Sob o olhar de Cris Rosenbaum, a feira ocupa a galeria do Condomínio Zarvos, no centro da cidade.
Acontece entre os dias 11 e 19 de março, a tradicional Feira na Rosenbaum, desta vez durante a semana de DW!, onde a cidade respira design pela primeira vez na galeria do Condomínio Zarvos no centro da capital paulista. São 10 anos sob o comando de Cris Rosenbaum, fundadora da feira e também a curadora de design, arte e artesanato. Em um movimento de valorização do centro, a Feira na Rosenbaum assume o compromisso em revitalizar a galeria ao ocupar os espaços comerciais do condomínio, projeto do arquiteto Júlio Neves, em 1958.
São trabalhos autorais assinados por 70 criativos e empresas, que apresentarão produtos de design, arte, decoração, moda, bem-estar e gastronomia, em uma potente e efetiva ação empreendedora e social voltada ao centro de São Paulo.
OPano
Ricreare
Atelier Boá
MOLU
Além de democratizar o acesso ao design autoral, inovar e oferecer oportunidades a um número maior de criativos, Cris Rosenbaum posiciona a Feira como agente catalizador orientado ao desenvolvimento das comunidades tradicionais e à valorização design autoral, promovendo a Fundação Almerinda Malaquias, no Amazonas, e apoiando o Prêmio Salão Design 2023, uma iniciativa do Sindmóveis, que tem como objetivo premiar talentos do design moveleiro industrial.
Fundacao Almerinda Malaquias
Instalacao Tava Lugar Sagrado – Oiamo
Serviço
Feira na Rosenbaum no DW! 2023
Curadoria de Cris Rosenbaum
Período: 11 – 19 de março | 11h às 20h
Galeria do Condomínio Zarvos
Avenida São Luís 258 | República | Centro SP
Evento, que acontece durante a Semana de Design de São Paulo e reúne criativos para discutir como mudar o mundo através do design, apresenta soluções que já estão sendo desenvolvidas pelo mercado.
Criativos que querem fazer uma diferença prática, usando o design como ferramenta ativa para um futuro mais circular, se reunirão durante a mostra “Quanto tempo temos?”, no EdifícioVirgínia, durante a 12ª Semana de Design de São Paulo. A ação, que ocorre entre os dias 11 e 26 de março, foi idealizada pela incorporadora Somauma, dedicada ao retrofit de edifícios abandonados ou subutilizados, e responsável pela revitalização do EdifícioVirgínia, no centro da capital paulista. O objetivo, segundo Marcelo Falcão, arquiteto e sócio da incorporadora Somauma, é trazer uma reflexão sobre como é possível construir um futuro mais justo, democrático e sustentável.
“A proposta é fazer com que o Virgínia seja um grito coletivo. Queremos mostrar que por meio do design é possível criar cidades e soluções desejáveis e sustentáveis que atendam a diversas camadas da sociedade. Acreditamos e estamos provando que existe sim um caminho para colaborar e criar melhores soluções para a sociedade, causando o mínimo de impacto no planeta” – Marcelo Falcão
Edificio Virgínia, onde acontece a 12ª Semana de Design de São Paulo, idealizado pela Somaúma | Foto: Fabiano Sanches.
Essa é a segunda participação da incorporadora Somauma naSemana de Design. Nesta edição, a mostra será dividida em três andares do EdifícioVirgínia. No 9º andar, a mostra “Eu e você somos muitas…”, conta com a curadoria de Claudio Magalhães, idealizador da BaFu – Barra Funda Autoral, e reúne artistas como Guto Lacaz, Noemi Saga, Vicenta Perrota, Naná Mendes da Rocha e Philipe Fonseca, que irão expor suas criações por meio da economia colaborativa.
Já no 8º andar acontece a mostra “Quanto tempo temos?”, trazendo, de um lado, uma provocação sobre a necessidade de enfrentar os desafios de consumo da sociedade contemporânea, e do outro, empreendedores que já estão contribuindo para reduzir o impacto dentro de suas áreas de atuação, tais como Constance Galeria, Ruína Arquitetura e IED – Istituto Europeu de Design. Por fim, o 7º andar será dedicado à moda sustentável, reunindo marcas como Trama Afetiva, Kitecoat e From Future, por exemplo, que priorizam o upcycling, transformando resíduos têxteis em novas roupas para duplicar o ciclo de vida das peças.
Instalações da 12ª Semana de Design de São Paulo, idealizado pela Somaúma no Edifício Virgínia | Foto: Fabiano Sanches
A programação do evento também trará debates distribuídos durante a semana a respeito de diversos temas como: moda sustentável, caminhos para moradias no centro de São Paulo, retrofit, economia circular e biodesign. Além de criativos, a agenda de palestras reunirá acadêmicos, agentes da administração pública, representantes de entidades da sociedade civil e membros da iniciativa privada com a proposta de estimular o debate a partir de diferentes pontos de vista e ajudar a desenhar soluções tangíveis e propositivas. Estarão presentes Raul Juste Lores, Carmen Silva, José Armenio Brito Cruz, Washington Fajardo, Raquel Schenkman, Augustina Comas, Jackson Araújo e muitos outros. As inscrições para participar são gratuitas, mas as vagas são limitadas.
Para Falcão, a ideia é organizar um evento em que as pessoas possam se reunir não apenas para discutir belos projetos, mas para mostrar que o design pode ser um divisor de águas para a sociedade. “O design está em tudo, desde a cidade hostil que estamos criando nas últimas décadas até a uma singela xícara de café. Por isso, é possível utilizá-lo não só esteticamente, mas como uma ferramenta fundamental para a solução dos principais problemas de nosso tempo”, comenta.
Instalações da 12ª Semana de Design de São Paulo, idealizado pela Somaúma no Edifício Virgínia | Foto: Fabiano Sanches
E é com esse pensamento que a incorporadora Somauma adquiriu o imóvel Virgínia, para propor um uso adequado à vida contemporânea, sem deixar de lado a sua memória. “Dar vida útil a imóveis vazios ou abandonados é transformar o prédio em uma célula regenerativa de todo o entorno. É a economia circular na veia, em grande escala, conectando arte, diálogos e pensamentos sobre a cidade, comunidades e negócios com propósito. Isso é ser ESG na prática”.
Serviço:
Data: de 10 a 26 de março de 2023
Horário: 12h às 21h
Local: Rua Martins Fontes, 197 — República
16h30 | Semana de Moda Sustentável, mobilizando e ampliando o ecossistema da moda brasileira com Ana Sudano e Rafael Morais
18h30 | Economia circular na prática: Case Revoada com Adriana Tubino
SÁBADO, 11 DE MARÇO
16h30 | Virgínia e o desafio da célula regenerativa com Vitor Penha
18h30 | Biodesign. Sobre redesenhar o futuro com Ângela Barbour
SEGUNDA-FEIRA, 13 DE MARÇO
16h30 | Café Amargo: Como projeto, criatividade e o foco no negócio podem evitar o amargor da falência com Isabela Raposeiras, Marcos Paulo Caldeira e Vitor Penha
18h30 | Projetando o invisível: novos rumos do design com Marcio Leite
TERÇA-FEIRA, 14 DE MARÇO
16h30 | As ferramentas e os caminhos para a produção de moradia popular no Centro de SP com Carmen Silva, André Czitrom, Elisabete França e mediação de Pedro Ichimaru
18h30 | O consumo em seus entornos: regiões, bairros e modos de consumir com William Corbo
QUARTA-FEIRA, 15 DE MARÇO
16h | Valorização do patrimônio e a produção cultural com Octavio Pontedura da Refúgios Urbanos
17h30 | Revitalizar o Centro? Ideias e soluções da gestão municipal para a região central com José Armênio – Secretário Adjunto da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento
18h45 | A cidade sonha – os poderes urbanos do retrofit com Raul Juste Lores e Washington Fajardo com mediação de Guilherme Britto
QUINTA-FEIRA, 16 DE MARÇO
16h30 | Retrofit e Preservação – problemas e soluções para recuperação de edifícios com Silvio Oksman, Vivian Barbour e Raquel Schenkman
18h30 | Transtorno Criativo: o valor do pensamento não-linear para os desafios dos negócios com Fabiano Leoni
SEXTA-FEIRA, 17 DE MARÇO
16h30 | Sonhar Design – transformar o presente e projetar o futuro com Christian Ullmann, Alexandre Salles e Graziela Nivoloni
18h30 | Upcycling, Moda Circular e Design Lixo Zero com Augustina Comas
SÁBADO, 18 DE MARÇO
18h30 | Design para um mundo em crise com Jackson Araújo
Devido ao sucesso de público, exposição do designer Zanini de Zanine é prorrogada até final de março.
Vista por mais de 20 mil pessoas, a Exposição Abraço será prorrogada até o final de março. A mostra reúne 27 peças do designer Zanini de Zanine, sendo dez desenhos inéditos: mesas, poltronas, banquetas, cadeiras e bancos – oriundos da madeira – matéria que assume cores e formas expressivas, conteúdo de valor na produção artística brasileira, e que ocupa a galeria do Espaço Kempinski Laje de Pedra.
Com identidade inquestionável a exposição aborda as influências do modernismo no desenho contemporâneo do designer, onde o artista traça um recorte na exploração de formas geométricas na madeira, matéria prima que assume real valor sentimental. Abraço busca, sobretudo, aproximar as pessoas, após um longo período de distanciamento social e busca, ainda, valorizar a pluralidade intelectual brasileira, investindo para que ela seja contemporânea, múltipla e criativa, adotando um modelo de maior subjetividade e propondo desfazer hierarquias e preconceitos estabelecidos. Abraço expressa a diversidade e surge refletida em um modelo artístico observado sob diferentes vertentes das relações humanas, de que os laços afetivos devem ser cuidados, demonstrados e acima de tudo, preservados.
A curadoria realizada por Zanini de Zanine propõe um diálogo entre as peças, e promove o questionamento entre realidade material, conceitual e afetiva e seus desdobramentos, trazendo uma reflexão estética de um legado intrínseco. As peças concebidas pelo designer são marcadas pela conexão entre tempo, cultura, tradição e sentimento, que na visão de Zanini, compreende e se confunde nos pontos em comum entre a história, arte e o design.
A exposição também reúne uma série de novas peças em madeira, oriundas de desenhos guardados em gavetas. Parte deste acervo constituído durante a pandemia e que poderá ser visto pela primeira vez. Destaque para a poltrona Abraço, que leva o nome da exposição e ganha contornos robustos e traços delicados, que remetem a um dos principais símbolos mundiais de afeto. Esta mostra é uma iniciativa da Terrano, indústria de mobiliário que produz todas as peças que ficarão expostas no Kempinski Laje de Pedra até 25 de março de 2023.
Responsável pela renovação e reabilitação de muitas estruturas ao redor do mundo, arquiteto transforma relações sociais e revigora cidades.
O vencedor do Prêmio Pritzker Arquitetura 2023 é Sir David Alan Chipperfield CH. “Abraçando o preexistente, projetando e intervindo em diálogo com o tempo e o lugar”, enquanto cria “estruturas capazes de durar, fisicamente e culturalmente”, David Chipperfield é o 52º vencedor do prêmio inaugurado em 1979, sucedendo Francis Kéré em 2022 e Anne Lacaton e Jean-Philippe Vassal em 2021. A cerimônia do 45º Prêmio Pritzker, em homenagem a Sir David Alan Chipperfield, será realizada em Atenas, Grécia, em maio deste ano.
“O Prêmio Pritzker é concedido em reconhecimento a essas qualidades de talento, visão e comprometimento, que persistentemente produziram contribuições significativas para a humanidade e o ambiente construído por meio da arte da arquitetura. A carreira de David Chipperfield é marcada pelo tempo, rigor e consistência num conjunto de obras que integraram e equilibraram perfeitamente esses termos da equação.” – Discurso do Juri – Prêmio Pritzker 2023
Com escritórios em Londres, Berlim, Milão, Xangai e Santiago de Compostela, o vencedor de 2023 é um arquiteto com preocupações cívicas, um planejador urbano e ativista, com um extenso portfólio de projetos construídos que inclui mais de cem obras, abrangendo quatro décadas, em três continentes e diversas tipologias diferentes. Reconhecido por sua abordagem “sutil, porém poderosa, discreta e elegante”, bem como por seu “compromisso com uma arquitetura de presença cívica discreta, mas transformadora, sempre feita com austeridade, evitando movimentos desnecessários e mantendo-se longe de tendências e modismos”, Chipperfield foi nomeado Cavaleiro por seus serviços ao mundo da arquitetura em 2010, recebeu a Medalha de Ouro Real da RIBA em 2011 e foi curador da 13ª Bienal de Arquitetura de Veneza em 2012.
“Estou tão emocionado por receber essa extraordinária honra e ser associado aos vencedores anteriores que têm sido uma grande inspiração para a profissão. Eu encaro este prêmio como um encorajamento para continuar direcionando minha atenção não apenas para a substância da arquitetura e seu significado, mas também para a contribuição que podemos fazer como arquitetos para enfrentar os desafios existenciais da mudança climática e da desigualdade social. Sabemos que, como arquitetos, podemos ter um papel mais proeminente e envolvido na criação não apenas de um mundo mais bonito, mas também mais justo e sustentável. Devemos nos erguer e aceitar este desafio e ajudar a inspirar a próxima geração a abraçar essa responsabilidade com visão e coragem.” – David Chipperfield, vencedor do Prêmio Pritzker de Arquitetura 2023.
Em 1976, Chipperfield formou-se na Kingston School of Art e, posteriormente, em 1980, na Architectural Association School of Architecture em Londres. Começou sua carreira trabalhando para Norman Foster, vencedor do Prêmio Pritzker de 1999, e o falecido Richard Rogers, Prêmio Pritzker de 2007. Em 1985, fundou o escritório David Chipperfield Architects em Londres, que posteriormente expandiu-se para filiais em Berlim (1998), Xangai (2005), Milão (2006) e Santiago de Compostela (2022). Seus primeiros grandes projetos incluem o River and Rowing Museum (Henley-on-Thames, 1989–1997) em seu país natal, a requalificação do Neues Museum (1993–2009) e a recém-construída James-Simon-Galerie (1999–2018), ambos em Berlim, Alemanha.
Responsável pela renovação e reabilitação de muitas estruturas ao redor do mundo, o “design moderno e atemporal” de Chipperfield “enfrenta urgências climáticas, transforma relações sociais e revigora cidades”. Com uma visão baseada na restrição radical, na reverência pela história e cultura e no respeito pelo ambiente construído e natural pré-existente, o arquiteto conversa com o antigo, trazendo a arquitetura do passado para o primeiro plano, como visto no Neues Museum em Berlim, Alemanha ou na Procuratie Vecchie em Veneza, Itália. Ambos os edifícios foram restaurados e receberam adições funcionais. Para a renovação da Neue Nationalgalerie, um ícone do século XX projetado por Ludwig Mies van der Rohe, Chipperfield atualizou o edifício para os padrões técnicos atuais, comprometendo o mínimo possível a aparência original da obra. “O projeto de renovação não representa uma nova interpretação, mas sim uma reparação respeitosa deste marco do Estilo Internacional”. Conheça mais sobre a galeria no ArchDaily Guide to Good Architecture.
Buscando servir à sociedade em cada projeto, mesmo em comissões privadas, ele concede à sociedade a oportunidade de convivência e comunhão, protegendo a individualidade enquanto promove um senso de pertencimento social. “Projetar não é apenas criar cores e formas. Trata-se de desenvolver uma série de perguntas e ideias que possuem certa rigidez e consequência”, comenta Chipperfield sobre sua compreensão arquitetônica. “Uma ramificação da diversidade cultural, o trabalho de David Chipperfield “unifica o classicismo europeu, a natureza complexa da Grã-Bretanha e até mesmo a delicadeza do Japão”, comenta o júri.
“Em um mundo onde muitos arquitetos veem uma comissão como uma oportunidade para agregar valor ao seu próprio portfólio, ele responde a cada projeto com ferramentas específicas que seleciona com precisão e muito cuidado. Às vezes, requer um gesto forte e monumental, enquanto outras vezes, exige que ele quase desapareça. Mas seus edifícios sempre resistirão ao teste do tempo porque o objetivo final de sua operação é servir ao bem maior. Evitar aquilo que é moda permite que ele permaneça.” – Alejandro Aravena, presidente do júri e vencedor do Prêmio Pritzker 2016.
Chipperfield recebeu muitos prêmios ao longo de suas quatro décadas de carreira, incluindo a Medalha de Ouro Real do RIBA (Reino Unido, 2011), o Prêmio da União Europeia de Arquitetura Contemporânea – Prêmio Mies van der Rohe (Espanha, 2011) e a Medalha Heinrich Tessenow (Alemanha, 1999). Foi eleito para a Royal Academy of Arts (2008), recebeu a Ordem do Mérito da República Federal da Alemanha (2009) e o Prêmio Praemium Imperiale para Arquitetura da Japan Art Association (Japão, 2013). Chipperfield é membro do Royal Institute of British Architects e fellow honorário do American Institute of Architects e do Bund Deutscher Architekten. Foi curador da 13ª Bienal de Arquitetura em 2012, apresentando o tema Common Ground; mentor de arquitetura para a Rolex Mentor and Protégé Arts Initiative em 2016-2017; e editor convidado da Domus em 2020. Foi professor de arquitetura na Staatliche Akademie der Bildenden Künste, Stuttgart, de 1995 a 2001 e professor visitante na Universidade de Yale em 2011. Em 2017, criou a Fundación RIA que patrocina pesquisas e promove a proteção dos ambientes naturais e construídos relacionados a desafios globais ao longo da costa da Ría de Arousa, na Espanha.
Fonte: Archdaily – Romullo Baratto
Imagens: Richard Bryant, Simon Menges, Noshe, Iwan Bann e Keiko Sasaoka.
Primeira solução brasileira capaz de fazer monitoramento digital de florestas com inteligência artificial e big data, Moss Forest será apresentado no South Summit Brazil 2023, em Porto Alegre.
A Moss, pioneira e líder mundial na comercialização de créditos de carbono, apresentará a empresários e investidores, durante o South Summit Brazil 2023, o Moss Forest, tecnologia que deve expandir a capacidade da climatech de desenvolver projetos de crédito de carbono, considerados atualmente grandes aliados do Brasil na luta contra o desmatamento e para conter o avanço das mudanças climáticas. O Moss Forest é a primeira plataforma brasileira capaz de fazer monitoramento digital para identificar áreas florestais, propriedades sem inconsistências de registros legais e, portanto, com potencial para a viabilização de projetos de crédito de carbono.
Com esta nova tecnologia, os executivos Luis Felipe Adaime, fundador e CEO da Moss, e Cláudia Backes, chefe da área de produtos da climatech, subirão ao palco do South Summit para discutir propostas que podem mitigar os efeitos da crise climática e fortalecer ações para manter a floresta em pé. Realizado pelo segundo ano consecutivo no Brasil, o South Summit, marcado para acontecer de 29 a 31 de março em Porto Alegre (RS), é um evento que reúne startups de grande impacto e relevância, além de investidores e lideranças empresariais do Brasil e diversos países para compartilhar conhecimentos em um dos maiores ecossistemas de inovação do mundo.
Segundo o executivo Luis Adaime, o Moss Forest é uma tecnologia inovadora, capaz de abreviar uma série de obstáculos no processo de implementação de projetos, assim como o de tornar mais eficiente o trabalho da equipe técnica que vai a campo para calcular o volume de carbono estocado em áreas florestais. “Esta tarefa é complexa porque exige semanas de trabalho das equipes no meio de densas áreas florestais. O Moss Forest, por sua vez, entrega em minutos o que as empresas sem a solução podem levar até seis meses para realizar. É tudo mais rápido, simples e barato”, garante o CEO da climatech.
Adaime explica ainda que o Moss Forest é capaz de cruzar informações de diversas bases de dados, em tempo real, para saber, por exemplo, se há sobreposição das áreas com terras indígenas e Unidades de Conservação e se os registros dos imóveis estão em dia. A ferramenta também pode receber alertas de focos de calor e desmatamento ilegal, além de reconhecer a biodiversidade de espécies da fauna e flora da região. “Só a inovação pode aumentar, acelerar e baratear o desenvolvimento de projetos de originação de créditos de carbono para manter a floresta de pé com urgência e efetividade”, avalia Adaime.
Os painéis
Na próxima quarta-feira (29/03), primeiro dia de evento, Adaime participa do painel “Mercado de carbono e tecnologia: uma aliança para o futuro da Amazônia”. Ele dividirá o palco com Fersen Lambranho, sócio da GP Investimentos e da G2D, em debate sobre como a Moss tem se apoiado na tecnologia para desenvolver soluções ambientais inovadoras e eficientes.
Já na sexta-feira (31/03), a Moss volta ao South Summit Brazil com a participação de Cláudia Backes. Ela estará no painel “The Role of Startups in a Climate Tech World” ao lado de Eugenio Cantuarias Rubio, fundador da AceleraLatam, e Marina Cançado, CEO da Future Carbon. O debate será moderado por Daniela Giffoni, head de Impact Business da Impact Plus.
“As mudanças climáticas dominaram os debates no SXSW, o maior evento de inovação do mundo, agora isso se repete no South Summit Brazil, o que fica evidente que a crise está sendo discutida sob o prisma da tecnologia”, reforça a CPO da Moss. Para a executiva, as climatechs têm o poder de proporcionar escala a um desafio global que a cada dia se torna mais urgente. “Não há mais espaço para as soluções antigas e convencionais. Precisamos inovar e automatizar para garantir velocidade, escala e acesso a soluções que respondam a esse problema, que hoje faz parte da vida das pessoas e das empresas”, pondera Backes. “Stakeholders, investidores e clientes já estão conscientes da urgência nessa busca por alternativas”, completa.
O South Summit Brazil 2023
Até o momento, mais de 80 fundos de 11 países como EUA, Reino Unido, Espanha, Chile e Alemanha estão confirmados no South Summit Brazil 2023. O evento representa uma oportunidade única de conexão entre fundos de capital de risco, bancos de investimento, CVCs, Private Equity e Angel Investors. Além disso, para este ano, a expectativa é superar, novamente, a barreira dos 500 palestrantes, nacionais e internacionais.
Com dez anos de trajetória, o evento tornou-se referência em inovação e empreendedorismo global. Realizado desde 2012 em Madrid (Espanha), o South Summit é reconhecido como uma plataforma global de inovação e conexões entre os principais participantes do ecossistema empresarial. Para saber mais, acesse: South Summit 2023
Agenda
Evento – South Summit 2023
Data: 29 a 31 de março
Local: Cais Mauá
Endereço: Av. Mauá, 1050, Centro Histórico, Porto Alegre – RS
Site: South Summit 2023
Painel: “Mercado de carbono e tecnologia: uma aliança para o futuro da Amazônia” Palestrantes: Luís Felipe Adaime e Fersen Lambranho Data: 29 de março Palco: “The Next Big Thing – Startups de alto potencial”
Em formato digital, a publicação gratuita traz uma visão multidisciplinar do tema e é voltada a gestores públicos, lideranças comunitárias e agentes do terceiro setor, sem perder de vista a academia.
O Insper, uma das principais instituições de ensino superior e pesquisa do Brasil, e a Diagonal, consultoria pioneira em gestão socioambiental, estão lançando o Guia de Urbanismo Social. O material, elaborado de modo colaborativo por diversos autores que atuam como pesquisadores, técnicos, gestores e lideranças comunitárias, está disponível gratuitamente, em versão digital, ao público interessado. O lançamento do material será no dia 20 de março, na sede do Insper, em São Paulo.
O Guia contém quinze capítulos, que abordam temas como o conceito de urbanismo social, planos de ação local, modos de governança compartilhada e sustentabilidade urbana. Também são exploradas questões de formas de financiamento, políticas públicas integradas, saúde urbana, mulheres e territórios, cidade e crianças, monitoramento e avaliação de impacto – sempre com o foco nos territórios periféricos e suas comunidades.
Profissionais que lidam diretamente com gestão urbana e territórios vulneráveis podem consultar o Guia como um material de referência para estruturar suas ações, realizar diagnósticos, construir políticas públicas locais e priorizar intervenções nas comunidades sob um enfoque mais inclusivo e sustentável.
O conceito de urbanismo social, consagrado mundo afora a partir da bem-sucedida experiência de Medellín, na Colômbia, traz como premissa que intervenções nos territórios em vulnerabilidade social ou carentes de infraestrutura urbana devem partir de uma compreensão holística de suas demandas e necessidades, em um planejamento participativo e deliberativo com as comunidades locais. Trata-se de uma ferramenta essencial para o avanço da Agenda 2030 da ONU, que impulsiona o poder público em parceria com entidades da sociedade civil e a população para melhorar indicadores de objetivos de desenvolvimento sustentável.
“O Brasil é um dos países mais urbanizados do mundo, com cerca de 85% da população morando em cidades e milhões de pessoas vivendo em territórios de vulnerabilidade social nas periferias dos centros urbanos. Assim, é nelas que problemas emergem e que as políticas públicas devem ser integradas e territorializadas. Nosso Guia traz os principais conceitos para entender e qualificar esses territórios, propiciando maior qualidade de vida às comunidades locais” – Carlos Leite, coordenador do Núcleo de Urbanismo Social do Laboratório Arq.Futuro de Cidades do Insper e organizador da obra.
“Tratamos não só dos principais conceitos e desafios a serem superados nos territórios de vulnerabilidade social, tais como as condições de infraestrutura, moradia e mobilidade, mas também dos processos robustos que emergem das comunidades locais, das ações culturais e sociais e do empreendedorismo que precisam ganhar maior visibilidade. Abordamos o imenso desafio da construção de modelos compartilhados e perenes de governança. Por fim, o Guia soma e traz inovações e complementações aos processos de urbanização de favelas no Brasil”.
“Publicado pela Bei Editora, o Guia, que inaugura a nossa ‘Coleção Urbana’, é outra iniciativa pioneira do Laboratório, que em 2020 criou o primeiro curso de pós-graduação lato sensu em urbanismo social do Brasil – e que já está em sua terceira turma. Ambos, obra e curso, visam contribuir para a promoção de cidades desenvolvidas, justas, inclusivas e sustentáveis”, diz Tomas Alvim, coordenador-geral do Laboratório.
“O Guia vem suprir a lacuna de um referencial que une teoria e experiência de campo. A sua abordagem fornece um passo a passo inédito, que vai apoiar equipes no planejamento de intervenções que afetem comunidades diretamente. A Diagonal tem mais de 32 anos de expertise em gestão social com atuação interdisciplinar e olhar humanizado, e compartilhou boa parte da sua metodologia de ação nos territórios em vulnerabilidade”, ressalta Kátia Mello, copresidente da Diagonal.
José Guilherme Schutzer, responsável técnico da Diagonal, complementa: “Acreditamos que, com esse Guia em mãos, as equipes poderão partir de um mesmo referencial para discussões que abram os caminhos e ajudem na tomada de decisão sobre as etapas que devem ser planejadas, organizadas e executadas em cada projeto de transformação territorial”.
O surpreendente produto compõe os revestimentos acústicos da mais nova linha da marca, a formaküstika.
Durante os dias 14/03 a 17/03, na São Paulo Expo, capital paulista, a Trisoft anunciará durante o evento Expo Revestir o lançamento de sua mais nova linha formaküstika; que entregará aos arquitetos do Brasil o design dos elementos acústicos, misturando facilidade, beleza, versatilidade, inovação e acima de tudo, muita capacidade para trabalhos criativos.
A linha formaküstika – feita inteiramente com fibra de garrafa PET – abre um leque de possibilidades quando o assunto é design. A natureza do material permite que diversas soluções acústicas sejam desenhadas e implementadas, tendo como um único limite a própria imaginação do arquiteto.
Além de toda a praticidade e utilidade do material, ele também é trabalhado em cima de um conceito conhecido como logística reversa, onde os restos Trisoft pós consumo podem ser devolvidos para a própria Trisoft os reciclar.
A Trisoft é uma empresa com 61 anos de mercado, atuando em mais de 97 segmentos diferentes, cuja as principais palavras que movem a companhia são: qualidade e sustentabilidade. Prova disto é o consumo de mais de 5.1 bilhões de garrafas PET do meio ambiente, de onde as fibras são transformadas em produtos para conforto acústico.
Exaltando a produção artesanal brasileira, projeto representa, técnica, artística e conceitualmente, um trabalho de inclusão e cooperação.
Preservando a estrutura existente em eucalipto, o projeto para a Loja Farm, em Moema, previu integrar todos os espaços, adquirindo a amplitude arejada de uma casa de praia. A reforma da edificação já existente, de 247 m² de área construída, ficou sob os cuidados do escritório Rosenbaum Arquitetura e Design que, convidado pela marca, realizou algumas intervenções pontuais e agregou uma atmosfera criativa repleta de design autenticamente brasileiro ao local.
O fio condutor central foi garantir que a integração não fosse apenas entre ambientes, mas que estimulasse a conexão também entre pessoas e natureza, trazendo a força do conhecimento ancestral e a habilidade do fazer a mão à curadoria de moveis e objetos, que contam a história de vários artesãos, artistas populares e jovens designers. Os móveis criados por artistas populares da Ilha do Ferro, Alagoas, do nordeste do Brasil, às margens do rio São Francisco, são peças únicas que usam os movimentos dos galhos das arvores dos mangues, raízes e troncos, à exemplo.
“A atmosfera criativa traduz a força do conhecimento ancestral e a habilidade do fazer a mão, em total integração com elementos da natureza, como a madeira o algodão, a palha e a cerâmica. Trabalho de grandes mestres, cujas obras têm valor artístico e estético, e representam a sabedoria popular, colocando nosso país entre os mais expressivos produtores de arte no mundo.” – Rosenbaum Arquitetura e Design
O projeto da estrutura teve consultoria do doutor e professor Yopanan Rebello, especialista em concepção estrutural para arquitetura, que em parceria com a arquiteta Helena Ruette e a engenheira Bruna Rocha projetaram a estrutura que suporta a cobertura em telhas com isolamento térmico, e recebe os lanternins e coberturas translúcidas.
O espaço recebeu uma arara em bambu para suportar as roupas em exposição; uma estrutura que serpenteia pelo ambiente criando fluidez e harmonia com os revestimentos e texturas naturais, como o piso em tijolos e as paredes caiadas de massa feita com colher pela equipe de executores da Máximo engenharia.
Os provadores, um destaque à parte, são grandes ocas tramadas em crochê de algodão, e derivam de um projeto social do estilista Gustavo Silvestre e do Projeto Ponto Firme, que oferece formação técnica em crochê para sentenciados da Penitenciária Desembargador Adriano Marrey, na cidade de Guarulhos.
Compondo a iluminação do interior inundado de luz natural, um projeto luminotécnico propôs peças que banham as paredes com uma luz contínua e luminárias especiais, que presas às colunas de eucalipto estrutural criam braços para iluminar os produtos em exposição. No centro da loja circulam carrinhos de compras que substituem o balcão caixa, sacola de compras e balcão pacote, liberando o espaço físico e tornando mais dinâmica a experiência de compras.
Na parte frontal, o antigo estacionamento de carros no recuo da loja foi ocupado por um jardim de mata atlântica que devolve para o espaço urbano uma pequena floresta, concebida e executada pelo paisagista e botânico Ricardo Cardim. A vitrine é uma sementeira que abriga os manequins em meio a uma produção de mudas de árvores da mata atlântica, semeadas em berços.
Com apoio da FEIRA NA ROSENBAUM, estão abertas as inscrições do Prêmio Salão Design 2023 – 25° edição – até dia 04 de abril.
Em seu esforço na promoção da economia criativa e circular em torno do design brasileiro, a FEIRA NA ROSENBAUM é apoiadora oficial do Prêmio Salão Design 2023, o grande prêmio brasileiro de design de mobiliário, criado em 1988 pelo Sindicato das Indústrias de Mobiliário de Bento Gonçalves, o Sindmóveis. “É uma honra a nossa parceria com este consolidado evento que vai de encontro com o nosso propósito na continuidade de revelar nossos talentos nacionais”, declara Cris Rosenbaum, idealizadora e curadora de arte e design da FEIRA NA ROSENBAUM.
Em sua 25ª edição, o evento marca os 35 anos do Prêmio Salão Design, uma iniciativa com mais de 15 mil histórias contadas em 15 mil projetos inscritos por designers de 37 países ao redor do mundo. Mais que uma vitrine de tendências, o Prêmio é um canal de integração entre designers e indústrias, ao premiar o talento e levar ao mercado peças com diferencial competitivo.
Com inscrições abertas entre os dias 07 de fevereiro a 04 de abril de 2023, o Prêmio Salão Design fará o julgamento dos projetos inscritos em 2 etapas, a primeira ação acontecerá entre os dias 12 de abril a 05 de maio, a divulgação dos produtos selecionados para a 2ª etapa será no dia 16 de maio e os produtos vencedores serão divulgados no dia 24 de julho. A cerimônia de premiação acontecerá durante a realização da feira Movelsul 2023 entre os dias 28 e 31 de agosto.
Com importantes nomes do universo do design brasileiro, o júri da primeira etapa será composto por Adriana Fontana, vice-presidente da ABD – Associação Brasileira de Designers de Interiores, Ana Paula Coelho, coordenadora dos cursos de Design do Centro Universitário Belas Artes SP, Eduardo Nuncio, designer representante das indústrias do polo moveleiro de Bento Gonçalves, Rodolpho Gutierrez, conselheiro e representante do CBD – Centro Brasil Design e Sidnei Schenatto, técnico representante do SENAI. Em segunda etapa, o time de jurados será formado por Adélia Borges, crítica de design, Cris Bava, diretora de conteúdo e marketing da CasaCor, o designer e youtuber Paulo Biacchi, Thaís Lauton, Diretora de Redação da revista Casa e Jardim e Winnie Bastian, arquiteta e jornalista especializada em design.
Premiados em edições passadas, da esquerda para a direita
LINHA ZINA | Design de Zanini de Zanine | Studio Zanini | Rio de Janeiro – RJ | 3º Super Prêmio | 2018
ESCRIVANINHA SOBRADINHO | Design de Felipe de Carvalho Madeira | Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ | Rio de Janeiro – RJ | Prêmio Estudante – Espaços de Trabalho | 2017
BANCO TANGARÁ | Design de Camila Fix, Flávia Pagotti Silva, Amelia Tarozzo, Rejane Carvalho | Estúdio: Plataforma4 | São Paulo, SP | Empresa: Móveis James | Prêmio Profissional – Desafio Dos Espaços Em Transformação | 2022
CADEIRA SELA | Design de Ibanez Reck Razzera | Estúdio: Estudio Chacra | Chapecó, SC | Empresa: Tumar Móveis | Menção Honrosa Profissional- Desafio Da Identidade Brasileira | 2022