Para celebrar os 30 anos da Maison&Objet, a feira mostra aos seus participantes um futuro revitalizado que alia tecnologia e natureza!
O tema desta temporada, TECH EDEN, anima a edição de janeiro com espaços reinventados voltados para os setores de varejo, residencial ou hotelaria. Lugares onde a natureza estará muito à mão, não necessariamente em um sentido literal, mas às vezes digitalmente falando e, em graus variados, mineral, exuberante e híbrido. É uma mistura de natureza e tecnologia que certamente reenergizará o conceito de sustentabilidade e criará uma visão verdadeiramente desejável do futuro!
Um evento B2B em Paris pensado para profissionais, que reunirá, em um só circuito, os 100 pontos que compõem o ecossistema parisiense de excelência em decoração: decoradores, designers de interiores, galerias, grandes maisons e artesãos excepcionais, de 17 à 22 de janeiro, 2024.
Pesquisadores criaram um tipo de célula solar que pode ser aplicada em janelas, vidros de carro e outros objetos.
Atualmente, os recursos mais conhecidos para captação de energia solar são os painéis solares e placas fotovoltaicas. Mas e se disséssemos que até mesmo um material simples como o vidro pode ser usado para captar a luz solar e transformá-la em energia limpa e acessível? Pois bem, saiba que essa suposição já é uma realidade! Isso nos faz pensar em quantos raios solares podem ser aproveitados para gerar energia com a ajuda da célula fotovoltaica transparente, uma invenção nascida nos Estados Unidos.
Pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan criaram um tipo de célula solar que pode ser aplicada em janelas, vidros de carro e outros objetos. A célula transparente foi desenvolvida com grande capacidade de absorção dos raios do sol, e podem ser tão eficiente quanto à versão mais comum dos painéis solares, que geralmente são instalados no topo das casas.
Muito parecida com um pedaço de vidro, a célula transparente quando colocada em objetos feito de vidro, é capaz de gerar energia. Feita a partir de moléculas orgânicas desenvolvidas pelos próprios cientistas, as células transparentes absorvem partículas invisíveis de luz solar. Devido a pequenos filamentos de células fotovoltaicas presentes no seu interior, a célula tem ajustes que captam ondas no campo ultravioleta e infravermelho, e em seguida convertem essas ondas em eletricidade.
Com isso, não há perda nenhuma de visibilidade, considerando que nenhum humano consegue ver acima do ultravioleta ou abaixo do infravermelho. Isto significa que usando a célula transparente dentro de casa você não irá perder a luz do sol enquanto a célula estiver produzindo energia. Além disso, o uso dessa tecnologia permitiria, por exemplo, que carros e até mesmo um celular aproveitasse a energia limpa do sol.
As novas células solares transparentes registraram eficiência na casa dos 5%, já os tradicionais painéis solares tem eficácia entre 15 e 18%. Porém, uma grande vantagem da célula transparente é a possibilidade de aplicá-la sobre uma área maior e mais diversificada. Os pesquisadores calculam que se o novo painel for aplicado em todas as superfícies de vidro estimadas nos Estados Unidos, o dispositivo poderia criar energia suficiente para gerar 40% da demanda do país. Segundo os pesquisadores essa tecnologia avançada proporciona um caminho promissor para o uso da energia solar barata e acessível. Ainda de acordo com os cientistas de Michigan, o tempo e a tecnologia vão ajudar a energia solar a se tornar mais popular e funcional.
A energia solar é a energia do futuro, e desde já é possível notar muitos avanços nesse setor promissor. Por exemplo, na Inglaterra, pesquisadores desenvolveram blocos de vidro que geram energia solar. Nós, do Portal Solar trabalhamos para difundir o uso das energias renováveis em nosso país. Esse trabalho é feito através de uma ponte que promove a comunicação entre fornecedores de energia solar e pessoas interessadas em usufruir os benefícios da energia solar renovável. Caso tenha interesse em saber mais sobre energia limpa entre em contato conosco e solicite um orçamento! Também continue acompanhando o Blog Solar para mais informações sobre o tema.
Arquiteta e Urbanista Adriana Levisky fala sobre as perspectivas da Lei de Zoneamento
O futuro de nossas cidades está em pauta! O Plano Diretor e a Lei de Zoneamento podem desempenhar um papel central nesse processo se tratados de forma flexível e estratégica. Esta lei, muitas vezes subestimada em sua importância, é fundamental para traduzir em paisagem urbana e qualificar as relações nos espaços das cidades, a partir das diretrizes e políticas públicas delineadas pelos Planos Diretores Municipais. Compreender seu impacto é crucial para o planejamento e desenvolvimento de nossas comunidades.
A Lei de Zoneamento é o conjunto de normas que regulam como o solo urbano pode ser utilizado em diferentes partes da cidade. Ela determina onde edifícios residenciais, comerciais e industriais podem ser construídos, bem como as restrições de altura, potencial construtivo, e demais padrões de uso e ocupação do solo. Essa legislação, através da ferramenta de projeto, fundamentalmente utilizada por arquitetos e urbanistas, molda a paisagem urbana, influenciando diretamente a qualidade de vida e das relações entre seus cidadãos.
Neste contexto, especialistas têm se destacado ao analisar as implicações da Lei de Zoneamento em nossas cidades. A revisão periódica desta legislação é essencial para garantir que ela esteja alinhada com as necessidades em constante evolução de nossas comunidades. Adriana Levisky, membro no Conselho Deliberativo da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura – regional São Paulo (AsBEA-SP) e sócia titular do escritório Levisky Arquitetos| Estratégia Urbana, enfatiza que uma revisão cuidadosa e atenta à realidade da Lei de Zoneamento é vital para manter nossas cidades atualizadas com as demandas contemporâneas.
“À medida que nossas cidades apontam para perspectivas de desenvolvimento, é imperativo que a legislação se adapte para estimular atitudes responsáveis, adotar soluções respeitosas com o meio ambiente e as pessoas, elaborar modelos econômicos e sociais que busquem e, talvez, mais do que isto, premiem boas práticas relacionadas ao respeito ao meio ambiente, à preservação do patrimônio cultural, à economia de insumos, demandas prioritárias da população e à equidade social universal” – Adriana Levisky.
Adriana destaca a importância da participação integrada entre as diversas pastas públicas e a sociedade no processo de revisão. “Cidadãos, empresas e especialistas devem ser envolvidos ativamente. Isso assegura que as decisões tomadas sejam representativas das aspirações e preocupações da comunidade”, diz ela. Isso capacita a sociedade em prol da conscientização quanto à importância de uma voz ativa, resiliente e propositiva.
Em uma serie de municípios ao redor do país estamos defrontados com oportunidades que podem ser encaradas como cruciais na medida que se queira refletir sobre as possibilidades qualificadoras que Planos Diretores e Leis de Zoneamento em nossas vidas cotidianas e para considerar como podem ser direcionadas para enfrentar os desafios do futuro: climáticos, econômicos, sociais, jurídicos e afetivos.
Resíduo abundante no Rio de Janeiro é transformado em despoluente através da pesquisa da UFF
Fármacos, produtos de higiene pessoal e outros poluentes têm se tornado uma preocupação crescente devido à sua presença constante em corpos d’água ao redor do mundo. Para amenizar esse problema, uma pesquisa da UFF (Universidade Federal Fluminense) está usando o coco verde como descontaminante.
Os chamados “contaminantes emergentes” representam um risco ambiental significativo, uma vez que não são completamente removidos por estações de tratamento de água e esgoto convencionais, o que resulta na possibilidade de bioacumulação e riscos potenciais para seres humanos e o meio ambiente.
Com o intuito de melhorar esse quadro de forma sustentável, foi desenvolvida uma tese de doutorado da UFF que se propõe a elaborar formas de retirar esses poluentes das águas de maneira sustentável. “Começamos a trabalhar com o processo de pirólise — reação de decomposição térmica —, em que se converte biomassa em três produtos: sólido, líquido e gasoso. Focamos no sólido, com a finalidade de remover resíduos da água”, afirma a professora Marcela de Moraes, orientadora da pesquisa. A situação ambiental preocupante do descarte do coco fica ainda mais evidente quando se leva em consideração que 250ml de água geram cerca de 1kg de lixo.
“Escolhemos a casca de coco verde, por ser uma preocupação do estado do Rio de Janeiro, já que demora de 10 a 15 anos para se decompor e acaba levando ao esgotamento precoce de aterros sanitários”, completa a professora.
Dois problemas ambientais e uma solução
O estudo remove contaminantes emergentes da água utilizando como meio um resíduo (o coco verde descartado), resolvendo, assim, dois problemas ambientais. O processo se dá pela adsorção, fenômeno que envolve o contato entre um sólido e um fluido e resulta na transferência de massa da fase fluida para a superfície do sólido.
O processo é semelhante ao que acontece quando se utiliza o carvão para retirar o mau cheiro na geladeira. Nesse caso, o que ocorre é que os alimentos liberam substâncias gasosas na decomposição que causam esse odor. Como o carvão tem uma grande quantidade de poros na superfície, adsorve esses gases, ou seja, o gás fica retido na superfície, não incorporado a seu volume, como ocorre com a absorção. Já no contexto do estudo, a diferença é que os contaminantes emergentes estão na fase líquida.
Segundo a professora, “chegou-se à conclusão de que esse biocarvão possui muito potencial na adsorção dos contaminantes emergentes. A preocupação em seguida foi como recuperar esse material jogado na água, principalmente levando em conta que essa retirada envolve procedimentos de alto custo. Pensando em facilitar essa etapa, foram incorporadas nanopartículas magnéticas nesse biocarvão, uma metodologia inédita. Então, quando se aplica um campo magnético com um ímã, é possível separar o composto da água”.
A ilustração a seguir apresenta todo o processo e demonstra as vantagens da utilização do biocarvão a partir dos rejeitos do coco verde em detrimento do carvão ativado comumente usado.
Para chegar a esses resultados e avaliar o potencial do composto, o estudo utilizou cafeína e ácido salicílico (o mesmo empregado para tratamentos de pele) como contaminantes emergentes modelo. A professora explica que foram preparadas soluções aquosas destas substâncias [a cafeína e o ácido] e incubadas com o biocarvão. “Avaliamos diferentes tempos de incubação, concentrações do contaminante e quantidades do biocarvão. Depois, determinamos a concentração destes contaminantes na água”, detalha.
Em relação à eficiência de remoção dos poluentes, foram comparados os resultados com o carvão ativado não magnético (comumente usado) e dois magnéticos: o preparado pelo estudo a partir dos rejeitos do coco e outro já existente na literatura científica. “A performance do biocarvão que produzimos é menor porque as partículas magnéticas afetam a superfície do carvão. Então, já era esperada essa leve diminuição na eficiência da remoção, mas ele ser magnético facilita muito no processo de retirada dos poluentes. Fica mais viável e barato”, explica a docente.
Os resultados indicam a viabilidade da nova metodologia proposta para o preparo de biocarvões magnéticos produzidos a partir da casca do coco verde, obtendo-se um material com elevada capacidade adsortiva e que representa uma excelente alternativa para a remoção de fármacos em águas, assim como um ganho para o meio ambiente a partir de um processo que, por si só, já é sustentável.
A ABUP apresenta 174 expositores de todo o Brasil das áreas de decoração, mesa posta, utilidades domésticas, presentes, artesanato e design autoral em evento focado no setor de B2B.
O ano de 2024 já começou intenso para os lojistas brasileiros. Entre os dias 30 de janeiro e 3 de fevereiro acontece mais uma edição da ABUP Decor Show, no PRO MAGNO Centro de Eventos, localizado na zona norte da capital paulista. Referência nos segmentos de decoração, mesa posta, utilidades domésticas, presentes, artesanato e design autoral brasileiro, a feira – promovida pela Associação Brasileira de Empresas de Utilidades e Presentes – representa uma grande oportunidade para a geração de negócios entre os visitantes compradores e os expositores presentes (que nesta edição somam 174 empresas vindas de diferentes regiões do país).
“Temos excelentes expectativas para esta edição da ABUP Decor Show, tendo como base os resultados satisfatórios obtidos em 2023, além dos últimos acontecimentos observadas no mercado. De acordo com pesquisas realizadas no setor, projeções seguem apontando para a expansão nas áreas de casa e decoração, o que nos deixa muito otimistas. Sendo assim, prosseguiremos com o trabalho de apresentar fortes tendências ao público, sempre agregando novas marcas ao nosso time de expositores, com o intuito de levar o que há de melhor.” – Jamil Rima, presidente da ABUP.
Ainda de acordo com a Associação, a feira abre um contato próximo tanto para a geração de negócios B2B quanto para uma troca contínua entre expositores e lojistas quanto à movimentação do mercado, com uma leitura mais aprofundada sob o olhar do produtor, assim como do lojista, que se comunica diretamente com os profissionais de arquitetura e design de interiores e o consumidor final.
Dentro do mix de produtos que marca presença na ABUP Decor Show há uma ampla diversidade de objetos decorativos, dos mais diferentes materiais e modelos, para todos os ambientes residenciais, integrando as áreas de iluminação, mesa posta, peças autorais e uma diversidade de artesanatos que abrangem as mais variadas expressões.
CREDENCIAMENTO ONLINE
Voltada para o setor, o credenciamento segue disponível no site da ABUP (www.abup.com.br/decorshow/) para a inscrição de lojistas, compradores e profissionais das áreas de arquitetura e decoração.
Serviço
ABUP Decor Show
Data: de 30 de janeiro a 3 de fevereiro de 2024
Local: PRO MAGNO Centro de Eventos
Av. Profa. Ida Kolb, 513, Jardim das Laranjeiras / São Paulo- SP
Credenciamento online e informações: www.abup.com.br/decorshow/
CASACOR anuncia datas previstas das mostras em 2024, em todo o Brasil e América.
O ano de 2024 mal começou mas as mostras da CASACOR já estão a todo vapor! Reiniciando o ciclo de exposições em todo o Brasil e Américas, a CASACOR divulga agora as datas previstas e sujeitas a alterações de suas mostras em 2024.
Neste ano, a mostra de arquitetura, arte, paisagismo e design de interiores será pautada pelo tema “De presente, o agora“, que procura entender como o mundo vive o presente e enxerga o futuro.“É uma oportunidade para refletirmos sobre o impacto de cada ação ou escolha nos projetos, sobretudo quando falamos do morar”, explica Livia Pedreira, curadora da mostra.
Confira as datas já confirmadas abaixo!
CASACOR Bahia – a confirmar
CASACOR Bolívia – a confirmar
CASACOR Brasília – a confirmar
CASACOR Ceará* – 17 de setembro a 3 de novembro de 2024
CASACOR Espírito Santo – a confirmar
CASACOR Goiás* – 5 de maio a 23 de junho de 2024
CASACOR Mato Grosso – a confirmar
CASACOR Minas Gerais – a confirmar
CASACOR Paraíba – a confirmar
CASACOR Paraná* – 3 de junho a 28 de julho de 2024
CASACOR Peru* – 21 de maio a 30 de junho 2024
CASACOR Piauí* – 14 de maio a 23 de junho de 2024
CASACOR Ribeirão Preto* – 13 de agosto a 6 de outubro de 2024
CASACOR Rio de Janeiro* – 23 de julho a 15 de setembro de 2024
CASACOR Rio Grande do Sul – a confirmar
CASACOR Santa Catarina* – 29 de setembro a 24 de novembro de 2024
CASACOR Santa Catarina | Itapema* – 30 de junho a 11 de agosto de 2024
CASACOR São Paulo* – 21 de maio a 28 de julho de 2024
CASACOR Sergipe – a confirmar
CASACOR Tocantins* – 23 de maio a 30 de junho de 2024
Planejamento e gestão do tempo foram cruciais para garantir que projeto em terreno estreito funcionasse sem problemas.
Esta deslumbrante residência localizada em North Bondi, na Austrália, foi projetada pelo escritório CplusC Architects & Builders visando entretenimento familiar. Um terreno estreito com problemas de visão, somado a um desejo de design solar passivo e iluminação natural, levou a forma resultante. Conceitualmente, o ordenamento territorial da casa separa os espaços social e familiar. No andar de baixo, a cozinha interconectada, sala de estar, jantar e espaços ao ar livre criam um local altamente interativo e envolvente projetado para acomodar grandes grupos. Uma piscina única acima do solo que compartilha uma parede transparente com os espaços sociais atua como uma conexão visual entre os espaços internos e externos, refratando a luz natural em toda a casa.
A piscina foi originalmente projetada como uma estrutura totalmente de concreto e foi ajustada para incorporar a parede de acrílico após o início da construção. Uma ampla gama de negócios foram envolvidos na construção dela. A parede de acrílico exigia que a impermeabilização fosse discretamente integrada com os painéis estruturais e colunas para proporcionar um efeito visual suave. Isso exigiu um alto grau de coordenação e negociação, pois as tolerâncias eram muito apertadas.
No andar de cima, os quartos têm vista para um espaço verde privado na forma de um pátio ou jardim vertical. Telas e plantadeiras personalizadas garantem privacidade para vizinhos e tráfego de pedestres, e são totalmente auto-mantidas e iluminadas por LED. Este projeto marcou a primeira vez que o escritório usou telas FRP como material de fachada e uma certa quantidade de experimentação no local foi necessária para determinar o melhor método de montagem e fixação.
Os painéis exigiram um alto nível de preparação antes da instalação, pré-perfurando os furos para fixar os painéis FRP personalizados do lado com parafusos roscados duplos. A coordenação do encanamento, iluminação e paisagismo foi fundamental para a construção desse intrincado sistema. Além de resolver problemas de privacidade, essas telas permitem mais possibilidades de paisagismo em um local estreito.
O artesanato do edifício é elegantemente revelado na paleta de materiais, que inclui tábuas Kobe inacabadas, concreto polido, madeira expressa, fachada Corten e colunas de aço e madeira que celebram os sistemas estruturais da casa. A decisão de deixar os materiais expostos aumentou significativamente a complexidade da construção, pois eventuais defeitos ou curtos-circuitos na construção seriam visíveis na estrutura acabada. Além disso, a estrutura primordial de madeira/aço que se expressa tanto no interior como no exterior resultou em tolerâncias extremamente apertadas para as instalações de revestimentos e janelas, contribuindo para aumentar o desafio da construção.
O sistema de automação residencial incorpora um sistema Dali e Cbus totalmente programável. O cliente pode selecionar entre uma ampla gama de configurações de iluminação e áudio pré-programadas, bem como configurar suas próprias “cenas” personalizadas para serem operadas com um único toque. Também é possível ativar os acessórios remotamente.
Imagens: Murray Fredericks, Clinton Cole, Michael Lassman, Ryan Ng e Jem Cresswell.
Pintar o Bem é o programa de apoio social, capacitação e educação da marca e já impactou mais de 28 mil pessoas desde seu lançamento.
A Suvinil, marca de tintas decorativas da BASF, anuncia nova turma para o programa Pintar o Bem, em parceria com o Instituto Alicerce e G10 Favelas. Durante dez semanas, moradores de Paraisópolis, passaram por aulas teóricas e técnicas com foco em formação profissional e educativa.Ao final, os formandos, que receberam bolsa total de mil e cem reais distribuídos ao longo das semanas de aulas, entregaram a revitalização das fachadas de 25 casas da comunidade.
Os participantes desta turma do Pintar o Bem foram selecionados pela Emprega Comunidades e as aulas teóricas, viabilizadas pelo Instituto Alicerce, abordaram disciplinas como: português, matemática, educação digital e financeira, mercado de trabalho e conhecimentos sobre pintura.
“Acreditamos que com as ações de hoje construímos um futuro sustentável e que a educação é uma ferramenta potente para gerar impacto social. O programa Pintar o Bem é como tangibilizamos essa nossa crença. Com o qual podemos somar conteúdo técnico com pedagógico e contribuir para que as pessoas possam prosperar social e economicamente” – Renato Firmiano, Diretor de Marketing da Suvinil.
Com uma turma mista de homens e mulheres, essa nova rodada da segunda fase do programa Pintar o Bem conta com cerca de 25 alunos que saibam ler e escrever e que tenham afinidade com o universo da pintura. Os conteúdos teóricos, viabilizados pelo Instituto Alicerce, ocorrem duas vezes por semana no Pavilhão do G10 Favelas em Paraisópolis e os técnicos passam para quatro vezes na semana, ministradas pela pintora Miriam Muller, que já possui experiências em projetos sociais na formação de mulheres.
Ricardo Oliveira Leite, Gestor de Tribo, do Instituto Alicerce,organização que atua na recuperação da defasagem escolar, reforça que “o Instituto acredita na educação como uma ferramenta poderosa de transformação social, que visa empoderar as pessoas e melhorar a qualidade de vida delas, nos mais diversos ambientes e faixas etárias possíveis. É por meio da nossa metodologia que queremos levar a educação ainda mais longe”.
Turma do Pintar o Bem – Paraisópolis. Foto: ZEST ONE.
Para Rejane Santos, fundadora do Emprega Comunidades e co-fundadora do G10 Favelas, bloco de líderes e empreendedores de impacto social nas favelas, parcerias como essas são muito importantes para a sociedade. “Seguimos juntos dando oportunidade e transformando vidas a partir da capacitação profissional e a empregabilidade”, finaliza.
Ao final de todas as etapas, os alunos e alunas certificados pelo programa, fizeram parte da formatura em comemoração com suas famílias, marcando assim, o fim das aulas e a entrega das novas fachadas. A revitalização das casas em Paraisópolis foi realizada com tintas doadas pela Suvinil e ferramentas doadas pela Atlas – foram mais de 500 litros de tinta. A segunda fase do Pintar o Bem, ao total, recebeu um investimento de cerca de meio milhão de reais, impactando, direta e indiretamente, 400 pessoas.
Há 4 anos mudando vidas
Lançado em 2020, o Pintar o Bem foi desenvolvido pela Suvinil, com o Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (CIEDS) e o Banco Afro com o objetivo de oferecer apoio financeiro e capacitação aos pintores que ficaram sem trabalho durante a pandemia. Neste período, o projeto arrecadou cerca de R$ 1,6 milhão, entre a marca e parceiros, impactando positivamente pessoas de diferentes regiões do país.
Em 2022, para ir além e ampliar o acesso à educação de qualidade, à qualificação profissional e às oportunidades de trabalho para pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica, foi lançada a segunda fase do programa em parceria com o Instituto Alicerce, com o objetivo de transformar e impulsionar caminhos de pessoas em situação de vulnerabilidade e apoiar a entrada de homens e mulheres no mercado de trabalho.
“O programa tem um objetivo que vai além da capacitação técnica, ele permite a vivência de uma profissão e as vantagens que uma carreira pode oferecer em termos de pertencimento e transformação social, promovendo o desenvolvimento do cidadão na sociedade e apoiando a autossuficiência e, consequentemente, a autoestima dessas pessoas” – Celdia Bittencourt, Gerente Sênior de Atendimento ao Cliente & Serviços ao Mercado da Suvinil.
Como forma de acompanhar a efetividade dos impactos sociais do Pintar o Bem, a marca realiza uma pesquisa com os participantes, após formatura, para entender de que forma o programa transforma vidas. Realizada com participantes das nove turmas já formadas, levantamento mostrou que cerca de 40% dessas pessoas, após seis meses do término da participação, já estavam atuando no mercado de pintura e contando com um aumento de renda.
Além disso, as aulas pedagógicas ministradas durante a formação pelo Pintar o Bem alavancaram seus conhecimentos o equivalente a 2,5 anos escolares, em média – 96% relatam uma importante mudança de vida. Esses indicadores revelam a importância da iniciativa como um transformador social, tanto na vida pessoal quanto profissional dos participantes. Desde o lançamento, contemplando as duas fases, o programa já impactou a vida de mais de 28 mil pessoas, direta e indiretamente, com investimento de mais de R$ 2 milhões da Suvinil e seus parceiros.
Além do apoio do Instituto Alicerce e do G10 Favelas, a atuação do Pintar o Bem em Paraisópolis contou com diversos outros parceiros que contribuíram para a viabilização de todas as frentes, como: Emprega comunidades (G10), que atua no recrutamento e acompanhamento dos participantes; Revitaliza (G10), startup responsável pela dinâmica de revitalização das fachadas; Mãos de Fadas (G10), responsáveis pela frente de alimentação do programa; e Costurando Sonhos (G10), que produziram as sacolas entregues na formatura.
Programa de exposições itinerantes da 35ª Bienal chegará à 15 cidades e itinerário começa este mês, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
No segundo semestre de 2023, a 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível trouxe obras do mundo inteiro para o Pavilhão Ciccillo Matarazzo. Em 2024, parte dessas obras seguem para o mundo novamente, chegando a quinze cidades, sendo onze brasileiras e quatro estrangeiras, por meio do programa de mostras itinerantes, realizado pela Fundação Bienal desde 2011.
O itinerário começa já no dia 27 de janeiro no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. As cidades contempladas no Brasil ainda incluem Belém, no Museu de Arte de Belém; Brasília, no Museu Nacional da República; Fortaleza, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura; Curitiba, no Museu Oscar Niemeyer; Belo Horizonte, no Palácio das Artes; São José do Rio Preto e Campinas, nos respectivos SESCs; Salvador, no Museu de Arte Moderna da Bahia; Vitória, no Palácio Anchieta; e Porto Alegre, na Fundação Iberê Camargo.
Para os curadores Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, é significativo que a exposição esteja viajando por todas as regiões do país e internacionalmente: “Os debates propostos pela 35ª Bienal atravessam inúmeros territórios ao redor do mundo, de modo que o fato de as coreografias do impossível não se restringirem ao Pavilhão da Bienal é extremamente importante para o trabalho realizado”.
As etapas internacionais do programa de mostras itinerantes abrangerão quatro países, marcando a primeira vez que a Bienal estará no continente africano. Os países visitados serão França (LUMA Arles), Angola (Luanda, em parceria com o Instituto Guimarães Rosa), Argentina (MALBA e Palácio Pereda, em Buenos Aires) e, pela primeira vez, Bolívia (local a ser confirmado).
Andrea Pinheiro, presidente da Bienal, destaca a importância desse momento: “As exposições itinerantes da Bienal de São Paulo, implementadas como programa institucional permanente há mais de uma década, reforçam que a mostra é patrimônio de todos os brasileiros e leva a produção artística e curatorial do Brasil para o mundo”.