Projeto brasileiro de mobilidade recebe prêmio mundial

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Startup paulistana Guiaderodas criou aplicativo colaborativo para medir nível de acessibilidade!

 

Guiaderodas é um aplicativo colaborativo que permite a pessoas com deficiência e mobilidade reduzida verificar o nível de acessibilidade existente em locais de todo o mundo. O projeto brasileiro foi o vencedor da terceira edição dos Prêmios Fundación MAPFRE à Inovação Social, na categoria “Mobilidade Sustentável e Segurança Viária”.

A startup paulistana receberá um prêmio de 30 mil euros para impulsionar o projeto. Além disso, a empresa teve acesso a um programa de mentoring e coaching da IE University e passará a integrar a Red Innova, uma comunidade privada de inovadores sociais criada pela Fundación MAPFRE. Concorreram aos prêmios 239 projetos criados por cientistas, pesquisadores, empreendedores, estudantes universitários e de escolas de negócios, entre outros.

Além de treinamentos, a plataforma ainda oferece certificação que reconhece as melhores práticas de acessibilidade. A avaliação profissional engloba normas técnicas, testes de funcionalidade dos espaços, treinamentos e campanhas de engajamento através do app.

Conheça mais AQUI!

 

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Fonte: CicloVivo
Imagens: Divulgação

 

 

 

PEDRA sobre pedra

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Casa prioriza materiais locais, como pedras da escavação e tijolos guardados por anos de uma antiga olaria da família.

 

Uma casa com raízes. Essa é a Residência das Pedras, projeto de Albert Koelln e Ingrid Louise de Souza Dahm, da Cubo Verde Arquitetura Sustentável. Com cerca de 352 m² e localizada em Mondaí (SC), a casa foi construída predominantemente com materiais regionais, como a pedra ferro que compõe toda sua fachada. “Os materiais brutos da construção foram oriundos do próprio terreno ou proximidade. As pedras vieram da própria escavação do terreno e os tijolos das bancadas e paredes são de uma antiga olaria desativada, da família”, contam os profissionais. A madeira empregada também foi plantada especificamente para a construção, dez anos antes da construção do projeto. Tais escolhas tiveram impacto positivo, levando a uma redução de até 50 tCO². “Em outras palavras, esse montante equivale a 486 árvores capturando CO² no período de dez anos”, explicam.

Conceitualmente, o projeto é composto por três grandes planos de pedras que estruturam e configuram toda a espacialidade da casa. Além da preocupação com os materiais, os profissionais pensaram em paredes duplas, com camada interna de ar, que garante eficiência no isolamento termo-acústico. As esquadrias de PVC contam com vidro duplo e a construção privilegia a ventilação cruzada. Ainda há o reúso de água da chuva, captada para os vasos sanitários e torneiras do jardim. Destaque da construção, a pedra ferro é típica da região. No projeto, ela é oriunda da própria escavação do terreno, priorizando uma construção sustentável. 

 

“Quando o terreno fornece os principais materiais que irão compor o edifício que sobre ele se erguerá, aí temos um verdadeiro exemplo de Arquitetura Sustentável”-  Cubo Verde

 

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O desafio do escritório Cubo Verde foi projetar uma edificação que reforçasse as raízes da família dos proprietários. Residência das Pedras propõe um contraste entre o rústico e o arrojado, combinando em sua fachada pedras típicas da região com estrutura metálica (Biasi). Os profissionais se nortearam pela verdade dos materiais, que prezam pela simplicidade. Como complemento, a madeira (Madeireira Mondaí) e tijolinho compõem a materialidade do projeto.

A casa foi concebida respeitando a inclinação do terreno. Na sólida estrutura, rasgos estratégicos enquadram a paisagem e permitem a entrada de luz natural. Para o controle da umidade e controle da ventilação do subsolo, o contrapiso foi construído 40 cm acima do solo e grelhas foram instaladas em todo seu perímetro.

 

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A construção privilegia ventilação cruzada e higiênica, através do efeito chaminé, e todas as suas esquadrias são de PVC com vidro duplo. A elétrica aparente, por sua vez, foi pensada para que não houvesse rasgos nos tijolos – o que levou a uma diminuição de caliça. A solução também permite fácil adaptação à futuras demandas.

Rústica, traz em seu interior o predomínio dos mesmos materiais de sua estrutura. A madeira e tijolo são protagonistas, reforçando uma estética industrial. Prezando pela sustentabilidade, parte da madeira utilizada nas estruturas foi extraída de árvores do próprio terreno.  São paredes duplas, com camada interna de ar, com espessura de 8 cm – o que auxilia no isolamento térmico e acústico.

 

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A residência é composta por três grandes planos de predra, que estruturam e configuram toda sua espacialidade. O plano central de pedra separa a área social da íntima, permitindo que eventos diferentes pudessem acontecer simultaneamente, preservando a privacidade dos moradores.

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Por Redação
Imagens: Gabriel Guimarães

Caderno de legislação ambiental disponível para download!

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Colaboração do CAU/SP em legislação ambiental já está disponível para download gratuito.

 

 

Referência para compreensão das questões ambientais no Brasil, o livro “Instrumentos de Planejamento, Licenciamento e Gestão Ambiental no Estado de São Paulo” foi lançado no dia 30/11, e está disponível gratuitamente no site do CAU/SP.

Esta edição (2019) é uma iniciativa da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) em parceria com a autarquia, por meio da Comissão Temporária para Sistematização da Legislação Ambiental do CAU/SP 2020.

 

“Passamos para a próxima etapa, da ampla divulgação, para fazer chegar aos quase 60 mil arquitetos do Estado de São Paulo, às empresas, as mais de 10 mil empresas registradas no CAU, que terão esse material para poder usar como referência para sua atividade do dia a dia.” –  José Roberto Geraldine Junio, presidente do CAU/SP.

 

O livro compila a legislação aplicada e os instrumentos de planejamento, licenciamento e gestão ambiental no Estado. É dividido em três grandes blocos temáticos: planejamento e políticas públicas; licenciamento ambiental; e estrutura de gestão do sistema ambiental e de infraestrutura.

 

“Foram cinco anos de trabalho, que os arquitetos dedicaram a produzir um instrumento ambicioso, para que possamos ter informações homologadas pelo Sistema Ambiental de São Paulo, para que profissionais arquitetos, engenheiros e demais projetistas do território pudessem ter um instrumento poderoso para a qualidade dos nossos trabalhos.” – Eduardo Trani, subsecretário de Meio Ambiente.

 

Confira a íntegra do livro

Instrumentos de Planejamento, Licenciamento e Gestão Ambiental no Estado de São Paulo – Edição 2019

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: CAU/SP.
Imagem: Ilustrativa

 

Seminário Nacional de Urbanismo – CAU/BR

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Acesse cobertura completa, apresentações e vídeo.

 

O I Seminário Nacional de Urbanismo foi promovido virtualmente no dia 10 de novembro de 2020 pelo CAU/BR e organizado pelas Comissões de Política Profissional (CPP) e de Política Urbana e Ambiental (CPUA).

Veja aqui o vídeo com a gravação do evento e acesse PDFs apresentados por alguns dos debatedores e a cobertura de todos os debates!

 

ABERTURA – Gestão responsável das cidades
Por Luciano Guimarães, presidente do CAU/BR.

https://caubr.gov.br/presidente-do-cau-br-defende-gestao-comprometida-com-planejamento-urbano/

 

OBSERVANDO O URBANISMO – Da Cidade ao Urbano.

Palestrante Cristóvão Fernandes Duarte
Arquiteto e urbanista pela UFRJ, mestrado em Urbanismo e doutorado em Planejamento Urbano e Regional também pela UFRJ. Foi Superintendente Regional do IPHAN para os estados do Pará e Amapá e professor da Universidade da Amazônia. É professor associado da UFRJ e coordenador do mestrado profissional em Arquitetura Paisagística. Atualmente também é professor do Departamento de Urbanismo e Meio Ambiente e do Programa de Pós-Graduação em Urbanismo da FAU-UFRJ. PDF da apresentação:

https://www.caubr.gov.br/wp-content/uploads/2020/11/Olhando-o-urbanismo-CAU-BR.pdf

https://www.caubr.gov.br/seminario-de-urbanismo-discute-a-evolucao-da-cidade-e-da-humanidade/

 

 

A EDUCAÇÃO URBANÍSTICA: A Importância da Formação do Cidadão na Construção de Cidades Melhores.

Palestrante: Simone Sayegh – Arquiteta e urbanista formada pela FAUUSP (1995), graduada em pedagogia e pós graduanda em Neurociência pelo Albert Einstein. Participa do GT Infância, Juventude, Cidade, Educação, do IAB-SP. Trabalhou 18 anos na difusão da Arquitetura em revistas especializadas e sites para o público final, como revista AU – Arquitetura e Urbanismo. Seus textos constam em livros de arquitetura e livros técnicos. Responsável pelo desenvolvimento dos cursos e oficinas do projeto Casacadabra.

Palestrante: Maria Elisa Baptista –  Arquiteta e urbanista, mestre em Arquitetura e Urbanismo pela UFMG e doutora em Urbanismo pela UFRJ. Professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da PUC Minas. Presidente Nacional do Instituto de Arquitetos do Brasil.

Mediadora: Josélia Alves – Doutora em Geografia-UFF-RJ e mestre em Urbanismo-PROURB-UFRJ, com Especialização em Planejamento e Meio Ambiente-Geografia-UFAC. Graduada em Arquitetura e Urbanismo-Faculdades BENNETT-RJ. Tem experiência em Planejamento e Projeto de Edificações e do Espaço Urbano e pesquisa em projetos urbanos e habitação popular. Professora da Universidade Federal do Acre – UFAC e Conselheira Federal CAU-BR pelo Acre, membro da Comissão de Ensino e Formação-CEF e coordenadora da Comissão de Política Urbana e Ambiental-CPUA do CAU-BR. Autora do livro “Quando a Rua vira Rio: vulnerabilidade socioambiental urbana”.

https://caubr.gov.br/seminario-defende-educacao-cidada-para-construir-cidades-para-todos/

 

 

A LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA:  A Importância da Manifestação Popular no Exercício da Cidadania.

Palestrante: Victor Carvalho Pinto – Jurista especializado em infraestrutura, desenvolvimento urbano e finanças públicas. Doutor em Direito Econômico e Financeiro pela Universidade de São Paulo. Autor do livro “Direito Urbanístico: Plano Diretor e Direito de Propriedade”. Consultor Legislativo do Senado Federal na área de Desenvolvimento Urbano. Sócio do escritório Viana, Castro, Apparecido e Carvalho Pinto Advogados. Colaborador do Lincoln Institute of Land Policy, do Laboratório Arq.Futuro/Insper de Cidades, do site Caos Planejado e do Projeto Infra2038. Integrou a carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental do Governo Federal.

em gestão pública, mestre em transportes e doutorando em geografia. Foi coordenador da área urbana e relator, pelo Ipea, do Relatório do Brasil para Habitat III. Participou da elaboração de planos diretores e da discussão sobre agricultura familiar no Mercosul. Foi analista de infraestrutura no Ministério das Cidades e analista em reforma e desenvolvimento agrário no Ministério do Desenvolvimento Agrário. Desenvolve pesquisas em desenvolvimento urbano, agrário e regional, em especial sobre mobilidade, rede urbana e agricultura familiar. É apoiador do Sistema CAU nas discussões sobre a Nova Agenda Urbana, Habitat III e indicadores urbanos.

Mediador: Ednezer Rodrigues Flores – Arquiteto e urbanista e Consultor Hospitalar, tendo como atividades principais a elaboração de projetos de arquitetura, coordenação e consultoria técnica para a implantação de Estabelecimentos de Saúde, em diversos municípios do Estado do Rio Grande do Sul; sócio-diretor do escritório de arquitetura Arqhos Arquitetura & Consultoria Ltda; arquiteto responsável pelo setor de arquitetura da empresa Incorp-Consultoria e Assessoria Ltda; atuação em paralelo na área de docência de especialização, voltado a arquitetura e ao planejamento e administração hospitalar. Conselheiro Federal CAU-BR pelo Rio Grande do Sul, coordenador-adjunto da Comissão de Política Urbana e Ambiental-CPUA, membro da Comissão de Organização e Administração-COA.

https://www.caubr.gov.br/seminario-afirma-a-importancia-da-participacao-popular-no-urbanismo/

 

 

A AUTOCONSTRUÇÃO URBANA.  –  Propostas de Reurbanização.

Palestrante: Maria Teresa Diniz  –   Arquiteta e urbanista formada pelo Izabela Hendrix em Belo Horizonte, mestre em geografia pela Université Panthéon-Sorbonne. Trabalhou na Secretaria Municipal de Habitação de São Paulo – Sehab, onde foi coordenadora do Programa de Urbanização de Paraisópolis e do GT Projetos, liderando uma equipe de especialistas que desenvolveu as diretrizes de projetos para urbanização de favelas e habitação de interesse social. Sua equipe foi responsável pelo concurso nacional de projetos RENOVA/SP. Chefia a assessoria técnica da SMT e uma das responsáveis pela edição do Manual de Desenho Urbano e Obras Viárias da Prefeitura.

PDF da apresentação:  C_MariaTeresaDiniz_2020

Apresentador: Emerson do Nascimento –  Arquiteto e urbanistas formado pela Universidade CEUMA em 2007. MBA na plataforma BIM- Modelagem Planejamento e Orçamento. Atua em projetos e execuções de Arquitetura e Urbanismo para os segmentos público e privado. Conselheiro Federal do CAU/BR pelo estado do Maranhão, membro da Comissão e Organização e Administração e coordenador adjunto da Comissão de Política Profissional, hoje respondendo pela coordenação.

 

 

 A ATHIS E O URBANISMO – Melhoria Habitacionais e Regularização Fundiária.

Palestrante: Gilson Paranhos – Graduado pela Universidade de Brasília, desenvolveu pelo escritório Milton Ramos e Figueiredo Ferraz, o Aeroporto de Confins, em Minas Gerais. Participou, em Abadiânia-GO, das pesquisas em argamassa armada com o arquiteto João Filgueiras Lima – Lelé. Assumiu a presidência do IAB no Distrito Federal e, posteriormente, a presidência Nacional do Instituto de Arquitetos do Brasil tornando-se o porta-voz das Entidades Nacionais de Arquitetura e Urbanismo em Brasília. Representou ativamente, junto ao Congresso Nacional, na criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo no Brasil. Foi presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal – CODHAB defendendo a “bandeira da ATHIS” e no mesmo momento foi vice-presidente, da região Centro-Oeste, da Associação Brasileira das Companhias e Agentes Públicos de Habitação no Brasil. Atualmente desenvolve consultorias e projetos diversos em Brasília e proximidades.

Palestrante: Myrian Cardoso – Doutora em Ciências do Desenvolvimento Socioterritorial do Núcleo de Altos Estudos da Amazônia e mestre em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Pará. Especialista em Planejamento Urbano Integrado e Gestão Governamental pela (FGV) e Engenharia de Segurança do Trabalho (UNAMA). Possui curso de extensão universitária em Planos Diretores e Regularização Fundiária. Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade da Amazônia e em Direito (FEAPA). É coordenadora técnica da Comissão Permanente de Regularização Fundiária da PROAD/UFPA e coordenadora científica da Comissão Nacional de Regularação Fundiária, bem como coordenadora idealizadora do Coletivo MultiverCidades da Amazônia.

PDF da apresentação: Myriam Cardoso

Mediador: Andre Blanco – Arquiteto e urbanista, especialista em Arquitetura Bioclimática e Sustentabilidade em Arquitetura e Urbanismo pela (UPC Barcelona Espanha). Mestre em Geociências (UNICAMP), diretor presidente do Instituto de Cooperação e Desenvolvimento Ambiente Total, conselheiro do CAU/SP, diretor SASP e fundador do Acampa BR e tem atuação em Bioarquitetura e Ecourbanismo.

https://caubr.gov.br/seminario-nacional-de-urbanismo-debate-athis-e-regularizacao-fundiaria/

 

 

CIDADES PÓS PANDEMIA: Cartografia Urbana da Covid 19 sob recorte de Gênero.

Palestrante: Carolina Pescatori  –  Arquiteta e urbanista formada pela Universidade de Brasília; mestre em Arquitetura da Paisagem pela Pennsylvania State University, EUA e doutora em Teoria e História do Urbanismo pela UnB. É professora da FAU-UnB e do Programa de Pós-graduação da FAU-UnB; membro da diretoria da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (ANPUR) e editora-chefe da Revista Paranoá: Cadernos de Arquitetura e Urbanismo. PDF da apresentação:

Cartografia da Covid-19 e as mulheres_ seguindo o rastro do vírus no DF (1)

Palestrante: Maribel Aliaga – Professora adjunta do Departamento de Projeto, Expressão e Representação e do Programa de Pós Graduação da FAU da UnB; arquiteta e urbanista pela Faculdade Belas Artes de São Paulo; mestre em Arquitetura pelo Programa de Pesquisa em Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; doutora em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília; pesquisadora do Grupo de Pesquisa da História do Urbanismo e da Cidade e do Grupo de Pesquisa Pedagogias do Espaço; e conselheira no IAB-DF, participando na Comissão de Gênero e de Educação. PDF da apresentação:

Apresentação_Seminário_CAU

https://caubr.gov.br/pesquisadoras-da-unb-falam-sobre-cartografia-urbana-da-covid-19-sob-recorte-de-genero/

 

 

 

 

 

 

 

Por CAU/BR

Imagens: Divulgação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“Infinito Vão: 90 anos de Arquitetura Brasileira” estreia no Sesc 24 de Maio

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Exposição traz ao público um recorte da história da arquitetura brasileira a partir de obras e projetos de 96 arquitetos emblemáticos.

 

A partir de 25 de novembro, o Sesc 24 de Maio recebe a exposição “Infinito Vão: 90 Anos de Arquitetura Brasileira”. Com curadoria de Fernando Serapião e Guilherme Wisnik, a mostra traz ao público um recorte da história da arquitetura nacional por meio de obras e projetos arquitetônicos de 96 figuras emblemáticas do setor, como Lina Bo Bardi, Lucio Costa, Oscar Niemeyer, Vilanova Artigas e Paulo Mendes da Rocha .

O recorte curatorial compreende desde os anos 1920, marcados pela Semana de Arte Moderna de 1922, até os dias atuais. A mostra convida o visitante a conhecer e refletir sobre a liberdade de criação trazida pela modernidade e pela contemporaneidade advindas de novas perspectivas artístico-culturais em contraponto à arquitetura clássica, influenciada por construções europeias. Exposta entre 2018 e 2019 na Casa de Arquitectura, em Portugal, “Infinito Vão” é realizada pela primeira vez em território brasileiro e reúne obras e documentos desde o projeto da primeira Casa Modernista de Gregori Warchavchik, passando pelos movimentos ligados ao “Direito à Cidade” e ao emaranhado de coletivos e ocupações que discutem o tema da habitação nos anos 2010.

Entre as obras expostas está o próprio edifício do Sesc 24 de Maio, projetado por Paulo Mendes Rocha e o escritório MMBB Arquitetos, e inaugurado em 2017. Localizado no centro histórico da cidade, entre as ruas 24 de Maio e Dom José de Barros, o edifício é composto por 13 andares interligados por rampas e vidraças, procurando “agradar ninguém, mas a todos de uma vez só”, nas palavras do arquiteto. O projeto, inclusive, rendeu à Mendes da Rocha e ao MMBB premiações como o International Urban Project Award (IUPA), concedido em outubro deste ano pelas publicações internacionais Bauwelt, da Alemanha e World Architecture WA, da China.

 

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Sesc 24 de Maio – Paulo Mendes da Rocha e o escritório MMBB Arquitetos.

 

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Museu de Arte de São Paulo – Lina Bo Bardi.

 

Um dos principais pontos que conduziram a curadoria da exposição é que a arquitetura faz parte de um contexto cultural e histórico amplo, que coexiste e compartilha referências com outras linguagens, como as artes plásticas, a literatura e a música. Não à toa, o título da mostra toma de empréstimo versos de Drão (1982), música de Gilberto Gil – “O verdadeiro amor é vão, estende-se infinito, imenso monolito, nossa arquitetura”.

A música, em particular, foi fonte de inspiração para os curadores organizarem os núcleos da mostra:

Do Guarani ao Guaraná (1924-43); A Base é uma Só (1943-57); Contra os Chapadões Meu Nariz (1957-69); Eu Vi um Brasil na TV (1969-85); Inteiro e Não pela Metade (1985-2001) e Sentimento na Sola do Pé (2001-2018). Apresentados conforme contextos histórico-culturais, cada núcleo faz menção a uma composição da época.

 

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Núcleo Do Guarani ao Guaraná (1924-1943) – Conjunto da Pampulha – Oscar Niemeyer

 

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Núcleo A Base é uma Só (1943-1957) – Edifício Lausann – Adolf Franz Heep

 

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Núcleo Contra os Chapadões Meu Nariz (1957-1969) – Parque do Flamengo – Affonso Reidy e Roberto Burle Marx.

 

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Núcleo Eu Vi um Brasil na TV (1969-1985) – Centro Cultural São Paulo – Eurico Prado Lopes e Luiz Benedito de Castro Telles

 

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Núcleo Inteiro e Não Pela Metade (1985-2001) – Escola Guignardi – Gustavo Penna

 

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Núcleo Sentimento na Sola do Pé (2001-2018) – Estação Antártica Comandante Ferraz – Estúdio 41

 

Público poderá visitar gratuitamente de 25 de novembro de 2020 a 27 de junho de 2021, mediante agendamento prévio pelo site sescsp.org.br/24demaio. Conferir possíveis mudanças por conta de novas medidas preventivas.

As visitas à exposição têm duração máxima de 60 minutos e o uso de máscara facial é obrigatório para todas as pessoas, durante todo o período. Não será permitida a entrada de acompanhantes sem agendamento.

Exposição: “Infinito Vão: 90 Anos de Arquitetura Brasileira”
Curadoria: Fernando Serapião e Guilherme Wisnik
Local: Sesc 24 de Maio – 5º andar – Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo.

Confira mais AQUI.

 

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagens: Divulgação  e Sergio Brisola (Edifício Lausann)

Sinergia e integração

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Projeto propõe design arquitetônico planejado para estimular relações urbanas.

 

Buscando conceber uma conexão mais profunda entre a cidade e seus habitantes através de novo empreendimento, o escritório Aedas, em colaboração com a ASPECT e o BPI, apresenta o Hyperland Park: uma estrutura de 2,4km de comprimento e 180.000 m² de área construída, repleto de espaços sociais e comerciais, para uso misto e criativo, em Chengdu, na China. Propondo integração entre parque recreativo e varejo, o empreendimento pretende estimular um novo modo de relacionamento entre pessoas, negócios e cidade, que integre a sinergia orgânica cotidiana da comunidade ao mesmo tempo em que configura um verdadeiro oásis urbano, funcional e aberto. 

O projeto conta com ambientes para comércio, empresas e espaços multifuncionais. Na parte superior, um espaço habitável com jardim proporciona aconchego, de fácil acesso e conexões. Toda a estrutura é equipada com escadas rolantes e escadarias para facilitar a circulação entre cada andar e promover integração com o bairro ao redor. O layout fluido do projeto concede unidade ao edifício, com seus elementos circundantes as curvas da fachada ficam de frente para o bairro do empreendimento e são conectadas por elementos metálicos verticais. O uso abundante de vidro por toda sua extensão lhe atribui quesitos sustentáveis, reduzindo consumo de energia elétrica e contando com grandes aberturas que permitem ventilação natural. A construção tem conclusão prevista para 2022/2023.

 

“Acreditamos que essa mudança acelerada das interações sociais reais para as online tem um imenso impacto no design espacial dos estabelecimentos comerciais. Os espaços sociais devem ser projetados com a saúde e a segurança dos habitantes em primeiro lugar, ao mesmo tempo em que promovem um ambiente convidativo. Queremos usar o parque para atrair o tráfego de pessoas para o varejo e permitir que elas experimentem um elemento social junto à sua experiência de compra. O espaço público e privado adequado precisa ser integrado para gerar tranquilidade.” – Dr. Andy Wen, Diretor de Design Global da Aedas

 

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Integrado ao bairro, convidativo, o Hyperland Park pretende estimular encontros sociais, exposições ao ar livre, instalações e atrações públicas que criem entretenimento para a cidade.

O empreendimento conta com anfiteatro, localizado diretamente na entrada principal, e propõe aspecto estratégico na transformação da cidade.

 

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Alocado para uma variedade de negócios e funções como varejo, há espaços criativos que podem ser transformados em parques de skate, instalações de arte interativas ou performances. Na parte superior, um paisagismo elaborado dispõe jardins ao longo de todo empreendimento. Um ambiente habitável e multifuncional.

 

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Para uso comercial e cultural, o projeto pretende criar um diálogo entre a cidade e seus habitantes, integrando-se organicamente para cultivar sinergia natural.

 

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Por Redação
Imagens: Divulgação Aedas

 

Conheça os finalistas do International Highrise Award

Deutsches Architekturmuseum (DAM) apresenta cinco finalistas para o IHP 2020.

 

Selecionados entre 31 edifícios de 14 países, cinco finalistas são destacados ao International Highrise Award, considerado o prêmio de arquitetura mais importante do mundo dedicado à edifícios que tenham pelo menos 100 metros de altura.

O júri, composto por arquitetos, engenheiros, especialistas em imóveis e críticos de arquitetura, avaliam os seguintes critérios: design voltado para o futuro, funcionalidade, tecnologia da construção, integração com projetos de desenvolvimento urbano, sustentabilidade e relação custo-benefício.

O vencedor, que leva um prêmio de 50.000 euros, será homenageado no dia 29 de outubro na Paulskirche de Frankfurt, em evento online transmitido ao vivo.

 

 

Omniturm – Frankfurt am Main/Alemanha
BIG – Bjarke Ingels Group, Copenhague / Dinamarca
Imagens: Nils Koenning e Kirsten Bucher

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Eden – Singapura
Heatherwick Studio, Londres / Reino Unido
Imagem: Hofton+Crow

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Norra Tornen – Estocolmo / Suécia  
OMA Office for Metropolitan Architecture, Rotterdams / Países Baixos
Imagens: Ossip Van Duivenbode

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The Stratford – Londres / Reino Unido
Skidmore, Owings & Merrill, Londres / Reino Unido
Imagens: Alex Upton

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Leeza SOHO – Pequim/China
Zaha Hadid Architects, Londres / Reino Unido
Imagens: Hofton+Crow

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Por Redação

Eleições CAU 2020 | 15 de outubro

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Colégio Eleitoral relaciona 200.151 arquitetos aptos a votar nas eleições CAU 2020. Confira seu nome na relação!

 

Comissão Eleitoral Nacional publicou lista de arquitetos e urbanistas aptos a votar nas eleições de conselheiros do CAU/UF e do CAU/BR, no dia 15 de outubro. São 200.151 arquitetos e urbanistas com registro ativo no CAU que, conforme a Lei 12.378/2010 e o Regulamento Eleitoral, tem voto obrigarório para profissionais com menos de 70 anos.

A votação será 100% online. Arquitetos e urbanistas poderão acessar o ambiente de votação usando login e senha do SICCAU. O link será postado em nosso site e nas redes sociais e os profissionais também receberão uma newsletter por e-mail no dia da votação.

Serão escolhidos 382 conselheiros dos CAU/UF e 28 do CAU/BR – um de cada unidade da federação mais um representante das Instituições de Ensino Superior (IES). O número de conselheiros estaduais titulares de CAU/UF eleitos em cada chapa corresponderá ao respectivo quociente de representação obtido. Se, por exemplo, uma chapa tiver 60% dos votos, terá 60% das vagas. Se tiver 30% dos votos, terá 30% das vagas. Porém, a chapa precisa obter percentual mínimo de desempenho igual ou superior a 20% dos votos válidos para compor o Plenário dos CAU/UF.

Os conselheiros eleitos assumirão mandatos de três anos, a partir do dia 15 de dezembro de 2020. A função não é remunerada.

 

ACESSE o Colégio Eleitoral do CAU.

ACESSE Lista de Chapas e Planos de Trabalho.

 

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O CAU/BR é a instância normativa e recursal do Conselho. Nele, os conselheiros, representantes de todas as unidades da federação, determinam as normas a serem cumpridas pelos CAU/UF. E os CAU/UF são as instâncias executivas do CAU, às quais cabem as ações de atendimento e orientação direta aos arquitetos, assim como as de fiscalização sobre a prática profissional da Arquitetura e Urbanismo.

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil objetiva orientar, disciplinar, fiscalizar e aperfeiçoar o exercício da profissão no país, atuando em nome da sociedade. O sistema foi criado em 31 de dezembro 2010, pela lei 12.378, após décadas de luta dos arquitetos e urbanistas para assumirem a liderança da categoria, antes englobada no sistema CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia). Como os demais Conselhos, o CAU/BR é uma autarquia federal com independência administrativa financiada por recursos próprios.

 

SAIBA MAIS sobre o CAU e as Eleições do CAU 2020!

COMO VOTAR?

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: CAUBR
Imagens: Divulgação CAU

 

Murais PURIFICADORES

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Com pigmentos ativados pelo sol que filtram poluentes, murais com tintas especiais ajudam a purificar o ar e equivalem à ação de árvores.

 

Warsaw, na Polônia, se tornou a segunda cidade a receber projetos públicos de arte que, além de deixarem a paisagem mais bonita, deixam o ar mais limpo. Pintado por artistas locais, o mural usa pigmentos especiais, ativados pelo sol, com capacidade de filtrar o ar. Funciona assim: tinta produzida com dióxido de titânio, que atrai poluentes e os transforma em nitratos inofensivos graças a um processo químico ativado pela luz solar! Esta obra de arte urbana é capaz de purificar o ar no seu entorno, com ação que equivale ao que fariam 720 árvores.

“Neste momento o ritmo de quase tudo diminuiu. Vimos a oportunidade de reforçar uma mensagem positiva e ajudar a despoluir o ar por meio de murais e arte”, declarou a marca esportiva Converse em comunicado. A marca é responsável pelo projeto, que faz parte da campanha Florestas Urbanas.

Os artistas poloneses, Maciek Polak e Dawid Ryski, retrataram uma coleção de flores alegres que se destacam entre construções urbanas e o desenho foi transferido para a grande parede pelo coletivo de grafiteiros Good Looking Studio.

 

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O movimento na verdade é global: Os murais vão se espalhar por diversas cidades do mundo, totalizando a capacidade de purificação de ar de mais de 3 mil árvores. Bankok, na Tailândia já tem o seu mural.

Em seguida veio justamente Warsaw  e outras 13 já estão definidas para fazer parte do Projeto Florestas Urbanas: Belgrado (Sérvia), Lima (Peru), Sydney (Austrália), Jacarta (Indonésia), Manila (Filipinas), São Paulo (Brasil), Santiago (Chile), Joanesburgo (África do Sul), Melbourne (Austrália), Bogotá (Colômbia) e Cidade do Panamá.

Outras iniciativas estão aproveitando a tecnologia dos pigmentos que purificam o ar. Os holandeses do Studio Roosegaarde espalharam outdoors com a mesma tinta em Monterrey, no México. A ação de cada outdoor equivale ao poder de filtragem do ar de 30 árvores a cada 6 horas e pode funcionar por até 5 anos. A ação ajudou a combater a poluição em área de vale no país que estão longe do alcance de correntes de ar que ajudam a dispersar poluentes.

 

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Daan Roosegaarde, responsável pelo projeto dos outdoors no México, é especialista em iniciativas que unem design e combate à poluição atmosférica. Ele produziu o maior purificador de ar do mundo, em Beijing, na China, com capacidade de filtrar 30 mil metros cúbicos de ar por hora. O equipamento transforma os poluentes em pedras preciosas, usadas em jóias que são vendidas para financiar a construção de novos purificadores de ar. “O objetivo é devolver o ar limpo para as cidades”, declara Daan.

 

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Fonte: CicloVivo
Imagens: Good Looking Studio e Studio Roosegaarde