Descubra a importância de desenvolver habilidades de gerenciamento de projetos desde a infância

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Ricardo Triana, diretor-geral do Project Management Institute para a América Latina, explica quais são os benefícios de incluir essas práticas no desenvolvimento de crianças a partir dos cinco anos de idade.

 

Gerenciar projetos arquitetônicos, pequenos ou grandes, já é algo desafiador em circunstâncias normais. Quando falamos de projetos inovadores ou megaprojetos, o tamanho desse desafio aumenta exponencialmente. Algo visionário, nunca antes realizado, demanda pesquisa extensa e planejamento minucioso. Obras grandiosas, que envolvem um número enorme de pessoas e equipes, requerem excelente comunicação e organização. Se acrescentarmos em meio a isso uma pandemia, quando o trabalho passou a ser remoto em sua maior parte e a humanidade teve de aprender a viver constantemente com o medo, incertezas e sofrimentos, esse desafio parece impossível de ser realizado.

Desde então, tivemos de aprender novas formas de gerenciar projetos. Mas não foi só isso o que mudou. Para que possamos criar transformações profundas a partir de tudo o que temos vivido, precisamos começar a enxergar o trabalho de outra forma também. É necessário que sejamos mais do que bons profissionais técnicos. Temos de refletir sobre o legado que nosso trabalho deixará e tornar projetos de impacto social uma prioridade estratégica, uma forma de espalhar o bem. É isso o que podemos ver na lista dos 50 Projetos Mais Influentes de 2021, publicada anualmente pelo Project Management Institute (PMI). A partir das cinco obras de arquitetura contempladas, podemos refletir sobre como a arquitetura e o gerenciamento de projetos podem e devem ser usados como catalisadores de ações sociais e culturais que vão deixar uma herança para a sociedade.

A primeira dessas obras é a de reconstrução do complexo da mesquita Al-Nouri, em Mossul, Iraque, que existia há quase 850 anos e foi destruído em 2017 pelo grupo extremista Estado islâmico (EI). Muito mais do que construções, os prédios que compunham o complexo eram símbolos de identidade e resiliência para os iraquianos. Reconstruí-los, além do esforço técnico, a cargo de um comitê que inclui especialistas em engenharia, restauração, arquitetura, paisagismo e arqueologia, tem exigido sensibilidade e diálogo entre a UNESCO, responsável por gerenciar o projeto, e a população local, que terá na reconstrução a oportunidade de promover reconexão com a própria identidade, cultura e história.

Já a Expo 2020 Dubai, como está sendo chamada a mais recente edição das já tradicionais World Expos, reúne pela primeira vez na história do evento mais de 190 países, cada um com seu pavilhão próprio, que, somados entre si e aos pavilhões centrais do evento, resultam em mais de 200 prédios conectados por linhas próprias de transporte público e rodovias que ligam os diferentes espaços, distribuídos em uma área de 4.400 quilômetros quadrados. Um imenso desafio de gerenciamento de projetos, com o objetivo de promover um grande encontro cultural: nesses espaços, cada nação mostra o que há de mais importante em sua cultura e história, e exibe, por meio das construções dessas áreas, as últimas novidades da tecnologia e inovação, conectando passado, presente e futuro em um único evento. E, para além dessa reunião cultural onde os visitantes terão a oportunidade inédita de conhecer, em um único lugar, os destaques de cada um desses países, ao longo das 10 semanas de evento também estão sendo realizados painéis para discutir e encontrar propostas de solução e inovação para os assuntos de grande urgência para a humanidade, uma forma de deixar um patrimônio para a sociedade, mesmo após o término da Expo 2020.

Em outro continente, no projeto do Museu Edo de Arte da África Ocidental, tudo começou pela escavação, ou seja, pelo resgate da história do povo nigeriano, que ficou soterrada nas ruínas da antiga capital do Reino de Benin. Apesar de o início da obra ter como foco recuperar objetos que ajudem a contar essa história, o propósito do projeto é humanizar a arte africana e mostrar como o passado tem impacto no presente. Para conseguir isso, utiliza-se da arqueologia para resgatar elementos históricos que serão restaurados e incorporados na arquitetura do museu, criando muito mais do que um espaço, um local onde pessoas poderão conhecer e apreciar uma cultura antiga que esteve escondida durante tanto tempo.

Criar um prédio com design inovador, futurista, onde serão realizadas exposições e outros eventos com um propósito bem definido: encontrar soluções para problemas atuais como forma de desenhar o futuro – essa é a proposta do Museu do Futuro, em Dubai. Por meio das diversas inovações aplicadas no projeto e na construção, como um modelo de energia 3D que exigiu mais de 50 soluções de design sustentáveis – entre elas, arquitetura solar passiva e tecnologias de reúso de água e energia, mostra-se que o futuro começa a ser definido agora, pelas ações que todos nós decidimos pôr em prática com pensamentos que vão além do momento presente.

Por último e certamente não menos importante, gostaria de destacar o projeto Thinking Huts, de uma jovem de apenas 21 anos que tem o propósito de transformar a realidade de crianças, aumentando o acesso delas à educação. Maggie Grout pretende criar escolas de baixo custo e tempo de construção por meio da impressão 3D em concreto, algo até o momento inédito no mundo. A unidade-piloto está sendo feita em Madagascar e utilizará material local como forma de reduzir o custo e a pegada de carbono, assim como mão de obra da região, tornando o projeto socialmente sustentável também.

Entre todos os projetos mencionados acima, podemos perceber a importância da tecnologia e inovação para torná-los realidade. Segundo o relatório Global Megatrends 2022 do PMI, a disruptura digital é uma das tendências para este ano – não há quase nenhum campo de esforço que esteja livre do constante impulso da mudança tecnológica.

A transformação digital estava em curso antes do advento da pandemia da Covid-19, com muitas organizações a redefinirem os seus principais modelos de negócio para ganharem vantagem competitiva num mercado de produtos e ideias em constante mudança. Nesse período, a transformação se tornou agora uma atividade normal e necessária.

Nesse período, tivemos muitos aprendizados do ponto de vista técnico-profissional, sem dúvida. No entanto ouso dizer que os aprendizados mais importantes que tiramos são os humanos, que, espero, levaremos para sempre conosco e colocaremos em prática em todos os âmbitos da vida.

 

Sobre o PMI

O Project Management Institute (PMI) é a principal associação do mundo para os profissionais que consideram o gerenciamento de projetos, programas e portfólios a sua profissão. Por meio da defesa de direitos, colaboração, educação e pesquisa globais, o PMI trabalha para preparar mais de três milhões de profissionais em todo o mundo para a The Project Economy: a economia do futuro, em que o trabalho e as pessoas são organizados em torno de projetos, produtos, programas e fluxos de valor. Com um histórico de 50 anos, o PMI trabalha em quase todos os países do mundo para promover carreiras, melhorar o sucesso empresarial e amadurecer ainda mais a profissão de gerenciamento de projetos com padrões reconhecidos globalmente, certificações, comunidades, recursos, ferramentas, pesquisa acadêmica, publicações, cursos de desenvolvimento profissional e oportunidades de networking. Como parte da família PMI, o site interativo ProjectManagement.com® cria comunidades globais online que oferecem mais recursos, ferramentas melhores, redes maiores e perspectivas mais amplas.

Acesse www.pmi.orgwww.projectmanagement.com, www.facebook.com/PMInstitute e @PMInstitute no Twitter.

 

 

Conheça os vencedores do 1º Hackathon do Crea-SP

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Das 16 equipes concorrentes, três foram premiadas durante o 2º Simpósio Nacional de Cidades Inteligentes que ocorreu entre os dias 4 e 5 de agosto.

 

Depois de mais de uma semana integradas, participando de treinamentos on-line e imersas no universo do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP), as 16 equipes do primeiro desafio hackathon do Conselho se reuniram para apresentar seus projetos e concorrer ao prêmio final, o que aconteceu em Santos entre os dias 4 e 5 de agosto, durante o 2º Simpósio Nacional de Cidades Inteligentes. A iniciativa de promover um hackathon, como são chamadas as maratonas de programação a partir da análise de dados, surgiu em mais uma busca do Crea-SP por soluções inteligentes para otimizar os serviços para os profissionais da área tecnológica, com foco na Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e na Certidão de Acervo Técnico (CAT).

As equipes estiveram presentes no evento realizado na Baixada Santista, onde, na sexta-feira (4/08), muitos dos maratonistas se conheceram pessoalmente pela primeira vez, já que a interação de times vinha sendo realizada em ambiente virtual. Os times se empenharam e trabalharam, desde o dia 27 de julho, no desenvolvimento de novos projetos e na preparação da apresentação de suas propostas para uma das etapas mais importantes, o pitch, momento que eles tiveram para convencer a banca julgadora da funcionalidade de suas ideias, o que aconteceu no sábado (5/08), durante o segundo dia da programação do Simpósio.

Os vencedores foram definidos ali mesmo. Quem levou o primeiro lugar foi a equipe 11, formada pelos desenvolvedores Emily Souza Silva e Josias Martins Caitano, e pelas engenheiras Laís Zarpelon e Stéfany Mikaelle da Silva Lima, que contou sobre a motivação de tudo: “Quando eu era estagiária, preenchia as ARTs para os engenheiros. Por isso, fico muito feliz em saber que o nosso trabalho desenvolvido vai contribuir para beneficiar a todos”, afirmou Stéfany.

A proposta levou o prêmio de R$ 5 mil e tratava da simplificação da ART com a inserção de QR Code nas obras para consulta; introdução de uma nova modalidade de pagamento chamada ART Cash, possibilitando o pagamento do documento em tempo real; otimização do preenchimento no sistema com o salvamento de dados; além de sugestões de modelos prontos tanto para ART quanto para CAT, atendendo a maior dificuldade entre os profissionais. Laís Zarpelon, que é inspetora do Crea-SP, completou: “Foi uma experiência muito boa. É uma realização ver que conseguimos cumprir até o final com o nosso projeto e levar esse prêmio para casa”.

 

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Em segundo lugar, com prêmio de R$ 3 mil, ficou a equipe do engenheiro Gabriel Gomes Bifaroni, dos desenvolvedores João Rubens Belluzzo Neto e Luiz Gustavo Cavina Faria, da publicitária e designer Talita Costa Belluzzo e do marqueteiro Thiago Henrique Silva. Único engenheiro do time, Gabriel falou sobre a sua colaboração no desafio tecnológico. “Assim que fiquei sabendo do hackathon, vi que precisava participar, e foi maravilhoso me envolver e me dedicar para aprimorar uma área que eu amo, que é a engenharia”, enfatizou.

Talita também contou sobre a sua primeira participação em um hackathon. “Meu irmão, o João, que também está na equipe, já se envolveu em outros desafios. Apesar de não ser da área, topei vir junto, e foi uma experiência muito enriquecedora, por ter uma diversidade de pessoas e conhecimentos envolvidos. Superou minhas expectativas”, declarou.

 

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A desenvolvedora Luciana Oliveira Pimentel e o engenheiro Marcos Camargo Lima Filho formaram a dupla do time 14, que levou o terceiro lugar na competição e a recompensa de R$ 2 mil. “Estou cursando ciências da computação e foi uma oportunidade de trazer soluções do que estou aprendendo para dentro do Conselho, do qual também faço parte. Fiquei feliz de ter participado e conquistado a terceira colocação”, afirmou o engenheiro.

 

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O desenvolvedor Bruno Cunha Araújo e o engenheiro Isac Santos Andrade, da equipe 8, também receberam suas honras, com uma menção de destaque pelo trabalho desenvolvido. O presidente do Crea-SP, engenheiro Vinicius Marchese, parabenizou a participação de todas as equipes e aproveitou para ressaltar a importância da iniciativa!

“Tentar melhorar os serviços de ART e CAT no sistema é um dos nossos maiores desafios, por isso foi fundamental contar com ideias tão revolucionárias e interessantes. Graças à dedicação de todas as equipes que viraram a noite pensando em alternativas, os profissionais da área tecnológica poderão, em breve, contar com serviços ainda melhores” – engenheiro Vinicius Marchese, presidente do Crea-SP.

Instalada há 89 anos, a autarquia federal é responsável pela fiscalização, controle, orientação e aprimoramento do exercício e das atividades profissionais nas áreas da Engenharia, Agronomia e Geociências. O Crea-SP está presente nos 645 municípios do Estado, conta com cerca de 350 mil profissionais registrados e 95 mil empresas registradas.

 

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Fonte: Crea-SP
Imagens: Divulgação Crea-SP

 

 

 

ETEL lança edição limitada da Estante Artigas 166

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Desenhada pelo arquiteto Vilanova Artigas em 1983, edição limitada da peça será lançada durante a exposição ABERTO/02.

 

A ETEL, editora de design fundada por Etel Carmona, lança durante a segunda edição da ABERTO, plataforma que integra arquitetura, arte, e design, a edição limitada da Estante Artigas 166, desenhada pelo arquiteto Vilanova Artigas em 1983. A peça foi desenvolvida sob medida para a casa da sua filha Rosa Camargo Artigas e será editada pela primeira vez em parceria com o Instituto Virgínia e Vilanova Artigas – fundado em 2020 e dedicado à memória do arquiteto e de sua companheira.

O móvel tem o formato quadrado, com 9 nichos, cinco vazados e três fechados com portas de fórmica colorida – vermelho, amarelo e azul – tons primários que dialogam com a coloração de muitas das obras do arquiteto modernista. Para essa edição especial, a estante será comercializada em três configurações – completa, vertical e horizontal, a partir do estudo da peça original e dos esboços do próprio Artigas. Serão produzidas até 30 unidades do módulo completo e 15 das versões menores vertical e horizontal, com certificação da ETEL e do Instituto.

 

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Com seu trabalho pioneiro de reedições, a ETEL dá nova luz a desenhos primorosos da produção moderna no Brasil, descoberta tardiamente e hoje considerada uma das mais relevantes do período no mundo. Uma produção caracterizada pelo fazer artesanal e uso de matérias-primas preciosas, criada por arquitetos e artistas empenhados em evidenciar a cultura local sob influência das vanguardas internacionais.

O resgate é baseado em metodologia rigorosa, fidelidade aos originais e intenso diálogo com institutos e famílias que representam obras. Compõem a coleção, curada por Lissa Carmona, peças de: Oscar Niemeyer, Lina Bo Bardi, Jorge Zalszupin, Sergio Rodrigues, Oswaldo Bratke, Branco & Preto e Giuseppe Scapinelli, entre outros. A continuidade do legado moderno se dá por preeminentes criadores contemporâneos, entre eles: Isay Weinfeld, Arthur de Mattos Casas, Claudia Moreira Salles, Carlos Motta, Etel Carmona, Lia Siqueira e Dado Castello Branco.

Serviço
ABERTO 02
De 13 de agosto a 17 de setembro
Endereço: Rua Comendador Elias Zarzur, 2036 | Alto da Boa Vista, São Paulo – SP
Aberta ao público, de quarta a domingo, das 9h30* às 17h.
Última entrada: 16h30.

Construção industrializada é solução para modernizar o setor

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Opção modular ganha espaço no país como alternativa de sistema construtivo industrializado mais rápido, produtivo e sustentável.

 

É preciso industrializar a construção civil no Brasil? A resposta é sim. Essa foi a ideia geral reforçada por especialistas e profissionais do setor que participaram do Concrete Show, evento da cadeia construtiva. O déficit habitacional no país – de 7,8 milhões de moradias com a previsão de chegar a 30,7 milhões até 2030, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas -, a crescente carência de mão de obra qualificada e a necessidade da redução do consumo e desperdício de insumos são os argumentos mais citados para justificar as demandas de modernização da construção civil no país.

“A industrialização ganha um protagonismo ainda maior no desenvolvimento da construção civil nacional, porque além das características de resistência, desempenho e durabilidade agregamos também os requisitos de uma construção sustentável”, comentou a presidente executiva da Abcic (Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto), Íria Doniak, durante o seminário “A industrialização da construção em concreto – Tecnologias e soluções rumo à neutralidade de carbono”, realizado no Concrete Show.

Em relação aos desafios para o caminho de industrialização estão barreiras como a falta de linhas de financiamento imobiliário para projetos de ciclos mais curtos que os tradicionais, a isonomia tributária entre a construção industrializada e a convencional e a inclusão da competência de construção industrializada na grade de ensino das universidades de engenharia e arquitetura.

No sentido de industrialização, uma nova aposta são as construções modulares e off-site. Similar ao encaixe de bloco Legos, o método de construção modular concentra as atividades no ambiente industrial, ou seja, fora do local da obra, com processos de fabricação de módulos padronizados (paredes, pisos, lajes, por exemplo) transportados para a montagem no canteiro de obras.

Durante o mesmo o seminário, o presidente do Conselho C3 (Clube da Construção Civil) e CEO da Aratau Construção Modular, Paulo Sérgio de Oliveira, explicou que entre as vantagens desse sistema construtivo estão os ganhos expressivos de produtividade, uma vez que os módulos já saem prontos de fábrica para montagem na obra, a redução de desperdício de materiais e o menor consumo de água e energia na produção dos módulos, e também um controle maior de custos e prazos. Oliveira comentou sobre o promissor potencial desse mercado, em evidência também fora do Brasil. Segundo pesquisa da consultoria McKinsey, a construção modular pode movimentar cerca de US$ 130 bilhões nos Estados Unidos e na Europa até 2030.

Já o engenheiro Breno Guilherme Nones aproveitou a própria palestra durante o seminário para apresentar um exemplo de construção modular desenvolvida no Brasil. Trata-se do projeto habitacional Bairro Integrado Residencial Ecoparque, que será construído na cidade de Cascavel (PR), a partir de uma fábrica que está sendo implantada ao lado do local escolhido para o Ecoparque. A ideia, segundo o engenheiro, é que o projeto seja multiplicado no país por franquias.

“A fábrica estará pronta para testes no final deste ano e deve começar a operar em 2024. Com a capacidade total será possível fabricar 20 prédios de 15 andares a cada seis meses. O Ecoparque traz um novo conceito de bairro integrado com residências e serviços básicos oferecidos aos moradores como creches, escolas, parques infantis e unidades de saúde” – Breno Guilherme Nones.

 

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Paredes de concreto

O novo momento das construções em concreto também ganhou destaque nesta edição do Concrete Show. Com uma série de palestras dedicadas exclusivamente ao tema, especialistas chamaram a atenção do público para as oportunidades do mercado e para a expansão do uso de paredes de concreto em edifícios altos ao longo do congresso ‘Construindo Conhecimento’.

Durante a abertura do 2º Seminário Paredes de Concreto Para Prédios Altos, com curadoria da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem (Abesc), o engenheiro da Signo Engenharia, Ary Fonseca Júnior, apresentou a cronologia do uso de paredes de concreto em empreendimentos e os modelos mais atuais. “É notável que a verticalização com o uso desse material está em alta; é um mercado aquecido e que prevê prédios cada vez mais altos. Precisamos ficar atentos às novas oportunidades de negócios”, explicou durante o painel de abertura.

 

Cases de sucesso em Campinas e Aracaju

Ao longo da programação do seminário, os congressistas puderam conhecer diferentes empreendimentos feitos à base do sistema construtivo de paredes de concreto. Leandro de Castro Melo, engenheiro e coordenador de obras da HM Engenharia, falou sobre os desafios do HM Intense, em Campinas, um projeto construído em 60 mil m², com edifício garagem, seis torres de 18 pavimentos cada e 852 unidades habitacionais feitas integralmente em paredes de concreto.

“Lembro que há alguns anos os prédios de oito andares eram considerados edifícios altos, no que tange à engenharia de concretagem. Hoje podemos ver nitidamente a evolução desse segmento, com edificações de térreo mais 17 pavimentos, tudo à base de concreto”, comentou Melo.

Segundo o especialista, os principais desafios para esse tipo de projeto encontram-se na fase de planejamento, anterior ao início das obras, em que toda a logística envolvida deve ser minuciosamente calculada. “De seis a três meses antes do começo da obra é preciso discutir e pensar em todos os detalhes do projeto, pois, uma vez em andamento, a obra nesse modelo é rápida. Vale destacar também que o maior problema não é na estrutura e sim nos ajustes dos pavimentos especiais, como a troca de modelagem de fôrmas, a construção do térreo e das áreas de lazer. Feito isso, a obra ganha fluxo e produtividade”, detalhou o engenheiro. A meta de concretagem imposta pela construtora foi de até quatro unidades habitacionais por dia, o que, segundo o palestrante, foi cumprido em um ciclo de 216 dias.

Outro exemplo apresentado durante o seminário foi o residencial Solar Nova Aruana, em Aracaju, realizado pela FFB Engenharia. O engenheiro e sócio diretor da empresa, Francisco Barreto, deu detalhes da execução da obra. “Trata-se de um empreendimento grande, com quatro torres de 10 pavimentos cada, construído em uma área de mais de 12 mil m². Optamos por usar na construção paredes de concreto e também drywall, tornando assim todas as unidades adaptáveis para casos de pessoas que são ou venham a se tornar PCDs”, explicou.

Barreto destacou que os principais pontos a serem observados ao adotar uma obra nesse modelo é o planejamento integral do projeto em conjunto com todos os segmentos envolvidos, além da criação de um robusto caderno de engenharia. “O diferencial é ter um planejamento detalhado, que envolve um cronograma completo de entregas, contrações, fluxo de produção, agenda de metas, entre outros itens. Depois que trabalhamos dessa forma organizada, fica difícil retrocedermos, pois a qualidade e a produtividade melhoram muito”.

 

‘Mega Demo’ Paredes de Concreto

O espaço ‘Mega Demo’ Paredes de Concreto trouxe para o público do Concrete Show uma demonstração prática da construção de uma parede de concreto, em que foi possível acompanhar passo-a-passo os estágios de uma obra com o sistema construtivo desde a fase de estrutura e instalações hidráulicas e elétricas, passando pela montagem das fôrmas de alumínio até a concretagem da parede.

Nesta edição, o espaço abrigou também um palco para palestras gratuitas e exclusivas sobre a temática. A ‘Mega Demo’ contou com grandes marcas como AGF, Ambar, Coplas, Construlimpee, Curra e Forsa, além da parceria da ArcelorMittal e Concreserv.

 

Serviço
Concrete Show 2023
Data: 8 a 10 de agosto de 2023.
Horário: das 13 às 20 horas.
Local/Endereço: São Paulo Expo – Rodovia dos Imigrantes na altura do km 1,5, Jabaquara, São Paulo.

Concrete Show – De 08 a 10/08 de 2023 – São Paulo Expo

 

Conexão Setorial CM – Uma aula sobre acústica em visita à fábrica da Trisoft!

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Em tour fabril realizado pela CM, arquitetos e designers de interiores puderam conhecer de perto todas as soluções Trisoft e de quebra ganharam uma verdadeira aula sobre acústica e sustentabilidade.

 

No útimo dia 1, a Trisoft, empresa líder em soluções sustentáveis de isolamento térmico e acústico atuando há 61 anos no mercado, recebeu um grupo de Arquitetos e Designers de Interiores para um tour fabril em sua sede, em Itapevi. Os profissionais foram recebidos pela equipe da marca e pelo CEO Maurício Cohab, que pessoalmente apresentou de perto todo o processo de fabricação dos produtos oferecidos pela Trisoft, além de ministrar uma verdadeira aula sobre acústica e sobre a versatilidade das soluções da marca e suas origens sustentáveis: a marca já consumiu o equivalente a mais de 5.1 bilhões de garrafas PET do meio ambiente, que após passar por um processo de seleção, lavagem, moagem e secagem, resulta num produto chamado Flake, matéria prima para a fabricação das fibras que compõem seus produtos.

 

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Da esquerda para a direita, Jessica Silva Alves, Gilson Silva Junior, Juliana Moura, ,Thiago Meleski, CEO Maurício Cohab, Juliana Felicíssimo, Juliana Valias, Cris Vassoler.

 

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Referência em soluções inovadoras e de alta qualidade, adaptando-se constantemente às necessidades dos clientes, a marca atua em mais de 97 segmentos, com mantas, fibras e feltros de poliéster para tratamento termo acústico arquitetônico, estofados, colchões, filtros, calçados, etc. Laudos e certificados garantem a performance e a segurança de seus produtos que, projetados especialmente para atingir os mais altos índices de desempenho, são desenvolvidos sem adição de resina ou água no processo. Tudo é 100% reciclável e a empresa incentiva a logística reversa, onde os restos Trisoft pós consumo podem ser devolvidos para a própria empresa os reciclar.

“Para a Trisoft, tudo é possível. Investir em tecnologia, pessoas e no desenvolvimento de produtos que promovam a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente, aliando trabalho, honestidade, responsabilidade e muita fé em Deus são a base de nosso sucesso.” – Maurício Cohab, CEO Trisoft

 

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Dentre as soluções acústica voltadas para o seguimento arquitetônico, estão: BAFFLES TRISOFT, NUVENS TRISOFT, REVEST TRISOFT, COBOGÓ TRISOFT, FORROS TRISOFT e TECH FELT TRISOFT, distribuidas entre diversas linhas, como a CLASSICA, NESS e a recém lançada FOMAKÜSTIKA. Os profissionais puderam conhecer de perto cada uma delas e entender a versatilidade dos produtos. A linha FOMAKÜSTIKA, por exemplo, abre um leque de possibilidades quando o assunto é design. A natureza do material permite que diversas soluções acústicas sejam desenhadas e implementadas, tendo como um único limite a própria imaginação do arquiteto.

 

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“Gostei muito da visita, foi muito legal conhecer a Trisoft mais de perto e ver a versatilidade dos produtos que eles oferecem, com possibilidades infinitas de aplicação em nossos projetos. Uma das coisas que me impactou muito durante a visita também é a paixão com que o Maurício fala do produto dele, quanto ele gosta do que ele faz. Fora todo o viés da sustentabilidade, aquela questão da reciclagem, realmente um produto sensacional. Na fábrica a gente vê como tudo é bem personalizado e pensado por eles. Incrível o processo de produção, gostei muito e saí de lá muito inspirado. Vi que mesmo em projetos residenciais, onde a gente pensava que era um tipo de produto que muitas vezes não teria como utilizar, percebi que não, que se consegue usar sim em todas as áreas, em todos os projetos. Não vejo a hora de começar a aplicar em nossos projetos, valeu demais!”

Thiago Meleski, arquiteto no escritório Daniela Colnaghi.

 

“Foi uma honra poder visitar uma empresa que a cada ano se supera. Começou com o fundador, que já era um visionário, e continuou com Maurício, que passou todos esses anos em busca de sempre estar e fazer o melhor. A questão da sustentabilidade vai além de ser o que todo mundo fala e quer para hoje, lá ela é executada na íntegra! Muito legal poder conhecer quem toca, quem gere essa empresa, outro visionário além de seu tempo, que claramente está sempre em busca de inovações. Meus parabéns para o Maurício e para toda a equipe. Poder ter em mãos, para os projetos, uma marca como esta, só enriquece ainda mais toda a nossa criatividade e qualidade. Muito obrigada por fazer parte do nosso currículo de projetos e que venha mais e mais sucesso para todos!”

Arquiteta Cris Vassoler.

 

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Da esquerda para a direita, Juliana Felicíssimo, Juliana Moura, Thiago Meleski, Jessica Silva Alves, Gilson Silva Junior, CEO Maurício Cohab, Cris Vassoler, Juliana Valias.

 

 

 

 

 

 

 

 

Ministério da Cultura lança Programa Olhos D’água na Fundação Bienal

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Fundação Bienal de São Paulo recebe evento do Ministério da Cultura no dia 9 de agosto.

 

O Ministério da Cultura (Minc), por meio da Secretaria de Formação Cultural, Livro e Leitura (SEFLI), lança no dia 9 de agosto, na Fundação Bienal de São Paulo, o Programa Olhos D’água – Edital Escolas Livres de Formação em Arte e Cultura que visa reconhecer, fomentar e apoiar iniciativas de formação artística e cultural em distintos territórios e experiências formativas da sociedade civil.

A primeira iniciativa do programa é o Edital Escolas Livres de Formação em Arte e Cultura para firmar parcerias com organizações da sociedade civil. Serão selecionados setenta projetos de formação continuada em arte, cultura e pensamento com investimento total de R$ 20 milhões.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, que estará no lançamento, ressaltou que o edital visa reconhecer as iniciativas de organizações da sociedade e potencializar o que elas já realizam no campo da formação, através do fomento e da criação de uma Rede Nacional de Escolas Livres de Formação em Arte e Cultura.

Inscreva-se abaixo para participar do lançamento do programa, que acontecerá no dia 9 de agosto, quarta-feira, às 9h no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, sede da Fundação Bienal de São Paulo. A entrada se dará somente para credenciados. O evento está sujeito a lotação.

Credenciamento de público: https://bit.ly/programaolhosdagua

 

Serviço

Lançamento do Edital Escolas Livres de Formação em Arte e Cultura
Data: 9 de agosto de 2023, quarta-feira
Horário: 9h
Local: Pavilhão Ciccillo Matarazzo
Auditório do Lounge Bienal
Parque Ibirapuera, portão 3
Av. Pedro Álvares Cabral, s/n, São Paulo, SP

CASACOR São Paulo recebe Certificado Lixo Zero pela terceira vez

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Preocupação com a redução de resíduos foi uma constante na organização do evento, que conquistou o Certificado Lixo Zero pelo terceiro ano consecutivo.

 

CASACOR São Paulo recebeu, pelo terceiro ano consecutivo, o Certificado Lixo Zero, com impressionante índice de 99,7% de desvio de aterro e nota A em boas práticas. Respeitando a metodologia estabelecida pela Zero Waste International Alliance (ZWIA) por meio do Instituto Lixo Zero Brasil, a auditoria teve como objetivo avaliar a aplicação da hierarquia Lixo Zero, tanto com base nos documentos enviados quanto na visita in loco.

Nesta edição, incentivou-se o uso de lonas plásticas no contrapiso para diminuir a aderência da argamassa, possibilitando que os pisos sejam removidos sem quebras durante a desmontagem. Dessa forma, podem ser reaproveitados em outras obras ou doados. O mesmo acontece com móveis, portas, espelhos, vidros e outros, evitando descarte.

 

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Os resíduos gerados na edição 2022 equivalem a 4 dias de produção em uma cidade de 210 mil habitantes. Os cálculos foram baseados nas 875 toneladas geradas pela mostra no ano anterior, sendo que nenhuma dessas toneladas foi enviada para aterro sanitário. Entre outras medidas adotadas pela organização estão também as obras secas, economia e reutilização de recursos hídricos, economia de energia, coleta seletiva, programa de reciclagem e destinação adequada.

“O evento CASACOR São Paulo é um grande laboratório que nos permite experimentar inovações com criatividade sempre associadas às melhores práticas sustentáveis. Esperamos que esta conquista seja inspiração para todo o mercado” – Darlan Firmato, Gestor de Sustentabilidade da mostra.

Segundo Matheus Peçanha, do Certificado Lixo Zero, “a Casacor vem se mostrando, além de uma mostra de arquitetura, um case de sustentabilidade e ESG em muitas frentes, sendo uma referência hoje. Fazer e manter uma gestão de resíduos de maneira eficiente é um grande desafio, que tem sido contornado com grande maestria”.

 

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A conscientização de arquitetos, designers de interiores e paisagistas, além do reforço de parceiros como Ciclo – que cuida da Gestão de Resíduos e Carbon Free – responsável compensação de carbono do evento, aliadas ao acompanhamento constante da direção do evento, fez com que a CASACOR evoluísse até o estágio atual.

De acordo com Vicenzo Zaratin, da Ciclo, “um dos principais pilares deste evento é a sustentabilidade. Por isso, desde sempre foi inegociável nossa meta de não agredir o meio ambiente no país. A metodologia lixo zero foi uma ferramenta importante, e sua certificação representa a validação de que a CASACOR, mais uma vez, permanece no caminho certo.”

A CASACOR é reconhecida como a mais completa mostra de arquitetura, paisagismo, arte e design de interiores das Américas. O evento reúne, anualmente, renomados arquitetos, decoradores e paisagistas e em 2023 chega à sua 36ª edição em São Paulo, com 17 praças nacionais (Bahia, Brasília, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, Ribeirão Preto e Tocantins), e mais quatro internacionais (Miami, Bolívia, Paraguai e Peru).

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Fonte: CASACOR
Imagens: Adriana Barbosa e divulgação CASACOR

 

 

Conheça Varanda Primavera, espaço de experiência lúdica da DonaFlor Mobília

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Contemplando a simples poesia do ser e estar, o ambiente se transforma em um convite a contemplação e a leveza que traduz a alegria do ser brasileiro. 

 

A existência contemporânea não nos abre espaço com seu fluxo agitado, pragmático e rigoroso. Encontrar maneiras de se permitir instantes em que o respiro se torna palpável, em que o sobreviver se transmuta em potente presença, é um ato acolhedor de viver os nossos dias. Se adaptar a constante movimentação que nos abrange faz parte de quem somos, e, como se tivéssemos uma primavera particular inerente ao nosso intimo, renascemos, florescemos e nos elevamos para colorir.

Ressoando pujante em seu interior, tal narrativa inspirou Juliana Pippi a tecer, em parceria da DonaFlor Mobília, o conceito da ‘Varanda Primavera’, espaço de experiência lúdica e verve artística pulsante que apresenta a nova coleção outdoor da marca. Em tempo de se fazer presente, de conviver e viver ao lado daqueles que mais nos importam, de genuína alegria até mesmo nos pequenos detalhes cotidianos, de desfrutar do conforto de nosso lar, de contemplar e respirar, de encantamento pelo que é real, o ambiente reflete o desabrochar da leveza apostando na tonalidade do Rosa Claro como principal elemento. Como se não bastasse, a arquiteta, eterna apaixonada pela beleza da bossa hereditária de nossa brasilidade, também desenvolveu como lançamento para a marca a corda Náutica e a Fibra Sintética, batizando as novas cores de ‘Rosa Primavera’.

 

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Idealizadores do projeto, Marcelo Yamasita, Juliana Pippi, e Mila Rodrigues (à esq.), posam na ‘Varanda Primavera’, ambiente que apresenta a nova coleção outdoor da DonaFlor Mobilia.

 

Abundante em traços contemporâneos, o projeto engloba uma curadoria de design poética, contando com peças lançamentos e outras que chegam em uma nova releitura. Tal seleção foi idealizada a partir da parceria entre a profissional e a criatividade de Marcelo Yamasita, designer e diretor da DonaFlor, e de Mila Rodrigues, também designer e curadora de produtos da marca.

Antes de mais nada, o ambiente se transformou em uma ode ao viver bem, com itens aclamados por sua delicadeza divertida e pela paleta de cores harmônica. O impactante Gazebo Shoji, desenho original de Juliana, apresenta a versão verão com a Tela Solar Nude, a qual proporciona uma área de sombreamento e bem-estar para terraços, varandas e jardins.

Pontuada por elementos que fazem referência a essência de pertencimento que a natureza nos proporciona, a linha Maresia, lançada na Varanda Primavera, foi assinada pelo Estúdio DonaFlor e é composta por poltronas, espreguiçadeiras e pufes ovais/retangulares, onde seu conforto nos transporta a dunas de areia que se conformam e abraçam o corpo graças a suas formas orgânicas. Com alças feitas de nós navais, permitem que sejam levados do sol para a sombra com facilidade.

 

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Gazebo Shoji, desenhado por Juliana Pippi para a DonaFlor Mobilia, ganha nova releitura na Varanda Primavera com a Tela Solar Nude.

 

Também desenvolvidos pelo Estúdio DonaFlor, o Brisa Balanço, de formas sinuosas e inspiradas na folha de gerânio, e o Tapete Ara Rayas, com tramas referentes as palhas utilizadas por pescadores para forrar tetos e fazer cestas, traduzem o conforto priorizado para toda a coleção 2023.

A Varanda Primavera ainda reúne outros expressivos nomes do design brasileiro, como Daniela Ferro que, esse ano a pedido da marca, assina a Prosa Champanheira, peça que, com um grande recipiente côncavo em alumínio tonalizado, é ideal para armazenar gelo e bebidas; assim como a lanterna Clara, produzida artesanalmente em cerâmica de alta temperatura e que conta com cúpula tramada em corda náutica, com bateria autônoma e recarregável; e a nova versão da Mesa de Centro Tiê, já existente na versão lateral, e que agora com novo tom nude e novas proporções compõe o espaço e pode ser usada tanto como mesa lateral, como ainda de centro.

 

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Pufe da linha Maresia, assinada pelo Estúdio DonaFlor.

 

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Mesa lateral Tiê, assinada, por Daniela Ferro, que ganha nova leitura em 2023.

 

Outro destaque da composição de interiores foi desenhado por Mila Rodrigues, sendo batizado de cachepô Varanda. Inspirados na forma de trabalhar a cerâmica artesanal no torno, ele foi executado em fibra sintética e com rodízios na sua base, dessa maneira funcionais na manutenção e movimentação, além de apresentar nova tonalidade na composição da trama, o ‘Rosa Primavera’ de Juliana Pippi. Já o sofá contorno, de Rejane Carvalho Leite, ganha uma nova roupagem na edição deste ano.

 

Cachepô Varanda.
Cachepô Varanda – Mila Rodrigues alta Easy Resize com

 

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Sofá Contorno.

 

Foram escolhidos, também, algumas peças já consideradas ícones da marca, que chegam para apresentar as novas cores da linha nas cordas e fibras, como as floreiras Pingo e Ring, além da queridinha ‘BirdHouse’, assinada por Lattoog.

 

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Sofá contorno, de Rejane Carvalho Leite, abraça o restante da composição da Varanda Primavera.

 

Para completar a cenografia do espaço, a arquiteta ainda escolheu as formas orgânicas das cerâmicas de Heloísa Galvão e apresenta as lindas “flores de papel crepom”, as quais fazem parte do projeto social ‘Minha Casa em Mim’, fruto do trabalho desenvolvido pela Fundação Renova e pela ACG com treze grupos de artesãs de Minas Gerais sob a curadoria de Ronaldo Fraga.

 

DonaFlor Mobília

Varanda Primavera
A partir de 02 de agosto de 2023
Horário: consulte os horários de funcionamento das lojas

 

 

 

 

 

 

 

 

Por DonaFlor
Imagens: Marco Antonio

Borracha Termoplástica Renovável

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Mercur desenvolve borracha termoplástica feita através de insumos renováveis, direcionada à áreas de Artes Plásticas e Desenhos Técnicos. 

 

A Mercur indústria das áreas da educação e saúde, apresenta as primeiras borrachas renováveis termoplásticas – TR Technik – do mercado brasileiro, compostas por 65% de insumos renováveis, trazendo impactos positivos para o meio ambiente. A empresa está participando do circuito de feiras com foco nos negócios para o varejo onde as principais marcas de produtos de papelaria e bazar encontram lojistas e e-commerces para rodadas de negócios.

“Participar deste circuito é uma forma de nos aproximarmos dos nossos parceiros, ouvir seus feedbacks e levar a informação de forma direta sobre nossos produtos, campanhas e iniciativas, demonstrando todo cuidado envolvido no que lançamos para o mercado e reforçando a nossa preocupação com as pessoas e com o meio ambiente” – Kathlen Santana, Analista de Marketing na Mercur.

Outras outras ações significativas, a marca tem investido em pesquisas para o desenvolvimento de produtos e soluções mais sustentáveis com o objetivo de reduzir, ou substituir a quantidade de insumos não renováveis nos produtos. Em 2022, a empresa consolidou 44,5% de matérias-primas renováveis em suas operações. O objetivo é aumentar para 70% o uso de fontes renováveis ou de reuso até o final de 2027. 

 

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Com essa composição da borracha, a técnica renovável se tornou 30% mais leve que as demais borrachas termoplásticas da Mercur, diminuindo assim, a geração de gases do efeito estufa emitidos no transporte do produto. Destinada para estudantes de Artes Plásticas e Desenhos Técnicos ou para profissionais das áreas, o recurso proporciona precisão e suavidade ao apagar, tem boa apagabilidade e produz pouco farelo. A nova tecnologia também está sendo usada para a produção das novas borrachas de apagar no Programa Biomas do Brasil, que acompanham os outros produtos que fomentam o aprendizado sobre a biodiversidade de espécies da fauna e flora. “Para o desenvolvimento de cada produto buscamos identificar os impactos dos materiais na cadeia produtiva, aperfeiçoar os processos, potencializar os efeitos positivos e eliminar os negativos”, afirma Airton Miguel Heck, coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento da Mercur.

As pesquisas avançaram nos últimos anos e a dolomita, que é um mineral, foi substituída por outros componentes renováveis, como a fécula de mandioca. “Com isso, foi possível desenvolver uma borracha termoplástica – que é produzida normalmente com polímero sintético e carga mineral – com uso de insumos renováveis para a melhoria de sua formulação”, finaliza Airton.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Mercur
Imagens: Divulgação