A importância da tecnologia e sua evolução na Arquitetura, Engenharia e Construção

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Ferramentas digitais e softwares são imprescindíveis para planejamento e concepção de projetos na construção civil.

 

A tecnologia está presente em praticamente todos os segmentos de mercado atualmente e, sua transformação constante, coloca todos esses mercados em uma corrida frenética para acompanhá-la. Na Arquitetura, Engenharia e Construção (AEC), por exemplo, a tecnologia se faz cada vez mais evidente, com ferramentas e softwares que auxiliam os profissionais da área em seu dia a dia de trabalho. Mas, qual é o impacto da tecnologia nessas verticais?

Atualmente, os setores de Arquitetura, Engenharia e Construção (AEC) representam parte importante da economia brasileira, como aponta o relatório do IBGE de junho de 2021, no qual a indústria de Construção Civil, por exemplo, superou a alta do PIB nacional (1,2%) no 1º trimestre do ano anterior, e registrou 2,1% de aumento em relação ao 4º trimestre de 2020.

O uso de ferramentas digitais e softwares em programas de Arquitetura, Engenharia e Construção oferece inúmeros benefícios aos profissionais destes segmentos, uma vez que auxiliam desde o planejamento até a concepção de um projeto. A redução de custos é uma das vantagens, visto que o uso de tecnologias possibilita a previsão de riscos e erros, e previne, ainda, potenciais acidentes. Dessa forma, não há gastos desnecessários e as empresas podem acompanhar os custos em tempo real, garantindo maior controle de suas despesas.

Além disso, há uma otimização do tempo de trabalho e consequente aumento de produtividade nas companhias de AEC. A modernização no desenvolvimento de um projeto permite a entrega de uma quantidade mais consolidada, completa e consistente de dados aos clientes, os quais não são baseados em cálculos humanos, mas, sim, em ferramentas e softwares eficientes e precisos.

 

Compartilhamento de informações em tempo real

A tecnologia neste meio permite um processo de criação de modelos virtuais com informações técnicas de edificação, no qual diversos profissionais podem colaborar durante o planejamento, viabilidade, execução e operação de um projeto. Neste processo, todos os dados podem ser compartilhados em uma plataforma na nuvem, onde há a garantia de segurança das informações e ampliação na capacidade de armazenamento.

Além disso, graças às ferramentas de armazenamento e compartilhamento de dados, por exemplo, as empresas de AEC podem acessar diariamente seus relatórios, de forma segura e prática, a fim de sanar dúvidas, entender melhor a fase do projeto e qual é sua previsão de término. Por meio do monitoramento de atividades, é possível também mensurar resultados, compreender os pontos de melhoria e obter uma tomada de decisão mais embasada e precisa.

 

Importância da tecnologia para AEC x exigências do mercado

É uma tendência do mercado que todos os softwares, aplicações e tecnologias sejam atualizadas constantemente. Ou seja, uma companhia que não esteja disposta a acompanhar a modernização proposta pelo mercado, provavelmente não conseguirá mais trabalhar ou desenvolver um projeto de uma forma adequada após um tempo, uma vez que as próprias capacidades computacionais das máquinas são atualizadas regularmente e exigem ferramentas e softwares modernos.

No entanto ao optar pela implementação de novos softwares ou utilização de ferramentas digitais, é preciso contar com profissionais certificados na área. Durante todo o processo, é imprescindível ter o apoio de uma consultoria que entenda a importância da tecnologia para AEC e preste um serviço desde o momento da pré-venda, até o suporte após a finalização da implementação dos novos softwares. Desta forma, a empresa se sentirá mais segura e apta para competir com os níveis de exigências tecnológicas do mercado de Arquitetura, Engenharia e Construção.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Jussiane Félix – Solution Sale Specialist da SoftwareONE.

Imagem: Ilustrativa

Você sabe o que é DOMÓTICA?

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Casas super conectadas compostas e administradas por equipes de robôs domésticos.

 

Robótica e automação estão presentes em qualquer previsão de como viveremos no futuro e nos últimos anos vimos espaços sendo transformados pelas tecnologias. Ainda que entender a forma como operam seja extremamente complexo, o objetivo principal das tecnologias é tornar a vida mais simples, segura e fácil.

Por definição, DOMÓTICA é a automação residencial globalmente inteligente, funcionando como um sistema que facilita os processos,  conectando entre si dispositivos e aparelhos que se ligam e conversam através de um controle centralizado, acessado por computadores, tablets ou telefones celulares. Inclui-se aí não só luzes, eletrodomésticos, tomadas elétricas, sistemas de aquecimento e refrigeração, mas também alarmes, portas, janelas, detectores de fumaça, câmeras de vigilância, entre muitos outros sensores e aparelhos. Aplicativos de monitoramento podem fornecer informações acuradas sobre a casa, apresentando relatórios detalhados sobre equipamentos que poderiam estar funcionando melhor ou gastando menos. As casas super conectadas serão compostas e administradas por equipes de robôs domésticos, a decoração adaptável à espaços, consumos de água e luz reduzidos. Espaços que receberem a incidência moderada de sol, vento ou fontes de energia geotérmica, coletarão mais energia do que consomem e venderão eletricidade para a rede elétrica.

 

domotica

 

Mas dados e tecnologia são evoluções previstas. Grandes arquivos de design poderão ser transferidos, tornando a residência um centro de impressão 3D, capaz de produzir roupas, brinquedos, equipamentos esportivos, ferramentas e outros itens. Com uma vasta gama de dispositivos e sistemas robóticos entrando no mercado, arquitetos e designers enfrentam o desafio de projetar e especificar a implementação desses sistemas. À medida que sistemas como o Google Home, Alexa e Amazon Echo se tornam mais comuns e a inteligência artificial se torna mais sofisticada, a integração das mais diversas aplicações nos espaços residenciais deve entrar cada vez mais em nossos cotidianos. Além dos smartphones e computadores pessoais, eletrodomésticos e sensores são capazes de identificar padrões, processar informações e executar tarefas através de comandos ou automaticamente.

 

AI

 

O modo de operar a Construção Civil inova pela implementação de novas tecnologias focadas em aumentar a produtividade e eficiência do trabalho. A influência dos sistemas BIM, da construção modular e a prefabricação permitem a realização de alguns processos controlados fora da obra, enquanto a Impressão 3D, a Automação e a Inteligência Artificial nos fazem pensar em um futuro em que as obras da construção civil estarão totalmente automatizada.  O projeto de um sistema automatizado para uso industrial, por exemplo, deve ter a premissa da segurança. Não queremos apenas dizer que um operador humano pode acidentalmente cometer erros ao operar uma máquina manualmente, mas um sistema industrial automatizado não pode cometer erros que coloquem em risco a vida e a integridade das pessoas. A maioria dos sistemas automatizados é concebida também para economizar energia elétrica. Já que, a perda de tempo nos processos gera desperdício energético, vale lembrar que do total de energia consumida no Brasil, aproximadamente 43% é consumida pelo setor industrial. Maquinário inteligente é sinônimo de economia. Somado a isso, o uso inteligente de recursos simplifica as tarefas de trabalho intensivo e minimiza a criação de materiais e resíduos.

As Smart Houses, com tecnologias associadas à automação, robótica e algoritmos unem-se à arquitetura para trazer soluções que aumentam o conforto dentro de nossas casas através de Domótica. Aumentar a segurança, melhorar a vida de pessoas com deficiência ou idosos, economizar recursos e facilitar o cotidiano são algumas das premissas para a automatização integrada.

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagem: Ilustrativa

FEICON abre credenciamento para sua 26ª edição

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Após dois anos, o maior evento de construção civil e arquitetura da América Latina abrirá as portas para o público de 29 de março a 1 de abril

 

A FEICON, maior evento de construção civil e arquitetura da América Latina, anuncia a abertura do seu credenciamento para a 26ª edição da feira, que acontecerá em formato presencial, entre os dias 29 de março e 1º de abril de 2022, no pavilhão do São Paulo Expo, em São Paulo.

O registro voltado aos profissionais do varejo, engenheiros, arquitetos, construtores e outras categorias relacionadas ao setor já está disponível on-line, no site do evento, e é uma oportunidade de garantir, antecipadamente, acesso gratuito aos estandes e conteúdos da feira, que contará com expositores nacionais e internacionais de todos os principais macrossetores do setor.

Analisando o atual cenário econômico, a feira acontece em um momento importante, em que a construção civil nacional está aquecida. De acordo com o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), divulgado em dezembro, o PIB da indústria do setor apresentou crescimento de 3,9%, no terceiro trimestre de 2021.

“Além de apresentar resultados positivos para a economia nos últimos dois anos, a construção civil passa por um momento de transformação, com a digitalização do varejo, as tecnologias que estão ganhando espaço nos projetos, os sistemas construtivos que estão acelerando as operações, a disseminação das políticas de ESG, entre outros fatores. Este é o momento perfeito para reunirmos os profissionais para apresentação e debates sobre tendências, inovações e dicas de mercado. Assim, seguimos como maior e principal vitrine de negócios desta indústria para a América Latina” –  Lúcia Mourad, Gerente da FEICON.

A feira será a primeira do ano organizada pela RX Brasil (Reed Exhibitions) e estará dividida em quatro macrossetores: acabamentosestruturasinstalações e externos, que incluirão lançamentos de produtos, decorações, segurança, hidráulica, sistemas elétricos, inovações, tecnologias para projetos e sistemas construtivos, além de produtos voltados para sustentabilidade, entre outros.

Além disso, a programação inclui palestras e workshops, que serão divulgados em breve.  O objetivo da FEICON é oferecer aos visitantes um panorama completo e atualizado da construção civil, além de possibilitar negócios, relacionamentos e acesso a tendências e inovações.

O credenciamento antecipado contribui para uma melhor experiência in loco e garante mais tempo para a seleção das atividades e dos estandes a serem visitados.

 

Para se credenciar, obter informações sobre expositores e acompanhar as novidades da feira, acesse: https://www.feicon.com.br/

 

Serviço:

FEICON – 26ª EDIÇÃO

Data: 29 de Março a 1º de Abril de 2022
Horário: Terça a Sexta, das 10h às 20h
Local: São Paulo Expo – São Paulo/SP
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 – Água Funda

Informações: https://www.feicon.com.br/

 

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Inteligência artificial gera projetos arquitetônicos e identifica qual proporciona maior retorno financeiro

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Algoritmo de autogeração arquitetônica produz milharede combinações por minuto para obter a formatação capaz de gerar o maior Valor Geral de Vendas para um empreendimento imobiliário. 

 

OSPA Arquitetura, empresa do grupo de desenvolvimento imobiliário OSPA, criou um algoritmo generativo (uma solução de inteligência artificial) que automatiza a criação de projetos a fim de obter a volumetria mais rentável para um edifício. A solução produz milhares de modelos, com variações de fatores como altura e largura da edificação, metragem e pés direitos de cada pavimento, disposição solar de unidades e terraços, dentre outros, para identificar o que dispõe da melhor relação VGV (Valor Geral de Vendas) /custos.  

Os modelos gerados por esse algoritmo seguem uma base de dados que dispõe tanto de legislação urbanística quanto variáveis de mercado que predominam em uma região. Desta forma, além de adequados às limitações impostas pelo Plano Diretor a empreendimentos em determinado lote, também precificam fatores como vista, orientação solar, áreas descobertas, dentre outros, para gerar a combinação mais eficiente financeiramente. Mais do que potencializar áreas construídas, busca a melhor relação VGV/custos. Por ora, é utilizado apenas em projetos destinados a São Paulo e Porto Alegre. Porém, com poucas adequações, pode ser aplicado a outras praças.  

 

“Se a vista é muito valorizada no local do empreendimento em questão, opções volumétricas com maiores alturas e menor ocupação serão incentivadas e o edifício será mais fino e alto. Caso este fator não seja tão relevante na região do lote, o edifício será mais baixo, o que proporcionará maior folga na volumetria e permitindo, por exemplo, a criação de terraços para aumentar as áreas privativas. Além disso, o algoritmo também identifica qual disposição que esses terraços devem ter naquele local” –  Rodrigo Rocha, sócio da OSPA. 

 

O algoritmo generativo automatiza a conceitos utilizados pela OSPA Arquitetura em vários de seus projetos, como o CAP 1 e iO Menino Deus. “Nesses casos, foi priorizado o escalonamento, a fim de se maximizar as áreas privativas por meio do uso de amplos terraços. Essas e outras lógicas foram incorporadas ao algoritmo, que gera seu ganho com a produção de milhares de volumetrias diferentes”, diz. Desde 2020, quando entrou em funcionamento, a ferramenta já foi utilizada em mais de 200 estudos, proporcionando a elevação de VGVs em até 15%. 

“Esses conceitos podem parecer simples, mas o algoritmo gera milhares de combinações por minuto, algo que humanos, mesmo reunidos em grandes equipes, não conseguem produzir. Desses projetos, com diferentes metragens de áreas por pavimento, cobertas ou não, uso de pé direito simples ou duplo, disposição de terraços, entre outros, identifica o que gera o maior valor por metro quadrado ou o menor custo”, diz Rocha.

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Humanos X máquinas 

Segundo ele, o uso de algoritmos de autogeração na arquitetura não tomará tão cedo o trabalho dos que atuam no segmento. “Somos nós, arquitetos, que definimos os parâmetros iniciais do projeto assim como qual a melhor volumetria. O algoritmo apresenta os indicadores, automatiza a fase inicial de um projeto e maximiza a geração de valor, mas não substitui o ser humano. O desenvolvimento do projeto como um todo sempre dependerá do arquiteto. A incorporação dos elementos estéticos ainda é algo que só humanos podem realizar.” 

Desenvolvido pela equipe de TI da OSPA Arquitetura, o algoritmo não dispõe de estimativas quanto a faturamento, até por ser uma ferramenta que auxilia a criação de projetos da OSPA Arquitetura. “A solução é dos nossos diferenciais. A OSPA Arquitetura já desenvolveu várias voltadas à automação. Esta em especial desenvolve o projeto em sua fase inicial, proporcionando o maior retorno financeiro a nossos clientes”, conclui.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por: Maurício Palhares

Imagem: Divulgação

INDÚSTRIA 4.0 – O futuro da construção civil

EVA

Conheça as novas tecnologias, já em uso por arquitetos e empresas do setor de construção e acabamentos, para reduzir tempo e garantir a aprovação do cliente.

 

 

Definitivamente a construção civil mudou. Desde os produtos – cada vez mais sustentáveis e tecnológicos – até as novas ferramentas de projeção, que estão transformando o mercado, com softwares capazes de reduzir o tempo, não só no canteiro, mas também no sistema de gestão de obra. Neste sentido, a startup Ambar, presidida por Bruno Balbinot, lançou o EVA, um software que integra a cadeia da construção, com qualidade e conexão em todas as fases da obra, do projeto à moradia.

 

“As informações dos projetos, arquitetura, estrutura, instalações e outros, bem como todas as metodologias e processos construtivos, ou seja, as famosas ‘receitas de como se constrói’, são inseridas no mainframe e a partir dele, o planejamento e o orçamento são gerados automaticamente. Além da integração dos processos, o objetivo da plataforma é gerar qualidade, sustentabilidade e criar um data lake responsivo para gerar análises que evoluam o mercado da construção civil.” – Bruno Balbinot, presidente da Ambar.

 

Já na obra, as sequências de execução são fornecidas aos empreiteiros, que executam as tarefas e realizam as medições automaticamente em um aplicativo desenvolvido para coletar as informações nos canteiros. Estas informações são conectadas no mainframe e a equipe de controle de qualidade da construtora aferi a qualidade e libera as tarefas. Desta maneira, o avanço físico da obra é realizado on-line, portanto, a construtora visualiza o andamento dos projetos e das obras por intermédio da Business Intelligence (BI). Balbinot que apresentou a ferramenta na Construdigital – o primeiro evento de transformação digital no setor da construção, que aconteceu em outubro de 2019.

Neste momento, o EVA é viável para uma obra a partir de 200 unidades, porém, em entrevista para a Casa e Mercado, Bruno Balbinot revelou que os esforços estão concentrados também no aplicativo Thomas – um sistema de monitoramento de consumo de energia em tempo real nas residências, que tem como público o consumidor final.

 

Oculos Virtual

 

 

Realidade Virtual
Já reproduzir ambientes ou projetos inteiros, antes mesmo de começarem a ser construídos é o conceito da realidade virtual, que utiliza o óculos VR para causar a sensação de imersão no projeto. “O cliente tem a sensação real de estar dentro do ambiente, o que traz inúmeros benefícios, como aumento das possibilidades de visualização e experimentar as reais proporções do espaço, mobiliário, cores e luminosidade”, explica Danielle Otsuka, da Lilutz Interiores. Até poder ser visto pelo VR, o projeto passa pelo conteúdo imersivo – que se trata da construção do projeto em 360°, com todos os acabamentos especificados pelo arquiteto já renderizados – em seguida, pelo aplicativo de realidade virtual onde o projeto é lido, e por  fim, apresentado com a utilização dos óculos VR.

 

“Com todos estes benefícios, o cliente fica mais seguro de suas escolhas e satisfeito com o produto final. A ferramenta é nova, por isso ainda onera um projeto residencial unifamiliar, o que faz os clientes escolherem apenas alguns ambientes especiais para ter uma visão prévia do resultado.” – Danielle Otsuka, Lilutz Interiores.

 

A partir desta experiência, o cliente pode alterar cores e revestimentos, reduzindo o tempo em reuniões e revisões de projeto. A designer trabalha com esta tecnologia desde 2018 – quando quis surpreender um cliente muito conectado à tecnologia – mas gostou tanto do resultado, que sempre oferece esta possibilidade aos clientes.

 

mrv eng

 

 

Informação é poder
Devido ao volume e padrão de construção, as construtoras já utilizam as novas tecnologias com mais frequência. É o caso da MRV, que ganhou o prêmio Excelência BIM, organizado pelo SindusconSP (Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo) durante o 10º Seminário Internacional BIM, que aconteceu na capital. O BIM consiste em um modelo virtual, composto por um conjunto de informações geradas e mantidas durante todo o ciclo de vida da construção de um empreendimento. Trata-se de uma construção virtual equivalente a uma edificação real, que servirá de base para várias tecnologias que estão surgindo na construção civil como a impressão 3D, realidade aumentada, realidade virtual, inteligência artificial e robotização nos canteiros de obra”, afirma o gestor executivo de Projetos, Flávio Paulino A tecnologia é parte de uma estratégia de inovação da companhia, que implantou o BIM em 2015.

 

Como o BIM percorre em todas as etapas da construção, foi necessária uma estratégia de implantação gradual, visando o intercâmbio de dados de todo o ciclo. Os maiores ganhos hoje estão ainda na fase de projetos, onde desenvolvemos projetos integrados, automações de processos repetitivos de modelagem, maior assertividade na concepção do projeto, comunicação multidisciplinar através do modelo e utilização do modelo nas tomadas de decisões.” –  Flávio Paulino, gestor executivo de Projetos.

 

O BIM é a espinha dorsal para industrialização e automação da construção civil, que permite conexão com outras tecnologias como, a realidade virtual, a realidade aumentada, drones, escaneamento a laser e colaboração na nuvem, visando a melhor comunicação, colaboração e interpretação dos projetos no canteiro de obra. Existem ainda outras possibilidades como impressão 3D, IoT e inteligência artificial que podem ser conectadas no futuro. Além das aplicações conectadas ao BIM, temos outros softwares desenvolvidos internamente para gestão da obra, planejamento, resistência de concreto, entre outras”, afirma Flávio.

 

Acreditamos que a tecnologia BIM é a grande base para a transformação digital da construção civil. Posso citar alguns movimentos fortes no mercado que corroboram a importância do BIM para o futuro, como o Decreto Presidencial Nº 9.983, de 22 de agosto de 2019, com o objetivo criar uma estratégia de disseminação do BIM, órgãos estaduais e municipais com várias iniciativas de padronização para utilização da ferramenta em licitações, bancos como agentes financiadores da construção para garantir qualidade e transparência aos contratos, entre outras iniciativas. 

 

MRV Tecnologia BIM Crédito Nitro Imagens

 

 

Biblioteca BIM 
De olho nos benefícios da integração de dados, a Suvinil lançou a BIMobject Cloud, uma plataforma para conteúdo BIM, específico do fabricante. Nela, os fabricantes cadastram seus produtos, inserindo uma descrição detalhada, e a partir disso são criados modelos digitais inteligentes dos produtos, alguns em 3D, que podem ser baixados e usados gratuitamente por profissionais de design, arquitetura e construção, para fazer simulações de seus projetos. Os produtos são discriminados por categorias e ficam disponíveis para download gratuito.

 

“As empresas compartilham importantes dados para projetos do setor de construção civil. Além da descrição completa de cada produto, desde as características físicas até as funcionais, são criados modelos inteligentes, que podem ser usados para fazer simulações de projetos reais.” –  Kleber Temmerik, porta-voz do tema na Suvinil.

 

Na BIMobject Cloud é possível encontrar produtos distribuídos em 22 categorias, que vão de AVAC a tecidos. “Com os objetos disponíveis na plataforma, os profissionais podem experimentar como o prédio funcionará sob diferentes condições, como checar se a luz do ambiente será suficiente”, exemplifica Kleber. Isso ajuda a otimizar o desempenho e a eficiência de custos de uma construção, inclusive depois de ter sido entregue. Na BIMobject, as informações sobre os produtos são alimentadas pelos próprios fabricantes, o que torna as estimativas ainda mais precisas e reduz a necessidade de retrabalhos. Os objetos da plataforma são atualizados automaticamente à medida que os produtos e as informações do produto mudam, para não haver riscos devido desatualização dos arquivos. Um trabalho colaborativo que gera conexões, aprendizados e resultados efetivos. 

 

vista do Fosco Completo com as cores disponiveis em Revit OK

 

 

 

 

Por Redação
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ABRAINC debate inovação e liderança na incorporação imobiliária

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Evento contará com as presenças dos ministros da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, e da Infraestrutura, Tarcísio Freitas.

 

 

A ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) realizará  dia 11/11 o 2º Fórum de Inovação e Liderança da Incorporação (FILI 2021). O objetivo é promover iniciativas de viabilização de negócios da incorporação imobiliária com os principais empresários do setor, empreendedores, investidores e entidades da cadeia produtiva para debater quais as inovações e tecnologias serão essenciais na percepção do mercado e da sociedade.

Neste ano, o evento será híbrido e contará com todos os protocolos de segurança contra a covid-19 no formato presencial. Haverá também transmissão simultânea para os que forem acompanhar online. Entre os destaques desta edição, haverá, na abertura, as presenças dos ministros Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), e Tarcísio de Freitas (Infraestrutura).

Além dos painéis, o evento terá a apresentação de conteúdos inéditos, como um estudo da ABRAINC, feito em parceria com a Brain Inteligência Estratégica, sobre a jornada de compra do consumidor, tendências e financiamento imobiliário. A consultoria Deloitte trará a prévia do estudo Cadeia da Construção e Cristina Penna, sócia fundadora da Dataland, apresentará, ainda, um levantamento sobre como a inovação pode ajudar na escolha da localização dos empreendimentos.

O encerramento contará, também, com a entrega do Prêmio Produtividade 2021, uma iniciativa da entidade e do Comitê Produtividade do Mesmo Lado cujo objetivo é o de reconhecer os esforços e ampliar a visibilidade de empresas que se destacam no aproveitamento de seu potencial, aumentando a produção e a competitividade.

 

“Vamos debater e analisar as tendências de consumo, como os brasileiros irão comprar imóveis no futuro, o que eles valorizam e quais os problemas deverão ser solucionados pelas construtoras e incorporadoras. Tudo isso alinhado às experiências de iniciativas do mercado imobiliário no contexto de liderança, gestão e inovação”, explica Luiz França, presidente da ABRAINC.

 

Nesta segunda edição, a ABRAINC quer estimular o comportamento criativo alinhado às novas ferramentas e transformação digital no setor e, para isso, promoverá quatro importantes debates:

Inovação e Tecnologia na Construção

Crédito e Financiamento

Experiência do Cliente

Produtividade em Ação

Confira a programação preliminar:

• 9h00 às 9h30 – Abertura: Desafios de Protagonizar o Futuro

• 9h30 às 10h00 – Apresentação do Estudo ABRAINC-Brain: Inovação na jornada de compra.

• 10h00 às 11h00 - Mesa Redonda: ​Fintechs: Avanços no acesso ao crédito, financiamento e gestão de risco, e seguros

• 11h00 às 12h00 – Mesa Redonda: ​Proptechs e Marktechs: Entendendo o consumidor

• 12h00 às 15h00 – Rodada de Inovação e Brunch

• 15h00 às 16h00 – Painel: Soluções Comprovadas – Inovação nos empreendimentos

• 16h00 às 17h00 – Lançamento da 1ª etapa do Estudo da Cadeia da Construção: O Dilema da Produtividade – Deloitte

• 17h00 às 18h00 – Entrega do Prêmio de Produtividade Do Mesmo Lado 2021
*Consulte os valores para participação presencial ou online clicando aqui.
Hotel Grand Mercure – Rua Olimpíadas, 205, Vila Olímpia, São Paulo.
Fonte: ABRAINC
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CAU/SP – Live debate o tema ‘BIM’ com arquitetos e urbanistas

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A existência de software livre e gratuito para projetar em BIM será um dos pontos de discussão.

 

O CAU/SP, por meio de sua Comissão Temporária de BIM (CTBIM-CAU/SP), promove no dia 27/10, quarta-feira, às 20h, uma ‘live’ gratuita com o objetivo de debater, junto aos arquitetos e urbanistas, os temas: 

  1. O que é BIM (Modelagem da Informação da Construção)? 
  2. Quais as iniciativas governamentais a respeito de BIM? 
  3. Onde o arquiteto e urbanista pode utilizar BIM? 
  4. De que forma entregamos? Vamos olhar o decreto! 
  5. De que modo o arquiteto e urbanista pode se preparar para utilizar BIM e prestar serviços relacionados a sua atribuição (atribuições e atividades)?

Estas são as questões pautadas para o debate, embasadas nos decretos referentes a BIM e na legislação da autarquia. Durante o evento, os membros da comissão vão discutir as dúvidas e comentários que surgirem no chat.

 

“Live” CAU DEBATE BIM
Dia 27 de outubro de 2021, a partir das 20h
Transmissão pelo canal do CAU/SP no portal YouTube

 

 

MBA Cidades Responsivas tem inscrições abertas para 2ª turma

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Curso totalmente online integra Urban Data Science, tendências acadêmicas e experiências profissionais mais inovadoras em curso hoje no universo da concepção, funcionamento e gestão das cidades 

 

O ensino acadêmico tradicional não contempla a complexidade do funcionamento e da gestão das cidades nem a realidade do mercado de trabalho. Cursos de Arquitetura e Urbanismo, por exemplo, fornecem pouco entendimento sobre as transformações da indústria da construção civil e dlegislação urbana necessários ao exercício da atividade. Já os que atuam profissionalmente dispõem de raras fontes que os possibilitem acompanhar mudança em curso no Brasil e no exterior a partir da adoção de tecnologias como Inteligência Artificial, Machine deep Learn e Big Data no contexto das cidades. Esses são algundos principais temas do MBA Cidades Responsivas, que chega a sua segunda edição. As matrículas podem ser feitas até 25 de outubro.  

Voltado a arquitetos, urbanistas, engenheiros, profissionais da construção civilprofissionais de TI e gestores municipais, o curso traz análises aprofundadas sobre tendências e iniciativas inovadoras no mundo e no país. Para isso, conta com profissionais e acadêmicos de renome internacional, como Patrik Schumacher (diretor do Zaha Hadid Architects, um dos maiores escritórios de arquitetura do mundo), Javier Arpa Fernandez (coordenador de pesquisa e de educação do The Why Factory na TU Delft – Holanda), Alain Bertaud (ex-urbanista-chefe do Banco Mundial e autor de Order Without Design), bem como líderes de projetos pioneiros no mercado brasileiro, caso de Rodrigo Rochasócio e cofundador do Place, startup que fornece, em tempo real, estudos de viabilidade econômica e construtiva de terrenos.  

 

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O MBA é uma iniciativa do grupo de desenvolvimento imobiliário OSPA e da Escolada Livre de Arquitetura (ELA), em parceria com IMED. Reconhecido pelo MEC, dispõe de módulos voltados à Urban Data Science, elemento fundamental tanto às smart cities quanto às cidades responsivas. “Enquanto as primeiras se valem dos dados de forma centralizada para otimizar o funcionamento de seus serviços, nas cidades responsivas, por meio da tecnologia, o cidadão passa a ser integrante ativo e protagonista na  gestão das cidades. É um conceito novo no mundo e que, com o MBA, passa a ter o Brasil como um dos pioneiros na abordagem do tema”, diz Luciana Fonseca, coordenadora do curso

 

“O conceito de responsividade urbana parece distante, mas está presente em serviços como Waze e Uber, em que o usuário tem papel ativo no funcionamento e na melhoria dos aplicativos. Esse poder do coletivo estará cada vez mais presente tanto na iniciativa privada quanto na gestão das cidades” – Lucas Obino, CEO da OSPA e uns dos curadores do MBA. 

 

curso teduração 360 horas ao longo de treze meses. As aulas da nova turma ocorrerão às segundas-feiras e quartas-feiras à noite e, quinzenalmente, aos sábados. Serão totalmente online, ao vivo e contarão, quando ministradas por convidados internacionais, com tradução simultânea. As aulas são gravadas e disponibilizadas aos alunos via plataforma da universidade, garantindo que todos poderão conciliar as suas agendas ao programa de ensino proposto. 

 

As matrículas para o MBA Cidades Responsivas TURMA 2 já estão abertas AQUI! 

Mais informações na página ou pelo telefone (51) 983006208. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Maurício Palhares – MBA Cidades Responsivas
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Engenharia de Materiais – O caminho da transformação

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Transformações da Engenharia de Materiais que irão mudar a sociedade no futuro.

 

Transformar os diferentes recursos da natureza em soluções úteis para a vida em sociedade acompanha a trajetória humana desde sempre. Hoje, essa habilidade tem à disposição diversos métodos e tecnologias com o avanço da Ciência e Engenharia de Materiais; campos de conhecimento que proporcionam a aplicação prática de inovações e manipulações que prometem revolucionar esta década nas áreas de computação, construção, saúde, aeronáutica, indústria automobilística, logística, entre outras.

Engenharia de Materiais é um setor com grande potencial de crescimento no país, principalmente pelo fato de o Brasil ser uma das maiores reservas de materiais raros do planeta e pelo crescimento da pesquisa científica. Confira alguns materiais promissores:

 

Cordas de fibra de carbono
São mais resistentes do que as cordas de aço e, ao mesmo tempo, 90% mais leves. Esse material pode ser utilizado em elevadores, por exemplo, e tem potencial de suportar prédios duas vezes mais altos do que os limites atuais – ampliando possibilidades na construção civil e na arquitetura urbana.

 

Plásticos que brilham com o vento
Por meio da mecanoluminescência (emissão de luz por meio do estresse físico em objetos sólidos), esse material pode ser aplicado em edifícios, automóveis, aviões e quaisquer máquinas que necessitam de sinalização, de mudança de superfície por interação com o evento e/ou de informações meteorológicas.

 

Células solares invisíveis
Esse material obtém energia por meio de ondas não visíveis de luz (ultravioleta e infravermelho) e pode ser utilizado para carregar diversas células, com aplicação prática nas telas de smartphones, bem como em portões, janelas e portas. É um dos principais elementos para o conceito de smart homes (casas inteligentes).

 

Transdutores de som-energia-som
Nestes materiais, a energia elétrica é transformada em ultrassom, e um receptor, como um smartphone, converte o áudio em energia novamente. Tem grande potencial em projetos de smart homes, mas também tem aplicação prática no conceito de smart health (tecnologias inteligentes para medicina) e na computação em geral graças à onipresença do Wi-Fi.

 

Materiais originados de minérios raros
Eles têm capacidade de proporcionar uma revolução tecnológica em vários segmentos. O grafeno, por exemplo, oferece resistência, transparência, condução de eletricidade, leveza e flexibilidade. Outros minérios de grande potencial são o lítio, com aplicação em baterias, e o nióbio, cuja aplicação em conjunto com o aço pode desenvolver automóveis mais leves, tubulações mais seguras para o transporte de gás e infraestrutura mais segura e sustentável na construção civil.

 

Nanotecnologia
Materiais em nanoescala de propriedades específicas, como condução de calor e eletricidade, além de mudança de cor e outros fenômenos físicos, também têm diversas aplicações. As principais vão desde janelas e portas até finas películas para óculos, passando por computadores, câmeras e sensores em dispositivos IoT (Internet das Coisas). Eles têm grande potencial na saúde, construção, aeronáutica, indústria automobilística, entre outras áreas.

 

 

 

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Fonte: Centro Universitário Salesiano de São Paulo
Imagens: Divulgação