Tembici anuncia compromisso de implementar pelo menos 10 mil bicicletas no sistema

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Somente nos primeiros meses deste ano, a startup já registrou cerca de 7 milhões de deslocamentos realizados pelos usuários com as bikes

 

Ontem, 03 de junho, Dia Mundial da Bicicleta e semana do meio ambiente, a Tembici – líder em tecnologia para micromobilidade na América Latina – anunciou o compromisso de implementar pelo menos mais 10 mil bikes compartilhadas em seus sistemas até o fim de 2022. Um dos principais objetivos é continuar fomentando práticas ESG com os deslocamentos por meio da mobilidade ativa e, como parte dessa meta, a startup, em parceria com a Associação Transporte Ativo, organização da sociedade civil voltada para qualidade de vida através da utilização de meios de transportes à propulsão humana, cria o “Vai Longe”, programa de aceleração de projetos que vai promover e estimular o uso da bicicleta nas cidades.

A Tembici é a empresa líder de micromobilidade na América Latina, responsável por mais de 50 milhões de deslocamentos com bicicletas nas principais capitais brasileiras, como Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília, além de Santiago, no Chile, e Buenos Aires, na Argentina. Destaque da categoria Mobilidade no “Melhores do ESG” da Exame (2021), ao longo dos últimos anos a empresa acompanhou o aquecimento do setor de micromobilidade no mundo e, devido ao seu modelo de negócio e qualidade do produto, registra crescimento sólido e contribui diretamente para consolidar a bicicleta como um modal de transporte nas cidades em que atua.

Somente em 2020, a empresa registrou mais de 4 mil toneladas de CO2 economizados s pelos usuários pedalando as as bikes, que se fossem emitidos seria necessário o plantio de aproximadamente 30 mil árvores.  Com o compromisso ESG, a Tembici praticamente dobrará de tamanho até o final do próximo ano. Para isso, há uma grande aposta na expansão do número de  estações – chegando em novas regiões e cidades, como Brasília, continuar investindo fortemente em tecnologia, além do acréscimo substancial no número de bicicletas e e-bikes – os modelos elétricos lançados em setembro de 2020.

 

“Neste mesmo dia, no ano passado, anunciamos uma rodada série B de 47 milhões de dólares que vem possibilitando, desde então, a expansão dos projetos, a implementação de bikes elétricas e as diversas melhorias em tecnologia. Somente nos primeiros meses deste ano, já tivemos cerca de 7 milhões de deslocamentos realizados pelos nossos usuários com nossas bicicletas, o que nos motiva ainda mais a continuar investindo no desenvolvimento de cidades inteligentes e na revolução que sempre acreditamos”, declara Tomás Martins, CEO e co-fundador da Tembici.

 

Nos últimos meses a Tembici disponibilizou mais de 1.000 bicicletas elétricas em seu sistema. Dessas, cerca de 500 foram destinadas para o sistema Bike Rio e as demais para o iFood Pedal, em São Paulo, onde são utilizadas por cicloentregadores. Após um mês de operação, em constante crescimento, o projeto já havia registrado, em um mesmo dia, mais de 3 mil viagens e em fevereiro deste ano, o recorde foi batido, com 4 mil viagens em um único dia, um crescimento de 45% do número de viagens desde o lançamento no fim de setembro.

A bike elétrica expande a possibilidade de uso diário, uma vez que facilita deslocamentos mais longos, com menos tempo e em diferentes relevos, exigindo menos esforço de quem pedala. Também por esta razão, ela permite a muitas pessoas, que antes combinavam diferentes modais em seus trajetos, usar agora apenas a bike para se locomover, resultando também em economia financeira.

 

Inscrição no Programa de Aceleração

No site do programa as pessoas, físicas e jurídicas, têm acesso a todas as informações do “Vai Longe” e podem submeter seus projetos até o dia 20/06. Além do cumprimento dos requisitos de documentação e adequação ao escopo de atuação, serão utilizados para os critérios de avaliação: Viabilidade técnica, Viabilidade financeira, Diversidade e Acessibilidade, Potencial de impacto, Sustentabilidade, Criatividade e Inovação.

Serão considerados no processo de seleção, projetos que coloquem a bike como protagonista, seja por meio de educação e conscientização no trânsito, promoção direta ao uso do modal ou até mesmo projetos de estudos e pesquisas para disseminação de conhecimentos sobre mobilidade urbana.

“Da mesma forma que a Tembici nasceu de um trabalho universitário de conclusão de curso acreditamos muito no potencial de projetos que podem ampliar o uso da bike e queremos dar a oportunidade de saírem do papel e fazerem a diferença para as cidades”, complementa Tomás.

Zé Lobo, Diretor Executivo da Transporte Ativo, acredita e valoriza projetos que tenham impacto sustentável e que promovam a democratização da bicicleta e a inclusão. “Em um momento como o que estamos vivendo, repleto de desafios e em busca de soluções, a bike tem ganhado protagonismo e melhorado a vida de muitas pessoas que dependem do modal para deslocamentos e até como fonte de renda. O mercado da magrela cresceu 26% na pandemia. O “Vai Longe” traz incentivo fundamental para a mobilidade e para quem busca uma chance de inserir projetos incríveis no mercado. É uma honra estar mais uma vez junto à Tembici em uma nova parceria em prol da mobilidade ativa”, afirma

Para selecionar os projetos, o comitê será formado por especialistas da Tembici e da Transporte Ativo, uma organização da sociedade civil, voltada para a promoção do uso da bicicleta e outros modos ativos. Desde 2003 buscamos levantar dados e fatos para que se torne cada vez mais fácil planejar e circular de bicicleta em nossas cidades.

 

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Fonte: VCPR Brasil
Imagem: Divulgação

Transformação Urbana

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Arquitetura sustentável com foco em mobilidade urbana na criação de espaços para uso alternativo de locomoção.

 

 

A intensidade com que os problemas do processo de desenvolvimento urbano têm atingido as cidades não foi seguida por um acompanhamento proporcional de ações que garantissem o devido desenvolvimento da mobilidade urbana. Soluções viáveis para a democratização do espaço público vem sendo a premissa de novos projetos em busca de significativo planejamento para melhor circulação nas cidades, alternativa aos automóveis e ônibus, trens e metrôs.  

 

No Brasil, a exemplo de outros países em desenvolvimento, a facilitação e o incentivo ao uso de meios de transporte alternativos poucas vezes foi alvo de planejamento efetivo. Fruto de um acelerado processo de urbanização e incentivo ao transporte motorizado individual em detrimento do transporte coletivo e do transporte não motorizado, o contexto viário brasileiro traz consigo inegáveis prejuízos econômicos somados a uma sensível redução da qualidade de vida nos centros urbanos.  

 

Muito embora esses problemas sejam resultado de um crescimento econômico favorável, que permitiu que cada vez mais pessoas tivessem acesso ao transporte individual, atualmente é necessário considerar que, diante dos problemas contemporâneos emergentes e cada vez mais perceptíveis, o produto desse crescimento trouxe implicações que se tornaram intoleráveis para a manutenção de um ambiente urbano equilibrado a longo prazo e as consequências desse desequilíbrio é que decorrem altos índices de gases poluidores, barulho excessivo e necessidade da construção de um traçado físico complexo que consiga atender o trânsito, mas que poucas vezes satisfaz o fluxo de movimentação de veículos que a cidade demanda e comporta.  

 

Vanke Community A1-B2 and Bus Station – China

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A arquitetura cumpre um papel fundamental no incentivo a meios alternativos de locomoção, como o uso da bicicleta, não mais somente utilizada apenas para esportes ou atividades recreativas, mas como principal meio de transporte para alguns. O uso de bicicletas é um grande ator na preservação do meio ambiente e qualidade de vida, sendo um dos principais expoentes de mobilidade ativa sustentável. Sob esta ótica, é importantíssima a necessidade de fomentar cada vez mais sua implementação como meio de transporte urbano, principalmente na hora de projetar. Uma cidade equipada com ciclovias seguras, bicicletário e áreas livres para lazer inspira as pessoas a deixarem seus automóveis. 

 

Atualmente, Dinamarca e Holanda lideram a lista em projetos de arquitetura para bicicletas, sendo considerados o paraíso dos ciclistas pela enorme quantidade de infraestrutura e obras voltadas a este meio de transporte ativo. Confira uma série de projetos que serve de inspiração para o desenvolvimento de cidades ativas e sustentáveis, incentivando a integração da bicicleta em diversas escalas. 

 

LightPathAKL – Nova Zelândia

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Instalações esportivas – Bélgica

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Superkilen – Dinamarca

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Praça Pública Karen Blixens Plads – Dinamarca 

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Melkwegbridge – Holanda

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Twisted Valley – Espanha

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Lex van Delden Bridge – Amsterdã

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Peace Bridge – Canadá

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Pavilhão da Dinamarca, Expo Xangai 2010

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Bicycle Club – China

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Cuyperspassage – Amsterdã

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Strawinskylaan Bicycle ParkingAmsterdã

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Por Redação
Imagens: Chao Zhang, Russ Flatt, Visit Limburg, Iwan Baan, Rasmus Hjortshøj, Jesus Granada, Thijs Wolzak, Alan karchmer, Jannes Linders, Jan de Vries  e divulgação.