Casa e Mercado
Jardins ao alto
Projeto em Curitiba une arquitetura e paisagismo em residencial com premissas sustentáveis.
O conceito de casas suspensas trouxe novos olhares para empreendimentos. Com o conforto de uma residência e a segurança de um edifício, recursos arquitetônicos são peças ideais no objetivo de caracterizar as obras que seguem essa concepção. Localizado no bairro Cabral, região central de Curitiba, no Paraná, o residencial Ícaro Jardins do Graciosa, da incorporadora AG7 é assinado pelo arquiteto Arthur Casas com paisagismo de Renata Tilli. O empreendimento entregue na primeira semana de agosto de 2019 realça as áreas verdes ao redor da construção.
“Ele traz para o morador a escala, amplitude e privacidade típicos de uma residência. A proposta é que os moradores sintam que estão morando em uma casa e não em um apartamento.” – Arthur Casas.
Apesar de manter a arquitetura voltada integralmente ao paisagismo, o concreto ainda garante seu lugar pertinente nas unidades de três a cinco suítes, introduzidas dentro de três grandes torres. Também há a opção de apartamentos duplex e penthouse, com plantas personalizadas e metragens que vão de 315 m² a 840 m². Quanto à sustentabilidade, a AG7 prima pela criação de edifícios que tenham sua contribuição na melhoria urbana da cidade onde são inseridos. Ícaro Jardins do Graciosa foi a forma de refletir esse conceito.
“São verdadeiras casas suspensas. Dentro desse conceito, as plantas das unidades são quadradas, com terraços muito grandes, realçando esta proposição inovadora.” – Alfredo Gulin Neto, CEO da AG7.
Atualmente, a integração entre arquitetura e paisagismo, com inclusão da tecnologia é uma realidade em centros urbanos de todo o mundo, como é o caso de Berlim, Milão, Londres, Cingapura e Tóquio, por exemplo. No Brasil, a iniciativa começou a encontrar seu lugar principalmente no momento em que o paisagista Roberto Burle Marx fundiu jardins com o cenário concreto do parque Ibirapuera, em São Paulo. Com essa mesma perspectiva, Renata Tilli procurou explorar as possibilidades da tendência no projeto de Curitiba. Além das floreiras, o Ícaro Jardins do Graciosa ainda possui pátios, jardins, lago com tratamento biológico, vegetação aquática e peixes. A piscina interna fica em meio à área verde, por isso exige menos uso do aquecedor.
“A arquitetura não pode estar desassociada da paisagem e muito menos a paisagem pode ignorar todas as intervenções da construção. Nosso objetivo foi colocar a vegetação em todos os lugares para que o espectador visualize mais a natureza e não o concreto, permitindo que as pessoas sejam invadidas por ela o tempo inteiro.” – Renata Tilli.
O 23º Prêmio Master Imobiliário premiou a construção na categoria Profissional – Soluções Arquitetônicas, voltado para projetos focados em apresentar soluções para problemas particulares, causados pelo terreno onde estão construídos. Como Profissional – Projeto Residencial ficou em terceiro lugar na premiação Saint-Gobain de Arquitetura Habitat Sustentável.
O empreendimento também recebeu selo de certificação Green Building Council (GBC) na posição Gold, o que indica que o Ícaro Jardins do Graciosa cumpriu requisitos de oito categorias: implantação, uso racional da água, energia e atmosfera, materiais e recursos, qualidade ambiental interna; requisitos sociais, inovação e projeto e créditos regionais.
Por Redação
Imagens: Eduardo Macarios e divulgação
Singularidade Tecnológica
Empresas criam formas de incluir a Internet das Coisas no cotidiano dos clientes para agilizar, facilitar e conectar a mobilidade urbana.
A tecnologia e suas diversas vertentes transformaram o que antes era considerado comum. Na última década, residências, empresas e até a agricultura foram modificadas, para fazerem parte de novas conexões e seguirem as definições do termo Internet das Coisas (IoT). Neste contexto da Inteligência Artificial (IA), a localização em tempo real é inserida no cotidiano das pessoas em duas direções: indoor (dentro de ambientes fechados) e outdoor (em locais ao ar livre). Enquanto no interior de casas e corporações os dispositivos oferecem coordenadas geográficas, no exterior os satélites são responsáveis por reconhecer a localização do usuário. As definições anteriores são o ponto de partida para entender o quanto a IoT transforma a sociedade, desde atividades simples do dia a dia, até o aumento da confiabilidade. Nos Comércios e organizações públicas esta tecnologia pode refletir no gerenciamento em tempo real dos produtos de consumo. Um exemplo já em funcionamento em alguns supermercados são as etiquetas RFID, que podem conter informações sobre o produto, validade e até a quantidade em estoque, por meio de um pequeno sinal de radiofrequência. Esta mesma tecnologia pode ser utilizada não somente em comércio, hospitais e indústrias, mas em residências para gerenciar uma despensa. Assim como o RFID, existem outras ferramentas de gerenciamento de ativos em tempo real como beacons bluetooth e botões IoT.
A tecnologia e suas mais diversas vertentes transformaram o que antes era considerado comum. Na última década, residências, empresas e até a agricultura foram modificadas, para fazerem parte de novas conexões e seguirem as definições do termo Internet das Coisas (IoT). Dentro desse lado da Inteligência Artificial (IA), a localização em tempo real é inserida no cotidiano das pessoas em duas direções: indoor (dentro de ambientes fechados) e outdoor (em locais ao ar livre). Enquanto no interior de casas e corporações os dispositivos oferecem coordenadas geográficas, no exterior, satélites são responsáveis por reconhecer a localização do usuário. As definições anteriores são o ponto de partida para entender o quanto a IoT transforma a sociedade, desde atividades simples do dia a dia, até o aumento da confiabilidade.
Nos comércios e organizações públicas, esta tecnologia pode refletir no gerenciamento em tempo real dos produtos de consumo. Um exemplo já em funcionamento em alguns supermercados são as etiquetas RFID, que podem conter informações sobre o produto, validade e até a quantidade em estoque, por meio de um pequeno sinal de radio-frequência. Esta mesma tecnologia pode ser utilizada não somente em comércio, hospitais e indústrias, mas em residências para gerenciar uma despensa. Assim como o RFID, existem outras ferramentas de gerenciamento de ativos em tempo real como beacons bluetooth e botões IoT. Ainda na concepção do projeto, as construtoras ou empresas de gerenciamento de facilities instalam os dispositivos de IoT para aumentar a eficiência e o valor comercial das propriedades. Entre estas aplicações podemos ter termômetros, leitores de medidores de energia e água, medidores de luminosidade, detectores de presença, de gases, de ruídos e até dispositivos para contar a quantidade de pessoas que utilizam o banheiro para melhorar o ciclo de limpeza. Neste último caso, quando a tecnologia é empregada em banheiros de grande circulação, o mesmo equipamento permite monitorar quando o papel ou o sabonete líquido acabou, quando as lixeiras estão cheias, entre outros dados que aumentam a satisfação dos usuários e reduzem a receita operacional, devido ao baixo custo dos dispositivos.
Os aparelhos responsáveis por enviar as informações, auxiliam na organização e até limpeza de empresas com grande circulação de pessoas, como no caso dos aeroportos. De acordo com Newton Duarte, diretor de impossibilidades da Aliger, empresa de Inteligência das Coisas, além de monitorar todos estes parâmetros é necessário ter um sistema com recursos de inteligência artificial para fazer a curadoria dos dados, ou seja, transformar dados aparentemente sem sentido em informações correlacionadas para inferir e antecipar comportamentos e características.
O objetivo dessa compilação é evitar problemas antes que eles aconteçam, pois o sistema é inteligente o suficiente para aprender e tomar as melhores decisões quando necessário. Entre muitas possibilidades, o emprego da IoT permite ajustar a temperatura de acordo com a quantidade de pessoas, designar um funcionário para fazer a limpeza de um ambiente, apagar ou diminuir as luzes, entre outros detalhes simples do cotidiano. O diretor da Aliger acredita que a inclusão da tecnologia no cotidiano de uma organização faz muita diferença em relação a quem não a usa. A informação vai de encontro com a tendência do segmento, que é investir na comunicação de dados, uma vez que os dispositivos de IoT precisam de uma rede de qualidade para funcionarem bem, caso contrário, prejudicam os dados.
“Muitas vezes não imaginamos que existe uma inteligência quase invisível por trás, mas que incrementa substancialmente a eficiência de uma operação, reduzindo custos e aumentando a percepção de valor por parte dos clientes. Nossa experiência de treze anos no mercado, revela que 63% dos problemas em instituições ocorrem por conta das redes de telecomunicação. A vida inteligente tem mais praticidade. Chamamos de singularidade tecnológica. É o momento em que os computadores terão a capacidade de processamento da mente humana. A tecnologia existe para facilitar a vida das pessoas que pensam. O objetivo é que as pessoas tenham mais tempo para fazer o que o computador não faz.” – Newton Duarte, diretor de impossibilidades da Aliger.
Ainda no panorama de gerenciamento dos serviços, a plataforma Schindler Ahead, desenvolvida pela Atlas Schindler, busca aumentar a interatividade e praticidade, tanto da operação da empresa, como dos usuários em empreendimentos comerciais e residenciais. Com a plataforma, dados operacionais e de desempenho são analisados, o que pode antecipar a execução de serviços e reparos, se necessário.
A estimativa da Atlas Schindler é que a tecnologia minimize a quantidade de paralisações dos equipamentos monitorados globalmente. As informações, compartilhadas online com o centro de controle e com os técnicos em campo, apresentam relatórios customizados sobre a operação de cada máquina. Prevenções e comodidades como as descritas por Fábio, geram a expectativa de que a Internet das coisas seja a próxima revolução do mercado imobiliário.
“Algumas das perspectivas do sistema é a melhora na gestão e disponibilidade de informações sobre a performance dos equipamentos, além do desenvolvimento de novos serviços inteligentes. É uma tecnologia revolucionária na indústria de elevadores, por ser a primeira solução digital que conecta por meio da internet, clientes, passageiros, técnicos, central de operações e equipamentos. Ela usa análises avançadas para ofertar produtos e serviços inéditos, colocando a IoT de vez no cotidiano dos centros urbanos.” – Fábio Dans, líder de implementação do Schindler Ahead no Brasil.
Não tem muito tempo, o homem se esforçava para aprender a linguagem do computador, mas agora a situação é inversa, visto que a automação residencial pode ser realizada por comando de voz. O morador que decidir incluir o serviço em sua residência pode controlar diversos recursos do lar. Um sistema pode inclusive integrar objetos tais como, lâmpadas, interruptores, sirenes e sensores de alarme. Neste sentido, a Brilia contribui com o conceito de casa conectada oferecendo a tecnologia LightSense, que permite controlar a iluminação de qualquer ambiente via Wi-Fi. Smartphones, tablets, Apple Watch, comando de voz ou dimmer inteligente touch, se tornam controles de iluminação, podendo intensificar, programar horários para ligar e desligar as luzes e criar cenas diferentes para um mesmo ambiente. O tipo de iluminação se divide em direta ou indireta, decorativa e de destaque. A forma mais utilizada para definir quais das vertentes fará parte de determinado ambiente é considerar o uso e as atividades que serão realizadas em cada espaço, além dos aspectos estéticos, estilo, personalidade dos moradores e até suas experiências vividas. A tecnologia LightSense é homologada pelo Google Assistente e Amazon Alexa.
“O propósito é colocar o poder transformador da luz nas mãos das pessoas. Sabemos que cada vez mais elas têm o desejo de investir em soluções inteligentes em suas residências e a iluminação é um desses itens. O uso da Inteligência no controle de iluminação tem o poder de proporcionar, principalmente, conforto e facilidade para o convívio das pessoas. A possibilidade de automatizar cenas de luz e outras rotinas permite maior economia e potencializa o uso da iluminação adequada para cada momento.” – Vinicius Marchini, CEO da Brilia.
Para o CEO da Brilia, os controles inteligentes faz com que os equipamentos sejam ligados somente quando realmente há necessidade, além de imapctarem cada vez menos o meio ambiente, desde o processo fabril. Áreas externas não ficam de fora quando o assunto é IoT. A tecnologia abrange até o paisagismo, no mapeamento das plantas e do solo, gerando informações a respeito da umidade da terra. Logo, o sistema ativa os sensores que disparam a rega automática. Dessa forma, o sistema se torna inteligente e passa a fazer sugestões ao usuário, com foco também nos hábitos de consumo dos moradores de uma residência ou funcionários de uma empresa. Os dados coletados direcionam as atividades necessárias para o espaço. Cada ambiente tem a sua particularidade e informações, que devem ser consideradas antes de implantar a IA, seja em casa, empresa ou agricultura.
Por Redação
Imagens: Divulgação
Sobre a copa das árvores
Estrutura implantada em floresta permite que visitantes visualizem a natureza local e os pontos mais elevados de países da península escandinava.
Um grupo de pessoas pode observar o mesmo cenário sob diversas perspectivas. Na cidade ou no campo, espaços tendem a apresentar sua subjetividade, mesmo que ela se modifique a cada novo olhar. Com o pensamento de que toda experiência é única, o escritório de arquitetura EFFEKT Architects assinou a obra Forest Tower, na floresta preservada de Gisselfeld Klosters Skove, próximo a Copenhague, na Dinamarca.
Além da estética exuberante, a estrutura conta com rampas acessíveis, inclusive para pessoas com alguma restrição de mobilidade, e ainda promove a interação dos visitantes com a biodiversidade local, oferecendo um Camp Adventure focado em esportes radicais, localizado no interior da torre. O observatório de 45 m de altura, desenvolvido em espiral com passarelas de 650 m de comprimento está cercado por lagos, riachos e pântanos. Enquanto a passarela mais elevada leva à trilhas nas partes antigas da floresta, a inferior passa pelas áreas mais recentes.
Com o intuito de aprimorar a aparência da obra, os arquitetos afunilaram o centro da estrutura e alcançaram um formato de ampulheta, o que de acordo com a EFFEKT Architects, resultou no aumento da estabilidade da construção e ampliou a área do deck de observação no topo. A partir da geometria hiperbolóide, os longos tubos de aço da construção não são dobrados, mas giram 120º, criando a expressão curva, que remete a uma gigante ampulheta no centro da floresta. Desta forma, as copas das árvores se aproximam da parte intermediária mais estreita. Quanto mais alto, maior é a distância entre as rampas, o que permite visualizar a floresta em um ângulo de 360°.
”A torre é moldada para aprimorar a experiência do visitante, desviando a forma cilíndrica típica em favor de um perfil curvo, com cintura fina, e base e coroa aumentadas. Isso permite melhor contato com o dossel da floresta. A natureza fornece a experiência real. Acabamos de torná-la mais acessível e oferecemos uma série de perspectivas e alternativas novas.” – Tue Foged, um dos dois fundadores da EFFEKT.
Da área mais elevada, os visitantes têm visão de mais de 25 km além da natureza da Ilha Sul, na Nova Zelândia, até o norte, onde é possível ver a Ponte do Øresund e o arranha-céu Turning Torso, em Malmö, sul da Suécia, em dias mais claros. Partes do horizonte de Copenhagen, incluindo o hotel Bella Sky e Ørsted Works, também são visíveis do topo. A estrutura principal é feita em aço temperado, cuja coloração marrom avermelhada se aproxima das cores naturais presentes neste ecossistema.
O local é o habitat de uma variedade significativa de espécies, o que inspirou o projeto a fazer parte do ambiente, sem interromper ou prejudicar os moradores de vida selvagem. Sustentável, a obra utiliza carvalhos locais de Bregentved e de Gisselfeld Estates na composição das rampas de acesso. O terreno ao redor do Camp Adventure tem localização próxima ao ponto mais alto da Nova Zelândia, Kobanke, repleto de montanhas. A variação permeia entre campos, regiões florestais contíguas e aldeias.
Além da natureza exorbitante, muitas mansões também fazem parte da área. Em razão da obra estar inserida em uma zona onde urbanismo e meio ambiente dividem o espaço de maneira harmônica, a EFFEKT Architects entende que a Forest Tower desfruta de um longo desenvolvimento histórico-cultural na natureza, onde a tecnologia foi capaz de juntar dois mundos. Enquanto há cultivação de campos, existe também moradia, tanto de animais selvagens como de cidadãos dinamarqueses. O primeiro-ministro dinamarquês Lars Løkke Rasmussen, que inaugurou o projeto, disse que estava fascinado com a estrutura da obra. “É um projeto magnífico. Nada menos. A torre é linda por si só e pode ser colocada literalmente em qualquer lugar. Mas aqui está ela, no meio da floresta, cercada por árvores dentro e fora da estrutura.”
Sem degraus, a passarela em espiral leva o visitante até o topo da torre, que está 135 m acima do nível do mar. Do chão da floresta à extremidade, as árvores podem ser vistas de perto. A passarela inclui recursos de design, como caminhos em loop, arquibancadas e pontes. A experiência propõe conhecimento sobre a vida selvagem nas extremidades do ecossistema, onde é possível perceber a fusão entre natureza e urbanismo.
Por Redação
Imagens Divulgação
Cotidiano INTELIGENTE
Produtos inteligentes para agilizar, facilitar e conectar!
O aquecedor e secador de roupas Stang, da AND, pode ser manipulado via aplicativo de programação e controle da temperatura. Além do que se espera de um secador de roupas, o aparelho aquece, desumidifica e circula o ar. Com as características em questão é possível programar o dispositivo pelo celular, tanto para ligar ou desligar, como para controlar a temperatura. Para a função de secador de roupas, basta inseri-lo dentro de uma capa especial equipada com varal. Pensando em economia, o termostato equaliza a energia elétrica utilizada pelo aparelho.
A Lâmpada Inteligente da I2Go possui duas cores e controle de intensidade da luz, que permite criar ambientes mais quentes ou frios visualmente. A tecnologia inserida no dispositivo eletrônico permite a automação através de comandos estabelecidos em um aplicativo próprio. A lâmpada tem ângulo de feixe de 180°, possui 11 W e está disponível nas versões 220 ou 240 V.
Com a nanotecnologia aplicada na superfície do cooktop, a limpeza pode ser feita apenas com o auxílio de um pano úmido. A mesa em aço escovado foi desenvolvida para que as marcas de impressões digitais não fiquem evidentes. O eletrodoméstico é equipado com grades de ferro fundido, cinco queimadores “flat”, válvula de segurança e suporte para panela Wok como acessório opcional. Da Franke.
Catracas Flap, da Came, são desenvolvidaspara locais com alto fluxo de pessoas. Além da função de restringir o acesso de pessoas aos ambientes, os limitadores podem ser configurados e adaptados de acordo com as necessidades dos clientes. Não é necessário tocar na catraca para abrir ou girar. As luzes mudam de cor quando a autorização ou negação de acesso é enviada ao aparelho.
O aspirador da Samsung faz parte do lançamento da nova linha de eletrodomésticos da marca. Compacto (97mm), o VR7200 limpa os lugares mais difíceis de alcançar, como debaixo das camas e sofás. O comando por voz do robô permite a atualização do consumidor sobre a situação do aparelho e os modos de programação e limpeza. O eletrodoméstico ainda emite avisos, em caso de erros ou problemas de funcionamento.
A TV X10S, da Semp TCL, é um modelo Android com Inteligência Artificial e microfone embutido, que responde a comandos de voz à distância. Sem bordas e com tela ultrafina, o modelo equipado com a tecnologia QLED é direcionado a um público exigente em relação a qualidade de imagem. Entre os diversos recursos está o soundbar Dolby Atmos, desenvolvido pela Onkyo, conectividade via Bluetooth e Chromecast. O recurso do microfone por acionamento a distância (far field microphone) dispensa o uso de controle remoto para acessar o Google Assistente.
A principal aposta da Husqvarna é o Automower, um cortador de grama robô. O equipamento é capaz de trabalhar 24 horas por dia em diferentes tipos de gramas e terrenos. O robô retorna automaticamente para sua estação de carga quando a bateria está próxima do fim. O aparelho conta com sistema antifurto, navegação por GPS e sistema de conectividade via celular.
Por redação
Imagens: Divulgação
Cidade CONECTADA
Aplicativo une municípios e cidadãos em um só objetivo: facilitar o cotidiano através da internet das coisas e do design.
Conforme a tecnologia vem encontrando seu lugar de destaque em cada canto das grandes cidades, ideias que acompanham tamanha agilidade começam a surgir de maneira fundamental no cotidiano. Atualmente, a conectividade é uma palavra que não se refere apenas ao poder de manter as pessoas em contato, mas também levá-las a um lugar onde o desenvolvimento da inteligência artificial facilita as mais simples atividades diárias. Juntando-se à comunicação pública, a necessidade de incluir plataformas integradas a ambientes, unindo cidadãos, agentes públicos e prefeituras em um espaço de livre acesso, fez com que o designer Guto Indio da Costa idealizasse o projeto MyCitySmart.
Previamente lançada pela Metalco do Brasil, companhia que reforma espaços através de um design mais prático, a iniciativa promove ao mobiliário urbano a possibilidade de uma área repleta de câmeras, sensores e tecnologia. A partir da transmissão de dados, pontos de uma região, como bancos, bicicletários, postes de iluminação, lixeiras e abrigos de ônibus, por exemplo, podem passar a promover a comunicação entre o município em questão e seus frequentadores através de um aplicativo. Por meio do MyCitySmart, sensores de tiro ou explosão devem ser incluídos nos postes de rua para que o sistema alerte o policial mais próximo sobre um incidente. As informações sobre a posição exata da ocorrência, incluindo imagens das câmeras adjacentes, facilitam o trabalho dos agentes, para que ajam com mais rapidez.
“É um sistema vivo, dedicado a ajudar no gerenciamento da cidade e a conectá-la com os cidadãos. O poder público, por sua vez, receberá em tempo real os dados coletados por essa rede integrada ao mobiliário urbano, contribuindo assim para uma enorme melhoria no planejamento urbano. O MyCitySmart está disponível para ser trabalhado em conjunto com as cidades, mas sempre com o compromisso de melhorar a qualidade de vida das pessoas e de serviços essenciais” – designer Guto Indio da Costa, idealizador do MyCitySmart by Metalco.
Os módulos inteligentes ainda realizam o monitoramento de vagas para um estacionamento coletivo. Com o modelo de conectividade em mãos, o motorista tem a possibilidade de encontrar o local exato em que há vaga disponível mais próxima e ainda realiza o pagamento pelo próprio sistema. Por outro lado, quem lida dia após dia com o transporte público também recebe o auxílio do projeto através de totens colocados em abrigos de ônibus. Com câmeras e sensores, o usuário pode visualizar o tempo de espera dos coletivos e, ao mesmo tempo, ter acesso à rede Wi-Fi e opções de carregamento de celular.
A cidade conectada faz parte de um futuro que pretende atingir não somente serviços recorrentes dentro da urbanização, mas também objetos que possuem seu lugar em ambientes públicos. No caso das lixeiras, a inteligência artificial permite que empresas de coleta de lixo recebam um informativo, indicando quais estão cheias e vazias, o que economiza o combustível de caminhões e facilita o trabalho dos garis. A base para um bom funcionamento da conexão urbana é a propriedade do Wi-Fi, rede presente em todos os locais que receberão a iniciativa, incluindo até mesmo bancos de praça. Nesse caso, os cidadãos podem carregar celulares nos ambientes, além de conseguirem chamar a ambulância ou bombeiro mais próximos por meio de um botão presente nos assentos.
Por Redação
Imagens: Divulgação
Feita para contemplar
Tecnologia de projeção e preservação do ambiente ao redor fizeram da residência um sonho para os habitantes; uma miragem para quem vê.
Com vista para o norte de uma baía protegida, no mundialmente famoso bairro portuário Double Bay, em Sydney, a casa ocupa 670 m², de um terreno de 1.097m². A construção realizada pelo escritório SAOTA contou com a tecnologia de projeção BIM (Modelagem da informação da construção), que agiliza os processos construtivos, uma vez que reúne dados de várias etapas da obra e ainda possibilita a visualização fiel do projeto final, antes do primeiro tijolo ser colocado, evitando uma série de percalços. No entanto, a equipe do arquiteto Philip Olmesdahl, diretor do SAOTA, assume que encontrar um equilíbrio entre privacidade e a necessidade de abrir a residência para o seu ambiente glorioso foi um grande desafio.
“Uma das formas de conseguir isso foi levantar o nível do piso térreo e jardim principal acima do passeio público, para impedir os pedestres de enxergar o interior, mas deixando livre a visualização das paisagens por quem estiver na casa”, Philip Olmesdahl, diretor do SAOTA.
Em caráter lúdico, a ausência proposital de limites e a composição leve, em camadas, otimizam as necessidades domésticas da jovem família. A área social é setorizada pelo mobiliário sofisticado, especificado pelo estúdio de interiores ARRCC. A planta em forma de “U” é conectada pela entrada e dividida por um jardim interno, que dá acesso visual aos demais ambientes e para além da baía. Os materiais foram cuidadosamente escolhidos, uso de madeira, paredes brancas e piso travertino refletem o cenário à beira-mar.
Ao passo que a parte de baixo é completamente envidraçada e o conceito aberto permitem a visão longitudinal através do interior, a parte superior é composta por um volume de concreto em balanço, que confere leveza à fachada, que voltada para a rua segue um desenho mais sólido, trabalhado com telas de vela cinza grafite, feitas de “Kaynemaile” – uma malha de policarbonato desenvolvida na Nova Zelândia para os filmes O Senhor dos Anéis – e paisagismo para manter a privacidade interna. Parte do paisagismo é nativo do terreno e foi preservado, como a Lilly-Pilly que enquadra a fachada, a parte complementar é assinada pela Wyer & Co.
Por Redação
Imagens: Adam Letch
BW TALKS – Assista palestras na íntegra
Tecnologias à disposição das empresas e a favor do meio ambiente.
O BW TALKS, realizado em São Paulo no último dia 4 de março, pela BW Expo e Summit – 3° Biosphere World, apresentou como o meio ambiente tem proporcionado reflexões acerca da finitude dos recursos naturais e sobre a responsabilidade de empresas, instituições, governos, países e pessoas no aquecimento global, no aumento da poluição e no crescimento exponencial da geração de lixo. Especialistas trouxeram diferentes aspectos relacionados à sustentabilidade do meio ambiente.
“Por muito tempo, achávamos que os recursos eram inesgotáveis. Dentro da visão daquela época, fazíamos o melhor, sem nos darmos conta que utilizávamos recursos de forma geométrica, enquanto eles se recompunham em escala aritmética. Hoje, claramente, ultrapassamos o limite e precisamos tomar atitudes concretas em nossas empresas e em nossos negócios. A tecnologia é a melhor ferramenta para estancar e reverter o processo atual de degradação ambiental do nosso planeta. E ela pode ser aplicada em diferentes níveis na indústria, mas também pelas famílias.” – Afonso Mamede, presidente da Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração.
A BW Expo e Summit, a ser promovida entre os dias 6 e 8 de outubro no São Paulo Expo, e tem a Casa e Mercado como mídia associada, é o único evento multidisciplinar do mercado voltado às tecnologias para à sustentabilidade do meio ambiente, com ênfase em questões práticas, reunindo, desta maneira, uma ampla cadeia de setores industriais e de serviços. O evento conta com os Núcleos Temáticos, que irão conectar redes específicas, compartilhar conhecimento e ampliar as conexões das empresas e profissionais, gerando sinergias e oportunidades de negócio para todos.
O evento é realizado pela Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração. Com 30 anos de fundação, marcada pelo protagonismo na evolução do mercado brasileiro de equipamentos, a associação tem desenvolvido um trabalho empenhado em nortear os profissionais da área com conhecimentos técnicos e mercadológicos, disseminando informação, contatos e tecnologias para obter o melhor uso do maquinário na construção, além de direcionar holofotes para a importância desse setor no avanço da infraestrutura do país.
Clique nas imagens abaixo e assista as palestras que os curadores dos Núcleos Temáticos BW Expo e Summit prepararam e veja como é possível adotar práticas sustentáveis em diferentes setores da economia.
Economia circular
Um dos exemplos trazidos pelo BW Talks é a economia circular, que contribui para um novo conceito na forma de produzir e de consumir, objetivando diminuir o impacto ambiental dos produtos fabricados. Como resultado, há a redução da extração de recursos naturais e maior reutilização e recuperação de materiais pós-consumo.
“É uma oportunidade para o Brasil liderar essa transformação, uma vez que o país ainda não pratica esse conceito (o país recicla apenas 1,6%) e pode avançar rapidamente perante outras nações.” – Ian McKee, CEO da Solidos e curador do Núcleo Economia Circular da BW 2020.
Agronegócio sustentável
O Brasil também pode ser protagonista na sustentabilidade ambiental voltada para o agronegócio. A nação é líder na produção de commodities como o suco de laranja, açúcar, café, celulose de fibra curta e vice-líder na produção de carne e complexo de soja. Além disso, os alimentos vindos do solo nacional alimentam aproximadamente 1 bilhão de pessoas.
“O consumo consciente vem crescendo, o que significa que o consumidor quer saber a origem dos produtos que o alimenta. Isso representa uma oportunidade para que o segmento evolua ainda mais. De fato, o sucesso que temos hoje foi fruto de ações importantes, contudo vivemos em um novo momento e a fórmula não poderá ser repetida. É um novo ciclo que se inicia com os três aspectos do desenvolvimento sustentável (econômico, social e ambiental) como ponto principal dessa evolução.” – Lucas Henrique Ribeiro, gerente de Sustentabilidade da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG).
Transformação Energética – Hidrogênio
Outro segmento que já percebeu a importância do meio ambiente é o sistema energético que vem buscando ampliar o fornecimento de energias renováveis para indústrias e habitações. No entanto, será necessário fazer mais para atender o objetivo do Acordo de Paris em manter o aumento da temperatura média global abaixo de 2°C. Ou seja, trabalhar para descarbonizar grande parte da matriz energética mundial e os setores que mais demandam energia, como transporte e indústria.
“O hidrogênio pode ser armazenado de forma subterrânea ou em tanques ao ar livre por um longo tempo, atuando como um “buffer” para aumentar a confiabilidade e segurança dos sistemas solar, eólico e hidrelétrico. Dessa forma, ele permite a captação da energia que não seria utilizada evitando o desperdício e permite a distribuição dessa energia armazenada para outras regiões, onde a produção renovável não seria possível.” – Mônica Saraiva Panik, especialista em tecnologias de hidrogênio e células a combustível e curadora do Núcleo Transformação Energética – Hidrogênio da BW 2020.
Waste–to-Energy
A produção de energia também pode vir do lixo, a partir de tecnologias de tratamento térmico de usinas waste-to-energy. Segundo a Climate Bonds Initiative (CBI), o Brasil possui um potencial para investir até 145 bilhões nos próximos 12 anos.
“Infelizmente, no Brasil, ainda não há nenhuma planta WTE mass burning (por incineração) de grande porte em operação.” – Yuri Schmitke Almeida Belchior Tisi, presidente executivo da Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren) e curador do Núcleo Waste-to-Energy da BW 2020.
Construção Sustentável
A destinação correta do resíduo é uma preocupação também da construção civil. Por isso, nos últimos anos, houve um investimento importante por parte de construtoras e incorporadoras para aplicar conceitos de sustentabilidade ambiental na construção de empreendimentos. Com isso, houve um aumento por sistemas de certificação ambiental no setor. Entre os sistemas de certificação estão: LEED, AQUA Ambiental, GBC Condomínio, EDGE, Procel, Zero Energy e fitwel.
“Eles criam uma linguagem comum e promovem a transformação do mercado através do próprio mercado, que se adapta aos conceitos, o que resulta em um impacto ambiental menor. As edificações sustentáveis geram valor para as construtoras e incorporadoras porque o usuário se importa, cada vez mais, com as questões ligadas ao meio ambiente. Desse modo, há uma tendência em outros países de que o preço do empreendimento sustentável seja maior do que o tradicional.” – Marcelo Nudel, diretor da Ca2 Consultores e curador do Núcleo Construção Sustentável da BW 2020.
Valorização de Áreas Degradadas
No segmento de empreendimentos imobiliários e comerciais, a questão ambiental também passa pela área onde esse projeto será construído. Com a escassez de greenfields, as brownfields (área abandonada contaminada ou com potencial de contaminação) podem ser uma alternativa para ampliar o desenvolvimento imobiliário em cidades. Isso porque, além de promover o desenvolvimento econômico, a infraestrutura local e a geração de empregos, ainda contribui para uma maior receita do município, valoração dos imóveis locais e traz benefícios para a comunidade do entorno do empreendimento, eliminando a contaminação.
“É imprescindível um suporte técnico para melhor entendimento do quadro ambiental, ou seja, saber qual a gravidade do problema ambiental, se é possível remediar durante a construção, o investimento para que essa remediação seja executada, entre outros. Caso seja viável o empreendimento, é importante também receber considerações sobre o tipo de empreendimento a ser construído no local.” – Ulysses Mourão, membro executivo da empresa EBP Brasil e curador do Núcleo Valorização de Áreas Degradadas da BW 2020.
Conservação de Recursos Hídricos
Atualmente, 1 em cada seis pessoas não tem acesso a água potável, o que equivale a 15% da população mundial. No Brasil, mais de 30 milhões de pessoas não recebem água tratada e 100 milhões de pessoas ainda não tem coleta de esgoto. Em 2018, foram 233.880 internações totais por doenças de veiculação hídrica no Brasil.
“A água é um bem extremamente precioso porque apenas 1% da água doce do planeta é superficial. Existe um padrão de qualidade para o uso da água. Uma estação de tratamento de água convencional conta com tecnologias eficientes para tratamento. Contudo, quando a água começa a receber muito esgoto sem tratamento, a tecnologia que precisaria ser utilizada é outra, justamente, para tratamento do esgoto e não de água.” – Ana Luiza Fávaro, diretora técnica da Acqua Expert Engenharia Ambiental e curadora do Núcleo Conservação de Recursos Hídricos da BW 2020.
Fonte: BW Expo e Summit – 3º Biosphere World
Por Redação
Imagens: Divulgação