Brisa do MAR

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O projeto, um retrofit de um antigo hotel, foi projetado para mostrar aos hóspedes e visitantes o clima fresco e alegre do Rio de Janeiro.

 

Um dos principais objetivos do projeto de interiores para o Fairmont Hotel & Resort, de 32.634,90 m2 distribuídos em 14 andares, era atualizar ambientes do edifício criando um layout que valorizasse a onipresente vista da praia de Copacabana e trazer o Rio de Janeiro para dentro do hotel. Idealizado pelo escritório Anastassiadis Arquitetos, capitaneado pela arquiteta e designer Patricia Anastassiadis, o projeto é um retrofit do antigo Sofitel Copacabana e foi desenvolvido com o intuito de representar o frescor e a atmosfera vibrante da cidade, por meio de ambientes que proporcionam bem-estar, aconchego e refletem as características da marca Fairmont. Este é o primeiro hotel da bandeira, que pertence ao grupo Accor, no Brasil.

No térreo, o acesso principal é integrado à calçada graças ao mesmo revestimento no piso – a pedra portuguesa, um clássico carioca – proporcionando a sensação de estar em uma extensão da praia e permitindo que a luz exterior e a brisa do mar passeiem pelos ambientes, que foram reformulados para oferecer maior fluidez e favorecer a circulação dos visitantes. 

 

“O trabalho de retrofit é mais sutil. Ele envolve a afetividade, mexe com a memória que remete a lembranças e histórias.” – Patricia Anastassiadis

 

O mar e a praia podem ser observados das áreas comuns, incluindo as abertas ao público, como o terraço e o SPA. A área de lazer integra duas piscinas servidas por um bar e um restaurante e está localizada no 6º andar, sendo dividida por um lounge com piso e teto de madeira, repleto de peças de design e arte. Móveis projetados por Sergio Rodrigues e Jorge Zalszupin foram incluídos em vários espaços do edifício.

Em destaque, a cuidadosa curadoria de obras para o projeto – uma das marcas registradas do trabalho de Anastassiadis – reúne grandes nomes do panorama artístico nacional, como Artur Lesher, Hugo França, Marlon Vital, Hilal Sami Hilal, Estúdio Araquém Alcântara, Alessandro Gruetzmacher, Cacá Mousinho, Cláudio Edinger e Atelier Adriana Carlota.

A praia de Copacabana, inclusive, pode ser vista de todas as áreas do hotel.

 

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Nos espaços que proporcionam bem-estar e conforto foram inseridas cores que representaram a era de ouro do Rio de Janeiro nos anos 50 e 60.

 

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Os espaços proporcionam uma imersão no design brasileiro, pois apresenta peças icônicas de designers renomados do país. Uma das principais mudanças foi o deslocamento do saguão do térreo para o 6º andar. Dessa maneira, os hóspedes são convidados a fazer o check-in em uma área entre as piscinas (também resenhadas) e o terraço.  

Para mostrar a atemporalidade e também o espírito alegre do Rio, optou-se pelo uso do maior número possível de materiais naturais, como madeira, linho ou pedra, para trazer um clima descontraído e clássico para o hotel

 

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Por Redação

Imagens: Rômulo Fialdini e Ana Mello

 

Mirante Laje de Pedra abre ao público com arte, cultura e gastronomia

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Projeto sob a bandeira de uma das maiores redes hoteleiras do mundo, o Kempinski Laje de Pedra inaugura novo espaço em homenagem ao legado do hotel icônico na Serra gaúcha.

 

Um novo capítulo da revitalização do hotel Laje de Pedra em Canela é escrito com a inauguração do Mirante Laje de Pedra – um espaço dedicado à arte, cultura e gastronomia, que homenageia o legado do Hotel Laje de Pedra e que mira o que ainda está por vir com o novo Kempinski Laje de Pedra. A partir de 12 de novembro, o local abre suas portas ao público em geral com Bar do Laje, apresentações artísticas e exposições fotográficas onde será possível conhecer a história e o legado do Laje de Pedra, vivenciá-lo no presente e mirar seu futuro.

Parte do espaço, o Anfiteatro Laje de Pedra é lançado com estrutura de 600 metros quadrados inédita no Brasil preparada para receber até 300 pessoas ao ar livre. Seu objetivo é receber espetáculos musicais e teatrais e passar a integrar o circuito cultural do Rio Grande do Sul tornando-se um pólo de eventos da região.

O local receberá os concertos da recém-criada Orquestra Filarmônica Laje de Pedra, com mais de 30 integrantes sob a direção geral de Allan John. A iniciativa é uma realização do Instituto Cultural Laje de Pedra de fomento à arte e à cultura, preservação da memória e enaltecimento do legado do Laje de Pedra e da cidade de Canela.

“Sua consolidação é mais uma maneira de estreitar os laços com a comunidade e impactar positivamente a sociedade” – José Ernesto Marino Neto, um dos sócios da LDP Canela S/A, proprietária do hotel.

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A instalação artística Casulo de Heloisa Crocco, uma das interferências de arte contemporânea mais relevantes do Estado atualmente, dá as boas-vindas a quem chega ao Mirante Laje de Pedra. O “envelopamento” é feito em madeira e envolve completamente o hotel até a finalização das obras de retrofit em 2024. Após, será ressignificado e incorporado à decoração do Kempinski Laje de Pedra. A obra em Canela segue uma tendência mundial de realização desse tipo de intervenção em espaços em processo de remodelagem e revitalização.

VINIDALLAROSA

Internamente, o restaurante 1835, operado pelo grupo 20BARRA9 em parceria com o TORO Gramado, traz uma proposta totalmente inovadora de churrasco, que promete transformar a maneira como a carne é experimentada no Sul do Brasil e no mundo. O cliente poderá escolher na vitrine das carnes o corte ou a peça que será preparada na sua mesa em volta de sua parrilla por ele mesmo ou com a ajuda dos assadores da casa.

São seis ambientes distintos em uma área de 1.300 m² com capacidade para receber mais de 230 pessoas totalmente dedicados à apreciação do bom churrasco gaúcho. Na decoração, uma mistura de muito bom gosto entre peças garimpadas em todo o Rio Grande do Sul com peças de designers contemporâneos, a maior parte deles da região da Serra, trazem aconchego com requinte. O projeto de interiores é do arquiteto Francisco Pinto. O restaurante inicia a operação em dezembro.

O Bar do Laje apresenta uma proposta de atendimento inédita na Serra Gaúcha e carta de drinks com curadoria de Jean Ponce, eleito Bartender do Ano em 2020 pela Revista Veja Comer & Beber. Ponce é considerado um dos profissionais que mais respeita e valoriza o nosso nobre destilado, a cachaça, fazendo também um trabalho de pesquisa de madeiras e ingredientes brasileiros para as misturas em seus drinques. O especialista assina a carta drinks do 20BARRA9 e atua atrás dos balcões em seu bar Guarita, em São Paulo, ao lado de Greigor Caisley. O local deve se tornar o destino ideal para quem deseja degustar drinks diferenciados em um ambiente descontraído.

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A Galeria do Laje completa a experiência ao criar um espaço único e exclusivo de fomento da arte e da cultura, preservação da memória e enaltecimento do legado Laje de Pedra e de Canela. Sua abertura em 2021 é marcada pela instalação de duas exposições.

A primeira delas, Alma Imortal, conta com obras de 18 dos principais nomes da fotografia nacional dirigidos por Fernando Bueno. A segunda, Terra Casta, conta com imagens da região capturadas por João Farkas e Claudio Edinger e tem abertura prevista para 27 de novembro.

Influencers

Na área externa, um deck com poltronas e espreguiçadeiras e vista para um dos cenários mais exuberantes da região – o Vale do Quilombo – convida os visitantes para um momento de descanso e contemplação da natureza. O Mirante Laje de Pedra abre ao público em geral a partir desta sexta-feira – 12 de novembro. O local funciona de segunda a sexta-feira (exceto na terça-feira), das 16h às 00h, e aos sábados, domingos e feriados, das 12h às 00h.

Anfiteatro Laje de Pedra tem inspiração em projetos internacionais icônicos  

A pedra que dá nome ao hotel é levada a outro patamar em um anfiteatro com características únicas no Brasil. Com uma arquibancada em meia lua e o palco ao centro, o Anfiteatro Laje de Pedra lembra os antigos espaços projetados pela civilização romana apenas pela disposição em formato de arena. Com técnicas modernas, mantendo a topografia local e seguindo a tendência de incorporação da natureza às construções e de valorização da flora gaúcha, o espaço é o primeiro com suas características no Brasil.

Inspirado no Red Rock Amphitheatre em Denver, no Colorado (EUA), o local também busca tirar proveito do que há de mais bonito no entorno. Criado pelo paisagista Sérgio Santana, diretor do escritório Sergio Santana Planejamento e Desenho da Paisagem, o projeto seguiu a premissa de interferir o mínimo possível no terreno, valorizar as plantas nativas e tirar proveito da vista deslumbrante junto ao Vale do Quilombo. O resultado é uma escultura a céu aberto com grandes proporções que, quando ocupada, se torna um teatro ao ar livre. O intuito foi fazer um desenho orgânico, como se o anfiteatro estivesse saindo da paisagem e fosse uma simples consequência das coisas bonitas que já existem por lá.

O Kempinski Laje de Pedra, em Canela (RS), será o primeiro hotel da rede de luxo alemã no Brasil, em parceria com a LDP Canela S/A. Em uma área total de 61 mil m², o hotel terá 357 apartamentos, 4 restaurantes e 5 bares internacionais com amplos terraços e vistas únicas, enoteca, rooftop bar com lareira aberta, teatro e área para eventos. A previsão de abertura aos hóspedes é em 2024.

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Imagens: Vinni Dalla Rosa e Divulgação

8º Prêmio Instituto Tomie Ohtake Akzonobel

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Instituto Tomie Ohtake e a AkzoNobel apresentam 13 obras selecionadas, destacando projetos significativos construídos no panorama atual brasileiro

 

O Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel, desde sua primeira edição em 2014, busca reconhecer as produções arquitetônicas de destaque na cena contemporânea brasileira, valorizando as formas inovadoras de pensar e construir o espaço social e já recebeu mais de 1.500 projetos de 24 Estados brasileiros e do Distrito Federal. A relação urbana e o comprometimento com o sítio de implantação e a sustentabilidade, bem como a inventividade projetual e construtiva são os critérios fundamentais que norteiam o 8º Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel!

O Instituto apresentou os 13 projetos selecionados nesta oitava edição do Prêmio: no total foram inscritos 178 projetos provenientes de 18 estados brasileiros, do Distrito Federal e cinco deles realizados no exterior (Argentina, França, Itália, Madagascar e Moçambique). Os projetos selecionados participam da exposição na sede do Instituto Tomie Ohtake, de 10 de fevereiro a 27 de março de 2022, formato e datas que podem sofrer alterações. Na inauguração, serão anunciados os três projetos premiados que receberão uma viagem internacional destinada a um membro da equipe de arquitetas e arquitetos responsáveis pelo projeto.

A seleção foi feita por um júri formado pelas arquitetas e pelos arquitetos Ariadne Moraes, Carlos Alberto Maciel, Cintia Lins, Diego Mauro e Tainá de Paula.

 

PROJETOS SELECIONADOS

Casa do Mel / Canaã dos Carajás – PA

Estúdio Flume

Imagem: Christian Teshirogi

geral Christian Teshirogi

 

 

Casa Palicourea / Alto Paraíso de Goiás – GO

BLOCO Arquitetos

Imagem: Joana França

image Joana Franca

 

 

Casarão da Inovação Cassina / Manaus – AM

Laurent Troost Architectures

Imagem: Joana França

 

Imagens SITE Easy Resize com

 

 

Casas + Edifício Misto MBV2 / Sobral – CE

Rede Arquitetos

Imagem: Igor Ribeiro

Igor Ribeiro x

 

 

Centro Cultural Lá da Favelinha / Belo Horizonte – MG

LEVANTE Favelinha

Imagem: Leonardo Finotti

HR A Leonardo Finotti

 

 

Edifício Condessa / Porto Alegre – RS

cantergiani + kunze arquitetos

Imagem: Cristiano Kunze

Condessa Cristiano Kunze

 

 

Edifício Tico RV / São Paulo – SP

Terra e Tuma Arquitetos Associados

Imagem: Pedro Kok

PedroKok TerraETuma TicoRibeiroDoVale PKOK

 

 

Nova Sede da Fecomércio, Sesc e Senac Rio Grande do Sul / Porto Alegre – RS

Estúdio 41

Imagem: Leonardo Finotti

X A B Leonardo Finotti

 

 

Refeitório e Centro de Nutrição / Campo da Paz, Ambovombe, Madagascar

Bernardes Arquitetura + Arquitetura Sem Fronteiras

Imagem: Divulgação Fraternidade sem Fronteiras

Centro de Nutricao Bernardes Arquitetura Arquitetura Sem Fronteiras Divulgacao Fraternidade Sem Fronteiras

 

 

Requalificação Urbanística da Praça Marechal Deodoro / Salvador

Sotero Arquitetos

Imagem: Tarso Figueira

Marechal Deodoro @tarsofigueira

 

Sede Administrativa Fundação Florestal / Juréia, Itatins, Peruíbe – SP

23 SUL ARQUITETURA

Imagem: Pedro Kok

Sul FundacaoFlorestal Jureia Itatins FOTO PEDRO KOK

 

 

Transborda! / Rio de Janeiro – RJ

Estúdio Chão

Imagem: Renato Mangolin

ESTUDIO CHAO TransBorda © Renato Mangolin

 

 

UBS Parque do Riacho / Brasília – DF

Saboia+Ruiz Arquitetos

Imagem: Leonardo Finotti

X A Leonardo Finotti

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: INSTITUTO TOMIE OHTAKE

Nos 20 anos do Estatuto da Cidade, CAU SP promove ciclo de debates

GettyImages ffdebeeaaeceecd

O I Ciclo de Debates sobre Política Urbana e Ambiental à luz dos Estatutos da Cidade e da Metrópole terá transmissão ao vivo pelo canal do YouTube do Conselho paulista

 

Entre os dias 3 e 8 de novembro, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP) promoverá o ‘I Ciclo de Debates sobre Política Urbana e Ambiental à luz dos Estatutos da Cidade e da Metrópole’, reunindo especialistas, professores e pesquisadores de universidades e representantes do poder público em torno dos desafios de planejamento e gestão dos municípios e das regiões  metropolitanas. O objetivo é reunir subsídios e contribuições para a construção da agenda urbana e ambiental do CAU/SP e o debate considerará as exigências e avanços contidos nos Estatutos da Cidade e da Metrópole.

O Estatuto da Cidade (lei n° 10.257/2001) regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição, possibilitando o desenvolvimento de uma política urbana, e visando à construção de cidades sustentáveis.

Já o Estatuto da Metrópole (lei nº 13.089/2015) vem suprir um grande hiato em relação ao planejamento regional. Estabelece diretrizes gerais para o planejamento, a gestão e a execução das funções públicas de interesse comum (FPIC) quanto às regiões metropolitanas (RM) e aglomerados urbanos (AU).

Conforme o IBGE, o país conta com 74 Regiões Metropolitanas. O Estado de São Paulo abriga a maior delas, a RM de São Paulo, com 39 municípios e total estimado de 21 milhões de habitantes.

 

I Ciclo de Debates sobre Política Urbana e Ambiental à luz dos Estatutos da Cidade e da Metrópole
Datas
 3, 4 e 8 de novembro de 2021
Horário a partir das 17h
Transmissão via pelo canal YouTube do CAU/SP

Programação

3/11

17h Abertura
Com
 Catherine Otondo, Presidência do CAU/SP

17h10 A Contribuição do arquiteto e urbanista Flávio Villaça no planejamento e na produção socioespacial urbana
Com
 Conselheira Denise Antonucci (CPUAT-CAU/SP); Maria Lúcia Refinetti (FAUUSP); Beatriz Kara José (Universidade Paulista e Centro Universitário Senac); e Fernanda Haddad (Universidade Paulista)

17h50 Debate

4/11

17h Abertura
Com
 Debora Prado Zamboni, CPUAT- CAU/SP

17h10 Debate sobre a política urbana e ambiental à luz do Estatuto da Cidade
Com
 Dânia Brajato (Universidade Federal do ABC); Rosie Yamaguti (Universidade Federal do ABC); Douglas Tadashi, defensor público e integrante do LABHAB (FAUUSP)

17h50 Debate

8/11

17h Abertura
Com
 Nadia Somekh, Presidência do CAU/BR; Catherine Otondo ou Poliana Risso, Presidência do CAU/SP; e Mônica Antonia Viana, Coordenadora da CPUAT- CAU/SP

17h10 Painel 1 – Panorama da Política Urbana e Ambiental no contexto metropolitano na América Latina e no Brasil
Mediação
 Mônica Antonia Viana, Coordenadora CPUAT/CAU SP
Relatoria Gabriela Morita, Conselheira CPUAT/CAU SP; Cid Blanco, Observatório Metropolitano ODS (METRODS) e Comissão para os ODS do IAB; Vicente Trevas, Instituto AMSUR; Bárbara Oliveira Marguti, IPEA

17h50 Painel 2 – Governança interfederativa, financiamento e gestão democrática das metrópoles
Mediação
 Danila Martins Battaus, Conselheira CPUAT/CAU SP
Relatoria Velta Maria Krauklis de Oliveira, CAU/SP; Paula Ravanelli Losada, IBDU; Luciana Royer, FAUUSP; Danielle Klintowitz, Instituto Pólis

18h30 Painel 3 – Desafios do Planejamento e Gestão das RMs no Território Paulista à luz do Estatuto da Metrópole
Mediação Teresinha Debrassi, Conselheira CPUAT- CAU/SP
Relatoria Ailton Pessoa de Siqueira, Conselheiro  CPUAT- CAU/SP; Marcos Vinholi e/ou Ortiz Junior, SDR/Governo do estado de SP (a confirmar); Sânia Dias Baptista,  especialista em Planejamento urbano e regional (Emplasa); Angélica Alvim, FAU Mackenzie (recursos hídricos); Rafael Calabria, IDEC (mobilidade urbana)
Acompanhamento e relatoria Mariana Fialho Nascimento
+ Contribuições via chat

19h30 Considerações das relatorias: principais contribuições e propostas
Relatores
 Conselheira Gabriela Morita; Velta Maria Krauklis de Oliveira, CAU/SP; e Conselheiro Ailton Pessoa de Siqueira

20h Encerramento
Com
 Mônica Antonia Viana, Coordenadora CPUAT- CAU/SP

 

 

 

Fonte: CAU SP

Imagem: Ilustrativa

 

C&C, Leroy Merlin e Telhanorte são as empresas de home center mais populares entre o público

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Em pesquisa, “Formas de Pagamento”, “Lojas e Instalações” e “Variedade e Disponibilidade” foram os serviços mais bem avaliados pelos respondentes

 

Levantamento realizado pela SoluCX, empresa de pesquisa de satisfação e NPS, apontou que as marcas C&C, Leroy Merlin e Telhanorte são as mais populares no segmento de home center, citadas por 77,5%, 75,3% e 61,9% dos respondentes, respectivamente, seguidas de Camicado (53,2%) e Dicico (51%). Vale ressaltar que em 2013, a Dicico participou de uma fusão com a chilena Sodimac, também presente nesta pesquisa, porém de forma separada.  A coleta das informações ocorreu  por  meio de aplicações de pesquisa, utilizando o método de percepção sobre as marcas, e mostra quais delas vêm primeiro à cabeça do consumidor quando perguntados. Para Tiago Serrano, CEO e cofundador da SoluCX, entender a experiência de consumo de um cliente é muito importante, já que ele é um dos fatores-chave na influência da popularidade da marca.

 

“Com a pandemia e a necessidade de isolamento social, as reformas em imóveis ganharam espaço entre os consumidores. Esse comportamento fez com que a procura por empresas de home center aumentasse, demandando serviços de vendas em outros canais como e-commerce, apps, retira-loja, e serviços de entrega, por exemplo. Esse foi um insight observado na pesquisa, em que 76,4% dos respondentes detratores desaprovam os serviços em canais digitais das empresas de home center, sendo o seu principal motivo de insatisfação com a experiência de compra..  Por isso, compreender quais os desejos e dores do seu público-alvo permite a fidelização ou promoção do negócio em maior escala e ainda favorece a alta do setor, mesmo que o ‘boom’ das reformas venham a diminuir” – Tiago Serrano, CEO e cofundador da SoluCX.

 

No levantamento, além da C&C, Leroy Merlin, Telhanorte, Camicado e Dicico, a Tok&Stok também foi lembrada, com 48,5% das menções, assim como Joli e Etna, com 43,6% e 40,7%, respectivamente. Seguindo o ranking, foram recordadas pelos respondentes outras empresas que estão ganhando popularidade, como a chilena Sodimac, mencionada por 38,5% das pessoas, e a Mobly, com forte presença digital e citada por 30,4% delas. Com forte presença na região Sul do País, a Cassol também foi apontada na pesquisa por 7,8% dos participantes.

Os respondentes ainda puderam avaliar com “Likes e Dislikes” diferentes serviços oferecidos pelas marcas avaliadas. Formas de Pagamento foi a característica que mais conquistou os consumidores do setor, com 95,5% de avaliações positivas, seguido de Lojas e Instalações (94,2%), Variedade e Disponibilidade (91,8%), Atendimento (88,3%), Canais Digitais (77,6%) e  Promoções e Programas de Fidelidade (58,8%). Quando analisamos o segmento como um todo, a média geral apresentou um score de 53,2 no NPS, sendo 34,9 o pior e 64,7 a melhor marca pesquisada.

Para calcular a média de Net Promoter Score (NPS) é preciso se orientar por uma simples pergunta: “em uma nota de 0 a 10, quanto você recomendaria esse serviço para um amigo?”. A análise permite que o respondente avalie os serviços prestados pela empresa e, com base nesse termômetro, a empresa consegue fazer uma separação entre clientes Promotores, Neutros e Detratores da marca.

A SoluCX ouviu a opinião de 2.420 pessoas na cidade de São Paulo entre os dias 22 de setembro de 2020 a 22 de maio de 2021 sobre a popularidade de 11 marcas com atuação na maior capital do país. Para acessar o relatório completo, clique aqui.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte:

Imagem: Phoética

 

 

Forbes Italiana destaca um dos co-fundadores responsável pela construção da primeira cidade inteligente brasileira

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O executivo ganhou destaque ao liderar o seu negócio de grande impacto em terras brasileiras, que coloca o bem-estar das pessoas acima do lucro

 

Giovanni Savio, co-fundador da Planet Smart City – que idealizou e construiu três cidades inteligentes e inclusivas em terras brasileiras, foi destaque na Forbes Italiana como um dos 100 empresários e gerentes italianos que estão liderando seus negócios com a visão de grandes líderes, levando em conta o momento delicado pelo qual a sociedade atravessa.

Fundada em 2015, a proptech possui escritório no Brasil e em diferentes países. Foi Savio quem implantou a Planet no Brasil junto com Susanna Marchionni que coordena as operações no País. A Smart City Laguna, que é a primeira cidade inteligente brasileira, foi construída do zero – da infraestrutura ao aplicativo em uma área de 330 hectares, que é semelhante a um “condomínio aberto” de grandes proporções – ou uma pequena cidade, com capacidade de abrigar até 25 mil moradores quando estiver completamente pronta.

O projeto que combina planejamento sustentável, conectado e colaborativo foi idealizado para acolher diferentes classes sociais, incentivando o senso de comunidade a partir do compartilhamento de espaços públicos e de serviços disponíveis, pensados para melhorar a qualidade de vida dos moradores. O executivo comenta sobre a importância de ter investido em digitalização para oferecer um projeto que é único e em um lugar onde a habitação de qualidade é um privilégio para poucos.

 

“A Smart City Laguna foi o nosso primeiro projeto que o público entendeu e confiou. A chegada inesperada da pandemia fez com que a nossa equipe e outras empresas buscassem por recursos tecnológicos para conectar a sociedade durante o isolamento social. O momento delicado só mostrou a importância de continuar investindo cada vez mais em tecnologia e na digitalização de serviços e projetos voltados para o mercado imobiliário que muitas vezes é deixado de lado” – Giovanni Savio, co-fundador da Planet Smart City.

 

A empresa proptech Planet Smart City projeta e constrói cidades e bairros inteligentes inclusivos, que fornecem mais do que apenas residências e melhora a qualidade de vida de seus moradores, aplicando sua experiência em integração de soluções inteligentes, tecnologias digitais, serviços e inovação social. O grupo fundado em 2015 pelos especialistas imobiliários italianos Giovanni Savio e Susanna Marchionni é líder global em Cidades Inteligentes Inclusivas, e tem sede em Londres, com escritórios na Itália, Brasil, Reino Unido e India. A Planet está executando um plano de expansão que inclui o lançamento de 30 projetos no mundo até 2023.

A proposta única da Planet se tornou realidade no Brasil, onde estão sendo construídos  projetos horizontais – Smart City Laguna (CE), Smart City Natal (RN), Smart City Aquiraz (CE)  – e verticais na cidade de São Paulo, com mais de 2.500 apartamentos com o parceiro local InLoop com a marca Viva!Smart.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Visar Planejamento
Imagens: Divulgação

 

 
 

18ª edição do Prêmio Talento Engenharia Estrutural apresenta vencedores

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Gerdau e ABECE reconhecem os projetos mais importantes da engenharia estrutural do País.

 

A Gerdau, em parceria com a Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (ABECE), anunciou, ontem (19), os vencedores da 18ª edição do Prêmio Talento Engenharia Estrutural durante cerimônia online. Referência nacional na área, a premiação reconhece empresas e profissionais projetistas de estruturas que contribuíram para o desenvolvimento do setor e premia os melhores projetos nas categorias Edificações, Infraestrutura, Jovens Talentos, Obras Especiais e Pequeno Porte. Neste ano, foram mais de 120 projetos inscritos.

As iniciativas vencedoras foram avaliadas por uma comissão formada por profissionais indicados pela Gerdau e pela ABECE seguindo critérios como concepção estrutural, processos construtivos e uso adequado de materiais, originalidade, monumentalidade, implantação harmônica em relação ao ambiente, e esbeltez e deformabilidade. Ao longo de sua história, o Prêmio Talento Engenharia Estrutural acumula mais de 2.800 projetos inscritos e 86 premiados.

 

Conheça a lista completa de vencedores

 

PEQUENO PORTE

• Leandro José Lopes Zabeu – Casa Cigarra – Gama Z Engenharia LTDA – Porto Feliz/SP
MENÇÃO HONROSA

• Gabriel Henrique Ferreira Ruas – Obra Renata Afonso – Bueno Projetos Estruturais – Goiânia/GO
OBRAS ESPECIAIS

• Marcelo Cuadrado Marin – Trimais Places – Leonardi Construção Industrializada LTDA – São Paulo/SP
MENÇÃO HONROSA

• Evandro Medeiros Braz – Usina Eólica Tubarão – Calter do Brasil Engenharia LTDA – Tubarão/SC
JOVENS TALENTOS

• Marcelo Diego Almeida Barbosa – Palatium Residencial Meireles – Norcalc Estrutural – Fortaleza/CE
MENÇÃO HONROSA

• Luiz Guilherme Fernandes Lopes – Mirante da Cevada – Studio Porticus – Campos do Jordão/SP
INFRAESTRUTURA

• Fernando Rebouças Stucchi – Nova Ponte sobre o Rio Guaíba – Egt Engenharia – Porto Alegre/RS
MENÇÃO HONROSA

• Ibere Martins da Silva – Viaduto V3 na duplicação do trecho de serra da Rodovia dos Tamoios – Engecorps Engenharia – Caraguatatuba/SP
EDIFICAÇÕES

• Ricardo Leopoldo e Silva França – Parque da Cidade – Setor C – França e Associados Projetos Estruturais S/S LTDA – São Paulo/SP
MENÇÃO HONROSA

• José Augusto de Avila – Leopoldo 1201 – Avila Engenharia de Estruturas LTDA – São Paulo/ SP
DESTAQUE DO JURI

• Vírgílio Ramos – Casa Brasileira Jorge Coelho – CEC Cia de Engenharia Civil – São Paulo/ SP
MENÇÃO DE SUSTENTABILIDADE

• Alan Dias – Escola Concept – Carpinteria Estruturas de Madeira – São Paulo /SP

• Heloisa Martins Maringoni – Museu Da Língua Portuguesa – Companhia De Projetos Ltda – São Paulo/SP
Fonte: Gerdau
Imagem: Eduardo Knapp

 

Heloisa Crocco envelopa Kempinski Laje de Pedra em instalação

Casulo de Heloisa Crocco Kempinski Laje de Pedra

A obra de uma das artistas visuais mais influentes do Brasil está entre as maiores criações de arte contemporânea do Rio Grande do Sul

 

“Topomorfose”, a pesquisa que estuda o desenvolvimento e crescimento da madeira e suas texturas e marca a trajetória da artista Heloisa Crocco ganha um capítulo hiperbólico: o projeto Casulo que será instalado em Canela, na Serra Gaúcha.

A interferência, assinada em conjunto com a Perkins&Will, irá envelopar o tradicional Laje de Pedra, que se prepara para ser o primeiro hotel da rede de luxo Kempinski no Brasil. O projeto será uma das maiores intervenções artísticas contemporâneas do Rio Grande do Sul de escala comparável à intervenção no Muro da Mauá, em Porto Alegre, com 400m de extensão. Assim como na natureza, Casulo será um induto até o (re)nascimento.

 

“Por muitos anos a laje de pedra ficou escondida pela construção do hotel. Este foi o ponto de partida da ideia de “encasular” o existente para daqui três anos revelar a transformação. Pensei em um material da região, muito familiar ao meu trabalho e que quando for retirado será reaproveitado” – Heloisa Crocco

 

A estrutura é grandiosa: cinco mil barrotes de pinus de reflorestamento sustentável, com 7 metros de altura por 200m de comprimento irão sobrepor painéis com arte da obra de Heloisa Crocco impressa em lona fosca envelopando o edifício existente. Os painéis trazem estampados mais uma aplicação de Topomorfose, a pesquisa icônica da artista e designer.

 

Casulo de Heloisa Crocco Kempinski Laje de Pedra

 

A instalação começou em 1º de setembro e deve ficar pronta até o final de outubro. Casulo irá envelopar o Laje de Pedra até a obra de retrofit do hotel ser finalizada, em 2024. A madeira que já passou pela transformação do reflorestamento e que teve um papel importante na colonização da região no século XIX, agora irá absorver novas marcas da passagem do tempo, transformando-se conforme o andar dos anos e traduzindo de maneira precisa a pesquisa de décadas de Heloisa.

 

“A natureza, especialmente a madeira e o reaproveitamento, é o que rege meu trabalho. Existe esta fusão entre as linguagens arquitetura, arte, design e artesanato, isso sempre me interessou. Minha pesquisa é uma extensão da natureza  aplicada a todas estas expressões. A integração entre as linguagens é um desdobramento natural” – Heloisa Crocco

 

O projeto coloca arquitetura, história, arte, tempo e natureza lado a lado ao imprimir todos esses elementos na madeira, um símbolo material para representar o desejo da rede Kempinski em criar lugares únicos com identidade local.

Casulo será o portal de acesso ao Mirante do Laje, espaço de encontro da gastronomia, arte e cultura onde irá operar o recém anunciado restaurante 1835, parceira entre o grupo 20BARRA9 e o Toro Gramado, e, ainda, o Bar do Laje. “Nosso desejo sempre foi marcar a transformação do Laje com uma intervenção artística de grandeza proporcional, o Laje que renasce como arte e cultura”, celebra Márcio Carvalho, um dos sócios da LDP Canela S/A, proprietária do futuro Kempinski Laje de Pedra.

 

Casulo de Heloisa Crocco Kempinski Laje de Pedra

 

Concluídas as obras de renovação e expansão do hotel, igualmente assinadas pela Perkins&Will, o material envoltório será reaproveitado em suas áreas internas. Para isso, a artista e o empreendimento irão envolver estudantes de escolas públicas e universidades locais, a fim de transformar os elementos brutos da natureza em novos objetos artísticos e decorativos para o interior do hotel.

“Reaproveitar, reutilizar é a nova ordem e o que vejo de mais lindo neste caso é que através deste projeto envolveremos a comunidade como em um grande laboratório”, vibra Heloisa que buscou na memória os piqueniques da adolescência no Laje de Pedra e seu tempo de estágio em tapeçaria com a artista alemã Elizabeth Rosenfeld, um dos grandes nomes da elite cultural da região, raízes para desenvolver o projeto.

Casulo é uma criação de Heloisa Crocco e tem projeto arquitetônico e detalhamento de fachada da arquiteta Daniela Jacques, do escritório Divisão de Efêmeros.

 

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Heloisa Crocco Foto de Cristiano Carniel Easy Resize com

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Somos FTcom
Imagens: Cristiano Carniel e Divulgação

Arquitetura e tecnologia: impressão 3D

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Como a impressão 3D está transformando a indústria da construção civil

 

A impressão 3D, em suas diversas modalidades, é uma tecnologia voltada à prototipagem e à construção de objetos e edifícios de forma rápida e precisa. As impressoras 3D disponíveis no mercado hoje comumente utilizam metal em pó ou materiais plásticos para imprimir objetos e estruturas personalizadas, sobrepondo camada sobre camada de acordo com as informações fornecidas por um modelo digital.

A aplicação de tecnologias de impressão 3D na arquitetura é hoje uma das principais tendências na industria da construção civil. De forma muito similar as pequenas impressoras de mesa atualmente disponíveis no mercado—largamente utilizadas para a produção e prototipagem de pequenos objetos—, os sistemas de impressão 3D comumente utilizados na arquitetura estão compostas por um cabeçote de impressão, que derrete e/ou deposita o material em camadas sobrepostas para a construção de estruturas complexas. Desta forma, uma casa ou um conjunto de casas (mesmo que cada estrutura tenha uma forma diferente), pode ser construída automaticamente através do emprego de um sistema automatizado conectado a um programa de execução.

 

Outdoor Printing Easy Resize com

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Uma das principais vantagens da impressão 3D aplicada à arquitetura é a rapidez e a eficiência nos processos de construção. Com as tecnologias atualmente disponíveis, é possível erguer a estrutura de uma casa de cerca de 50 metros quadrados em apenas um dia.  A impressão 3D de edifícios também reduz consideravelmente o desperdício na construção.

Em média, ao longo do processo de construção de uma casa de pequeno porte são geradas até 4 toneladas de lixo. Para a construção da estrutura do contra-piso, por exemplo, o concreto é aplicado de maneira não uniforme, resultando em um desperdício de praticamente metade de todo volume de concreto, independentemente do uso de estruturas complementares de suporte. Este é um dado particularmente alarmante, porque a industria do cimento, o principal componente do concreto, é responsável por cerca de 7% das emissões globais de dióxido de carbono. Em contraste, uma impressora 3D pode ser calibrada de forma a executar estruturas com espessuras regulares e precisas, utilizando somente a quantidade exata de concreto e apenas onde for realmente necessário. Isso é o que chamamos de otimização de topologia.

Outra vantagem da impressão 3D aplicada à arquitetura é que o sistema faz a leitura de um arquivo digital, eliminando a necessidade de converter todo o projeto em desenhos bidimensionais, minimizando erros de leitura e compatibilidade e problemas desnecessários, resultado em uma maior economia de tempo e recursos. E ainda há um benefício extra em um processo de construção digitalizado e automatizado. É possível desenvolver infinitas variações de um mesmo tema assim como desenvolver projetos customizados ou semi-customizados a um custo relativamente baixo, principalmente porque os processos de impressão 3D independem do uso de mão de obra qualificada.

 

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Por outro lado, sistemas automatizados de impressão em concreto ainda estão muito defasados em relação às tecnologias de impressão 3D mais simples. Em primeiro lugar, está a dificuldade de controlar a pega do concreto para que ele possa fluir livremente e de forma uniforme ao longo de todo o processo de impressão. Somado a isso, uma vez projetado pelo cabeçote da impressora, o concreto deve adquirir resistência muito rapidamente e suficiente para suportar as camadas subsequentes. E finalmente, entre atrasar e acelerar a pega do concreto fresco, é preciso garantir a aderência entre as camadas para que a estrutura funcione de forma coesa e integrada.

Além do mais, as tecnologias de impressão 3D em concreto também precisam evoluir em uma série de outras frentes para poder superar os muitos desafios encontrados em um canteiro de obras a céu aberto, como a presença de poeira e água da chuva assim como as variações de temperatura e umidade no ambiente—variáveis que afetam e muito o desempenho do concreto.

 

Cabana de leitura impressa em 3D / Professor XU Weiguo’s Team

Projetada pelo Professor Xu Weiguo da Escola de Arquitetura da Universidade de Tsinghua e construída com impressoras e materiais desenvolvidos pela equipe, a cabana de leitura impressa em 3D foi inaugurada recentemente no Parque de Ciência e Tecnologia Baoshan Wisdom Bay de Shanghai e conta com espaços para a exposição de livros e para a realização de eventos como debates e palestras.

O projeto da Book Cabin partiu do esboço do conceito, depois utilizou o software MAYA de acordo com as necessidades da modelagem da construção, que por sua vez modelou a forma do espaço e a da estrutura de forma racionalizada para determinar o modelo de implementação. Em seguida, se estabeleceu o planejamento das etapas e a codificação da impressão para completar o arquivo digital e, em seguida, tais arquivos conduziram o equipamento robótico de impressão 3D para a impressão em concreto do material camada por camada, construindo assim a forma curva do projeto. A Book Cabin tem uma área total de cerca de 30 metros quadrados e pode acomodar 15 pessoas para diversas atividades.

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Robot-Printed ‘Cloud Village’ / Philip Feng Yuan’s Team

Criado por Philip Feng Yuan e sua equipe, o pavilhão “Cloud Village” foi impresso em 3D em 2018 no Arsenale de Veneza para a Bienal de Arquitetura daquele ano. Através de suas formas orgânicas, o pavilhão chinês Cloud Village foi pensado para criar e abrigar uma série de diferentes espaços abertos e semi-abertos.

O projeto do pavilhão, através de sua semiótica e materialidade, foi inspirado em elementos da arquitetura tradicional chinesa. Utilizando material plástico reciclado, o pavilhão Cloud Village procura estabelecer uma crítica sobre a atual crise ambiental que assola o país, convidando-nos a refletir sobre novas formas alternativas de se construir no futuro.

figure Lim ZHANG Easy Resize com

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Por: Archdaily

Imagens: Cortesia XWG Archi Studio at Tsinghua University, cortesia of Philip Feng Yuan e cortesia Professor XU Weiguo’s Team.