estudiobola inaugura showroom na Al. Gabriel Monteiro da Silva

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Plano de expansão da marca, conclui o ano com terceiro ponto em São Paulo e já prevê abertura no exterior para 2025

 

Com foco na expansão pelo país, a marca de design autoral estudiobola conclui o ano com a abertura da aguardada loja, na principal via da decoração na Capital, a Alameda Gabriel Monteiro da Silva; onde se concentram as maiores marcas do segmento de mobiliários e home decor do país.

Com 400 m², o novo ponto é o terceiro showroom em São Paulo e o 40º em todo País, entre franquias e store in store. “Já estamos presentes nas principais regiões do País. Em São Paulo, faltava ocuparmos a principal via do segmento, muito voltada ao atendimento à arquitetos e designers de interiores”, explica Débora Torquato, head de marca do estudiobola. Com flagship no Alto da Lapa e loja no shopping Cidade Jardim, os designers e fundadores Flavio Borsato e Mauricio Lamosa já se preparam para os próximos passos no exterior.

 

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Sobre o estudiobola

Desenho autoral e simplicidade formal. Esta frase é a espinha dorsal do trabalho da marca paulista. Um trabalho isento de modismos e tendências, com uma pesquisa rigorosa de proporções e acabamentos que confere às criações resultados atemporais.

Conceito este, aplicado em todo lifestyle estudiobola. Alguns prêmios de design durante esse trajeto, como o Prêmio Museu da Casa Brasileira, ajudaram a balizar o trabalho da marca nos últimos 23 anos. Com excelência reconhecida em seu desenho e por sempre vincular seu trabalho à busca de resultados comerciais, o estudiobola segue priorizando suas relações com as empresas que produzem e distribuem suas criações.

Em permanente expansão, a estrutura interna antes comandada pelos fundadores, deu lugar à um time de profissionais que ajudam a posicionar a marca no mercado brasileiro e internacional. O estudiobola está presente no Brasil em diferentes modelos de negócios: Franquias, Store In Store e Multimarcas. Para o mercado internacional a marca se planeja para chegar com lojas nos EUA e Europa nos próximos anos, além de sua Flagship em São Paulo onde mantém o seu estúdio de criação, um galpão de uma antiga fábrica.

 

estudiobola
www.estudiobola.com
Novo Showroom: Al. Gabriel Monteiro da Silva, 271 – Jd. América

 

 

Takuto ohta constrói móveis definidos por blocos de empilhamento

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Série de móveis ‘”inocente” é impulsionada pela intuição.

 

O designer japonês Takuto Ohta revela “inocente”, um conjunto de móveis peculiares feito de blocos com cortes de 45 graus que podem ser empilhados em vários ângulos. As composições resultantes articulam, como Ohta descreve, uma ferramenta ‘primitiva’ trazendo à tona a sensibilidade e a imaginação de empilhar coisas de acordo com a intuição.

 

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Enfrente o bloco e não preste muita atenção ao propósito ou ao significado que você quer dar a ele. Não penso no que estou fazendo. Eu simplesmente permito que as leis da física assumam o tom” – Takuto Ohta

 

Destacando a complexidade de simples blocos de construção, Ohta usou fita adesiva colorida para unir os blocos de 45 graus — criando um contraste sóbrio com a textura de madeira leve. A altura e o comprimento de cada conjunto variam muito de acordo com a criativade e as bordas angulares ajudam a empilhar os blocos em vários ângulos.

 

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Fonte: Designboom
Imagens: Divulgação

 

Coleção Nero de Gian Castelli

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Designer fez uso de técnica japonesa na criação de peças para coleção

 

Inspirado pelas formas orgânicas e texturas da natureza, ao mesmo tempo em que a rapidez e a brutalidade das metrópoles o encantam, Gian Castelli, apresenta a coleção Nero, com criações que busca transmitir suas impressões pessoais acerca de diferentes segmentos. Para essa coleção – a primeira que pontua o início da sua marca de design, a Castelli – as peças, ele sugere, intuem algo mais que o funcional.

“Gosto de criar algo que possa prender a atenção por alguns instantes, algo que seja além da função. Diria que sempre fui movido pelo impacto. Procuro expor a linha estética que mais me encanta tanto em moda quanto nas formas das arquiteturas brutalistas.” – Gian Castelli

Assim, nasce a coleção composta por mesa de centro – quadrada e redonda, banco e mesa lateral.  “Vejo-as também as como esculturas, móveis que trabalham bem sozinhos, com pares ou outros objetos de decoração. Com minimalismo nas estruturas e brutalismo nas formas e estética, procuro extrapolar a simples função de mobília que lhe foi dada”, conta Castelli.  

 

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BANCO FUOCO – Madeira maciça Cumaru e estrutura metálica em latão maciço.

 

Aliás, para esse lançamento em especial, o designer aplicou o ‘Shou Sugi Ban’, uma técnica milenar japonesa desenvolvida para conservar a madeira que a impermeabiliza e destacas suas características por meio da queima das camadas superficiais. Nero (preto em italiano) sintetiza técnica e conceito em peças atemporais. “Nero transmite um pouco do que está dentro de mim. É uma interpretação daquilo que vejo e sinto. Tento trazer mistério em minhas peças, algo difícil de decifrar, um lado meu oculto. Navego também nessa mistura de matérias e tradições de culturas, usando uma técnica milenar japonesa, escolhendo a madeira cumaru que é uma árvore de poder, usada em rituais milenares por indígenas brasileiros”, finaliza.  

As peças são vendidas por encomenda via site http://castelli.studio/ 

 

 

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MESA I – Madeira maciça Cedro Rosa e Estrutura em metal.

 

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MESA II – Madeira maciça Cedro Rosa e Estrutura em metal.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagens: Divulgação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Livro apresenta a obra múltipla de Jean Gillon

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Arte em diversos suportes marcam a trajetória profissional do imigrante naturalizado registrada no livro Jean Gillon: artista-designer, e também exposta em mostra no MCB

 

A apresentação em conjunto dos móveis e objetos em jacarandá do período moderno e das tapeçarias artísticas de temáticas tropicais – facetas mais conhecidas da produção de Jean Gillon – seria suficiente para surpreender o leitor. Nas artes, entretanto, ele produziu desde cedo e até o fim da vida, nos mais diversos suportes. E teve uma atuação que marcou época na arquitetura de interiores e na cenografia, mesmo antes de chegar ao Brasil.

São retratos entrelaçados desse “artista-designer” múltiplo, agora reunidos em um grande livro que conta seu percurso criativo. Publicado pela Editora Olhares, o livro tem organização de Graça Bueno, galerista da Passado Composto Século XX, que tem a guarda do acervo de Gillon e se debruçou sobre ele nos últimos anos para ligar os pontos de sua história.

O lançamento marcará também a abertura de uma mostra paralela de Jean Gillon, incluindo móveis, tapeçarias, objetos, obras de arte, fotos e documentos dos acervos da família e da galeria. Ela complementa a exposição homônima do livro no MCB, também curada por Graça Bueno em parceria com a equipe do museu, aberta ao público até dezembro.

 

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O livro conta também, entre as mais de 400 imagens apresentadas, com ensaio fotográfico de Ruy Teixeira, que registrou móveis e tapeçarias em coleções particulares e fotografou a icônica poltrona jangada à beira mar para a capa. Apesar de Gillon ser um nome sempre lembrado quando se apresenta o design nacional de móveis do período moderno, ainda não havia um trabalho de fôlego sobre sua contribuição naquele cenário. Além de reunir o principal de suas criações, o livro traz novas informações sobre o desenvolvimento deste importante patrimônio material brasileiro, desde a relação direta com as encomendas dos clientes de projetos de interiores – atividade pela qual Gillon ingressou no mercado de design – nos anos 1950 até o ciclo de exportações com valorização de aspectos da identidade brasileira nos anos 1960.
Gillon nasceu na Romênia, se iniciou nas artes ainda adolescente e deixou o país por causa da presença nazista na Segunda Guerra Mundial. Se estabeleceu em Israel, onde teve uma atuação relevante como artista, cenógrafo e arquiteto de interiores de meados dos anos 1940 a meados dos anos 1950, preservando muitos registros dessa época em seu acervo. Como muitos arquitetos e designers imigrantes, foi atraído pelos ecos da pioneira arquitetura moderna brasileira.
GILLON PINTANDO HOEM x

Desde o início no Brasil, teve uma carreira de destaque em projetos de interiores, como demonstra sua grande colaboração com a revista Casa e Jardim, com artigos, respostas a dúvidas de leitores e diversos projetos publicados. Em sua loja Adorno, com filiais abertas em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, passou a vender móveis, objetos decorativos e utilitários e obras suas e de outros artistas. Em paralelo desenvolvia projetos de cenografia e figurinos para peças do Teatro Cacilda Becker, parceria que teve seu ápice na peça A Visita da Velha Senhora, uma grande produção em que teve seu trabalho premiado como cenógrafo- revelação pela ABCT.

A transformação da Adorno em WoodArt, em 1965, e o novo foco nas vendas para o exterior, com participação em inúmeras feiras internacionais e negócios com mais de vinte países, marca uma grande mudança em sua produção. As linhas passam a ser apresentadas com nomes bem brasileiros. Nesse período, monta também um ateliê para desenvolver tapeçarias bordadas, peça únicas que vieram a ser a mais impactante e reconhecida expressão artística em sua carreira, com dezenas de exposições em galerias, museus e outros espaços.

Jean Gillon: artista-designer
Autores: Enock Sacramento, Giancarlo Latorraca, Graça Bueno [org.]

 

Poltrona Jangada
Poltrona Jangada

 

Serviço exposição Jean Gillon: artista designer
Museu da Casa Brasileira | Av. Brig. Faria Lima, 2705 – Jardim Paulistano

Visitação até 12 de dezembro de 2021 De terça a domingo, das 10h às 18h.
Ingressos: R$ 15 e R$ 7,50 (meia-entrada) Entrada gratuita às terças-feiras.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por: Olhares
Imagens: Divulgação

 

 

Escultural

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A premissa conceitual de um objeto-obra repleto de funcionalidade

 

O dinamarquês Jakob Jørgensen trabalha principalmente com madeira e gosta de explorar possíveis novas expressões no que é ao seu ver, erroneamente definido, como um “material já completamente testado”. Uma vez que lhe surge uma ideia clara, o premiado designer vai para sua oficina e começa a criar modelos e fazer experimentos a fim de transformar uma ideia em um produto acabado, considerando objetos com uma verdadeira expressão escultural.  Em um projeto, ele se esforça para criar uma expressão que possua a mesma profundidade que uma obra de arte, mas que também se encaixe naturalmente na vida cotidiana de forma funcional.

 

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Feito em pinheiro sólido ou carvalho oregon, o FJARILL, que significa borboleta em sueco, foi idealizado para a Gallerie Maria Wettergren, em Paris, como edição limitada. O baú de gavetas, delicadamente esculpido, propõe um diálogo entre forma geométrica e orgânica e parece poeticamente parafrasear a transição da largarta para a borboleta, pretendendo criar um contraste entre as gavetas fechadas, rigorosas, e as abertas, caóticas.

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Por Redação
Imagens: Cortesia Jakob Jørgensen

Ornare participa do Salone del Mobile 2021

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O evento é uma das maiores feiras de design de móveis do mundo e apresenta as inovações mundiais

 

Com a confirmação do Salone del Mobile 2021, a Ornare anuncia sua participação com a linha Little Luxuries em um dos eventos de design de móveis mais badalados de Milão, itália. A feira, um dos mais importantes e tradicionais eventos do mundo, atraindo profissionais de referência em seus países, acorre entre os dias 5 e 10 de setembro de 2021. A marca também já está confirmada para a edição especial de 60 anos, que acontecerá em abril do próximo ano.

A linha Little Luxury Ornare é considerada um “objeto de desejo” por ser muito atraente e versátil. No evento, em seu estande, a Ornare levará a versão Beleza, focada em penteadeiras. A linha é inspirada no tradicional sistema de armários Ikigai da marca, mas com um olho para armários pequenos. Desenvolvida pelo designer Ricardo Bello Dias, a linha tem independência e versatilidade. Também pode ser usado para compor o armário ou ser montado individualmente, totalmente personalizado. Além disso, o móvel tem luz integrada às prateleiras e portas equipadas para exibir com destaque os objetos mais preciosos.

 

“Estamos muito felizes com a autorização do governo italiano para este evento, que é um dos mais importantes do mundo. Nossa marca sempre esteve presente e, nesse momento de recuperação, quando o mercado de arquitetura e decoração estiver mais aquecido, achamos que nossa participação será ainda mais importante. Escolhemos o Little Luxury para deixar o espaço de 2,5 m² muito elegante” – Esther Schattan, sócia-diretora da Ornare.

 

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Em julho, a Ornare lançou pela primeira vez a coleção Square Round, no showroom da marca em São Paulo. A marca homenageia o mercado brasileiro junto com a comemoração dos 35 anos da Ornare. A coleção Square Round nasceu de um processo de produção racional e minimalista, pesquisa e estudo aprofundado de referências que misturam harmoniosamente formas geométricas, como quadrados e círculos.

 

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Imagens: Divulgação

O trabalho de John Graz em exposição

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Exposição na Pinacoteca revisita a arte visual de John Graz, um dos mais importantes modernistas brasileiros

 

Inaugurada em 31 de julho pela Pinacoteca de São Paulo, a exposição John Graz: idílio tropical e moderno reúne cerca de 155 itens que revisitam a trajetória de Graz, um dos mais importantes nomes do modernismo no Brasil, com foco em sua atuação como artista visual e a dedicação de seus trabalhos à temática indígena, a fauna e flora, a história e cultura popular brasileiras.

A programação acontece no ano que antecede o centenário da Semana de Arte Moderna, que teve Graz como um dos participantes.

 

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A curadoria de Fernanda Pitta, curadora sênior, e Thierry Freitas, assistente curatorial do museu, ressalta a dedicação de Graz à criação de um imaginário moderno e tropical a partir de suas pinturas, desenhos e estudos, refletindo também a multiplicidade e versatilidade do artista.

 

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A organização expositiva das obras segue núcleos temáticos relacionados aos principais assuntos trabalhados pelo artista: Arcádia; Temática Indígena; Natureza brasileira, História e cultura popular; indigenismo e abstração e design. Ainda que o foco seja a produção visual, a exposição exibe mobiliários que demonstram o interesse de Graz pela criação de um design moderno e brasileiro, além de estudos de arquitetura, decoração e fotos dos ambientes que o artista idealizou.

Em 1925, Graz apresenta em São Paulo móveis tubulares, feitos de canos metálicos e laminados de madeira, com formas geometrizadas. Dotado de grande conhecimento técnico e fabril, acompanha pessoalmente a produção das peças no Liceu de Artes e Ofícios, onde conta com a colaboração de Federico Oppido (1877 – 1950).
Ao projetar os móveis, prevê sua distribuição no espaço e sua relação com painéis, vitrais e afrescos, sendo inovador na decoração de ambientes. A integração dos elementos é uma característica das casas decoradas por John Graz: a mesma proposta estende-se dos painéis pintados aos móveis, objetos e iluminação.

O artista desenhava os modelos em papel, em alguns casos executava projetos que demonstravam como havia pensado todo o interior da residência. Sua qualidade artística permitia que os clientes visualizassem suas ideias e certamente encantava àqueles que contratavam seus serviços.

 

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John Graz; guache e grafite sob papel; 70 x 100 cm.

 

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Residência Cunha Bueno; Jardim projetado por John Graz; Anos 30.

 

 

Serviço John Graz: idílio tropical e moderno

De 31 de julho de 2021 a 31 de janeiro de 2022

Estação Pinacoteca – Largo General Osório, 66 – Santa Ifigênia

De quarta a segunda, das 10h às 18h

Ingresso Gratuito, mas a entrada só é permitida com a reserva pelo site www.pinacoteca.org.br

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Pinacoteca
Imagens: Divulgação

 

“SUPERSALONE” Special 2021 – Salone del Mobile.Milano

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Preparativos para um novo evento sob a bandeira do Salone del Mobile.Milano está em andamento! “Supersalone” será realizado de 5 a 10 de setembro de 2021, no Rho Fiera Milano.

 

O evento “supersalone” Special 2021 Salone del Mobile.Milano, programado para ocorrer de 5 a 10 de setembro, na Rho Fiera Milano, está tomando forma. Graças a um novo conceito, uma equipe excepcional de curadores e ao fato de ser a primeira grande exposição de design a abrir suas portas, o evento promete reafirmar a centralidade de Milão e do Salone del Mobile.Milano no cenário internacional de design, cultura e inovação.

supersalone” é um nome e logotipo altamente auspicioso, que serve como manifesto para o evento. Esta será uma ocasião única, um evento único, poderoso e imediatamente atraente e comunicativo. Será aberto todos os dias, não apenas para os profissionais, mas também para o público em geral; e promoverá polinizações cruzadas originais, aberturas e fusões, respeitando plenamente as regulamentações e protocolos de saúde impostos nacionalmente para combater a disseminação do Coronavírus.

O arquiteto Stefano Boeri e uma equipe internacional de colaboradores – Andrea Caputo, Maria Cristina Didero, Anniina Koivu, Lukas Wegwerth e Marco Ferrari e Elisa Pasqual do Studio Folder – todos cuidadosamente selecionados pelo Sr. Boeri com base em suas habilidades como designers, curadores, designers de instalação e gráficos. A equipe trabalhará com Giorgio Donà, co-fundador e diretor da Stefano Boeri Interiors, reunindo abertura, entusiasmo, conscientização e rigor na tentativa de criar itinerários inovadores que valorizem projetos e produtos em cenário construídos sobre proximidade, reflexão e compartilhamento.

 

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Stefano Boeri Curator Laila Pozzo©Michelangelo Foundation

“O “supersalone” é resultado da generosidade e da criatividade das empresas e profissionais de design em um ponto extremamente delicado na recuperação e relançamento da economia e da cultura. Pela primeira vez, o Salone del Mobile.Milano estará aberto para o grande público consumidor, permitindo-lhes a chance de selecionar e comprar os melhores produtos de design internacional. Graças aos esforços conjuntos de milhares de produtores, profissionais, varejistas, técnicos, operários, especialistas em exposição, designers e fãs, durante seis dias o Rho Fairgrounds será novamente o epicentro do design internacional. Gostaria de agradecer a FederlegnoArredo e ao Salone del Mobile.Milano pela confiança em mim e por sua coragem em estar determinado a honrar uma nomeação tão importante” – Stefano Boeri, arquiteto.

 

O formato proposto será o de uma grande biblioteca de design, que celebrará a renovada atenção e o cuidado dedicados aos espaços de convivência contemporâneos, projetados para valorizar e harmonizar os novos produtos e criações trazidos pelas empresas ao longo dos últimos 18 meses com seus produtos tradicionais que, graças à estreia da plataforma digital Salone del Mobile.Milano, estarão disponíveis para compra (parte dos lucros irá para uma causa beneficente).

 

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O layout consistirá em conjuntos paralelos longos, projetados para as categorias de bens específicos, e permitirá que as empresas narrarem suas próprias identidades e seus próprios produtos em paredes verticais e, em alguns casos, em superfícies horizontais, ambas modulares. Esta configuração de exposição fluida e dinâmica permitirá que os visitantes naveguem livremente dentro de um enorme arquivo nacional e internacional de criatividade, excelência e savoir faire.

Com a circularidade e a sustentabilidade mais em alta, todos os materiais e componentes de exibição foram projetados para serem desmontados e reutilizados. Além disso, graças ao projeto Forestami, uma área verde de acolhimento com 200 árvores, será montada no Portão Leste das feiras. As árvores serão posteriormente realocadas para a área metropolitana de Milão após os seis dias de evento.

A exposição nos parques será polinizada e dividida por áreas temáticas e itinerários idealizados pelo Studio Stefano Boeri Architetti e os cinco co-designers: arenas para palestras sobre compartilhamento de conhecimento e aprofundamento, lounges dedicados para reuniões comerciais e empresariais, áreas reservadas para jovens estudantes em escolas de design e para uma exposição de cadeiras premiadas com o Compasso d’Oro com curadoria da ADI, praças de alimentação concebidas e montadas em parceria com Identità Golose – O Congresso Internacional chef, e áreas de socialização e relaxamento. Uma programação especial de reuniões com algumas das principais figuras do cenário contemporâneo e pensadores do amanhã alternará com grandes eventos de música ao vivo, em colaboração com os maiores especialistas setoriais. Uma forma diferente de conceber o espaço expositivo, permitindo que ele se torne um lugar com múltiplas oportunidades de interface e, simultaneamente, um convite para parar, pensar e sentir e, portanto, um antídoto para a banalização apressado de tantas exposições.

 

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Triennale Milano será o centro da cidade “supersalone“, com uma série de ofertas culturais, incluindo uma série de projetos totalmente originais em cima das exposições da instituição. Nesse contexto, a combinação de presença digital e física fará com que uma experiência altamente envolvente. A nova plataforma Salone del Mobile.Milano foi projetada para promover o design em exposição com conteúdo original e linguagem média específica, e para colocar o usuário no centro do evento antes, durante e depois de sua visita. Os espaços expositivos e itinerários temáticos dialogarão com a plataforma de forma totalmente original e os produtos visualizados e reservados para posterior compra. É uma plataforma digital que criará novas formas de integração e interconexão entre diferentes mundos, usuários e mercados. É assim que o Salone del Mobile.Milano pretende servir como promotor e catalisador de atividades, pensamentos e sentimentos que permitirão que todo o setor e a cadeia de suprimentos como um todo recomecem otimistas em setembro!

 

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Fonte: Salone del Mobile.Milano
Imagem: Salone del Mobile.Milano

 

Exposição e livro celebram obras de Bernardo Figueiredo

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Mobiliário moderno e pioneirismo marcam a atuação do profissional em exposição no Museu da Casa Brasileira

 

A trajetória profissional de Bernardo Figueiredo é revista em exposição no Museu da Casa Brasileira – instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo – e em livro publicado pela Editora Olhares a partir de hoje, dia 17 de julho, com o título “Bernardo Figueiredo: designer e arquiteto brasileiro”. Curadoras da mostra e autoras do livro, Maria Cecília Loschiavo dos Santos, professora titular de Design da FAUUSP, Amanda Beatriz Palma de Carvalho, doutora em design, e Karen Matsuda, mestre em Design, ambas pela mesma instituição, tiveram o Acervo Bernardo Figueiredo como ponto de partida para a pesquisa.

Dividida entre o hall de entrada e as três salas principais do MCB, a mostra traz uma linha do tempo com datas e eventos importantes: desenhos, fotos de suas criações de design de móveis e arquitetura, além do vídeo Fabricando a Poltrona Milhazes, que apresenta a fabricação desta peça na fábrica da Schuster, em Santo Cristo, RS. Haverá também desenhos originais de projetos urbanísticos criados por Figueiredo para a cidade de Porto Seguro, na Bahia.

 

“A produção de Figueiredo está situada no cruzamento da arquitetura, urbanismo, design de mobiliário, design de interiores, cultura e suas inter-relações transdisciplinares. O que motivou estes cruzamentos? Bernardo foi um homem de pensamento aberto e sua identidade profissional sempre esteve imbricada com as condições culturais e sociais do Rio de Janeiro de seu tempo. Ele se envolveu em diferentes experiências profissionais e humanas, sempre com uma atitude aberta e positiva, expandindo suas práticas criativas em direções interdisciplinares e em constante fluxo no Brasil e no exterior” – Maria Cecilia Loschiavo

 

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EXPO BERNARDO FIGUEIREDO MCB Editar x

 

Uma das salas contará com 11 peças produzidas nos anos 1960 que fazem parte do Acervo Bernardo Figueiredo, além de fotos de ambientações dessa época, incluindo imagens da residência de Bernardo. A exibição de um vídeo com trechos do filme “Garota de Ipanema” de Leon Hirzman, 1967, apresenta a segunda residência de Bernardo, que foi uma das principais locações do filme.

A Poltrona Carioca, desenvolvida para ser montada em um programa de TV da época, estará desmontada e aplicada em uma das paredes mostrando cada uma das partes que a compõem. Os visitantes ainda poderão conferir fotos do Porão da loja Chica da Silva, que pertenceu à figurinista Kalma Murtinho, pioneira no comércio de artesanato brasileiro no Rio de Janeiro.  O local era ponto de encontro de intelectuais cariocas e comercializou moveis de Bernardo durante vários anos.

Outra sala será dedicada ao Palácio do Itamaraty, que abriga o Ministerio das Relações Exteriores, em Brasília. Móveis originais como a Cadeira dos Arcos e a Poltrona Rio irão dividir espaço com as reedições produzidas pela Schuster como a Cadeira Bahia e a Poltrona Leve. Essas peças fazem parte do projeto do Palácio. A sala conta ainda com reedições sofás Conversadeira, que  poderão ser utilizados pelos visitantes e com o vídeo Palácio dos Arcos, criado por Angela Figueiredo com fotos e imagens de 1967 e 2017. Em um terceiro espaco serão apresentadas peças reeditadas pela fábrica gaúcha Schuster Móveis que, desde 2011, produz os móveis de Bernardo. O público visitante poderá experimentar o mobiliário.

 

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Bernardo Figueiredo

Formado em 1957 pela Faculdade Nacional de Arquitetura (atual FAUUFRJ), o carioca Bernardo Figueiredo (1934-2012) iniciou sua carreira projetando edifícios, explorando o universo do design de móveis e da arquitetura de interiores. Ao longo de sua carreira, ele traçou projetos urbanísticos, desenhou estandes para feiras nacionais e internacionais, projetos gráficos e empreendimentos comerciais, sendo pioneiro na criação de shoppings centers no país, como o Barra Shopping, inaugurado em 1981 no Rio de Janeiro. A carreira de Bernardo esteve fortemente ligada ao Rio de Janeiro nas décadas de 1960/70, sobretudo a Ipanema, bairro onde nasceu e viveu e que se tornou um dos epicentros da cultura brasileira no período.

Bernardo trabalhou na loja Oca, onde teve a oportunidade de conviver diretamente com Sergio Rodrigues e Inge Dodel. Sobre essas experiências, dizia: “Inge me disciplinou, Sérgio me permitiu a intimidade com o móvel e Tenreiro me aguçou o estilo”. Teve participação marcante na concepção do projeto de arquitetura de interiores do Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores em Brasília, em 1967. Ele foi convidado a mobiliar as principais salas do palácio e conviveu, na ocasião, com nomes do modernismo como: Oscar Niemeyer, Burle Marx, Athos Bulcão, Bruno Giorgi e, novamente, Sergio Rodrigues e Joaquim Tenreiro, também chamados para participar do projeto.

A constante movimentação de Bernardo e sua busca por um modo de vida mais perto da natureza o levaram a se mudar para Porto Seguro, na Bahia. Lá, quis contribuir para algumas soluções para a população local encabeçando pequenos edifícios e projetos urbanos, além de se dedicar a preservar a riqueza natural e cultural da cidade histórica.

 

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“O móvel brasileiro existe quando atende às condições próprias da nossa gente. É essa exatamente minha preocupação ao criar um modelo. Proporcionar através do conforto, plástica, materiais e autenticidade, o encontro daquilo que é acima de tudo útil para quem o procure. É uma questão de identidade”, dizia Bernardo Figueiredo.

 

 

Sobre o livro

O livro é um importante registro que amplia o conhecimento dos campos de arquitetura e design no Brasil na segunda metade do século XX ao destrinchar o pensamento de um profissional multidisciplinar, que se formou no auge do período moderno e atuou com pioneirismo e sucesso em diversas tipologias. Além dos textos das autoras e de apresentação de Angela Figueiredo e Adriana Figueiredo, a publicação conta com prefácios do MCB e do diplomata Heitor Granafei, que coordenou uma grande pesquisa sobre o mobiliário original do Palácio dos Arcos, além de ensaio fotográfico de André Nazareth.

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Título: Bernardo Figueiredo: designer e arquiteto brasileiro
Publicação: Editora Olhares
Organização: Maria Cecilia Loschiavo dos Santos
Autoras: Amanda Beatriz Palma de Carvalho, Karen Matsuda, Maria Cecilia Loschiavo dos Santos
Ensaio fotográfico: Andre Nazareth
Prefácios: Heitor Ganafei, MCB
Coordenação do projeto: Angela Figueiredo
Patrocínio: Móveis Schuster
Formato 21x28cm, capa dura
Número de páginas: 176

 

 

 

 

 

VISITAÇÃO
De terça a domingo, das 10h00 às 18h00
Ingressos: R$ 15 e R$ 7,50 (meia-entrada)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Museu da Casa Brasileira
Imagens: André Nazareth e divulgação