À FLORA brasileira

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 A diversidade como premissa para as criações de Burle Marx.

 

Em novo formato desde 2020, a CM acrescentou à pauta uma seção que ocasionalmente integrará suas edições: MEMÓRIA. A ideia é revisitar a história do URBANISMO, ARQUITETURA E DESIGN brasileiros através de uma personalidade referência, de ampla e imprescindível relevância! Em sua edição Primavera, a Casa e Mercado refletiu sobre o trabalho e as criações de Burle Marx!

Expoente do modernismo no Brasil, inquieto e visionário, o artista plástico e paisagista Roberto Burle Marx desenvolveu espaços com uma percepção estética singular. Através do uso da textura, cor, volume, formas e sombras que atribuem movimento, transportou para o paisagismo um olhar artístico, criando uma nova linguagem para o layout contemporâneo. Nascido em 1909, foi um dos primeiros a usar plantas nativas em projetos paisagísticos nos anos 30, valorizando a diversidade e riqueza da flora brasileira. Precursor na defesa da preservação do meio ambiente, realizava excursões e expedições botânicas para estudos de plantas em seu habitat, fazendo coletas e catalogação. Descobriu várias novas espécies e pelo menos 30 plantas descobertas por ele tem seu nome. Já nos anos 60, promovia a conservação das florestas tropicais brasileiras contra o desmatamento.

O estudo da paisagem natural brasileira é um elemento fundamental nos projetos de Burle Marx e seus espaços possuem caráter inovador. Idealizando jardins de formas orgânicas com caminhos fluidos e delineados por um contorno preciso, dispunha arbustos e árvores em grupos homogêneos de acordo com seu potencial de volume e mudanças cromáticas ao longo das estações do ano. Integrando a paisagem construída ao cenário local, os jardins se expandem, convidativos, invariavelmente manifestando uma intenção e uma interpretação humana. As composições pretendiam quebrar a hegemonia dos jardins de caráter europeu, voltadas à rica biodiversidade brasileira e, de forma complementar, seus trabalhos artísticos foram constantemente inspirados em formas da natureza, refletindo a indissociável experiência de paisagista e botânico. 

 

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Criação e realização – Imagem cedida por IPHAN.

 

Cursou a Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro e não era arquiteto de formação. Estudou com Cândido Portinari, pintura no ateliê de Degner Klemn e conviveu com Oscar Niemeyer, Hélio Uchôa e Milton Roberto, grandes nomes da arquitetura moderna. Atuou por diferentes áreas, como paisagismo, pintura, escultura, música, tapeçaria e cerâmica, desenvolvendo obras artísticas entre outros objetos, vertentes que juntas deram identidade a toda sua obra. Com um estilo vanguardista e moderno, acreditava que um jardim era a organização estruturada de elementos naturais e muitos de seus trabalhos carregam consigo um quê de atemporalidade. Incorporando uma estética plástica à criação de paisagens, seus ideais e conceitos configuram espaços de bem-estar democráticos para a cidade.

Seu primeiro projeto paisagístico foi feito a pedido do arquiteto e amigo Lúcio Costa, em 1932, quando projetou um jardim para a residência da família Schwartz, no Rio de Janeiro. Em 1934, projetou a Praça de Casa Forte, no bairro de mesmo nome, no Recife, onde reuniu uma variedade de espécies provenientes da Amazônia, da Mata Atlântica e plantas exóticas. A partir de então, projetou mais de três mil parques, em pelo menos 20 países, recebendo prêmios nacionais e internacional. 

 

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Desenho de Burle Marx – Jardins da Casa Forte – Recife/PE.

 

Em 1949, Burle Marx adquiriu o “Sítio Santo Antônio da Bica”, de 365.000 m², no Rio de Janeiro, transformando o local em um laboratório vivo para estudar e observar as plantas. Posteriormente, doou o espaço tornando-o um patrimônio nacional, agora denominado Sítio Roberto Burle Marx, sob a direção do IPHAN – Instituto do Patrimônio. O Sítio possui mais de 3.500 espécies de plantas de diferentes espécies familiares, tais como: araceas, palmeiras, velosiáceas, musáceas, entre outras. 

Figura cultural, plural e precursor do mundo multidisciplinar de hoje, mesclou os conceitos de arquitetura, ecologia, botânica, paisagismo, sustentabilidade, design, ciência e arte em altíssimo grau de relevância e influência. Diversidade é uma das mensagens mais óbvias evidenciadas através de seus trabalhos: um indivíduo cuja capacidade para aplicar-se a uma variedade de projetos permitiu-lhe imaginar e realmente incorporar o moderno, seja o que isso pode significar.

 

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Sítio Roberto Burle Marx, Rio de Janeiro – Sob a direção do IPHAN

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagens: Oscar Liberal , acervo IPHAN e divulgação.

FLUIDEZ orgânica

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Elementos curvos e retos compõem a residência, que preservou árvores originais do terreno.

 

 

Preservar – e, por quê não? – homenagear o centenário Ipê Amarelo que ocupava o terreno dessa residência, em Goiânia, foi o norte do projeto de Léo Romano. Com 482 m², a casa se insere em um lote longilínio, com 25 m de frente e 100 m de profundidade, e tem acesso feito por uma grande passarela, que convida ao desfrute da natureza.

Com volumetria dividida em dois partidos, a residência conta com uma caixa de madeira, que abriga a ala íntima, e outra de concreto, para a área social. “Ela foi concebida de modo a causar o mínimo de impacto ambiental, desde sua construção até a manutenção diária”, explica Léo Romano. Vários materiais e revestimentos foram produzidos in loco, como os pilares de concreto da fachada e os painéis de madeira. A permeabilidade é garantida através de caixas de infiltração e do uso de pedrisco em vários locais do jardim. Soma-se a isso, orientação solar e ventilação adequada para garantir conforto.

“A obra bem coordenada gerou, ainda, um mínimo de resíduos em todas as suas etapas construtivas”, comemora o profissional. A inovação da residência está ligada ao seu partido arquitetônico e conceito de moradia. A opção pela implantação privilegia a sinergia entre casa e natureza” – Léo Romano

Com arquitetura fluida e forma orgânica, a casa se divide em dois momentos – uma caixa de concreto, sustentada por três pilares, abriga a área social e de lazer. O bloco de madeira com janelas redondas, por sua vez, comporta a área íntima. Uma laje curva une os dois partidos.

O conforto térmico da casa é garantido através das paredes ventiladas que envelopam a residência – materiais como a madeira (Tableria, Aldeia Acabamentos) e os planos de concreto são grampeados afastados, garantindo que o ar flua na cavidade intermediária. As paredes construídas em alvenaria tradicional recebem manta térmica isolante.

 

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Pensada para uma residência unifamiliar, a acessibilidade é garantida por rampa de acesso de carros e aberturas fartas em todos os ambientes, podendo assim atender eventuais usos para portadores de necessidades especiais.

A rampa longilínea da acesso à casa e aos ambientes sociais e de lazer, todos bastante integrados entre si. A opção pela implantação privilegia a sinergia entre casa e natureza.

 

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Para garantir eficiência acústica, a sala de pé direito duplo recebe teto em madeira, persianas em tecido e móveis acolchoados. Peças de design brasileiro (AZ Decor) se destacam, de nomes como Sergio Rodrigues e Jorge Zalszupin. Para aconchego, os espaços internos são revestidos com laminado de cumaru nas paredes e o piso é de porcelanato (Portobello), que se estende por todos os ambientes.

Na residência as grandes aberturas e a ventilação cruzada garantem a qualidade do ar. A luz natural é filtrada nos ambientes através de persianas e esquadrias que facilitam este controle. Bem iluminada por grandes aberturas, a luz artificial só é acionada no período noturno.

 

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Projetada para aproveitar o terreno longilíneo e preservar o Ipê que havia no terreno, a casa tem forma orgânica e é dividida em dois blocos – um de madeira, outro de concreto. Os quartos ocupam a posição frontal da casa e todas as aberturas se fazem para os jardins laterais.

 

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Tecnologia a serviço da CONSTRUÇÃO!

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Com o auxílio do software Tekla Structures, a conclusão da Estátua da Unidade, na Índia, foi mais rápida do que o previsto.

 

A tecnologia está se tornando uma verdadeira aliada para a construção civil e arquitetura na hora de criar projetos únicos e no menor tempo possível. Prova disso é o projeto da Estátua da Unidade, na Índia – mais especificamente localizada no distrito de Narmada, Gujarat.

Os profissionais envolvidos na obra do monumento contaram com a participação da empresa de engenharia Trimble, que oferece um software voltado para construções: o Tekla Structures. Com a adesão da tecnologia, os profissionais tiveram um ganho de 25% em produtividade.

O monumento, que é dedicado a Sardar Vallabhbhai Patel, líder do movimento de independência da Índia, é o mais alto do mundo; com 182 metros, duas vezes mais alto do que a Estátua da Liberdade. A estátua foi finalizada após 33 meses de construção, o que tornou o projeto um dos mais rápidos a serem construídos.

“Estamos orgulhosos e honrados pelo Tekla Structures ter contribuído para essa construção bem sucedida e antes do prazo. É um projeto de prestígio e importância nacional histórica, a estátua inspirará mais construtores e empresas do setor a adotar ativamente essa tecnologia de construção moderna para um desenvolvimento mais rápido, seguro e eficiente de seus projetos” – Paul Wallett, diretor geral da Trimble Solutions.

O software atuou em duas frente para conseguir ganho em produtividade: tornar a comunicação entre os envolvidos mais fluida e utilizar o BIM 3D para integrar a estratégia. Dessa forma, os profissionais conseguiam ter uma noção ultrarrealista de quais seriam os próximos passos e evitando erros na construção. O resultado do projeto foi um monumento capaz de suportar até 180 quilômetros por hora da velocidade do vento, e, sobreviver a terremotos de até 6,5 na escala Richter, a uma profundidade de 10 quilômetros em um raio de 12 quilômetros (já que a estátua está localizada em um local com incidência de terremotos).

 

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Com 182 metros, a estátua foi finalizada após 33 meses de construção, o que tornou o projeto um dos mais rápidos a serem construídos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Casacor
Imagens: Michael Graves  e divulgação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fórum Internacional de Arquitetura, Design e Construção 2021

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Evento simultâneo à Expo Revestir, o FIAC acontece de forma totalmente online e gratuita!

 

O Fórum Internacional de Arquitetura, Design e Construção este ano ocorre em formato virtual e possui um conteúdo pensado de maneira personalizada para diferentes públicos, com diferentes temáticas em cada um dos cinco dias, simultâneo à Expo Revestir. O Dia do Revendedor abre a série logo no primeiro dia do evento (22), seguido pelo Dia do Designer de Interiores (23) e Dia do Arquiteto (25).

Consolidado como o mais importante evento de conteúdo orientado do país, durante os dias de realização, torna-se uma importante fonte de informação e atualização profissional ao oferecer palestras, seminários e debates apresentados por profissionais reconhecidos nacional e internacionalmente. Para participar é preciso que o interessado se credencie para a Expo Revestir e selecione, no formulário de inscrição, cada um dos eventos aos quais tem interesse! Inscreva-se AQUI!

CM DESTACA – Chegando à 19ª edição, o Dia do Arquiteto do Fórum Internacional de Arquitetura e Urbanismo acontece no próximo 25 de março! Com início às 15h10, o programa prevê a participação de Isaac Safdie e Sean Sensor, ambos do escritório multinacional Safdie Architects; José Bofill e Lara Kaiser, do global Perkins&Will; e a presença ilustre de Christian de Portzamparc, diversas vezes premiado, inclusive pelo Pritzker de 1994, maior comenda da arquitetura.

 

Programação para o Dia do Arquiteto

15h10 – 16h | de Isaac Safdie e Sean Sensor (Safdie Architects)

16h – 16h30 | José Bofill e Lara Kaiser (Perkins&Will)

16h50 – 17h30 | Christian de Portzamparc

 

 

Fórum Internacional de Arquitetura e Urbanismo – Dia do Arquiteto
Plataforma Expo Revestir 100% Digital
25 de março – 15h às 17h30
Incrições – https://www.exporevestir.com.br/programacao/fiac

 

 

 

 

 

 

Fonte: ExpoRevestir 2021
Imagem: Divulgação

Acesso RESPONSÁVEL

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Gestão dos recursos hídricos com foco em sustentabilidade e melhoria de uso da água são imprescindíveis para ecossistema saudável.

 

Há vinte anos atrás, em 8 de janeiro de 1997, foi sancionada a Lei nº 9.433, que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh), mudando para sempre o paradigma dos recursos hídricos no país. Em 1998, foi instalado o Conselho Nacional de Recursos Hídricos na função de estabelecer diretrizes complementares à implementação da política e a gestão nela previstos.

Uma vez que a União e os estados, cada um em suas respectivas esferas, têm o dever de implementar o Singreh, legislar sobre as águas e organizar um sistema de administração de recursos hídricos que atenda às necessidades regionais; o governo, a sociedade civil organizada e os usuários da água atuam em conjunto na definição de políticas acerca dos recursos hídricos. Segundo a Lei das Águas, a Política Nacional de Recursos Hídricos tem seis fundamentos e prevê que a gestão dos recursos deve proporcionar os usos múltiplos das águas, de forma descentralizada e participativa, contando com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.

Também determina que, em situações de escassez, o uso prioritário da água é para o consumo humano e para a dessedentação de animais e que a bacia hidrográfica é a unidade de atuação do Singreh e de implementação da PNRH. Pela lei, não existem águas particulares ou privadas com domínio ligado à propriedade da terra. E também não existem recursos hídricos de domínio dos municípios. Todas as águas pertencem à União e aos estados.
Para apresentar as definições internacionalmente acordadas sobre esse tema, o Grupo Assessor do Sistema ONU no Brasil lançou em março de 2018, em Brasília, o glossário de termos do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 6 – Água potável e saneamento.

“A conscientização e a educação são as principais ferramentas para superar barreiras sociais, culturais e de consumidores. Em um mundo onde as demandas de água doce estão crescendo continuamente e onde os recursos hídricos limitados são cada vez mais desgastados por excesso de captação, poluição e mudanças climáticas, negligenciar as oportunidades decorrentes da gestão melhorada de águas residuais é nada menos que impensável”, diz o relatório oficial das Nações Unidas.

A água potável limpa e segura é vital para a sobrevivência de todos os organismos vivos e para o funcionamento dos ecossistemas, comunidades e economias. O uso ineficiente, a degradação da água pela poluição, a superexploração das reservas de águas subterrâneas, atividades agrícolas e industriais que se expandem cada vez mais à medida que as populações humanas crescem e as mudanças climáticas já alteraram o ciclo hidrológico global. Se as tendências atuais persistirem a qualidade da água continuará a se degradar ameaçando a saúde humana e ecossistemas, contribuindo para a escassez de água e restringindo o desenvolvimento econômico sustentável.

 

ONU

Cerca de 12% de toda a água doce do planeta encontra-se em território brasileiro. Ao todo, são 200 mil microbacias espalhadas em 12 regiões hidrográficas, como as bacias do São Francisco, do Paraná e a Amazônica. É um enorme potencial hídrico, capaz de prover um volume de água por pessoa 19 vezes superior ao mínimo estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) – de 1.700 m³/s por habitante por ano. Apesar da abundância, os recursos hídricos brasileiros não são inesgotáveis e o acesso à água não é igual para todos. As características geográficas de cada região e as mudanças de vazão dos rios, que ocorrem devido às variações climáticas ao longo do ano, afetam a distribuição.

No Brasil, independentemente da grande disponibilidade hídrica, a distribuição é irregular e desigual. O acesso ao saneamento básico por exemplo, segundo o Instituto Trata Brasil, contribui para a saúde da população e proteção dos recursos hídricos, uma vez que os serviços de água tratada, coleta e tratamento dos esgotos reduz perdas e mau uso de água. Um estudo realizado pelo Instituto, aponta que o país atende somente 50,3% da população com rede coletora de esgoto e, desse total, trata apenas 42,67%; e revela ainda que 37 % da água tratada no Brasil é simplesmente perdida no processo de distribuição, em parte por vazamentos nos canos e tubulações, enquanto que uma quantidade considerável se perde por ligações ilegais.

Aqui, há uma oportunidade de ação para a construção civil, que cada vez mais vem incorporando aos seus empreendimentos operações ecoeficientes, como a instalação de reservatórios extras para a captação pluvial e o reúso de água. A redução do consumo e a aplicação de soluções inteligentes para instalações hidráulicas pode começar ainda na fase de projeto e definição do produto – com técnicas da chamada construção seca, por exemplo – e seguir até a etapa de especificação de equipamentos e implantação de sistemas que permitam o uso racional pelo cliente final.

Além dos sistemas de reúso, dentre as soluções existentes e mais comuns estão os sistemas de individualização dos registros de água, captação de chuva, válvulas de descarga com duplo fluxo, bacias sanitárias com caixa acoplada e instalação de arejadores para torneiras e de restritores de vazão. Na intenção de orientar o setor sobre o tema no estado de São Paulo, o Sinduscon/SP participou, em conjunto com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Agência Nacional de Águas (ANA – entidade responsável pela elaboração e implementação de planos de recursos hídricos em bacias hidrográficas de domínio federal e oferecer apoio técnico para elaboração desses planos em outras esferas), da elaboração do Manual de conservação e reúso da água em edificações e o documento, publicado em 2005, está sendo relançado com atualizações.

A Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou a década 2018-2028 como a Década Internacional para Ação, Água para o Desenvolvimento Sustentável, que começou no Dia Mundial da Água, em 22 de março de 2018, e termina no Dia Mundial da Água, em 22 de março de 2028. Há uma necessidade urgente para a comunidade global – setores público e privado – de unir-se para assumir o desafio de proteger e melhorar a qualidade da água nos nossos rios, lagos, aquíferos e torneiras. Assim como a consciência individual de todos aqueles que se beneficiam pelo uso racional da água.

Produtos e programas economizadores de água vem sendo desenvolvidos em prol de um consumo mais razoável e grandes marcas levantam a bandeira, como é o caso da Deca. A empresa lançou o Programa Deca ProÁgua em julho de 2013, auxiliando na gestão consciente da água como por exemplo o diagnóstico hídrico de edificações, apontando quais produtos e locais de maior consumo de água e possíveis vazamentos.

 

“O aspecto mais importante que o profissional deve considerar é o de projetar e especificar produtos de acordo com o perfil de usuário e local em que o ambiente está inserido. Além disso, considerar sempre os princípios de sustentabilidade no projeto e levar em consideração a infraestrutura adequada a cada tipologia de produto escolhido”, orienta Fernanda Daya, gerente de marketing da Deca.

 

 

 

Por Redação

Imagem: Divulgação

 

Linha Revest Home & Office Trisoft

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Soluções Sustentáveis. Desenvolvimento consciente!

 

A atividade home office já se tornou realidade para muitos trabalhadores, os espaços que seriam apenas para lazer tiveram que se adequar as atividades que antes eram feitas dentro dos escritórios. Quartos e salas foram se moldando para serem espaços multifuncionais e agradáveis de estar a todo tempo, tanto no momento de trabalhar quanto no momento de sossego e diversão. O grande desafio dos arquitetos neste “novo normal” é adequar estes ambientes de forma que não seja necessário uma reforma estrutural e custos altos para se obter conforto físico e acústico.

Pensando em solucionar e facilitar a vida de todos, a Trisoft apresenta a Linha Revest Home & Office. Esta linha trás placas acústicas em formato de quadros decorativos que agregam tratamento acústico e beleza aos ambientes que os levam, se assemelham a quadros com paisagens ou sem estampas, mas todos com o diferencial acústico, tratando a reverberação do som no ambiente sem precisar de reforma.

 

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Nossos produtos são adaptáveis para todo tipo de projeto de interiores, dos mais simples aos mais complexos atendendo toda expectativa de tratamento acústico quanto de estética. Esta solução não é exclusiva para uso residencial. Escritórios, salas corporativas, lojas, restaurantes, etc. também as utilizam para este mesmo fim pois A Linha Revest Trisoft vai além de proporcionar conforto acústico.

 

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Isto por que a linha Revest Trisoft é feita de painéis de lã de PET revestido com tecidos especiais e também a linha Revest Decor, com impressão personalizável, ou seja, pode ser estampado qualquer tipo de imagem desde que esteja em alta resolução. Além da estampa personalizável, a espessura e tamanho das placas também são ajustáveis, agregando design e identidade única aos espaços. Sua instalação é simples, as placas são facilmente instaladas e a junta seca entre os painéis proporcionam excelente acabamento estético.

Todo produto Trisoft é sustentável, 100% reciclável, auto extinguível, não retém umidade e não proliferam fungos ou bactérias, sendo seguro para quem instala e para quem os tem em seus espaços.

 

Sobre a Trisoft

Ser 100% nacional não basta, ser 100 % sustentável é essencial, esse é o lema que norteia as atividades da empresa Trisoft que, há mais de meio século, inova com produtos que não agridem o planeta. Desde 1961, a Trisoft, desenvolve produtos com tecnologia de última geração. A partir dos anos 90 todos os produtos são ecologicamente corretos, não utilizando água e nem produtos químicos durante o seu processo de fabricação, sendo pioneira no Brasil neste tipo de produção.

“Melhor pra você, melhor pro Planeta” esta é a premissa da Trisoft. Para se ter uma ideia do tamanho dos benefícios ao planeta, a Trisoft já consumiu o equivalente a mais de 3.2 Bilhões de garrafas PET do meio ambiente, além de gerar milhares de empregos, diretos e indiretos. A missão é oferecer ao mercado produtos sustentáveis, reciclados e 100% recicláveis, seguros e inovadores.

Hoje a Trisoft atende mais de 97 segmentos industriais com mantas, fibras e feltros de poliéster para tratamento termo acústico, estofados, colchões, filtros, calçados, etc.. Sempre inovando, trazendo design, tecnologia, qualidade e sofisticação em seus produtos. A marca possui laudos e certificados que garantem a performance e a segurança de seus produtos.

 

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Fonte: Trisoft
Imagens: Divulgação

 

Minimalismo e viés social de Lacaton & Vassal conquistam o Pritzker 2021

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Escritório francês Lacaton & Vassal é vencedor do Pritzker, o maior prêmio da Arquitetura, em 2021

 

Criadores de projetos conhecidos pelo uso de componentes industrializados, Anne Lacaton e Jean Philippe Vassal se conheceram na faculdade de arquitetura em Bordeaux, onde se formaram em 1980. A mistura de uma estética fabril, muito pelo uso de materiais de catálogo comprados em qualquer loja de construção francesa, junto à evolução tecnológica, atribui aos projetos da dupla um trabalho discreto, gentil, digno e cuidadoso, celebrado pelo próprio meio arquitetônico. Os projetos da dupla são marcados pelo refinamento simples e pelas soluções modestas.

A dupla, sócios-fundadores do escritório Lacaton & Vassal, que vai intencionalmente na contramão dos ‘starchitects’ e são os terceiros profissionais de nacionalidade francesa a serem reconhecidos pelo Pritzker, é internacionalmente reverenciada pelos projetos de habitação social, de espaços públicos generosos, de instituições de ensino e de planejamento urbano, sempre tomando partido de estruturas pré-existentes, sendo veementemente contra demolições e utilizando materiais banais para erigir construções minimalistas.

“A boa arquitetura é aberta para a vida, aberta para melhorar a liberdade e onde qualquer pessoa possa fazer o que quizer. Isso não deveria ser demonstrativo ou impositivo, mas precisa ser algo familiar, útil e belo, com a habilidade de apoiar, de forma sutil, a vida que ocupará o espaço” – Anne Lacaton

 

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Segundo o Júri sinaliza que Lacaton e Vassal não apenas renovam o legado do modernismo, mas propõem uma definição reajustada da própria profissão da arquitetura; os sonhos e esperanças modernistas de melhorar a vida de muitos ganham fôlego novo por meio de suas obras, que também respondem às emergências climáticas e ecológicas de nosso tempo.

São conhecidos pela premissa de “nunca demolir” e sua noção de sustentabilidade é incorporada pelo equilíbrio de três pilares fundamentais: econômico, ambiental e social. Através de seu escritório com sede em Paris, Lacaton e Vassal concluíram mais de 30 projetos em toda a Europa e na África Ocidental, que vão desde instituições culturais e acadêmicas privadas a espaços públicos, habitação social e desenvolvimentos urbanos.

 

“Transformar é uma oportunidade de fazer mais e melhor pelo que já existe. Demolir é uma decisão muito fácil e rápida. Isso desperdiça muitas coisas, como energia, material e história. Além do mais, tem um impacto social muito negativo. Para nós, é um ato de violência” – Lacaton & Vassal

 

Sua grande obra mais recente é o Palais de Tokyo, em Paris, concluída em 2012, depois de um restauro quase uma década anterior. O espaço do museu cresceu 20 mil m², em parte pela criação de áreas subterrâneas, e pela garantia de que cada espaço valoriza a experiência do visitante. Eles aposentaram os cubos brancos tão característicos em galerias e museus de arte contemporânea, e investiram em espaços com uma estética inacabada, que permite que curadores e artistas criem exposições para todos os tipos de arte, com cenários que vão de espaços mais escuros e cavernosos, até áreas transparentes e banhadas pela luz natural.

 

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Um dos espaços do Palais de Tokyo, em Paris, que aposentou o uso do branco em espaços de arte, em prol de cenários mais humanos e flexíveis.

 

Hoje, além do escritório, Lacaton é professora de Arquitetura e Design no Instituto Federal Suíço de Tecnologia (ETH Zurich) e professora visitante da Universidade Politécnica de Madri, na Espanha, tendo lecionado no passado em outras instituições de renome, como Harvard, nos EUA, e Delft, na Holanda. Vassal é professor na Universidade de Artes de Berlim, tendo passado pela Universidade Técnica de Berlim e a École Nationale Supérieure d’Architecture de Versailles.

 

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Detalhe de uma das 53 unidades de apartamento para habitação social, em Saint-Nazaire, na França, em 2011.

 

 

 

 

 

 

 

Fontes:
www.gazetadopovo.com.br
www1.folha.uol.com.br

Imagens: Philippe Ruault e Divulgação

 

Novas linhas da Roca Cerámica evocam o essencial

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Conectando-se com o que realmente precisamos no dia a dia, a marca aposta em tons neutros que acolhem, abraçam e proporcionam bem-estar.

 

É tempo de respirar, olhar para si mesmo e se reconectar com aquilo que é essencial. Especialmente dentro dos lares, que se tornaram refúgios, a busca pelo equilíbrio e harmonia se mostrou como mais do que um desejo, virou uma necessidade. Em sintonia com essa realidade, a Roca Cerámica apostou em lançamentos que equilibram e complementam seu portfólio ousado, com soluções que acompanham as principais tendências globais.

Em seus lançamentos, a marca apresenta uma cartela mais tranquila, que flerta com tons neutros – um contraste harmônico com sua coleção passada, que explorou cores vibrantes e estimulantes, com destaque para o verde e terracota, que seguem como tendência.

“Para 2021, trouxemos aquilo que é essencial para os revestimentos cerâmicos – o melhor do design, sem deixar de lado atributos como inovação e sustentabilidade, tão importantes nos tempos atuais. O complemento de portfólio com opções mais neutras e tranquilas acontece em sintonia com o momento em que vivemos, em que menos é mais. Harmonia e equilíbrio definem nossos lançamentos.” – Christie Schulka, Marketing Manager da Roca Brasil Cerámica.

A paleta neutra não deixa de lado toda a tecnologia inerente à Roca Cerámica. A exemplo estão os lançamentos em SuperFormato, que atendem a uma necessidade do mercado. Pioneiros na produção nacional de SuperFormatos, a Roca Cerámica é a marca com a maior diversidade de tamanhos gigantes. Confira os lançamentos para 2021!

 

Linha Cross Cut – 120 x 120 e 120 x 250 cm

O travertino Cross Cut é uma rocha derivada do quartzo, cortada transversalmente – daí a origem de seu nome. É um mármore clássico, referência de requinte e amplamente utilizado na arquitetura, e serviu de inspiração para a criação da linha Cross Cut, que explora sua textura em SuperFormato, com acabamento Micro Crystal e Acetinado.

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Linha Concrete Greige – 120 x 120 e 120 x 250 cm

Os porcelanatos da linha Concrete ressignificam o concreto aparente, textura cada vez mais valorizada na arquitetura contemporânea. Conhecido pela versatilidade e atemporalidade, o concreto deixou de ser visto como coadjuvante nos ambientes e tem ganhado cada vez mais espaço em pisos e paredes.

ROCA CONCRETE Easy Resize com

 

Linha Concret Off White – 120 x 120 e 120 x 250 cm

O destaque da série está em seus novos tons, neutros e coringas no décor, e em seu novo SuperFormato, de 120 x 250 cm – um tamanho inteligente, pois se assemelha ao pé-direito padrão das construções brasileiras. As lâminas são apresentadas em versões mate e Micro Crystal, ideais para integrar visualmente ambientes com diferentes necessidades de uso.

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Linha Koronis – 60 x 120, 120 x 120, 100 x 200 e 120 x 250 cm

A linha Koronis apresenta o branco mais puro, agora em novo formato – 120 x 250 cm. Além de permitir a criação de ambientes total White, ela pode ser composta com elementos quentes, coloridos ou envelhecidos, criando pontos de destaque e contraste. Disponível no acabamento Micro Crystal e Acetinado, o SuperFormato reflete a tecnologia up to date da Roca Cerámica, capaz de produzir uma peça de grandes dimensões 100% branca.

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Linha Calacata Light – 120 x 120 e 120 x 250 cm

Um mármore clássico, agora apresentado no SuperFormato 120 x 250 cm. Assim é a linha Calacata Light, símbolo de elegância e sofisticação. Através da tecnologia de impressão HD, a linha é uma reprodução sublime do mármore Calacata, fonte de inspiração para projetos por sua estética atemporal e versatilidade de uso.

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Fonte: Roca Cerámica
Imagens: Divulgação

Inscrições Abertas!

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Estão abertas as inscrições para a quarta edição do PRÊMIO DE DESIGN INSTITUTO TOMIE OHTAKE LEROY MERLIN. Saiba mais!

 

Em sua quarta edição, o Prêmio de Design do Instituto Tomie Ohtake Leroy Merlin apresenta a mesma proposta inovadora que as edições anteriores: abdicando de categorias, sugere a cada edição um tema-desafio a estudantes universitários.

A partir desse tema, projetos podem ser inscritos por universitários e recém-formados de qualquer área, não se restringindo somente a jovens designers. A ideia é premiar propostas que destaquem e concebam a relação do design com outras áreas, como arquitetura, biologia, engenharia, moda, tecnologia, economia, física, educação, matemática, química, entre outras. Os temas das três edições foram os verbos COMPARTILHAR, CIRCULAR e REVER, respectivamente, e da quarta, ACOLHER.

O prêmio procura ressaltar que atualmente as propostas mais contundentes de design acontecem em diálogo com diferentes especialidades, instigando soluções inovadoras que possam responder a questões contemporâneas que discutam nosso cenário social, político, urbano, habitacional, além de novas demandas tecnológicas, novos equipamentos, publicações e mídias digitais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Instituto Tomie Ohtake
Imagem: Divulgação