MODERNOS ETERNOS BH 2022

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Em sua sétima edição, a mostra ocupará nove andares do prédio do P7 Criativo, de 21 de junho a 7 de julho.

 

Belo Horizonte é lugar de cultura efervescente, berço de criadores de diversas áreas, e obra de arte de outros tantos. Primeira cidade moderna planejada no Brasil, foi fundada em 1897 e, desde então, acumula uma paisagem urbana singular capaz de contar a passagem da história por meio da Arquitetura. Eclético, art déco, neogótico, neoclássico, modernista, pós-modernista, os estilos se completam pelas ruas e vão muito além de nomes bastante conhecidos como o Conjunto Moderno da Pampulha.

O Modernos Eternos apoia e quer fazer parte da requalificação econômica do coração de Belo Horizonte, o hipercentro que reúne parte do patrimônio histórico, arquitetônico e cultural da cidade. E foi pensando nisso que escolheu-se um espaço especial para erguer morada nesta 7ª edição: o prédio do P7 Criativo, um dos marcos da arquitetura moderna, com projeto desenvolvido por Oscar Niemeyer, localizado na Praça 7, ponto de convergência das principais avenidas da capital. Um local cheio de histórias, que vamos contar ao longo deste 2022. O P7 Criativo é a 1ª agência de desenvolvimento criativo do Brasil, gerida pela Federação das Indústrias de Minas Gerais – FIEMG, com a missão de conectar empresas e talentos para gerar negócios inovadores, sustentáveis e transformar a economia de Minas Gerais.

De 21 de junho a 7 de julho, a mostra vai levar ao emblemático endereço o melhor da decoração, em seus pilares de mix&match de peças vintage e contemporâneas, com muita arte e equilíbrio. Em 9 andares do P7, 39 ambientes assinados por 44 profissionais consagrados e jovens talentos e mais de 70 parceiros, entre fornecedores e apoiadores. Como já virou tradição, os eventos paralelos continuam, com a Ação Street – este ano homenageando o nosso copo lagoinha – e as atividades e ações de cultura, moda, história, entretenimento e claro, gastronomia, comandada pelo Chef Leonardo Paixão pelo 5º ano consecutivo.

Cada Modernos Eternos é única e pensada para contar uma nova história a cada detalhe. Histórias de artistas, arquitetos, decoradores, designers, personalidades. Histórias de prédios, volumes, cores, materiais. Histórias que inspiram, projetam e formam a nossa cultura. A 7ª edição da Modernos Eternos tem o patrocínio da Gerdau, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e conta também com o Patrocínio da Prefeitura de Belo Horizonte por meio da Belotur.

 

Praça Sete

Um dos espaços mais movimentados de Belo Horizonte, a Praça Sete foi desenhada pelo urbanista Aarão Reis no fim do século XIX, no cruzamento entre as principais avenidas da cidade: Afonso Pena e Amazonas. O nome original era Praça Doze de Outubro – em homenagem à provável data da descoberta da América por Cristóvão Colombo – mas ela foi rebatizada, em 1922, para Praça Sete de Setembro, em função das comemorações do centenário da Independência do Brasil.

Também nesse ano, foi lançada a pedra fundamental para a construção do monumento conhecido como Pirulito e que foi inaugurado dois anos depois, em 7 de setembro de 1924. A obra foi uma doação da cidade de Betim, com desenho do arquiteto Antônio Rego e construção do engenheiro Antônio Gonçalves Gravatá. O obelisco de 13,57 metros de altura, composto por 28 peças de cantaria, ficou em seu lugar até 1962, quando o então prefeito Amintas de Barros o substituiu por outro monumento, executado por H. Leão Veloso, com o busto de importantes personalidades da nova capital: Aarão Reis, Afonso Pena, Augusto de Lima e Bias Fortes. A homenagem ao quarteto ilustre ficou no local de 1963 a 1970, e depois foi levada para o Parque
Municipal Américo René Giannetti.

O Pirulito, enquanto isso, foi instalado na Praça Diogo de Vasconcelos, na Savassi, em 1963, e só retornou a seu lugar de origem em 1980, depois de grande mobilização e reivindicação popular. E em 1994, o Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte tomba o conjunto urbano da Avenida Afonso Pena, incluindo a Praça Sete e o Obelisco.

Além de sua importância na circulação dos belo-horizontinos, a Praça Sete também é endereço de edifícios importantes para a história da capital mineira. Entre eles, está o Cine Theatro Brasil, que foi inaugurado em 1932, como o primeiro prédio da cidade projetado sob a influência do estilo Art Déco. O estilo arquitetônico abriu caminho para várias outras edificações nas décadas seguintes, o que fez de BH uma das cidades brasileiras referência no Art Déco.

 

Um marco do Modernismo

Outro importante movimento estético-cultural pelo qual a cidade é muito conhecida, o Modernismo também é presente na Praça Sete, com o prédio do antigo Banco Mineiro de Produção, que depois ficou conhecido como o prédio do Bemge e, em breve, será o polo da economia criativa de Minas Gerais, com a inauguração da sede do P7 Criativo. O edifício foi projetado em 1953 por Oscar Niemeyer e marca o início da arquitetura moderna em arranha-céus na capital mineira.

Com 25 andares e mais de 14 mil metros quadrados de área construída, o prédio representou uma revolução quando foi construído, pelo contraste com a arquitetura muito tradicional dos seus vizinhos de Praça Sete, e também seu grande porte e desenho inovador. Em 2016, o edifício foi tombado como patrimônio arquitetônico, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA/MG.

Desde que foi inaugurado, a primeira grande reforma na construção só ocorreu 50 anos depois, em 1998, quando o estado de conservação foi considerado muito crítico, com o revestimento original bem deteriorado, esquadrias em estado precário e necessitando de limpeza geral. Recentemente, o prédio passou por uma nova restauração completa para abrigar o P7 Criativo.

Quem passa na rua já pode perceber a grande mudança, com brisesoleils novamente pintados de branco, e as vidraças e painéis de tijolos de vidro renovados. Do lado de dentro, foi feita uma recuperação do revestimento em pedra lioz nas paredes da recepção e no hall dos elevadores, e os tacos de madeira peroba originais foram cuidadosamente removidos e restaurados, um a um, para serem reinstalados no terceiro andar. O cuidado da reforma foi tão grande que, para os banheiros, foi necessário encomendar a uma fábrica de azulejos a produção do revestimento branco no tamanho 15 x 15 centímetros, como usado na construção original, e que não mais são encontrados à venda no mercado.

 

SERVIÇO

MODERNOS ETERNOS 2022
De 21 de junho a 07 de julho
Horários: Terça a sexta, 15h às 22h; Sábado, 13h às 22h e Domingo, 13h às 19h
Edifício P7 Criativo: Rua Rio de Janeiro, 471 – Centro (Praça Sete)
Ingressos: modernoseternosbh.byinti.com/
Informações: modernoseternosbh.com/edicao-2022/ e (31) 97244-2727
Instagram: @modernoseternosbh

ACESSO AO EVENTO
Recomendamos uso de táxi ou aplicativos
Estacionamentos conveniados (valor R$15 – solicite o voucher na bilheteria do evento):
Amazon Park: Av. Amazonas 510
Estacione 1: entrada pelas ruas Espírito Santo 625, Carijós 151 e Bahia 600
Manobrista (valor R$25, pagamento via cartão ou pix): embarque e desembarque na R. Tupinambás 443,
esquina com R. Rio de Janeiro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Texto e imagem: Divulgação Modernos Eternos BH 2022

Sistema ESG na gestão corporativa

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Sustentabilidade e Governança nas empresas do setor da construção

 

Com o advento da pandemia, as empresas da cadeia produtiva da construção têm procurado, cada vez mais, se conectar com as práticas de responsabilidade ambiental, social e de governança corporativa, caminhando para implantação de um Sistema ESG na gestão corporativa de suas organizações.

O termo ESG vem do inglês Environmental, Social & Governance (Ambiental, Social e Governança).

Para a definição dos requisitos de um Sistema ESG, devem ser considerados os principais referenciais já consagrados nacional e internacionalmente, tais como: indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial, ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa, GRI – Global Reporting Initiative, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e Pacto Glogal, assim como os referenciais dos sistemas de certificação ambiental praticados no mercado da construção: LEED, AQUA, PROCEL, WELL, FITWELL, CRADLE TO CRADLE e outros.

 

Ao implantar um Sistema ESG, no que se refere à dimensão Ambiental, a empresa deve considerar em suas políticas, compromissos, processos e comunicação, os seguintes aspectos:

  • Mudanças Climáticas
  • Gestão da Água
  • Gestão de Energia
  • Poluição e resíduos
  • Certificações Ambientais
  • Biodiversidade e recursos naturais
  • Qualidade urbana e uso do solo
  • Riscos ambientais

 

Na dimensão Social devem ser considerados os aspectos:

  • Direitos Humanos
  • Relações de trabalho
  • Saúde, segurança e bem estar
  • Capital humano
  • Diversidade
  • Equidade
  • Relações com fornecedores
  • Relações com a comunidade e a sociedade
  • Relações com clientes e consumidores

 

E na dimensão da Governança devem ser considerados os seguintes aspectos:

  • Estrutura de governança e compliance
  • Conselho, diretoria, acionistas e stakeholders
  • Corrupção e suborno
  • Ética nos negócios
  • Obrigações fiscais e legais
  • Gestão de Riscos
  • Gestão de crises e planos de contingência
  • Segurança e proteção de dados
  • Transparência e report

 

O Sistema ESG deve ser conduzido pela alta administração da empresa, consolidado em um documento de referência, com o detalhamento das diretrizes, requisitos e indicadores de performance do Sistema. A partir desse referencial, é possível estabelecer padrões e ferramentas de controle para garantir a sua efetiva implementação, a identificação de não conformidades e adoção de ações corretivas, preventivas e de melhoria.

Além disso, deve contar com um forte programa de conscientização e treinamento dos colaboradores e, ainda, com um intenso programa de comunicação com todos os stakeholders, visando divulgar os resultados alcançados.

Essa é uma das lições aprendidas com a pandemia, que vem acelerando importantes movimentos empresariais no setor da construção na direção da transformação digital, governança, responsabilidade socioambiental e solidariedade.

Uma mudança necessária de Mindset empresarial, com foco na Inovação.

 

 

 

Por Por Roberto de Souza, presidente do CTE – Centro de Tecnologia de Edificações (roberto@cte.com.br)

Contemplando uma nova era

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Edifício foi elaborado para ser um oásis à comunidade local, liderado por pesquisas e inovação, no coração de um novo distrito cultural.

 

A House of Wisdom – uma biblioteca icônica e centro cultural em Sharjah, Emirados Árabes Unidos – foi aberta ao público. Foco central das comemorações da Capital Mundial do Livro da UNESCO 2019, o projeto busca ser o catalisador para um novo bairro cultural na cidade. Localizada há dez quilômetros do centro, a construção de dois pavimentos, elaborada pelo escritório Foster + Partners, incorpora uma sensação de clareza e leveza, com um grande telhado flutuante cantilevering que permeia todos os lados do volume retilíneo transparente, sombreando suas fachadas.

Por todo o edifício de 13.000 m2, a ênfase foi estabelecer e reter uma conexão com o exterior, propiciando vistas para os jardins em torno do edifício. A paisagem é dividida em duas seções, contemplando um parque infantil ao sul, com várias espécies nativas e espelhos d’água, ao lado de um mais formal, geometricamente arranjado. Telas móveis de bambu foram implantadas ao longo de todas as fechadas para fornecer privacidade e controlar a luminosidade solar. Quando não em uso podem ser mantidas abertas, preservando as conexões visuais com o paisagismo.

 

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O térreo contém grandes espaços para exposições, um café ao lado de um espaço educacional infantil, o arquivo e uma área de leitura com instalações altamente tecnológicas, como uma Máquina de Livros Expresso que imprime livros sob demanda. O local foi dividido em zonas experienciais e funcionais, que proporcionam interação com o usuário, integrando salas de leitura, espaços expositivos e área educacional infantil. A experiência digital se integra perfeitamente com o físico, dando vida à biblioteca. Os visitantes podem interagir e acessar todo o conteúdo e todos os serviços diretamente através de seus smartphones, propondo uma tecnologia escalável centrada no ser humano.

 

“A Casa da Sabedoria em Sharjah é uma concepção prospectiva do que uma biblioteca deve ser no século 21, que abraça um futuro digital enquanto estabelece um papel crucial como um centro comunitário de aprendizagem, sustentado pela inovação e tecnologia.” – Gerard Evenden, Foster + Partners

 

As linhas retas e minimalistas do edifício complementam as dunas do deserto, situadas dentro de uma exuberante paisagem. A saliência de 15 metros de largura sombreia as fachadas ao longo da maior parte do dia, enquanto telas de alumínio fixas com densidades diferentes filtram o sol baixo à noite.

Os visitantes entram no prédio a partir de sua borda oeste em um centro de recepção de duas alturas com um pátio central que traz luz para os espaços interiores. Esta área verde densamente plantada cria uma confortável área externa ambiente para eventos sociais ou contemplação tranquila. 

 

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Os dois núcleos mais próximos da entrada contém grandes escadas esculturais que guiam as pessoas até o mezanino. O andar superior abriga uma série de espaços silenciosos e colaborativos, áreas de exposição e salas de leitura, incluindo uma sala de oração e uma área só para mulheres. Área de estar, com cadeiras Solus e lâmpada FLO.

 

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No jardim norte repousa O Pergaminho, obra do escultor britânico Gerry Judah, uma interpretação contemporânea dos antigos pergaminhos árabes em espiral apontando para o céu.

Telas de bambu móvel foram implantadas para fornecer privacidade ou controlar o brilho.

 

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Por Redação
Imagens: Chris Goldstraw

Ressignificando os espaços!

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O centro cultural GES 2, da Fundação V-A-C, pretende oferecer uma experiência sociocultural completa em torno das artes visuais, artes cênicas, música, ciência e sustentabilidade.

 

Ao pensar que tipo de edifício seria perfeito para criar um espaço cultural contemporâneo, uma usina elétrica vem à mente imediatamente! Foi o que o escritório italiano Renzo Piano Building Workshop encontrou em Moscou: uma magnífica e histórica central de energia construída entre 1904 e 1908. Assim, o projeto GES-2 transforma este edifício em um espaço que proporciona uma experiência harmoniosa das artes visuais às performativas, passando por um espaço livre destinado a pessoas.

Dentro do prédio de aproximadamente 20.000 m², os espaços e funções são organizados em quatro núcleos principais: O Cívico consiste em uma combinação de espaços públicos e está aberto para a praça externa que capta a vida das ruas para dentro do complexo. No centro, a “praça interna” atua como a entrada e o início da experiência V-A-C. Ligados a esta praça, encontram-se a Biblioteca e o espaço multimídia e, no lado oposto, encontra-se um espaço de instalações de arte e um restaurante. O espaço de boas-vindas está localizado no centro do edifício principal e é acessado pela “praça interna”. Este espaço contém várias atividades informais, como bilheteria, balcão de informações e lojas na parte térrea.

 

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O projeto é norteado por dois conceitos principais: o primeiro consiste na ideia de construir um espaço onde os visitantes se sintam guiados por sua própria intuição. Assim, ao entrar e chegar no espaço que recebe os visitantes, basta virar os olhos para a direita e para a esquerda, para cima e para baixo para perceber tudo o que o edifício oferece, para onde ir e como ir. Idealmente, eles não precisam de nenhuma orientação para visitar o centro. O segundo se refere à estratégia de circulação utilizada: a “teia de circulação”. Aqui, a ideia é criar uma teia fluida e visível, uma peça coesa concebida como uma espécie de escultura espacial, composta por escadas, elevadores, corredores, átrios e plataformas, conectando entre si todos os espaços e atividades, além de destacar as entradas de Bolotnaya nab e da ponte de pedestres.

Uma área de deck aberta para performances dá vista para a “floresta” e situa-se um auditório fechado com acesso independente. Esta área também inclui um café com lanchonete em um mezanino. O pólo de exposições recebe todas as exposições. É uma combinação de espaços de diferentes tamanhos e alturas que oferece uma variedade de condições espaciais para acolher qualquer tipo de obra de arte. O Pólo de Educação tem relação com esses espaços de exposições, pois a Escola de Arte é dedicada a criar uma nova geração de curadores, críticos e historiadores de arte; e, também situada nesse núcleo, a área Aprendizagem ao Longo da Vida tem salas de aula e oficinas voltadas para o público em geral. Sem mencionar as residências de artistas, com ateliers localizados na torre norte.

 

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O projeto de restauro substituiu as quatro chaminés de tijolo presentes no local por chaminés de aço. Graças a uma abordagem sustentável e consciente, essa troca transforma as antigas chaminés em quatro dispositivos sustentáveis que captam o ar mais limpo a uma altitude de 70 metros, ativa a ventilação natural e reduz o consumo de energia. A natureza também faz parte do projeto. De fato, uma “floresta” foi plantada dentro do museu. Assim, na parte oeste do local, um jardim de esculturas se transforma progressivamente em um local com centenas de árvores.

 

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Fonte: Renzo Piano Building Workshop

Imagens: Michel Denancé

 

A importância da tecnologia e sua evolução na Arquitetura, Engenharia e Construção

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Ferramentas digitais e softwares são imprescindíveis para planejamento e concepção de projetos na construção civil.

 

A tecnologia está presente em praticamente todos os segmentos de mercado atualmente e, sua transformação constante, coloca todos esses mercados em uma corrida frenética para acompanhá-la. Na Arquitetura, Engenharia e Construção (AEC), por exemplo, a tecnologia se faz cada vez mais evidente, com ferramentas e softwares que auxiliam os profissionais da área em seu dia a dia de trabalho. Mas, qual é o impacto da tecnologia nessas verticais?

Atualmente, os setores de Arquitetura, Engenharia e Construção (AEC) representam parte importante da economia brasileira, como aponta o relatório do IBGE de junho de 2021, no qual a indústria de Construção Civil, por exemplo, superou a alta do PIB nacional (1,2%) no 1º trimestre do ano anterior, e registrou 2,1% de aumento em relação ao 4º trimestre de 2020.

O uso de ferramentas digitais e softwares em programas de Arquitetura, Engenharia e Construção oferece inúmeros benefícios aos profissionais destes segmentos, uma vez que auxiliam desde o planejamento até a concepção de um projeto. A redução de custos é uma das vantagens, visto que o uso de tecnologias possibilita a previsão de riscos e erros, e previne, ainda, potenciais acidentes. Dessa forma, não há gastos desnecessários e as empresas podem acompanhar os custos em tempo real, garantindo maior controle de suas despesas.

Além disso, há uma otimização do tempo de trabalho e consequente aumento de produtividade nas companhias de AEC. A modernização no desenvolvimento de um projeto permite a entrega de uma quantidade mais consolidada, completa e consistente de dados aos clientes, os quais não são baseados em cálculos humanos, mas, sim, em ferramentas e softwares eficientes e precisos.

 

Compartilhamento de informações em tempo real

A tecnologia neste meio permite um processo de criação de modelos virtuais com informações técnicas de edificação, no qual diversos profissionais podem colaborar durante o planejamento, viabilidade, execução e operação de um projeto. Neste processo, todos os dados podem ser compartilhados em uma plataforma na nuvem, onde há a garantia de segurança das informações e ampliação na capacidade de armazenamento.

Além disso, graças às ferramentas de armazenamento e compartilhamento de dados, por exemplo, as empresas de AEC podem acessar diariamente seus relatórios, de forma segura e prática, a fim de sanar dúvidas, entender melhor a fase do projeto e qual é sua previsão de término. Por meio do monitoramento de atividades, é possível também mensurar resultados, compreender os pontos de melhoria e obter uma tomada de decisão mais embasada e precisa.

 

Importância da tecnologia para AEC x exigências do mercado

É uma tendência do mercado que todos os softwares, aplicações e tecnologias sejam atualizadas constantemente. Ou seja, uma companhia que não esteja disposta a acompanhar a modernização proposta pelo mercado, provavelmente não conseguirá mais trabalhar ou desenvolver um projeto de uma forma adequada após um tempo, uma vez que as próprias capacidades computacionais das máquinas são atualizadas regularmente e exigem ferramentas e softwares modernos.

No entanto ao optar pela implementação de novos softwares ou utilização de ferramentas digitais, é preciso contar com profissionais certificados na área. Durante todo o processo, é imprescindível ter o apoio de uma consultoria que entenda a importância da tecnologia para AEC e preste um serviço desde o momento da pré-venda, até o suporte após a finalização da implementação dos novos softwares. Desta forma, a empresa se sentirá mais segura e apta para competir com os níveis de exigências tecnológicas do mercado de Arquitetura, Engenharia e Construção.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Jussiane Félix – Solution Sale Specialist da SoftwareONE.

Imagem: Ilustrativa

Para reconectar

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Projeto visa o uso consciente de materiais, propondo uma atmosfera rústica e integrada à natureza ao seu redor.

 

A Villa Sapê, pousada de 700 m2 localizada próximo à Praia da Lagoinha, litoral norte de São Paulo, foi idealizada para favorecer a integração entre as áreas externa e interna, buscando-se valorizar a experiência humana ao ar livre, em meio à natureza. Conforme o arquiteto Cezar Scarpato, o projeto prioriza soluções e técnicas comprometidas com o conceito Sustentabilidade, com baixo impacto ambiental. Resultado: uma pousada com características rústicas, aconchegante, cheia de brasilidades.

A área de lazer é, claro, um de seus melhores atrativos. Visando o uso racional da madeira (certificada ou decorrente de reaproveitamento), os perfis tiveram suas dimensões estruturais mínimas e foram posicionados para, além do efeito estético, promover a menor periodicidade possível de manutenção. No quesito eficiência energética, utilizou-se um sistema para captação da água de chuva, com seu armazenamento para uso em jardins e vasos sanitários.

 

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“Todo o projeto prioriza soluções técnicas sustentáveis e de baixo impacto ambiental, que resultaram em uma pousada rústica e aconchegante. Para homenagear nossa cultura e toda a riqueza de nossa terra, destacamos os materiais naturais, que aparecem tanto nos mobiliários como nos elementos decorativos. A paleta de cores claras faz o espaço bem iluminado e refrescante” – Cezar Scarpato

O uso consciente de materiais construtivos também foi proeminente, operando condutas sustentáveis: vários materiais aparentes e brutos, como o concreto sem reboco, por exemplo; parte das paredes de blocos cerâmicos rebocados apenas por fora (para proteção a intempéries), piso de cimento queimado, revestimentos de parede somente em áreas úmidas. Aliás, cem por cento dos materiais utilizados na obra foram adquiridos na própria região e a mão-de-obra local.

Por ser uma região com forte incidência solar e de ventos marítimos, o projeto buscou aproveitar ao máximo a luz natural e ventilação cruzada, promovendo, assim, expressivo conforto térmico. Em seu processo construtivo, a obra contou com baixa geração de resíduos e boa parte do design de interiores, artesanal, foi confeccionado com madeiras reminiscentes da obra e de demolição.

A pousada foi projetada como um recanto para relaxar e se reconectar com a natureza, com implantação de áreas de lazer com proveito visual da diversidade natural do local. De acordo com o arquiteto, o aproveitamento inteligente de elementos já existentes no entorno foi uma estratégia que reduziu o uso e descarte de materiais. 

Visando o uso consciente da madeira, os perfis tiveram as mínimas dimensões estruturais necessárias e foram posicionados para o maior efeito estético e menor periodicidade de manutenção.

 

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São três pequenas edificações que se distribuem pelo terreno, com temáticas que exploram elementos históricos e geográficos da região. A pousada tornou-se um exemplo de arquitetura tipicamente brasileira que alia o design contemporâneo à sustentabilidade, com técnicas de eficiência energética, aproveitamento de materiais e reuso de água da chuva.

Estrutura em concreto aparente, fechamento em blocos cerâmicos, cobertura de madeira e telhas cerâmicas, decoração artesanal com fibras naturais: sistema construtivo tradicional aliado a técnicas que promovem a  Sustentabilidade, destacando-se mínima geração de resíduos e eficiência energética e hídrica (com reaproveitamento de água de chuva, metais sanitários de baixa vazão, iluminação de baixo consumo e energia solar). No paisagismo, noventa por cento das espécies são nativas, sem necessidade de irrigação automatizada. Um dos destaques é a piscina com borda infinita que se alinha ao mar.

 

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São quatorze suítes com design contemporâneo, que une o rústico ao luxo, propiciando aconchego aos interiores. Os quartos priorizam materiais naturais e contam com pouco mobiliário, buscando-se acolhedora simplicidade. Não há excesso, valorizou-se a essência. 

O projeto foi pensado para que aproveitasse o máximo de luz natural e houvesse fácil circulação do ar graças à ventilação cruzada. Procurou-se deixar os materiais aparentes e brutos, sugerindo uma simplicidade acolhedora.

 

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Por Redação
Imagens:  Bicubico

LEGADO VERDE – um portal dedicado ao paisagismo!

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Conheça o primeiro portal dedicado à flora nativa brasileira para profissionais do paisagismo

 

Com a carência em encontrar espécies nativas brasileiras no mercado, o paisagista e artista plástico Roberto Carneiro criou o portal Legado Verde, que tem como objetivo incentivar a produção e a utilização de plantas nativas no paisagismo, bem como difundir a conscientização de exploração sustentável e a preservação dos ricos biomas brasileiros.

Nos anos 1930, o paisagista e artista plástico Roberto Burle Marx revolucionou a estética paisagística com o uso de plantas brasileiras em seus projetos. De lá pra cá, pouca coisa mudou com relação às plantas. Segundo dados do programa Reflora/Flora do Brasil 2020, são reconhecidas quase 50 mil espécies na flora brasileira, das quais 35,5 mil podem ser usadas no paisagismo. No atual cenário, conforme amostragem do botânico e paisagista Ricardo Cardim, estima-se que mais de 90% das plantas comercializadas no paisagismo brasileiro são exóticas, ou seja, de origem estrangeira.

 

Me impressiono com a enorme quantidade de árvores, palmeiras, arbustos e forrações exóticas plantadas em todos os lugares. É preciso virar a chave e começarmos a tratar a nossa biodiversidade com mais consideração e respeito” – Roberto Carneiro.

 

O portal é ilustrado com informações sobre a flora brasileira, fotos de exemplares nativos do Brasil, projetos de paisagismo, além de um blog, que traz temas relevantes abordados pelo Legado Verde e por seus colaboradores. Conta também com um diferencial importante na área para assinantes: ferramentas exclusivas para facilitar a vida de profissionais do setor na busca por produtores/viveiristas e fornecedores de produtos/serviços voltados ao paisagismo.

Em Projetos, aberto a não-assinantes, encontram-se sugestões de utilização da vegetação nativa em áreas diversas. No blog, também aberto a todos os usuários, há conteúdos de interesse geral, como Astrologia no Paisagismo e Frutos Nativos do Bioma Brasileiro. “”É fundamental informar, divulgar, difundir este conhecimento para o maior número de pessoas. Os usuários, clientes e profissionais precisam ter acesso a essas possibilidades. Somente assim será possível ocorrer mudanças na cultura do paisagismo“, diz Roberto.

 

A área do assinante é voltada aos paisagistas, produtores e fornecedores que terão acesso a conteúdos exclusivos. A assinatura anual custa R$ 90,00 (para paisagistas) e R$ 120,00 (para produtores e fornecedores).  Colaboradores convidados e estudantes de paisagismo terão acesso grátis, desde que o cadastro seja aprovado. Ao assinar o portal Legado Verde, os usuários contribuem para o plantio de uma muda de árvore nativa em área de restauração florestal e vão receber um certificado de participação no projeto. Trata-se de uma parceria com a Moetá – Consultoria em Cultura Ecológica.

 

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Veja como funciona a rede de conexão do Legado Verde

Na área do assinante, paisagistas encontram produtores da espécie nativa que necessita para o seu projeto através de um campo de busca. Basta informar o nome científico ou popular da planta. Já em fornecedores, encontram produtos e serviços, distribuídos em mais de trinta categorias, que vão de implantação a manejo, de revestimentos a iluminação, além dos mais variados insumos.

Os produtores/viveiristas terão acesso a um banco de dados, com mais de 1.000 espécies nativas cadastradas para criar uma lista das plantas que comercializa. É através desta lista que os paisagistas terão acesso aos seus dados de contato. Eles também têm acesso à página de fornecedores, onde poderão encontrar produtos/serviços para expandir o seu negócio.

Para fornecedores, o portal disponibiliza mais de trinta categorias para cadastrarem seus produtos/serviços e divulgarem o seu negócio. O Legado Verde estará com a área do assinante aberta, até 20 de fevereiro, para que paisagistas, produtores e fornecedores experimentem as ferramentas do portal.

Portal https://legadoverde.com.br

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagens: Divulgação Legado Verde

Você sabe o que é DOMÓTICA?

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Casas super conectadas compostas e administradas por equipes de robôs domésticos.

 

Robótica e automação estão presentes em qualquer previsão de como viveremos no futuro e nos últimos anos vimos espaços sendo transformados pelas tecnologias. Ainda que entender a forma como operam seja extremamente complexo, o objetivo principal das tecnologias é tornar a vida mais simples, segura e fácil.

Por definição, DOMÓTICA é a automação residencial globalmente inteligente, funcionando como um sistema que facilita os processos,  conectando entre si dispositivos e aparelhos que se ligam e conversam através de um controle centralizado, acessado por computadores, tablets ou telefones celulares. Inclui-se aí não só luzes, eletrodomésticos, tomadas elétricas, sistemas de aquecimento e refrigeração, mas também alarmes, portas, janelas, detectores de fumaça, câmeras de vigilância, entre muitos outros sensores e aparelhos. Aplicativos de monitoramento podem fornecer informações acuradas sobre a casa, apresentando relatórios detalhados sobre equipamentos que poderiam estar funcionando melhor ou gastando menos. As casas super conectadas serão compostas e administradas por equipes de robôs domésticos, a decoração adaptável à espaços, consumos de água e luz reduzidos. Espaços que receberem a incidência moderada de sol, vento ou fontes de energia geotérmica, coletarão mais energia do que consomem e venderão eletricidade para a rede elétrica.

 

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Mas dados e tecnologia são evoluções previstas. Grandes arquivos de design poderão ser transferidos, tornando a residência um centro de impressão 3D, capaz de produzir roupas, brinquedos, equipamentos esportivos, ferramentas e outros itens. Com uma vasta gama de dispositivos e sistemas robóticos entrando no mercado, arquitetos e designers enfrentam o desafio de projetar e especificar a implementação desses sistemas. À medida que sistemas como o Google Home, Alexa e Amazon Echo se tornam mais comuns e a inteligência artificial se torna mais sofisticada, a integração das mais diversas aplicações nos espaços residenciais deve entrar cada vez mais em nossos cotidianos. Além dos smartphones e computadores pessoais, eletrodomésticos e sensores são capazes de identificar padrões, processar informações e executar tarefas através de comandos ou automaticamente.

 

AI

 

O modo de operar a Construção Civil inova pela implementação de novas tecnologias focadas em aumentar a produtividade e eficiência do trabalho. A influência dos sistemas BIM, da construção modular e a prefabricação permitem a realização de alguns processos controlados fora da obra, enquanto a Impressão 3D, a Automação e a Inteligência Artificial nos fazem pensar em um futuro em que as obras da construção civil estarão totalmente automatizada.  O projeto de um sistema automatizado para uso industrial, por exemplo, deve ter a premissa da segurança. Não queremos apenas dizer que um operador humano pode acidentalmente cometer erros ao operar uma máquina manualmente, mas um sistema industrial automatizado não pode cometer erros que coloquem em risco a vida e a integridade das pessoas. A maioria dos sistemas automatizados é concebida também para economizar energia elétrica. Já que, a perda de tempo nos processos gera desperdício energético, vale lembrar que do total de energia consumida no Brasil, aproximadamente 43% é consumida pelo setor industrial. Maquinário inteligente é sinônimo de economia. Somado a isso, o uso inteligente de recursos simplifica as tarefas de trabalho intensivo e minimiza a criação de materiais e resíduos.

As Smart Houses, com tecnologias associadas à automação, robótica e algoritmos unem-se à arquitetura para trazer soluções que aumentam o conforto dentro de nossas casas através de Domótica. Aumentar a segurança, melhorar a vida de pessoas com deficiência ou idosos, economizar recursos e facilitar o cotidiano são algumas das premissas para a automatização integrada.

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagem: Ilustrativa