Premiação IABsp 2021

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A Edição do Centenário privilegia um retrato mais coletivo, diverso e complexo da produção recente, identificando valores e avanços na produção arquitetônica e urbana brasileira.

 

A Premiação IABsp 2021 – Edição do Centenário inaugura um novo momento na longa tradição de reconhecimento e consagração da arquitetura e do urbanismo promovido pelo IABsp e pelos diversos Departamentos Estaduais do IAB ao longo de sua história, que se alinham pela primeira vez com o objetivo comum de articular uma premiação nacional.

Com o objetivo de ampliar sua abrangência sem deixar de valorizar a diversidade de iniciativas e sem negligenciar as particularidades específicas de cada contexto, as premiações estaduais deste ano serão coordenadas em categorias equivalentes, de modo a garantir condições de equidade, para que então possam ser avaliadas conjuntamente em uma etapa nacional. Além das novas categorias promoverem um equilíbrio entre diferentes práticas da arquitetura e do urbanismo, o modelo do prêmio também seguirá tendências de edições anteriores, em que o júri poderá selecionar até três propostas em cada categoria, entre projetos, obras construídas e trabalhos realizados, sem distinção classificatória.

A inscrição dos trabalhos está organizada nas seguintes categorias:

  1. Edificações, mais Destaque Casa do Ano e Destaque Impacto Social;
  2. Interiores e Design, mais Destaque Objeto;
  3. Urbanismo, Planejamento e Cidades, mais Destaque Anual Especial e Destaque Marina Harkot de Ativismo Urbano;
  4. Técnicas e Tecnologia, mais Destaque Anual Especial COVID-19; e
  5. Cultura Arquitetônica, mais Destaque Anual Especial COVID-19 e Destaque do Centenário IAB.

 

Acesse o edital AQUI!

 Cronograma

9.1. Lançamento do Edital e Início das inscrições: 30 de Setembro
9.2. Anúncio do júri: Outubro de 2021
9.3. Divulgação do primeiro bloco de respostas: 08 de Outubro
9.4. Divulgação do segundo bloco de respostas: 22 de Outubro
9.5. Divulgação do terceiro e último bloco de respostas: 05 de Novembro.
9.6. Prazo final de inscrições e entrega dos trabalhos: 15 de Novembro às 23h59
9.7. Cerimônia de premiação: 15 de Dezembro de 2021
9.8. Cerimônia de premiação Nacional: Janeiro de 2022

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: IAB SP
Imagem: Divulgação IAB SP

Fórum SP 21 – Desdobramentos na cidade

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Com o objetivo de ampliar e estimular os olhares sobre a cidade, entidades estruturaram o Fórum SP 21, de abrangência multidisciplinar

 

A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), o Instituto de Arquitetos do Brasil – São Paulo (IAB-SP), o Centro de Estudos da Metrópole (CEM-USP/Cebrap), a Escola da Metrópole do Instituto de Estudos Avançados (IEA-USP) e a Comissão de Direito Urbanístico da Ordem dos Advogados do Brasil – São Paulo (OAB-SP) irão promover o Fórum SP 21, um seminário de avaliação do Sistema Municipal de Planejamento de São Paulo, com foco no Plano Diretor e na Política Urbana do município, seus instrumentos, planos, programas e ações complementares, assim como seus impactos e repercussões vivenciadas na cidade no século XXI.

O evento conta com apoio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU-SP), da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, da Escola da Cidade, do Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico (IBDU) e da Folha de S. Paulo.

 

Objetivos e Formato

De abrangência multidisciplinar, visa debater e sistematizar, a partir da apresentação de pesquisas, trabalhos, reflexões e experiências concretas, um amplo conjunto de avaliações amadurecidas que têm sido feitas sobre os instrumentos urbanísticos, planos, programas e projetos urbanos, com destaque para o Plano Diretor, formulados e implementados na cidade de São Paulo a partir do novo marco institucional criado pelo Estatuto da Cidade, aprovado há vinte anos, e que teve como desdobramento na cidade os planos diretores de 2002 e 2014, e o atual ordenamento urbanístico do município, organizado no Sistema de Planejamento.

Com o objetivo de ampliar e estimular ao máximo a participação dos interessados, incluindo todos os olhares sobre a cidade, as entidades promotoras estruturaram o Fórum SP 21 em um grande leque de temas norteadores e aceitarão propostas de trabalhos com formas alternativas de linguagem.

O Fórum SP 21, a ser realizado de maneira virtual, está aberto à participação de toda a comunidade voltada à pesquisa, ao projeto, à intervenção e ao ativismo urbano, devendo reunir pesquisadores, profissionais, alunos de graduação e pós-graduação, representantes de órgãos e entidades públicas, profissionais e empresariais, movimentos sociais, associações de moradores, coletivos e demais interessados que possam apresentar, de forma sistematizada, uma avaliação e reflexão sobre o temário do Fórum.

Considerando os impactos e as mudanças que a pandemia vem gerando na cidade, tem o intuito de fomentar a observação, a avaliação e o debate sobre as políticas urbanas na perspectiva de iluminar horizontes futuros que possam gerar sua implementação, revisão e aperfeiçoamento. Uma contribuição para a cidade, compatível com as atuais condições sanitárias que impedem um amplo processo participativo, conforme determinado em lei, e portanto, limitam de imediato alterações na legislação e nos marcos institucionais das políticas urbanas.

 

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Temas Norteadores

Foram definidos 24 temas norteadores e cada um deles terá uma Comissão Científica, que será responsável pela seleção dos trabalhos, condução dos debates e elaboração do relatório final de sistematização das conclusões.

Os resumos ampliados ou vídeos, que deverão ser apresentados na inscrição para apresentação de trabalhos, poderão ser enquadrados por seus autores em até três temas norteadores que dialoguem com sua contribuição. A primeira indicação definirá qual Comissão Científica analisará o trabalho, que eventualmente poderá recomendar sua inserção em outro tema norteador que se encaixe melhor na estrutura do Fórum.

 

TEMAS

Desenvolvimento econômico
Polos de desenvolvimento econômico, novas centralidades, economia criativa, inovação, empreendedorismo, economia solidária, relação trabalho/moradia. Áreas de incentivo ao desenvolvimento econômico.

Produção imobiliária
Produção imobiliária pelo mercado formal e informal e impactos gerados pelas novas regras estabelecidas pela legislação urbanística.

Zona rural e agricultura periurbana
Polo de desenvolvimento rural sustentável, pagamento de serviços ambientais, agricultura orgânica, área periurbana, Plano de Desenvolvimento Rural.

Dinâmicas urbanas, instrumentos e intervenções nas áreas centrais
Planos, projetos urbanos, intervenções e instrumentos nas áreas centrais. Políticas de habitação, mobilidade, patrimônio, meio ambiente, geração de emprego, equipamentos sociais nas áreas centrais.

Dinâmicas urbanas, instrumentos e intervenções na Macroárea de Estruturação Metropolitana
Planos, projetos urbanos, intervenções e instrumentos utilizados ou realizados na orla ferroviária. Relação com as políticas de habitação, mobilidade, patrimônio, meio ambiente, geração de emprego e equipamentos sociais.

Dinâmicas urbanas, instrumentos e intervenções nos eixos de Estruturação da Transformação Urbana e nos miolos de bairros
Adensamento, verticalização e qualificação urbanísticas na Zonas de Estruturação Urbana, relação entre os empreendimentos e espaço público, (fachada ativa, fruição pública do térreo, alargamento das calçadas, etc.), impactos no entorno, transformações nos miolos de bairros.

Ociosidade e subutilização urbana
Instrumentos de Função Social da propriedade, parcelamento, edificação e ocupação compulsória, imposto progressivo no tempo, obsolescência e ociosidade de edifícios, especulação com terras e imóveis vazios.

Expansão urbana
Ocupações e loteamentos nas áreas de proteção ambiental; Contenção da expansão horizontal.

Impactos das parcerias público privadas na transformação do território
Operações urbanas consorciadas, Projetos de Intervenções Urbanas, Concessões urbanísticas, Parcerias Públicos Privadas, etc.

Sistemas de Mobilidade
Transporte coletivo, mobilidade ativa, racionalização do uso do automóvel, democratização do espaço viário, rede cicloviária, calçadas, segurança viária, compartilhamento de carros e outros modais, mobilidade por aplicativo, sistema de logística e cargas, infraestrutura aeroviária.

Mudanças climáticas e resiliência urbana
Impacto da emergência climática e desastres urbanos, mitigação das mudanças climáticas, mobilidade e seu impacto nas emissões de carbono, resíduos sólidos e seus impactos, construções sustentáveis, energia, cota ambiental, etc.

Qualificação das áreas de vulnerabilidade social e urbana (periferias)
Urbanização e regularização de favelas e assentamentos precários. ZEIS 1. Qualificação urbanística e ambiental, implantação de equipamentos e programas sociais (educação, saúde, cultura, assistência etc.) e de infraestrutura urbana nas áreas de vulnerabilidade social e urbana; Geração de emprego, trabalho e renda; Novas centralidades, dinâmicas imobiliárias e deslocamentos populacionais nas periferias.

Política habitacional
Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), Cota de Solidariedade, PPPs habitacionais, programas autogestionários de habitação, locação social, serviço social de moradia; Produção de unidades, reabilitação de edifícios ocupados, regularização e urbanização de favelas.

Patrimônio cultural, histórico e religioso, valorização da memória e da paisagem
Zonas Especial de Preservação Cultura (Zepec), Zepec Área de Proteção Cultural (APC), Territórios de Interesse da Cultura e Paisagem, conflitos com o processo imobiliário, bairros tombados, transferência do direito de construção, lei de fachada e outros instrumentos de proteção ao patrimônio cultural.

Áreas protegidas, áreas verdes e espaços livres
Plano e Sistema áreas protegidas, áreas verdes e espaços livres, Zonas Especiais de Proteção Ambiental (ZEPAM), implantação de novos parques, políticas e projetos para espaços livres urbanos, o plano da mata atlântica, terras indígenas.

Saneamento Básico e Segurança Hídrica
Programa de acesso ao saneamento básico (água, esgoto, resíduos e drenagem). Política de resíduos sólidos: coleta seletiva, reciclagem, compostagem, mudanças de consumo; Drenagem, controle de enchentes e poluição dos corpos d’água. Segurança hídrica. Relação do saneamento com o uso do solo.

Fontes para o financiamento da cidade
Recursos orçamentários e extra-orçamentários: fundos, transferências intergovernamentais, outorga onerosa do direito de construir, transferência do direito de construir, receitas e despesas do Fundurb, Funsai e demais fundos, IPTU, tabela de preços de terrenos.

Impactos da pandemia sobre a cidade
Alterações no uso de espaço público, impactos no território e na habitação das novas formas de trabalho, emigração urbana e seus efeitos na cidade, mudanças da relação entre moradia e trabalho, inadequação da legislação urbanística frente às novas condições urbanas.

Interseccionalidade na organização e planejamento do território
A questão de gênero, raça, classe, capacidade, orientação sexual, religião, idade e outros eixos de identidade nas políticas urbanas; Presenças e ausências da interseccionalidade nos planos, projetos e intervenções urbanas.

Gestão dos equipamentos, patrimônio imobiliário e bens públicos
Gestão direta e/ou concessão de equipamentos municipais (parques, cemitérios, mercados) e venda de terras públicas, PPP ou parcerias com ONG na cogestão de equipamentos.

Governança e gestão pública e participativa
Processos decisórios, Conselho Municipal de Política Urbana (CMPU), conselho setoriais, Conselhos gestores de equipamentos, controle popular do orçamento público, relação com o legislativo, novas tecnologias de participação.

Sistema Municipal de Planejamento e Informações
Articulação do PDE com os planos setoriais e regionais, Plano de Metas, Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Orçamento Participativo (OP) e com os programas e projetos setoriais ou integrados; Transparência e acesso às informações; Indicadores de monitoramento e mecanismos de avaliação.

Articulação com a escala e o planejamento metropolitano
Relação da legislação urbanística de São Paulo com a região metropolitana. Articulação metropolitana das políticas setoriais, Planos de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI).

Outros que não se enquadrem nos anteriores
Se o objeto do trabalho não se enquadrar em nenhum desses temas e quiser sugerir um novo tema para o Fórum, SAIBA MAIS.

INFORMAÇÕES E INCRIÇÕES AQUI

 

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Fonte: sites.usp.br
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Confira o roteiro da 4° e última SEMANA ABERTA UIA2021RIO

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UIA2021RIO oferece 4ª e última semana aberta para debates e reflexões em junho!

 

 

A SEMANA ABERTA UIA2021RIO é uma semana especial de conteúdos disponibilizados abertamente ao público, e parte integrante do 27º Congresso Mundial de Arquitetos, promovido pela União Internacional de Arquitetos (UIA), pela primeira vez no Brasil. O 27º Congresso é previsto para 18 a 22 de julho, recentemente formatado para integrais transmissões remotas, que se adaptam à atual situação pandêmica. Anteriormente presencial, o modelo havia sido redesenhado para roteiro híbrido. A SEMANA ABERTA antecede seu roteiro com sessões virtuais abertas que perduram neste mês de maio, de 17 a 20, após iniciarem-se no último março pela inaugural Semana Mundial de Arquitetos UIA2021RIO.

“Com o recrudescimento atual da crise sanitária no Brasil e no mundo, a União Internacional de Arquitetos (UIA) e o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) determinaram que todos os eventos presenciais planejados para o período entre 18 e 22 de julho de 2021 sejam realizados remotamente – tudo será digital. Lamentamos não poder recebê-los no Rio, mas há aspectos positivos”, informa o descritivo.

A quarta e última semana aberta dá continuidade ao projeto, guiada pelo eixo temático “Transitoriedade e Fluxos”. Serão três debates e uma live de encerramento para consolidar tudo o que foi destacado nos debates.

De março a junho houve uma extensa e intensa programação virtual, aberta a todos os continentes, trilíngue. Para os congressistas UIA2021RIO, além dos debates, serão disponibilizados na plataforma do evento diversos ArchiTalks exclusivos – palestras com cerca de 20 minutos de expoentes da Arquitetura e do Urbanismo.

Inscreva-se gratuitamente AQUI!

 

 

Confira o roteiro da QUARTA E ÚLTIMA Semana Mundial de Arquitetos UIA2021RIO

21/6 (segunda-feira), 9h – Migrações e Diásporas
Convidados Rahul Mehrotra (Índia)
Zulu Araújo (Brasil)
Moderado por Daniella Abreu
Moderação Francesco Perrotta

22/6 (terça-feira), 9h – Novas Práticas
Convidados Edgar Mazo (Colômbia)
Carmen Silva (Brasil)
Moderado por Carlos Leite
Moderação Margareth da Silva Pereira e Igor de Vetyemy

23/6 (quarta-feira), 9h – Transitório e Efêmero
Convidados Raquel Rolnik (Brasil)
Claudio Acioly (Brasil)
Moderado por Abílio Guerra
Moderação Igor de Vetyemy

24/6 (quinta-feira), 11h – SESSÃO UIA

Live restrita aos congressistas, presidida por membros da UIA ou de seus grupos de trabalho.

24/6 (quinta-feira), 21h – Live da Semana Transitoriedades e Fluxos

Debate especial com especialistas que farão reflexões e
propostas sobre as principais questões abordadas na semana.

Diálogos Habitar América Latina

O conteúdo do evento, promovido pela Rede de Bienais de Arquitetura da América Latina (REDBAAL), será disponibilizado na plataforma exclusiva do UIA2021RIO na primeira quinzena de junho.

Na plataforma também estarão outros conteúdos exclusivos, como as ArchiTalks, organizados em 20 minutos de duração com:

Carlos Alberto Maciel (Brasil)
Cintia Menezes Lins (Brasil)
Cristina Garcez (Brasil/França) e Pierre Pranlas-Descours (França)
Haewon Shin (Coreia do Sul)
Índio da Costa (Brasil)
Lourenço Gimenes (Brasil)
Mario Biselli (Brasil)
Noelia Monteiro (Brasil)
Pablo Hereñú (Brasil)
Pablo Moreira (Equador)
Pedro Alban (Brasil)
Pedro Varella (Brasil)
Roberto Moita Machado (Brasil)
Vinícius Andrade (Brasil)
Xiaodu Liu (China)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: UIA2021rio
Imagem: Divulgação

MIGRAÇÕES diaspóricas

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“Travessias” é a proposta vencedora do Concurso de Co-Curadoria da 13ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo

 

 

A equipe vencedora do Concurso de Co-Curadoria para a 13ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo foi divulgada hoje, 29 de abril de 2021, pelo IABsp. A equipe Travessias é formada por nove integrantes brasileiros de diferentes áreas de atuação: Carolina Piai Vieira, Larissa Francez Zarpelon, Louise Lenate Ferreira da Silva, Luciene Gomes, Pedro Cardoso Smith, Pedro Vinícius Alves, Raíssa Albano de Oliveira, Thiago Sousa Silva e Viviane de Andrade Sá.

Travessias apresenta que “os tecidos urbanos das cidades brasileiras são estruturas marcadas pela fragmentação, descontinuidades e simultaneidades tanto físicas, como simbólicas. As origens destes tecidos estão enraizadas aos violentos processos de colonização e pela transferência das conformações de desigualdades e apagamentos para as cidades. A possibilidade de atravessamento pela imensa colcha de retalhos brasileira representa tanto o compartilhamento de urbanidades possíveis, como a oportunidade de reinterpretação de memórias coletivas ancestrais. O recorte curatorial Travessias propõe eixos de atravessamentos na cidade articulados a nós temporários de atividades coletivas da 13ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo.”

O júri, composto por Gabriela de Matos, Sabrina Fontenele, Helena Ayoub Silva, Naine Terena, João Fernandes, Maria Estela Rocha Ramos Penha, Riva Feitoza, Pedro Rivera, Sepake Angiama e Janet Sanz, avaliou as 11 propostas deferidas em duas fases. Na primeira fase, selecionou 04 finalistas e na segunda, a vencedora, escolhida por unanimidade.

As propostas finalistas tiveram a seguinte ordem de classificação:

1.      Proposta 0005 – Travessias (Responsável Viviane de Andrade Sá)

2.      Proposta 0002 – Condições Humanas (Responsável Juliana Ziebell de Oliveira)

3.      Proposta 0007 – Coabitar (Responsável Stella Mommensohn Tennenbaum)

4.      Proposta 0010 – (Im)permanência como ação – Uma proposta em dois atos (Responsável Beatriz Carvalho da Rocha)

 

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Sobre Travessias, o júri considera que o ato de trazer vozes historicamente marginalizadas para a realização do evento – e não apenas como participantes, mas como co-colaboradores e produtores do espaço – é politicamente urgente. Para Estela Ramos, “A proposta é importante e pertinente pela possibilidade de produção de novos discursos urbanos, de visibilidade a edifícios e monumentos historicamente apagados e estruturação de (novas) linguagens, reconhecendo práticas ignoradas pela arquitetura, enfatizando também retratação histórica”

Além disso, são propostas novas narrativas e atração de novos públicos à Bienal, com viés expositivo em várias escalas (migrações diaspóricas, nacionais, regionais e urbanas) por meio da grande representatividade e experiência da equipe. Sepake Angiama acrescenta “Travessias tem um potencial importante de levar algumas vozes internacionais para o contexto local e ao mesmo tempo, traduzir o contexto e a experiência locais para o internacional, o que é essencial pois há muito o que aprender com as práticas no contexto brasileiro”.

A equipe também explora os percursos pela experiência sensorial e urbana como entrelaçamento expositivo e têm a cartografia e a acessibilidade como condutores. Eles apresentam capilaridade nos territórios de trabalho propostos e prevêem a interação entre as exposições físicas e virtuais, vislumbrando (re)descobertas da cidade pela possibilidade de novos encontros entre pessoas, ancestralidades, memórias e pertencimentos.

 

“Essa curadoria pode gerar uma onda, num esforço de criação que é muito maior do que a própria equipe, sendo um catalisador de novas narrativas na arquitetura para além da Bienal” – Pedro Rivera

 

EQUIPE Travessias 

 

Carolina Piai Vieira atua como pesquisadora do coletivo Cartografia Negra e como educadora no PODHE (Projeto Observatório de Direitos Humanos em Escolas), do Núcleo de Estudos de Violência da USP. Graduou-se em Jornalismo na PUC-SP e tem formação complementar do Centro de Estudos Africanos da USP. Foi repórter na ARTE!Brasileiros e na Revista Vaidapé. Trabalhou também com produção de conteúdo na Cooperativa Paulista de Teatro.

Larissa Francez Zarpelon é arquiteta e urbanista, doutora pela FAU-Mackenzie e pesquisa relações entre arquitetura, paisagem urbana e espaço público nas cidades latino-americanas. Docente nas disciplinas de Projeto Arquitetônico – Intervenção Urbana, Projeto Urbano e Paisagístico e Trabalho de Conclusão de Curso na Universidade Paulista. Em 2020, integrou a articulação e formação da Chapa 1 CAU + Plural para as eleições do CAU e, em 2021, passou a participar do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/SP) como conselheira suplente.

Louise Lenate Ferreira da Silva é graduada em arquitetura e urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP), pesquisadora de relações raciais no Laboratório de Estudos de Raça e Espaço Urbano (LabRaça) da mesma instituição e atuante no campo de patrimônio cultural através da Vila Maria Zélia. Foi estagiária do Departamento do Patrimônio Histórico da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo (DPH) e integrou o programa de Visitas Patrimoniais do Sesc Pompéia como educadora patrimonial. É amante da música, da rua e das memórias, incorporando sua pesquisa sonora em suas leituras sobre os espaços vivenciados.

Luciene Gomes é graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo, doutora em Terapia Ocupacional pelo Programa de Pós-Graduação em Terapia Ocupacional da Universidade Federal de São Carlos, e atualmente é professora na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, no Bacharelado Interdisciplinar em Energia e Sustentabilidade e Engenharia de Tecnologia Assistiva e Acessibilidade. É pesquisadora do Grupo de Estudo e Pesquisa em Acessibilidade, Corpo e Cultura da Universidade Federal de Sergipe e do Grupo Arquitetura e Acessibilidade da Universidade Federal de São Paulo, coordenadora do Projeto de Extensão Pipoca e Paisagem da Universidade Federal de Goiás – Regional Goiás/Universidade Federal do Recôncavo da Bahia e colunista da Revista Reação.

Pedro Cardoso Smith arquiteto e urbanista com Especialização em Habitação e Cidade pela Escola da Cidade e Mestrado pela Universidade Mackenzie. Atuou na Secretaria Municipal de Habitação do Município de São Paulo com urbanização de favelas – especialmente Paraisópolis – e no Plano Diretor Estratégico vigente (equipe das Zonas Especiais de Interesse Social). Integrou, na Secretaria Municipal de Cultura do Município de São Paulo, a equipe responsável por supervisão, acompanhamento e fomento cultural à periferia, com os programas VAI (Valorização de Iniciativas Culturais) e Pontos de Cultura. Atualmente é docente na Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz e na Universidade Paulista, onde leciona Projeto Arquitetônico de Habitação Coletiva

Pedro Vinícius Alves é pesquisador do coletivo Cartografia Negra, trabalhou na Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo nos anos de 2014 e 2015, auxiliando na produção do VII Festival da Mantiqueira (2014) e do VII Seminário Internacional de Bibliotecas Públicas e Comunitárias. Publicou um livro de poesias, chamado “Caderno Negro”. Como integrante do coletivo Cartografia Negra participou como formador em Cartografia Cultural no programa de Formação de Monitores das Casas de Cultura, palestras, atividades em escolas e as Voltas Negras, que o coletivo realiza mensalmente desde 2018.

Raíssa Albano de Oliveira é mulher preta, antropóloga e educadora, mulherista africana com formação complementar nas áreas das artes plásticas, fotografia e filosofia. Sua pesquisa procura desenvolver caminhos para a educação em relação aos povos da diáspora africana, cidades e subjetividades poéticas. É idealizadora e pesquisadora do Coletivo Cartografia Negra. É monitora da pós-graduação Cidades em Disputa da Escola da Cidade.

Thiago Sousa Silva é escritor afrocentrado, artista plástico e artista de histórias em quadrinhos. Educador e pesquisador do Medu Neter (Hieróglifos, o sistema de escrita do antigo Kemet/Egito). Formado pela mestra Anika Osaze (Nefer Ka Maat) pelo Shrine of Maat, New York. Pesquisador e Educador das tradições e tecnologias científicas, culturais e espirituais do antigo nordeste africano. Graduando em Licenciatura em Geografia pelo Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia campus São Paulo, efetuando pesquisa no uso de histórias em quadrinhos de sua autoria para o ensino de Geografia da Educação Básica.

Viviane de Andrade Sá arquiteta e artista, é doutoranda pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e investiga os processos de visibilidade e apagamento do corpo na cidade contemporânea com o projeto “Corpos Visíveis, superexposição como processo de apagamento social e espacial na cidade contemporânea”. Possui mestrado em Artes Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, área de concentração, Poéticas Visuais com o trabalho “Construir com Corpo, o corpo fragmentado como dimensão do espaço”.  Realizou a graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo. É docente na Universidade Paulista e ministra as disciplinas de Projeto Urbano e Projeto Arquitetônico, Habitação Coletiva.

 

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Fonte: 13ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo
Imagens: Divulgação

 

 

Centenário do Instituto de Arquitetos do Brasil

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Um século de arquitetura e urbanismo pela democracia, cultura e direito à cidade.

 

O IAB – Instituto de Arquitetos do Brasil, comemora hoje 100 anos e convida todos e todas para uma ação nacional simultânea: entre 18h30 e 20h30, projetar, da janela ou mesmo de uma praça pública, peças gráficas que mostrem que o IAB está, há um século fazendo arquitetura e urbanismo pela democracia, cultura e direito à cidade.

Confira algumas artes propostas pelo IAB que você pode projetar https://we.tl/t-7hWls9B5KL

 

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“Mesmo não podendo estarmos juntos em uma grande festa, vamos colocar nossas lutas, nossa história e nossa alegria de fazer parte dessa rede nas ruas do máximo de cidades possíveis, mostrando a capilaridade e capacidade de ação coletiva que nossa centenária entidade possui!” – IAB

 

Para celebrar, o Instituto também promoverá uma tarde de reflexões, homenagens, discussões e intervenções urbanas.  A partir das 13h20 começa o 166° COSU que será transmitido no Youtube do IAB https://cutt.ly/iab100

Veja a programação completa no link e participe!

 

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Fonte: IAB
Imagens: Divulgação IAB