A BW Expo, Summit e Digital 2020: Waste-to-Energy

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A BW Expo, Summit e Digital 2020 apresentou soluções para contribuir com a preservação ambiental e elevou o debate sobre sustentabilidade

 

A BW Expo, Summit e Digital 2020 reuniu, nos dias 17/18/19 de novembro, em ambiente virtual, uma rede de especialistas, profissionais, empresas e representantes de entidades setoriais que atuam diretamente no fornecimento de tecnologias e soluções que reduzem o impacto da construção civil ao meio ambiente. O evento de tecnologias voltadas à sustentabilidade realizou atividades interativas, transmissão ao vivo dos eventos de conteúdo e ações de Relacionamento e de Negócios, compartilhando conhecimentos e ampliando conexões. 

Realizado pela Sobratema, a programação teve mais de 100 horas de conteúdo e contou com a participação de destacados especialistas do Brasil, das Américas, da Europa e da Ásia, além do vice-presidente da República, General Hamilton Mourão, do Ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, do Senador Major Olímpio, e do secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Marcos Penido.

A alta qualificação dos palestrantes, a abrangência e a riqueza no qual os temas foram tratados e a relevância dos assuntos propostos foram os principais destaques da programação, ofertada em múltiplas formas e simultaneamente no Palco BW e no Universo BW, abrangendo nove Núcleos Temáticos: Agronegócio Sustentável, Conservação de Recursos Hídricos, Construção Sustentável, Economia Circular, Reciclagem de Resíduos na Construção, Resíduos Sólidos, Transformação Energética – Hidrogênio, Valorização de Áreas Degradadas e Waste-to-Energy. 

 

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BW Expo, Summit e Digital 2020 contou com mais de 100 horas de conteúdo altamente qualificado.

 

A Casa e Mercado participou do evento disponibilizando em ambiente exclusivo algumas de suas edições mais recentes na íntegra, em formato digital, além de vídeos sobre projetos, artigos e matérias especiais com foco em sustentabilidade e tecnologia. Aqui, a CM destaca alguns temas de relevância tratados na programação. Confira o que rolou sobre Waste-to-Energy!

 

 

Waste-to-Energy

O Núcleo Waste-to-Energy esteve em evidência na programação e mostrou a importância desse setor para a conservação do meio ambiente. O curador Yuri Schmitke, presidente da Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren), ministrou a palestra Saneamento Energético no Brasil: panorama mundial e brasileiro do WTE, no qual reforçou que o Brasil precisa subir a hierarquia da gestão de resíduos sólidos, buscando a reciclagem, a digestão anaeróbia, a compostagem e o tratamento térmico. A grande disponibilidade de recursos somada a capacitação técnica nacional possibilita instalar usinas que favorecerão a geração de emprego e renda. No quesito viabilidade econômica é preciso identificar bem as receitas, ter uma tecnologia comprovadamente testada, garantir a entrega de insumos no longo prazo e buscar uma taxa de retorno equilibrada.

Patrícia Donaine, membro do Grupo de Experts do WtERT Brasil, salientou como os impactos e prejuízos ambientais são incalculáveis e que diversos elementos químicos correm risco de escassez nos próximos 100 menos, o que significa que a busca por uma eficiência melhorada não resolve o problema, é necessária uma mudança completa no sistema, no qual a cultura de consumo e descarte deve passar a ser consumo regenerativo. Nesse sentido, Patrícia se referiu a implantação da economia circular, cuja a premissa é o lixo zero, onde os resíduos deixam de existir, há uma transformação no design do produto e questionamentos sobre os insumos e sua durabilidade. 

Daniel Sindicic, CEO do Grupo LARA, apresentou um dos maiores projetos de usinas de waste-to-energy do mundo, a Usina de Recuperação Energética Mauá, instalada em uma área de 90 mil m², cuja capacidade será de processar 3 mil toneladas de resíduos e gerar até 80 MW de energia. Uma das conquistas da usina é que o fornecimento de componentes, equipamentos e materiais é cerca de 90% nacional. A usina não interfere nas atividades de reciclagem e programas ambientais.

“Hoje, 48% da população reside em uma das 28 regiões metropolitanas com mais de 1 milhão de habitantes. Isso representa um potencial de tratar 97 mil toneladas por dia de resíduo sólido urbano via usinas waste-to-energy (WTE). á nos 35 municípios com mais de 600 mil habitantes, o potencial é de 60,5 mil toneladas/dia”. Esse tratamento resultaria em uma geração de energia de 18,9 TWh por ano nas 28 regiões metropolitanas e 11,75 TWh por ano nos 35 municípios. “Com isso, seria possível chegar a 5% da demanda nacional da energia.” – Yuri Schmitke, presidente da Abren

Trazendo detalhes sobre o financiamento de usinas WTE, Humberto Bizerril Gargiulo, sócio e fundador da Upside Finance, que ressaltou alguns desafios na área e sugeriu a criação de um mercado livre de baixa tensão, que pode ser enquadrado como projeto prioritário, usufruindo de benefícios fiscais. Segundo ele, cenário mercadológico representa outro risco porque ainda é preciso elaborar um marco regulatório com regras mais claras, que garantam 100% de entrega do lixo à usina WTE e a desativação dos lixões e aterros sanitários junto com o cancelamento gradual de suas licenças ambientais. 

O licenciamento ambiental em usinas de recuperação energética também foi tema em pauta. José Mateus Bichara, diretor técnico da Atmosplan Engenharia e Consultoria Ambiental elucidou que a primeira licença (licença prévia – LP) é a mais importante, tendo em vista suas características gerais e por demonstrar a viabilidade ambiental do empreendimento, aprovando sua concepção e sua localização, dentre outros aspectos envolvidos, além de verificar aspectos operacionais e a eficiência dos sistemas. 

 

 

 

Luminosidade SOLAR

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Opções selecionadas pela CM para aproveitar com conforto e segurança a estação mais quente do ano.

 

 

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Com um design distinto de encosto alto e um encosto de cabeça ajustável, o SPA J-475™ oferece hidromassagem com Jatos PowerPro ™, cromoterapia e elegante cascata iluminada. O modelo, com capacidade para 1.666 litros, possui 55 dispositivos de hidroterapia, assentos anatômicos, assento Chaise-Long, 4 apoios de cabeça e acomoda até 6 pessoas. Tecnológico, conta com SmartTub™ integrado, painel de controle touchscreen e o CLEARRAY® OnDemand facilitam o uso e a manutenção. Nas dimensões 231 cm x 231 cm x 95,5 cm.  Da Jacuzzi.

 

 

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Assinada  pelo Estúdio Artefacto com curadoria do Roberto Cimino e Nelson Amorim, a Mesa Lateral Moh é feita em Madeira Freijó e possui tampo em cristal 10mm. Dimensões: Ø65,5 x 60 cm. Da Artefacto.

 

 

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Ombrelone Lateral com base, nas dimensões Ø 340 x 330 cm. Disponível em 50 cores, conta com 112 variações de tecidos, entre importados e nacionais. Não é permitido lona. Da Tidelli.

 

 

 

 

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O purificador de ar Hunter é composto por um filtro, com eficiência de 99,99%, que pode filtrar vírus e outros poluentes de tamanho semelhante. Com uma tecnologia própria de controle de temperatura, promove a esterilização do equipamento de forma precisa e inteligente, mantendo sempre a temperatura da superfície do filtro acima de 56ºC internamente, para impedir que bactérias e vírus, como o Covid-19 sobrevivam, sem que haja a emissão de calor para o ambiente externo. O modelo, através do sistema de purificação de vírus CKER, uma tecnologia de filtragem e tratamento térmico colaborativo do plasma de baixa temperatura, que possui eficiência constante do plasma CEP, destrói a parede celular e a proteína dos vírus e bactérias, fazendo com que eles sejam inativados e percam o poder de contaminação. Nas dimensões 42,3 x 127,3 x 37,0 cm. Da Gree.

 

 

 

 

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Como um teto-solar, cobertura retrátil AeroMax® pode ser recolhida mantendo dois terços da área ao ar livre, permitindo desfrutar do sol e ventilar o ambiente. O modelo Pérgola AeroTeto® Bioclimática® é feito 100% em alumínio, recebendo pintura automotiva eletrostática em até 12 cores em linha, material que reflete o calor e protege contra chuvas e intempéries. Quando totalmente fechado, as lâminas em forma de “S” com superfície lisa e arredondadas se encaixam por um sistema “antivazamento”, garantindo estanqueidade em relação às águas pluviais. Na opção de uso das exclusivas lâminas SuperLux® em policarbonato cristal ou leitoso, é possível se beneficiar da luz natural mesmo com a cobertura fechada, reduzindo o consumo de energia elétrica e o uso de ar-condicionado. Da Zetaflex.

 

 

 

 

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Os Vidros de proteção solar da linha Habitat bloqueiam até 70% do calor e 99,6% dos raios UV (se forem laminados). Capazes de controlar a luz e reduzir a temperatura interna do ambiente em até 10 graus em relação à externa, diminuem a necessidade de luz artificial e de ar-condicionado, gerando economia de 15 a 27%. O produto conta com camadas de óxidos metálicos na superfície, proteção que integrada no próprio processo de fabricação garante a durabilidade e performance. Disponível nas espessuras de 4 a 10mm, podem ter diversas aplicações (temperado, laminado, etc). Em duas opções: Habitat Refletivo e Habitat Neutro. Da Cebrace.

 

 

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A poltrona Terrace tem estrutura de alumínio com acabamento em pintura metalizada e trama paralela feita em corda náutica Chata 22mm na cor Amarelo Sun. O estofado é revestido de tecido poliéster Maresia, nas dimensões: 95,0 x 83,0 x 72,0 cm. Da Breton.

 

 

 

 

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Os painéis solares garantem economia financeira e redução no consumo de energias não renováveis. O Módulo FV mono-cristalino Risen Energy JÄGER PLUS 156 high performance tem potência pico de 445Wp e eficiência de 20,5%. Com 156 células mono-cristalino, nas dimensões 217,8 x 99,6 x 4,0 cm. Da Enerzee.

 

 

 

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Com layout elegante, o Carro Bar Zina, por Zanini de Zanine, por exibe lâminas de madeira que parecem flutuar sobre a sua estrutura em aço carbono pintado. Nas dimensões: 108 x 59 x 84 cm. Da Arquitettá

 

 

 

 

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As Spas de hidromassagem são ideais para áreas ao ar livre, terraços e coberturas. No Spa Aquarium, os assentos são desenhados ergonomicamente para proporcionar conforto total e os jatos são personalizados em cada um deles. O modelo já sai de fábrica preparado para receber o sistema de automação da residência, permitindo, através do celular, programar filtragem, aquecimento e luzes. Redonda, nas dimensões Ø228 x 96 cm e comportando 1.150 litros, acomoda até 5 pessoas, nas versões Ouro (53 Jatos), Prata (27 Jatos) e Bronze (16 Jatos). Opções de cores, revestimento em madeira cumaru e capa térmica. Da PrettyJet.

 

 

 

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Clean e elegante, o Split Hi Wall Exclusive Daikin oferece tecnologia e alto desempenho com conforto e menor consumo de energia. O painel Coanda foi desenvolvido para garantir excelente climatização e bem-estar; o fluxo de ar é distribuído rente ao teto garantindo conforto térmico e é possível fazer o controle de temperatura através de um smartphone com o kit Wi-Fi. Disponível quente/frio nas capacidades 9.000, 12.000, 18.000 e 24.000 Btu/h. Da Daikin

 

 

 

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Inspirado em um tambor artesanal, o Balanço Alfaia tem a trama como protagonista, que confere personalidade e identidade à peça. Feito em corda náutica, nas dimensões 130 x 80 x 115 cm. Da Francinno.

 

 

 

 

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Com transparência e tecnologia, o ClimaGuard Sunlight protege contra a entrada de raios UV e bloquei duas vezes mais calor que os vidros comuns. De transmissão luminosa em 66%, oferece menor reflexão interna e externa, e auxilia na redução do consumo de ar condicionado. Com estética neutra, nas espessuras 4, 6, 8 ou 10 mm. Aplicações: temperado, laminado ou insulado. Da Guardian.

 

 

 

 

 

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Pioneiras e inovadoras, as telhas fotovoltaicas de concreto BIG-F10 produzidas pela Tégula Solar captam energia solar para a produção de energia elétrica a partir de células fotovoltaicas aplicadas diretamente nas telhas, sem a necessidade de painéis adicionais. Cada telha produz 9,16 watts e a capacidade de produção média mensal de uma única telha é de 1,15 Kilowatts hora por mês (kwh/mês). O número necessário para um projeto vai depender da quantidade de energia que se deseja produzir, da localização do imóvel, inclinação e orientação com relação ao sol, entre outros fatores. Dimensões: 36,5 x 47,5 cm. Da Eternit

 

 

 

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O Biombo Trama tem Estrutura de aço carbono revestido em fitas de tecido Innovare, nas dimensões: 60 x 25 x 240 cm. Da Tapetah

 

 

 

 

 

 

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Mesa Baía Formosa, com estrutura metálica e revestimento em madeira natural inspirada nos pranchões de surf dos anos 60. Dimensões: 300 x 100 x 75 com. Da Mula Preta.

 

 

 

 

 

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O Pérgula 5000 é uma cobertura retrátil quase plana, podendo se conjugar dois ou mais módulos, sendo a projeção máxima de 6,00m e o comprimento máx de 6,00m por módulo. De design sofisticado, tem estrutura em alumínio com pintura eletrostática em várias cores e tecidos sintéticos de alta durabilidade. Com acionamento manual ou automatizado, a abertura parcial ou total permite regular a ventilação e iluminação, além da possibilidade de instalação de rolôs laterais aumentando a proteção contra chuvas e ventos. Da Toldos Dias.

 

 

 

 

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O ar condicionado Multiflexível AOBG45LBLA6, com capacidade total de conexão de unidades internas de até 62.000 Btu/h, atende diversos projetos, residenciais e comerciais. É possível instalar de 2 até 6 unidades internas com uma única unidade externa. Ainda é possível adquirir separadamente o kit de conexão Interface Wireless Lan, sendo possível controlar o ar condicionado através de um aplicativo no smartphone. Não utiliza caixa de distribuição ou tubo separador, se adaptando a vários projetos sem necessidade de embuti-los. Da Fujitsu. 

 

 

 

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O premiado Inversor Solar Primo GEN24 Plus monofásico possui muitos recursos e interfaces, como opções de energia de emergência orientadas para a demanda, Multi Flow Technology, refrigeração ativa, SuperFlex Design e gerenciamento de sombreamento integrado. Nas classes de potência de 3 a 6 kW, o modelo possibilita disponibilizar o excesso de energia fotovoltaica para bombas de aquecimento ou mobilidade elétrica. O inversor monitora a potência dos módulos solares, parâmetros de rede e valores importantes, proporcionando altos rendimentos e a segurança de todo o sistema, desde a geração de energia solar até a carga inteligente otimizada fotovoltaica de veículos elétricos, isso disponível em uma única fonte. Da Fronius

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Redação
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Inversor Solar

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Saiba um pouco mais sobre o funcionamento de sistemas fotovoltaicos!

 

A geração de energia fotovoltaica não depende apenas dos módulos fotovoltaicos, ou mais comumente conhecidas como placas. O sistema fotovoltaico como um todo é composto pelos módulos, inversores, cabeamentos e sistema de proteção. O planejamento de um sistema fotovoltaico sempre envolve dois termos centrais: módulos solares e inversores. A função dos módulos solares é clara para a maioria, mas muitos se perguntam: o que realmente é um inversor? 

Com um sistema fotovoltaico, você produz energia verde. Para isso, você precisa de módulos solares, que geram corrente elétrica a partir da energia do sol. Entretanto, ela não pode ser usada imediatamente na residência, já que é, na verdade, uma corrente contínua. Esta energia é conduzida até o inversor para que este realize a inversão da corrente contínua, ou seja, converter para corrente alternada, que é utilizada pela maioria dos equipamentos residenciais. Devido às suas funções centrais, ele é considerado a ‘essência’ de um sistema fotovoltaico, monitorando a potência dos módulos solares, parâmetros de rede e valores importantes, proporcionando assim altos rendimentos e a segurança de todo o sistema fotovoltaico. Os cabeamentos, por sua vez, irão conduzir a corrente elétrica entre os componentes do sistema fotovoltaico; e o sistema de proteção i garantir a segurança na operação. 

Thiago Chinen, especialista técnico da Unidade de Solar Energy da Fronius do Brasil, líder em inovação e tecnologia há 20 anos atuando no mercado brasileiro, explica o sistema de funcionamento. Segundo ele, a instalação do sistema fotovoltaico pode se dar de diversas maneiras, o mais comum para sistemas residenciais são as chamadas instalações roof-top, onde os módulos fotovoltaicos são posicionados no telhado. Os sistemas fotovoltaicos são muito rentáveis tendo em vista o seu horizonte de operação, e as tarifas de energia que são cobradas pelas distribuidoras. Mesmo o sistema fotovoltaico não sendo um projeto barato, vemos que as tarifas de energia vêm constantemente aumentando, o que torna a geração própria mais atrativa, e mais viável. A depender da região, irradiação solar etc., é possível obter o payback de um sistema em torno de cinco anos. 

 

“A utilização de geração fotovoltaica nas residências contribui muito nas questões ambientais, pois é uma energia totalmente limpa, que depende apenas do recurso solar. No Brasil, grande parte da matriz energética está estabelecida no recurso hídrico, que para ser concebido, necessita alagar áreas muito grandes, desmobilizar residências, e em certas circunstâncias acabar com a fauna e flora desta área. Outra parte da matriz está estabelecida na geração em usinas térmicas, que utilizam carvão ou outros combustíveis para geração de energia elétrica, e as emissões de gases são muito danosas ao ambiente.’ – Thiago Chinen, especialista técnico da Unidade de Solar Energy daFronius do Brasil

 

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O inversor costuma ser instalado no porão ou na garagem e não ocupa muito espaço: em média, ele é aproximadamente do tamanho de um armário de medicamentos. A classe de potência adequada do inversor é escolhida dependendo da dimensão de um sistema fotovoltaico.  O modelo Inversor Solar Primo GEN24 Plus, da marca, possui muitos recursos e interfaces, como opções de energia de emergência orientadas para a demanda, Multi Flow Technology, refrigeração ativa, SuperFlex Design e gerenciamento de sombreamento integrado. Nas classes de potência de 3 a 6 kW, o modelo possibilita disponibilizar o excesso de energia fotovoltaica para bombas de aquecimento ou mobilidade elétrica. O inversor híbrido que promove a autossuficiência solar e representa um elemento-chave de integração de setores, com armazenamento, energia de backup, aquecimento e mobilidade eletrônica foi premiado no Intersolar Award 2020 e no German Design Award 2021. 

 

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A Fronius foi fundada na Áustria em 1945 e hoje está presente em mais de 30 países por meio de filiais e em mais de 60 países por distribuidores e representantes. Há mais de 20 anos no país, a Fronius do Brasil é composta de três unidades de negócios: Energia Solar; Tecnologia de Soldagem e Carregadores de Baterias para todos os tipos de veículos e para centros de distribuição. Em 2020, a filial brasileira foi a primeira subsidiária da empresa a receber o selo da consultoria internacional Great Place to Work (GPTW) e obter a certificação de excelente empresa para trabalhar no ranking Melhores Empresas para Trabalhar GPTW – Pequenas 2020. 

Saiba mais AQUI!

 

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Fonte: Fronius do Brasil
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70% dos painéis elétricos no Brasil não atendem às normas!

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Especialista alerta sobre a importância da certificação para a segurança e afirma que, em caso de sinistros, todos os envolvidos podem ser responsabilizados.

 

 

Hoje, no Brasil, 70% dos painéis elétricos comercializados não atendem todas as normas que estão em vigor.  É o que afirmou o Engenheiro Eletricista Fábio Amaral, durante sua participação no Cinase, maior evento do setor elétrico da América Latina e que foi realizado neste ano de modo digital. 

Segundo Amaral, que é diretor da Engerey – especializada na montagem de painéis certificados – o principal motivo  que contribui para que não existam muitos painéis do tipo no país é a falta de  conhecimento do usuário final, que  procura, na maioria das vezes, o preço mais acessível. 

 

“Existe, ainda, a cultura de se comprar pelo preço.  E para se produzir painéis certificados e ensaiados é necessário um determinado perfil de montadores e temos poucos  com o perfil no país. A empresa precisa, também, ser capacitada, ter uma equipe técnica treinada, processos claros e bem definidos. Estes requisitos elevam seu valor final. ” – Fábio Amaral. 

 

Outro motivo que contribui para essa realidade é a falta de conscientização em relação aos perigos que a  eletricidade apresenta e os riscos que a falta de certificação e realização de todos os ensaios dos produtos pode trazer para uma instalação elétrica, entre eles risco de vida, como choques que podem levar à morte, e ao patrimônio, como prejuízos com a paralisação de maquinário na indústria, por exemplo. 

Fábio Amaral explica que existem duas normas atualmente em vigor no Brasil para painéis elétricos certificados: a ABNT NBR IEC 60439 – que deixará de ter validade no final do ano de 2021 – e a ABNT NBR IEC 61439 – que foi publicada em 2016 e, após um período de adequação de cinco anos, passará a ter obrigatoriedade d conformidade no ano de 2022. 

O objetivo das normas é estabelecer um referencial, um parâmetro técnico, condições mínimas para o perfeito funcionamento do produto. Além disso servem para garantir a segurança das pessoas e do patrimônio, a confiabilidade  do sistema e a continuidade do serviço, já que exigem ensaios, ou seja, testes rigorosos para verificação de seu funcionamento nas etapas de fabricação e montagem. 

 

“Uma surgiu para substituir a outra. A ABNT NBR IEC 61439 passou a utilizar o conceito ‘painel verificado’   e eliminou os conceitos TTA (conjuntos totalmente verificados) e PTTA (conjuntos parcialmente verificados)   descritos na ABNT NBR IEC 60439. Havia falta de clareza na descrição desta última norma, o que facilitava a comprovação   de conformidade sem a sua correta aplicação. Em caso de falhas, a lei seguirá a norma vigente e a responsabilização recairá sobre todos os envolvidos. Isso modifica consideravelmente o modo como a certificação deve ser encarada no Brasil” – Fábio Amaral. 

 

Contudo, as normas são de uso facultativo no Brasil, já que o que as tornam obrigatórias são as suas regulamentações.   E o que regulamenta a norma para painéis elétricos são as legislações vigentes, que se resumem à portaria 414 da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), ao código de defesa do consumidor e à NR-10. A primeira estabelece as condições gerais de fornecimento de energia elétrica e a segunda diz que ninguém  pode fornecer um produto que não esteja de acordo com as normas que ele precisar atender.  Já a NR-10 descreve os procedimentos para manipulação de painéis elétricos e outros tipos de instalações elétricas,  estando mais ligada à segurança no trabalho –  aplicando-se não apenas para as pessoas que terão contato diário próximo aos painéis elétricos, mas também aos funcionários responsáveis por sua instalação.

Em caso de sinistro, todos podem responder. Um aspecto pouco conhecido e debatido, mas muito importante nisso tudo,  é que a norma define a responsabilização solidária em caso de sinistros, ou seja, respondem especificador técnico  (projetista), o fabricante original dos equipamentos que compõem o painel, o montador e o usuário final que fez a  aquisição. Mercados específicos têm optado mais por painéis ensaiados, pois enfrentam situações que exigem confiabilidade, como  data centers, hospitais, aeroportos, shopping centers e indústrias onde o custo é muito alto em caso de paralização.  Mas, há muito o que avançar ainda no Brasil.

 

Fabio Amaral

 

 

 

 

 

Por Redação
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Hidrogênio VERDE

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Brasil tem potencial de alavancar novos negócios com hidrogênio verde. Saiba mais sobre este e outros temas tratados no primeiro dia da BW Expo, Summit e Digital 2020.

 

O Brasil tem o potencial de ser um dos principais fornecedores de hidrogênio verde no mundo, devido a sua matriz energética renovável. Essas fontes de energia limpa são a matéria-prima básica para a produção de hidrogênio verde. Isso significa que o país tem condições de implantar uma economia do hidrogênio, por meio de uma estratégia nacional, como está sendo feito em países europeus e asiáticos e nos Estados Unidos. Essa é uma das considerações trazidas pelos palestrantes do Núcleo Transformação Energética – Hidrogênio da BW Expo, Summit e Digital 2020.

As inscrições para participar do evento são gratuitas e podem ser realizadas diretamente neste link.

 

“A demanda por produtos sustentáveis, a maior conscientização do mercado consumidor e mudanças climáticas estão cada vez mais evidentes. Assim, 66 países do mundo decidiram que irão se tornar carbono neutro até 2050. Desse total, 18 já estabeleceram planos nacionais de descarbonização, no qual, em sua maioria, o hidrogênio verde aparece como alavanca dessa transformação. E o Brasil está inserido no núcleo dessa temática, porque seu custo de produção de energia limpa é um dos mais baixos do planeta. Com isso, a possibilidade de fazer hidrogênio verde de maneira sustentável e economicamente viável se ressalta.” –  Paulo Alvarenga, CEO da ThyssenKrupp.

 

Nesse cenário, Ansgar Pinkowski, Gerente de Inovação e Sustentabilidade da Câmara de Comércio e Indústria Brasil Alemanha-RJ, apresentou de forma inédita a pesquisa H2 Sectormapping Brasil, uma realização da Aliança Brasil Alemanha de Hidrogênio Verde, a pedido do Ministério de Minas e Energia e do governo da Alemanha.

Os resultados mostraram que das empresas e instituições entrevistadas 55% estão cientes e estão pensando em trabalhar com o hidrogênio, e que quase 80% acredita que o hidrogênio será competitivo comercialmente entre cinco e dez anos. Eles elencaram como a principal barreira atual a viabilidade econômica, sendo necessária a implementação de incentivos fiscais e financiamentos especiais para o desenvolvimento da economia do hidrogênio no país. Pinkowski ressaltou que o Brasil pode trabalhar no desenvolvimento de uma economia sustentável e ser um exportador de uma comodity sustentável. Outro ponto também é a possibilidade de explorar a produção nacional de amônia, equalizando a balança comercial brasileira ao diminuir suas importações.

 

“Com isso, haverá uma descentralização da economia, já que a geração desse hidrogênio verde poderá estar localizada em diversos estados, favorecendo regiões mais carentes, fomentando empregos e alavancando a economia local” –  Ansgar Pinkowski, Gerente de Inovação e Sustentabilidade da Câmara de Comércio e Indústria Brasil Alemanha-RJ

 

BW Dia H wte e a gua AM

 

Além disso, a pesquisa mostrou que é preciso haver o engajamento e comprometimento do governo para a elaboração de uma estratégia de hidrogênio verde brasileira. Essa política pública, segundo Pinkowski, será importante para mandar sinais para o mundo sobre o interesse do país nesse mercado. Hoje, muitas nações estão se posicionando, nesse sentido, a fim de atrair a atenção de investimento nessa área, como o Chile, Marrocos e a Arábia Saudita.

Paulo Emílio de Miranda, presidente da Associação Brasileira do Hidrogênio (ABH2), comentou que o Brasil já está se movimentando nessa proposta para implantação de uma economia de hidrogênio no país. A associação juntamente com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) tem promovido, ao longo desse ano, reuniões com diversos agentes e instituições públicos e privados, a fim de construir esse plano.

Segundo Miranda, iniciativas para o uso do hidrogênio verde têm sido feitas por institutos de pesquisa e universidades em todo país, incluindo também empresas da área de energia, como Furnas, CESP e Itaipu. Os projetos incluem a produção de hidrogênio a partir de biogás, tratamento biológico de rejeitos com possibilidade de produção de hidrogênio, armazenamento do hidrogênio, fabricação de veículos de passageiro híbrido, embarcação de propulsão híbrida, entre outros.

 

Waste-to-Energy

O Núcleo Waste-to-Energy também esteve em evidência na programação da BW Expo, Summit e Digital 2020. O curador Yuri Schmitke, presidente da Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren), ministrou a palestra Saneamento Energético no Brasil: panorama mundial e brasileiro do WTE, no qual reforçou que o Brasil precisa subir a hierarquia da gestão de resíduos sólidos, buscando a reciclagem, a digestão anaeróbia, a compostagem e o tratamento térmico. “Os rejeitos deveriam ir para o aterro sanitário, somente após esgotadas todas as possiblidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis”.

Ele mostrou o potencial que o Brasil teria em tratar o resíduo e, ao mesmo tempo, produzir energia. “Hoje, 48% da população reside em uma das 28 regiões metropolitanas com mais de 1 milhão de habitantes. Isso representa um potencial de tratar 97 mil toneladas por dia de resíduo sólido urbano via usinas waste-to-energy (WTE). Já nos 35 municípios com mais de 600 mil habitantes, o potencial é de 60,5 mil toneladas/dia”. Esse tratamento resultaria em uma geração de energia de 18,9 TWh por ano nas 28 regiões metropolitanas e 11,75 TWh por ano nos 35 municípios. “Com isso, seria possível chegar a 5% da demanda nacional da energia”. Contudo, o país ainda não possui nenhuma planta de grande porte de WTE.

Já o engenheiro Oscar Kimura (Suíça/Brasil), diretor de Vendas América Latina da Swan Analytische Instrumente AG, Suíça, discorreu sobre A importância da instrumentação online em UREs. Na Suíça, existem 30 unidades de recuperação energética, situadas dentro das cidades, sem influenciar os arredores. Ele comentou sobre o ciclo água vapor em UREs, ressaltando as características das plantas e a importância da química da água. “O objetivo da química da água adaptada ao processo é prevenir e/ou reduzir falhas do ciclo água vapor ou de seus componentes”.

Outro ponto tratado por ele foi o papel dos instrumentos online, que possibilitam a supervisão e controle da química geral das plantas; controle automático de dosagem de produtos químicos de tratamento; controle de limpeza do ciclo; detecção de vazamentos de água de resfriamento e de possíveis vazamentos de ar, entre outros.

 

Crise hídrica

O tema da água foi tratado no Workshop Crise Hídrica – Mito ou Realidade?, promovido pela curadora do Núcleo Conservação de Recursos Hídricos, Ana Luiza Fávaro, bióloga e sócia-fundadora da Acqua Expert Engenharia Ambiental. Esse evento está dividido em três partes, que serão apresentadas ao longo dos três dias da BW Expo, Summit e Digital 2020. Como participantes estão: o engenheiro sanitarista João Rosa, sócio-fundador da Acqua Expert, Marcelo Bueno, gerente regional – membrane technology da Toray do Brasil, e Eduardo Pacheco, diretor do portal Tratamento de Água

Nessa primeira etapa, Rosa trouxe dados sobre o atual uso do recurso hídrico. O consumo total de água é de 1.101 m³/s, sendo que a maior parte vai para a irrigação (66,1%), seguido pelo uso animal (11,6%), indústria (9,5%) e abastecimento humano (11,6%). “A aumento do consumo da água não é proporcional ao crescimento populacional, porque as mudanças de hábito, consumo e comportamento interferem nessa equação, podendo levar a uma elevação per capita muito maior”.

Rosa enfatizou que se os hábitos atuais de comportamento e de alimentação se mantiverem como está, não será possível manter o fornecimento de água potável para todas as pessoas. Além disso, a questão do consumo de energia também pesa nessa balança, porque a produção demanda uma quantidade expressiva de água, em especial, nos modelos termelétrico, hidrelétrico e nuclear.

No Workshop, Pacheco tratou da qualidade da água potável no país, asseverando que estão surgindo moléculas complexas nos mananciais urbanos, dificultando seu tratamento por uma Estação de Tratamento de Água (ETA) convencional. “Se os mananciais estão ruins temos que buscar água mais longe. Isso significa que ela não pode custar o mesmo valor de um manancial próximo, porque houve, por exemplo, muito trabalho e esforço para a construção de adutoras para o transporte desse recurso”.

Ele reforçou que uma crise está sendo desenhada porque existe uma concentração de pessoas em regiões, onde há menos água. “A região Norte tem muita água e pouca gente, enquanto a região Sudeste tem muita gente, mas pouca água. Além disso, vemos muitas pessoas ocupando área de mananciais, que podem resultar em poluição desses importantes locais”.

Totalmente virtual, com transmissão pelo site oficial, a BW conta com mais de 100 horas de conteúdo, atividades interativas, ações de relacionamento e de negócios e exposição de produtos, serviços e tecnologias. A programação tem palestras, webinars e debates relacionados ao nove Núcleos Temáticos: Agronegócio Sustentável, Conservação de Recursos Hídricos, Construção Sustentável, Economia Circular, Reciclagem de Resíduos na Construção, Resíduos Sólidos, Transformação Energética – Hidrogênio, Valorização de Áreas Degradadas e Waste-to-Energy.

 

BW Expo, Summit e Digital 2020

Data: 17 a 19 de novembro

Horário: a partir das 14h00

Informações, inscrições e programaçãowww.bwexpo.com.br

 

 

 

 

Por Assessoria BWexpo
Imagem: Divulgação