Lab88 apresenta exposição “Cubos”

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Obras serão vendidas e toda a renda será em prol de entidades filantrópicas

 

A Lab88 Revestimentos, empresa de mão de obra especializada nas instalações de porcelanatos em grandes formatos, reúne artistas para a concepção de 16 obras de artes, impressas em cubos de 20cm e confeccionadas com recortes de porcelanatos que normalmente são descartados durantes as obras arquitetônicas.

Artes expressas por meio de graffiti, pintura, desenho, fotografia, estêncil, escultura e poesia dão o tom na exposição “Cubos”. Cada cubo, em suas seis faces, imprime obras impressionantes de arte, com estilos variados, mas, com o mesmo objetivo: a arte em prol do bem. Entre os artistas, figuram: Alê Jordão, Arthur Grangeia, Binho, Carolina Kowarick e Ciro Basto, Ciro, Daniel Melim, Flávio Samelo, Flip, Gabriel Wickbold, José Ricardo Basiches, Ju Violeta, Mauricio Lamosa, Nunca, Tinho, Vitché e William Mophos.

A ideia surgiu de um dos artistas para arrecadar fundos e auxiliar as vítimas da pandemia, causada pelo coronavírus. Os 16 cubos expostos estão à venda e todo o valor arrecadado será destinado, integralmente, para 4 instituições: NABEM- Núcleo Assistencial Bezerra de Menezes, Missão Cena, UTI Casas André Luiz e Casa Ninho.

 

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André Moral

 

“O CUBO LAB foi criado para que os nossos parceiros arquitetos tivessem em mãos uma amostra do nosso trabalho. Um cubo feito com sobras de produto e que virou arte beneficente. Esta ação visa minimizar a dor das pessoas afetadas pela pandemia e agradecemos de coração a todos os artistas que se dispuseram a estar conosco e acreditaram que juntos somos muito mais fortes” – André Moral, CEO Lab88.

 

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Cubo Binho

 

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Cubo Lamosa

 

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Cubo Basiches

 

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Cubo Arthur Grangeia

 

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Ciro Schu

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagens: Divulgação

Hugo França inaugura galeria em Trancoso e abre exposição de obras inéditas

Chaise Abauazi foto Tomas Vianna

Criada para receber exposições contemporâneas e de design, Galeria Hugo França será inaugurada em julho com mostra de obras inéditas

 

 

Um espaço, em meio à Mata Atlântica, para viver, respirar e inspirar arte.  Hugo França inaugura galeria em Trancoso, no dia 15 de julho, que abre suas portas recebendo a exposição “A escultura e o mobiliário na produção de Hugo França”, onde dezenas de obras diferentes dialogam e refletem pontos divergentes e convergentes, sempre com a natureza viva como elo principal.

O projeto é grandioso, como as obras do artista, e tem planos ainda maiores para o futuro. A Galeria Hugo França começou a sair do papel no último ano, quando a usual ponte aérea São Paulo-Trancoso deixou de ser parte da rotina e levou o artista a fazer do destino baiano sua morada. Quase como uma atividade terapêutica, a calmaria dos dias ensolarados ganhou agito com a idealização, detalhamentos e construção do espaço.

Instalado a 10 km do Quadrado, badalado ponto da região, em uma área de 50 mil metros quadrados, dos quais 20 mil são de pura Mata Atlântica, a localização faz da visita à galeria um verdadeiro circuito turístico, já que fica exatamente no entroncamento Trancoso, Caraíva e Porto Seguro.

O projeto, concebido por Hugo França, foi pensado com estética brutalista e formas geométricas para estabelecer um pano de fundo, tanto para a área externa que é cercada por uma vegetação exuberante, como para garantir a neutralidade da área interna. Com pé direito de 9 metros e 300 metros quadrados, o local traz grandes vãos abertos, onde luz, ventilação e natureza interagem.

 

Galeria Hugo Franca foto Tomas Vianna

 

Mas os planos vão ainda mais longe. Além de um formato independente de parcerias com outras galerias para receber mostras e artistas, futuramente, serão construídos chalés que servirão de abrigo para residências artísticas, tornando a Galeria Hugo França um hub de criação, arte e autoconhecimento.

 

“Mais do que um local de exposição, idealizei a galeria como um convite para uma experiência de arte. De um lado, as obras, de outro, a natureza que tanto me inspira. Também é possível fazer uma visita ao meu atelier e acompanhar parte do processo de criação, além de conhecer o local onde ficam as madeiras com as quais trabalho, verdadeiras relíquias que resgatamos com muito respeito e cuidado” – Hugo França.

 

Chaise Abauazi foto Tomas Vianna

 

“A escultura e o mobiliário na produção de Hugo França”

Em meio às formas, utilidades claras e inutilidades propositais, a mostra é um convite ao diálogo. “Essa exposição é uma oportunidade de colocar as pessoas frente a frente com esses dois universos criativos que estão muito presentes nas minhas obras”, explica Hugo França. “A funcionalidade de uma peça a torna um mobiliário, mas não a impede de protagonizar um ambiente com seu apelo escultórico. Uma escultura, aparentemente, não tem função, mas seria muita injustiça fazer essa afirmação, já que faz total diferença em uma ambientação” completa.

A inauguração da Galeria Hugo França e a visitação à exposição A escultura e o mobiliário na produção de Hugo França respeitarão as normas sanitárias e poderão ser feitas de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h. Sábados e Domingos, mediante agendamento. Em julho, mês inaugural, as visitas também poderão ser conduzidas pelo próprio Hugo França, mediante agendamento.

 

Escultura Awape foto Tomas Vianna

 

 

A escultura e o mobiliário na produção de Hugo França

Abertura: 15 de julho, das 10h às 17h

Galeria Hugo França – Trancoso (BA)

Visitação: segunda a sexta, das 10h às 17h. Sábados e Domingos mediante agendamento (Dias 17/7 (sábado) e 18/7 (domingo) a galeria estará aberta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Guanaraba
Imagens: Tomás Vianna

SP–Arte Viewing Room

Imagens Recorte MIDIAS T

SP–Arte Viewing Room reúne quase 120 expositores em ambiente virtual!

 

A SP–Arte Viewing Room acontece esta semana, de 09 a 13 de junho, e reúne quase 120 expositores em ambiente virtual exclusivo! Durante cinco dias, visitantes de todos os lugares do mundo poderão navegar com tranquilidade por projetos expositivos concebidos por galerias de arte e design, interagir com as obras exibidas e encontrar a diversidade e energia da SP–Arte em um novo tipo de imersão, no site AQUI!

Na página de cada galeria, o visitante encontrará até vinte obras de um ou mais artistas. Caso haja interesse por algum trabalho de arte ou design disponível na Feira online, apenas um clique em “Contactar galeria” permitirá que o expositor e o potencial comprador iniciem uma conversa.

CONFIRA A LISTA DE EXPOSITORES AQUI.

 

No dia 08 de junho, véspera do lançamento de nossa Feira online, começa o Gallery Week: atividades paralelas digitais e presenciais a serem realizadas dentro e no entorno das galerias de arte e design de São Paulo, de forma a apoiar sua retomada gradual. A ação é realizada em parceria com a ABACT e patrocínio do Iguatemi.

As galerias participantes estarão abertas das 11h às 19h, de 08 a 12 de junho, realizando visitas guiadas, conversas com artistas e curadores, talks virtuais e intervenções urbanas, sempre respeitando os protocolos vigentes de segurança. Todas as atividades físicas serão realizadas mediante agendamento prévio, respeitando os protocolos de segurança e prevenção contra a pandemia de COVID-19. Antes de visitar, entre em contato com a galeria para saber os detalhes dos protocolos a serem seguidos! É impreterível o uso de máscara, aplicação de álcool gel e distanciamento social durante sua visita.

Artefacto Haddock Lobo apresenta Mostra 2021

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Nova edição da tradicional Mostra Artefacto reúne relevantes nomes da arquitetura em ambientes que abordam o DNA Natural, referência nos 45 anos da marca

 

Muito mais do que móveis, a Artefacto representa um lifestyle orgânico, cool, cozy e chic. No showroom da flagship, a marca apresenta a Edition 2021, coleção autoral de Patricia Anastassiadis, que propõe um verdadeiro resgate das memórias afetivas, do artesanato fatto a mano e da pureza das formas naturais por meio de peças atemporais feitas para uso híbrido entre ambientes indoor/outdoor. Segundo Patricia, os móveis propõem uma fluidez maior entre os espaços. “As fronteiras se dissipam, se misturam, não há limites entre dentro e fora. O mobiliário transmite a liberdade outdoor ao desconstruir o modo como as pessoas interagem – são elementos meditativos, contemplativos, escapistas, feitos para serem usufruídos. Essa nova linha permite explorar todo o potencial de cada espaço, dentro e/ou fora”, finaliza.

Autêntico. Instintivo. Nativo. Orgânico. Puro. Simples. O que é essencial para ser natural? O que naturalmente nos conecta? A Artefacto convida alguns dos principais profissionais do circuito nacional para repensar espaços, recriar ambientes e reconectar projetos ao universo natural na Mostra 2021.

 

MOSTRA ARTEFACTO HADDOCK LOBO 2021

Bruno Carvalho

Com os mesmos traços do caminho clássico-disruptivo que levou o designer de interiores para uma carreira renomada, o ambiente de 114 metros quadrados de Bruno é uma homenagem do
profissional ao aniversário da Artefacto. Em seu “loft 4.5”, o artista quis voltar seu tino criativo
para a elegância em doses máximas: não à toa, cada sofá tem cinco metros de extensão. Assim,
ele não poupou em empregar seu acento com uma explosão de cortes e formas por meio de
obras de arte e da assinatura floral que marcam seus trabalhos. A fluidez das linhas orgânicas
também está por lá, na escolha de peças, caso da poltrona Chiara, em tecido de tweed,
lançamento da marca. A mesa de centro Modi, de mármore lapidado, e os pufes Orfei,
estrategicamente dispostos ao lado, arrematados com um tapete de lã de seda feito à mão,
injetam molho especial à narrativa decorativa da vez. Neste composé de estar, jantar e
dormitório, Bruno leva seu relato após um ano de confinamento que desafiou profissionais e
clientes. “O que veio para ficar é muito além de beleza aos olhos, é o conforto, o lar, o retorno
ao lugar onde restauramos nossa energia. A Artefacto tem uma história linda de ser contada.
Em um mercado tão complicado comprar na grife é uma paz. Para nós profissionais, a precisão
desde o processo de selecionar os móveis para os clientes, passando pela qualidade do produto,
entrega e pós–venda é sempre muito perfeita”, finaliza.

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Carlos Rossi

O arquiteto fez uma “provocação” com seu espaço pensado para comemorar os 45 anos da
Artefacto. Desenvolvido para um projeto comercial, o ambiente convoca os visitantes a
pensarem espaços corporativos de forma mais aconchegante, e que remetam à uma “extensão
da residência”. No mesmo local em que o seu escritório projetou um living na edição passada,
muitos materiais seguem presentes nos 100 metros quadrados atuais, remodelados em uma
estação de trabalho para o mercado financeiro. A escolha dos revestimentos, novos ou
preexistentes, leva ao ambiente uma proposta de sofisticação com um toque de praticidade,
caso do piso resistente às manchas e riscados e a parede com lâminas finas de pedra natural –
escolhas que ampliaram o conceito de office com jeito de casa. Na criação do profissional, o
aconchego ganha o reforço da tecnologia. Esses cuidados com o ambiente de trabalho são um
dos ecos que ressoam de 2020, conforme aponta: “O home office deixou de ser um desafio e
tornou-se uma realidade para grande parte das pessoas. Um dos contratempos e empecilhos
que descobrimos foi a busca por se adaptar a mobiliário e espaços não adequados devido a
medidas, interferência de barulhos e ruídos. A Artefacto se destaca como uma empresa de
design nacional por estar linkada às tendências internacionais, além da sua variedade de opções
e qualidade. Outro ponto importante da marca, que temos usado muito, são os móveis para
ambientes comerciais e corporativos, pois oferecem design e conforto em uma mesma peça,
trazendo uma atmosfera mais aconchegante aos espaços mais formais, tornando-os mais
convidativos”, finaliza.

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Chris Hamoui

No Brasil ou na Venezuela, na Colômbia, em Houston, Miami e Nova York. Duas décadas de
mercado contam a trajetória de um dos nomes mais celebrados do high décor, com mais de uma
década de participações na Mostra Artefacto. Designer de interiores formada pela Belas Artes,
Chris buscou na fluidez e na contemplação os ingredientes para seus 85 metros quadrados. E
entre as peças escolhidas para o mix elegante, provocou com uma “quebra de regras”, propondo
a mesa de jantar Jud na versão de mesa de centro. Reformulada com um olhar contemporâneo,
a mesa lateral Shade surge por lá com tampo em ébano brilho e uma base metálica com
acabamento polido. Amplo e um convite à contemplação, o projeto vai ao encontro do
momento atual e do que a criativa paulistana sempre aplicou em meio a tantos insights très chic.
“A vida em confinamento nos mostrou o quão importante é a construção de um lar que possa
proporcionar conforto e bem-estar em diversas funções, sejam elas no morar, no home office
ou no convívio social e familiar. A Artefacto se mantém no mercado de luxo há 45 anos e é
famosa pela produção de móveis com design sofisticado, ricos em detalhes que enobrecem os
ambientes. E sempre prezou pela qualidade e atendimento especial com os profissionais e
clientes que continuamente retornam à loja para acompanhar as novidades da marca”, garante.

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Debora Aguiar

Em mais de 25 anos de carreira, a arquiteta veterana tem forte atuação no exterior, com projetos na Europa, nos Estados Unidos, na África e países da América Latina. Desta vez, Debora leva sua aclamada assinatura para mais uma participação na Mostra Artefacto, desta vez com o olhar ressignificado pelas transformações sociais provocadas pela pandemia. “Valorizar onde vivemos é também valorizar o tempo e, com isso, redirecionar nossas energias. Redescobrimos como é bom ficar em casa.” Um dos temas mais falados no último ano na arquitetura de interiores, o home office permitiu que muitas pessoas continuassem exercendo seu trabalho – e Debora é uma entusiasta do recanto estar integrado ao living como “parte da rotina da casa”. Também aposta em uma união visual entre estar e jantar com a inserção de brises revestidas delicadamente com tecido de camurça. O orgânico e o DNA natural fazem ligação junto à identidade da arquiteta, que destaca imprescindíveis, no conforto e na sofisticação, o uso de madeiras, tramas, texturas e plantas. Sua relação com a Mostra Artefacto está presente em detalhes autorais, como a mesa criada para a etiqueta e que leva seu nome. “Acompanho a grife ao longo dos anos e é muito bonito ver uma marca brasileira que evoluiu tanto, muitas vezes precursora de tendências e na vanguarda de design e materiais. Das proporções, ergonomia, tecnologia dos materiais e revestimentos ao apoio, acompanhamento e suporte no pós-venda, me sinto segura em escolher seus produtos e oferecer o que há de melhor para os meus clientes”, arremata Debora.

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Denise Barretto

“Não somos apenas brasileiros”. A arquiteta levou a globalização para o centro de seu espaço de 80 metros quadrados com interiores carregados de referências – do tom da madeira nórdica, passando por obras de arte que remetem ao continente africano e chegando às venezianas que filtram a luz a exemplo das moradas orientais. Estas, ainda, com uma leitura totalmente exclusiva, em formato de círculos. Quase não há cantos retos na composição de estar, lareira e jantar, como visto no mobiliário 100% em formas arredondadas – e muito da memória afetiva da paulistana se traduz no espaço por meio do concreto. Mas há lugar para texturas de máximo aconchego, como o tapete killim que, segundo Denise, “traz o aconchego de cima para baixo”. Madeira com toque metalizado é um dos materiais que surpreende na lareira e na base para a vegetação, com um extra de glamour transparecendo no fundo de mármore. Como manda a cartilha contemporânea, a integração impõe sua presença e valoriza expoentes da grife, caso do sofá Orfei com módulos de tamanhos diferentes e curvaturas maiores ou menores. “Os 45 anos que iniciaram com um produto artesanal, voltado ao lazer e conforto, foi uma longa trajetória. Hoje, a Artefacto é formadora de opinião, se posiciona como a número um do mercado nacional e na Flórida. O design é muito bom e reflete as mais novas tendências mundiais, tem excelência total e absoluta no suporte pós-venda, já pude comprovar inúmeras vezes”, finaliza.

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Erika Queiroz

Um passeio estético entre o cinza e o bege, a cor greige surge na base da criação do projeto de 115 metros quadrados assinado pela mineira Erika Queiroz. Não à toa: a arquiteta é fã confessa desta paleta. “A leveza dos tons neutros é um ponto de equilíbrio para os matizes escuros do mobiliário”, explica a profissional com mais de 20 anos de mercado e há quase uma década com seu escritório a todo vapor na cidade de Cuiabá. E são os bem dosados contrastes que contam mais da história do ambiente que une generosos estar, jantar e dormitório. Como visto ao percorrer os três espaços, a profissional não economizou na disposição despojada dos móveis, bem como na mistura de peças ora com traços retos e ora de formas orgânicas e arredondadas. Com iluminação discreta para manter o clima intimista, Erika ainda aponta um dos destaques de sua curadoria entre as criações da Artefacto: a mesa de cabeceira Ray, com sua base cruzada que faz companhia na lista de obras de arte distribuídas no loft que ainda leva o sofá Maddox e a escrivaninha Ginza.

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Fabio Morozini

O arquiteto paulistano cunhou o seu próprio conceito de orgânico sofisticado para a incursão na Mostra Artefacto 2021. “O natural, para mim, é ser da terra, usar o que temos aqui da melhor maneira possível. Apostei nos materiais como piso de madeira e tecido de linho e os decodifiquei de forma elegante”, conta o profissional com mais de 25 anos de carreira. Os 150 metros quadrados têm, segundo o autor, um privilégio: a claraboia de vidro acima da mesa de jantar Jud. Entre espaços de jantar com lounge, suíte máster com uma sala de descanso e um recanto de academia, o arquiteto traz um de seus conceitos do morar contemporâneo, após um ano de redescobertas. “Tivemos lições muito importantes: tenha sempre um cuidado na escolha dos materiais, esmero no conforto e a integração dos ambientes. Mas ter espaços só seus também é importante. Com comunicação, mas sem ser interligado”. Sem medo de superlativos, Morozini também reforça a importância de muito verde, muita planta e muita obra de arte com artistas de peso como Vik Muniz, Cruz-Díez, Amilcar de Castro e Yuri Seródio, além do cuidado voltado para a iluminação. “A Artefacto é divisora de águas na arquitetura e na decoração do Brasil. Desde sempre, foram avant-garde ao lançarem tendências, como o showroom da Haddock Lobo, fora do circuito do décor. É uma marca brasileira com um nome muito forte em qualidade, design, sempre impecáveis no pós-venda, no atendimento da fábrica e na manutenção. Trata-se de uma marca perene e que dá respaldo ao cliente”, enfatiza Fabio sobre os 45 anos da grife.

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Lídia Maciel

Em contraponto à “selva de pedra” paulistana, a arquiteta criou o seu oásis urbano, reverberando a energia da área externa na Mostra Artefacto para seu projeto de 170 metros quadrados. A gaúcha com atuação no centro do país e projetos em Miami e Punta del Este usou o DNA natural como fio condutor para mesclar a vegetação a tons alvos e sem brilhos nos móveis, a marcenaria sob medida e aos revestimentos. E o resultado é o bem-estar máximo sem perder a fluidez e a leveza. A atenção da profissional, conta ela, foi a reflexão das pessoas sobre as novas formas de morar: “A busca pela saúde, pelo bem-estar e pela conciliação com a natureza veio para ficar. Também estamos mais atentos aos nossos lares, à nossa família e às pessoas que nos querem bem, afinal, eles são os nossos refúgios”, diz a arquiteta que atua em todas as etapas do projeto – passando pelo acompanhamento de obra até a decoração. Entre trabalhos de artistas do naipe de Di Cavalcanti e Amilcar de Castro, o design contemporâneo apresenta a classe do mármore de carrara aplicado na mesa Lake e os contornos do sofá Austral. Outro ponto de atração visual é a aposta na simetria dos sofás Colman e das mesas Grid. “Estou muito contente em ter sido convida a participar do evento neste ano de comemoração. Temos muito apreço por toda a equipe, que nos recebe carinhosamente, sempre atenta às singularidades de cada projeto. Além de toda cordialidade e competência das pessoas, ainda temos uma gama de peças que alinham elegância, cuidados no acabamento e durabilidade, premissas fundamentais nas escolhas do escritório. São qualidades à frente do tempo, design de vanguarda sem abrir mão da segurança, do comprometimento e da solidez que acompanham a marca ao longo da sua história”, define.

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Patrícia Penna

A arquiteta transforma os ambientes da Mostra Artefacto com a intimidade de quem já participou de 10 edições. Para este ano, seu espaço mantém alguns materiais que se destacaram em 2020, com uma “roupagem” especial, caso do piso de mármore. “O lindo quartzito azul que apresentamos na parede também permaneceu. Natural, único e lindo, nos pareceu mandatório reintegrá-lo com um novo acabamento, desta vez sem brilho”, explica. As escalas distintas de produção do artesanal e do industrial conferem atmosfera personalizada ao loft, e mostram como a arquitetura de interiores e a decoração voltam-se cada vez mais para esta mistura de estéticas complementares. Portanto, a chaise Arp torna-se uma das peças-chaves do conceito, unindo o design orgânico e despretensioso com uma sofisticada tecnologia de produção. Do universo feito à mão, Patricia escolheu luminárias com estruturas de bambu e papel de arroz e um trabalho autoral de Eliana Carrer com folhas de ouro a registrar silhuetas de galhadas em paredes pintadas de verde. Ao selecionar tecidos “que envolvem”, a criativa dá novamente seu recado: hoje, o lar não é mais visto como um local feito para impressionar quem chega, mas, sim, é a tradução de um espaço de cura e recuperação de um cotidiano cada vez mais exaustivo. “Não há outra igual no mercado nacional. A Artefacto tornou-se uma grife, e sedimentou seu lugar como referência em design – cada vez mais apurado – de qualidade e durabilidade. Ou seja, a notoriedade foi e é precedida de um grande e meticuloso trabalho”, alinha Patricia.

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Roberta Zimmermann

Dona de escritório-boutique baseado no eixo São Paulo/Santa Catarina, Roberta chega à Mostra Artefacto com a criação de uma sala “com tudo o que faz seu dono feliz”. Na sequência, ela enumera os luxos: espaços generosos para relaxar em frente à lareira, tomar drinks no bar e fazer brindes à mesa. Tudo ao encontro do que a profissional acredita e aplica em seus trabalhos residenciais em mais de 17 anos de atuação: “A casa é nosso porto seguro, nosso refúgio sagrado. Precisa imprimir nossa personalidade, nos proteger, nos confortar a alma! Não importa o tamanho ou o estilo, precisa ser prática, funcional, alegre e cheia de vida”, conta a profissional, com pós-graduação em Arquitetura de Interiores na Parsons School of Design de Nova York. A marcenaria sob medida foi envelopada em laca alto-brilho e couro, criando um sofisticado pano
de fundo para as peças de design, como a poltrona Carrie. Embora os projetos de Roberta sejam marcados pelo requinte dos materiais e forte paleta de cores, desta vez ela apostou nas peças de linhas orgânicas e leves, para compor o lounge contemporâneo de 100 metros quadrados. Com destaque para o banco Hara e o sofá Illi que fazem parceria com o tapete desenhado especialmente para a ocasião. “A Artefacto é impecável. Sinônimo de qualidade, de design, de sofisticação e atemporalidade com excelência em todas as etapas, do encantamento ao cliente ao pós-venda”, encerra.

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Artefacto
Rua Haddock Lobo, 1405 – Cerqueira César
Telefone (11) 3087-7000

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Artefacto
Imagens: MCA Studio e Marco Antônio

À FLORA brasileira

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 A diversidade como premissa para as criações de Burle Marx.

 

Em novo formato desde 2020, a CM acrescentou à pauta uma seção que ocasionalmente integrará suas edições: MEMÓRIA. A ideia é revisitar a história do URBANISMO, ARQUITETURA E DESIGN brasileiros através de uma personalidade referência, de ampla e imprescindível relevância! Em sua edição Primavera, a Casa e Mercado refletiu sobre o trabalho e as criações de Burle Marx!

Expoente do modernismo no Brasil, inquieto e visionário, o artista plástico e paisagista Roberto Burle Marx desenvolveu espaços com uma percepção estética singular. Através do uso da textura, cor, volume, formas e sombras que atribuem movimento, transportou para o paisagismo um olhar artístico, criando uma nova linguagem para o layout contemporâneo. Nascido em 1909, foi um dos primeiros a usar plantas nativas em projetos paisagísticos nos anos 30, valorizando a diversidade e riqueza da flora brasileira. Precursor na defesa da preservação do meio ambiente, realizava excursões e expedições botânicas para estudos de plantas em seu habitat, fazendo coletas e catalogação. Descobriu várias novas espécies e pelo menos 30 plantas descobertas por ele tem seu nome. Já nos anos 60, promovia a conservação das florestas tropicais brasileiras contra o desmatamento.

O estudo da paisagem natural brasileira é um elemento fundamental nos projetos de Burle Marx e seus espaços possuem caráter inovador. Idealizando jardins de formas orgânicas com caminhos fluidos e delineados por um contorno preciso, dispunha arbustos e árvores em grupos homogêneos de acordo com seu potencial de volume e mudanças cromáticas ao longo das estações do ano. Integrando a paisagem construída ao cenário local, os jardins se expandem, convidativos, invariavelmente manifestando uma intenção e uma interpretação humana. As composições pretendiam quebrar a hegemonia dos jardins de caráter europeu, voltadas à rica biodiversidade brasileira e, de forma complementar, seus trabalhos artísticos foram constantemente inspirados em formas da natureza, refletindo a indissociável experiência de paisagista e botânico. 

 

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Criação e realização – Imagem cedida por IPHAN.

 

Cursou a Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro e não era arquiteto de formação. Estudou com Cândido Portinari, pintura no ateliê de Degner Klemn e conviveu com Oscar Niemeyer, Hélio Uchôa e Milton Roberto, grandes nomes da arquitetura moderna. Atuou por diferentes áreas, como paisagismo, pintura, escultura, música, tapeçaria e cerâmica, desenvolvendo obras artísticas entre outros objetos, vertentes que juntas deram identidade a toda sua obra. Com um estilo vanguardista e moderno, acreditava que um jardim era a organização estruturada de elementos naturais e muitos de seus trabalhos carregam consigo um quê de atemporalidade. Incorporando uma estética plástica à criação de paisagens, seus ideais e conceitos configuram espaços de bem-estar democráticos para a cidade.

Seu primeiro projeto paisagístico foi feito a pedido do arquiteto e amigo Lúcio Costa, em 1932, quando projetou um jardim para a residência da família Schwartz, no Rio de Janeiro. Em 1934, projetou a Praça de Casa Forte, no bairro de mesmo nome, no Recife, onde reuniu uma variedade de espécies provenientes da Amazônia, da Mata Atlântica e plantas exóticas. A partir de então, projetou mais de três mil parques, em pelo menos 20 países, recebendo prêmios nacionais e internacional. 

 

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Desenho de Burle Marx – Jardins da Casa Forte – Recife/PE.

 

Em 1949, Burle Marx adquiriu o “Sítio Santo Antônio da Bica”, de 365.000 m², no Rio de Janeiro, transformando o local em um laboratório vivo para estudar e observar as plantas. Posteriormente, doou o espaço tornando-o um patrimônio nacional, agora denominado Sítio Roberto Burle Marx, sob a direção do IPHAN – Instituto do Patrimônio. O Sítio possui mais de 3.500 espécies de plantas de diferentes espécies familiares, tais como: araceas, palmeiras, velosiáceas, musáceas, entre outras. 

Figura cultural, plural e precursor do mundo multidisciplinar de hoje, mesclou os conceitos de arquitetura, ecologia, botânica, paisagismo, sustentabilidade, design, ciência e arte em altíssimo grau de relevância e influência. Diversidade é uma das mensagens mais óbvias evidenciadas através de seus trabalhos: um indivíduo cuja capacidade para aplicar-se a uma variedade de projetos permitiu-lhe imaginar e realmente incorporar o moderno, seja o que isso pode significar.

 

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Sítio Roberto Burle Marx, Rio de Janeiro – Sob a direção do IPHAN

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagens: Oscar Liberal , acervo IPHAN e divulgação.

Inscrições Abertas!

Imagens Recorte MIDIAS

Estão abertas as inscrições para a quarta edição do PRÊMIO DE DESIGN INSTITUTO TOMIE OHTAKE LEROY MERLIN. Saiba mais!

 

Em sua quarta edição, o Prêmio de Design do Instituto Tomie Ohtake Leroy Merlin apresenta a mesma proposta inovadora que as edições anteriores: abdicando de categorias, sugere a cada edição um tema-desafio a estudantes universitários.

A partir desse tema, projetos podem ser inscritos por universitários e recém-formados de qualquer área, não se restringindo somente a jovens designers. A ideia é premiar propostas que destaquem e concebam a relação do design com outras áreas, como arquitetura, biologia, engenharia, moda, tecnologia, economia, física, educação, matemática, química, entre outras. Os temas das três edições foram os verbos COMPARTILHAR, CIRCULAR e REVER, respectivamente, e da quarta, ACOLHER.

O prêmio procura ressaltar que atualmente as propostas mais contundentes de design acontecem em diálogo com diferentes especialidades, instigando soluções inovadoras que possam responder a questões contemporâneas que discutam nosso cenário social, político, urbano, habitacional, além de novas demandas tecnológicas, novos equipamentos, publicações e mídias digitais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Instituto Tomie Ohtake
Imagem: Divulgação

SP-Arte Viewing Room

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Visite a primeira edição do SP-Arte Viewing Room, em formato inteiramente digital.

 

A inédita plataforma imersiva, desenvolvida a fim de trazer a diversidade da mais importante feira de arte da América Latina para o ambiente virtual, reúne expositores dos mais variados perfis e obras em diferentes suportes; são mais de 130 galerias nacionais e internacionais de arte e design, projetos expositivos virtuais com obras, vídeos e áudios que o visitante poderá percorrer livremente, através de uma navegação inteligente e um design arrojado.

A programação inclui debates online, conversas entre artistas, visitas à ateliês, visitas guiadas pelo Viewing Room e um calendário de estreias artísticas. Conta também com parcerias diversas, como a da Artefacto, que reuniu grandes nomes do design para comentarem as obras.

 

SP-Arte Viewing Room
Período: 24 a 30 de agosto

Acesse AQUI

 

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Luminária Canoa, 2020 – Ana Neute para a Itens.

 

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Luminária Canoa, 2020 – Ana Neute para a Itens.

 

 

 

 

Por Redação
Imagens: Divulgação

A arte se MISTURA à vida

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Um lar confortável, mas também projetado para abrigar obras de arte em ambientes modernos, como os de uma galeria, desafiaram a criatividade da profissional. 

 

Nada melhor do que um espaço que remonta à uma galeria de arte, para que uma historiadora de arte se sinta literalmente em casa. Foi desta paixão que a arquiteta Consuelo Jorge tirou o conceito do projeto. Logo na entrada é possível perceber que não é mais um apartamento tradicional, graças a porta túnel em madeira pínus, que conecta o interior ao exterior. Na extensão dos 120 m² do living, sem barreiras visuais, o piso em Limestone Baiteg Blue, reforça a unidade dos ambientes e cria a sensação de estar em uma galeria. O sofá de quase 5 metros, assinado por Piero Lissoni, para a Living Divani, definitivamente tira o living do comum. 

 

“A ideia era transformar o apartamento de 600 m² em um espaço onde a família e a arte pudessem conviver em harmonia. O foco era poder abrigar obras de arte em um ambiente arrojado sem deixar de lado o aspecto lúdico do lar, valorizando toda a história de vida da moradora.” – Consuelo Jorge. 

 

A cozinha disposta em formato de “L”, da Kitchens, divide o ambiente com a sala de jantar, setorizada pela mesa Tense, do designer P and M. A bancada de preparo é de Corian cinza, bem como os armários e o revestimento do frontão. O objetivo era que a casa implicasse em um lugar onde as coisas se encontram com o mundo da moradora. 

O projeto foi pensado como a composição do pensamento da moradora, onde o vivido compõe o espaço, refletindo o estilo de vida, cercada por objetos que expressam a dinâmica do dia a dia. 

Com o piso único, em Limestone baiteg blue, o ambiente também recebe a cadeira de balanço On, criada em 1977 por Oscar Niemeyer e a luminária de pé Tolomeo Mega, dos designers Giancarlo Fassina e Michele De Lucchi. 

 

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A escrivaninha Quilombo, de Arthur Casas e a Poltrona Commander, assinada por Jorge Zalszupin compõem o home office. Ao lado, as funcionais estantes pivotantes expõem os livros, mas também se abrem para o home theater. 

A cama Febo, de Antonio Citterio para a B&B Itália parece feita sob encomenda para o clássico conjunto de poltrona e puffPortofino Bergere, da Minotti. 

 

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Revestido com tradicionais azulejos brancos, o banheiro exprime o lado princesa da filha da historiadora, com louças Duravit, banheira Cheshire, da Doka e metais Grohe. 

 

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Por Redação
Imagens: Fran Parente