Cerâmica Brennand segue ativa, produzindo peças com base nas técnicas e na iconografia do artista.
A tradição cerâmica no Brasil remonta aos povos originários, que modelavam o barro para criar objetos utilitários: jarros, panelas e potes para armazenar água e comida. Como revestimento, o material passou a ser muito usado no período da colonização, com peças de tamanhos variados, sendo trazidas de Portugal. Na arte, os painéis cerâmicos pintados decoravam igrejas, palacetes e casas. Ao longo da história, cada vez mais artistas foram se dedicando a modelagem da argila, criando, ora esculturas, ora objetos decorativos, de diferentes formatos e estilos. O maior expoente dessa área foi, sem dúvida, o escultor pernambucano Francisco Brennand (1927-2019), que era também pintor, ilustrador, gravador e desenhista.
O primeiro contato de Brennand com a cerâmica se deu na Cerâmica São João da Várzea, em Recife, fundada por seu pai, em 1917. Anos depois, em 1971, a fábrica de telhas e tijolos, desativada desde a década de 1940, virou seu espaço de pesquisa e prática artística.
Além das obras autorais criadas no ateliê, o pernambucano fazia questão de passar seu conhecimento a oleiros e decoradores, dedicados a fabricar ladrilhos cerâmicos e utilitários. São esses experientes artesãos, que desde a morte do mestre, aos 92 anos, mantêm ativa a Cerâmica Brennand, produzindo peças com base nas técnicas e na iconografia do artista. Uma pequena mostra do que vem sendo feito ali foi apresentada, no final de agosto, na feira Rotas Brasileiras, organizada pela SP-Arte, na capital paulista. Vasos, garrafas, fruteiras, pratos, xícaras e travessas, além de esculturas de edições limitadas, formam o importante portfólio deixado pelo pernambucano. Seu legado se perpetua pelas mãos de sua equipe, que não só enaltece a obra do mestre, como também propicia renda para a instituição, visitada o ano todo por brasileiros e estrangeiros, na cidade de Recife. Certamente um lugar no Brasil que merece ser visitado.
Batizado de Oficina Francisco Brennand, o lugar reúne até hoje instalações fabris, fornos cerâmicos e centenas de obras do premiado artista, em seu majestoso conjunto arquitetônico de grande interesse cultural, tendo sido transformado em museu, em 2019, ano de sua morte.
Projeto Água Vida contará com novo acervo de fotos da Amazônia, que será comercializado para apoiar as iniciativas das Ongs, entidades ambientais, comunidades e instituições.
Para o fotógrafo e ambientalista Mário Barila, a fotografia é uma poderosa ferramenta em prol das causas socioambientais. É através de sua câmera que ele registra fotos impressionantes da natureza ameaçada pelo homem, espécies em extinção, a realidade das comunidades locais, assim como a luta pela preservação da vida e do planeta. Todas as fotos produzidas são comercializadas para levantar recursos destinados às ações das Ongs, entidades ambientais e instituições de ensino e pesquisa.
Economista de profissão, Mário Barila começou a se dedicar à fotografia, sua paixão desde a adolescência, ao se aposentar. Se especializou na arte da fotografia com o renomado fotógrafo Araquém Alcântara, famoso por retratar a fauna e flora brasileira. Sensibilizado com pessoas em situação de extrema pobreza e as questões ambientais encontradas em suas viagens pelo Brasil e exterior, Barila resolveu usar a arte da fotografia para apoiar as causas ecológicas e sociais.
Há 14 anos, Barila, por meio do seu Projeto Água Vida, vem apoiando ações relevantes com os recursos arrecadados com a venda das fotografias e doações de parceiros. O Projeto Água Vida já financiou e participou de uma série de ações, como reflorestamento das áreas desmatadas Mariana e Brumadinho (MG), região amazônica do Pará, Fernando de Noronha, Ilha do Mel e Niterói (RJ) e, mais recentemente, na Área de Proteção Ambiental do Sauim-de-Coleira, em Manaus (AM).
Na segunda quinzena de novembro Mário Barila participou de atividade de preservação ambiental contra a extinção de sauim-de-coleira, em Manaus (AM), e aproveitou para produzir novas imagens que serão comercializadas para financiar próximas ações de defesa ambiental do Projeto Água Vida.
O novo acervo contará com imagens que retratam a graça e a beleza de sauim-de-coleiras, que passou a figurar na lista dos 25 primatas mais ameaçados de extinção, de acordo com a Sociedade Internacional de Primatologia. “Dessa vez, vi menos espécies andando pela reserva do que no ano passado, mas em uma das aparições consegui fazer fotos deste animal, que é um importante propagador de semente na floresta”, afirma o fotógrafo.
Sob olhar de ambientalista, Barila retrata a iniciativa coordenada pelo biólogo e pesquisador Marcelo Gordo, da Universidade Federal da Amazônia (UFAM), que mobilizou a sociedade para reflorestar o igarapé “Goiabinha”, situado na Área de Proteção Ambiental do Sauim-de-Coleira. Além de angariar recursos em prol das ações de preservação de Sauim com as vendas das fotos, Mário Barila se prepara para somar força às outras ações de preservação na Amazônia, que ainda serão definidas. Outra iniciativa será voltada para levantar recursos para o Instituto Arara Azul, no Pantanal.
A iniciativa global do Grupo Roca, que visa ampliar as condições em locais com acesso deficitário à água potável e saneamento básico, instala sua filial no país para dar apoio aos projetos em todo território nacional.
O problema para a obtenção da água e ao saneamento é um dos mais sérios desafios que a humanidade enfrenta. Segundo dados da ONU, 3,5 bilhões de pessoas vivem sem instalações sanitárias seguras, 2,2 bilhões sem água potável e um quarto da população mundial não dispõe de instalações básicas, dentro de casa, nem para lavar as mãos com água e sabão. “O acesso à água para atividades essenciais como beber, cozinhar os alimentos, higiene e saneamento básico é crucial para garantir a dignidade das pessoas“, afirmou Luiz Cláudio Pinto, Diretor da We Are Water Foundation no Brasil, uma organização sem fins lucrativos criada pelo Grupo Roca, líder global na produção de louças e metais sanitários.
Desde a sua instituição, em 2010, a defesa pelo fornecimento de água e saneamento tornou-se um compromisso natural para a We Are Water Foundation não apenas por estar intrinsecamente ligada à identidade da empresa, sendo o elemento central que fundamenta e justifica a utilização de seus produtos, mas também devido ao seu impacto abrangente na existência humana. “Ao reconhecermos a natureza única e limitada da água como um bem vital para a vida, fundamental para o funcionamento de nossos produtos e para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, o Grupo Roca criou a We Are Water Foundation com a missão de ajudar em um problema que lamentavelmente afeta a população de muitos países“, reflete Luiz Cláudio.
“O impacto desse esforço é especialmente significativo quando consideramos que a mudança de comportamento é um movimento interno que ecoa externamente, sensibilizando não apenas uma pessoa, mas também o mundo ao seu redor. No âmbito de todos os esforços, a educação não pode ser negligenciada, pois quando todos compreendem a magnitude de preservar as conquistas para desfrutar do uso sustentável da água a longo prazo, a repercussão é positiva e duradoura ” – Luiz Cláudio Pinto, Diretor da We Are Water Foundation no Brasil.
Evento promovido pela We Are Water Foundation e a ONG World Vision no Brasil, com a presença de Luana Pretto, CEO do Instituto Trata Brasil, Thiago Crucciti, diretor da Visão Mundial no Brasil e Rubens Filho, gerente do ODs 6 do Pacto Global da Onu, mediado por Marina Filippe | Foto: FD Fotografia.
Após experiências bem-sucedidas de 96 projetos em 38 países, beneficiando mais de 3,7 milhões de pessoas afetadas pela escassez de água e saneamento, o Grupo Roca decidiu estabelecer uma sede da We Are Water Foundation no Brasil. O objetivo é contribuir ativamente para atividades que melhorem as condições de vida dos brasileiros que enfrentam situações insalubres devido ao abastecimento limitado ou inexistente à água. Em um recente encontro em São Paulo, promovido em parceria com a World Vision no Brasil, membros do Pacto Global da ONU no Brasil e do Instituto Trata Brasil participaram de um debate enriquecedor sobre a problemática do recurso hídrico dentro do território nacional. Os dados compartilhados destacam números alarmantes em relação à desigualdade na distribuição e consumo de água em nosso país. Das mais de 33 milhões de pessoas que não têm acesso à água no país, as regiões Norte e Nordeste emergem como as mais afetadas pela escassez de água, com mais de 64% deste total.
Entretanto, as adversidades enfrentadas no Brasil acerca desse tema estão em todas as regiões. Vale ressaltar que somente na cidade de São Paulo, um estudo recente apresentado pelo Trata Brasil revelou que 42 mil pessoas não contam com banheiros em suas residências. Além da desigualdade regional, Luiz Cláudio destaca que a falta de banheiros acarreta um impacto significativamente maior nas mulheres, corroborando também com a desequilíbrio de gênero.
“Nossa fundação tem atuação global, com programas de sucesso nas regiões mais afetadas do planeta, para levar água e saneamento às populações mais vulneráveis que ainda carecem de banheiros seguros”, reforça o diretor da filial brasileira. Para tanto, a We Are Water Foundation colabora com organizações de referência como a Unicef, World Vision e Oxfam com o propósito de unir esforços para a implementação de projetos, de todos os tipos, destinados a aliviar os efeitos negativos da falta de recursos hídricos adequados.
Ao longo de mais de uma década, a Fundação desempenhou um papel crucial na construção de cisternas, banheiros, lavatórios e outras infraestruturas essenciais, além de distribuir kits de higiene pessoal e dispositivos de esterilização de água. “Por meio de nossos aportes, o fornecimento de provisões é direcionado conforme as necessidades identificadas em cada situação diagnosticada. Ou seja, os trabalhos são talhados de acordo com o desafio específico da população que necessita do apoio“, esclarece Luiz Cláudio.
Projeto empreendido pela We Are Water Foundation, em parceria com a UNICEF, em 8 comunidades de Povos Tradicionais no município de Caucaia, Ceará. No total, 2.045 alunos foram beneficiados através de ações que fomentaram a conscientização e a instalação de estações para lavar as mãos| Fotos: Divulgação We Are Water Foundation.
“Paralelamente, também apostamos na força da educação, direcionando investimentos para uma vigorosa campanha de conscientização e sensibilização através do conhecimento. Acreditamos que uma nova cultura sobre a água é essencial para o desenvolvimento justo e a gestão sustentável dos recursos hídricos no mundo“, reitera o diretor da We Are Water Foundation no Brasil. Isso se materializa por meio de toda a comunicação da Fundação, a distribuição de cartilhas, materiais informativos e conteúdos nos campos audiovisuais. Inclui também a participação em eventos esportivos que se relacionam ao tema, como a corrida 6K, promovida em conjunto com a World Vision – essa distância representa a distância média que mulheres em regiões de escassez de água percorrem para buscar água nas fontes e abastecer suas famílias. Também se evidenciam a realização do festival de curtas We Art Water, já em sua 6ª edição, e o programa “Acquanautas, os defensores da água” voltado à educação do público infantil.
No Brasil, a atuação seguirá a mesma trilha de sucesso que norteia, em esfera global, as tratativas da We Are Water. Por meio das parcerias que já foram estabelecidas, mesmo antes da instalação formal do escritório local, o braço nacional da fundação já se aprofunda no conhecimento da realidade do país com vistas a estender sua participação em programas que beneficiarão todas as regiões.
Nesse histórico, a Fundação empenhou-se em cooperar em iniciativas em prol de soluções voltadas para a ausência de serviços de esgoto e sistemas de água potável. Já em 2011, um ano após a sua criação em nível global, a colaboração com a Oxfam permitiu a melhoria da qualidade da água consumida pelas famílias ribeirinhas em diversos municípios na região do Baixo Tocantins, no Norte do país. Para tanto, o trabalho pautou-se na construção de sanitários e a difusão de tecnologias simples de esterilização, reduzindo assim a incidência de doenças causadas por coliformes.
Projeto empreendido pela We Are Water Foundation, em parceria com a UNICEF, em 8 comunidades de Povos Tradicionais no município de Caucaia, Ceará. No total, 2.045 alunos foram beneficiados através de ações que fomentaram a conscientização e a instalação de estações para lavar as mãos| Fotos: Divulgação We Are Water Foundation.
Recentemente, em parceria com a World Vision, concentrou seus esforços novamente na fronteira Norte, mais precisamente na cidade de Boa Vista (Roraima), através do Projeto Wah. Nessa resolução, foram implementados equipamentos para lavagem das mãos, visando disseminar a educação em higiene nos assentamentos onde refugiados venezuelanos estavam concentrados durante o auge da pandemia de Covid-19.
No presente ano, em colaboração da We Are Water com a UNICEF, a atuação em 10 escolas instaladas em 8 comunidades indígenas e quilombolas na cidade de Caucaia (CE), dedicou-se a garantir condições aprimoradas de acesso à água para a higiene dos alunos, beneficiando mais de 2 mil crianças e adolescentes. A operação também desenvolveu um programa educacional envolvente, incluindo a distribuição de cartilhas e kits voltados a promover a dignidade menstrual, que é um dos ganhos obtidos por meio do uso de banheiros seguros.
Jardins Filtrantes unem tratamento da água com restauração natural do ecossistema.
Um estudo recente da Nature alerta que a poluição das águas poderá causar uma crise de abastecimento hídrico até o final do século 21. A qualidade da água será, especialmente, pior em parte da América do Sul, da África subsaariana e do sudeste da Ásia – regiões já vulneráveis. Reverter esse cenário exigirá que autoridades governamentais priorizem o desenvolvimento sustentável. Neste sentido, soluções baseadas na natureza, como é o caso dos jardins filtrantes, podem tornar-se cada vez mais comuns.
O jardim filtrante é uma abordagem que combina a eficácia do tratamento dos efluentes com a restauração natural do ecossistema aquático de rios. A tecnologia oferece uma solução “dois em um”: a poluição do esgoto e a contaminação das águas pluviais.
Um bom exemplo de aplicação de jardim filtrante ocorreu em Niterói, no Rio de Janeiro, com a criação do Parque Orla Piratininga Alfredo Sirkis. Buscando melhorar a qualidade da água da Lagoa de Piratininga, foram inseridas plantas que ajudam a limpar a água para filtrar as impurezas da águas pluviais e das três principais bacias hidrográficas que desaguam no local: Bacia do Rio Cafubá, Bacia do Rio Arrozal e Bacia do Rio Jacaré.
Jardim Filtrante no Parque Orla de Piratininga. Foto: Arquivo Phytorestore.
Mais recentemente, o sistema de jardim filtrante foi aplicado na foz do Riacho do Cavouco, um afluente do rio Capibaribe em Recife, Pernambuco. No projeto, o tratamento 100% natural ocupa uma área de 7 mil m².
Jardim Filtrante no Riacho do Cavouco. Foto: Arquivo Phytorestore.
Ambos projetos foram realizados pela empresa Phytorestore, a mesma que atuou na despoluição do rio Sena, em Paris, e há anos implanta projetos também no Brasil. O jardim filtrante já foi inserido, por exemplo, no Centro de Pesquisa e Inovação da L’Oréal, no Rio de Janeiro, e no complexo industrial da Natura – o Ecoparque, no Pará.
Os jardins filtrantes são tecnologias baseadas na natureza para tratamento de águas efluentes e lodos. Em tal sistema, a vegetação substitui o uso de agentes químicos artificiais, mantendo o ecossistema equilibrado sem prejudicar os biomas aquáticos e as diversas formas de vida presentes ali.
A empresa Phytorestore Brasil explica que o jardim filtrante utiliza um sistema de fitorremediação, uma filtragem biológica, composta por camadas de vegetação e substrato natural, que trabalha em conjunto para remover eficientemente os poluentes do esgoto. O processo garante o tratamento dos resíduos poluentes antes que sejam lançados no meio ambiente. Além de tratar águas residuais, o sistema de jardim filtrante também pode ser projetado para o tratamento das águas de rios e cursos d’água contaminados.
“Por meio de uma combinação de processos naturais, a água é filtrada e despoluída à medida que flui por meio das áreas de vegetação específicas. Isso não apenas melhora a qualidade da água, mas também estimula a regeneração de ecossistemas fluviais degradados” – Thierry Jacquet, paisagista, engenheiro ecológico e planejador urbano, fundador da Phytorestore Brasil.
O sistema usa plantas aquáticas nativas para filtrar poluentes. Foto: Giselle Cahú.
Desta forma, a solução promove a conservação da água, a proteção da vida aquática e a mitigação da poluição do solo, contribuindo para um ambiente mais saudável e equilibrado. Altamente adaptáveis, os jardins filtrantes podem ser implementados em diferentes escalas, desde residências até grandes instalações industriais. Independentemente do tamanho do projeto, a eficácia e os benefícios ambientais desta solução são mais do que garantidos.
As soluções baseadas na natureza são reconhecidamente ferramentas úteis para combater as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade. Neste ano, por exemplo, uma relatório da OIT (Organização Internacional do Trabalho) estimou que tais soluções podem gerar mais de 20 milhões de empregos. Ainda assim, há poucos projetos sendo realizados em grande escala no Brasil. Uma pesquisa conduzida pelas universidades de São Paulo (USP) e da Federal do ABC (UFABC) revelou que tais soluções são pouco adotadas em municípios brasileiros mesmo quando os gestores conhecem o conceito.
Casa de vidro desfruta que espaço grande e luminoso que permite apreciar a paisagem e a mudança de luz através de amplas janelas panorâmicas.
Projetada pelo escritório dinamarquês Sigurd Larsen, Das Glashaus é uma casa de fim de semana em Uckermark, ao norte de Berlim. Projetada para uma família pequena que recebe muitos convidados, a casa de 183 m² oferece a oportunidade de passar um tempo no campo e desfrutar da floresta preservada e lagos nas proximidades.
A casa tem uma planta simples com uma parede curva que cria privacidade em direção à estrada. Todos os quartos têm vista para a paisagem aberta a oeste e têm acesso ao grande terraço coberto. As camas são posicionadas ao longo da fachada para que possam ser acessadas tanto de dentro quanto diretamente do terraço. Da mesma forma, o chuveiro pode ser alcançado diretamente do lado de fora. Quando a longa fileira de portas de vidro está aberta, os pequenos quartos e chuveiro parecem alcovas ao longo do terraço coberto.
A escada e o bloco da cozinha são construídos em volumes sólidos de tijolos de concreto que emolduram o espaço principal. O muro de pedra curvo é recuado em direção ao leste para criar uma pequena quadra para os primeiros raios de sol da manhã protegida do vento. A estrutura de madeira do telhado forma uma estufa no primeiro andar. Ele contém um espaço grande e luminoso que funciona como um estúdio para o trabalho criativo e um ótimo lugar para apreciar a vista e a luz do dia, independentemente das mudanças climáticas.
Uma cama, uma mesa de trabalho e, mais tarde, uma banheira transformam a estufa em um espaço espetacular durante a primavera e o outono. Para o oeste, toda a superfície do telhado é de vidro para que a vista sobre o vale verde e o pôr do sol possa ser experimentada de dentro. A encosta leste do telhado é de policarbonato, que cria um jogo espetacular com luz, sombra e mudança de cores à medida que o sol se move sobre a casa.
Nas estações quentes, os espaços interiores e exteriores crescem juntos através das muitas aberturas na fachada do jardim. O interior da casa parece fundir-se com o jardim definido pela parede curva da casa e as sebes verdes do jardim. No inverno, a casa compacta isolada de um andar torna-se um lugar aconchegante e íntimo para se retirar e ver a paisagem e a mudança de luz através das janelas panorâmicas. A estufa no andar de cima é um recurso extra que pode ser usado quando o sol a aqueceu, ou o vento a resfriou.
Recurso é importante para atividades como mapeamento e monitoramento de barragens, construção civil, mobilidade urbana e leitura de áreas submersas.
Cada vez mais comum no dia a dia das pessoas, a tecnologia de Sistema de Posicionamento Global, conhecida popularmente como GPS, é muito conhecida pelo uso em aplicativos de transporte, auxiliando na locomoção de uma localidade para outra de forma precisa. Plataformas como o Waze e a Uber, por exemplo, possuem respectivamente mais de 100 milhões e 500 milhões de downloads apenas na Google Play Store, loja de aplicativos de dispositivos Android.
De acordo com Rogério Neves, CEO da CPE Tecnologia, empresa que atua no mercado de soluções para geotecnologia, apesar de muito utilizada para o transporte de pessoas e cargas, “essa tecnologia é uma ferramenta com múltiplas funções na área de geotecnologia, como em atividades como a construção e o monitoramento de barragens, por auxiliar na captação de informações relevantes para os profissionais da área tomarem decisões estratégicas. Trata-se de um recurso importante para subsidiar topógrafos, engenheiros e outros trabalhadores do ramo a saberem com agilidade e precisão onde pode haver áreas de risco, por exemplo”.
Outro uso citado pelo executivo é nos equipamentos de batimetria. “O GPS auxilia no mapeamento de áreas submersas quando são integrados aos ecobatímetros, que utilizam a tecnologia GNSS para gerar um arquivo de coordenadas precisas dos locais mapeados”, diz.
Para finalizar, o executivo comenta que o GPS também faz parte de uma tendência de projetos de infraestrutura no país, as cidades inteligentes. “O Brasil já conta com cerca de 30 cidades inteligentes, como São Paulo (SP), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Brasília (DF) e Vitória (ES). São municípios que se enquadram em critérios como o alcance do saneamento básico, o bom funcionamento de serviços de saúde e até a cobertura de internet banda larga e sinal 4G e 5G. Entretanto, questões de infraestrutura, mobilidade urbana e construção civil também compõem os critérios, e o GPS é fundamental para mapear áreas e agilizar a coleta de dados relevantes para investimentos em construções e remodelações de áreas urbanas”, conclui.
Plano de expansão da marca, conclui o ano com terceiro ponto em São Paulo e já prevê abertura no exterior para 2025
Com foco na expansão pelo país, a marca de design autoral estudiobola conclui o ano com a abertura da aguardada loja, na principal via da decoração na Capital, a Alameda Gabriel Monteiro da Silva; onde se concentram as maiores marcas do segmento de mobiliários e home decor do país.
Com 400 m², o novo ponto é o terceiro showroom em São Paulo e o 40º em todo País, entre franquias e store in store. “Já estamos presentes nas principais regiões do País. Em São Paulo, faltava ocuparmos a principal via do segmento, muito voltada ao atendimento à arquitetos e designers de interiores”, explica Débora Torquato, head de marca do estudiobola. Com flagship no Alto da Lapa e loja no shopping Cidade Jardim, os designers e fundadores Flavio Borsato e Mauricio Lamosa já se preparam para os próximos passos no exterior.
Sobre o estudiobola
Desenho autoral e simplicidade formal. Esta frase é a espinha dorsal do trabalho da marca paulista. Um trabalho isento de modismos e tendências, com uma pesquisa rigorosa de proporções e acabamentos que confere às criações resultados atemporais.
Conceito este, aplicado em todo lifestyle estudiobola. Alguns prêmios de design durante esse trajeto, como o Prêmio Museu da Casa Brasileira, ajudaram a balizar o trabalho da marca nos últimos 23 anos. Com excelência reconhecida em seu desenho e por sempre vincular seu trabalho à busca de resultados comerciais, o estudiobola segue priorizando suas relações com as empresas que produzem e distribuem suas criações.
Em permanente expansão, a estrutura interna antes comandada pelos fundadores, deu lugar à um time de profissionais que ajudam a posicionar a marca no mercado brasileiro e internacional. O estudiobola está presente no Brasil em diferentes modelos de negócios: Franquias, Store In Store e Multimarcas. Para o mercado internacional a marca se planeja para chegar com lojas nos EUA e Europa nos próximos anos, além de sua Flagship em São Paulo onde mantém o seu estúdio de criação, um galpão de uma antiga fábrica.
estudiobola www.estudiobola.com
Novo Showroom: Al. Gabriel Monteiro da Silva, 271 – Jd. América
Série assinada por Ricardo Abreu remonta a capital paulista a partir de projetos urbanísticos e paisagísticos feitos para a cidade.
Como seria São Paulo se projetos urbanísticos e paisagísticos para diferentes pontos emblemáticos da capital tivessem saído do papel? Foi a partir dessa reflexão que surgiu a coleção Urbano, assinada pelo arquiteto Ricardo Abreu para a by Kamy Verde.
Com sete peças já desenvolvidas, a série apresenta recortes icônicos da cidade reinterpretados a partir de projetos que poderiam ter transformado São Paulo com verdadeiros tapetes vegetais, apresentando a riqueza arquitetônica e ambiental – muitas vezes negligenciada – da metrópole, enriquecendo-a com cores vibrantes e texturas envolventes.
“Os tapetes representam parques lineares que poderiam conectar o indivíduo à cidade, criando espaços de convívio e harmonia. A perspectiva da cidade é aérea porque é partir deste olhar, com a cidade sob os nossos pés, que nos deparamos com a imensa escassez de conexões verdes. Assim como um tapete na sala de estar sinaliza o principal lugar de um núcleo familiar, o lugar de convívio e conexão entre as pessoas, esses pontos são potencialmente capazes de conectar o indivíduo com a cidade” – Ricardo Abreu.
Além da proposta conceitual, as peças da Urbano são produzidas de forma artesanal por meio de fragmentos de outros tapetes. Esses fragmentos são reaproveitados pela by Kamy Verde, que promove o design 360° e a sustentabilidade ao criar peças exclusivas. As diversas técnicas empregadas nos tapetes e tapeçarias resultam em combinações únicas de cores e texturas, enriquecendo ainda mais a expressividade do design têxtil.
Considerado um dos nomes mais promissores da arquitetura brasileira, Ricardo Abreu se destaca pela irreverência e criatividade. A parceria com a by Kamy na coleção Urbano é reflexo dessa busca constante por excelência e qualidade em seus projetos.
Com uma abordagem contemporânea e inovadora, Ricardo é reconhecido nacional e internacionalmente. A já premiada carreira deste jovem arquiteto inclui o troféu do The Architecture MasterPrize, na categoria de Design de Interiores, pelo “Loft Fétiche” para CASACOR São Paulo 2019; e o Prêmio Internacional TILE Brasil Projeto 2019, na categoria Retrofit, com a Casa Guaratinguetá. A Urbano é a primeira coleção de design assinada por Ricardo Abreu e celebra a união entre a arquitetura e a natureza.
Conheça cada uma das peças
URBANO TIETÊ BKV
4,00 X 1,90 m
Alvo de inúmeros projetos de paisagismo e urbanismo nunca concluídos, o tapete Urbano Tietê simboliza o oásis de vida e bem-estar que esse trecho de São Paulo poderia proporcionar, conectando diferente pontos da capital por meio da natureza. É um convite para almejar uma cidade onde a revitalização efetiva da sua hidrografia é uma realidade.
URBANO PARAISÓPOLIS BKV (2023)
5,00 x 3,50m
Uma das duas maiores favelas de São Paulo e entre as seis maiores do Brasil, Paraisópolis é interpretada neste tapete, que sugere uma conexão mais fluída com a metrópole e a natureza, destacando as potencialidades arquitetônicas e culturais efervescentes nessa comunidade.
URBANO DOM PEDRO BKV (2022)
4,00 x 2,00 m
No coração da cidade de São Paulo, o Parque Dom Pedro é cortado por diversos viadutos e as mais variadas linhas de transporte público. Uma enorme mancha verde com potencial de conexão do pedestre com a cidade, mas que hoje se encontra completamente abandonada.
URBANO NOVA AUGUSTA BKV (2023)
2,50 x 2,50 m
A rua Augusta frequentemente é objeto de diversos projetos de reurbanização. A criação de ilhas de conforto nos cruzamentos das ruas priorizaria o pedestre, que se vê engolido pela massa construída nesta região da cidade.
URBANO NOVA PAULISTA BKV (2022)
3,00 x 1,70 m
O tapete “Nova Paulista” é uma interpretação artística da icônica Avenida Paulista, coração pulsante da cidade de São Paulo. Inspirado na vibrante atmosfera urbana dessa região emblemática, o tapete representa uma Paulista mais verde, que abraça a cultura e as pessoas que transitam por essa avenida tomada por arranha-céus.
URBANO MINHOCÃO BKV (2022)
4,30 x 3,10 m
Uma interpretação artística e inspiradora do icônico Elevado Presidente João Goulart, popularmente conhecido como Minhocão. Neste projeto, o tapete reimagina o espaço urbano do Minhocão como um exuberante parque linear, onde o concreto e o cinza dão espaço ao harmonioso diálogo entre a natureza e o convívio urbano.
URBANO MARGINAL BKV (2022)
4,30 x 2,21 m
Talvez por estar mais próxima do centro financeiro da capital paulista, a Marginal Pinheiros foi uma das regiões que mais receberam intervenções urbanísticas e paisagísticas nas últimas décadas. Dos inúmeros planos de plantio de árvores, ciclovias, transporte público e despoluição do rio, pouco se avançou efetivamente. Ao menos no plano imaginativo, aqui se faz um exercício de se pensar em uma marginal viva, dinâmica e integradora.
Engenheira Lígia Marta Mackey é sucessora do presidente Vinicius Marchese, que assumirá o Confea.
Os quase 90 anos de história do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) foram marcados, nesta quinta-feira (14/12), por um momento único e histórico: a posse da primeira mulher eleita para presidir a autarquia. A engenheira civil Lígia Marta Mackey assume o cargo apenas em 1º de janeiro para a gestão de 2024 a 2026, mas já soma apoios entre profissionais registrados, entidades de classe e poder público.
“Estar aqui, sendo empossada como a primeira mulher eleita em 89 anos de Crea-SP, é um grande desafio para mim. Espero inspirar outras profissionais que desejam e precisam assumir cargos de liderança a acreditarem em seus potenciais” – Lígia Marta Mackey.
A nova presidente do Conselho paulista falou ainda da sucessão ao mandato do atual presidente Vinicius Marchese. “A data de hoje tem um outro significado muito especial. É o reconhecimento do trabalho que vem sendo realizado há sete anos e precisa ter continuidade”, defendeu Lígia.
Marchese assumirá, também em janeiro, a Presidência do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea). Essa semana ele foi diplomado em Brasília e, na ocasião, contou como foi a campanha em que percorreu todos os estados brasileiros e Distrito Federal. “Podem ter certeza que o Confea será pautado com base nesse conhecimento para que essa estrutura, que precisa elevar o nível de prestação de serviço aos profissionais, alcance verdadeiramente a sociedade”. Ter em São Paulo alguém de sua confiança contribuirá para isso. “É muito melhor para todo mundo quando trabalhamos em um espírito de entrega e de coletividade”, afirmou o engenheiro.
Além deles, também foram empossados, em Brasília, os conselheiros federais engenheiro Daniel Montagnoli Robles, como titular, e geólogo Ronaldo Malheiros Figueira, como suplente, que representarão São Paulo no Plenário do Confea. Na capital paulista, quem mais tomou posse dos cargos, em reeleição, foi a diretoria da Caixa de Assistência aos Profissionais do Crea-SP (Mútua-SP), composta pelos engenheiros Renato Archanjo de Castro, diretor geral; Cláudia Aparecida Ferreira Sornas Campos, diretora financeira; e Ronaldo Florentino dos Santos, diretor administrativo.