10º Prêmio Saint-Gobain AsBEA de Arquitetura

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Com mais de 1400 inscritos, Projeto de Edificações Institucionais se destaca como grande vencedor em noite de premiação.

 

Na última semana, os arquitetos responsáveis pelos projetos finalistas da 10ª edição do Prêmio Saint-Gobain AsBEA de Arquitetura, se reuniram para a premiação que reconhece os melhores talentos do mercado arquitetônico brasileiro. Este ano, o número de inscrições foi o maior comparado aos anos anteriores, totalizando 1.440 projetos, um aumento de 25% em comparação a 2023

O evento, realizado no dia 10 de junho, contemplou duas categorias principais, subdivididas em cinco tipologias distintas: Residências, voltada para projetos de uso residencial unifamiliar; Edifícios e Conjuntos Residenciais, destinada a projetos de uso residencial multifamiliar; Comercial, Serviços & Industrial, para empreendimentos com área predominantemente comercial; Institucional, que abrange projetos de edifícios públicos ou privados, como hospitais, centros de saúde, aeroportos, creches, escolas e universidades; e Arquitetura Corporativa e de Interiores, focada em interiores de escritórios de empresas e áreas comuns de edifícios residenciais ou comerciais, públicos ou privados.

Os projetos foram avaliados por onze jurados de renomados escritórios espalhados pelo Brasil, que também tiveram a tarefa de julgar a nova categoria Retrofit, focada na reabilitação e revitalização de edifícios existentes, destacando a preservação histórica sem interferir nos elementos arquitetônicos originais.

Renato Holzheim, diretor geral da Saint-Gobain, deu início à cerimônia, destacando a missão da empresa, “Making the world a better home”, e ressaltando o compromisso não apenas de melhorar a qualidade de vida das pessoas, mas também de enfrentar os grandes desafios globais, como as mudanças climáticas. Ao seu lado, Gustavo Garrido, presidente da AsBEA-SP, enfatizou os propósitos da associação e o comprometimento em promover a inovação e incentivar projetos socialmente sustentáveis, além de agradecer e parabenizar todos os participantes.

 

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Em seguida, Henrique Mélega, vice-presidente comercial da AsBEA-SP, inaugurou a entrega dos prêmios, começando pela categoria Acadêmica, destinada aos recém-formados. Ana Caroline Borile, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, venceu com o projeto Pavilhão Agroecológico, enquanto Brune Fonseca de Freitas, do IFESP, recebeu menção honrosa pelo projeto Mbara’ká: Unidade Básica de Saúde Indígena.

Ao longo da cerimônia, mais de 20 escritórios e equipes foram premiados. Os anúncios foram feitos por Carlos Mattar, diretor de Vendas Técnicas da Saint-Gobain, e Vinicius de Araújo, diretor de Marketing da empresa. Mônica Caparroz, gerente de Marketing da Cebrace Vidros, também participou, ficando responsável por declarar os projetos que levaram prêmio de destaque.

Ao final, Renato Holzheim e Gustavo Garrido anunciaram o Prêmio Especial Roberto Cláudio dos Santos Aflalo, concedido ao melhor projeto da edição. O vencedor foi o escritório Hereñu + Ferroni Arquitetos, responsável pela restauração do Museu do Ipiranga. Eles receberam o Certificado em Ouro de R$ 25 mil e o troféu.

 

Ganhadores de cada categoria

Melhor projeto da edição: Restauro e Modernização do Museu do Ipiranga
Autor: Pablo Emilio Robert Hereñú
Escritório: Hereñú + Ferroni Arquitetos – São Paulo – SP

Projeto Institucional: Sesc Uberaba
Autor: Eduardo Pereira Gurian
Escritório: SIAA Arquitetos – São Paulo – SP

Projeto Residenciais: Casa Diorama
Autor: Denis Joelsons
Escritório: Denis Joelsons Arquiteto – São Paulo – SP

Projeto Edifícios Conjuntos Residenciais: 4D Complex House
Autor: Raul Tabasnik Rezende
Escritório: Studio Ronaldo Rezende – São Paulo – SP

Projeto Comercial, Serviços e Industrial: LAPI
Autor: Jose Luiz Furtado Gouveia
Escritório: Superlimão Studio – São Paulo – SP

Projeto Arquitetura Corporativa e de Interiores: Edifício Lemme – Áreas Comuns
Autor: Edgard Corsi
Escritório: Boscardin Corsi – São Paulo – SP

Projeto Acadêmico:  Pavilhão Agroecológico | Agricultura urbana como agente de transformação socio-ambiental
Autora: Ana Carolina Borile
Instituição de ensino: Instituição de Ensino – Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Porto Alegre – RS

Edificação Comercial, Serviços e Industrial: Tex Cotton
Autor: Nicholas Andrew de Alencar
Escritório: Alencar Arquitetura – Blumenau – SC

Edificação Institucional: Restauro e Modernização do Museu do Ipiranga
Autor: Pablo Emilio Robert Hereñú
Escritório: Hereñú + Ferroni Arquitetos – São Paulo – SP

Edificação Arquitetura Corporativa e de Interiores: Nubank Spark
Autora: Mila Strauss
Escritório: MM18 Arquitetura – São Paulo – SP

Edificação Residências: Casa Verde
Autor: Diego Justo do Espirito Santo
Escritório: Espirito Santo Arquitetura – Criciúma – SC

 

Destaques

Inovação: Casa Noar
Autora: Ligia Agostini Silveira
Escritório: Ligia Agostini Silveira – São João Del Rei – MG

Retrofit: Pina Contemporânea
Autor: Alexandre Brasil Garcia
Escritório: Arquitetos Associados – Belo Horizonte – MG

Sustentabilidade: Botânica Office
Autor: Laurent Troost
Escritório: Troost e Pessoa Architects – Manaus – AM

Acústico: Escritório Menezes Neibuhr
Autor: Giovani Bonetti
Escritório: MARCHETTIBONETTI+, Florianópolis – SC

Conforto térmico: Fitness Center
Autor: Luis Antonio Capote Moreno Junior
Escritório: Capote Marcondes Longo Arquitetura e Urbanismo – São Paulo – SP

 

Menções Honrosas

Projeto Institucional: Nova escola técnica e criativa do Senac BA
Autora: Maria Cristina Motta
Escritório: Mira Arquitetos – São Paulo – SP

Edificação Comercial, Serviços e Industrial: Moinho Fluminense
Autor: Anibal Sabrosa Gomes da Costa
Escritório: RAF Arquitetura – Rio de Janeiro – RJ

Projeto Acadêmico: Mbara’ká: Unidade Básica de Saúde Indígena
Autora: Brune Fonseca de Freitas
Instituição de ensino: Instituição de Ensino – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – Campus São Paulo

Edificação Residências: Casa Lua
Autora: Paula Otto
Escritório: Arquitetura Nacional – Porto Alegre – RS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte e imagens: AsBEA

Eficiência Energética

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Casa e Mercado conversa com Hitachi, Uniflex, Guardian e Rinnai sobre tecnologias que ganham cada vez mais espaço no setor e promovem maior eficiência em energia

 

Com a primeira certificação LEED em 2007, o Brasil passa a ter o reconhecimento internacional no mercado da construção civil sustentável, sendo hoje um dos países que possuem maior número de projetos que adotaram a metodologia enquanto referência em sustentabilidade e eficiência energética em empreendimentos do setor imobiliário. De acordo com o Eduardo Yamada, engenheiro civil formado pela Politécnica da USP e mestre em engenharia de sistemas prediais pela mesma instituição, “podemos dizer que antes da era LEED, ou seja, antes de 2007, muitas tecnologias de sistemas prediais e estratégias de eficiência energética eram muito pouco exploradas e implementadas nos projetos, ou mesmo raramente impostas ou recomendadas através de alguma legislação, norma técnica ou metodologia de eficiência energética ou sustentabilidade. Após o ingresso da certificação LEED, os projetos começaram a ter uma referência e metodologia que abrange as questões relacionadas não somente à eficiência energética, mas também eficiência hídrica, conforto térmico, qualidade no ambiente interno e outros quesitos de sustentabilidade”.

De fato, temas sustentabilidade e eficiência energética vêm ganhando força e se tornando termos comuns em muitos segmentos de mercado. Assim, em projetos como em atividades próprias da construção, o conceito sustentabilidade vem se intensificando com a demanda cada vez maior de certificações, bem como selos de eficiência energética.

Projetos de arquitetura e design de interiores tem significativa participação no consumo energético de qualquer edificação. Assim sendo, “um projeto arquitetônico eficiente deve levar em consideração todos os efeitos da arquitetura bioclimática, de modo a estabelecer estratégias de concepção, desenho, escolha de materiais e sistemas de proteção passivas, com o objetivo de promover o conforto térmico, luminotécnico e acústico dos ocupantes e, também, reduzir a demanda de cargas internas, especialmente para o sistema de ar-condicionado”, ressalta Yamada.

De acordo com Gerson Robaina, diretor de Produto, Engenharia e Marketing da Hitachi, “a busca por equipamentos cada vez mais eficientes energeticamente é uma prioridade da marca Hitachi Cooling & Heating. Temos várias frentes de trabalho na questão eficiência energética, pois possuímos uma vasta experiência em tecnologia VRF”. Nesse sentido, a marca cota o lançamento de seu Split Hi-Wall airHome 600. “Classificado com INMETRP Classe A e equipado com um compressor rotativo DC Inverter, este sistema oferece desempenho superior, permitindo economias de até 70% no consumo de energia, graças ao modo ECO. Vale ressaltar que o airHome 600 utiliza um fluido refrigerante que causa menor impacto ambiental, o R-32, com potencial zero de destruição da camada de ozônio (ODP) e menor potencial de aquecimento global (GWP)”.

 

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Compatível com Google Home e Alexa, o AirHome 600, da Hitachi, é equipado com o aplicativo airCloud Go, oferece controle remoto via Wi-fi e comando de voz. Permite personalizar a programação horária e ativar funções inteligentes como o Smart-Fence para desligamento automático. Split Hi Wall Inverter com fluido refrigerante R32, está disponível nas capacidades 9000, 12000, 18000, 24000 BTU e ciclos Só Frio e Quente e Frio.

 

Iluminação natural e conforto térmico são quesitos imprescindíveis quando do fazer projetual. Necessário de faz, assim, atentar para as tecnologias disponíveis em cortinas e persianas, enquanto integrantes de sistemas de vedação e proteção solar. Mais ainda quando inteligentes. A Uniflex, por exemplo, desenvolveu soluções exclusivas baseadas em um dispositivo denominado Carta Solar, uma representação gráfica que exibe a trajetória do sol ao longo do dia, em uma localização específica, permitindo compreender os padrões de incidência solar em diferentes períodos. “A automação de cortinas já é feita há anos por meio de dispositivos de assistentes virtuais como Alexa e Google Home. A partir da cortina automatizada, a Uniflex desenvolveu o exclusivo sistema Sun Tracking®, baseado na carta solar. Esse sistema gerencia de forma totalmente automática a movimentação das cortinas de acordo com a posição do sol ao longo de cada momento do dia. Dessa forma, surgiu a cortina inteligente, que se adapta as condições do ambiente de forma automática e simultânea, garantindo um espaço interno sempre bem iluminado e com temperatura agradável”, ressalta a Uniflex.

As cortinas assim respondem diretamente ao movimento do sol: se abrindo quando a luz não incide diretamente nas janelas; se fechando conforme essa incidência aumenta. “Essa funcionalidade não apenas proporciona conforto, mas também resulta em drástica economia de energia. Como a cortina Sun Tracking maximiza o aproveitamento da iluminação natural e protege o ambiente do calor excessivo, o uso da iluminação artificial e ar condicionado é reduzido, já que o sistema controla de forma automática e eficiente a entrada de luz natural e a sensação térmica”.  

 

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Baseado na carta solar e em sensores de luminosidade, o sistema de automação B32 tem as Cortinas Uniflex como aliadas indispensáveis para o alto nível de conforto térmico e visual internos. É capaz de garantir o perfeito posicionamento das cortinas de acordo com a incidência solar em cada momento do dia de forma gradativa e coordenada para máxima proteção UV, tudo de forma automatizada, permitindo a intervenção do usuário a qualquer momento, por meio de seu próprio celular. São 950 motores digitais RS485 e 14 mil metros quadrados de Cortina Rolô Uniflex Automatizadas no tecido Sheerweave Double Face, 6 fachadas inclinadas, com desenvolvimento exclusivo Uniflex de guias para inclinações positivas e negativas, seguindo o design e a cor da esquadria do prédio.

 

Em termos de performance, os vidros também oferecem diferenciais que já se mostraram eficientes para suprir as demandas de projetos arquitetônicos. Sua capacidade de filtrar os raios ultravioleta e infravermelho reduz a entrada de calor nos ambientes. Desta forma, contribui para um melhor conforto térmico, com controle da temperatura e da luminosidade, auxiliando na redução do consumo de energia elétrica de equipamentos de ar-condicionado e sistemas de iluminação artificial, e no combate ao desgaste e desbotamento de móveis e estofados. “Garantir o bem-estar e o conforto no local de moradia, é um movimento que ganhou ainda mais força no pós-pandemia, e tornou-se uma necessidade crescente. Conforto, nesse caso, se traduz em temperaturas agradáveis, luminosidade adequada, integração com o ambiente externo e maior sensação de amplitude dos espaços”, comenta Arthur Lacerda Souza, gerente de Inteligência de Mercado da Guardian Glass no Brasil.

Do ponto de vista estético, a evolução do vidro vem beneficiando o mercado residencial, onde havia certa preferência por vidros com aspecto neutro, semelhantes aos vidros incolores comuns, porém agregando as qualidades de bloquear o calor. Quando falamos do campo da arquitetura e construção, o salto tecnológico do vidro é grande. “Na Guardian Glass, os vidros de controle solar são fabricados com a tecnologia de deposição catódica à vácuo – “sputtering”. Este é um processo mais moderno, no qual as moléculas e íons são depositados na superfície do vidro de maneira uniforme, resultando em um produto com performance e qualidade consistente e, consequentemente, mais eficiente, e que dispensa a necessidade de aplicação de películas. Tecnologia que também contribui para minimizar o efeito estufa que pode ocorrer em dias muitos quentes, quando os ambientes superaquecem e se tornam desconfortáveis”, finaliza Arthur Lacerda Souza.

 

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O Neutral Plus 50 laminado com pvb bronze, da linha A SunGuard® High Performance, da Guardian Glass, conta com 47% de Transmissão de luz, 19% de Reflexão interna, 25% de Reflexão externa e 61% de Bloqueio de calor.

 

Em se falando do Sol, importante destacar a importância, em eficiência energética, dos sistemas relativos a coletores solares para aquecimento da água. De acordo com o gerente de marketing da Rinnai, Leonardo Abreu, o “aquecimento de água é uma atividade que demanda uma quantidade considerável de energia e está ligada a algumas das mais importantes necessidades diárias das pessoas: higiene (banho) e alimentação (cozinha), por exemplo. Sistemas de aquecimento de água devem ser capazes de fornecer a quantidade de água demandada, à temperatura requerida, com o menor consumo energético possível e dentro de parâmetros de segurança adequados. Um sistema que utiliza energia solar tem potencial para ser a solução mais eficiente, quando bem dimensionado, projetado e instalado, afinal, o sol é uma fonte energética renovável e gratuita e a recuperação do investimento em equipamentos e serviços é quantificável”.

Fatores climáticos, no entanto, podem de fato afetar a capacidade de um sistema termossolar de absorver energia necessária e transferi-la para a água, ou seja, mesmo em determinadas épocas do ano, a capacidade de aquecimento de água pode ser insuficiente para atender demandas. “É onde entra a necessidade de um sistema de apoio para fazer a complementação do aquecimento. Neste sentido, aquecedores a gás, particularmente os digitais, se destacam pela capacidade de aquecer grandes volumes de água de forma rápida e eficiente”, complementa Leonardo Abreu.

Nesse aspecto, pode-se inferir que a energia solar, em si mesma, é um fator economizador: quando em plena capacidade, o aquecimento solar pode até mesmo zerar a necessidade do consumo de gás; quando a energia provida pelo sistema é pouca, representa de qualquer forma economia de gás.

Essas modelagens de eficiência energética em equipamentos relativos a sistemas prediais são hoje ferramentas importantes para auxiliar os projetos de arquitetura e design de interiores na busca de maior eficiência energética e, claro, redução de custos. Caminho sem volta para edificações efetivamente sustentáveis e eficientes.

 

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A utilização de aquecimento de água por energia solar resulta em menor impacto ambiental, e obviamente menor consumo de recursos naturais. A água circula pelos coletores, absorvendo o calor captado da radiação solar, e é armazenada no reservatório, aguardando o consumo. Caracterizado por sua pintura seletiva a base de titânio que potencializa a absorção dos raios solares, o Coletor Titanium Plus XE da Rinnai tem estrutura feita em alumínio, vidro temperado prismático de alto rendimento e isolamento térmico, aumentando o seu potencial de aquecimento.

 

 

Trisoft, revestimentos funcionais: menor impacto no meio ambiente

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Soluções sustentáveis com altos desempenhos térmico e acústico

 

Comprometida com condutas sustentáveis visando significativa diminuição de impacto em meio ambiente, a Trisoft já reciclou mais de 5,5 bilhões de garrafas PET, as quais, após passarem por processo de seleção, lavagem, moagem e secagem, resultam em insumo denominado Flake, matéria prima para a fabricação das fibras que compõem todos os seus produtos.

Para se ter uma ideia do que representa esse volume todo de garrafas PET, esse seria o equivalente a mais de 30 voltas completas no planeta Terra com garrafas PET enfileiradas, uma atrás da outra. Ou alinhadas, uma em cima da outra, perfazendo uma altura equivalente a mais 40 milhões de Cristos Redentores.

 

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Flake, matéria prima para a fabricação das fibras que compõem todos os produtos da Trisoft.

 

São mais de 30 mil m2 de plantas fabris (em Itapevi-SP, Blumenau-SC e Fortaleza-CE), adequando seus produtos para cada projeto, de acordo com as especificações do consultor acústico ou do escritório de arquitetura. A Trisoft, assim, consegue moldar, cortar, vincar, estampar, adequar quaisquer soluções para o melhor desempenho possível de seus produtos, sem alterar o projeto arquitetônico.

Todos os produtos da Trisoft são elaborados a partir de fibra de PET. E não apenas a matéria prima de seus produtos é originalmente reciclada. O produto final também é 100% reciclável. A empresa adota o conceito de economia circular, o que a torna responsável não somente pela produção de um bem sustentável, mas também por maior desempenho em seu ciclo de vida e pela reciclagem do próprio produto final ao término de seu uso, com implementação de programa de logística reversa.

 

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Versátil, a lã de Pet é utilizada como base para as soluções térmicas e acústicas da marca.

 

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Todo o processo de fabricação dos produtos não envolve água.

 

Sustentabilidade é também performance. Todos os produtos Trisoft são de alto desempenho acústico e térmico, o que promove maior eficiência energética. São atóxicos e não permitem proliferação de fungos ou bactérias, o que proporciona maior saudabilidade. São leves, de fácil instalação e autoextinguíveis (certificado II A do corpo de bombeiros). São muito duráveis, pois não se deterioram com o tempo.

A fabricação dos produtos Trisoft ocorre sem adição de água ou qualquer aditivo químico em seu processo produtivo. Em produtos coloridos, as fibras são tingidas separadamente por cores, para não haver contaminação. No que diz respeito à emissão de Co2, comparando-se a lã de PET com a de vidro, por exemplo, a pegada de carbono é pelo menos três vezes menor.

“A Trisoft sempre alia seu desenvolvimento à sustentabilidade e responsabilidade social e isso para nós é fundamental”, ressalta Maurício Cohab, CEO da Trisoft.

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Um forro não precisa ser constituído apenas por materiais rígidos como os tradicionais baffles, nuvens e placas de forro mineral. Para aplicações internas ou externas, o Sky Flow é flexível e complementado por sua especificação com base na gama de cores, tamanhos, comprimento e altura. | Projeto: Moema Wertheimer Arquitetura. Imagem: Divulgação Trisoft.

 

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O NOT Paper é respirável, não mofa, facilita a detecção de vazamentos, possui juntas perfeitas que não se separam ou descolam com o tempo e possibilita a remoção e reinstalação da mesma folha, uma característica revolucionária no mercado.

 

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Na Expo Revestir 2024, além da apresentação de amplo portfólio, a Trisoft lançou um produto Reciclado, feito a partir do pós consumo de seus próprios materiais, reforçando a responsabilidade com o meio ambiente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagens: Divulgação Trisoft

 

 

 

 

 

Mostra 100% Minas está com inscrições abertas para sua 4ª edição

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Evento criado pela Multicult seleciona participantes da próxima edição da mostra criada para destacar o trabalho de designers, artesãos e arquitetos mineiros

 

Criada em 2016, a Mostra 100% Minas nasceu com tem o objetivo de apresentar uma seleção criteriosa de peças, a partir de um minucioso olhar curatorial, que se destaquem por representar um olhar sobre a produção da atual geração de criadores do estado. Dessa forma, a mostra 100% Minas nada mais é do uma celebração da produção do design feito em Minas Gerais, proporcionando um espaço para valorizar, divulgar e difundir as mais recentes criações do estado. A seleção dos trabalhos reforça o diálogo entre o conceito e concepção do design, trazendo inspirações de áreas variadas, além de apresentar um panorama de experimentações que inclui formas, acabamentos e o uso de materiais convencionais de forma inovadora e surpreendente.

A quarta edição da 100% Minas será realizada entre os dias 26 de julho e 15 de setembro, integrando pelo segunda vez a programação oficial da CASACOR Minas, que acontecerá no Espaço 356. A novidade desta edição é a segmentação da mostra em 3 categorias distintas, possibilitando apresentar um panorama atual do segmento. São elas:

– Impacto (ambiental e/ou social)
– Profissionais em início de carreira
– Profissionais estabelecidos

Podem participar qualquer designer, arquiteta/o, artista, artesã, artesão ou profissional de outra área que tenha desenvolvido alguma peça de mobiliário, objeto, acessório ou têxtil para casa que ainda seja considerada inédita para o público da capital mineira.

Em função do conceito, a mostra é exclusiva para pessoas nascidas em Minas Gerais ou pessoas que moram no Estado há mais de 10 anos. A data limite para envio das propostas será dia 20 de junho de 2024. Todos os envios serão analisados e o resultado será informado para todas as pessoas inscritas.

 

4ª Mostra 100% Minas recebe inscrições de trabalhos até 20/06, pelo formulário no link abaixo:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc8eR00NkE69E_DyIJgobpRoSjV4uK-Sy6E0n-iLRXN6lUzjg/viewform

Mostra Minas Foto João Diniz

 

 

 

 

 

 

 

Imagens: João Diniz

ONU-Habitat e Rio de Janeiro lançam projeto de resiliência climática para municípios

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Iniciativa pioneira em parceria entre Secretaria de Estado de Ambiente e Sustentabilidade e ONU-Habitat irá construir planos de ação coletivos envolvendo os 92 municípios fluminenses

 

O Governo do Estado do Rio de Janeiro, em parceria com o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), lançou, na quarta-feira (5/6), Dia Mundial do Meio Ambiente, o projeto Rio Inclusivo e Sustentável. A iniciativa, inédita no Brasil, tem como objetivo fortalecer a resiliência urbana e climática em todo o estado, planejando ações de prevenção e adaptação a fenômenos climáticos intensos. Planos de ação são apenas uma das entregas previstas na parceria. Iniciativa é dividida em três trilhas de atuação, todas baseadas na promoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

O programa, realizado por meio da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, tem previsão de que os planos sejam realizados e entregues até o final do próximo ano. Os nove municípios foram escolhidos por serem mais vulneráveis aos eventos climáticos extremos observados nos últimos anos. Além de Petrópolis, participam Paraty, Angra dos Reis, Mangaratiba, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Belford Roxo, Nova Friburgo e Teresópolis.

De acordo com o representante regional para América Latina e o Caribe, Elkin Velásquez, as cidades brasileiras precisam se preparar para enfrentar os impactos crescentes da mudança do clima, e isso só acontece através de um planejamento urbano baseado em dados e da participação da população, priorizando grupos historicamente mais afetados.

“A função do ONU-Habitat será apoiar o estado do Rio de Janeiro para garantir que ninguém e nenhum território seja deixado para trás” – Elkin Velásquez, representante regional para América Latina e Caribe.

 

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Representante Regional para América Latina e o Caribe, Elkin Velásquez, no lançamento do projeto de resiliência climática para municípios. Fotografia: Fabiano Veneza/Secretaria Estadual de Ambiente e Sustentabilidade.

 

Petrópolis será a primeira cidade a receber o plano, resultado da aplicação de uma metodologia nova no Brasil. O Planejamento de Ações para Resiliência da Cidade, também chamado de CityRAP, é uma ferramenta desenvolvida pelo ONU-Habitat, agência da ONU especializada na promoção do desenvolvimento urbano sustentável. O CityRAP permite que cada cidade identifique seus principais riscos e planeje medidas e ações para reduzi-los, aumentando sua capacidade de adaptação.

“Em 2022, Petrópolis foi atingida por uma tragédia da qual nós nos lembramos diariamente. Desde o início da gestão, investimos em obras de prevenção e de mitigação de desastres naturais e colocamos em prática programas e ações planejadas para que esse tipo de fenômeno não se repita. Esse novo plano é mais um avanço para que a gente não viva momentos tão dolorosos”, avalia o governador Cláudio Castro.

“Nesta primeira fase, foram escolhidos os municípios que demonstram maior urgência na necessidade de adaptação para os efeitos das mudanças climáticas. A expertise do ONU-Habitat, assim como a experiência que trazem de diversos países, agregará imensamente nos planos do estado do RJ, conhecido pela sua histórica vanguarda nas políticas ambientais brasileiras”, explica o secretário de estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.

 

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Ações previstas

Os planos de ação climática são apenas uma das entregas previstas na parceria. O projeto Rio Inclusivo e Sustentável é dividido em três trilhas de atuação, todas baseadas na promoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Com a trilha Rio Informado, o projeto vai produzir dados e informações para embasar políticas públicas focadas na resiliência urbana e climática. A trilha Rio Resiliente e Sustentável vai criar planos para aumentar a capacidade de resiliência das cidades e capacitar gestores e técnicos municipais e estaduais sobre os ODS e metodologias da ONU. Já a trilha Rio Inclusivo tem como objetivo incluir a população como protagonista na criação de soluções para o desenvolvimento sustentável.

Dentro das trilhas, estão previstas ações como a criação do Observatório dos ODS, painel de dados para monitorar ações e programas estaduais alinhados aos ODS; oficinas de desenho de espaços públicos com a participação de jovens e o desenvolvimento de uma moeda social para a população com foco na reciclagem.

 

Desafio dos ODS 

Em diálogo com o encontro do G20, a primeira edição do Desafio dos ODS inaugura as ações do projeto e será iniciada na próxima semana, com a Jornada dos ODS. O desafio é aberto aos 92 municípios do Rio de Janeiro, buscando acelerar soluções criativas para problemas municipais críticos e aprimoramento das políticas locais.

A Jornada dos ODS será realizada entre junho e julho nas cidades de Duque de Caxias, Resende, Paraíba do Sul, Petrópolis, Angra dos Reis, Mangaratiba, Piraí, São João da Barra, Itaperuna, Macaé, Cabo Frio, Nova Friburgo e Itaboraí. Nela, os participantes terão a oportunidade de conhecer melhor temas relevantes da agenda global, metodologias da ONU e educação ambiental climática.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: ONU-Habitat

Entre cheios e vazios

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Com influência japonesa, Casa Japão é um retiro em meio ao relevo de Mar de Morros no interior de São Paulo

 

A cerca de uma hora de São Paulo, a Casa Japão é um refúgio para criar e reviver memórias. Localizado em condomínio fechado com grandes extensões de mata preservada, o projeto, assinado pela Cité Arquitetura, foi pensado para aproveitar a acentuada declividade do terreno, criando uma gradação de intimidade entre seus ambientes.

Vista da rua, a residência se debruça sobre a paisagem de forma discreta, permitindo que o olhar atravesse a residência e respeitando a baixa densidade da construção frente ao campo, dando protagonismo ao céu e ao Mar de Morros. Seu acesso sugere uma casa térrea e transparente e, à medida que se adentra nos ambientes, uma sucessão de diferentes relações de escala surpreende, revelando a residência gradualmente.

 

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Projetada para um casal e dois filhos, os 524,33 m² abrigam um programa para o núcleo principal e expandido da família, assim como espaços de lazer próprios de um retiro. A residência é dividida em três pavimentos, que distribuem os usos ao longo de cotas adaptadas à topografia em uma implantação em formato de L, pensada a partir do entorno: a fachada mais opaca volta-se para a única lateral com vizinhos, retirando a necessidade de muros, em contraponto à transparência em constante relação com o horizonte sinuoso das fachadas internas.

 

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O contraste entre cheios e vazios, a partir do uso dos diferentes pés-direitos e fenestrações de luz, percorre todo o projeto, acentuando a vista para os morros e vegetação circundante, garantindo um ar acolhedor para toda a casa. Esta relação sensível com a entrada do sol, a projeção da sombra e o limiar entre dentro e fora são fruto de um desejo dos moradores de incorporar sensações e ambiências vividas no Japão, país em que residiram por muitos anos antes de voltarem ao Brasil.

Muito aplicável à arquitetura, há na cultura japonesa o conceito de Ma, que pode ser interpretado como “entre”, um intervalo vazio onde se cria a vida. Escrito em kanji através da combinação dos símbolos para porta (門) e sol (日), o Ma (間) é o espaço em que o vazio da arquitetura deve ser pensado a partir das qualidades naturais que o abraçam, inspirando a busca por uma casa que existe, primeiro, a partir das sensações despertadas por seus ambientes, sem artifícios de superfície.

 

 

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Baseando-se neste preceito, a casa foi desenhada com as sensações guiando a forma, pensando as diferentes qualidades ambientais de acordo. Com os espaços íntimos, como quartos e escritório, correndo na lateral do lote, o volume menos privativo foi desenhado paralelo à rua. Partindo da escala do pedestre na entrada da residência, a sala é o ápice da aplicação da ideia de “espaço entre”, com um pé-direito duplo de 6 metros que provoca surpresa a quem da rua acredita ver a completude da construção. Com um atravessamento espacial e visual entre o exterior e interior, o ambiente age como varanda e sala simultaneamente.

Este cuidado espacial se repete em outros momentos, sempre mantendo a ventilação cruzada e iluminação natural em toda a residência. Na circulação, rasgos para entrada de luz na forma de seteiras, revelam discretamente a paisagem, aumentando, por contraste, o impacto das grandes aberturas de varandas e janelas nos quartos e garantindo a passagem constante do ar. Na cozinha, contígua à sala, o teto mais baixo traz a monumentalidade do pé-direito duplo para a escala do corpo e aninha o ambiente ao trabalhar junto a outros elementos como a laje em balanço do deque e a jardineira suspensa da fachada frontal.

 

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Nos revestimentos mantém-se a valorização do jogo de luzes e da paisagem, usando de cores neutras e elementos filtrantes, como os brises fixos e ripados, que se relacionam tanto com a arquitetura japonesa, de portas shoji translúcidas, quanto com a brasileira, de cobogós e brises-soleil. Fortalecendo a referência espacial nipônica, estes mesmos elementos de fachada aparecem usando madeira carbonizada tratada com a técnica Shou Sugi Ban. Existente em construções milenares, a técnica de queima superficial da madeira prolonga a vida útil do material.

 

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Imagens: Leila Viegas

 

 

 

Anacláudia Rossbach é nomeada diretora-executiva do ONU-Habitat

ONU Anaclaudia Rossbach

Com mais de 20 anos de experiência em políticas urbanas e de habitação, Rossbach será a brasileira em cargo mais elevado no secretariado das Nações Unidas.

 

O Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) dá as boas-vindas a uma nova diretora-executiva: a brasileira Anacláudia Rossbach. A economista foi nomeada pelo secretário-geral das Nações Unidas durante reunião da Assembleia Geral realizada no último dia 7, para um mandato de quatro anos. De 2024 a 2028, ela liderará o programa que promove cidades e comunidades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis, bem como a urbanização como força transformadora positiva para pessoas, a fim de reduzir a desigualdade, a discriminação e a pobreza.

Com mais de 20 anos de experiência nas áreas de habitação e políticas urbanas, Rossbach atualmente é diretora para a América Latina e o Caribe no Lincoln Institute of Land Policy, nos Estados Unidos. Ela contribuiu ativamente para as discussões globais sobre políticas urbanas na Conferência das Nações Unidas sobre Habitação e Desenvolvimento Urbano Sustentável (Habitat III), em 2016, com um papel crucial na formação da Nova Agenda Urbana. Ela também esteve presente nos principais eventos da ONU, incluindo a COP e o Fórum Urbano Mundial, realizado pelo ONU-Habitat. No IABsp, Anaclaudia Rossbach foi debatedora do ‘Seminário Emergência Climática e Cidades’, organizado em 2023, pelo Grupo de Trabalho Clima e Cidade do IABsp e realizado em parceria com a Escola da Cidade.

 

ONU Anaclaudia Rossbach
Anacláudia Rossbach, nova diretora-executiva do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat). Imagem: Divulgação Anacláudia Rossbach.

 

Entre 2014 e 2022, Anacláudia atuou como gerente regional para a América Latina e o Caribe na Cities Alliance, facilitando a transferência de conhecimento e oferecendo consultoria sobre políticas urbanas e de habitação no Sul Global. Seu trabalho incluiu a criação do Urban Housing Practitioners Hub (UHPH), uma rede de especialistas e profissionais dedicados ao desenvolvimento urbano e à habitação. Sua mais recente contribuição foi na elaboração de estratégias institucionais e operacionais para ampliar o acesso à moradia adequada no Peru, em colaboração com o Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Anteriormente, de 2005 a 2014, Rossbach atuou no Banco Mundial supervisionando o desenvolvimento e a implementação de políticas brasileiras de habitação e de melhoria de favelas, incluindo o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para Favelas e o programa Minha Casa, Minha Vida. Como diretora fundadora da organização sem fins lucrativos Interação, desenvolveu projetos de alto impacto com comunidades informais no estado de São Paulo e na cidade de Recife.

A nova diretora-executiva possui uma vasta carreira acadêmica, incluindo numerosas publicações e aulas em cursos de pós-graduação sobre habitação e planejamento urbano. Ela é bacharel em Economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e mestre em Economia Política pela mesma universidade.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: ONU-Habitat

Inovações em revestimentos funcionais e personalizados

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Versátil, a Trisoft destaca-se por soluções sustentáveis de isolamentos térmico e acústico, de forma personalizada.

 

A Trisoft, indústria 100% nacional, detém um registro invejável: a marca já reciclou o equivalente a mais de cinco bilhões de garrafas PET. Retiradas, enquanto resíduos, do meio ambiente, e após passarem por um processo de seleção, lavagem, moagem e secagem, resultam em um produto denominado Flake, matéria prima para a fabricação das fibras que compõem seus produtos.

Todo o processo de produção, a partir da fibra de PET, é realizado em seus mais de 30 mil m2 de plantas fabris (em Itapevi-SP, Blumenau-SC e Fortaleza-CE), adequando seus produtos para cada projeto, de acordo com as especificações do consultor acústico ou do escritório de arquitetura. São várias as opções, de 1mm a 50mm de espessura para ambientes diversos. Importante saber que a Trisoft consegue moldar, cortar, vincar, estampar, enfim, adequar suas soluções para o melhor desempenho possível, sem alterar o projeto do arquiteto.

 

Painéis adequados a quaisquer ambientes, de fácil aplicação

De acordo com o CEO Maurício Cohab, “os produtos Trisoft são recomendados tanto para áreas internas quanto externas, a depender da necessidade de cada cliente. Temos soluções para escritórios, cinemas, hospitais, restaurantes, residenciais, academias e muito mais. Sempre que houver a necessidade de um tratamento acústico para minimizar ruídos, para promover melhora de um coeficiente térmico ou para simplesmente atender à vontade de se utilizar um produto sustentável, com características de personalização e maleabilidade distintas do convencional de mercado, pode-se pensar produtos Trisoft”.

Leve e de fácil instalação, cada produto tem sua própria caracterização: por exemplo, um painel de revest ness pode ser simplesmente colado na parede; já as soluções “nuvens” e baffles devem ser  penduradas (neste caso, os produtos vêm acompanhados de kit instalação). “Para todos os nossos produtos de linha, contamos com vídeos de instalação, disponíveis em nossos canais, ou ainda indicamos equipes de instalação. Para projetos especiais como fachadas, por exemplo, são estudadas e
desenvolvidas as melhores maneiras de fixação, a depender do local e das condições às quais os produtos serão expostos”, enfatiza Maurício Cohab.

Vale lembrar que, assim como as próprias garrafas PET, os produtos Trisoft podem levar anos e anos para deteriorar-se. Em todo seu ciclo de vida, mantêm suas propriedades acústicas, térmicas e estéticas.

“Poder utilizar produtos a partir do PET na indústria da construção, no design, é incrível. É uma maneira da gente conseguir fazer dele um bom uso. Isso porque o PET tem qualidades únicas. Ele é leve, extremamente forte, resistente à água e às intempéries. Ele é manipulável, cortável. Então, sem dúvida, a lã de PET é um dos materiais do futuro. E não somente por conta das qualidades que possui, mas por ser absolutamente reciclável. A gente está encontrando maneiras nobres de utilizar esse produto. Adoro a Trisoft. O Maurício é super inovador” – Arquiteto Lula Gouveia, Superlimão Studio.

 

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As Fachadas Ventiladas entregam personalização e economia, graças a leveza de sua estrutura. Projeto: Superlimão.

 

Maior eficiência energética

Por serem produzidos exclusivamente a partir de PET reciclado, além de sustentáveis, os produtos Trisoft apresentam naturalmente melhor performance térmica, pois o PET não absorve calor. Ao se produzir, por exemplo, uma fachada com esse material (o mesmo uma cobertura de teto), o calor proveniente do sol não é absorvido, diferentemente de uma fachada metálica, que absorve calor e o irradia para dentro da edificação. Dessa forma, o projeto arquitetônico pode apresentar um melhor coeficiente energético, pois promoverá maior eficiência e menor custo para manter controlada a temperatura interna dos ambientes.

 

Exigências de mercado

São várias as instâncias normativas com as quais a Trisoft está comprometida: ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), Autoextinguível Classe II A do corpo de bombeiros, laudos do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), certificação pela ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil), membro da ProAcústica (Associação Brasileira para a Qualidade Acústica), da United Nations Global Compact (UN Global Compact) e dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU. Não é
pouco.

Por fim, Maurício Cohab ressalta que “a Trisoft acredita na economia circular. Não basta que o nosso produto seja feito de matéria prima reciclada; ele continua sendo reciclável. Praticamos, assim, a logística reversa, ou seja, quando o cliente cansar de um produto específico pode mandá-lo de volta para a Trisoft, para que seja novamente reciclado e transformado em um novo produto”. Vale conferir!

 

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Na imagem acima, um protetor auricular gigante e amarelo foi instalado na escultura de Baleia na Praça B32, em São Paulo, como parte de uma ação de alerta da Trisoft e ProAcústica acerca da conscientização sobre poluição sonora durante o INAD 2024.

 

 

 

 

 

 

Imagens: Divulgação

Resíduos plásticos: um problema global

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Garrafas PET, sacolas, copos, embalagens de plástico são de fato duráveis e resistentes à degradação. Mas seu custo ambiental pode ser avassalador.

 

Dado preocupante: estima-se que mais de 6 milhões de toneladas de lixo são descartados em mares e oceanos a cada ano. Entre estes, milhares de resíduos plásticos, os quais animais marinhos ingerem, confundindo-os com alimentos. Sabe-se que aparelhos digestivos com presença de plásticos têm diminuída sua capacidade de assimilação de nutrientes advindos de alimentos naturais. Nos mares e oceanos, a médio prazo, colapso de determinadas populações: tartarugas marinhas, focas, leões marinhos, golfinhos, peixes-boi, aves marinhas, peixes vários, são algumas das vítimas da poluição plástica.

De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA, voltado à proteção do meio ambiente e à promoção do desenvolvimento sustentável, 90% de todos os detritos dos oceanos são compostos por plástico. Existem em torno de 46 mil fragmentos de plástico em cada 2,5 quilômetros quadrados de superfície. Pesam mais do que as algas marinhas e plâncton existentes, lembrando que esses organismos são os principais responsáveis pela oxigenação do planeta e alimentação de cadeias alimentares no ambiente marinho.

Claro que a poluição plástica é um problema global. Bilhões de toneladas de plástico produzidas no planeta tornam-se resíduos que, além de em mares e oceanos, acabam também em aterros sanitários e lixões. E esse problema não existe isoladamente. Os riscos ambientais, sociais e sanitários provenientes dos resíduos plásticos precisam ser avaliados em conjunto com outros fatores de estresse ambiental, como mudança climática e degradação de ecossistemas.

 

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Estudos apontam que os plásticos de uso único são os principais poluentes. Se medidas não forem tomadas, a quantidade residual pode dobrar até 2040. Imagem: RANDY OLSON/N ational Geographic

 

“Tanto as pessoas quanto o planeta estão sofrendo profundamente com os efeitos da poluição plástica”, disse Jyoti Mathur-Filipp, Secretária Executiva do Comitê de Negociação Intergovernamental – INC. A quarta sessão do Comitê Intergovernamental de Negociação para desenvolver um instrumento internacional juridicamente vinculativo sobre a poluição plástica, incluindo ambiente marinho (INC-4), ocorreu de 23 a 29 de abril de 2024, no Shaw Centre em Ottawa, Canadá. O texto decorrente encontra-se disponível nas línguas oficiais da ONU. “Esta sessão (INC-4) de negociação é fundamental. É uma oportunidade de fazer progressos significativos para um acordo robusto que permita que as gerações futuras vivam em um mundo livre da poluição plástica”, ressaltou Jyoti.

A meta durante a INC-4 foi avançar com um texto preliminar de instrumento global para que posteriormente possa ser finalizado em Busan, na República da Coreia, em dezembro. Até o momento, as negociações têm se concentrado na redução da poluição durante todo o ciclo de vida dos plásticos, desde seu design até seu descarte.

O processo de negociação foi formalmente lançado em 2022 na quinta sessão da Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o principal órgão de tomada de decisões do mundo sobre o meio ambiente.

“A ciência é clara e as soluções estão disponíveis para acabarmos com a poluição plástica”, salienta. “Dado que a humanidade está a caminho de triplicar a quantidade de plástico que produzimos anualmente até 2060, é vital que continuemos a fazer progressos concretos e que cheguemos a um acordo até o final deste ano”.

A ONU declarou, em 2017, o período de 2021 a 2030 como a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável. Busca-se construir uma estrutura de apoio às ações de gerenciamento sustentável dos oceanos efetuadas por diversos países. No Brasil, o MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação é o representante científico na Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO e tem como missão promover atividades para o alcance dos resultados propostos.

Vale lembrar que mesmo sendo a poluição por plásticos a mais preocupante, os ambientes marinhos são também impactados por outras fontes poluidoras, como derramamento de petróleo, despejo de rejeitos de mineração e lançamento de esgoto doméstico e industrial sem tratamento.

 

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Um pássaro é cercado por plástico oceânico nas ilhas havaianas do noroeste. Imagem: Matthew Chauvin/The Ocean Cleanup.

 

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O ser humano tem acelerado processos de extinção através da destruição de ecossistemas e da exploração insustentável dos recursos naturais. Imagem: Divulgação Projeto Tamar.