FORA da caixinha

SEN Embasamento REV

Sustentabilidade, mobilidade urbana e facilities são pilares do novo modelo imobiliário implantado no Rio de Janeiro, que promete revolucionar o mercado.

 

SEN Rooftop Cinema REV a

O Send Cooliving é o primeiro empreendimento a seguir o conceito “cooliving”, construído no Brasil. A obra é resultado de uma parceria entre a WTorre e a Rio Realty, assinada pelo arquiteto Celso Rayol, que a partir do retrofit de um o antigo prédio comercial subutilizado, projetou 266 studios residenciais divididos em duas torres interligadas por um café com passarelas suspensas, áreas comuns e serviços como lavanderia e espaço delivery – que funcionará para receber encomendas mesmo quando o morador não estiver em casa – e 6 lojas no térreo.A sustentabilidade aparece desde a implantação, com a reabilitação de uma construção desocupada e consequente contribuição para a revitalização da região. O aproveitamento da maior parte da área já construída e seus materiais – reduzindo significativamente a emissão de gases, resíduos poluentes e a geração de ruídos – e maior rapidez na execução da obra, se comparado à construção convencional é outro aspecto ecologicamente correto do projeto.

Além disso, as unidades contarão com medidores individuais de consumo de água, a fim de estimular a economia, uma vez que cada um pagará exclusivamente pelo que consumir. Toda água pluvial será armazenada em caixas d’água específicas e reutilizada para manutenção das áreas comuns.

 

SEN Rooftop Poolbar REV a

 

O projeto que contempla uma área de 14 mil m² é a aposta das duas maiores empresas do setor imobiliário do país, que consideraram as novas necessidades da vida moderna para trazer o novo modelo de habitação para o Brasil. “Trocamos o carro pelo aplicativo, os bancos pelos aplicativos, o escritório pelo coworking, o shopping pelo e-commerce.

 

SEN Aerea Rooftop REV

 

Chegou a hora de trocar o trânsito por morar perto do trabalho e o tempo perdido por qualidade de vida.
Enfim, trocar o “metro quadrado” pelo “metro descolado” comenta Rafael Cardoso, diretor do Send Cooliving, que está localizado no coração do Rio de Janeiro, próximo do Teatro Municipal, com fácil acesso ao metrô, VLT, ciclovias, linhas de ônibus e do aeroporto Santos Dummont, além de estar próximo a vários cartões postais da cidade.

 

Plantacooliving

Por Redação
Imagens: Divulgação

 

AS CASAS superinteligentes de 2040

iStock

Estudo aponta prováveis desenvolvimentos futuros que deverão transformar a vida doméstica e a habitação em todo o mundo nos próximos 20 anos.

 

 

 

O estudo de autoria do futurólogo Ray Hammond, lançado como parte da série “O mundo em 2040”, traz informações sobre o modelo de construção, segurança e tecnologia, que resultarão em uma mudança radical no modo de vida que conhecemos. O estudo contido no relatório “Vida superinteligente – a casa de meados do século XXI” é produzido pela Allianz Partners, líder mundial em soluções de assistência 24h, para ajudar a antecipar as necessidades dos clientes. De acordo com  o futurólogo, as casas serão impressas em 3D e contarão com conexões de rede, além de sensores em suas paredes e pisos. Tudo isso montado no local, por robôs de construção em apenas duas semanas. Ainda assim, a estimativa é que custem 60% menos, proporcionalmente, em relação aos preços atuais, o que pode acabar com a escassez de moradias que afeta tantos países.

 

Sustentabilidade e tecnologia serão fortes parceiras das construções do futuro. Dependendo da localização geográfica, novas casas que receberem a incidência moderada de sol, vento ou fontes de energia geotérmica, coletarão mais energia do que consomem e venderão eletricidade para a rede elétrica, como se fossem pequenas estações geradoras de energia. No entanto, seus telhados não serão necessariamente cobertos pelos painéis solares de hoje.

 

“As casas serão mais seguras e sustentáveis, graças às tecnologias que estarão disponíveis até lá. Consumirão em média 75% menos energia e apenas um terço da quantidade de água utilizada em uma casa recém construída hoje” – Ray Hammond

 

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Os vidros, aparentemente convencionais, serão equipados com placas fotovoltaicas supereficientes que gerarão eletricidade para as baterias da casa. Estima-se que a tecnologia será melhorada a tal ponto, que tanto as placas, quanto as baterias domésticas custarão muito menos do que hoje e armazenarão muito mais energia, além poderem ser carregadas, descarregadas e recarregadas várias vezes, sem degradação.
Casas mais antigas serão atualizadas para incorporar algumas tecnologias inteligentes – especialmente as de geração e economia de energia – mas apenas casas construídas com softwares e tecnologia robótica serão capazes de tirar o máximo proveito da poderosa AI, robótica e tecnologia de sensores, entregues pela “Internet das Coisas”.

 

Os sistemas de segurança usados para proteger as residências serão baseados na biometria dos moradores. O software de reconhecimento de padrões faciais (FPR), digitalizará imagens de humanos e animais de estimação, a fim de permitir o acesso apenas de pessoas autorizadas. Quando estiverem fora, os proprietários poderão verificar sua casa, cômodo por cômodo, independentemente da distância em que estiverem dela. Esses dados serão fornecidos à interface preferida do proprietário.

 

iStock

 

De acordo com Ray Hammond, os assaltantes serão hackers e não criminosos oportunistas, que aplicarão técnicas de inteligência artificial (IA) para lançar ataques em redes domésticas. O 7G será o padrão mundial da tecnologia de comunicação sem fio e deverá ser pelo menos 100 mil vezes mais rápida do que a tecnologia 5G, lançada em 2019. Grandes arquivos de design poderão ser transferidos, tornando a residência um centro de impressão 3D, capaz de produzir roupas, brinquedos, equipamentos esportivos, ferramentas e outros itens. O proprietário terá acesso a dados completos, que o permitirá criar uma temperatura em cada ambiente da casa, controlar a qualidade do ar e o consumo de energia de cada ambiente.

 

O tempo livre gerado pela praticidade dessas tecnologias será usado para o lazer, que também passará por grandes transformações. Assistir a um filme, por exemplo, será uma imersão na história, uma vez que a ação combinará realidade virtual, realidade aumentada e tecnologias holográficas para criar experiências realistas.

 

 

 

 

Por Redação
Imagens: Divulgação

Canteiro DIGITAL

DSF

A Construdigital reuniu palestrantes nacionais e internacionais para apresentar novas tecnologias de projeção.

 

DSF

 

A primeira edição da  Construdigital aconteceu no dia 30 de outubro, no Pro Magno Centro de eventos, onde reuniu cerca de 1300 participantes para uma programação com nomes nacionais e internacionais, como a Katerra, a maior construtech do mundo. Idealizada pela Ambar e pelo Centro de Tecnologia de Edificações (CTE), a conferência é considerada o maior evento de transformação digital do setor de construção civil,  da América Latina.

 

Entre os 19 speakers que participaram da convenção, destacamos alguns painéis, como o de  Michael Marks, fundador da Katerra, que constrói casas pré-moldadas em até 48 horas. O empresário palestrou sobre o futuro da construção e como a tecnologia tem ajudado a construir moradias acessíveis. “Entregamos kits modulares que formam ambientes com paredes, janelas, portas, encanamento e instalação elétrica em até 2 horas. Para uma empresa de tecnologia essa é uma grande oportunidade de negócio”, conta Marks. O empresário também ressaltou a importância da sustentabilidade e defendeu o uso da madeira laminada como alternativa para diminuir o uso de gás carbônico no meio ambiente.

 

A Ambar apresentou seu novo dispositivo, focado na integração das etapas de uma construção, desde o projeto até a obra. A plataforma EVA disponibiliza um modelo com informações modeladas no projeto e conectadas até a conclusão, além de orçamento, planejamento e gerenciamento em tempo real. “Esse é o futuro da construção. Estamos felizes em fazer parte disso”, conta Bruno Balbinot, fundador da construtech. Um dos grandes benefícios da EVA favorece ao consumidor final, que tem maior rastreabilidade das informações e conforto no dia a dia ao acessar de forma rápida os manuais de sua residência. A Ambar apoia as construtoras e incorporadoras a entregar casas de forma mais rápida e eficiente, por meio de soluções tecnológicas inovadoras, gerando economia de 15% no custo de gerenciamento de uma obra e ajudando as empresas na transformação digital tão necessária para o setor.

 

Michael Marks fundador da Katerra

 

“Estamos sempre discutindo o futuro da nossa área e a tecnologia é uma grande aliada para essa inovação, seja em segurança, prazo, custos ou praticidade do trabalho. O que fizemos aqui foi um encontro do que há de melhor em avanço no mundo, muito rico em conteúdo e com sucesso de público. Estamos muito felizes e já na expectativa da edição de 2020” –  Roberto de Souza, CEO do CTE e idealizador do evento ao lado de Bruno Balbinot

A programação também contou com discussões sobre as inovações e visão atual e futura de empresas como McKinsey, Gerdau, Microsoft, Pacaembu, Andrade Gutierrez, Deloitte, Tecverde, Método Engenharia, Cyrela, Tenda e L.E.K. Consulting, que na ocasião apresentou um estudo sobre as tendências globais, disrupções do setor da construção civil e seus impactos no meio ambiente.

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagens: Divulgação