Obras de Lina Bo Bardi e Max Bill se encontram na Casa Zalszupin

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A casa administrada pela ETEL e Almeida & Dale Galeria de Arte expõe O Diálogo Bardi Bill, com curadoria de Francesco Perrotta-Bosch, e parceria com o Instituto Bardi | Casa de Vidro.

 

Max Bill foi um designer, pintor, escultor e arquiteto suíço reconhecido como um dos mais influentes do século 20, principalmente pelo movimento concretista, atuando especialmente na área da educação, no Brasil e na Alemanha. Já Lina Bo Bardi, uma das mais icônicas arquitetas do século 20, que ficou conhecida por projetar o MASP e a famosa Casa de Vidro. Seu legado extrapola o campo da arquitetura, pois ela também contribuiu para a cenografia, artes plásticas, desenho de mobiliários e design gráfico.

A união entre os dois trabalhos se dá a partir de um terceiro personagem, central: Pietro Maria Bardi, então diretor do MASP à época. É ele quem convida o suíco para uma exposição no Brasil, em 1949, que seria viabilizada apenas em 1951. E é sobre esta relação, entre o casal Bardi e Max Bill, que a exposição O Diálogo Bardi Bill se debruça, desde o dia 15 de outubro, na Casa Zalszupin, em São Paulo, sob curadoria de Francesco Perrotta-Bosch.

 

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Casal Bardi. Diretores do museu recepcionando o casal Lina e Max Bill, junho de 1953. Foto_ Desconhecido – Acervo do MASP.

 

“Max Bill pertence àquela categoria de artistas contemporâneos (especialmente, arquitetos) cujo insofrimento para as soluções fáceis, do não controlado, do não exato, é absoluto. A matemática está na base de toda sua concepção. Não a matemática imaginada pelos leigos (isto é, “fria”), mas a matemática como pode ser hoje considerada em toda a resplandecência de sua poesia integral”, escreveu Lina Bo Bardi em texto que será reproduzido na parede da exposição.

O suíço fez sua primeira grande exposição individual no Brasil em 1951, à convite de Pietro Maria Bardi, feito em 1949. Como dezenas de pinturas, esculturas e cartazes de Bill aqui se encontravam, a primeira edição da Bienal de São Paulo reapresentou ao público a Unidade Tripartida e a laureou com o Grande Prêmio de escultura. Em 1953, o artista veio ao Brasil para fazer suas notórias e polêmicas conferências, fazendo florescer então o concretismo de Waldemar Cordeiro e Luiz Sacilotto com o grupo Ruptura, de Ivan Serpa e Abraham Palatnik com o grupo Frente.

“Entretanto, o diálogo Bardi Bill desenvolveu-se também numa outra dimensão intelectual: sem palavras, somente formas. Nesta, Lina Bo Bardi explicitou seu encanto pelo suíço cuja arte e arquitetura fundamentou-se na matemática ‘em toda a resplandecência de sua poesia integral'” – Francesco Perrotta-Bosch.

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Vista da exposição Max Bill. Foto de Peter Scheier – Acervo do MASP.

 

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Vista da exposição Max Bill. Foto de Peter Scheier – Acervo do MASP.

 

A mostra na Casa Zalszupin propõe uma aproximação do conjunto de esculturas de Max Bill com o mobiliário de Lina Bo Bardi, algumas peças originais reeditadas pela ETEL e outras vintages do acervo do próprio Instituto. As estruturas geométricas, sintéticas, racionais e com poucos pontos de apoio das cadeiras de Lina Bo Bardi estão em consonância com o ideário concreto formulado por Bill. Ao reunir no mesmo ambiente as formas rigorosamente projetadas pelos dois grandes autores, saltará aos olhos que Lina compreendeu a essência das matrizes geométricas de Max, Lina dialogou com Max, Lina aprendeu com Max.

Nos trabalhos de Max, planos em torção intercalam o dentro e o fora; no mobiliário da arquiteta, superfícies igualmente complexas funcionam como moles moldes ao corpo. “Semiesferas aqui tocam o piso encontrando um delicado equilíbrio, sejam elas esculpidas em granito ou madeira, sejam assentos de couro. Não se trata tão somente de geometria descritiva: cada um ao seu modo, Lina Bo Bardi e Max Bill desenharam formas para, com rigor, materializar sua postura ética. Naquela virada dos anos 40 e 50, Bardi e Bill tratavam o raciocínio humanista e o desenho técnico como complementares”, escreve Francesco em seu texto curatorial.

 

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Interior do Palma Studio de Arte e Arquitetura. Foto Desconhecido – Arquivo Instituto Bardi.

 

 

 

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Poltrona de balanço, reedição ETEL. Foto Fernando Laszlo.

 

“Max Bill é representante de uma geração que quer explicar os fatos: de uma geração que assistiu à catástrofe da guerra e à falência da cultura tradicional. Como pesquisador cuidadoso e solitário de novas possibilidades, Max Bill não as procura em “evasões” abstratas, mas sim colocando concretamente os problemas. Parece-nos ouvir a esta altura a voz de uma senhora, que diligentemente frequenta as exposições, perguntando: Mas, meu Deus, como é possível chamar de pintura aqueles tracinhos vermelhos sobre um fundo completamente branco? Onde estão os famosos problemas da arte?”, diz ainda Lina Bo Bardi, no texto que estará na parede e foi escrito em abril de 1951.

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Mancebos Lina Bo Bardi, reedição ETEL. fotografia fernando laszlo Easy Resize com

 

 

O Diálogo Bardi Bill

Obras de Lina Bo Bardi e Max Bill; e documentos e correspondências entre o casal Bardi e Max
Curador: Francesco Perrotta-Bosch
Casa Zalszupin
Visitação: 15 de outubro a 10 de dezembro de 2022
Mais informações: Link
De segunda a sexta, das 10h às 18h e aos sábados das 10h às 14h
Ingressos gratuitos mediante agendamento prévio
Sem estacionamento
Casa Zalszupin

 

 

LEÃO DE OURO para Lina Bo Bardi!

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Segundo o curador do evento, Lina representa melhor do que qualquer outra arquiteta o tema da Bienal de 2021.

 

Arquiteta italiana naturalizada brasileira Lina Bo Bardi recebe hoje o Leão de Ouro Especial in memorian pela trajetória e conjunto de sua obra durante a 17ª Mostra Internacional de Arquitetura de La Biennale di Venezia. Lina é a primeira mulher brasileira a conquistar um Leão de Ouro e a terceira arquiteta brasileira a receber a honraria, depois de Oscar Niemeyer (1996) e Paulo Mendes da Rocha (2016).

Com o Leão de Ouro, a criatividade e o talento da mais conhecida arquiteta brasileira, Lina Bo Bardi (1914-1992), são reconhecidos mundialmente Segundo o curador do evento, o arquiteto libanês Hashim Sarkis, Lina representa melhor do que qualquer outra arquiteta o tema da Bienal de 2021, “Como viveremos juntos?”. Nascida em Roma e formada em Milão, a arquiteta veio ao Brasil em 1946 com seu marido, Pietro Maria Bardi, a convite do jornalista Assis Chateaubriand. E foi aqui que desenvolveu sua carreira com obras de relevância internacional, como o Museu de Arte de São Paulo (MASP), o Sesc Pompeia, a Casa de Vidro, o Solar Unhão e o Teatro Gregório de Mattos.

 

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O Sesc Pompeia, obra de Lina Bo Bardi listada como uma das 25 mais importantes obras arquitetônicas do pós-guerra. Pedro Kok.

 

Mesmo sendo europeia, Lina se tornou uma das principais intérpretes do Brasil para os brasileiros e para o mundo. Não só na Arquitetura, mas também por meio do design de móveis e objetos, das aulas na Universidade Federal da Bahia, dos seus livros e da sua atuação política. Segundo Hashim Sarkis, é uma carreira que destaca o arquiteto como coordenador de visões coletivas.

 

“Sua carreira como designer, editora, curadora e ativista nos lembra o papel do arquiteto como construtor de visões coletivas. Ela também exemplifica a perseverança da arquiteta em tempos difíceis, sejam guerras, conflitos políticos ou imigração, e sua capacidade de permanecer criativa, generosa e otimista o tempo todo. Lina Bo Bardi foi a arquitetura do compromisso comunitário, arquitetura entendida como um serviço coletivo, livre das amarras de qualquer escola de pensamento; uma arquitetura moderna e antiga ao mesmo tempo, popular, vernácula e culta, artesanal e não industrial, respeitadora da tradição mas também inovadora” – Hashim Sarkis, curador da 17ª Mostra Internacional de Arquitetura de La Biennale di Venezia.

 

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A Casa de Vidro, antiga residência de Lina Bo Bardi e P.M. Bardi.

 

Desde sua morte em 1992, a memória e o reconhecimento de seu trabalho são promovidos pelo Instituto Bardi sediado na Casa de Vidro através do acesso ao seu acervo e a promoção de atividades culturais. O novo portal online do Instituto Bardi reúne pela primeira vez uma retrospectiva completa de atividades culturais realizadas até hoje pelo Instituto em seus 30 anos de existência, além de um acervo inédito sobre a vida e obra de Lina Bo Bardi e P.M. Bardi, compilando a bibliografia e mapeando a obra do casal.

O website também dispõe de todas as participações do acervo da Casa de Vidro em exposições através do mundo, somando mais de 200 exibições. O acervo conta com uma página própria e atua também como ferramenta de pesquisa, facilitando a pesquisa de mais de 8 mil desenhos de Lina Bo Bardi. Pela primeira vez serão disponibilizadas também as plantas arquitetônicas da Casa de Vidro, além da possibilidade de alugá-la para apoiar financeiramente o Instituto.

 

Acesse o porta AQUI! 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Instituto Lina Bo Bardi
Imagens: Pedro Kok e Divulgação

MASP divulga projeto inédito de expansão

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Projeto arquitetônico do MASP em Expansão vai aumentar a área do Museu em 6.945 m2 com novo complexo vizinho sustentável

 

Previsto para inaugurar em 2024, o novo projeto irá aumentar 66% da área expositiva do Museu, com 14 andares de galerias, salas de aula, reserva técnica, laboratório de restauro, restaurante, loja e áreas de evento – conectadas ao edifício de 1968 através de uma galeria subterrânea – ampliando as atividades e a capacidade de receber visitantes.

O METRO Arquitetos Associados, escritório comandado pelos sócios Martin Corullon e Gustavo Cedroni, está à frente do projeto arquitetônico do MASP em Expansão, um ousado plano que vai aumentar em 6.945 m² a área do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand com um novo complexo. 100% financiado por doações de pessoas físicas, o novo prédio – batizado de Pietro Maria Bardi – funcionará no que foi um dia o edifício Dumont-Adams, vizinho da sede do Museu.

 

“Pensamos em uma solução arquitetônica para expandir o espaço e atuação do museu equiparando a estrutura física à sua ambição institucional, transformando-o para as próximas gerações” – Martin Corullon, sócio do METRO.

 

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Os 14 andares do anexo serão ocupados por cinco galerias expositivas e duas galerias multiuso, representando um aumento de 66% de área expositiva do MASP. O edifício também abrigará restaurante, bilheteria, loja, reserva técnica, salas de aula e laboratório de restauro. Ao final da reforma, a área total do MASP será de 17.680 m² – hoje, são 10.485 m².

O projeto desenhado por Corullon e Cedroni inclui uma passagem subterrânea – já autorizada pela Prefeitura de São Paulo e com publicação em decreto municipal – que conectará o primeiro subsolo do edifício anexo, a 3.25 metros sob o nível da Avenida Paulista, com o primeiro subsolo do edifício histórico do MASP, 5.10 metros abaixo do nível do vão livre, passando sob as calçadas da avenida e cruzando o trecho inicial da Rua Prof. Otávio Mendes.Outra transformação importante será a transferência da bilheteria para o novo prédio, liberando o vão livre e devolvendo a este espaço a sua utilização como praça pública, uso defendido por Lina Bo Bardi desde que idealizou a atual sede do MASP.

 

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O edifício terá os pavimentos junto ao chão totalmente transparentes, em diálogo com o vão livre, e os andares superiores revestidos com chapas metálicas perfuradas e dobradas, que permitirão uma imagem monolítica sem inviabilizar as vistas da paisagem e a entrada de luz natural através de aberturas estrategicamente posicionadas, de acordo com as necessidades dos espaços internos.

Visando soluções sustentáveis para reduzir a pegada de carbono, o projeto do METRO contará com certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design). Entre outros fatores o uso de LED em toda a iluminação e o sombreamento proporcionado pela fachada dupla, diminuindo a carga térmica interna e aliviando o sistema de climatização, tornam o edifício ambientalmente eficiente.

O projeto arquitetônico é uma coautoria do escritório de Corullon e Cedroni com Júlio Neves, arquiteto que ocupou o cargo de presidente do MASP por 14 anos, de 1995 a 2009 e é responsável pelo projeto legal do edifício.

 

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Há seis anos colaborando com o MASP, o METRO foi responsável pelo redesenho dos icônicos cavaletes de vidro desenvolvidos por Lina Bo Bardi que foram reinstalados no museu em 2016 e também foi responsável pelo projeto de 28 exposições no Museu como Arte da França: de Delacroix a Cézanne (2015), Portinari popular (2016) e A Mão do Povo Brasileiro, 1969/2016 (2016-2017), além de criar novas expografias de mostras como Histórias afro-atlânticas (2018), eleita pelo jornal norte-americano The New York Times como uma das melhores daquele ano. São também os responsáveis pelo desenvolvimento do Plano Geral de Intervenções no Museu, de 2016, com a definição dos projetos e obras de infraestrutura que vêm sendo realizadas como a troca dos elevadores, a reforma do grande auditório e a nova área administrativa do museu.

 

 

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Fonte: METRO
Imagens: Divulgação METRO

 

“Infinito Vão: 90 anos de Arquitetura Brasileira” estreia no Sesc 24 de Maio

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Exposição traz ao público um recorte da história da arquitetura brasileira a partir de obras e projetos de 96 arquitetos emblemáticos.

 

A partir de 25 de novembro, o Sesc 24 de Maio recebe a exposição “Infinito Vão: 90 Anos de Arquitetura Brasileira”. Com curadoria de Fernando Serapião e Guilherme Wisnik, a mostra traz ao público um recorte da história da arquitetura nacional por meio de obras e projetos arquitetônicos de 96 figuras emblemáticas do setor, como Lina Bo Bardi, Lucio Costa, Oscar Niemeyer, Vilanova Artigas e Paulo Mendes da Rocha .

O recorte curatorial compreende desde os anos 1920, marcados pela Semana de Arte Moderna de 1922, até os dias atuais. A mostra convida o visitante a conhecer e refletir sobre a liberdade de criação trazida pela modernidade e pela contemporaneidade advindas de novas perspectivas artístico-culturais em contraponto à arquitetura clássica, influenciada por construções europeias. Exposta entre 2018 e 2019 na Casa de Arquitectura, em Portugal, “Infinito Vão” é realizada pela primeira vez em território brasileiro e reúne obras e documentos desde o projeto da primeira Casa Modernista de Gregori Warchavchik, passando pelos movimentos ligados ao “Direito à Cidade” e ao emaranhado de coletivos e ocupações que discutem o tema da habitação nos anos 2010.

Entre as obras expostas está o próprio edifício do Sesc 24 de Maio, projetado por Paulo Mendes Rocha e o escritório MMBB Arquitetos, e inaugurado em 2017. Localizado no centro histórico da cidade, entre as ruas 24 de Maio e Dom José de Barros, o edifício é composto por 13 andares interligados por rampas e vidraças, procurando “agradar ninguém, mas a todos de uma vez só”, nas palavras do arquiteto. O projeto, inclusive, rendeu à Mendes da Rocha e ao MMBB premiações como o International Urban Project Award (IUPA), concedido em outubro deste ano pelas publicações internacionais Bauwelt, da Alemanha e World Architecture WA, da China.

 

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Sesc 24 de Maio – Paulo Mendes da Rocha e o escritório MMBB Arquitetos.

 

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Museu de Arte de São Paulo – Lina Bo Bardi.

 

Um dos principais pontos que conduziram a curadoria da exposição é que a arquitetura faz parte de um contexto cultural e histórico amplo, que coexiste e compartilha referências com outras linguagens, como as artes plásticas, a literatura e a música. Não à toa, o título da mostra toma de empréstimo versos de Drão (1982), música de Gilberto Gil – “O verdadeiro amor é vão, estende-se infinito, imenso monolito, nossa arquitetura”.

A música, em particular, foi fonte de inspiração para os curadores organizarem os núcleos da mostra:

Do Guarani ao Guaraná (1924-43); A Base é uma Só (1943-57); Contra os Chapadões Meu Nariz (1957-69); Eu Vi um Brasil na TV (1969-85); Inteiro e Não pela Metade (1985-2001) e Sentimento na Sola do Pé (2001-2018). Apresentados conforme contextos histórico-culturais, cada núcleo faz menção a uma composição da época.

 

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Núcleo Do Guarani ao Guaraná (1924-1943) – Conjunto da Pampulha – Oscar Niemeyer

 

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Núcleo A Base é uma Só (1943-1957) – Edifício Lausann – Adolf Franz Heep

 

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Núcleo Contra os Chapadões Meu Nariz (1957-1969) – Parque do Flamengo – Affonso Reidy e Roberto Burle Marx.

 

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Núcleo Eu Vi um Brasil na TV (1969-1985) – Centro Cultural São Paulo – Eurico Prado Lopes e Luiz Benedito de Castro Telles

 

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Núcleo Inteiro e Não Pela Metade (1985-2001) – Escola Guignardi – Gustavo Penna

 

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Núcleo Sentimento na Sola do Pé (2001-2018) – Estação Antártica Comandante Ferraz – Estúdio 41

 

Público poderá visitar gratuitamente de 25 de novembro de 2020 a 27 de junho de 2021, mediante agendamento prévio pelo site sescsp.org.br/24demaio. Conferir possíveis mudanças por conta de novas medidas preventivas.

As visitas à exposição têm duração máxima de 60 minutos e o uso de máscara facial é obrigatório para todas as pessoas, durante todo o período. Não será permitida a entrada de acompanhantes sem agendamento.

Exposição: “Infinito Vão: 90 Anos de Arquitetura Brasileira”
Curadoria: Fernando Serapião e Guilherme Wisnik
Local: Sesc 24 de Maio – 5º andar – Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo.

Confira mais AQUI.

 

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagens: Divulgação  e Sergio Brisola (Edifício Lausann)