Forbes Italiana destaca um dos co-fundadores responsável pela construção da primeira cidade inteligente brasileira

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O executivo ganhou destaque ao liderar o seu negócio de grande impacto em terras brasileiras, que coloca o bem-estar das pessoas acima do lucro

 

Giovanni Savio, co-fundador da Planet Smart City – que idealizou e construiu três cidades inteligentes e inclusivas em terras brasileiras, foi destaque na Forbes Italiana como um dos 100 empresários e gerentes italianos que estão liderando seus negócios com a visão de grandes líderes, levando em conta o momento delicado pelo qual a sociedade atravessa.

Fundada em 2015, a proptech possui escritório no Brasil e em diferentes países. Foi Savio quem implantou a Planet no Brasil junto com Susanna Marchionni que coordena as operações no País. A Smart City Laguna, que é a primeira cidade inteligente brasileira, foi construída do zero – da infraestrutura ao aplicativo em uma área de 330 hectares, que é semelhante a um “condomínio aberto” de grandes proporções – ou uma pequena cidade, com capacidade de abrigar até 25 mil moradores quando estiver completamente pronta.

O projeto que combina planejamento sustentável, conectado e colaborativo foi idealizado para acolher diferentes classes sociais, incentivando o senso de comunidade a partir do compartilhamento de espaços públicos e de serviços disponíveis, pensados para melhorar a qualidade de vida dos moradores. O executivo comenta sobre a importância de ter investido em digitalização para oferecer um projeto que é único e em um lugar onde a habitação de qualidade é um privilégio para poucos.

 

“A Smart City Laguna foi o nosso primeiro projeto que o público entendeu e confiou. A chegada inesperada da pandemia fez com que a nossa equipe e outras empresas buscassem por recursos tecnológicos para conectar a sociedade durante o isolamento social. O momento delicado só mostrou a importância de continuar investindo cada vez mais em tecnologia e na digitalização de serviços e projetos voltados para o mercado imobiliário que muitas vezes é deixado de lado” – Giovanni Savio, co-fundador da Planet Smart City.

 

A empresa proptech Planet Smart City projeta e constrói cidades e bairros inteligentes inclusivos, que fornecem mais do que apenas residências e melhora a qualidade de vida de seus moradores, aplicando sua experiência em integração de soluções inteligentes, tecnologias digitais, serviços e inovação social. O grupo fundado em 2015 pelos especialistas imobiliários italianos Giovanni Savio e Susanna Marchionni é líder global em Cidades Inteligentes Inclusivas, e tem sede em Londres, com escritórios na Itália, Brasil, Reino Unido e India. A Planet está executando um plano de expansão que inclui o lançamento de 30 projetos no mundo até 2023.

A proposta única da Planet se tornou realidade no Brasil, onde estão sendo construídos  projetos horizontais – Smart City Laguna (CE), Smart City Natal (RN), Smart City Aquiraz (CE)  – e verticais na cidade de São Paulo, com mais de 2.500 apartamentos com o parceiro local InLoop com a marca Viva!Smart.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Visar Planejamento
Imagens: Divulgação

 

 
 

Connected Smart Cities & Mobility Digital Xperience 2020

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Investimentos, gestão pública, tecnologia, inovação e ativismo social estão na pauta do Connected Smart Cities & Mobility Digital Xperience 2020, evento online que acontece nos dias 8, 9 e 10 de setembro e reúne mais de 3 mil participantes simultaneamente, realizado por meio de plataforma dedicada: Connected Smart Cities.

Nesta terça (08 de setembro), das 15h às 19h30, acontece ao vivo a Cerimônia de Abertura, que contempla a divulgação do Ranking Connected Smart Cities 2020, estudo elaborado pela Urban Systems, em parceria com a Necta, e que mapeia todos os 673 municípios com mais de 50 mil habitantes, com o objetivo de definir as cidades com maior potencial de desenvolvimento do Brasil.

CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities e Mobility, Paula Faria, destaca que esta 6ª edição do evento nacional traz, no contexto mundial, os cases mais importantes de cidades inteligentes e reúne os principais atores do setor público e privado do mercado de cidades e mobilidade:

 

“Teremos 3 mil participantes, com destaque para o Fórum, que contempla mais de 300 palestrantes nacionais e internacionais, com 70 sessões distribuídas em 12 palcos virtuais simultâneos, somando 140 horas de conteúdo. Vamos debater com profundidade o futuro das cidades brasileiras, incluindo o contexto da Covid-19. É importante enfatizar que o momento em que estamos exigiu um novo formato para o evento e, nos últimos seis meses, trabalhamos e desenvolvemos uma plataforma exclusiva e dedicada ao evento, pois entendemos que, mais do que nunca, a pauta smart cities tem função fundamental para o setor público e privado. Nesse sentido, nos 3 dias da iniciativa, teremos conexão em tempo real com gestores de todos os estados do país”

 

Confira a seguir a programação com foco nos encontros que tratam mais especificamente de aspectos da mobilidade urbana sustentável!

 

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8/Set – 15h00 às 15h05 | Boas-vindas Connected Smart Cities & Connected Smart Mobility
Com: Paula Faria, Idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility e CEO Necta; Thomaz Assumpção, CEO da Urban Systems – Realizadores do Connected Smart Cities.

15h05 às 15h15 | Plano do Governo Federal para Cidades Inteligentes – Câmara para Cidades 4.0
15h15 às 15h25 | Plano do Governo Federal para Cidades Inteligentes – Carta Brasileira para Cidades Inteligentes
15h25 às 15h40 | Projeto Plus Codes – Google
15h40 às 15h45 | Inclusão e diversidade: pauta das cidades inteligentes
15h45 às 15h50 | Apresentação dos indicadores do 6º Ranking Connected Smart Cities
15h50 às 16h00 | Entrega dos troféus 10 primeiros lugares no Ranking Connected Smart Cities
16h00 às 18h00 | Bate-papo com prefeitos e representantes sobre Planejamento em Cidades Inteligentes
18h00 às 18h30 | Live Musical com o grupo As Valquírias
18h30 às 19h30 | Networking digital

 

9/Set – 9h00 às 11h00 | Micromobilidade
Com: Aaron Fuchs e Victor Hugo Cruz (Vela Bikes); Flávia Consoni (Unicamp); Rodrigo Gomes, Fundador (Watts Mobilidade Elétrica); Luiz Marcelo T. Alves (Consultor em Engenharia de Transportes).

 

09/Set – 09h00 às 11h00 | Tecnologia
Com: Mauricio Villar, COO e co-fundador – Tembici; Eduardo Felipe Zambom Santana, Pesquisador – InterSCity – USP; Luis Fernando Villaça Meyer, Diretor de Operações – Instituto Cordial; Guilherme Belegante, Coordenador de Planejamento de Transportes – Prefeitura de Joinville.

 

09/Set – 09h00 às 11h00 | Agenda estratética PROMOB-e
Com: Fernando Araldi, Analista de Infraestrutura – Ministério de Desenvolvimento Regional (Conselho Gestor da PNME); Beatriz Rodrigues, Coordenadora de Transporte Público – ITDP – Instituto de Políticas de Transporte Público (Comitê de Ciência e Tecnologia da PNME); Adalberto Maluf, Presidente – ABVE – Associação Brasileira do Veículo Elétrico; Ilan Cuperstein, Deputy Regional Director for Latin America – C40 (GT de Ônibus elétricos da PNME).

 

9/Set – 11h00 às 13h00 | Segurança no Trânsito
Com: Rodolfo I. Meneguette (Instituto Federal de São Paulo Campus Catanduva), Fabio R. Manzano (Secretaria de Desenvolvimento de Catanduva); Thiago Luz (Motoristas pela Vida); Guto Castro (Prefeitura de Natal); Andre Dorf (Arteris Via Paulista).

 

09/Set – 11h00 às 13h00 | Integração
Com: José Felipe Quintanilha França, Secretário Municipal – Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes-RJ; Alexandre Martins, Engenheiro Sanitarista e Ambiental, Esp. – Associação de Municípios da Região de Laguna – Amurel; Túlio Lessa, Co-founder – Ecobonuz; Pedro Palhares, Country Manager – Moovit.

 

9/Set – 14h00 às 16h00 | Inovação para Mobilidade Urbana
Com: Maria Luiza Machado (Programa Coletivo da NTU); Marcelo Chiavegato Arnellas e Orlando Gonçalves Faya Jr. (CPTM); Tiago Alves (Regus & Spaces); Valter Casimiro Silveira (Governo do Distrito Federal).

 

09/Set – 14h00 às 16h00 | Colaboração
Com: Douglas Tokuno, Head de Carpool e Waze for Cities na América Latina; Elisabete França, Secretária da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes – Prefeitura de São Paulo; Tiago Faierstein, Líder do projeto de Cidades Inteligentes – ABDI – Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial; Pâmela Vaiano, Diretora de Comunicação – 99.

 

09/Set – 14h00 às 16h00 | Mobilidade 2030
Com: Thammy Marcato, KPMG & Distrito Leap (Caso Embarca.ai); Samuel Salomão, Fundador & Presidente – Speed Bird; Roberta Fagundes Andreoli, Sócia – Fenelon Advogados; Mauricio Endo, Sócio-líder de Governo e Transporte – KPMG no Brasil.

 

9/Set – 16h00 às 18h00 | Promoção do Uso da Bicicleta
Com: Lilian Frazão (Quero Pedalar); Natalia Lackeski (Instituto Aromeiazero); Juliana de Castro (Instituto Clima e Sociedade).

 

09/Set – 16h00 às 18h00 | Transporte Integrado
Com: Suzana Regina Moro, Doutoranda – Universidade Federal de Santa Catarina; Alexandre Flores, CEO – Bikebox;Luis Augusto Valença, Presidente da CCR Mobilidade -Divisão de mobilidade do Grupo CCR; Silvani Alves Pereira, Diretor-presidente – Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô.

 

9/Set – 16h00 às 18h00 | Inovação e Resiliência – Mobilidade Inteligente Sobre Trilhos
Com: Petras Amaral Santos (Marcopolo); Marcus Coester (Aeromóvel Brasil); Joubert Flores (ANPTrilhos); Esteves Pedro Colnago Júnior (Ministério da Economia).

 

10/Set – 09h00 às 11h00 | Soluções para Mobilidade Inteligente Sobre Trilhos
Com: Sabina Augusta Kauark Leite, Diretora Adjunta – Systra; Matthias Flach, Manager Liaison Office Brazil – Liebherr;Vicente Abate, Presidente – Abifer – Associação Brasileira da Indústria Ferroviária; Valentin Lopez, Diretor de Soluções – Alstom Transporte.

 

10/Set – 09h00 às 11h00 | Mobilidade e Planejamento Urbano
Com: Oriol Biosca – Mcrit; Peter Mirow, CEO – DB International Brasil; Flávio Chevis, CEO – Addax; André Cruz, Sócio e Diretor de Planejamento Urbano da Urban Systems.

 

10/Set – 11h00 às 13h00 | Transporte Público
Com: Marcel Ogando (Milênio Bus); João Octaviano Machado Neto (Governo do Estado de São Paulo); Dario Candido de Medeiros (Prefeitura Municipal de Parnamirim); Celso Keppe e Rodrigo Berto (Egis).

 

10/Set – 11h00 às 13h00 | Futuro do Transporte Coletivo de Superfície
Com: Carlos José Barreiro, Secretaria Municipal de Transportes e Empresa Municipal de Desenvolvimento – Prefeitura de Campinas; Roberto Speicys Cardoso, Sócio-fundador – Founder Scipopulis; Paulo Roberto Guimarães Júnior, Secretário de Mobilidade Urbana – Prefeitura de São José dos Campos; Renata Perez Dantas, Diretora de Assuntos Institucionais – Artesp – Agência do Transporte do Estado de São Paulo.

 

10/Set – 11h00 às 13h00 | Mobilidade e Planejamento Urbano
Com: Taís Fonseca, Especialista em Transporte Urbano – World Bank; Águeda Muniz, Secretária Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente de Fortaleza – Prefeitura de Fortaleza; Patricia Ellen da Silva, Secretaria de Planejamento São Paulo; Camila Maleronka, Urbanista, especialista em financiamento urbano – Universidade de São Paulo (USP); André Cruz, Sócio e Diretor de Planejamento Urbano – Urban Systems e Connected Smart Cities.

 

10/Set – 11h00 às 13h00 | Eletrificação
Com: Ricardo Costa Nakamura, Business Development Manager – Photovoltaic, Energy Storage and E-mobility Solutions – Future Grids Siemens; Paulo Roberto Maisonnave, Head of E-Mobility Brazil – Enel X; Guilherme Cavalcanti, Ceo e fundador – Ucorp.

 

10/Set – 14h00 às 16h00 | Mobilidade Integrada
Com: Jonathan Canfield Sniecikoski (Prefeitura Municipal de Joinville); Marcio Siqueira Machado (PUC/PR); Caio Miranda Carneiro (Vereador em São Paulo); Jordana Souza (Voll).

 

10/Set – 14h00 às 16h00 | Mobilidade do Futuro
Com: Ciro Biderman, Professor Doutor – FGV/CEPESP; Gabriel Gomes de Oliveira, Pesquisador – Unicamp; Anderson Jose Benino, Partner – Grow Up Sales Consulting; Luiz Eduardo Viotti, Managing Director – Kido Dynamics.

 

Para conferir a programação completa e participar, inscreva-se até 8/09 em: evento.connectedsmartcities.com.br/inscricoes/

 

 

 

 

 

Fonte Connected Smart Cities
Imagens: Divulgação

 

Cidade CONECTADA

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Aplicativo une municípios e cidadãos em um só objetivo: facilitar o cotidiano através da internet das coisas e do design. 

 

 

Conforme a tecnologia vem encontrando seu lugar de destaque em cada canto das grandes cidades, ideias que acompanham tamanha agilidade começam a surgir de maneira fundamental no cotidiano. Atualmente, a conectividade é uma palavra que não se refere apenas ao poder de manter as pessoas em contato, mas também levá-las a um lugar onde o desenvolvimento da inteligência artificial facilita as mais simples atividades diárias. Juntando-se à comunicação pública, a necessidade de incluir plataformas integradas a ambientes, unindo cidadãos, agentes públicos e prefeituras em um espaço de livre acesso, fez com que o designer Guto Indio da Costa idealizasse o projeto MyCitySmart. 

 

Previamente lançada pela Metalco do Brasil, companhia que reforma espaços através de um design mais prático, a iniciativa promove ao mobiliário urbano a possibilidade de uma área repleta de câmeras, sensores e tecnologia. A partir da transmissão de dados, pontos de uma região, como bancos, bicicletários, postes de iluminação, lixeiras e abrigos de ônibus, por exemplo, podem passar a promover a comunicação entre o município em questão e seus frequentadores através de um aplicativo.  Por meio do MyCitySmart, sensores de tiro ou explosão devem ser incluídos nos postes de rua para que o sistema alerte o policial mais próximo sobre um incidente. As informações sobre a posição exata da ocorrência, incluindo imagens das câmeras adjacentes, facilitam o trabalho dos agentes, para que ajam com mais rapidez. 

 

 “É um sistema vivo, dedicado a ajudar no gerenciamento da cidade e a conectá-la com os cidadãos. O poder público, por sua vez, receberá em tempo real os dados coletados por essa rede integrada ao mobiliário urbano, contribuindo assim para uma enorme melhoria no planejamento urbano. O MyCitySmart está disponível para ser trabalhado em conjunto com as cidades, mas sempre com o compromisso de melhorar a qualidade de vida das pessoas e de serviços essenciais” – designer Guto Indio da Costa, idealizador do MyCitySmart by Metalco.

 

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Os módulos inteligentes ainda realizam o monitoramento de vagas para um estacionamento coletivo. Com o modelo de conectividade em mãos, o motorista tem a possibilidade de encontrar o local exato em que há vaga disponível mais próxima e ainda realiza o pagamento pelo próprio sistema. Por outro lado, quem lida dia após dia com o transporte público também recebe o auxílio do projeto através de totens colocados em abrigos de ônibus. Com câmeras e sensores, o usuário pode visualizar o tempo de espera dos coletivos e, ao mesmo tempo, ter acesso à rede Wi-Fi e opções de carregamento de celular. 

 

A cidade conectada faz parte de um futuro que pretende atingir não somente serviços recorrentes dentro da urbanização, mas também objetos que possuem seu lugar em ambientes públicos. No caso das lixeiras, a inteligência artificial permite que empresas de coleta de lixo recebam um informativo, indicando quais estão cheias e vazias, o que economiza o combustível de caminhões e facilita o trabalho dos garis. A base para um bom funcionamento da conexão urbana é a propriedade do Wi-Fi, rede presente em todos os locais que receberão a iniciativa, incluindo até mesmo bancos de praça. Nesse caso, os cidadãos podem carregar celulares nos ambientes, além de conseguirem chamar a ambulância ou bombeiro mais próximos por meio de um botão presente nos assentos. 

 

Conheça a MyCitySmart by Metalco idealizado pelo designer Guto Indio

 

 

 

Por Redação
Imagens: Divulgação

 

Smart CITIES e a eficência da informação

Em conjunto com as tecnologias, processos colaborativos entre gestores públicos e a sociedade civil é de extrema importância para o desenvolvimento funcional de smart city.

 

De acordo com dados das Nações Unidas (2017), atualmente, mais da metade da população mundial vive em cidades ou centros urbanizados e se espera que até 2050 esse número cresça para cerca de 70%. Dada a importância das cidades, a arquitetura e o urbanismo buscam essencialmente que estes espaços de assentamentos humanos proporcionem formas de serem inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis, com foco constante em melhorias de infraestrutura e redução de vulnerabilidades.  

 

A pandemia causada pelo coronavírus COVID-19 tem gerado mudanças significativas nos padrões de consumo, nos níveis de produção e estilo de vida das pessoas em todo o mundo. Evidenciou-se, por exemplo, uma crise sanitária com grande impacto na economia mundial e na forma de funcionamento das cidades, trazendo à tona maiores, mais urgentes e novas reflexões sobre smart city. Na busca por minimizar impactos, melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, eficiência de recursos e serviços e uso das tecnologias de informação e comunicação, cidades inteligentes ganham destaque no campo do urbanismo e gestão pública.  

 

Figura B Plano Piloto Brasília

 

Um grande desafio é identificar áreas e grupos mais vulneráveis. Em conjunto com as tecnologias, processos colaborativos entre gestores públicos e a sociedade civil é de extrema importância. Plataformas colaborativas e modelos de negócio participativos tornem-se cada vez mais comuns no futuro próximo. Muitas cidades fazem uso de sensores integrados que realizam a coleta de uma quantidade enorme de dados, possibilitando a tomada de ações com base em inteligência artificial e machine learning para benefício dos cidadãos. Se utilizadas com responsabilidade e seriedade, tais ferramentas impactam profundamente o cotidiano e geram “armas” para enfrentar crises. Na China, Han (2020) aponta que a vigilância digital, proporcionada pelo uso do big data e ação de especialistas em informática e TICs, auxilia no enfrentamento ao Covid-19 tanto quanto a área de saúde. A coleta, tratamento e uso de dados será fundamental, principalmente durante e pós-eventos catastróficos, e deverão ser utilizados de forma adequada, com a devida proteção e sigilo dos cidadãos.  

 

Mas uma forma de pensar as cidades, amplamente discutida nos últimos anos, é com olhar voltado para soluções baseadas na natureza. Esse tipo de estratégia está relacionado ao conceito da biomimética, que pode ser definido como a área da ciência que tem por objetivo estudar e entender os fenômenos biológicos e suas funções, procurando aprender com a natureza, suas estratégias e soluções (Herzog, 2013). A infraestrutura convencional, produzida em sua grande parte por concreto, asfalto, entre outros materiais de grande impacto ambiental, normalmente chamada de infraestrutura cinza, deve ser gradativamente complementada e em alguns casos substituída por uma infraestrutura verde, baseada em um desenho urbano ecológico, que combine tais estratégias de soluções integradas à natureza. Utilizar a vegetação como um elemento fundamental para a entrega de algum serviço à cidade também é tecnológico, e de grande melhoria urbana, como por exemplo conforto térmico, aumento da biodiversidade e sequestro de CO2 e poluentes no ar.  

 

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Tem ganhado destaque as chamadas “cidades esponjas”, como um modelo que priorize a infiltração das águas da chuva em vez de seu escoamento, buscando por maior porosidade e permeabilidade dos espaços livres e construídos, para que a água possa ser absorvida. Com base nessas soluções, as cidades tendem a ser mais adaptáveis aos futuros impactos das mudanças climáticas, regulam melhor questões relacionadas à drenagem e ao tratamento de doenças e possibilitam regeneração de áreas até então degradadas. Um caso emblemático é a renaturalização do riacho Cheonggyecheon, localizado em Seul (Coreia do Sul), onde foi derrubada uma via expressa elevada para a construção de um espaço de lazer em torno ao riacho recuperado, trazendo uma nova realidade (regenerativa) para a região. 

 

Os impactos relacionados às mudanças climáticas e pandemias como a de agora incidirão de formas diferentes em cada cidade e nos diferentes grupos da população. A importância do benefício ao cidadão, como centro para qualquer projeto e gestão de uma cidade inteligente, é fundamental. Uma mudança de postura se faz cada vez mais necessária, buscando o replanejamento e a regeneração de cidades, mais resilientes e equilibradas ecologicamente, onde ações em conjunto parece ser a chave.  

 

 

 

 

 

Fonte: Archdaily 
Por Redação 
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