Nova versão do LEED deve dar mais ênfase às emissões de carbono

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Atualmente em desenvolvimento, com o engajamento da comunidade técnica global, o novo referencial do LEED será uma das novidades de 2023.

 

A certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), desenvolvida pelo US Green Building Council, está em processo de revisão visando atualizar-se às demandas da sociedade e às tecnologias existentes, fomentando o desenvolvimento de edificações mais sustentáveis.

Presente em quase 100 mil projetos distribuídos em mais de 180 países, o LEED estabelece critérios para o reconhecimento de liderança ambiental na indústria da construção por meio de um padrão de medição transparente e da promoção de boas práticas de projeto.

 

O que muda no LEED v5?

Um dos focos do processo de revisão é o controle de emissões de carbono. “Esse movimento pode ser notado nos debates da COP-26, a conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, bem como nas conversas para a revisão do referencial LEED”, conta Adriana Hansen, gerente da Unidade Sustentabilidade do CTE. Acreditada LEED Fellow BD+C, Hansen foi a única profissional atuante no mercado brasileiro a participar das discussões presenciais para a revisão do LEED v5 durante o Greenbuild 2022.

Segundo a especialista, uma preocupação da comunidade técnica é estimular o desenvolvimento de projetos adaptáveis e resilientes, capazes de lidar melhor com os efeitos das mudanças do clima.

Nesse sentido, de modo semelhante ao que houve em revisões anteriores, a certificação tende a subir a régua quanto à eficiência energética. “Essa é uma mudança que faz todo sentido em função da relação direta entre a performance energética das edificações e o total de emissões de carbono que ocorrem ao longo da operação”, diz Hansen.

Ela adianta que a nova versão da certificação deve, também, dar mais ênfase a aspectos como a preservação de ecossistemas, a saúde das pessoas e a criação de ambientes nos quais diversidade, equidade e inclusão prosperem.

 

Certificação global

Coordenado pelo USGBC, o novo referencial do LEED vem sendo elaborado por comitês técnicos compostos por especialistas em temas como energia, água, materiais e equidade. Todos eles colaboram de forma voluntária. O envolvimento de pessoas de diferentes nações ajuda a quebrar o mito de que o LEED é uma certificação voltada apenas para o mercado norte-americano.

No Brasil, a certificação multiatributo tem uma presença bastante forte, tanto que o país é o quinto em número de projetos registrados no mundo.

Atualmente, o LEED é aplicado a quatro tipologias de empreendimentos: novas edificações, interiores, operação e manutenção, e bairros. Há, ainda, o selo LEED Zero para empreendimentos que possuem maior desempenho em energia, água, resíduos e carbono.

Com participação ativa nos debates que envolvem as atualizações do LEED, o CTE oferece consultoria para o desenvolvimento de empreendimentos sustentáveis de alto desempenho, com proposição de soluções técnicas e introdução de inovações tecnológicas em projetos de pequeno, médio e grande porte.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: CTE 
Imagem: Divulgação

Galeria Idea!Zarvos recebe exposição “PROTO-TIPO” a partir de 1º de abril

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Propondo reflexões sobre as noções de escala no pensamento arquitetônico, exposição reúne 13 artistas brasileiros contemporâneos.

 

Em uma semana que a cidade de São Paulo respira arte com a abertura da tradicional feira SP-ARTE, entra em cartaz na Galeria Idea!Zarvos, a partir de 1º de abril, a exposição ‘PROTO-TIPO”, que reúne treze artistas plásticos e arquitetos para expor seus trabalhos e intervenções – algumas delas site-specific – que dialogam com as maquetes dos empreendimentos espalhados pelos 3 mil m² da Galeria, localizada nos Jardins.

Curada por Guilherme Giufrida, PROTO-TIPO busca trabalhar sobre as noções de escala (protótipo, imagem, 1:1) sob o olhar dos artistas: Bruno Baptistelli, Grupo Cinza, Gabriel Roemer, Gustavo Utrabo, Grua Arquitetos, Jaime Lauriano, Leon Ferrari, Manoela Medeiros, Marcelo Cidade, Miguel Antunes Ramos, Renato Maretti, Talles Lopes e Vão Arquitetura.

Até 11 de junho, o público visitante da mostra verá uma rica seleção de obras que vão desde os objetos encontrados nas escavações de fundações dos edifícios da Idea!Zarvos por Bruno Baptistelli, representado pela Galeria Luisa Strina,  até a performance “Decorado”, do grupo de teatro Cinza de João Turchi e Gustavo Colombini, ocupando os modelos de apartamentos em exposição no espaço.  O destaque vai para as labirínticas plantas de Leon Ferrari, representado pela galeria Gomide&Co. A “Natureza morta” de Manoela Medeiros, empréstimo da Galeria Nara Roesler, traz blocos de concreto em escala real como se fossem maquetes de edifícios. Outro artista da mesma galeria, Jaime Lauriano, propõe uma intervenção afro futurista em uma maquete. Da Galeria Vermelho, Marcelo Cidade traz uma montagem inusitada de um objeto pré-fabricado em concreto.

 

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Obra sem título de Gabriel Roemer

 

A Galeria Idea!Zarvos é um projeto inédito no Brasil e foi pensada para que o público experimente uma completa imersão na história da Idea!Zarvos, e também para fomento da reflexão sobre arquitetura, arte, e cidade. Com a abertura da PROTO-TIPO, a incorporadora espera ser um ponto de encontro da comunidade artística e o público interessados em arte, além de contribuir para ampliação do acesso à arte no país.

No dia da abertura da mostra a Idea!Zarvos criou uma programação especial que começa às 12h com a vernissage, segue com a performance do Grupo Cinza ao longo da tarde e encerra com o show “O ovo e o vôo”, de Zé Miguel Wisnik, Guile Wisnik e Marina Wisnik, em um espetáculo que reúne poesia, arquitetura e música. Às 15h, o bate-papo “Ainda sobre o modernismo? Arte, arquitetura e reflexões sobre o futuro”, entre o artista Jaime Lauriano e a família Wisnik será mediado pela apresentadora Marina Person.

O público poderá apreciar as delícias do restaurante Mila, uma osteria moderna, que incorpora referências das diferentes imigrações na cozinha clássica italiana. Haverá também uma seleção artesanal da cervejaria Chroma e dos vinhos na pressão “Tão Longe, Tão Perto”, um projeto de curadoria de vinhos nacionais comandado pela sommelière Gabriela Monteleone.

Programação

12h – Vernissage

15h – Bate-papo “Ainda sobre o modernismo? Arte, arquitetura e reflexões sobre o futuro” com de Zé Miguel Wisnik, Guile Wisnik, Marina Wisnik e Jaime Lauriano, mediação por Marina Person

17h – Show “O ovo e o Vôo” com de Zé Miguel Wisnik, Guile Wisnik e Marina Wisnik

 

Lista de artistas

Bruno Baptistelli
Grupo Cinza
Gabriel Roemer
Gustavo Utrabo
Grua Arquitetos
Jaime Lauriano
Leon Ferrari
Manoela Medeiros
Marcelo Cidade
Miguel Antunes Ramos
Renato Maretti
Talles Lopes
Vão Arquitetura

 

Galeria idea!Zarvos
Endereço: Rua Sampaio Vidal, 978 – Jardins
Serviço: Galeria Idea!Zarvos recebe exposição “PROTO-TIPO”
Data: A partir de 1 de abril
Horário: Todos os dias, das 10h às 19h
Entrada Gratuita

www.ideazarvos.com.br

Abrigos de emergência!

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Shigeru Ban revela protótipo atualizado para habitação temporária em resposta ao terremoto Turquia-Síria.

 

Shigeru Ban Architects , em colaboração com a Voluntary Architects’ Network , desenvolveu uma versão melhorada da habitação temporária desenvolvida para ajudar as pessoas afetadas pelo recente terremoto Turquia-Síria. O novo protótipo representa uma atualização do sistema de tubos de papel implantado no noroeste da Turquia após o terremoto de 1999. Esta nova versão leva em consideração questões de eficiência e a necessidade de minimizar o tempo de construção no local.

Este novo sistema utiliza painéis de madeira para construir as paredes entre as colunas de tubos de papel colocados a cada 1,2 metros. Isso permite um tempo de construção mais curto. A fundação é composta por engradados de cerveja cheios de sacos de areia, enquanto o teto é feito de armações de tubos de papel e decks de madeira compensada. Grandes orifícios são cortados do compensado para garantir a segurança durante a construção, a fim de permitir que as pessoas trabalhem através do orifício, em vez de precisarem subir no telhado. Como resposta ao clima frio, o isolamento adequado é adicionado ao piso, paredes e telhado.

 

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A estrutura final está planejada para medir 3,6 m por 6 metros em planta. A equipe montou um protótipo menor da solução de habitação temporária, medindo 3,6m por 3,6m, em Tóquio, com planos de implantar o sistema na Turquia . Shigeru Ban também forneceu seu Paper Partition System (PPS) para transformar rapidamente edifícios existentes em centros de evacuação de emergência para abrigar as vítimas do terremoto. O sistema consiste em uma estrutura de oito tubos de papelão individuais com grandes furos nas extremidades, conectados por tubos menores e tecido drapeado na estrutura para garantir a privacidade.

Shigeru Ban desenvolveu os primeiros abrigos de papel em 1994 para ajudar as pessoas deslocadas pelo genocídio em Ruanda. Em 1995, o arquiteto fundou a Rede de Arquitetos Voluntários para coordenar trabalhos humanitários e promover esforços de socorro em desastres em todo o mundo . Por mais de três décadas, a empresa, liderada pelo ganhador do Prêmio Pritzker de 2014 , continuou a implantar abrigos de alta qualidade e baixo custo para as vítimas de desastres em todo o mundo.

O mesmo sistema foi montado perto da fronteira dos países vizinhos da Ucrânia para ajudar os refugiados ucranianos deslocados pela guerra. Desde março de 2022, o PPS foi instalado na Polônia, Eslováquia, França e Ucrânia por Shigeru Ban Architects e VAN , colaborando com arquitetos locais e estudantes voluntários. Abrigos de emergência também foram criados em várias cidades da Ucrânia, com a ajuda dos arquitetos Mykhailo Schevchenko, Oleksandr Anisimov e Oleg Drozdov, para fornecer moradia de emergência para os deslocados internos.

 

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Fonte: Archdaily
Imagens: Cortesia Shigeru Ban Architects

 

aflalo/gasperini arquitetos assina Cobogó VES

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Para a Manufatti Revestimentos, design assinado por aflalo/gasperini arquitetos foi apresentado ao mercado durante a Expo Revestir 2023.

 

A inovação é um dos pilares que regem a atuação do escritório aflalo/gasperini arquitetos em seus 60 anos de história. Além de desenvolver projetos de arquitetura e urbanismo que dialogam com a cidade e as pessoas, está em busca sempre de inovação e desafios, os exemplos são a produção audiovisual assinada por Baba Vacaro, com o título “Retratos” que pode ser conferida no Youtube do escritório e a mais recente, o cobogó VES, desenvolvido para a Manufatti Revestimentos.

 

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Versátil, o desenho da peça permite a criação de painéis com diferentes gamas de aberturas, além de proporcionar malhas simples ou complexas que resultam em efeitos únicos de luz e sombra. O produto foi lançado pela Manufatti Revestimentos na Expo Revestir 2023, maior feira de revestimentos da América Latina, que ocorreu entre os dias 14 e 17 de março, no Pavilhão São Paulo Expo.

“O cobogó foi desenvolvido a partir de um concurso interno aberto aos arquitetos e colaboradores do escritório, com o desafio de criar um modelo de cobogó especial que permitisse a composição de fachadas, considerasse a otimização na produção industrial e tivesse uma estética elegante e versátil” –  Grazzieli Gomes, sócia-diretora do escritório.

 

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A relação do escritório aflalo/gasperini arquitetos com peças e móveis assinados começou em 1952, quando os arquitetos Roberto Aflalo e Plínio Croce, da primeira geração da direção do escritório, se uniram a Miguel Forte, Jacob Ruchti, Carlos Millan e Chen Y Hwa e fundaram a marca Branco&Preto (1952 – 1970). O objetivo era oferecer uma alternativa ao mercado de mobiliário e decoração adotado na época em São Paulo, com desenhos refinados e matérias-primas nacionais. A marca operou de modo artesanal até o ano de 1970, e algumas destas peças são produzidas e comercializadas até os dias atuais.

 

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Versáteis, as peças são feitas em argila (branca ou terracota) e podem receber acabamento pintura esmalte. Dimensões: 25 x 8 x 8 cm.

 

96º ENIC debaterá aplicação do BIM na construção civil

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O 96º Enic será uma das atrações da Feicon e trará reflexões sobre os ganhos, barreiras, caminhos e necessidades do BIM para o setor.

 

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) anunciou, nesta semana, que realizará o 96º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC). Neste ano, a estratégia de trabalho Building Information Modeling (BIM) será o tema principal do evento, que acontece entre os dias 12 e 14 de abril, na cidade de São Paulo.

O 96º Enic será, além de tudo, uma das atrações da Feicon — exposição que reúne grandes nomes e profissionais do mercado de construção civil e arquitetura do Brasil e da América Latina. O fórum debaterá os ganhos, barreiras, caminhos e necessidades do BIM para o setor, que é definido como um conjunto de tecnologias e processos integrados. O método permite a criação, utilização e atualização de modelos digitais de uma construção de modo colaborativo a todos os participantes do empreendimento, durante todo o ciclo de vida da construção.

A metodologia, que pode ser incorporada no setor da construção em diferentes etapas do projeto, utiliza tecnologias digitais para criação de modelos tridimensionais, importantes para a melhoria da eficiência e qualidade do processo de construção. O resultado é refletido em uma economia significativa de tempo e de recursos, além de minimizar erros e retrabalhos.

O presidente da Comissão de Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade (COMAT), Dionyzio Klavdianos, destacou que a utilização do BIM pode contribuir, ainda, para a redução de impactos ambientais, melhoria da segurança no canteiro de obras e aperfeiçoamento da comunicação e da colaboração entre os diversos envolvidos no processo construtivo.

Mais detalhes sobre o 96º Enic, clique aqui.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: CBIC

SP–Arte 2023

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Repleta de novidades, SP-Arte reunirá nesta edição mais de 150 expositores entre galerias de arte e design, instituições culturais, editoras e espaços autônomos.

 

Maior feira de arte da América Latina, a SP–Arte chega a sua 19a edição com início marcado para o dia 29 de março, quarta-feira, até 02 de abril, domingo, no icônico Pavilhão da Bienal. Com mais de 150 expositores entre galerias de arte e design, instituições culturais e editoras, a SP–Arte apresentará um panorama da arte global, com a presença de galerias nacionais e internacionais, e destaque para a arte brasileira. Entre as novidades deste ano estão a inauguração da Casa SP-Arte e a introdução de um novo setor na feira, chamado Showcase, uma espécie de exposição que irá se espalhar por 13 estandes diferentes.

“A feira celebra o crescimento de 30% do setor de design em relação à edição passada: houve um aumento de 32 para 45 participantes, que ocuparão todo o térreo do pavilhão. O público poderá conferir trabalhos de grandes nomes do mobiliário brasileiro“ – Fernanda Feitosa, fundadora e diretora da SP-Arte.

 

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A Casa SP-Arte trata-se de um espaço permanente para realização de eventos ligados à arte contemporânea e exposições. O local escolhido para abriga-la é uma das casas da Vila Modernista projetada pelo artista e arquiteto Flávio de Carvalho (1899–1973). O projeto é o único entre as 17 casas da vila inteiramente restaurado na versão original. O endereço, localizado nos Jardins, zona Oeste da capital paulista, já foi sede da galeria Gomide&Co. — parceira da feira no projeto.

A exposição “Hélio Oiticica: mundo–labirinto” está prevista para abrir a programação do novo espaço. A diretora artística da Gomide&Co, Luísa Duarte, é uma das organizadoras da mostra que apresentará um conjunto de trabalhos de diferentes momentos da produção de Hélio Oiticica (1937–1980).

 

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Além da Casa SP-Arte, a principal feira de arte do país apresenta mais uma novidade em sua 19ª edição, o Showcase. Inspirado nos kabinetts, ou gabinetes, já presentes em feiras internacionais, como a ArtBasel, da Suíça, o novo setor é uma espécie de exposição que irá se espalhar pelos estandes de algumas galerias. Tal como uma exposição que se espalha pelos estandes e corredores do evento, o setor enaltece trajetórias artísticas consolidadas ou em ascensão, sob a ótica de temáticas contemporâneas. À frente da seleção das galerias, dos artistas e obras, Carollina Lauriano apresenta a proposta “Recuperar paraísos: não precisar do fim para chegar”: a curadoria questiona, por meio da arte, a separação entre os movimentos sociais antirracistas e as discussões ambientais e ecológicas – um falso antagonismo legado pela modernidade colonial.

Veja as galerias e artistas participantes AQUI!

 

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De Rosana Paulino (Mendes Wood DM)

 

A SP–Arte lançou também seu próprio aplicativo. Gratuito e disponível nas versões iOS e Android, o app chega para melhorar a experiência dos visitantes nesta que é a maior feira de arte e design da América Latina. Agora será possível acompanhar a programação completa – dentro e fora da feira – diretamente do smartphone, entre outras funcionalidades.

Ao entrar no app, o visitante confere todas as informações úteis sobre o evento, como horários de visitação, mapa e ingressos. Nele está disponível a programação completa da feira, incluindo talks, lançamentos de livros, conversas com artistas, e também a agenda que movimenta a cidade durante o Circuito SP–Arte: aberturas de exposições, visitas a ateliês e coquetéis que acontecem nos dez dias que antecedem à feira. Favoritando os eventos, uma programação personalizada é criada. Essa agenda permite organizar as atividades cronologicamente e aproveitar a feira e a cidade da melhor forma possível.

Confira os nomes dos setores de arte e design abaixo. Os participantes dos setores de editorial e instituições está disponível aqui!

 

Setor Arte

A Gentil Carioca
Acervo
Alban
Almeida & Dale
AM Galeria
Amparo 60
Andrea Rehder
Anita Schwartz
Arte57
ArteFASAM
Arteformatto
Asfalto
Athena
Aura
Berenice Arvani
BG27
Bianca Boeckel
Bordallo Pinheiro
C.galeria
Carbono
Caribé
Carmo Johnson Projects
Casa Rosa Amarela
Casa Triângulo
Cassia Bomeny
Celma Albuquerque
Central
Choque Cultural
Continua
DAN Galeria
Eduardo Fernandes
El Museo / Fernando Pradilla (COL – ESP)
Estação
Fólio
Fortes D’Aloia & Gabriel
Frente
Gabriel Wickbold
Gaby Indio da Costa
Galatea
Galería de las Misiones (URU)
Galería Sur (URU)
Galleria Fonti (ITA)
Gisela Projects (EUA)
Gladstone Gallery (EUA)
Gomide&Co
Herlitzka & Co. + Henrique Faria (ARG – EUA)
Hilda Araujo / ProArte
HOA
Inox
Ipanema
Izabel Pinheiro
Janaina Torres
Leme
Leonardo Leal
Lima
Luciana Brito
Luciana Caravello
Luis Maluf
Luisa Strina
Lume
Maât Gallery (FRA)
Mamute
MaPa
Marcelo Guarnieri
Marco Zero
Marilia Razuk
Marli Matsumoto
Matias Brotas
Mendes Wood DM
Millan
Mitre
Nara Roesler
Night Gallery (EUA)
Nil Gallery (FRA)
Opera Gallery (FRA)
Orlando Lemos
Papel Assinado
Paulo Darzé
Paulo Kuczynski
Piero Atchugarry (EUA – URU)
Pinakotheke
Portas Vilaseca
Projeto Vênus
Quadra
Rafael Moraes
Raquel Arnaud
Referência
Rodrigo Ratton
RV Cultura e Arte
Silvia Cintra + Box 4
Simões de Assis
SteinART
Steiner
Superfície
Vermelho
VERVE
Ybakatu
Younique (FRA)
Zielinsky (ESP)
Zilda Fraletti
Zipper

Setor Design

,ovo
+55 design
31 Mobiliário
Alex Rocca
ALVA
André Ferri
Apartamento 61
Artemobilia
Bancos Indígenas do Brasil
Candida Tabet
Conexão Ceará
Cristiana Bertolucci
Cultivado em Casa
Deezign
Diletante 42
Estúdio Dentro
Estúdio Rain
ETEL
FAS
Firma Casa
Gustavo Bittencourt
Guto Requena
Herança Cultural
Hugo França
Humberto da Mata
Jacqueline Terpins
Julia Krantz
La Lampe
Leandro Garcia
Mac Design
Marcos Amato
Mel Kawahara
Mobília Tempo
Nicole e Luiza Toldi
Novidário
particular.art.br
Passado Composto Século XX
Plataforma4
Porfirio Valladares
Rodrigo Silveira
Sandra & Marcio
Suite Design
Teo
Verniz
WENTZ

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SP–Arte
29 março–02 abril 2023
Pavilhão da Bienal
Parque Ibirapuera, portão 3

Horários abertos ao público
29–30 março
14h–20h
31 março–01 abril
12h–20h
02 abril 
11h–19h

Valor
R$ 70 (inteira)
R$ 35 (meia-entrada)
Garanta já o seu ingresso aqui

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte e imagens: Divulgação SP- Arte

Tais aberturas ZENITAIS

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Projeto prevê amplos espaços, destacando-se o conforto térmico em face das escolhas em iluminação e ventilação naturais.

 

A Casa Berezowski, projeto do escritório Bloco Arquitetos, de Brasília, concluída em 2022, localiza-se em um lote urbano com ligeiro declive a partir da rua, distribuída em um só pavimento alinhado à calçada pública, proporcionando afloramento intencional de uma piscina nos fundos da casa em relação ao perfil natural do terreno. Ressalta-se que um dos moradores é professor de natação. 

Os quartos abrem-se para um jardim perimetral descoberto em um dos lados do terreno. As áreas sociais – sala de estar, de jantar e varanda – estão voltadas para o quintal e ocupam uma porção transversal da planta. A conexão entre o acesso frontal e essas áreas se dá através de um corredor com dois metros de largura, o qual possui seis aberturas zenitais de iluminação e de ventilação natural.

“A piscina ocupa quase a totalidade do limite entre a casa e o quintal dos fundos do lote; ela foi desenhada com dimensões suficientes para que um dos moradores, que é professor de natação, pudesse dar aulas em casa”- Bloco Arquitetos.

 

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A estrutura da residência é composta por oito vigas de concreto aparente, moldadas no local, com extensão de 30,5 metros e espaçadas em 2,1 metros entre si. Estas são entremeadas por vigotas aparentes do tipo laje painel. Uma segunda malha de vigas perpendiculares segue as divisões internas dos ambientes, assegurando o conjunto. Em alguns pontos específicos – galerias de acesso, banheiros, áreas de circulação e trechos internos da sala e varanda – a colocação das vigotas é interrompida por claraboias lineares de iluminação embutida.

 

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A área social – sala, jantar e varanda – está voltada para o quintal e ocupa uma porção transversal da planta. A escolha pela construção de um pavimento alinhado à calçada gerou um afloramento intencional da piscina nos fundos da casa em relação ao perfil natural do terreno. Projetada para que o morador, professor de natação, pudesse dar aulas em casa, a piscina ocupa quase a totalidade do limite entre a casa e o quintal nos fundos do lote.

 

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Por Redação
Imagens:  Joana França

 

Construção sustentável e acessível para casas populares ganha financiamento com a retomada do programa Minha Casa Minha Vida

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Sistema ICF lite Quanthun, que pode reduzir até 30% dos custos de uma obra convencional, ganha financiamento da Caixa Econômica Federal. 

 

Sustentabilidade e acessibilidade são conceitos ainda um tanto incompatíveis, na prática. De forma geral, o sustentável é para poucos. Assim, quando surgem produtos básicos para uso em escala, o impacto é grande, tanto imediato, quanto como importante sinal de mudanças no mercado.

A retomada do programa Minha Casa Minha Vida irá impulsionar a sustentabilidade em escala nas construções populares, com o financiamento da Caixa Econômica Federal para o sistema ICF lite, do Grupo Quanthun. Segundo Miguel Spina, diretor de pesquisa e desenvolvimento, a empresa foi pioneira em adaptar esse sistema internacional para a versão brasileira, enxergando todos os processos da mão de obra para proporcionar melhor custo x benefício.

Pensando em melhorar o nível de moradia para os brasileiros, com custo baixíssimo, o sistema construtivo em ICF lite Quanthun entrega a casa completa, da fundação até a laje. E depois é só se preocupar com os acabamentos.

 

Sistema ICF – Insulated Concrete Forms (Formas de Concreto Isoladas)

A tecnologia – funcional e efetiva para todos os tipos de projetos e orçamentos – consiste na substituição de estruturas básicas da construção, como caixaria de vigas e colunas, tijolos, blocos, etc, por peças feitas em EPS classe F, (Poliestireno Expandido – popularmente conhecido no Brasil como Isopor®) e apenas preenchidas com quantidades reduzidas de concreto e aço. O EPS é fabricado a partir de pequenos grânulos à base de petróleo, compondo a família dos plásticos recicláveis. No entanto, 98% do material é composto de ar e apenas 2% de poliestireno. Durante sua produção, o EPS passa por um processo de expansão, por isso o nome poliestireno expandido.

 

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Vantagens

As vantagens estruturais e sustentáveis vão desde redução considerável de custos diretos e a longo prazo, até a diminuição de tempo de conclusão da obra (até 50%), e otimização logística (40% mais leve que o tradicional).

Outras vantagens práticas do ICF lite incluem:

  • Requer menos mão de obra;
  • Redução de desperdícios (quebras e excessos);
  • Redução de aço e concreto;
  • Evita retrabalho;
  • Baixo custo de manutenção;
  • Baixo consumo de energia elétrica;
  • Maior conforto térmico (estabilidade térmica verão/ inverno)e acústico;
  • Previne infiltrações, umidade e mofo;
  • Não propaga chamas;
  • Aumenta a vida útil do imóvel (estimativa 400 anos).

 

Perguntas frequentes

Posso pendurar quadros e móveis na parede?

Como a forma é revestida com argamassa, é possível pendurar quadros e peças de até 10kg, por meio de buchas de fixação. Para armários de cozinha, mezanino, escadas, prateleiras e redes de descanso, deve-se chumbar diretamente no concreto, que está presente na parte interna das formas.

As placas de EPS (isopor) do Sistema ICF pegam fogo?

As formas ICF são fabricadas com EPS classe F, antichama e se decompõe a partir de 80ºC, portanto não pegam fogo. Em incêndios, o poliestireno expandido classe F (EPS-F), popularmente conhecido como “isopor”, é aliado no combate à propagação das chamas.

 

Em que estruturas ou ambientes os painéis EPS podem ser utilizados?

Podem ser empregados para executar tanto paredes quanto coberturas inclinadas, sendo largamente executados em residências, prédios comerciais, industriais e casas populares, muros, fundações e até mesmo em piscinas, suportando inclusive abalos sísmicos. O Sistema ICF se encaixa como qualquer junção da construção tradicional, fazendo a união das paredes sem qualquer dificuldade. Quanto às modificações, assim como na construção convencional, se não forem paredes estruturais da obra qualquer modificação será possível.

 

É necessária mão de obra especializada para executar construções com o Sistema ICF?

O sistema é compatível com a mão de obra existente no mercado (pedreiros, pintores e ajudantes), com poucas horas de qualificação oferecidas pelo próprio fabricante, que também acompanha a obra com presença física de consultores técnicos em todo o Brasil. Qualquer engenheiro estrutural está apto a dimensionar uma obra em ICF.

 

Consigo financiar minha obra em ICF?

Sim. O único sistema ICF financiável pela Caixa Econômica Federal é o ICF lite Quanthun.

 

Origem do Sistema ICF

O Sistema em ICF foi desenvolvido na Europa após a Segunda Guerra Mundial, na década de 40, por August Schnell e Alex Bossard, mas com a utilização de resíduos de madeira reciclada e cimento como material isolante. Mas foi somente na década de 60 que a primeira fôrma ICF foi patenteada há 53 anos. O empreiteiro Werner Gregori, um jovem imigrante alemão, desenvolveu a ideia enquanto passava férias na praia no Canadá ao observar uma caixa térmica e castelos de areia. Em um ano, ele desenvolveu a primeira forma em ICF, com as dimensões 0,40 x 1,20 m, com os encaixes macho e fêmea, amarras de metal. A patente foi oficialmente apresentada no Canadá em 22 de março de 1966 e o pedido concedido nos EUA em 24 de outubro de 1968. Pouco depois, Gregori foi à Alemanha para se encontrar com a BASF, indústria química que inventou o EPS, popularmente conhecido como isopor. Sua fôrma ainda não era patenteada na Europa e os inventores desenvolveram ainda mais a ideia. Karl Holik combinou o EPS com o cimento portland para criar o primeiro ICF composto em 1971 e uma fôrma de parede plana foi desenvolvida por uma empresa suíça, a Argisol. (BASTOS JÚNIOR, 2018).

 

Obra em ICF Lite da Quanthun Easy Resize com

 

O Grupo Quanthun nasceu em 2020 na cidade de Atibaia (SP), com o propósito de inovar o mercado construtivo, criar soluções para reduzir o número de processos e acelerar o término de obras, evitando desperdícios,

São especialistas no sistema ICF, desenvolvendo e produzindo canaletas baldrame para fundação, formas para parede e laje, kits para muros, soluções para piscinas, e materiais complementares para revestimento, impermeabilização e acabamento de piso e parede construídos com EPS (Isopor). O Grupo também oferece sistema de franquias para construtores e fabricantes que têm projetos de casas populares com intuito de pulverizar esta inovadora tecnologia para todo Brasil.

Para atender a demanda, a Quanthun possui fábricas próprias e franquias em São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e previsão de novas unidades no Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraíba.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagens: Divulgação Grupo Quanthun

 

Lançamento do livro sobre acervo do MON reúne artistas, curadores e patronos da instituição

Museu Oscar Niemeyer MON Foto Alessandro Vieira Easy Resize com

A publicação, editada pela Bei, conta com textos autorais e centenas de imagens que retratam os destaques do acervo.

 

O livro histórico de 400 páginas com um recorte da coleção permanente do Museu Oscar Niemeyer (MON) foi lançado na noite desta quarta-feira (22), na Livraria da Vila (Pátio Batel), em Curitiba. O evento reuniu artistas, curadores, patronos e conselheiros da instituição. Para marcar a ocasião foi realizado um bate-papo com a secretária estadual da Cultura, Luciana Casagrande Pereira; a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika; o curador Marc Pottier, integrante do Núcleo Curatorial do MON, e o sócio-fundador da Editora Bei, Tomás Alvim.

Juliana Vosnika destacou que o livro é uma forma de ampliar o acesso ao acervo do MON, um museu que foi um passo importante nas artes visuais do Brasil, da América Latina e do mundo. “Além de um salto quantitativo no seu acervo, o MON alterou e expandiu o marco referencial, demonstrando amadurecimento como instituição museológica. Entendemos então que era hora de registrar esta conquista e compartilhar com o público diferentes momentos da construção de sua coleção permanente. Assim nasceu a ideia desta publicação”, disse.

“O MON desperta em cada um de nós a sensação de pertencimento, de que ele é nosso. E o livro reafirma isso. Artistas, curadores, colecionadores, o público. Todos ajudaram a construir o museu” –  Luciana Casagrande Pereira, secretária da Cultura.

Também estavam presentes no lançamento alguns dos autores de textos que fazem parte do livro, como o artista Fernando Velloso, o historiador Ricardo Freire e Fábio Domingos Batista, que integra o Núcleo Curatorial do MON.

O decano Fernando Velloso disse que a arte e cultura paranaense passaram por uma “evolução respeitável” nas últimas décadas. “Esse texto é o depoimento de alguém que viveu todos esses fatos e que na sua juventude conseguiu colher uma série de depoimentos de pessoas que hoje se tornaram importantes para construir esse edifício que é a arte paranaense”, afirmou.

 

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Lancamento do livro do acervo do MON reune artistas curadores e patronos do Museu. Na imagem, Luciana Casagrande, Juliana Vosnika, Marc Pottier e Tomas Alvim / Foto: Antonio More

 

O livro

A publicação, editada pela Bei em capa dura, conta com textos autorais e centenas de imagens que retratam os destaques deste acervo que, nos últimos anos, quintuplicou de tamanho, chegando atualmente a 14 mil obras.

Além do aumento quantitativo do acervo, o museu alterou e expandiu o marco referencial. As áreas de artes visuais, arquitetura e design, com ênfase em arte paranaense e brasileira, passaram a conviver também com arte africana contemporânea, latino-americana e asiática.

O livro enfoca todas essas áreas, destacando cerca de 500 obras. Também há textos assinados pelos curadores, que selecionaram obras que representam a amplitude do acervo. São eles: o artista paranaense Fernando Velloso, que traz uma abordagem histórica da formação do acervo do MON; o curador Marc Pottier, que discorre sobre arte contemporânea e o acervo de design; os curadores das coleções asiática e africana, Fausto Godoy e Renato Araújo, respectivamente; e o arquiteto Fabio Domingos Batista, representantes do Núcleo Curatorial do Museu.

O valor do livro, que será vendido no MON Loja e em livrarias de todo o Brasil, com distribuição da Editora Bei, é de R$ 200.

 

Lancamento do livro do acervo do MON reune artistas curadores e patronos do Museu Foto Antonio More Easy Resize com
Foto: Antonio More

 

Trajetória

O acervo do MON teve início com a junção de três coleções: NovoMuseu (que foi o primeiro nome do MON), Museu de Arte do Paraná (MAP) e coleção Banestado. No legado da união dessas três coleções, destacam-se nomes de importantes artistas como Miguel Bakun, Helena Wong, Alfredo Andersen, Maria Amélia D’Assumpção, Arthur Nisio, Leonor Botteri, João Turin, Poty Lazzarotto, Bruno Giorgio, Sérvulo Esmeraldo e Emanoel Araújo.

O acervo foi se diversificando com a produção de artistas representativos no âmbito nacional e internacional. “Após o processo de pesquisa e reflexão para discutir a orientação e a identidade que o acervo do MON deveria objetivar, além da prioridade de colecionar arte paranaense e brasileira, também passou a expandir seu olhar não eurocêntrico para a arte latino-americana, asiática e africana”, explica Juliana.

A coleção de obras de arte asiática foi doada pelo diplomata Fausto Godoy e colocou o MON em posição de destaque nacional. Disputada por outras instituições do Brasil e por colecionadores do Exterior, a coleção é composta por aproximadamente 3 mil obras de arte.

Dando continuidade ao processo de consolidação de seu marco referencial, o MON iniciou uma negociação para viabilizar a vinda para o Museu de uma grande coleção de arte africana existente no País. Assim como aconteceu com a primeira grande doação, em 2021 as negociações foram concluídas e o MON foi mais uma vez escolhido por suas condições técnicas, capacidade de gestão e credibilidade, recebendo cerca de 1.700 obras de uma das mais importantes coleções de objetos de arte africana do século XX, doação da Coleção Ivani e Jorge Yunes (CIJY).

Em março de 2022, o MON concluiu, também, mais um complexo processo de negociações para receber sua maior doação até então: aproximadamente 4,5 mil obras assinadas pelo artista paranaense Poty Lazzarotto (1924–1998). A doação foi feita pelo irmão do artista, João Lazzarotto. São mais de 3 mil desenhos e 366 gravuras, além de tapeçarias, entalhes, serigrafias e esculturas, entre outros.

Outra maneira de incrementar o acervo foi a criação do projeto Sou Patrono, um movimento pioneiro no apoio e valorização da cultura e da arte no Paraná. Por meio dele, pessoas engajadas e comprometidas com a arte contribuem com a aquisição de obras, a partir de uma seleção realizada pela diretoria executiva e pelos Conselhos do Museu. Como contrapartida, o doador tem benefícios, além de deixar seu nome gravado na história da instituição.

 

SOBRE O MON

O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

 

Museu Oscar Niemeyer MON Foto Alessandro Vieira Easy Resize com
Museu Oscar Niemeyer MON / Foto: Alessandro Vieira