USP e ABCP criam hub de inovação para construção digital

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Impressora 3D em escala 1:1, “Coworking”, EAD, Cátedra e compartilhamento de conhecimento são algumas das realizações previstas por projeto, instalado na sede da ABCP no início de 2021.

 

A Universidade de São Paulo (USP), por meio da Escola Politécnica (Poli), a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) e o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) assinaram, na tarde do último dia 3 de setembro, um acordo de cooperação técnica que prevê a concepção, elaboração de projeto, construção e operação, em regime multiusuários, do primeiro espaço cooperativo de inovação e construção digital de base industrial do Brasil, o hubic .

Com previsão de funcionamento no início de 2021, o hub terá o objetivo de acelerar a transição da construção civil para uma economia digital e circular, por meio de soluções inovadoras, competitivas, com baixa pegada ambiental e de alta produtividade e qualidade. Para sua implementação, o hubic já tem assegurado R﹩ 8 milhões em investimentos e será instalado em espaço compartilhado entre a USP e a ABCP, interligado ao campus da Universidade, em São Paulo.

O projeto será conectado ao Centro de Inovação em Construção Sustentável (CICS USP), um ecossistema de empresas e academia dedicado a promover a inovação, a sustentabilidade e a produtividade na construção civil.

 

“Esta parceria é um exemplo significativo da chamada Terceira Missão da Universidade ao integrar e unir, no campo da pesquisa aplicada, os esforços da academia e da iniciativa privada em prol da melhoria e da modernização da área de construção e materiais cimentícios, com vistas, principalmente, à produtividade e à redução de impacto ambiental”, destaca o reitor da USP, Vahan Agopyan.

 

Para absorver esse processo evolutivo, a USP e a ABCP reúnem expertises e ações que, somadas, cuidarão de alavancar a produção digital de componentes e a transferência de conhecimento e tecnologia para toda a cadeia produtiva da construção e sociedade.

 

“Vivemos um tempo de múltiplos desafios, nos âmbitos ambiental, concorrencial e institucional. A indústria de cimento tem se mostrado capaz de enfrentar esse mundo complexo, tanto dentro de suas fábricas, quanto nas diversas aplicações do cimento. O acordo com a USP está inserido nessa lógica. Se, por um lado, o convênio resgata uma história construída ao longo de décadas, por outro, ele projeta o elemento inovação como variável de importância crescente para que nossa indústria continue gerando valor e qualidade de vida para toda a sociedade”, afirma o presidente da ABCP/SNIC, Paulo Camillo Penna.

 

O convênio

O convênio prevê a criação de uma plataforma de construção digital para a produção de componentes e edificações, com infraestrutura laboratorial multiuso e capacidade de produção/impressão digital 3D de componentes cimentícios na escala 1:1. Apesar de ter como objetivo principal a pesquisa e produção de elementos cimentícios, o equipamento também será flexível para a produção de materiais com outras bases. O projeto será implementado no atual laboratório da ABCP, em área de 100m² aproximadamente, que receberá reformas.

O acordo também define a instalação de um espaço de trabalho compartilhado (coworking), com cerca de 230m² e capacidade de hospedar até 30 profissionais, para a elaboração de pesquisa e desenvolvimento de empresas da cadeia de valor e grupos que desenvolvam soluções consideradas promissoras, além de startups da construção e de engenharia.

 

“O hubic faz parte de um ecossistema da Universidade que tem três eixos de atuação integrando todos os elos da cadeia da construção civil: inovação, produtividade e sustentabilidade. Deverá reunir pesquisadores de várias áreas do conhecimento, empresas, startups e outros parceiros da sociedade que tenham interesse em desenvolver a inovação de base industrial”, destaca o coordenador do projeto e professor da Poli, Vanderley John.

 

Também está prevista a criação da Cátedra Ary Torres para atrair profissionais de ponta do mundo para coordenar plano de atividades, educação, pesquisas e inovação, além promover atividades de transferência de conhecimento e tecnologia.

O convênio investirá no desenvolvimento de atividades de educação continuada (EaD) on-line voltadas para inovação e Indústria 4.0, entre outras. O foco principal será na capacitação para desenvolvimento, uso de produtos e soluções inovadoras, sustentabilidade, qualidade e produtividade. Também deverão ser oferecidas bolsas de mestrado e doutorado a pesquisadores.

 

“O hubic é uma iniciativa que traz a tecnologia da indústria 4.0 para os componentes da construção civil e de infraestrutura, fruto da união da academia, da indústria e dos órgãos públicos e privados, trazendo a tecnologia de ponta para a melhor eficiência das obras, otimização dos materiais, economia e sustentabilidade, beneficiando a indústria e a sociedade”, destaca a diretora da Poli, Liedi Legi Bariani Bernucci.

 

 

 

 

Fonte: FSB Comunicação
Imagem: divulgação

 

 

 

Conforto, arte e PRATICIDADE

atelier de morar

Batizado de Atelier de Morar, a arquiteta propõe espaços conectados entre si e com o exterior, onde conforto e arte se misturam, dentro de uma proposta minimalista. 

 

Criado por Denise Barreto para a Casa Cor, a fachada, tem vedação feita por um jogo de telas solares e portas da Stobag, além de uma moldura em porcelanato, no padrão concreto, da Portobello. Com a sustentabilidade em mente, todos os revestimentos foram instalados em painéis, assim é possível que sejam desmontados e reaproveitados em outra obra. O porcelanato do piso, por exemplo, foi colado com cimento cola em uma estrutura metálica, evitando o desperdício de energia e material. A ventilação cruzada, permitida pelos caixilhos pivotantes, da Vidro Laser, na entrada e no acesso ao pequeno jardim, que emoldura a área íntima dispensam o uso de condicionadores de ar no espaço.  

Destacando a ligação com a arte, o ambiente de 120 m² é distribuído por um mosaico de texturas de madeira. Nas paredes, o material aparece em sua forma natural e com acabamento, ambos lançamentos da Bontempo, além de estar presente também no assoalho de carvalho claro. As cores cerâmica e terracota, lado a lado com vários tons de pedra, o design contemporâneo e as obras de arte dão continuidade ao fluxo proposto para o atelier, que possui curadoria da própria Denise.

 

atelier de morar

 

A seleção inclui o trabalho de vários artistas brasileiros, além das coleções de fotos em preto e branco que habitam as paredes e o mobiliário do espaço. A iluminação dramática de LED, banha os lambris periféricos e pontua as obras de arte. Nem só de beleza se faz este projeto.  O quadro de Hebert Baglioni, da galeria de Babel, tem uma linguagem brasileira e se destaca no living, onde o tapete circular reafirma o encontro, afeto e acolhimento para receber os amigos. No centro, a arquiteta trabalhou com fóssil de madeira petrificada de alagadiços que realçam a brasilidade. A sala de jantar foi estrategicamente posicionada para usufruir da vista do jardim. O ambiente é composto por cadeiras pretas de design limpo, ao redor da mesa com tampo de mármore Nero, da Artefacto. 

 

atelier de morar

 

atelier de morar

 

O contraste entre as cadeiras ao redor e as estofadas das pontas da mesa de jantar também combinam com a as mesclas do mármore e se tornam quase invisíveis na composição. No Atelier, o uso consciente dos materiais ultrapassa a fase de projeto e execução, unindo sustentabilidade, amor à arte e contato com a natureza, em um espaço feito para abraçar o viver contemporâneo com personalidade. 

 

“Confraternização e introspecção se alternam nesta composição, com mote em conforto, atemporalidade, poucos elementos e no respeito à sustentabilidade. Com este conceito em mente, por isso priorizei a ventilação natural” – Denise Barreto  

 

A madeira Spazzolato na cor cerâmica, lançamento da Bomtempo, se mistura ao tom grafite. A cuba com acabamento em estanho e misturador preto matte, da Deca, revelam o estilo moderno. 

 

atelier de morar

 

atelier de morar

 

O home office marca a transição do ambiente social para os mais introspectivos, enquanto a cabeceira de palhinha traz a privacidade necessária a esse ambiente. A obra, na parede ao lado é de Hilal Sami Hila, da Galeria Marília Razuk. 

A suíte dividindo o ambiente com a sala de banho e um espaço de leitura, composto pela poltrona mostarda e decorado fotografias de Michel Kenna, da galeria de Babel, que exibe diversas fases do artista em uma composição de quadros. 

 

atelier de morar

 

atelier de morar

 

No lavatório da sala de banho, os metais são desenhados por Jader Almeida, para a Deca, e se transforam em verdadeiras esculturas no ambiente, graças ao design arrojado. As paredes são receberam painéis com base de MDF, folhado em madeira natural, com acabamento em tom de concreto de um lado e marrom do outro, para equilibrar a temperatura natural do ambiente. 

A sala de banho integrada ao quarto traz uma banheira contemporânea, posicionada ao lado do jardim, que mistura tons de verde, rosa e fúcsia, numa aposta de conexão com a natureza durante um bom banho de imersão. 

 

atelier de morar

 

plantabaixa

 

 

 

 

 

Por redação
Imagens: Romulo Fialdine

Design RENOVADO

e

Novas peças acabam de integrar a família Fernando Jaeger Design!  

 

Mesa Enseada 

Com tampo laminado de madeira natural e quadrado com quinas arredondadas (disponível em dois tamanhos: 150 x 150 e 160 x 60cm), a peça tem duas bases feitas de ripas de madeira maciça com cavilhas aparentes. É possível duas composições de madeira, sendo uma versão mais clara e outra mais escura. 

Profundidade: 120cm 

 

 

Estante Dama 

Sua estrutura metálica em aço carbono com pintura a pó conta com algumas partes vazadas que recebem prateleiras, caixas e a bandeja removível de madeira natural, espaços pensados para guardar os mais diversos tipos de objeto. O tamanho da peça possibilita diferentes tipos de uso, como aparador, junto de mesas ou em corredores, ou simplesmente como estante, em salas e quartos.  

Dimensões: 86 x 170 x 46.5 cm 

estante dama

 

 

Cadeira Marina 

Feita em madeira maciça, tem assento que conta com diversos tipos de revestimento. Destaque para o trabalho da marcenaria sofisticada, é ideal para ser usada com mesas de jantar. 

Dimensões: 82 x 52 x 52.5 cm 

 

 

Por Redação
Imagens: Divulgação

Poesia ESCULPIDA à mão

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Lançamento de Ana Neute, a Luminária Canoa é uma criação individual, desenhada para a Itens.

 

 

Exceto pela posição invertida, são várias as semelhanças entre a luminária de Ana e as canoas ancestrais, a começar pela lógica produtiva: ambas são construídas a partir de um bloco maciço de madeira, que é escavado artesanalmente e seu comprimento pode chegar até dois metros de comprimento sem emendas.

A Canoa é um objeto ancestral usado por diversos povos ao redor do mundo. Com a função de transporte ou lazer, a canoa corre os rios levando pessoas e alimento. Nessa versão, segundo a Ana, a canoa continuará transportando: a luz.

 

“Eu queria que fosse uma peça muito, muito delicada, que quase sumisse. A canoa não tem motor, ela simplesmente desliza na água. Tem essa relação de delicadeza, o que eu acho muito bonito. E a ideia da luminária era criar uma delicadeza com a mesa, com o espaço.” – Ana Neute

 

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Com proporções delgadas (3 cm de altura e 7 de largura), a luminária pode ser executada com três comprimentos distintos: 50, 100 ou 200 cm, em Imbuia ou Freijó. A luminária Canoa, usada próxima à mesa, emite uma luz focada e direta. Para criar ritmo e personalizar seu uso, podem ser usadas diversas peças em tamanhos distintos, explorando alturas alternadas e sobrepondo umas às outras.

 

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Por Redação
Imagens: Leo de Brito

 

SP-Arte Viewing Room

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Visite a primeira edição do SP-Arte Viewing Room, em formato inteiramente digital.

 

A inédita plataforma imersiva, desenvolvida a fim de trazer a diversidade da mais importante feira de arte da América Latina para o ambiente virtual, reúne expositores dos mais variados perfis e obras em diferentes suportes; são mais de 130 galerias nacionais e internacionais de arte e design, projetos expositivos virtuais com obras, vídeos e áudios que o visitante poderá percorrer livremente, através de uma navegação inteligente e um design arrojado.

A programação inclui debates online, conversas entre artistas, visitas à ateliês, visitas guiadas pelo Viewing Room e um calendário de estreias artísticas. Conta também com parcerias diversas, como a da Artefacto, que reuniu grandes nomes do design para comentarem as obras.

 

SP-Arte Viewing Room
Período: 24 a 30 de agosto

Acesse AQUI

 

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Luminária Canoa, 2020 – Ana Neute para a Itens.

 

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Luminária Canoa, 2020 – Ana Neute para a Itens.

 

 

 

 

Por Redação
Imagens: Divulgação

VEDACIT unifica produtos com marca monolítica

Imagens Recorte MIDIAS Easy Resize com

 

 

Após realizar um aprofundado estudo de branding, a Vedacit, líder no mercado de impermeabilização, apresenta uma mudança importante no posicionamento: a marca única. Cerca de 90% do portfólio passa a ter Vedacit junto à nomenclatura funcional dos produtos. E a novidade vem acompanhada da reformulação das embalagens.

O destaque para marca Vadacit reforça a identidade e a credibilidade das soluções. A mudança facilita a identificação dos consumidores que visualizarão com mais rapidez a função de cada produto, que fica em destaque logo abaixo da logomarca. Em alguns casos, o nome conhecido atualmente será mantido como submarca, como Vedacit Vedatop e Vedacit Vedapren.

Apenas três exceções mantêm o nome como principal e a marca Vedacit endossando. São produtos tão conhecidos que já viraram praticamente sinônimos das funcionalidades: Bianco, Neutrol e Acquella.

O executivo de Marketing, Bruno Pacheco, conta que a nova arquitetura de marca atende à demanda de transformação da empresa. Com o slogan “Novas Embalagens, Sempre Vedacit. Todas as soluções numa só marca” as novidades já chegaram ao mercado!

 

“Após um estudo detalhado de branding, com pesquisas realizadas com lojistas, balconistas e profissionais de obras, fizemos o planejamento de nosso novo posicionamento. A marca Vedacit assume um protagonismo maior, facilitando a comunicação, padronizando todo o nosso mix e dando destaque as informações mais importantes no momento da compra.” – Bruno Pacheco

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Líder no mercado de impermeabilização e produtos de alta tecnologia para a construção civil, a Vedacit apresenta soluções inovadoras para a durabilidade e saúde das edificações e se aproxima das famílias brasileiras com soluções que são utilizadas no dia a dia, de forma prática e eficiente. A empresa, com 84 anos de atuação, eleva a impermeabilização a um patamar de maior modernidade estando mais perto das necessidades de seus consumidores.

São mais de 100 produtos em suas linhas de impermeabilizantes, materiais para a recuperação de estruturas e aditivos para concreto, desenvolvidos em laboratório próprio, com a mais alta tecnologia para oferecer soluções apropriadas a diferentes dimensões. Seus itens podem ser encontrados em mais de 50 mil pontos de venda.

 

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Imagens e texto: Divulgação

 

Finalistas do 7º Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel

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 Projetos selecionados para premiação participarão de exposição na sede do Instituto Tomie Ohtake.

 

O Instituto Tomie Ohtake e a AkzoNobel divulgam os 13 projetos selecionados nesta 7° edição do Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel. A seleção foi feita por júri formado pelos arquitetos Diego Mauro, Elisabete França, Fernando Túlio, Juliana Braga e Pedro Varella.

Os projetos participam da exposição na sede do Instituto Tomie Ohtake, de 18 de novembro de 2020 a 07 de fevereiro de 2021 (com possibilidade de alteração de data). Na ocasião de inauguração, serão anunciados os três projetos premiados, que receberão uma viagem internacional destinada a um membro da equipe de arquitetos responsáveis pelo projeto.

Conheça os participantes abaixo! Alguns deles também concorrem ao 3º Prêmio Oscar Niemeyer 2020.

 

Aeroporto de Florianópolis – Terminal Internacional de Passageiros – Florianópolis, SC
Escritório: Biselli Katchborian Arquitetos Associados
Imagem: Nelson Kon

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Academia Escola / Unileão – Juazeiro do Norte, CE
Escritório: Lins Arquitetos Associados
Imagem: Joana França

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Capela Ingá Mirim – Itupeva, SP
Escritório: messina | rivas
Imagem: Federico Cairoli

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Casa Cavalcante – Cavalcante, GO
Escritório: Bloco Arquitetos
Imagem: Daniel Mangabeira

casa cavalcante foto Daniel Mangabeira da Vinha

 

Edifício Huma Klabin – São Paulo, SP
Escritório: Una Arquitetos
Imagem: Nelson Kon

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Edifício Manga / Vila Santa Thereza – Manaus, AM
Escritório: Laurent Troost Architectures
Imagem: Maíra Acayaba

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Estação Antártica Comandante Ferraz – Ilha Rei George, Antártica
Escritório: Estúdio 41 Arquitetura
Imagem: Leonardo Finotti

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Instalação Arquitetura na Periferia – XII Bienal Internacional de Arquitetura – Belo Horizonte, MG
Endereço: Arquitetura na Periferia
Imagem: Thiago Silva

Instalação Arquitetura na Periferia foto Thiago Silva

 

Museu da Cachaça – Salinas, MG
Autoria: Maria Josefina Vasconcellos Maia
Imagem: Junia Mortimer

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Ocupação Conexidade – Rio de Janeiro, RJ
Escritório: Estúdio Chão
Imagem: Diego Padilha

Ocupacao Conexidade foto Diego Padilha

 

Quiosque e abrigo de canoas – Mangaratiba, RJ
Escritório: Estudio Flume
Imagem: German Nieva

Quiosque e abrigo de canoas foto German Nieva

 

Requalificação da Colina Sagrada do Bonfim – Salvador, BA
Escritório: Sotero Arquitetos
Imagem: Leonardo Finotti

Requalificação da Colina Sagrada do Bonfim foto Leonardo Finotti

 

Requalificação urbana e ambiental da Orla Marítima de Ilha Comprida – Ilha Comprida, SP
Escritório: Boldarini Arquitetos Associados
Imagem: Leonardo Finotti

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Por Redação

 

A arte se MISTURA à vida

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Um lar confortável, mas também projetado para abrigar obras de arte em ambientes modernos, como os de uma galeria, desafiaram a criatividade da profissional. 

 

Nada melhor do que um espaço que remonta à uma galeria de arte, para que uma historiadora de arte se sinta literalmente em casa. Foi desta paixão que a arquiteta Consuelo Jorge tirou o conceito do projeto. Logo na entrada é possível perceber que não é mais um apartamento tradicional, graças a porta túnel em madeira pínus, que conecta o interior ao exterior. Na extensão dos 120 m² do living, sem barreiras visuais, o piso em Limestone Baiteg Blue, reforça a unidade dos ambientes e cria a sensação de estar em uma galeria. O sofá de quase 5 metros, assinado por Piero Lissoni, para a Living Divani, definitivamente tira o living do comum. 

 

“A ideia era transformar o apartamento de 600 m² em um espaço onde a família e a arte pudessem conviver em harmonia. O foco era poder abrigar obras de arte em um ambiente arrojado sem deixar de lado o aspecto lúdico do lar, valorizando toda a história de vida da moradora.” – Consuelo Jorge. 

 

A cozinha disposta em formato de “L”, da Kitchens, divide o ambiente com a sala de jantar, setorizada pela mesa Tense, do designer P and M. A bancada de preparo é de Corian cinza, bem como os armários e o revestimento do frontão. O objetivo era que a casa implicasse em um lugar onde as coisas se encontram com o mundo da moradora. 

O projeto foi pensado como a composição do pensamento da moradora, onde o vivido compõe o espaço, refletindo o estilo de vida, cercada por objetos que expressam a dinâmica do dia a dia. 

Com o piso único, em Limestone baiteg blue, o ambiente também recebe a cadeira de balanço On, criada em 1977 por Oscar Niemeyer e a luminária de pé Tolomeo Mega, dos designers Giancarlo Fassina e Michele De Lucchi. 

 

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A escrivaninha Quilombo, de Arthur Casas e a Poltrona Commander, assinada por Jorge Zalszupin compõem o home office. Ao lado, as funcionais estantes pivotantes expõem os livros, mas também se abrem para o home theater. 

A cama Febo, de Antonio Citterio para a B&B Itália parece feita sob encomenda para o clássico conjunto de poltrona e puffPortofino Bergere, da Minotti. 

 

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Revestido com tradicionais azulejos brancos, o banheiro exprime o lado princesa da filha da historiadora, com louças Duravit, banheira Cheshire, da Doka e metais Grohe. 

 

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Por Redação
Imagens: Fran Parente

 

Que haja LUZ!

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Para tirar o apartamento da escuridão, as arquitetas desenvolveram um projeto visando o melhor aproveitamento das janelas, que ainda contribuem para a ventilação natural dos ambientes.

 

 

Espaços chanfrados e angulares da planta original delimitavam o uso dos ambientes, além de bloquear a incidência de luz e ventilação naturais. A missão do escritório VOA Arquitetura era aproveitar melhor este recurso gratuito, diminuindo a necessidade de usar energia elétrica durante o dia. A solução foi remover as paredes de vedação e deixar apenas as estruturais, integrando a área social e criando novos usos aos cantos antes obsoletos.

O volume destacado com tijolos aparentes é um exemplo de espaço inativo, que se tornou um aconchegante canto de leitura ou café, com a inclusão da bancada voltada para a área externa. Com a emoção das paredes possíveis, surgiu uma grande sala de estar, integrada à sala de jantar e cozinha, permitindo a entrada da luz solar com mais intensidade. A ventilação cruzada foi outro benefício ganho com a intervenção arquitetônica nas áreas sociais.

“Os espaços que habitamos possui um papel integral nas nossas vidas, por isso é importante que o design seja pensado de maneira a estimular nossas expressões, o descanso e nossas relações. Trazemos para cada projeto uma identidade única que mescla os valores do escritório às características do cliente.” – Voa Arquitetura

 

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Com uma planta oblíqua e limitada em sua maior parte por pilares, a integração completa não era possível. A solução adotada pelas arquitetas foi transformar esses cantos em pequenos espaços uteis para o dia-a-dia. O projeto não segue um estilo definido, mas um conceito de manter os ambientes claros e leves, por isso a predominância de tons de madeira natural e materiais em sua forma bruta, como os tijolos e o cimento queimado do piso.

“A relação entre claro e escuro transformou a casa em um espaço plural, onde elementos de alguns estilos se encontram em harmonia. A simetria e linearidade da marcenaria desenvolvida por nós tem papel crucial na relação entre os ambientes e acabamentos.”- Beatriz Barbieri, arquiteta.

 

Easy Resize com

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A amplitude possibilita o equilíbrio entre a bancada de 7 m, em madeira ebanizada, e a estante branca que vai de encontro à peça. O layout foi desenvolvido para aproveitar ao máximo as janelas do apartamento, que só seria possível com a demolição de algumas paredes. Depois de integrada, a área social ficou mais ampla, iluminada e ventilada

“Ao abrir as janelas da cozinha e da sala, o ar circula livremente, o que torna raro o uso do ar-condicionado”, diz a arquiteta Julia Zarouk.

 

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Os pilares estruturais foram aproveitados para dar suporte às prateleiras, uma alternativa prática para substituir ao armários aéreos com leveza.

Como se a planta em formato irregular não fosse o bastante, as paredes também limitavam o potencial de uso do imóvel de 210 m². A reforma agregou aspectos sustentáveis que refletem no modo de vida da família e trouxe amplitude.

 

Luz

 

 

 

Por Redação
Imagens: Rafael Renzo