Galeria TEO realiza Exposição Julio Katinsky Designer

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Com curadoria de Ethel Leon e expografia de Claudio Novaes, exposição ocorre de 10 de novembro a 28 de janeiro de 2023.

 

Com o objetivo de valorizar o patrimônio cultural e o legado do Design Moderno Brasileiro, a Galeria Teo realiza a Exposição Julio Katinsky Designer, com curadoria assinada por Ethel Leon, de 10 de novembro a 28 de janeiro de 2023. A Galeria Teo propõe um espaço dedicado às preciosidades assinadas pelo mestre modernista e apresenta vários móveis projetados pelo arquiteto, ex-professor e Diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.

Com expografia realizada pelo arquiteto e designer gráfico Claudio Novaes, serão apresentados móveis desenhados em 1959 e 1960 para a L’Atelier, empresa que marcou a transição de uma criação artesanal para uma produção industrial, além de itens mais recentes que serão lançados pela Fahrer Design.

“O trabalho de Julio Katinsky como professor e pesquisador vem sendo mais valorizado do que sua atuação como designer de móveis, esta exposição tenta dar relevo ao projeto desses produtos, entre os quais, uma cadeira especialmente projetada para a clausura do Convento das Carmelitas de São Paulo.” – Ethel Leon

 

EXPOSICAO JULIO KATINSKY DESIGNER GALERIA TEO

 

Julio Roberto Katinsky  (1932-) é arquiteto formado pela FAUUSP – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Universidade de São Paulo, autor de trabalhos importantes com colegas como Ruy Ohtake e Abrahão Sanovicz.

O mestre modernista assina vários projetos arquitetônicos, com destaques  para o Teatro Municipal de Santos, centrais telefônicas, edificações para a companhia elétrica Light and Power, o conjunto habitacional dos operadores da Usina Hidrelétrica de Chavantes do Rio Paranapanema, além de residências, entre as quais a sua própria, publicada em diversas revistas.

Entre seus livros de arquitetura moderna brasileira, lançados aqui e no exterior, o mais recente é o “Reflexões sobre o Design Industrial”, organizado por Ethel Leon e editado pela Editora Olhares, em 2022.

 

Residencia modernista de Julio Katinsky
Residencia modernista de Julio Katinsky

 

Serviço

GALERIA TEO | EXPOSIÇÃO JULIO KATINSKY DESIGNER
Data: 10 DE NOVEMBRO A 28 DE JANEIRO DE 2023
Entrada gratuita
Galeria Teo | Rua João Moura 1298, São Paulo SP 05412-003 Brasil
Segunda à sexta das 09h às 18h – sábado das 10h às 14h
11 3063-1939

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagens: Isac Marcelino

Relatório de EMF com a ONU revela que metas contra poluição plástica até 2025 estão se tornando inatingíveis

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Aceleração urgente no combate à poluição plástica é necessária para atingir metas até 2025.

 

O compromisso de usar apenas embalagens plásticas reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis até 2025 provavelmente não será cumprido, de acordo com o último relatório de progresso do Compromisso Global por uma Nova Economia dos Plásticos.

Progresso mensurável está sendo feito em relação ao Compromisso Global, mas o uso de embalagens flexíveis e a falta de investimento em infraestrutura de coleta e reciclagem significam que a meta de embalagens plásticas 100% reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis até 2025 está se tornando inatingível para a maioria das empresas signatárias.

O relatório de progresso do Compromisso Global de 2022 – produzido pela Fundação Ellen MacArthur e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – também destaca:

  • A utilização de conteúdo reciclado em embalagens plásticas continua a aumentar fortemente, tendo duplicado nos últimos três anos
  • Mais da metade das empresas signatárias reduziram o uso de plástico virgem desde 2018, mas o uso geral entre o grupo aumentou em 2021, voltando aos níveis de 2018
  • A parcela de embalagens plásticas reutilizáveis diminuiu ligeiramente para uma média de 1,2%

 

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Quatro anos após o lançamento do Compromisso Global para uma Nova Economia dos Plásticos, o relatório anual de 2022 mostra que o progresso varia de acordo com o grupo signatário.

A parcela de conteúdo reciclado pós-consumo aumentou de 4,8% em 2018 para 10,0% em 2021. Embora tenha levado décadas para as empresas atingirem a marca de 5%, os signatários do Compromisso Global duplicaram para 10% em apenas três anos.

Marcas e varejistas devem continuar a aumentar exponencialmente seu uso de conteúdo reciclado se quiserem atingir a meta agregada de 26% até 2025. Embora algumas empresas parecem estar a caminho de superar sua meta, outras precisarão acelerar significativamente esse uso para atingi-las.

Desde 2018, mais da metade – 59% – das marcas e varejistas reduziram o uso de plástico virgem. No entanto, no ano passado, os aumentos de alguns dos maiores usuários de embalagens plásticas resultaram em um aumento geral de 2,5%, revertendo as quedas observadas em 2019 e 2020.

A razão pela qual algumas empresas não atingiram o pico de utilização de plástico virgem é devido ao aumento no uso total de embalagens plásticas. Isso reforça a necessidade de as empresas dissociarem o crescimento do uso de embalagens plásticas.

Em 2021, as primeiras marcas globais anunciaram metas quantitativas para aumentar a adoção de embalagens reutilizáveis. No entanto, 42% dos signatários ainda não introduziram nenhum modelo de reutilização em suas estratégias de embalagem.

 

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Muitas empresas têm investido em maneiras de alcançar 100% de reciclabilidade técnica para embalagens plásticas rígidas, mas o benefício desse investimento está sendo sufocado pela infraestrutura inadequada de coleta e triagem em todo o mundo. Embalagens plásticas flexíveis, como sachês e películas, representam um problema significativo. A dificuldade de reciclá-los – na prática e em escala – é uma das principais razões pelas quais a maioria das empresas não alcançarão sua meta de usar apenas embalagens plásticas reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis até 2025.

 

“O Compromisso Global continua a fornecer transparência sem precedentes sobre como as principais empresas estão lidando com a crise da poluição plástica. As últimas descobertas demonstram a necessidade de intensificar urgentemente os esforços – tanto de empresas quanto de governos. São necessários planos viáveis e ambiciosos das empresas para dimensionar a reutilização, lidar com a questão das embalagens flexíveis e reduzir a necessidade de embalagens descartáveis. Os governos devem tomar medidas para ajudar a acelerar o progresso. Paralelamente, devemos trabalhar para estabelecer um tratado global ambicioso para acabar com a poluição plástica. Organizações como a recém-lançada Coalizão Empresarial para um Tratado Global de Plásticos – convocada pela Fundação Ellen MacArthur e a WWF – estão aqui para ajudar os governos a aproveitar essa oportunidade única em uma geração”. – Sander Defruyt, líder da Iniciativa de Plásticos da Fundação Ellen MacArthur.

 

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Os signatários governamentais do Compromisso Global agora representam um bilhão de pessoas. Mais de 500 empresas, governos, ONGs e outras organizações se alinharam em torno de uma visão comum de uma economia circular para plásticos. A Fundação Ellen MacArthur e o PNUMA continuarão trabalhando com os signatários para ajudar a enfrentar a crise da poluição plástica.

Marcas e varejistas têm o potencial de oferecer uma contribuição positiva e significativa para enfrentar a crise da poluição plástica. Para isso, eles devem adotar estratégias ambiciosas para ampliar as estratégias de reutilização, inovando para além de embalagens plásticas flexíveis sempre que possível e reduzindo o uso de embalagens de uso único. A reciclagem por si só não é suficiente para parar o fluxo de poluição plástica.

Em todo o mundo, o apoio do governo a uma ferramenta internacional e juridicamente vinculativa para enfrentar a crise continua a crescer. No entanto, é necessária uma aceleração significativa dos esforços políticos para ajudar a resolver o problema e a transição para uma economia circular para plásticos.

 

“A transparência proporcionada pelo Compromisso Global nos ajuda a entender o quão grande é a lacuna que ainda precisamos preencher. É claro que grandes desafios permanecem à medida que as empresas buscam cumprir o Compromisso Global. À medida que os países iniciam negociações para uma estratégia global para acabar com a poluição plástica, o Compromisso Global fornece uma estrutura importante para ajudar a acelerar as ações de combate à poluição plástica. Ao aderir ao Compromisso Global e engajar no início do processo, os governos podem identificar áreas prioritárias para acabar com a poluição plástica de forma eficaz e acelerar o progresso. Nesse sentido, temos o prazer de ver que 34 governos nacionais e subnacionais adicionais em diferentes continentes se comprometeram a aderir ao Compromisso Global desde o início de 2022.” –  Inger Andersen, Diretor Executivo, PNUMA.

 

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SOBRE O COMPROMISSO GLOBAL

O Compromisso Global por uma Nova Economia dos Plásticos, coordenado pela Fundação Ellen MacArthur em conjunto com o Programa para o Meio Ambiente da ONU, une empresas, governos e outras organizações com perspectivas e metas em comum, visando solucionar o desperdício e a poluição de plástico e poluição na sua origem. Os signatários do Compromisso trabalharão para eliminar os itens de plástico que não precisamos; inovar para que todos os plásticos que precisamos sejam reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis; e circular tudo o que usamos, mantendo os materiais dentro da economia e fora do meio ambiente.

Desde seu lançamento, em 2018, mais de 500 signatários se comprometeram a manter os plásticos na economia circular e fora do meio ambiente, incluindo empresas que representam 20% da produção global de embalagens plásticas. Todas as empresas e governos signatários se comprometeram com metas ambiciosas para 2025 e relatar publicamente seus resultados todos os anos.

Para mais informaçõesemf.org/global-commitment | @circulareconomy

 

SOBRE O PROGRAMA PARA O MEIO AMBIENTE DA ONU

O PNUMA é a principal voz mundial sobre o meio ambiente. Ele proporciona liderança e incentiva parcerias com o objetivo de cuidar do meio ambiente inspirando, informando e permitindo que as nações e as pessoas melhorem sua qualidade de vida sem comprometer a das futuras gerações.

Mais informações: unep.org | @UNEP

 

 

 

 

Designers brasileiros apresentam criações colaborativas com artesãos mexicanos na Design Week México

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Maria Fernanda Paes de Barros, Nina Coimbra, Rodrigo Ambrosio e Sergio J Matos integram o projeto “Visión y Tradición”, exibido de 12 de outubro a 5 de novembro, no Museu Nacional de Antropología, na Cidade do México.

 

Brasil e México são países com culturas de características próprias, especificidades e formadas por muitas identidades, culturas e povos. Com diferenças marcantes entre si, também se aproximam em muitos aspectos, seja no histórico de luta e resistência, na resiliência e criatividade da população ou na extraordinária capacidade de fabulação e acesso à potência do novo, sem perder o alicerce de sua ancestralidade. Essas semelhanças e separações foram experimentadas in loco pelos designers Maria Fernanda Paes de Barros (@_yankatu_), Nina Coimbra (@ninacoimbra), Rodrigo Ambrosio (@ambrosio) e Sergio J. Matos (@sergiojmatos), brasileiros convidados para integrar o projeto “Visión y Tradición”, da Design Week México. A partir de uma imersão com artesãos mexicanos, o quarteto criou obras originais que capturam o encontro desses dois universos culturais e podem ser vistas de 12 de outubro a 5 de novembro, no Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México.

Criado para promover o intercâmbio artístico e sensível entre designers de várias partes do mundo e artesãos mexicanos, o Visión y Tradición convida anualmente um país para participar da imersão. Já cooperaram Cuba, Rússia, Estados Unidos, Alemanha, entre outros e, pela primeira vez, o Brasil integra a iniciativa. Com apoio do Centro Cultural Brasil-México, os designers Maria Fernanda Paes de Barros, Rodrigo Ambrosio, Sérgio J. Matos e Nina Coimbra (que também assina a co-curadoria do projeto junto a Natasha Scholbach, Victor Leite e Dimitri Lociks) foram até cidades do estado do México.

Durante o período de trocas de experiências e de trabalho, o quarteto desenvolveu trabalhos originais junto a artesãos do local. Cada um foi designado para um mestre local – e nenhum deles escolheu seus companheiros. Os resultados desses encontros, porém, não poderiam ter sido mais frutíferos.

 

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Designers Sergio J Matos, Maria Fernanda Paes, Rodrigo Ambrosio e Nina Coimbra.

 

Nina Coimbra trabalhou em Metepec com o artesão Cecílio Sánchez Fierro para criar “Corpo Suspenso/Cuerpo Suspenso”. Ambos desenvolvem pesquisas tendo o barro como material e puderam encontrar uma simbiose que respeitasse suas particularidades, ao mesmo tempo em que possibilitou o nascimento de uma obra original, com vasos que têm uma espécie de membrana, com miniaturas de caveiras suspensas em arame, inspirados na Árvore da Vida.

“A vivência foi muito especial. Eu já tinha um encantamento com a tradição das árvores da vida, já tenho um trabalho com o barro também, então foi muito mágico. Tive a graça de ser colocada para trabalhar com o Cecílio, que é um mestre artesão que trabalha com o barro de forma primorosa, é especialista em miniaturas e tons de barro naturais que ele cria. Fomos nos conhecendo aos poucos, cada um contou sua história e, eventualmente, elaboramos esse trabalho que fala sobre a morte, muito a partir da cultura mexicana, na qual ela é presença, o que a torna uma celebração da vida também, enquanto, na brasileira, evitamos o assunto”, enfatiza a designer.

 

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Nina Coimbra + Cecilio Sanchez / Foto: Mariana Achach

 

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Cecilio Sanchez / Foto: Root Films.

 

Rodrigo Ambrosio, na cidade de San Antonio la Isla, se uniu ao mestre artesão Víctor López e sua grande família que, há gerações, se dedicam diariamente à confecção de brinquedos em madeira pinus torneada, fornecendo um material lúdico e imaginário para que, em conjunto, pudessem desenvolver peças originais e representativas de suas poéticas. A partir do interesse mútuo pela ludicidade, eles desenvolveram “La Pirinola”, uma linha de mesinhas de aperitivos que brinca com as formas, os movimentos e o equilíbrio dos piões. 

“O grande propósito dessa imersão é a amizade, a troca de saberes e experiências de vida. Há mais de 40 anos, o senhor Víctor dorme e acorda produzindo brinquedos, curiosamente, perto de vulcões ativos, pirâmides milenares e recentes terremotos. Apesar de parecer uma pessoa séria, alguém que trabalha com brinquedos tem uma imaginação fantástica. E, por coincidência, adoro trabalhar com peças lúdicas, tenho uma verdadeira adoração por piões. São essas conexões que a gente não consegue desvendar. Foi um aprendizado muito grande: ele com a tradição e eu com o pensamento contemporâneo”, explica Rodrigo.

 

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Rodrigo Ambrosio + Victor Lopez / Foto: Mariana Achach.

 

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Rodrigo Ambrosio e Victor Lopez / Foto: Root Films.

 

Maria Fernanda Paes de Barros, assim como Nina Coimbra, fez a imersão em Metepec, e trabalhou com o artesão Sergio Hernandéz. A dupla desenvolveu “Caminho da Alma/Camino Del Alma”, luminária pendente feita de papel de seda picado, técnica à qual se dedica Hernandéz desde jovem, mantendo a técnica tradicional, sem substituição do material, compensado de bétula folheado em cedro com borda descoberta e fita led. A peça foi inspirada em Quetzalcoatl, a Serpente Emplumada, com o tom prateado do papel, referenciando a verdadeira riqueza do povo mexicano e o movimento sinuoso da peça, que remete à serpente. 

“Mergulhar nas tradições mexicanas foi intenso, tanto pelo curto espaço de tempo que tivemos quanto pela profundidade do mergulho. Sergio já viajou o mundo compartilhando seus conhecimentos sobre a técnica mexicana do papel picado. Nós entendemos a vida como uma passagem e acreditamos que compartilharmos o que sabemos é a melhor maneira de contribuirmos com ela”, afirma Maria Fernanda.

 

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Maria Fernanda Paes de Barros + Sergio Hernandez / Foto: Mariana Achach.

 

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Estudos e imerção / Foto: Divulgação

 

Abraçando o conceito da ancestralidade e da tradição passada por gerações, Sergio J. Matos experienciou uma vivência na oficina María Molina, em San Cristóbal Huichochitlán, com a matriarca e suas filhas. A família  trabalha com tecido vegetal da palma e as peças concebidas com o designer brasileiro incorporam essa tradição.

“O design tem me levado a lugares que nem em sonhos eu podia imaginar conhecer. À parte dos lugares, o mais encantador tem sido conhecer culturas e pessoas incríveis, como nessa imersão ao México. Tive a grande honra de conhecer a senhora María Molina e suas filhas, do povo Otomi. Juntos desenvolvemos peças em fibra vegetal carregadas com a identidade do seu povo e as tramas ancestrais que ela ensina até hoje”, ressalta Sérgio.

 

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Sergio Matos + Maria Molina Estela Gonzalez e Antonia Gonzalez / Foto: Mariana Achach.

 

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Sergio Matos + Maria Molina Estela Gonzalez e Antonia Gonzalez / Foto: divulgação

 

Além das obras presentes no Visión y Tradición, os designers brasileiros também apresentam peças em outra exposição: a mostra Inédito. Nos casos de Nina Coimbra e Rodrigo Ambrosio, os trabalhos em exibição também são resultados da imersão com os artesãos mexicanos, enquanto Maria Fernanda e Sérgio expõem criações produzidas e já lançadas no Brasil.

 

SERVIÇO

Vision y Tradición”, na Design Week México
Quando: de 12 de outubro a 5 de novembro
Onde: Museu Nacional de Antropologia (Cidade do México)
Informações: www.designweekmexico.com/

 

 

 

CAU/SP lança concurso para escolher projeto de reforma do seu edifício-sede

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Concurso, aberto a todos os arquitetos e urbanistas do país, já tem edital disponível para consulta, com inscrições abertas a partir de 7/11.

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP), em parceria com o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), promove o Concurso Público Nacional de Projeto de Arquitetura e Urbanismo para reformar seu edifício-sede, situado no Triângulo Histórico da capital paulista.
Além de tornar o edifício localizado na Rua Quinze de Novembro plenamente adequado à realização das atividades internas da autarquia, o concurso busca oferecer um lugar com significado, cujo caráter expresse os valores e as aspirações do CAU/SP. O imóvel apresenta importância histórica e simbólica como bem cultural e constitui oportunidade para a consolidação de um novo endereço de referência para a Arquitetura e Urbanismo da cidade.
O prédio foi projetado e construído pelo escritório F. P. Ramos de Azevedo & Cia, Engenheiros Arquitetos em 1920. Implantado de forma geminada conforme o loteamento tradicional das cidades brasileiras, o Edifício XV de Novembro foi por muitas décadas a sede do Banco Português do Brasil em São Paulo, representando o início da verticalização da cidade.
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Na fachada sobressai o pé-direito alto decorado com pilastras emparelhadas da ordem coríntia, a ornamentação externa feita de palinetas, frisos e contornos em alto relevo, e as janelas formando arcarias nos pavimentos superiores, todas com muitos ressaltos. São respeitadas as proporções clássicas, mas a diferença de escala, a incongruência entre estrutura e aspecto externo e a diversidade dos materiais aplicados, tornam imprecisa a obediência formal ao cânone clássico.
A escolha da melhor proposta será feita em duas etapas, com base no material apresentado na forma de Estudos Preliminares de Arquitetura na primeira etapa e Anteprojetos de Arquitetura; na segunda etapa, para a qual serão selecionados até três projetos. A modalidade de escolha será exclusivamente baseada no critério técnico de qualidade, a partir da avaliação de um júri especializado.
O primeiro colocado recebe prêmio de R$ 40 mil mais contrato para desenvolvimento do projeto, certificado de participação e divulgação pública; o segundo classificado receberá o valor de R$ 40 mil mais certificado de participação e divulgação pública, e o terceiro colocado será premiado também com o valor de R$ 40 mil mais certificado de participação e divulgação pública. O concurso ainda terá menções honrosas mais certificado de participação e divulgação pública para participantes, e destaques com certificado de participação para os demais classificados.
O edital do concurso já pode ser consultado no site oficial abaixo, e estão aptos para participarem arquitetos e urbanistas e seus escritórios devidamente registrados e em dia com suas obrigações junto ao CAU.
Lançamento do concurso público nacional de projeto de Arquitetura e Urbanismo
Dia 27 de outubro de 2022, a partir das 18h30
Sede do CAU/SP
Rua XV de Novembro, 194 – Centro Histórico
São Paulo/SP

Fluidez espacial

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Na área social, espaços amplos, integrados e convidativos dialogam entre si com sofisticação e aconchego.

 

A principal demanda para este projeto capitaneado pela arquiteta Sabrina Salles foi integrar sala, varanda e cozinha, visto que a planta padrão da construtora deste apartamento de 300 m² era convencional, com estes ambientes bem separados. Os clientes desejavam um apartamento amplo, aconchegante, onde pudessem reunir toda família. 

Localizado no Campo Belo, em São Paulo, o imóvel é bastante iluminado devido as grandes esquadrias do pé direito duplo. A sala de estar é o grande destaque na área social e dialoga com todos os outros espaços circundantes. Foi necessário mudar o lavabo de lugar e fazer toda a infra pelo próprio apartamento já que não era possível mexer no apartamento de baixo.

“Um conceito contemporâneo e sem excessos.” – Sabrina Salles

A escolha minuciosa por todos os materiais trouxe o aconchego e a elegância solicitados pela cliente, assim como o uso de cores mais sóbrias como o cinza, o azul, o branco e o preto. Os revestimentos em madeira e o porcelanato criaram uma atmosfera bastante acolhedora e sugerem certa comunicação visual entre os ambientes. Alguns destaques, como a chapelaria no hall, a adega para vinhos na estrada da cozinha, a caixa azul em marcenaria na área gourmet e o pilar com paisagismo entre a sala de estar e a varanda personalizaram o projeto; detalhes que atribuíram sofisticação aos espaços.

A sala de estar é o ambiente que os clientes mais usam, bem iluminada e ventilada devido a integração dos ambientes. Mesmo com o pé direito duplo o apartamento consegue ficar aconchegante devido os acabamentos e materiais utilizados.

 

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Mudanças no aspecto estrutural criou layout fluído entre os ambientes sociais. Da cozinha, pode-se observar sala de estar e jantar, varanda e espaço gourmet. O espaço gourmet ganhou destaque pela caixa azul em marcenaria.

 

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No quarto do casal, uma sala íntima próxima à janela traz mais funcionalidade ao ambiente. O painel de madeira atribui conforto térmico e aconchego. Destaque para a charmosa penteadeira com poltrona em veludo.

O banheiro da suíte do casal recebeu acabamentos claros em revestimentos e bancada. Tons neutros trazem elegância e sofisticação, sem excessos.

 

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Por redação
Imagens: Julian Herman

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagens:  Júlia Herman

 

 

 

 

 

 

 

 

Precariedade habitacional na América Latina é tema de projeto colaborativo

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“Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis” analisa áreas marginalizadas em Macapá, São Paulo e Cidade Juarez, no México.

 

A falta de moradia adequada é um dos maiores desafios para os governos e populações dos países da América Latina. A precariedade habitacional se manifesta por meio de favelas, cortiços e conjuntos habitacionais degradados. Em busca de alternativas para melhorias concretas, uma grande equipe de acadêmicos, com participação de líderes comunitários, criou o projeto colaborativo “Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis”. O primeiro resultado das ações foi um documentário que mostra, por meio de entrevistas e registros audiovisuais, o uso do espaço público e esforços de mobilização social em áreas marginalizadas de três cidades: Macapá (conhecidas como ressacas, localizadas na Amazônia brasileira), Paraisópolis (a maior comunidade da capital paulista, que completou 100 anos em 2021) e Sendero de San Isidro (em Cidade Juarez, no México, fronteira com os Estados Unidos). Três universidades latino-americanas estão envolvidas no projeto: Universidade Federal do Amapá, em Macapá, Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, e Universidad Autónoma de Cidade Juarez, no México.

“A América Latina é o lugar mais desigual do planeta e na configuração de suas cidades é possível realizar aproximações espaciais que ultrapassam os limites geográficos. Entre Macapá, São Paulo e Cidade Juarez existem imensas distâncias geográficas, porém, encontramos problemas semelhantes entre eles: falta de infraestrutura, exclusão social e pobreza. A falta de água nas casas também é apontada no documentário como um problema grave enfrentado pelos moradores”, explica Bianca Moro de Carvalho, coordenadora do projeto, doutora em Arquitetura e Urbanismo e mestre em Planejamento Urbano.

 

 

A cidade de Macapá é apresentada através da problemática das ressacas, que são áreas alagadas que concentram moradias de risco na capital. Essas regiões recebem grande número de migrantes do interior da Amazônia que buscam encontrar novas oportunidades de emprego, saúde e educação para suas famílias. São Paulo, a cidade mais rica do Brasil, é apresentada através de Paraisópolis, a quinta maior favela do Brasil. A comunidade é reconhecida por sua força de mobilizações sociais fortemente organizadas. No México, na Cidade Juarez, a precariedade destaca-se no conjunto habitacional San Isidro. Construído pelo governo mexicano, na região há falta de infraestrutura e a localização distante da cidade tem provocado abandono de milhares de casas. “Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis” também analisa o papel das lideranças locais na construção de espaços inclusivos e no exercício da cidadania.

“Essas pessoas muitas vezes são relegadas ao esquecimento porque fazem um trabalho silencioso. Precisamos dar visibilidade a eles e suas ações inspiradoras. É importante a própria comunidade identificar pessoas que estão realizando trabalho de grande importância para a sociedade, e entrar em contato conosco através da plataforma Cipesin, pois o projeto traz mensagens que funcionam como gritos de socorro. Identifica carências de infra-estrutura de nossas cidades, ao mesmo tempo que revela a necessidade de melhoria da qualidade de vida” – Bianca Moro de Carvalho

 

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O próximo trabalho, que também vai incluir documentário e entrevistas, será realizado no sertão da Bahia, em Bom Jesus da Lapa. O projeto usa a metodologia da mídia participativa, que pode ser uma forma criativa para o exercício da cidadania dos moradores das áreas segregadas,além de ser uma ferramenta que permite a inclusão social de moradores de regiões vulneráveis. A técnica utiliza recursos audiovisuais e mídia como forma de compreensão da linguagem urbana, arquitetônica e cultural. A proposta é registrar as condições de habitabilidade, informalidade e organização social dos assentamentos precários das populações de áreas fragilizadas, trazendo a possibilidade de ouvir suas vozes.

Conheça o projeto Cipesin
Site: https://cipesin.com

 

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Tecnofeal – Conheça o FEAL Brises touch!

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Brises em alumínio são solução técnica construtiva durável para controle de incidência solar e fornece privacidade dos ambientes.

 

A premissa inicial para a fachada neste projeto elaborado pelo escritório FGMF abarcava formular uma solução toda em madeira. Porém, os clientes queriam um material de longa duração e, algo no mercado, de fácil manutenção, que pudesse oferecer um acabamento semelhante. O escritório optou então pelos brises em alumínio (metálico) com acabamento efeito madeira da EzyColor,  por uma questão de manutenção, fixação, qualidade e, principalmente, pelo sistema das portas camarão, que ficou leve por ser em alumínio e de fácil manuseio.

O FEAL Brises touch foi criado para oferecer mais funcionalidade em relação ao controle da luz apenas movimentando suas aletas verticais com um toque, que pode ser total, quando os brises estão abertos em totalidade, ou parcial, quando suas folhas estão abertas no sistema camarão. Neste sistema, é necessário que suas folhas em um mesmo vão sejam sempre em número par, pois sua abertura deve ser sempre em pares. Usou-se aproximadamente 11 toneladas de alumínio para as fachadas de brises. O acabamento escolhido trouxe identidade para o projeto e criou dinâmica na fachada, além de garantir durabilidade, sendo resistente a intempéries.

 

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Sistema camarão com brises móveis, onde suas aletas verticais são movimentadas por um toque.

 

PRINCIPAIS VANTAGENS DE UM BRISE DE ALUMÍNIO PARA FACHADAS

  • Material: por ser metálico, como é o caso do alumínio, tende a ser mais leve, em comparação com brises feitos de madeira, por exemplo;
  • Design – os brises podem ter tamanho e formato variados conforme a necessidade do projeto de arquitetura;
  • Fator termoacústico – apresenta propriedade para isolar a temperatura e o som; O material é ideal para quem deseja uma higienização facilitada;
  • Por ser leve e versátil, um brise de alumínio é fácil para ser transportado e instalado;
  • Controle de Qualidade: como a produção é realizada de maneira industrial, o sistema camarão com aplicação dos brises possuem controle de qualidade e garantia de 10anos;
  • Sustentabilidade: produto é 100% reciclável;
  • Durabilidade: é resistente a intempéries (ventos de alta velocidade, tempestades, vendavais, além de bloquear a entrada da luz solar em excesso.

 

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Pelo tempo de garantia e pra obter maior resistência às intempéries, seja chuva ou sol, optou-se por classe II para a pintura efeito madeira. 

 

 

Conheça este e outros produtos na Tecnofeal AQUI!

 

Obras de Lina Bo Bardi e Max Bill se encontram na Casa Zalszupin

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A casa administrada pela ETEL e Almeida & Dale Galeria de Arte expõe O Diálogo Bardi Bill, com curadoria de Francesco Perrotta-Bosch, e parceria com o Instituto Bardi | Casa de Vidro.

 

Max Bill foi um designer, pintor, escultor e arquiteto suíço reconhecido como um dos mais influentes do século 20, principalmente pelo movimento concretista, atuando especialmente na área da educação, no Brasil e na Alemanha. Já Lina Bo Bardi, uma das mais icônicas arquitetas do século 20, que ficou conhecida por projetar o MASP e a famosa Casa de Vidro. Seu legado extrapola o campo da arquitetura, pois ela também contribuiu para a cenografia, artes plásticas, desenho de mobiliários e design gráfico.

A união entre os dois trabalhos se dá a partir de um terceiro personagem, central: Pietro Maria Bardi, então diretor do MASP à época. É ele quem convida o suíco para uma exposição no Brasil, em 1949, que seria viabilizada apenas em 1951. E é sobre esta relação, entre o casal Bardi e Max Bill, que a exposição O Diálogo Bardi Bill se debruça, desde o dia 15 de outubro, na Casa Zalszupin, em São Paulo, sob curadoria de Francesco Perrotta-Bosch.

 

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Casal Bardi. Diretores do museu recepcionando o casal Lina e Max Bill, junho de 1953. Foto_ Desconhecido – Acervo do MASP.

 

“Max Bill pertence àquela categoria de artistas contemporâneos (especialmente, arquitetos) cujo insofrimento para as soluções fáceis, do não controlado, do não exato, é absoluto. A matemática está na base de toda sua concepção. Não a matemática imaginada pelos leigos (isto é, “fria”), mas a matemática como pode ser hoje considerada em toda a resplandecência de sua poesia integral”, escreveu Lina Bo Bardi em texto que será reproduzido na parede da exposição.

O suíço fez sua primeira grande exposição individual no Brasil em 1951, à convite de Pietro Maria Bardi, feito em 1949. Como dezenas de pinturas, esculturas e cartazes de Bill aqui se encontravam, a primeira edição da Bienal de São Paulo reapresentou ao público a Unidade Tripartida e a laureou com o Grande Prêmio de escultura. Em 1953, o artista veio ao Brasil para fazer suas notórias e polêmicas conferências, fazendo florescer então o concretismo de Waldemar Cordeiro e Luiz Sacilotto com o grupo Ruptura, de Ivan Serpa e Abraham Palatnik com o grupo Frente.

“Entretanto, o diálogo Bardi Bill desenvolveu-se também numa outra dimensão intelectual: sem palavras, somente formas. Nesta, Lina Bo Bardi explicitou seu encanto pelo suíço cuja arte e arquitetura fundamentou-se na matemática ‘em toda a resplandecência de sua poesia integral'” – Francesco Perrotta-Bosch.

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Vista da exposição Max Bill. Foto de Peter Scheier – Acervo do MASP.

 

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Vista da exposição Max Bill. Foto de Peter Scheier – Acervo do MASP.

 

A mostra na Casa Zalszupin propõe uma aproximação do conjunto de esculturas de Max Bill com o mobiliário de Lina Bo Bardi, algumas peças originais reeditadas pela ETEL e outras vintages do acervo do próprio Instituto. As estruturas geométricas, sintéticas, racionais e com poucos pontos de apoio das cadeiras de Lina Bo Bardi estão em consonância com o ideário concreto formulado por Bill. Ao reunir no mesmo ambiente as formas rigorosamente projetadas pelos dois grandes autores, saltará aos olhos que Lina compreendeu a essência das matrizes geométricas de Max, Lina dialogou com Max, Lina aprendeu com Max.

Nos trabalhos de Max, planos em torção intercalam o dentro e o fora; no mobiliário da arquiteta, superfícies igualmente complexas funcionam como moles moldes ao corpo. “Semiesferas aqui tocam o piso encontrando um delicado equilíbrio, sejam elas esculpidas em granito ou madeira, sejam assentos de couro. Não se trata tão somente de geometria descritiva: cada um ao seu modo, Lina Bo Bardi e Max Bill desenharam formas para, com rigor, materializar sua postura ética. Naquela virada dos anos 40 e 50, Bardi e Bill tratavam o raciocínio humanista e o desenho técnico como complementares”, escreve Francesco em seu texto curatorial.

 

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Interior do Palma Studio de Arte e Arquitetura. Foto Desconhecido – Arquivo Instituto Bardi.

 

 

 

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Poltrona de balanço, reedição ETEL. Foto Fernando Laszlo.

 

“Max Bill é representante de uma geração que quer explicar os fatos: de uma geração que assistiu à catástrofe da guerra e à falência da cultura tradicional. Como pesquisador cuidadoso e solitário de novas possibilidades, Max Bill não as procura em “evasões” abstratas, mas sim colocando concretamente os problemas. Parece-nos ouvir a esta altura a voz de uma senhora, que diligentemente frequenta as exposições, perguntando: Mas, meu Deus, como é possível chamar de pintura aqueles tracinhos vermelhos sobre um fundo completamente branco? Onde estão os famosos problemas da arte?”, diz ainda Lina Bo Bardi, no texto que estará na parede e foi escrito em abril de 1951.

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Mancebos Lina Bo Bardi, reedição ETEL. fotografia fernando laszlo Easy Resize com

 

 

O Diálogo Bardi Bill

Obras de Lina Bo Bardi e Max Bill; e documentos e correspondências entre o casal Bardi e Max
Curador: Francesco Perrotta-Bosch
Casa Zalszupin
Visitação: 15 de outubro a 10 de dezembro de 2022
Mais informações: Link
De segunda a sexta, das 10h às 18h e aos sábados das 10h às 14h
Ingressos gratuitos mediante agendamento prévio
Sem estacionamento
Casa Zalszupin