Concreto: Tradicional ou Moderno?

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Veja como é produzido o concreto sustentável e entenda o impacto ambiental causado, assim como quais benefícios são ofertados. 

 

O concreto tradicional, composto principalmente de cimento, água e agregados, tem sido o material de construção preferido para vários projetos de construção. No entanto, sua produção tem um impacto ambiental significativo. Por outro lado, o concreto sustentável é uma alternativa ecológica que incorpora materiais e processos ambientalmente responsáveis ​​em toda a sua produção. A produção de cimento é responsável por aproximadamente 8% das emissões globais de CO2. Além disso, a extração de matérias-primas para concreto, como areia e cascalho, leva à degradação do solo e à poluição da água. Como resultado, há uma necessidade crescente de alternativas sustentáveis ​​que minimizem a pegada ambiental da indústria da construção.

Os Materiais Cimentícios Suplementares (SCMs) desempenham um papel vital no aumento da sustentabilidade do concreto. Como substitutos parciais do cimento na mistura de concreto, os SCMs reduzem significativamente o impacto ambiental da produção de cimento. Alguns SCMs comuns incluem: as cinzas volantes que são um subproduto da combustão de carvão em usinas de energia, são conhecidas por melhorar a funcionalidade e a durabilidade do concreto. Usando cinzas volantes em misturas de concreto, os resíduos são reaproveitados e a demanda por cimento é reduzida. A Escória de Alto-Forno Granulada Moída (GGBFS) é um subproduto da indústria siderúrgica e é obtido pelo resfriamento rápido da escória fundida. O GGBFS é conhecido por aumentar a resistência e durabilidade do concreto enquanto reduz a permeabilidade, tornando-o uma excelente escolha para concreto sustentável. Já a Sílica Fumaça é um subproduto da produção de ligas de silício e ferrosilício, a sílica ativa é um pó ultrafino que melhora significativamente a resistência à compressão e a durabilidade do concreto. Além disso, reduz a permeabilidade, o que ajuda a proteger contra a penetração de substâncias nocivas. Ao incorporar SCMs na mistura de concreto, menos cimento é necessário, reduzindo as emissões de CO2 e melhorando o desempenho geral do concreto.

 

 

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A composição do concreto sustentável leva menos quantidade de água e muitos materiais recicláveis ou materiais naturais. Imagem: New Atlas.

 

Os agregados reciclados são obtidos a partir de resíduos de construção e demolição, como concreto, tijolos e telhas. O concreto sustentável utiliza esses materiais reciclados para substituir alguns dos agregados naturais na mistura. Essa abordagem tem vários benefícios como: a Conservação dos Recursos Naturais: a utilização de agregados reciclados reduz a demanda por materiais virgens, conservando os recursos naturais e minimizando o impacto ambiental de sua extração. A redução de resíduos com a reutilização de resíduos de construção e demolição como agregados reciclados ajuda a desviar esses materiais dos aterros sanitários, reduzindo o desperdício e promovendo uma economia circular. E a economia de energia: reciclar e reutilizar agregados requer menos energia do que extrair e processar materiais virgens, reduzindo o consumo geral de energia associado à produção de concreto. 

Os aditivos são substâncias adicionadas à mistura de concreto para modificar suas propriedades, como trabalhabilidade, resistência e durabilidade. Algumas misturas ecológicas podem melhorar a sustentabilidade do concreto. Minimizar as emissões de CO2 é uma prioridade na produção sustentável de concreto. Para conseguir isso, várias estratégias podem ser implementadas ao longo do processo de produção. A otimização do uso de recursos é um aspecto crítico da produção. A indústria da construção pode reduzir significativamente sua pegada ambiental incorporando materiais reciclados e minimizando a geração de resíduos.

O concreto sustentável ainda oferece inúmeras vantagens em aspectos ambientais, econômicos e sociais. Esses benefícios contribuem coletivamente para uma indústria de construção mais sustentável e responsável.

 

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Novas receitas incluir o coprocessamento de resíduos. Imagem: Divulgação.

 

 

 

 

 

 

Sistemas de Inteligência Artificial podem realizar tarefas criativas?

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Modelos generativos de IA pode incentivar designers a explorar um maior número de possibilidades de design a partir de uma nova perspectiva, pois reduz o tempo entre a intenção e a execução.

 

O recente influxo e crescimento do aprendizado de máquina e da inteligência artificial levanta questões sobre a maneira como os processos criativos evoluem e se desenvolvem por meio da tecnologia. Sistemas como DALL-E, DALL-E 2 e Midjourney são programas de IA treinados para gerar imagens a partir de descrições de texto usando um conjunto de dados de pares texto-imagem. O conjunto diversificado de capacidades inclui a criação de versões antropomorfizadas de animais e objetos, a combinação de conceitos não relacionados de maneiras plausíveis e a aplicação de transformações a imagens existentes.

 

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Midjourney AI via Archipaper / Matias Del Campo

 

DALL-E e sistemas similares são capazes de criar imagens plausíveis para uma grande variedade de sentenças que exploram a estrutura composicional da linguagem. O DALL-E tem alguns dos recursos de um mecanismo de renderização 3D, mas a diferença está na natureza das entradas. Para renderização 3D, a entrada deve ser especificada em detalhes completos, enquanto DALL-E é muitas vezes capaz de “preencher os espaços em branco”. Ele também pode controlar independentemente os atributos de um pequeno número de objetos.

 

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Midjourney AI via Archipaper / Matias Del Campo

 

Uma das características mais interessantes é a capacidade de combinar conceitos não relacionados. Essa habilidade pode ter implicações para os campos da arquitetura e do design, como para a arquitetura e o design de produto se inspirarem em conceitos aparentemente não relacionados. Os modelos generativos de IA incentivam os designers a explorar um maior número de possibilidades de design a partir de uma nova perspectiva, pois reduz o tempo entre a intenção e a execução. Eles oferecem uma maneira acessível de brincar com dados e gerar variações imaginativas de soluções para problemas criativos.

 

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Prompt: “Imagine um McDonald’s contemporâneo feito de vidro com arcos douras refletidos em um lago” – Midjourney AI via Metropolis / Leilah Stone

 

Alguns pesquisadores estão chamando isso de “serendipidade artificial”, sistemas que maximizam a oportunidade de serendipidade, abrindo o leque de capacidades criativas além dos métodos clássicos. Os arquitetos já estão experimentando essas ferramentas para explorar questões complexas como o planejamento urbano e as possibilidades dos espaços existentes. Outros estão combinando palavras-chave arquitetônicas com clichês de design contemporâneo, referências à cultura pop e vários estilos de arte para projetar edifícios ou simplesmente explorar a natureza das tendências de design e tecnologia.

 

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Conversão da Canal Street / Google Better Street AI

 

Embora esses modelos tenham limitações, o campo está evoluindo a uma taxa sem precedentes. Recentemente, a Apple lançou Gaudi, um “arquiteto neural” que leva esse processo um passo adiante, criando cenas 3D a partir de prompts de texto como “subir” ou “passar pelo corredor”. É difícil prever para onde esses desenvolvimentos nos levarão, mas seu impacto já pode ser sentido. Nos campos da arquitetura e do design, eles podem ser entendidos como ferramentas poderosas para explorar, otimizar e testar projetos criativos rapidamente.

 

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Midjourney AI via Metropolis / Leilah Stone

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Archdaily – Maria-Cristina Florian

Transcendendo a estética

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Espaço de 200m², transformado pelo Estúdio Maré, foi idealizado para uma família jovem com dois filhos.

 

O escritório Estúdio Maré, comandado pela arquiteta Lívia Leite, renomado por sua expertise em design de interiores, assina projeto elegante no bairro dos Jardins, em São Paulo. Com uma área de 200 metros quadrados, esta residência foi transformada para atender às necessidades de um casal jovem com dois filhos, que trouxeram consigo um valioso acervo de mobiliário e obras de arte. O Estúdio Maré foi encarregado de compor esses itens com novos elementos, criando uma atmosfera única e acolhedora.

Para atualizar este apartamento antigo e torná-lo mais atual e adequado aos novos moradores, o Estúdio Maré realizou intervenções pontuais de pintura e marcenaria. Essas mudanças sutilmente transformaram o espaço, criando uma base perfeita para a decoração planejada.

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Na sala de televisão, o Estúdio Maré deu vida nova a um sofá dos clientes, antes revestido em tecido verde escuro, transformando-o em uma peça leve e harmoniosa com tecido rosa. Esse detalhe criou um equilíbrio com os quadros do acervo dos clientes, que foram cuidadosamente dispostos na parede. Destaque especial para a obra de arte “Volpi”, posicionada atrás da poltrona, especificamente para valorizá-la ainda mais.

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O coração do apartamento é a sala de estar e jantar. Aqui, o Estúdio Maré combinou móveis existentes com novas peças. Um amplo sofá em ilha, com encosto móvel, proporciona um layout flexível que se adapta a diferentes usos. Os quadros assinados por Gabriel Wickbold iluminam o espaço, conferindo-lhe um caráter moderno, vibrante e cheio de personalidade.

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No lavabo, a abordagem foi de simplicidade e contraste. O Estúdio optou por intervenções mínimas, aplicando papel de parede e instalando um novo espelho. A cuba antiga e o piso de cimento queimado foram mantidos, proporcionando um fascinante contraste com os novos elementos.

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No quarto do casal, o Estúdio Maré projetou uma cabeceira em MDF azul com ripas largas. Essa escolha valorizou a dimensão da parede e da cama, criando um ambiente acolhedor e elegante. Mesas de cabeceira e arandelas preencheram o quarto, tornando-o mais funcional e confortável.

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No quarto das crianças, a proposta foi mesclar os móveis existentes com uma nova mesa de cabeceira, arandelas e um adesivo de parede temático com Mapa Múndi. Essa abordagem trouxe descontração e estilo ao quarto das crianças, atendendo às suas necessidades de crescimento e diversão.

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Estúdio Maré demonstrou sua maestria em transformar uma residência antiga em um espaço contemporâneo e acolhedor que reflete a personalidade da família. Cada detalhe foi cuidadosamente pensado para criar uma atmosfera única e convidativa, onde a arte e o design se unem de maneira harmoniosa.

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Imagens: Monica Assan

Mula Preta inaugura showroom no Rio Grande do Norte

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Localizada no complexo da Companhia do Mármore, loja é considerada uma extensão da flagship da marca em São Paulo.

 

Onde as raízes da vida brotam, há um lugar, um berço sagrado. O lugar onde nascemos é mais do que um ponto no mapa, mais do que coordenadas geográficas. É a terra que nos ensinou a dar os primeiros passos. É o cenário dos nossos sonhos de infância, o palco de nossas primeiras aventuras e conquistas. E é com essa certeza e respeito às origens que André Gurgel e Felipe Bezerra, anunciam o lançamento do primeiro showroom do Estúdio Mula Preta no Rio Grande do Norte, estado natal da dupla de designers.

 

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Localizada no complexo da Companhia do Mármore, na cidade de Parnamirim, há 20km de Natal, a loja, de 300 m², é considerada uma extensão da flagship de São Paulo e abrigará as principais coleções e lançamentos da marca como a coleção Xaxado que traz, de forma limpa e sofisticada, os traços firmes, elegantes, criativos, singulares e irreverentes que marcam a trajetória do estúdio e que já renderam inúmeros prêmios, como o recente iF Design Award. Composta por mesas, cadeiras, sofás, escrivaninha e poltronas, a série apresenta produtos com ângulos e linhas mais retas, em contraponto à coleção anterior – Spoilers – que tinha mobiliários com desenhos mais orgânicos.

Com foco em seus mais de 20 parceiros, em todo o Brasil, que mantém espaços Mula Preta e oferecem um amplo portfólio com as principais novidades da marca, a dupla decidiu investir no novo espaço apenas com o objetivo de fortalecer os laços com a comunidade potiguar. “Nossas raízes são como fios invisíveis que nos ligam a esse lugar. Elas nos lembram de quem somos e de onde viemos”, afirma André Gurgel. “Ao valorizarmos nossas raízes e o lugar onde nascemos, estamos reconhecendo a importância da nossa própria história”, ressalta.

 

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Inspirado na canção homônima de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, que foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira e um representante legítimo da cultura nordestina, o Estúdio Mula Preta ou, simplesmente, Mula Preta nasceu em 2012 pelas mãos do designer de produtos André Gurgel e do arquiteto Felipe Bezerra. Ambos de origem potiguar, André e Felipe são reconhecidos pela criatividade, pelo bom humor, pela irreverência e pela constante busca pela inovação, sem perder de vista a originalidade regional, característica que está intrinsecamente conectada ao que eles são e ao que produzem. Com mais de 20 parceiros exclusivos com espaços Mula Preta no Brasil, em 2020, a marca lançou sua primeira flagship, localizada na Al. Gabriel Monteiro da Silva.

 

Mula Preta
Showroom Rio Grande do Norte
Av. Rio Madeira, 151 – Emaus – Parnamirim/RN
contato@mulapreta.com
Instagram: @mulapreta

 

 

 

 

 

 

Imagens:

 

Eleições do CAU 2023 acontece no dia 10 de outubro

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Voto é obrigatório para arquitetos(as) e urbanistas com menos de 70 anos; novo sistema de votação reforça transparência e segurança do processo.

 

A votação das Eleições do CAU 2023 acontece no dia 10 de outubro e será realizada pela internet. Em cada unidade da federação, serão escolhidos os conselheiros para compor o Plenário do Conselho de Arquitetura e Urbanismo local (CAU/UF), incluindo um representante federal.

Neste ano, há duas novidades muito importantes: o uso do sistema “VotaOnline”, da Justiça Eleitoral, para melhorar a segurança e transparência do processo; e a necessidade de cadastro no sistema gov.br (*). O cadastro pode ser feito por meio do aplicativo gov.br ou diretamente no portal gov.br, utilizando o número do CPF e uma senha criada pelo usuário.

O acesso ao sistema “VotaOnline” será feito por meio da senha cadastrada no gov.br

 

Voto em chapas

No dia da votação, (o)a profissional poderá escolher uma das chapas (lista de candidatos)disponíveis. Em São Paulo, há quatro chapas registradas, sendo o estado com o maior número em disputa.

No país inteiro são 51 chapas registradas: 49 chapas vão disputar os cargos de conselheiros federais e estaduais em todo o Brasil, e duas concorrem aos cargos de conselheiro federal e suplente representante das Instituições de Ensino Superior (IES). Estas duas chapas serão votadas por coordenadores de cursos de Arquitetura e Urbanismo registrados junto ao CAU. Quase dois mil arquitetos(as) e urbanistas disputam uma vaga no Plenário de seus estados. Os conselheiros eleitos assumirão mandatos de três anos, a partir de 1° de janeiro de 2024. A função não é remunerada.

Entre outras atribuições, o conselheiro avalia as contas do CAU/UF, decide a destinação dos recursos de seu Conselho, julga os profissionais em processos ético-disciplinares, e aprova acordos e parcerias. Além do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, há um CAU em cada estado além do Distrito Federal. Foram criados pela lei federal 12.378/10. Cada CAU/UF é uma autarquia federal e responde pela fiscalização do exercício profissional de arquitetos(as) e urbanistas em sua unidade da federação.

O CAU/SP é o Conselho de Arquitetura e Urbanismo que atende a maior população de arquitetos(as) e urbanistas do país, com mais de 70 mil profissionais registrados. Composto por 56 conselheiros titulares, além dos respectivos suplentes, o CAU/SP tem um site especial para informar os(as) profissionais arquitetos(as) e urbanistas sobre todo processo eleitoral, incluindo as chapas registradas, seus programas e os currículos de todos os candidatos.

Saiba mais: https://eleicoes2023.causp.gov.br/

 

Informações: comunicacao@causp.gov.br

 

AWBQ lança catálogo para promover práticas inclusivas nas cidades

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Dirigido a profissionais de design, organizações comunitárias e partes interessadas em desenvolvimento urbano, catálogo examina intervenções em várias escalas.

 

A Arquitetura Sem Fronteiras Quebec (AWBQ) tornou público o catálogo de práticas “Architecture + Homelessness: Inclusive Practices for a Supportive City” (Arquitetura + Sem-teto: Práticas Inclusivas para uma Cidade Solidária). A publicação, disponível publicamente em inglês e francês, foi criada para incentivar práticas de arquitetura e design que têm o potencial de contribuir para o bem-estar de pessoas em situação de rua. O catálogo faz parte de um projeto de pesquisa em andamento iniciado pela AWBQ e apoiado pelo Governo de Quebec e pela Cidade de Montreal.

 

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Página do catálogo “Arquitetura + Sem-teto” / Cortesia AWQB

 

À medida que as cidades experimentam taxas crescentes de falta de moradia, agravadas pela pandemia e pelas crises habitacional, migratória e climática, tornou-se cada vez mais importante criar uma arquitetura envolvente que crie um ambiente urbano mais inclusivo e solidário. O catálogo pretende tornar-se um recurso abrangente para este fim, incentivando intercâmbios interculturais e inspirando esforços coletivos para apoiar pessoas em situação de rua ou que estão em risco.

 

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Sem-teto acampados na Praça Ramos de Azevedo – São Paulo / Eric Sacco

 

O material contém os resultados do primeiro ano do projeto de pesquisa-ação “Montreal Supportive City Through Design and Architecture”. Ele é dirigido a profissionais de design, organizações comunitárias e partes interessadas em desenvolvimento urbano que podem desempenhar um papel em equipar melhor as cidades para atender às necessidades das pessoas. Com base em uma revisão da literatura existente, o catálogo examina intervenções em várias escalas, da cidade ao design de objetos. Mais de sessenta práticas são listadas e agrupadas em cinco categorias principais para ilustrar vários projetos inspiradores.

A AWBQ está trabalhando com um comitê consultivo interdisciplinar de uma dúzia de especialistas e com o apoio de vários colaboradores de pesquisa. Além disso, dentro do tema da pesquisa, um colóquio está sendo realizado em Montreal no dia 22 de novembro, abordando o tema “Habitar a cidade além da moradia”. Vários painéis e oficinas discutirão temas como acampamentos urbanos e acesso ao espaço público.

 

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Alexandria Park / Cortesia de Lehrer Architects

 

O tema dos sem-abrigo tem sido difícil no campo da arquitetura e do design, com vários profissionais e escritórios a trabalharem para mudar as práticas comuns de projetos excludentes para intervenções mais inclusivas. Em 2022, o município de Nova York anunciou uma iniciativa para converter hotéis subutilizados ou vagos em moradias acessíveis e de apoio, em uma tentativa de enfrentar a crise habitacional. Da mesma forma, a Lehrer Architects projetou uma pequena vila natal para moradores de rua em Los Angeles como parte de uma colaboração para criar um protótipo para formatos de moradia de transição.

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Crest Habitação – Michael Maltzan / Iwan Baan
Fonte: Archdaily – Maria-Cristina Florian

Conexão Setorial CM – Uma visita à Castelatto!

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Em tour fabril viabilizado pela CM, arquitetos e designers de interiores puderam conhecer de perto o extenso portfólio dos produtos da marca.

 

No útimo dia 28, a Castelatto, empresa líder no segmento de pisos e revestimentos de concreto arquitetônico, recebeu um grupo de Arquitetos e Designers de Interiores para um tour fabril em sua sede e Pavilhão, em Atibaia. Os profissionais foram recebidos pela equipe da marca e por Matheus Benati – Gerente de Marketing, que pessoalmente ministrou, junto ao diretor da Casa e Mercado, Renato Marin, uma intensa conversa sobre revestimentos e suas aplicabilidades na construção civil. A ocasião também promoveu visita à fábrica e ao Pavilhão Castelatto, um espaço que abriga eventos, exposições, lançamentos e vernissages, conectando a arquitetura à moda, arte, fotografia e cultura.

 

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O encontro foi marcado pelo diálogo entre os profissionais presentes, que trouxeram ao grupo as maiores questões enfrentadas na hora de especificar revestimentos em seus projetos. O grupo debateu sobre as soluções disponíveis no mercado e sobre o relacionamento que se estabelece com clientes, trazendo a tona questões que impactam diretamente os custos e prazos para a realização de uma obra.

Com destaque para maiores informações e esclarecimentos de dúvidas sobre o concreto arquitetônico e suas características específicas, como propriedades atérmicas, textura antiderrapante, alta resistência a cargas, alta permeabilidade, etc, o bate papo entre profissionais presentes e executivos da marca foi altamente instrutivo, favorecendo a interação e troca de experiências entre colegas de profissão e escritórios.

 

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Em tour fabril, os profissionais puderam conhecer de perto o extenso portfólio dos produtos da marca. Todas as linhas de pisos, revestimentos, elementos vazados e mobiliário são produzidas em concreto arquitetônico, originando uma extensa gama de produtos com diferentes formatos, cores, texturas e volumetrias. Com um processo de produção semi artesanal, cada produto tem o seu próprio método de fabricação, o que garante a obtenção de um design único.

Além disso, em sua produção de revestimentos em concreto arquitetônico, a Castelatto nutre uma preocupação com a sustentabilidade, aproveitando a água de reuso e utilizando a cura térmica natural (sem queima de combustíveis fósseis), além de prioridade no uso de matérias-primas regionais para diminuir o impacto sobre o meio ambiente.

 

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Pavilhão Castelatto

Inaugurado em 2023, o Pavilhão Castelatto abre as portas para se tornar um pool cultural fora da Capital. O espaço de 1.750 m² de área construída, assinado por Mario Biselli, do escritório Biselli Katchborian, com paisagismo de Benedito Abud e Design de Interiores de Denise Barreto, foi concebido nos mínimos detalhes, pensando desde a geração de energia sustentável até a personalização de elementos construtivos complexos que não foram encontrados no mercado.

Biselli desenhou os brises altos que acompanhavam o pé direito de 5 metros de altura, também foram feitos pivôs que resistissem ao peso de 500 quilos, das portas volantes, além da grande preocupação com os ventos fortes da região, no qual desenvolveram sistemas de fechamento por meio de travas magnéticas.

O Pavilhão é autossuficiente por meio de placas de geração fotovoltaicas, que abastecem em 100% a energia necessária para o funcionamento do espaço. Além disso, uma turbina eólica de eixo vertical, encomendada e personalizada na Itália, atrai os visitantes já no jardim da fachada, com seu design escultural inspirado na proporção áurea de Leonardo da Vinci, pelas medidas de altura e design das hélices, que ganha movimento por meio do vento, gerando energia aproveitada pelo local.

Como extensão do polo industrial totalmente conectado ao verde, o paisagismo de Benedito Abud valorizou a natureza local, onde a arquitetura foi incorporada ao meio, por meio da transparência dos vidros nas laterais, portas e áreas abertas integradas e um extenso espelho d’água da fachada ao interior do Pavilhão.

Dentro do Pavilhão, o design de interiores assinado por Denise Barreto traz curadoria criteriosa de peças assinadas, como os mobiliários de jaderalmeida. Em cada ambiente, sejam nas áreas internas ou externas, obras de arte de consagradas galerias pelo país foram selecionadas pelos diretores artísticos Osvaldo Costa e Renata Junqueira Azevedo, convidados a fazerem o estudo e seleção das telas, esculturas e fotografias.

O extenso portfólio dos produtos da marca foi cuidadosamente exposto por meio de instalações de 3,5m de altura, de forma fluída pelo saguão principal do Pavilhão, trazendo uma atmosfera de galeria, onde o visitante consegue contemplar as aplicações em grandes dimensões, como telas emolduradas por painéis de madeira.

 

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“Gosto especialmente de ir a fábricas. Ver o processo e possibilidades. A Castelatto nós recebeu muito bem nao sabia que tinham aquele espaços tão lindo de show room. Perceber a opinião/ necessidades de outros profissionais que foram na visita ajuda a abrir o leque de usos do produto.” –  Tito Ficarelli, arquiteto na Arkitito Arquitetura.

“A visita à empresa Castelatto proporcionou uma valiosa compreensão do nível técnico de cada produto fabricado por eles. Como profissional experiente no mercado da Hospitalidade há mais de uma década, considero essencial avaliar as qualidades e desempenhos técnicos de um produto como ponto de partida para sua especificação. Em seguida, a estética também desempenha um papel igualmente importante. É crucial evitar especificar um piso com características inadequadas, como uma superfície excessivamente dura ou macia, áspera ou lisa, em locais inadequados.” – Eduardo de Souza, Gerente de Projetos na EMDA Studio.

“Uma Visita Técnica muito produtiva e surpreendente. Já conhecia os produtos, gostava bastante, mas ver eles expostos naquele pavilhão incrível me deu outra dimensão da qualidade dos mesmos. O carinho com que os profissionais nos receberam deixou tudo mais a vontade. E por fim, visitar a produção e entender todo o processo me deixou bem mais seguro pra especificar em meus projetos. Bravo!” – Ricardo de Almeida, arquiteto.

“Sobre a visita: eu adorei, foi super enriquecedora e bonita! Conhecer melhor sobre os revestimentos, processos e a paixão da empresa pelo produto da mais embasamento para gente conseguir especificar e convencer os clientes. Além de uma visita super leve e gostosa, o talk foi super interessante também!” – Caio Almeida, arquiteto no escritório Consuelo Jorge.

“Tive uma rica experiência com a ida ao Pavilhão Castelatto. Um lugar encantador e com muita conexão. Ver de perto em grande escala os revestimentos, entender de todo o processo e ter o suporte da empresa, faz total diferença para nós profissionais. Parabéns por mais essa trajetória de sucesso!” – Alessandra Canteli, arquiteta.

“A visita ao pavilhão da Castellato foi além de uma visita técnica a uma fábrica de revestimentos. O convite nos levou a refletir sobre o que seria o valor de uma boa escolha arquitetônica.” – Fulvia Fiore, arquiteta no EMDA Studio.

 

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Sempre atenta às tendências de design, a Castelatto oferece as mais versáteis e inovadoras soluções para todos os ambientes e estilos. Seus produtos promovem um visual exclusivo aos espaços e permitem a personalização dos ambientes com diferentes usos de paginações, inclusive com elementos interativos. O profissionalismo, o compromisso com o consumidor e o respeito ao meio ambiente, conceitos associados à inovação, processos industriais sustentáveis e investimentos em tecnologia, estabelecem a marca como Top of Mind do setor no Brasil.

O ponto de encontro foi na Staccato Revestimentos – Vila Olímpia, que recebeu os arquitetos com um delicioso café da manhã antes de embarcarem em viagem para a Castelatto.

 

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Imagens: Malaia Produtora, Phoética e Divulgação.

Conheça os projetos selecionados que farão parte do Guia UIA para a Agenda Global 2030

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Dezessete iniciativas brasileiras fazem parte do catálogo, classificando o Brasil como país das Américas com maior número de projetos selecionados.

 

A Comissão de Metas de Desenvolvimento Sustentável da União Internacional dos Arquitetos (Sustainable Development Goals Commission- SDGC) anunciou em 2 de outubro, Dia Internacional da Arquitetura, o resultado da chamada de projetos para a edição 2023 do Guia UIA para a Agenda Global 2030. O Brasil é o país das Américas com maior número de projetos selecionados. Dezessete iniciativas brasileiras fazem parte do catálogo, que também inclui obras do Chile, México, Canadá, Uruguai e Peru.

Dois projetos assinados pelo CAU estão entre os 96 selecionados em todo o mundo. “Entre rios, lagoas e córregos: da autoprodução da Amazônia ao vínculo com as águas”, desenvolvido pelos arquitetos e urbanistas Ananda Oliveira Henklain e Rui do Rosário, apresentado à UIA pelo CAU Brasil, foi escolhido para contribuir com o ODS 11- Cidades e Comunidades Resilientes . O projeto “Nenhuma Casa sem Banheiro”, desenvolvido pelo CAU/RS, atende ao ODS 6 – Água potável e saneamento. Veja a lista completa abaixo!

 

PROJETOS BRASILEIROS QUE FARÃO PARTE DO GUIA

ODS 1 –  Erradicação da pobreza 

Projeto: Urbanização Alto da Alegria  – São Paulo/SP 

Autores: Elisabete França, Maria Teresa Fedeli, Alonso López, Mario Biselli, Arhtur Katchborian 

Organização: Secretaria Executiva dos Mananciais  

 

Projeto: Alto do Cristo – Sobral/CE 

Autores: Antônio Carlos Campelo Costa; Marcely Luíza Barreira Portela; Marília Gouveia, Ferreira Lima 

Organização: Prefeitura Municipal de Sobral 

 

ODS 1 –  Erradicação da pobreza 

Projeto: Urbanização Alto da Alegria  – São Paulo/SP 

Autores: Elisabete França, Maria Teresa Fedeli, Alonso López, Mario Biselli, Arhtur Katchborian 

Organização: Secretaria Executiva dos Mananciais  

 

Projeto: Alto do Cristo – Sobral/CE 

Autores: Antônio Carlos Campelo Costa; Marcely Luíza Barreira Portela; Marília Gouveia, Ferreira Lima 

Organização: Prefeitura Municipal de Sobral 

 

ODS 4 – Educação de qualidade 

Projeto: Chácara Flórida – São Paulo/SP 

Autores: Arquitetos responsáveis: Ruben Otero e Monica Drucker. Equipe: Elisabete França, Maria Teresa Fedeli, Vanessa Padiá, Mariana Guimarães, Juliana Pedroso, Rodrigo Camara, Nicole Milko, Pedro Flosi Trama, Marise Jacobsen, Matheus Alves, Bruna Bonfim e Angelica Di Febbo 

Organização: IAB 

 

ODS 5 – Igualdade de gênero 

Projeto: Cidade Delas: Safer urban spaces for girls and women –  Manhumirim/MG

Autores: Anna Candida Valentim 

Organização:  Arquiteta e urbanista 

 

ODS 6 – Água potável e saneamento 

Projeto: Re-bridge – Rio de Janeiro/RJ

Autores: Igor de Vetyemy, Mariana Barbosa, Rogério Chieza, and Felipe Calazans 

Organização: Igor de Vetyemy Arquitetura 

 

Projeto: Nenhuma Casa Sem Banheiro – Porto Alegre/RS 

Autores: Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul (CAU/RS), Associação de Arquitetos e Engenheiros de Canoas (SEACA), Secretaria de Obras Públicas do Governo do Estado (SOP/RS), Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação da Prefeitura de Canoas (SMDUH)

Organização: CAU/RS 

 

Projeto: Pajeú Filtering Gardens – Sobral/CE 

Autores: Bruno Ary Ferreira; Úrsula Priscyla Santana Nóbrega 

Organização: Prefeitura Municipal de Sobral; Hidrobotânica Ambiental 

 

ODS 8 – Trabalho decente e crescimento econômico 

Projeto: Terminal and Urban Park in São Luís – São Paulo/SP 

Autores: Coordenação: Manoela Machado e Pedro Lira; Equipe: Camila Reis e Camila Sanches (Project Leaders); Jalia Marini, Juliana Yoshida, Juliette Tellier, Renata Peres, Raquel Araruna, Renan Ferreira, Roberto Zocchio e Fernando Botton 

Organização: Natureza Urbana 

 

ODS 9 – Indústria, inovação e infraestrutura 

Projeto: Lake Jará Urban Park 

Autores: Coordenação: Pedro Lira; Equipe: Camila Sanches, Giulia Corsi e Victor Navarra 

Organização: Natureza Urbana 

 

Projeto: Mata Virgem Urban Park  

Autores: Renata Fragoso Coradin; Amanda Ramos Silva Santos; Caroline de Souza Moura; Felipe Maike Lima de Souza Oliveira; Giovanna Sambugaro; Ian dos Santos Araújo; Juliana Bizzi Radi de Ponti; Juliana Nunes Watanabe; Letícia Ferreira; Soraya Mayumi Tamate Palmeira de Paula; Suellen Cristina Pivato; Paulo Cássio de Moraes Gonçalves; Guilherme Eduardo Araujo de Souza; Alexandre Horiye Ferreira; Daniela Arduino Dezidera Horiye; Joice Lopes; Elisabete França; Ana Clara Gurgel; Fernanda Souza Silva; Maria Teresa Cardoso Fedeli; Mayra Rodrigues; Vanessa Padiá de Souza  

Organização: Casa Cidade Arquitetura e Urbanismo 

 

ODS 10 – Redução das desigualdades 

Projeto: Iguaçu National Park – São Paulo/SP 

Autores: Pedro Lira and Manoela Machado; Lider de projeto: Camila Sanches; Equipe: Camila Reis, David Couto, Fernanda Morais, Julia Ximenes e Laura Figueiredo 

Organização: Natureza Urbana

 

ODS 11 – Cidades e comunidades sustentáveis 

Projeto: Entre rios, lagoas e córregos: da autoprodução da Amazônia ao vínculo com as águas – Boa Vista/RR

Autores: Ananda Oliveira Henklain/Rui do Rosário

Organização: CAU Brasil

 

ODS 13 – Ação contra a mudança global do clima 

Projeto: Cantinho do Céu

Autores: Coordenador Geral/Arquitetura: Marcos Boldarini; Coordenador Geral/Paisagismo: Marcos Boldarini e Lucas Nobre; Gerente de Projeto: Elisabete França, Maria Teresa Fedeli, Vanessa Padiá, Letícia Tamisari e Laura Dallabrida Leite 

Organização: Boldarini Arquitetos Associados  

 

ODS 17 – Parcerias e meios de implementação 

Projeto: Sumaré Square Pilot Project 

Autores: José Filizola de Abreu Neto; Igor Fernandes Nóbrega; Ana Lívia Ferreira da  Costa; Alana Figueiredo Pontes; Yvo Gabriel Sousa Galvão; Marília Gouveia Ferreira Lima 

Organização: Prefeitura Municipal de Sobral 

 

Projeto: Park Dom Pedro Requalification 

Autores: Vitor Daher, André Teixeira, Alex Tessitore, Lili Silva, Gabriel Luqui, Gabriela Russo 

Organização: Ubuntu Arquitetura 

 

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Exposição de Patricia Guerreiro na Galeria g o z t o

Fotos João Penoni Patricia Guerreiro peças exclusivas em Raku () Easy Resize com

Galeria g o z t o, voltada para o design e em seu encontro com a arte, abre exposição “Ritos”, a partir do dia 19 de outubro.

 

A artista visual Patricia Guerreiro comemora 15 anos de seu trabalho em cerâmica com a exposição “Ritos”, na galeria g o z t o, no Largo do Boticário (Cosme Velho, Rio de Janeiro), a partir do dia 19 de outubro. A mostra e venda traz obras exclusivas da artista feitas para a galeria em Raku, técnica milenar japonesa. Patricia  acaba de expor seu trabalho em arame farpado na SP Arte / Rotas Brasileiras, através da galeria Luciana Caravello.

O pedido para que as peças fossem em cerâmica partiu do galerista Sergio Zobaran, que admira a versatilidade da artista:  “A tangência entre o autoral e funcional de Patricia Guerreiro e a nossa galeria g o z t o é total. Se a artista faz da arte o design em sua série exclusiva para nós, nela encontramos o design que é pura arte”, analisa Zobaran.

Fotos João Penoni Patricia Guerreiro peças exclusivas em Raku () Easy Resize com

As obras de Patrícia são levadas a um forno de 900 graus e retiradas incandescentes. Para a artista visual, ao final, quem faz a arte na verdade é o fogo. “Enquanto o fogo está ali deixando a sua marca, eu como artista sou uma mera espectadora, não tenho como intervir mais… A obra é dele, eu entrego esta peça, a minha cria, ao fogo. O que me encanta no Raku é esta força da natureza, onde eu não posso gerar muitas expectativas. Eu vou até um certo momento, a peça pode explodir, pode queimar além do que eu gostaria. Seria uma entrega à imperfeição? Não sei, mas é minha entrega enquanto artista”, afirma Patricia.

Fundada há um ano e meio no Beco do Boticário, 1, a galeria ocupa o porão de uma casa tombada de 1840, que abrigou o ateliê do artista plástico Augusto Rodrigues por 30 anos no final do século 20. Voltada para o design e em seu encontro com a arte, a g o z t o tem exposições temporárias, e apresenta em seu acervo aberto, de forma permanente, obras de 15 artistas — de designers de jóias autorais a ceramistas e pintores.

Fotos João Penoni peças exclusivas em Raku () Easy Resize com

SERVIÇO
Ritos – Patricia Guerreiro
A exposição traz peças exclusivas da artista visual Patricia Guerreiro em design/arte feitas pela técnica japonesa Raku.
Galeria g o z t o – Beco do Boticário, 1. Cosme Velho
Vernissage: dia 19 – 18h às 21h
Visitação: 20/10 a 25/11/23
Horário: terça a sábado – 14h às 19h

Imagens: João Penoni