Projeto de interiores garante aparência moderna sem abrir mão do estilo clássico para este apartamento nos Jardins.
Implementando uma nova roupagem à móveis e espaços, a designer de interiores Marina Liberman assina a transformação de um apartamento no Jardins. Com 270 metros quadrados, o imóvel – que teve intervenção da profissional em toda a área social, lavabo e suíte master – pertence a um casal com dois filhos jovens já adultos, e queriam transformar a atual morada em um ambiente confortável e aconchegante, mas sem perder a essência clássica.
De acordo com a profissional, o projeto seguiu o conceito clássico com twist. “Trata-se de um
estilo de decoração que combina elementos tradicionais e atemporais com toques contemporâneos e inesperados. Inspirado nas características distintivas do estilo clássico, com linhas elegantes, proporções equilibradas e materiais de qualidade, essa abordagem adiciona um elemento de surpresa e criatividade à estética clássica.” Após anos vivendo e decorando casas nos EUA, a designer transita com facilidade entre cores e texturas, sempre com olhar para criações que primam pelo conforto e com muita elegância.
“Trazer uma linguagem única ao mesmo tempo dividindo e trazendo privacidade aos ambientes – por exemplo, a sala de jantar estava muito exposta na entrada do imóvel e nela implementei painéis giratórios para trazer privacidade”, foi um dos desafios, segundo Marina. Ela explica que neles há uma palha de seda que fica entre duas folhas de vidro, fazendo uma espécie de ‘sanduíche’ emoldurado por uma marcenaria exclusiva e que essa solução contribuiu com a funcionalidade que buscavam e agregou ainda mais beleza ao espaço.
Por outro lado, o projeto, pensado minuciosamente em detalhes, ressignificou móveis usados que foram reestruturados e mantidos na nova concepção. “Reestofamos os sofás, empregamos uma laca nova ao buffet que também recebeu novas portas e mudamos tecidos de bancos e poltronas”, conta Liberman ao pontuar que dessa forma não foi preciso abrir mão de nenhum móvel, assegurando certa sustentabilidade ao ressignificar tais peças e, além disso, a mantendo a memória afetiva de alguns itens para a família.
Madeiras freijó, laca em azul, palhas naturais, bege e diferentes tons de azuis permeiam o projeto que recebeu também móveis planejados para trazer a modernidade necessária que os espaços precisavam. “O apartamento foi ‘vestido’ com camadas de marcenaria e papel de parede, sempre coordenados entre si”, diz a designer. “A estante da sala de jantar, o home theater e o móvel do bar foram projetados, criando uma atmosfera leve e atemporal e cheio de personalidade e criatividade, tornando-o verdadeiramente único e cativante”, finaliza Marina.
De 18 a 23 de setembro o Campus Vila Mariana e Paraíso receberão programação presencial e virtual aberta ao público.
O Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, celebra no próximo dia 23, seu 98º aniversário. Desde sua criação, a instituição tem sido um catalisador para o diálogo, a troca de conhecimento e o desenvolvimento da criatividade e expressão pessoal. A Belas Artes manteve essa tradição ao longo dos anos e se segue alinhada aos novos rumos da economia criativa, desempenhando um papel fundamental na formação de profissionais talentosos e inovadores.
A semana de 18 a 23 de setembro de 2023 será repleta de eventos plurais para celebrar os 98 anos ininterruptos de dedicação ao ensino superior e que tem, em sua essência, a missão de valorizar a cultura, a brasilidade, o propósito, o autoconhecimento e a importância do local para o global. No dia 18, às 15h acontece um dos momentos mais significativos desse evento: a outorga do título de Doutor Honoris Causa à ilustre Profa. Ms. Cleunice Matos Rehem, uma figura de destaque que tem deixado uma marca indelével em sua área de atuação e tem trilhado uma notável trajetória acadêmica e profissional. Sua dedicação e contribuições abrangem uma ampla gama de áreas educacionais e administrativas, resultando em um impacto significativo tanto no Brasil quanto internacionalmente.
A criatividade é a essência da Belas Artes, que abraça a interdisciplinaridade como parte integrante de seus cursos, por isso inicia na terça-feira, dia 19, o Fórum Belas Artes de Economia Criativa a partir das 9h com o tema “O Futuro da Criatividade”. O evento terá lugar na Unidade 2 – Auditório Prof. Raphael Galvez Dazzani, na Rua Dr. Álvaro Alvim, 90 – Campus Vila Mariana. Entre as palestras, destaque para “A Liderança do Futuro”, com Fábio Ribeiro, e “Design e o papel das marcas no mundo contemporâneo“, com Marcelo Bicudo. No mesmo dia, às 19h, haverá palestras que incluem “Criatividade”, como a “Criatividade: entre neurônios e inovação”, com a Profa. Dra. Josiane Tonelotto, Superintendente da Belas Artes, e “Desenvolvimento de Campanhas com IA”, com Zé Caporrino, Head House Chilli Beans.
Na quarta-feira, 20 de setembro, a partir das 9h, o fórum continuará explorando “O Futuro da Criatividade”, com um foco especial em um formato online. As inscrições estarão disponíveis por meio do link: Link. As palestras abordarão temas como “IA no Desenho Digital”, com Rodrigo Ovelha, Embaixador Wacom.
O Cineclube Belas Artes é uma atração à parte em uma programação toda pensada na história da Belas Artes, com a exibição do filme São Paulo, Sociedade Anônima (1965, drama, Direçãode Luís Sérgio Person) com participação especial do Prof. Dr. Ninho Moraes e curadoria do Prof. Dr. Guilherme Bryan e Prof. Dr. Franthiesco Anthonio Ballerini Manso às 12h e do filme Eternamente Pagu (1988, biografia, Direção de Norma Bengell) dob curadoria do Prof. Dr. Guilherme Bryan e Prof. Dr. Franthiesco Anthonio Ballerini Manso às 17h com objetivo de reiterar a importância da Semana de Arte Moderna de 1922 que resultou na fundação da instituição.
A programação abrangerá temas relevantes da economia criativa, premiações, intervenções artísticas, exposições, performances, apresentação de coral e se encerra com o XXIII Congresso de Iniciação Científica, no sábado, dia 23 de setembro, das 8h às 19h coordenado pela Profa. Dra. Lucia Fernanda de Souza Pirró. O evento acontecerá na Unidade Paraíso, localizada na Rua Estela, 64 – Campus Paraíso, estudantes de graduação de todo o País.
Para mais informações sobre a programação e inscrições visite o site oficial: Link
Instituto Sociocultural Brasil China (Ibrachina) e Associação Paulista dos Empreendedores do Circuito das Compras (Apecc) apoiam iniciativa, que premiará os três melhores projetos de profissionais de Arquitetura, Urbanismo e Engenharia Civil.
Lançado oficialmente em São Paulo, o Concurso Nacional de Arquitetura e Urbanismo para a Requalificação Urbana do entorno do Mercado Municipal Paulistano, o Mercadão, abre suas inscrições no próximo dia 18 de setembro para selecionar os melhores projetos de revitalização do entorno do Mercadão. Escritórios e profissionais de Arquitetura, Urbanismo e Engenharia Civil podem participar da iniciativa, que conta com o patrocínio do Instituto Sociocultural Brasil China (Ibrachina) e da Associação Paulista dos Empreendedores do Circuito das Compras (Apecc).
“O centro de São Paulo tem inúmeros e complexos desafios, e que precisam de um olhar abrangente e holístico na busca de soluções efetivas de transformação de toda a região. Por isso, quando conseguimos reunir o poder público, as universidades e a iniciativa privada, é possível levar um projeto que será bom para toda a cidade, e que fizemos questão de apoiar” – Thomas Law, presidente do Ibrachina.
De abrangência nacional, o concurso prevê premiações para os três primeiros colocados: ao primeiro será oferecido o valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), descontados da contratação desenvolvimento dos projetos, cuja assinatura está assegurada no edital; ao segundo, o valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) e o ao terceiro, o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). A participação é voltada, exclusivamente a profissionais que sejam responsáveis técnicos com habilitação comprovada e regularizada junto ao respectivo Conselho Profissional (Arquitetura, Urbanismo e/ou Engenharia Civil).
Ao longo do concurso, serão realizadas mesas e painéis com transmissão ao vivo (online) para dar suporte às equipes, com link disponibilizado no site do concurso. Em 19 de setembro, por exemplo, acontece a mesa O Mercado e a vocação comercial de seu entorno, com Aldo Bonametti, diretor-presidente do Mercado Municipal Paulistano; o arquiteto Pedro de Mello Saraiva e Ademir Morais, presidente da APECC, uma das patrocinadoras do concurso, ao lado do Ibrachina. “O centro de São Paulo sempre atraiu turistas e consumidores de todo o Brasil. Com as melhorias que serão propostas e implementadas, estamos confiantes de que vamos avançar ainda mais”, afirma o presidente da APECC.
As inscrições vão de 18/09 a 09/10 e podem ser feitas pelo site oficial do concurso, onde também podem ser encontradas informações, prazos e os editais. O Concurso é organizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil e pela Associação Escola da Cidade em parceria com Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP), e conta com apoio institucional da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento da Prefeitura da Cidade de São Paulo (SMUL/PMSP), Consulado Geral da República Popular da China em São Paulo, Ibrawork Open Innovation Centre, Todos Pelo Centro, Ibrachina Smart City Council e SESC SP – Serviço Social do Comércio São Paulo, e patrocínio da Associação Paulista dos Empreendedores do Circuito das Compras (APECC) e do Instituto Sociocultural Brasil China (Ibrachina).
Serviço
Concurso Nacional de Arquitetura e Urbanismo para a Requalificação Urbana do entorno do Mercado Municipal Paulistano
Inscrições de 18 de setembro a 09 de outubro
Informações pelo site https://concursoentornomercadaosp.org.br
A convite da Casa e Mercado, Arquitetos e designers de interiores participam de Brunch para dialogar sobre revestimentos e suas aplicabilidades.
A Casa e Mercado promoveu no último dia 22/08, um Brunch para arquitetos e designer de interiores, a fim de provocar uma profunda abordagem sobre revestimentos e suas aplicabilidades na construção civil. Junto à Alicante, que desde 1995 importa e distribui soluções de qualidade em superfícies, em uma roda de conversa mediada por Renato Marin, Diretor da Casa e Mercado, os profissionais trouxeram questões relacionadas ao tema em um bate-papo direto com o Diretor da Alicante, José Roberto Codato, que apresentou soluções, tirou dúvidas e contou um pouco sobre a trajetória da Alicante, empresa que oferece grande variedade de pedras naturais, como mármores, granitos, travertinos, limestones, quartzitos e ônix, além de ampla lista de produtos industrializados de base mineral, para aplicabilidades diversas.
“Os profissionais dos escritórios de arquitetura e designer de interiores, que são os especificadores de produtos, são fundamentais para nosso crescimento e para o desenvolvimento do nosso negócio pois é necessário que haja especificações de nossas marcas dentre nosso amplo portifólio. Eles estão bastante habituados a participar de palestras onde eles são os ouvintes, mas percebe-se que é realmente mais rico que eles debatam conosco, participem, tragam suas problemáticas, enfrentamentos, para que a gente possa saber o que eles querem, qual a dificuldade que eles têm em especificar determinados produtos e quais os caminhos percorridos desde sua especificação até o produto instalado na casa do cliente.” – José Roberto Codato, Diretor da Alicante.
Dentro todas as soluções, um dos produtos apresentados por ele ao grupo é o Neolith: superfície de alta performance com base mineral obtida através de um processo de produção altamente tecnológico conhecido como sinterização. Para múltiplas aplicações, o produto é eco-sustentável e 100% reciclável, disponível em grande variedade de cores e acabamentos, algo que proporciona liberdade estética para especificação como revestimento em projetos.
Neolith – Pisos / Fotografia: Divulgação Alicante
O encontro foi marcado por intenso diálogo entre os profissionais presentes, que trouxeram ao grupo as problemáticas enfrentadas na hora de especificar revestimentos em seus projetos. Por cerca de duas horas, o grupo debateu sobre as soluções disponíveis no mercado e sobre o relacionamento delicado que se estabelece com clientes e construtoras, levantando questões como maturidade de mercado, raízes culturais, sustentabilidade e nobreza de materiais, questões que impactam diretamente os custos e prazos para a realização de uma obra.
“De fato, a forma como a conversa foi conduzida fez toda a diferença, importante conhecer o fornecedor, mas mais ainda, poder esclarecer questões além da estética. Minha impressão foi super positiva! Minha sugestão é que essa dinâmica seja feita também com as construtoras. Garantias que asseguram as construtoras e incorporadoras facilita muito que o produto não saia na reengenharia de custo dos empreendimentos.” – Danilo Souza, Arquiteto na aflalo/gasperini.
“O encontro foi uma excelente oportunidade de conhecer pessoalmente o José Roberto da Alicante e o grupo de arquitetos que participaram. A troca de experiências foi muito enriquecedora. Achei a iniciativa muito boa!” – LP+A Arquitetura.
Em cima, Izadora Crepaldi, Valéria Castro, Melissa Béber, Ana Artuzi, Ana Artuzi, Danilo Souza, Giovana Giosa, Flávia Lago e Renato Marin. Em baixo, André Habacuque, Andrey Mossim e o Diretor da Alicante, José Roberto Codato.
Coleção inspirada na Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado exalta, através de cores, formas e texturas, beleza e fascinação.
O encontro de duas mentes criativas e de personalidades marcantes define a união de Nathalia Forshaid e Nara Ota. Nesta collab, as profissionais ativaram a força da natureza genuína e potente e a transformaram em arte através da expertise que trazem em suas marcas: Nathalia comanda a Cerâmica & Cia, ateliê dedicado à produção autoral de cerâmica; e Nara Ota fascina o mercado com o universo onírico em suas criações e personagens.
A coleção BIOMAS foi inspirada na Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado, através da observação atenta e presente da natureza plena e perfeita, com força, sutileza, cores, formas, texturas e tão ambígua em sua interpretação. De várias formas esta natureza pode ser sentida por nós – em seu silêncio, na água, na tempestade, em seus grandes troncos, nos musgos que neles nascem ou em sua vegetação, animais e insetos que lutam pela sobrevivência todos os dias, exalando beleza e fascinação.
Essa collab entre o ateliê Cerâmica & Cia e Nara Ota é um convite ao público para refletir por qual ângulo ele interpreta a sua natureza e se conecta com as criações de duas mulheres que também se acharam neste criar. Em meio a troncos, espinhos, cicatrizes e rachaduras; ou que se reconheceu em ventos sutis e silenciosos. Se observarmos com um olhar mais lúdico, podemos fazer diversas analogias sobre a natureza e nossas essências.
A coleção é composta por peças que retratam cogumelos com transparência, o dourado da luz da vida, a menina que está descobrindo a sua essência e toda a natureza à sua volta e que está perdida de tanto tentar se encontrar. Este é o universo que Nathalia e Nara viveram durante o processo conceitual desta criação e querem compartilhar com o público.
Expoente da arquitetura modernista, o paulistano concebeu o “blōma” valorizando recursos locais e empregando mão de obra regional, dois dos pilares do conceito de sustentabilidade.
O conceito “Quilômetro Zero” está ganhando popularidade na arquiteturasustentável, promovendo abordagens ambientalmente conscientes para reduzir as emissões de carbono. O blōma, idealizado pela L’Espace Incorporadora e projetado pelo renomado arquiteto Angelo Bucci no Ecoville, em Curitiba, é um exemplo dessa abordagem, valorizando os recursos locais e empregando mão de obra regional.
“O conceito de quilômetro zero assume um papel relevante na arquitetura contemporânea, especialmente na construção civil, pelo compromisso na redução das emissões de carbono através da minimização dos deslocamentos”, afirma Angelo Bucci, arquiteto responsável pelo projeto do blōma. Bucci é um dos principais nomes da arquitetura modernista contemporânea e este é seu primeiro projeto em Curitiba. O arquiteto destaca que a sustentabilidade e as questões relativas ao meio ambiente tornaram-se essenciais para a atividade da arquitetura.
“Os conceitos da construção sustentável e as questões ambientais são o pano de fundo em frente ao qual se desenrolam todas as nossas ações em arquitetura. Poderia dizer, vale para todos como condição atual, inescapável. Pensar sobre os conceitos da arquitetura sustentável na prática profissional dentro dos limites do contexto sociocultural em que atuamos, mais que um compromisso, é motivação da nossa prática.” – Angelo Bucci, arquiteto responsável pelo projeto do blōma.
No blōma, Angelo Bucci buscou trazer alguns dos pontos que são parte do conceito de quilômetro zero. O arquiteto ressalta a importância do uso de recursos locais, afirmando que “é interessante notar que a construção moldada in loco está em boa medida, por definição comprometida com a redução de deslocamento”. Além disso, Bucci destaca que grande parte do projeto é desenvolvido com a participação ativa da mão de obra local, valorizando assim a cultura construtiva e estabelecendo laços mais estreitos com a cidade. “O projeto inclui uma alta qualificação de autonomia técnica e de formação de mão de obra para a execução de uma obra com estas características. No meu modo de ver, o mais valioso do valor local são as pessoas e uma cultura construtiva com traço local. Talvez tenha sido sobretudo esse aspecto que mais teve importância para mim quando, em 2015, visitei pela primeira vez Curitiba por conta deste projeto. Ou seja, queríamos desenhar um edifício que pudesse ser completamente executado pela mão de obra local. Associo este empenho, ao usar mão de obra local, à mesma percepção que me faz crer necessário associar os critérios de sustentabilidade à questão da desigualdade social.”, afirma.
Bucci explica que, ao adotar o conceito, qualquer projeto enfrenta desafios e colhe benefícios significativos. “Quilômetro zero” é uma ideia mais próxima de um parâmetro, quantificável, do que um conceito, abstrato. Que seja mensurável é fundamental, de outro modo não poderia ser normatizado. Reduzir a zero a emissão de carbono pelo transporte de material seria a meta impossível, mas demonstra claramente que a medida objetiva é a massa de carbono liberado à atmosfera, o que se quer evitar.
Para o arquiteto, o critério de redução de deslocamento é interessante porque valoriza qualidades de materiais que podem ser vistos como comuns. “São materiais que o hábito ofuscou ou que a disseminação conferiu um aspecto comum que o preconceito despreza. Nós, sobretudo, na América Latina, fomos condicionados a olhar pra cima com inveja e para baixo com desdém. Olhar pro lado, nunca. Interessante que haja algo hoje que nos sugere justamente olhar para o lado. Que o saber do nosso vizinho pode contar mais do que o know-how de uma multinacional. Vejo nisso um benefício imenso. É necessário lembrar que a arquitetura nunca desejou o exclusivo. Ao contrário, seu propósito é inclusivo.”
Sobre seu primeiro empreendimento em Curitiba, Bucci observa que “o blōma se destaca como uma referência nesse sentido, proporcionando um ambiente harmonioso e ecologicamente responsável. O projeto nos mostra que é possível criar espaços arquitetônicos de excelência, levando em consideração não apenas a beleza estética, mas também a sustentabilidade e o bem-estar social”
Levantamento realizado pela Deloitte e encomendado pela NEC entrevistou representantes dos governos – nas esferas municipal, estadual e federal – da indústria e das universidades, com o objetivo de identificar recomendações para a viabilização de cidades mais modernas e estruturadas.
O fato de mais da metade da população mundial viver atualmente em áreas urbanas faz com que as grandes cidades estejam inchadas e, consequentemente, enfrentem enormes desafios no sentido de atender às necessidades dos seus habitantes. Ao observar as perspectivas para o futuro, é possível encontrar dados indicando que, até 2050, esse índice alcançará os 68%, quando 2,5 bilhões de pessoas adicionais vão popular as metrópoles. No Brasil, por exemplo, 84% dos 210 milhões de habitantes vivem, atualmente, distribuídos em áreas urbanas. Tendo em vista que são organismos complexos, ligados a ações das iniciativas públicas e privadas, os municípios precisam contar cada vez mais com recursos tecnológicos a fim de tentarem solucionar problemas nas mais diferentes vertentes, como mobilidade, energia, saneamento e, principalmente, segurança.
Com um olhar analítico junto aos municípios que já introduziram as diversas ferramentas de tecnologia em suas rotinas, a Deloitte, organização com o portfólio de serviços profissionais mais diversificado do mundo, elaborou um estudo, a pedido da NEC, no intuito de fazer um Raio-X desse segmento: o de Cidades Inteligentes (Smart Cities). O material intitulado “Insights sobre Cidades Inteligentes no Brasil para formuladores de políticas e gestores públicos | Alavancando tecnologias para o desenvolvimento sustentável” ouviu profissionais da área pública – das esferas federal, estadual e municipal -, da indústria, como fabricantes, fornecedores, prestadores de serviços e associações, além de acadêmicos, para entender quais são as dores e as carências no âmbito das cidades brasileiras e como elas podem evoluir para serem mais modernas e eficientes.
“A segurança de uma cidade inteligente se faz com tecnologia, integração da vizinhança, inclusão social, soluções urbanísticas, espaços compartilhados e ocupação das áreas públicas, gerando pertencimento ao lugar. Adotando diversas soluções inovadoras, como análise de dados, é possível proporcionar ambientes mais harmoniosos, facilitando as tomadas de decisão mais claras sobre os desafios urbanos. Iniciativas como essa só podem ser elaboradas com um olhar mais amplo, dentro de um ciclo de planejamento com diagnóstico e análise, metas e projetos em todas as escalas da cidade” – Alberto Boaventura, gerente-sênior para a indústria de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações da Deloitte.
“O conteúdo traz recomendações de priorização de políticas públicas, focadas em políticas que propiciem o desenvolvimento de aplicações TIC (tecnologia da informação e comunicação) e investimentos associados. Entre as prioridades sugeridas estão: coordenação de políticas em todas as esferas do poder público; planos de longo prazo; padronização de um modelo de acesso e unificação de dados; padronização na gestão pública digital; arquitetura padronizada; criação de desenvolvimento e inovação; viabilização da infraestrutura de conectividade; promoção e ampliação das parcerias público-privadas (PPPs); Modelo de concessão pública exclusiva para a exploração de serviços da Cidade Inteligente; acesso ao financiamento de projetos de Cidade Inteligente e, finalmente, Segurança pública como grande promotora do bem-estar social” – Márcia Ogawa, sócia líder da indústria de Tecnologia, Media e Telecomunicações da Deloitte.
O estudo também se baseou em pesquisa documental, fonte que trouxe muitas informações sobre as práticas de sucesso no País e no exterior. Os casos de sucesso de centros urbanos, como os municípios de Tigre e Buenos Aires, na Argentina, de La Reina (distrito de Santiago), no Chile, e de Santander, na Espanha, mostram que é possível conseguir uma melhora consistente em áreas nas quais as respectivas administrações enfrentavam grandes desafios. A cidade argentina de Tigre, por exemplo, tinha problemas com a segurança da população e, por isso, implantou um sistema de segurança, composto por mais de 2 mil câmeras estrategicamente instaladas nas ruas, sistemas de Inteligência Artificial, Detecção de Comportamento e Reconhecimento Facial, tudo isso interligado no Centro de Comando e Controle. Desde o início do projeto, que foi implantado pela NEC, no papel de integradora, em 2011, foi possível reduzir cerca de 80% da taxa de roubos de veículos e o turismo no local cresceu 20%.
Em La Reina, por sua vez, a substituição da infraestrutura pública de iluminação por lâmpadas de tecnologia LED e o monitoramento das luminárias em tempo real melhorou a eficiência energética na vizinhança e também a percepção de segurança, por tornar o lugar mais bem iluminado. A segurança, inclusive, é um ponto importante no estudo, uma vez que se trata do tema mais recorrente apontado entre as cidades da América Latina. A oferta de serviços de saúde vem em seguida, entre as preocupações dos latinos, como se vê na tabela abaixo:
O levantamento realizado pela Deloitte traz um conteúdo subdividido em seis domínios, sendo eles Transporte e Mobilidade, Indústria e RH, Qualidade de vida (segurança pública, saúde, gerenciamento de espaços urbanos e controle de poluição), Recursos e Energia, Governança e Construção e Infraestrutura. Tendo em vista esse contexto, foi adicionado um capítulo exclusivamente dedicado às barreiras para implantação das Cidades Inteligentes, agrupadas de acordo com a natureza de cada uma delas, como: ordem político-administrativa; conhecimento e capacitação; econômica; jurídica ou tecnológica. Com relação às barreiras político-administrativas, por exemplo, os entrevistados destacaram a falta de planejamento e de foco que existe no Brasil. O desafio neste quesito, segundo os depoimentos, é dissociá-lo do ciclo eleitoral de quatro anos, colocando em prática uma visão de longo prazo, que saiba onde se deseja chegar e contenha um plano de ação com etapas a serem cumpridas.
“Como um dos principais players mundiais desse mercado, atuando no fornecimento de soluções e integração de projetos, a NEC encomendou esse estudo com o objetivo de trazer à luz as necessidades que ainda existem no nosso país e que, em muitas vezes, podem ser melhoradas com a utilização da tecnologia. Esse estudo pode servir como um farol a nos indicar o caminho por onde seguir na estruturação de cidades mais modernas, justas e preparadas para atender às necessidades dos cidadãos com a ajuda de ferramentas que já existem e estão trazendo excelentes frutos ao redor do mundo” – José Renato de Mello Gonçalves, presidente da NEC no Brasil.
Quando a questão são as tecnologias mais facilitadoras no contexto das Cidades Inteligentes existentes, é possível destacar Internet das Coisas (IoT), Plataformas de Gestão para Cidades Inteligentes, Big Data, Analytics e Inteligência Artificial, Identificação Biométrica, Blockchain, conectividade e 5G; Realidade Virtual, Digital Twin e Metaverso, cada um em seu respectivo estágio de maturidade. O capítulo que se dedica às tecnologias, como IoT, Big Data, Analytics, IA, Blockchain e 5G, se aprofunda na utilização dessas ferramentas no contexto das cidades.
Para conferir o estudo na íntegra, acesse o link, mediante preenchimento do formulário:
Gringo Cardia, J.Cunha e Marcelo Rosenbaum estão em nova temporada inédita e exclusiva de ‘Designers do Brasil’, dirigida por Pedro Gorski e Helder Aragão.
A série “Designers do Brasil” lança sua segunda temporada exclusivamente no Curta!, abordando as trajetórias de alguns dos principais nomes do design brasileiro. Nesta nova fase, os dez episódios contam com os seguintes profissionais: Bete Paes e Joana Lira; Domingos Tótora; Fernando Prado e Ana Neute; Gringo Cardia; Heloísa Galvão; J. Cunha; Lino Villaventura; Marcel Rosenbaum; Questtonó; Renata Meirelles e Marina Sheetikoff.
O objetivo da série, dirigida por Pedro Gorski e Helder Aragão (DJ Dolores), é mostrar a diversidade do design brasileiro, que vem sendo reconhecido e celebrado internacionalmente. Também visa a promover o debate sobre a contribuição do hemisfério sul à cultura global, discutindo temas como identidade; o intercâmbio entre a produção industrial, artesanal e digital; o design para espaços públicos e a sustentabilidade.
O episódio de estreia traz J. Cunha como protagonista. Um dos grandes nomes do design da diáspora negra, ele possui mais de 50 anos de atividade, partindo das culturas afro-brasileira e afro-baiana para desenvolver uma linguagem própria. O programa se passa em Salvador e — além da entrevista com o próprio J. Cunha, que apresenta seu ateliê — também traz a visão de curadores e especialistas em arte e design, além da cantora Daniela Mercury, que traz a obra do artista em seus cenários. Ele tambén é conhecido por ter assinado a concepção visual e estética do bloco Ilê Aiyê durante 25 anos, além de ter criado instigantes decorações temáticas para o carnaval de rua de Salvador.
J. Cunha fala de sua trajetória como artista e sobre seus trabalhos, citando o termo ofò, do yourubá: “O meu ofò é a minha fé. Ofò é traduzido como ‘sentimento’, ‘o seu sentimento’, ‘o seu sentido’ (…). O meu ofò é uma totalidade do meu sentimento para com o que eu faço hoje como tradução da minha pessoa”.
“Designers do Brasil” é uma produção da Pacto Filmes viabilizada pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). Cada episódio entra no Curta!On – Clube de Documentários, disponível na Claro TV+ e em CurtaOn.com.br, no dia seguinte ao da exibição no canal. Novos assinantes que se inscreverem através do site têm sete dias de degustação gratuita.
A estreia é na Terça das Artes, 12 de setembro, às 20h30.
Renato Borghi e Etty Fraser em “O Rei da Vela” (1967), do Grupo Oficina / Divulgação: Curta!
Teatro Oficina: origem e fatos marcantes são contados em produção inédita!
No final da década de 1950, sob os tradicionais arcos da faculdade de direito do Largo de São Francisco, em São Paulo, um grupo de jovens se aproxima com um interesse comum: o palco. Essa amizade mudaria para sempre a história da cena teatral brasileira com o que viria a ser o Teatro Oficina. Um de seus fundadores foi José Celso Martinez Corrêa, morto em julho, após sofrer graves queimaduras em um acidente doméstico. Um pouco da história de Zé Celso e sua companhia pode ser conferida no novo episódio da série inédita “Companhias do Teatro Brasileiro”, que vem sendo exibida com exclusividade no Curta!. A produção é da Camisa Listrada e a direção de Roberto Bomtempo.
O episódio “Teatro Oficina” traz entrevistas com vários artistas que construíram a história da companhia. Além de Zé Celso, há depoimentos das atrizes Ítala Nandi, Kate Hansen, Miriam Mehler, Analu Prestes e Etty Fraser, do cenógrafo Hélio Eichbauer e dos cofundadores do grupo, Amir Haddad e Renato Borghi. Eles narram curiosidades como a reação inicial de Zé Celso à obra “O Rei da Vela”, que viria a ser um de seus grandes sucessos. O diretor simplesmente não se animou com o texto de Oswald de Andrade. Coube a Renato Borghi mudar sua opinião, lendo todas as falas de todos os personagens em qualquer lugar que estivesse com Zé Celso.
“A origem do Teatro Oficina tem a ver muito com a cena da grande tragédia brasileira que foi o suicídio do Getúlio Vargas. O suicídio dele explodiu uma geração. Se, por acaso, ele não tivesse se matado, teria tido o golpe em 1954. E toda a nossa geração de bossa nova, de cinema novo, de música, de teatro, não teria existido, porque segurou um golpe que só viria a acontecer em 1964”, explica Zé Celso no episódio.
Renato Borghi relembra que, no início, o público não estava familiarizado com os atores da companhia e, assim, percebeu-se a importância de trabalhar com nomes conhecidos, iniciando a fase que chamaram de “namoro com as estrelas”. Essa foi a motivação para produzir “Um Bonde Chamado Desejo” (1962) com atores que haviam participado de peça e filme de mesmo nome. Apesar de várias montagens com atores de prestígio, o Teatro Oficina ainda buscava um grande sucesso comercial que ajudasse a conquistar sua independência financeira. Foi então que Eugênio Kusnet, ator e professor de interpretação, sugeriu a comédia “Quatro num Quarto”, que se tornou um sucesso. “Nós aprendemos a fazer comédia com o público. Percebíamos que certas pausas, expressões faciais, que tudo aquilo era essencial para as piadas, e assim compreendemos a importância da leveza na comédia”, conta Borghi.
Outro acontecimento marcante mostrado no episódio é o incêndio que destruiu a sede do Teatro Oficina, em 1966, causado por paramilitares. Zé Celso se vestiu “elegantemente” e visitou os escombros, afirmando que o teatro iria renascer melhorado e mais grandioso. Enquanto muitos de seus colegas choravam, ele fazia planos e dava declarações otimistas. A partir daí, o grupo se mobilizou e arrecadou fundos através de remontagens de peças antigas para construir uma nova casa de espetáculos.
A série “Companhias do Teatro Brasileiro” foi viabilizada pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). São 15 episódios e, após “Teatro Oficina”, serão exibidos: “Grupo Opinião”, “Teatro Ipanema”, “Asdrúbal Trouxe o Trombone”, “Teatro dos Quatro”, “Companhia Estável de Repertório”, “Grupo Macunaíma” e “Grupo Galpão”. A série também pode ser assistida no Curta!On – Clube de Documentários, disponível na Claro TV+ e em CurtaOn.com.br. O episódio sobre o Oficina chega à plataforma um dia após a estreia no canal. Novos assinantes inscritos pelo site têm sete dias de degustação gratuita de todo o conteúdo.
A estreia do episódio no Curta! é na Terça das Artes, 12 de setembro, às 23h30.
Segunda da Música (MPB, Jazz, Soul, R&B) – 11/09
22h – “Marisa Monte – Mais” (Documentário)
O show “Mais”, dirigido por Arthur Fontes e Lula Buarque de Hollanda, remete ao título do primeiro álbum de estúdio de Marisa Monte. Foi lançado em VHS em 1992 e, logo após, em DVD no ano de 2004. Duração: 42 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 12 de setembro, terça-feira, às 02h e às 16h; 13 de setembro, quarta-feira, às 10h; 17 de setembro, domingo, às 18h.
Marisa Monte / Divulgação: Curta!
Terça das Artes (Visuais, Cênicas, Arquitetura e Design) – 12/09
20h30 – “Designers do Brasil – 2ª Temporada” (Série) – Episódio: “J. Cunha” – INÉDITO
J. Cunha é um dos principais nomes do design da diáspora negra no sul global. Em 50 anos de atividade, ele parte de um conhecimento profundo da cultura afro-brasileira e afro-baiana para desenvolver uma linguagem própria, com muita originalidade. Direção: Pedro Gorski e Helder Aragão (DJ Dolores). Duração: 26 min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos: 13 de setembro, quarta-feira, às 00h30 e às 14h30; 14 de setembro, quinta-feira, às 08h30; 16 de setembro, sábado, às 18h; 17 de setembro, domingo, às 08h.
J. Cunha / Divulgação: Curta!
23h30 – “Companhias do Teatro Brasileiro” (Série) – Episódio: “Teatro Oficina” – INÉDITO
Com grande repertório cênico, o Teatro Oficina se destacou por levar a realidade brasileira para suas peças teatrais. Passando por repressão extrema na época da ditadura militar, o Teatro Oficina se reinventou e se mantém até hoje como uma das mais longevas companhias teatrais no Brasil. Direção: Roberto Bomtempo. Duração: 26 min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos: 13 de setembro, quarta-feira, às 03h30 e às 17h30; 14 de setembro, quinta-feira, às 11h30; 16 de setembro, sábado, às 18h30; 17 de setembro, domingo, às 08h30.
Zé Celso / Divulgação: Curta!
Quarta de Cinema (Filmes e Documentários de Metacinema) – 13/09
23h – “Melvin Van Peebles: O Nascimento de um Herói Negro” (Documentário)
Em 1971, Melvin van Peebles revolucionou a figura do herói negro no cinema americano com seu filme “Sweet Sweetback´s Baadassss Song”. Este gesto cinematográfico inédito se tornou uma referência essencial e deu origem ao movimento Blaxploitation. Direção: Bertrand Tavernier. Duração: 52 min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos: 14 de setembro, quinta-feira, às 03h e às 17h; 15 de setembro, sexta-feira, às 11h; 16 de setembro, sábado, às 15h; 17 de setembro, domingo, às 21h40.
Quinta do Pensamento (Literatura, Filosofia, Psicologia, Antropologia) – 14/09
19h30 – “Caminhos dos Orixás” (Série) – Episódio: “Logun Edé – A magia da herança genética” – INÉDITO
Filho de Oxum e Oxóssi, Logun Edé traz as características dos dois. Um dos Orixás Meta, ele é ao mesmo tempo o feminino e o masculino. O encontro das águas com as matas, do masculino com o feminino também faz parte da nossa essência humana. Direção: Betse de Paula. Duração: 26 min. Classificação: 10 anos. Horário alternativo: 15 de setembro, sexta-feira, às 05h30 e às 13h30; 16 de setembro, sábado, às 07h30 e às 20h30; 17 de setembro, domingo, às 10h30.
“Logun Edé” / Divulgação: Curta!
23h – “O que Possuímos? – O Conceito de Propriedade ao Redor do Mundo” (Série) – Episódio: “Patenteando a Vida” – INÉDITO
Deve ser feita uma distinção entre o que é um bem material e o que é um bem imaterial, como a propriedade intelectual. Esta propriedade diz respeito a criações — sejam elas industriais, científicas ou artísticas, como os direitos autorais, por exemplo. Diz respeito aos nossos dados de computador, textos e imagens, bem como ao patenteamento de coisas vivas. Direção: Gérard Mordillat, Christophe Clerc e Bertrand Rothé. Duração: 52 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 15 de setembro, sexta-feira, às 03h e às 17h; 16 de setembro, sábado, às 21h; 17 de setembro, domingo às 11h.
“O que Possuímos?” / Divulgação: Curta!
Sexta da Sociedade (História Política, Sociologia e Meio Ambiente) – 15/09
23h – “Jovem para Sempre: Encontrando o Elixir da Juventude” (Documentário)
Envelhecer, em breve, não será mais considerado um processo biológico irreversível, mas uma doença que pode ser curada para que todos tenham uma vida longa e saudável, ou pelo menos é isso que prometem muitos pesquisadores. Um elixir da juventude, frugalidade ou uma combinação dos dois: os cientistas estão convencidos de que a receita está prestes a ser descoberta. Direção: Thierry de Lestrade e Sylvie Gilman. Duração: 52 min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos: 16 de setembro, sábado, às 03h; 17 de setembro, domingo, às 13h.
“Jovem para Sempre” / Divulgação: Curta!
Sábado, 16/09
19h30 – “Grandes Cenas – 2ª Temporada” (Série) – Episódio: “O Lobo Atrás da Porta”
A atriz Leandra Leal fala sobre sua personagem Sylvia em “O Lobo Atrás da Porta” (2013), que se vê enroscada em um relacionamento conturbado com um homem casado. Na cena em questão, Bernardo agride fisicamente Sylvia, cruzando a barreira entre atração e violência. Direção: Ana Luiza Azevedo e Vicente Moreno. Duração: 20 min. Classificação: 10 anos. Horário alternativo: 17 de setembro, domingo, às 09h30.
“O Lobo Atrás da Porta” / Divulgação: Curta!
Domingo, 17/09 – EXIBIÇÃO COMEMORA O ANIVERSÁRIO DE 68 ANOS DA CANTORA
22h40 –“Uma garota chamada Marina” (Documentário)
Uma mulher à frente do seu tempo e uma artista que, em mais de 40 anos de carreira, canta os anseios de várias gerações. A vida e a obra de Marina Lima são o tema deste documentário, dirigido por Candé Salles e produzido por Leticia Monte e Lula Buarque de Hollanda. Cenas do cotidiano da cantora foram registradas ao longo de dez anos pelo diretor — que também é seu ex-namorado e grande amigo —, em um filme que se passa entre Rio, São Paulo, Porto Alegre e Berlim. O resultado, verdadeiramente intimista, revela uma Marina nunca vista antes. “Inexplicavelmente, em todo esse tempo de carreira, ela só tem um único DVD. Com esse projeto quis, além de homenagear, revelar o que pensa e mostrar quem é esta artista de perto”, observa Candé. No processo de criação e no roteiro, realizado a partir do vasto material registrado em diversos suportes e formatos digitais, o filme acompanha a trajetória da artista, suas escolhas e mudanças, bastidores de shows, referências, parcerias, processo criativo e detalhes da sua vida. Direção: Candé Salles. Duração: 71 min. Classificação: 12 anos.
Marina Lima / Divulgação: Curta!
O Grupo Curta! tem como missão a difusão de conteúdos audiovisuais relevantes nas áreas de artes e humanidades, sejam brasileiros ou estrangeiros, através da TV linear (canal CURTA!), de plataformas de streaming de operadoras de telecom e da internet. A curadoria de conteúdos é, portanto, o motor central do grupo e foi uma das que mais aprovaram projetos originais para financiamento da produção pelo Fundo Setorial do Audiovisual: já foram mais de 125 longas documentais e 872 episódios de 77 séries que chegam ao público em primeira mão através de suas janelas de exibição:
O canal Curta!, linear, está presente nas residências de mais de 10 milhões de assinantes de TV paga e pode ser visto nos canais 556 da NET/Claro TV, 75 da Oi TV e 664 da Vivo Fibra, além de em operadoras associadas à NEO;
O Curta!On, o clube de documentários do Curta!, na ClaroTV+ e em CurtaOn.com.br, conta com mais de 800 filmes e episódios de séries documentais, organizadas por temas de interesse como Música, Artes, MetaCinema, Meio Ambiente e Sustentabilidade, Mitologia e Religião, Sociedade e Pensamento.