Ressignificando os espaços!

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O centro cultural GES 2, da Fundação V-A-C, pretende oferecer uma experiência sociocultural completa em torno das artes visuais, artes cênicas, música, ciência e sustentabilidade.

 

Ao pensar que tipo de edifício seria perfeito para criar um espaço cultural contemporâneo, uma usina elétrica vem à mente imediatamente! Foi o que o escritório italiano Renzo Piano Building Workshop encontrou em Moscou: uma magnífica e histórica central de energia construída entre 1904 e 1908. Assim, o projeto GES-2 transforma este edifício em um espaço que proporciona uma experiência harmoniosa das artes visuais às performativas, passando por um espaço livre destinado a pessoas.

Dentro do prédio de aproximadamente 20.000 m², os espaços e funções são organizados em quatro núcleos principais: O Cívico consiste em uma combinação de espaços públicos e está aberto para a praça externa que capta a vida das ruas para dentro do complexo. No centro, a “praça interna” atua como a entrada e o início da experiência V-A-C. Ligados a esta praça, encontram-se a Biblioteca e o espaço multimídia e, no lado oposto, encontra-se um espaço de instalações de arte e um restaurante. O espaço de boas-vindas está localizado no centro do edifício principal e é acessado pela “praça interna”. Este espaço contém várias atividades informais, como bilheteria, balcão de informações e lojas na parte térrea.

 

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O projeto é norteado por dois conceitos principais: o primeiro consiste na ideia de construir um espaço onde os visitantes se sintam guiados por sua própria intuição. Assim, ao entrar e chegar no espaço que recebe os visitantes, basta virar os olhos para a direita e para a esquerda, para cima e para baixo para perceber tudo o que o edifício oferece, para onde ir e como ir. Idealmente, eles não precisam de nenhuma orientação para visitar o centro. O segundo se refere à estratégia de circulação utilizada: a “teia de circulação”. Aqui, a ideia é criar uma teia fluida e visível, uma peça coesa concebida como uma espécie de escultura espacial, composta por escadas, elevadores, corredores, átrios e plataformas, conectando entre si todos os espaços e atividades, além de destacar as entradas de Bolotnaya nab e da ponte de pedestres.

Uma área de deck aberta para performances dá vista para a “floresta” e situa-se um auditório fechado com acesso independente. Esta área também inclui um café com lanchonete em um mezanino. O pólo de exposições recebe todas as exposições. É uma combinação de espaços de diferentes tamanhos e alturas que oferece uma variedade de condições espaciais para acolher qualquer tipo de obra de arte. O Pólo de Educação tem relação com esses espaços de exposições, pois a Escola de Arte é dedicada a criar uma nova geração de curadores, críticos e historiadores de arte; e, também situada nesse núcleo, a área Aprendizagem ao Longo da Vida tem salas de aula e oficinas voltadas para o público em geral. Sem mencionar as residências de artistas, com ateliers localizados na torre norte.

 

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O projeto de restauro substituiu as quatro chaminés de tijolo presentes no local por chaminés de aço. Graças a uma abordagem sustentável e consciente, essa troca transforma as antigas chaminés em quatro dispositivos sustentáveis que captam o ar mais limpo a uma altitude de 70 metros, ativa a ventilação natural e reduz o consumo de energia. A natureza também faz parte do projeto. De fato, uma “floresta” foi plantada dentro do museu. Assim, na parte oeste do local, um jardim de esculturas se transforma progressivamente em um local com centenas de árvores.

 

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Fonte: Renzo Piano Building Workshop

Imagens: Michel Denancé

 

Takuto ohta constrói móveis definidos por blocos de empilhamento

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Série de móveis ‘”inocente” é impulsionada pela intuição.

 

O designer japonês Takuto Ohta revela “inocente”, um conjunto de móveis peculiares feito de blocos com cortes de 45 graus que podem ser empilhados em vários ângulos. As composições resultantes articulam, como Ohta descreve, uma ferramenta ‘primitiva’ trazendo à tona a sensibilidade e a imaginação de empilhar coisas de acordo com a intuição.

 

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Enfrente o bloco e não preste muita atenção ao propósito ou ao significado que você quer dar a ele. Não penso no que estou fazendo. Eu simplesmente permito que as leis da física assumam o tom” – Takuto Ohta

 

Destacando a complexidade de simples blocos de construção, Ohta usou fita adesiva colorida para unir os blocos de 45 graus — criando um contraste sóbrio com a textura de madeira leve. A altura e o comprimento de cada conjunto variam muito de acordo com a criativade e as bordas angulares ajudam a empilhar os blocos em vários ângulos.

 

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Fonte: Designboom
Imagens: Divulgação

 

Colaborar e PERTENCER

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Repletos de conceitos, espaços são elaborados para trazer onipresença e transformar relações de trabalho.

 

Combinado à uma nova política de home office, o recém reinaugurado escritório da Cia. Hering, em São Paulo, funciona como ponto de encontro para reuniões e trabalhos que exigem interações presenciais. De 1.200 m2, o conceito assinado pelo Superlimão + Athié Wohnrath propõe flexbilidade, com diferentes formatos de postos de trabalho, sem posições fixas, loja integrada e áreas de convivência, como a recepção , o workcafé e o quintal, que visam estimular o relacionamento e a troca colaborativa entre os diferentes setores.

A mudança foi acompanhada por uma agenda de change management, que abordou temas de Wellbeing e Neuroarquitetura. O novo projeto oferece conforto e favorece a produtividade, com melhor uso dos espaços e administração do tempo. Os objetivos do novo escritório, de acordo com a Cia. Hering, são encantar – ao proporcionar o conforto e o orgulho em pertencer; facilitar – ao flexibilizar as escolhas de formatos de trabalho; e transformar – ao evoluir estas relações de trabalho.

 

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“O espaço traduz uma governança mais baseada em dado e foi pensado numa proposta flexível, com propostas diferentes para os espaços de trabalho.” – Superlimão

 

O espaço conta com telas de telemetria que mostram para todo o time, em tempo real, os principais indicadores de performance, além de trazer a visão do cliente para a rotina do colaborador, já que todos são envolvidos na experiência de uma recepção conceito e no processo de aprovação das coleções na loja, que fica localizada no centro do escritório.

A recepção é a área conceito para exposições experimentais das marcas. A exposição atual é uma ode ao ícone da Hering: a camiseta. 

 

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Espaço de convivência e para recepção de visitantes, o Lounge oferece mesas e bancadas para trabalhar em grupos ou individualmente, favorecendo a interação entre funcionários e times. As bancadas foram pensadas para trabalhar enquanto se espera uma reunião ou para encontros e conversas mais informais.

 

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Mesas de trabalho componíveis, que podem ser dispostas em diferentes distribuições, ou substituídas pelas arquibancadas de madeira que compõem o espaço da praça. É onde estão instaladas as telas de telemetria, com os resultados da empresa em tempo real.

 

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Por Redação
Imagens: André Ligeiro

Inteligência artificial gera projetos arquitetônicos e identifica qual proporciona maior retorno financeiro

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Algoritmo de autogeração arquitetônica produz milharede combinações por minuto para obter a formatação capaz de gerar o maior Valor Geral de Vendas para um empreendimento imobiliário. 

 

OSPA Arquitetura, empresa do grupo de desenvolvimento imobiliário OSPA, criou um algoritmo generativo (uma solução de inteligência artificial) que automatiza a criação de projetos a fim de obter a volumetria mais rentável para um edifício. A solução produz milhares de modelos, com variações de fatores como altura e largura da edificação, metragem e pés direitos de cada pavimento, disposição solar de unidades e terraços, dentre outros, para identificar o que dispõe da melhor relação VGV (Valor Geral de Vendas) /custos.  

Os modelos gerados por esse algoritmo seguem uma base de dados que dispõe tanto de legislação urbanística quanto variáveis de mercado que predominam em uma região. Desta forma, além de adequados às limitações impostas pelo Plano Diretor a empreendimentos em determinado lote, também precificam fatores como vista, orientação solar, áreas descobertas, dentre outros, para gerar a combinação mais eficiente financeiramente. Mais do que potencializar áreas construídas, busca a melhor relação VGV/custos. Por ora, é utilizado apenas em projetos destinados a São Paulo e Porto Alegre. Porém, com poucas adequações, pode ser aplicado a outras praças.  

 

“Se a vista é muito valorizada no local do empreendimento em questão, opções volumétricas com maiores alturas e menor ocupação serão incentivadas e o edifício será mais fino e alto. Caso este fator não seja tão relevante na região do lote, o edifício será mais baixo, o que proporcionará maior folga na volumetria e permitindo, por exemplo, a criação de terraços para aumentar as áreas privativas. Além disso, o algoritmo também identifica qual disposição que esses terraços devem ter naquele local” –  Rodrigo Rocha, sócio da OSPA. 

 

O algoritmo generativo automatiza a conceitos utilizados pela OSPA Arquitetura em vários de seus projetos, como o CAP 1 e iO Menino Deus. “Nesses casos, foi priorizado o escalonamento, a fim de se maximizar as áreas privativas por meio do uso de amplos terraços. Essas e outras lógicas foram incorporadas ao algoritmo, que gera seu ganho com a produção de milhares de volumetrias diferentes”, diz. Desde 2020, quando entrou em funcionamento, a ferramenta já foi utilizada em mais de 200 estudos, proporcionando a elevação de VGVs em até 15%. 

“Esses conceitos podem parecer simples, mas o algoritmo gera milhares de combinações por minuto, algo que humanos, mesmo reunidos em grandes equipes, não conseguem produzir. Desses projetos, com diferentes metragens de áreas por pavimento, cobertas ou não, uso de pé direito simples ou duplo, disposição de terraços, entre outros, identifica o que gera o maior valor por metro quadrado ou o menor custo”, diz Rocha.

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Humanos X máquinas 

Segundo ele, o uso de algoritmos de autogeração na arquitetura não tomará tão cedo o trabalho dos que atuam no segmento. “Somos nós, arquitetos, que definimos os parâmetros iniciais do projeto assim como qual a melhor volumetria. O algoritmo apresenta os indicadores, automatiza a fase inicial de um projeto e maximiza a geração de valor, mas não substitui o ser humano. O desenvolvimento do projeto como um todo sempre dependerá do arquiteto. A incorporação dos elementos estéticos ainda é algo que só humanos podem realizar.” 

Desenvolvido pela equipe de TI da OSPA Arquitetura, o algoritmo não dispõe de estimativas quanto a faturamento, até por ser uma ferramenta que auxilia a criação de projetos da OSPA Arquitetura. “A solução é dos nossos diferenciais. A OSPA Arquitetura já desenvolveu várias voltadas à automação. Esta em especial desenvolve o projeto em sua fase inicial, proporcionando o maior retorno financeiro a nossos clientes”, conclui.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por: Maurício Palhares

Imagem: Divulgação

Coleção Nero de Gian Castelli

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Designer fez uso de técnica japonesa na criação de peças para coleção

 

Inspirado pelas formas orgânicas e texturas da natureza, ao mesmo tempo em que a rapidez e a brutalidade das metrópoles o encantam, Gian Castelli, apresenta a coleção Nero, com criações que busca transmitir suas impressões pessoais acerca de diferentes segmentos. Para essa coleção – a primeira que pontua o início da sua marca de design, a Castelli – as peças, ele sugere, intuem algo mais que o funcional.

“Gosto de criar algo que possa prender a atenção por alguns instantes, algo que seja além da função. Diria que sempre fui movido pelo impacto. Procuro expor a linha estética que mais me encanta tanto em moda quanto nas formas das arquiteturas brutalistas.” – Gian Castelli

Assim, nasce a coleção composta por mesa de centro – quadrada e redonda, banco e mesa lateral.  “Vejo-as também as como esculturas, móveis que trabalham bem sozinhos, com pares ou outros objetos de decoração. Com minimalismo nas estruturas e brutalismo nas formas e estética, procuro extrapolar a simples função de mobília que lhe foi dada”, conta Castelli.  

 

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BANCO FUOCO – Madeira maciça Cumaru e estrutura metálica em latão maciço.

 

Aliás, para esse lançamento em especial, o designer aplicou o ‘Shou Sugi Ban’, uma técnica milenar japonesa desenvolvida para conservar a madeira que a impermeabiliza e destacas suas características por meio da queima das camadas superficiais. Nero (preto em italiano) sintetiza técnica e conceito em peças atemporais. “Nero transmite um pouco do que está dentro de mim. É uma interpretação daquilo que vejo e sinto. Tento trazer mistério em minhas peças, algo difícil de decifrar, um lado meu oculto. Navego também nessa mistura de matérias e tradições de culturas, usando uma técnica milenar japonesa, escolhendo a madeira cumaru que é uma árvore de poder, usada em rituais milenares por indígenas brasileiros”, finaliza.  

As peças são vendidas por encomenda via site http://castelli.studio/ 

 

 

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MESA I – Madeira maciça Cedro Rosa e Estrutura em metal.

 

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MESA II – Madeira maciça Cedro Rosa e Estrutura em metal.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagens: Divulgação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A cor de 2022: PANTONE 17-3938 Very Peri

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Uma nova cor com presença encorajadora que incentiva a inovação e a criatividade é definida pelo Pantone Color Institute para 2022.

 

Uma nova cor foi incluída à seleção de cores PANTONE FASHION, HOME + INTERIORS, e se chama PANTONE 17-3938 Very Peri, um símbolo do zeitgeist global deste momento e a transição pela qual todos estamos passando. Ao voltarmos a superfície depois de um intenso período de isolamento, nossas noções e padrões estão em transformação.

O Pantone Color Institute apresenta uma atitude despreocupada e uma curiosidade instigante, que anima o nosso espírito criativo, com a inquisidora e intrigante PANTONE 17-3938 Very Peri, uma cor que abraça este cenário alterado de possibilidades, nos abrindo para uma nova visão para reescrevermos as nossas vidas. Um mix entre a lealdade e a constância dos azuis e a energia e entusiasmo dos vermelhos, PANTONE 17-1938 Very Peri tem uma presença nova e dinâmica e uma energia brincalhona que encoraja a expressão pessoal.

 

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O processo de seleção da Cor do Ano requer decisões cuidadosas e muita análise de tendências. Para chegar à seleção de cada ano, os especialistas em cores da Pantone no Pantone Color Institute vasculham o mundo em busca de novas influências de cores. Isso pode incluir a indústria do entretenimento e filmes em produção, coleções de arte em viagem e novos artistas, moda, todas as áreas do design, destinos famosos de viagens, bem como novos estilos de vida, estilos de jogos e condições socioeconômicas. As influências também podem advir de novas tecnologias, materiais, texturas e efeitos que afetam a cor, plataformas de mídia social relevantes e até eventos esportivos futuros que capturam a atenção mundial. Durante 23 anos, a Cor do Ano da Pantone influenciou o desenvolvimento de produtos e as decisões de compra em vários setores, incluindo moda, decoração e design industrial, bem como embalagens de produtos e design gráfico.

 

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Fonte: Pantone

Imagens: Divulgação

 

 

Vasart lança coleção de vasos assinada pela Folha Paisagismo

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Os paisagistas Luiz Felipe e Luiz Gustavo produziram peças sustentáveis e práticas, com inspiração no estilo Art Deco

 

 

Paisagismo é a arte de transformar os espaços com plantas“. Essa frase, dita por Luiz Felipe e Luiz Gustavo, arquitetos, paisagistas e criadores de conteúdo da Folha Paisagismo, define exatamente o trabalho executado por eles, assim como o da empresa de vasos contemporâneos VasartAgora, essas expertises foram reunidas para o lançamento da Coleção Deco, composta por 4 vasos de tamanhos diferentes em 6 cores, totalizando 24 combinações, que levam o design, a criatividade e a assinatura dos irmãos. A parceria ativa na elaboração do projeto, o processo sustentável de produção, uma vez que a coleção é produzida em 50% de material reciclado e 100% reciclável, e a força da Vasart no mercado corroboraram no lançamento da coleção.

O processo criativo dos paisagistas foi conduzido por uma imersão em pesquisas e conversas com colegas do segmento, que compartilharam referências com relação às expectativas e os atributos que buscam em uma peça para o paisagismo. Baseados nesse panorama, a dupla atuou no desenvolvimento de um desenho que, além de expressar a beleza, atendesse às necessidades do maior número de usuários.

 

“Para a concepção dos vasos, nossa motivação foi elaborar um tipo de produto que nós, como profissionais da área, gostaríamos de comprar. Tudo fluiu como a idealização e a concretização de um produto que nasceu de acordo com sonhos! A Vasart é, sem dúvidas, uma empresa com uma atuação exponencial e que admiramos muito. Estamos extremamente felizes com o produto que alcançamos” – Luiz Felipe, Folha Paisagismo

 

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Como essência, a Coleção Deco é composta por vasos versáteis, leves e atemporais, representada pela combinação de linhas ortogonais retas que dialogam com as curvas em uma espécie de simbiose entre elas. Pensada nas demandas, tanto de profissionais de arquitetura e paisagismo como de clientes finais, que retratam seu amor ao natural como mães e pais de plantas, a coleção apresenta um coletor de água embutido, solução prática desenvolvida pela Vasart, que dispensa o uso dos pratos e torna o visual muito mais limpo.

Os vasos, bem-vindos em áreas internas e externas, estão disponíveis nos tamanhos 40 x 35 cm, 40 x 65 cm, 50 x 45 cm, 50 x 80 cm (diâmetro x altura), consideradas como dimensões estratégicas e ideais. Eles são encontrados em três opções de cores frias (Branco Antique, Cinza Antique e Preto Antique) e três quentes (Camurça Antique, Terracota Antique e Rusty Antique). “Por si só, um vaso precisa estar pronto para ser a morada de diversas plantas e nosso desejo foi proporcionar essa amplitude”, afirma Luiz Felipe. “Na definição das tonalidades, a natureza conduziu nossa intuição, por isso os vasos se harmonizam com tudo ao seu redor”, conclui Luiz Gustavo.

 

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Cores Quentes da Coleção Deco: Camurça Antique, Terracota Antique e Rusty Antique.

 

O termo Art Déco, de origem francesa (abreviação de arts décoratifs), se refere a um estilo que ganhou muita força na arte, arquitetura, moda, no design e mobiliário, principalmente durante os anos 1920 e 1930, na Europa. Em sua vivacidade, há o predomínio das linhas retas ou circulares estilizadas, bem como a presença de formas geométricas e o design abstrato. Chamado carinhosamente no Brasil apenas como Deco, tornou-se a inspiração para o nome da nova coleção.

A Vasart, empresa brasileira fabricante de vasos contemporâneos, com sede em Barueri (SP), comemora a parceria para a realização da nova coleção.

 

 “Agregamos nossa expertise na produção de vasos duráveis e sustentáveis com o olhar apurado dos profissionais da Folha Paisagismo. O resultado não poderia ser outro: uma coleção esplêndida, clean e prática para o dia a diaEstamos muito felizes!” – Silvana Novaes, diretora de marketing da Vasart.

 

A empresa 100% brasileira e totalmente dedicada à pesquisa, criação e desenvolvimento de produtos e serviços inovadores, que promovem uma relação harmoniosa do indivíduo com a natureza. Fundada em 2004, é a primeira marca no Brasil, na área de vasos rotomoldados, a lançar produtos com polietileno verde para o público nacional, com certificado I´m Green. Além disso, também usa 50% de material reciclado na composição de todas as suas peças, com base nos princípios da Economia Circular, que retira toneladas de lixo do nosso planeta.

 

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Cores Frias da Coleção Deco: Branco Antique, Cinza Antique e Preto Antique.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: dc33 Comunicação

Imagens: Luis Gomes

 

 

Heloisa Crocco envelopa Kempinski Laje de Pedra em instalação

Casulo de Heloisa Crocco Kempinski Laje de Pedra

A obra de uma das artistas visuais mais influentes do Brasil está entre as maiores criações de arte contemporânea do Rio Grande do Sul

 

“Topomorfose”, a pesquisa que estuda o desenvolvimento e crescimento da madeira e suas texturas e marca a trajetória da artista Heloisa Crocco ganha um capítulo hiperbólico: o projeto Casulo que será instalado em Canela, na Serra Gaúcha.

A interferência, assinada em conjunto com a Perkins&Will, irá envelopar o tradicional Laje de Pedra, que se prepara para ser o primeiro hotel da rede de luxo Kempinski no Brasil. O projeto será uma das maiores intervenções artísticas contemporâneas do Rio Grande do Sul de escala comparável à intervenção no Muro da Mauá, em Porto Alegre, com 400m de extensão. Assim como na natureza, Casulo será um induto até o (re)nascimento.

 

“Por muitos anos a laje de pedra ficou escondida pela construção do hotel. Este foi o ponto de partida da ideia de “encasular” o existente para daqui três anos revelar a transformação. Pensei em um material da região, muito familiar ao meu trabalho e que quando for retirado será reaproveitado” – Heloisa Crocco

 

A estrutura é grandiosa: cinco mil barrotes de pinus de reflorestamento sustentável, com 7 metros de altura por 200m de comprimento irão sobrepor painéis com arte da obra de Heloisa Crocco impressa em lona fosca envelopando o edifício existente. Os painéis trazem estampados mais uma aplicação de Topomorfose, a pesquisa icônica da artista e designer.

 

Casulo de Heloisa Crocco Kempinski Laje de Pedra

 

A instalação começou em 1º de setembro e deve ficar pronta até o final de outubro. Casulo irá envelopar o Laje de Pedra até a obra de retrofit do hotel ser finalizada, em 2024. A madeira que já passou pela transformação do reflorestamento e que teve um papel importante na colonização da região no século XIX, agora irá absorver novas marcas da passagem do tempo, transformando-se conforme o andar dos anos e traduzindo de maneira precisa a pesquisa de décadas de Heloisa.

 

“A natureza, especialmente a madeira e o reaproveitamento, é o que rege meu trabalho. Existe esta fusão entre as linguagens arquitetura, arte, design e artesanato, isso sempre me interessou. Minha pesquisa é uma extensão da natureza  aplicada a todas estas expressões. A integração entre as linguagens é um desdobramento natural” – Heloisa Crocco

 

O projeto coloca arquitetura, história, arte, tempo e natureza lado a lado ao imprimir todos esses elementos na madeira, um símbolo material para representar o desejo da rede Kempinski em criar lugares únicos com identidade local.

Casulo será o portal de acesso ao Mirante do Laje, espaço de encontro da gastronomia, arte e cultura onde irá operar o recém anunciado restaurante 1835, parceira entre o grupo 20BARRA9 e o Toro Gramado, e, ainda, o Bar do Laje. “Nosso desejo sempre foi marcar a transformação do Laje com uma intervenção artística de grandeza proporcional, o Laje que renasce como arte e cultura”, celebra Márcio Carvalho, um dos sócios da LDP Canela S/A, proprietária do futuro Kempinski Laje de Pedra.

 

Casulo de Heloisa Crocco Kempinski Laje de Pedra

 

Concluídas as obras de renovação e expansão do hotel, igualmente assinadas pela Perkins&Will, o material envoltório será reaproveitado em suas áreas internas. Para isso, a artista e o empreendimento irão envolver estudantes de escolas públicas e universidades locais, a fim de transformar os elementos brutos da natureza em novos objetos artísticos e decorativos para o interior do hotel.

“Reaproveitar, reutilizar é a nova ordem e o que vejo de mais lindo neste caso é que através deste projeto envolveremos a comunidade como em um grande laboratório”, vibra Heloisa que buscou na memória os piqueniques da adolescência no Laje de Pedra e seu tempo de estágio em tapeçaria com a artista alemã Elizabeth Rosenfeld, um dos grandes nomes da elite cultural da região, raízes para desenvolver o projeto.

Casulo é uma criação de Heloisa Crocco e tem projeto arquitetônico e detalhamento de fachada da arquiteta Daniela Jacques, do escritório Divisão de Efêmeros.

 

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Heloisa Crocco Foto de Cristiano Carniel Easy Resize com

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Somos FTcom
Imagens: Cristiano Carniel e Divulgação

Mostra ‘Futuro Agora – Revisitando a Arquitetura em Terra’

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Na Praça Mauá, no Rio de Janeiro, o pavilhão expositivo aliado à programação do UIA2021RIO explora técnicas de construção naturais e desafios da arquitetura contemporânea

 

 

Até 17 de outubro, a Praça Mauá, no Rio de Janeiro, que já abriga o Museu do Amanhã e o Museu de Arte do Rio (MAR), apresenta mais uma experiência arquitetônica através do Future Now Pavilion, pavilhão de exposições ao ar livre ‘Future Now – Revisiting Earthen Architecture’ (‘Futuro Agora – Revisitando a Arquitetura em Terra’). O projeto é uma das poucas exposições físicas integradas à 27ª edição do Congresso Mundial de Arquitetos (UIA2021RIO), e trata de inovações nas tecnologias de construção em terra, como forma de refletir sobre os desafios da arquitetura contemporânea, com questões ambientais urgentes. Em dois formatos, exposição e webinars gratuitos, a mostra apresenta inovação tecnológica, fabricação digital, cultura e história do pisé (técnica de construção em argila, por nome taipa, no Brasil), e suas aplicações mais contemporâneas.

Construído em madeira de reflorestamento e cultivada localmente, o pavilhão de exposições reúne 24 painéis fotográficos e tipográficos e foi projetado pelos arquitetos chilenos Diego Baloian, Sebastián Silva, Matías Baeza e Juan Pablo Peró, em colaboração com a ITA Construtora, empresa brasileira de construção especializada em madeira sustentável e principal patrocinadora da iniciativa. O trabalho conjunto garantiu estrutura completamente reutilizável e reciclável, e pegada de carbono 100% compensada por projetos de economia de carbono da MyClimate.

 

A geometria circular do pavilhão, que propõe um sistema de construção modular e pré-fabricado baseado em peças de madeira, interage com o público por meio de uma rampa de acesso livre e um espaço interior capaz de se adaptar a múltiplas formas de apropriação pelo cidadão”-  arquiteto Diego Baloian.

 

FutureNowPavilion RiodeJaneiroBrazil InsightArchitecture PhotoPabloCasalsAguirre

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Um dos destaques é o projeto mais recente de Roger Boltshauser, a Kiln Tower, que revela a experiência dos alunos com a construção em terra. Outra obra exibida na mostra é a Robotic Clay Rotunda, da Gramazio Kohler Research, que funde a aplicação de argila com fabricação digital, construindo através da robótica e sem desperdício. “O processo de manufatura aditiva agrega cilindros de argila – os chamados ‘tijolos macios por prensagem’ -, que possibilita a produção de estruturas geometricamente complexas”, descreve. Concluído em março de 2021, na Suíça, o Robotic Clay Rotunda faz parte da estrutura externa aparente do laboratório de música Hi-Fi.

 

Devemos reconhecer que nada é para a eternidade e que o ambiente de construção precisa de manutenção e transformação constantes. Esta descoberta simples torna imperativo construir com desperdício zero e materiais neutros em carbono para procurar uma expressão arquitetônica radicalmente contemporânea, é necessário escrever um novo capítulo sobre a rica história das construções de argila, que é radicalmente projetada no futuro. E o futuro é agora” – Fabio Gramazio, da ETH Zurich.

 

FutureNowPavilion RiodeJaneiroBrazil InsightArchitecture PhotoPabloCasalsAguirre

 

Programação de Webinars – Futuro Agora

Integrante à mostra e paralelo ao congresso UIA2021RIO, a Insight Architecture também produz, em colaboração com a Swissnex Brasil, quatro webinares acerca de desenvolvimentos tecnológicos e  impacto na arquitetura contemporânea. AQUI. 

10/9, às 14h – Revisando a arquitetura da terra

29/9, às 14h – Earth, Clay and Context

6/10, às 14h – Sobre fabricação digital na arquitetura

14/10, às 14h – Uso da madeira na construção

 

 

 

Futuro Agora – Revisitando a Arquitetura em Terra
Local
 Praça Mauá, s/n – Centro do Rio de Janeiro
Período expositivo até 17 de outubro de 2021
Horário 10h às 18h
Acesso Entrada Franca
Site

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Archdaily e UIA2021RIO
Imagens: Pablo Casals Aguirre e Divulgação