Museu Boulieu é inaugurado!

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 Inaugurado em abril, em Ouro Preto, o novo Museu Boulieu abriga a coleção do casal que dá nome à instituição.

 

O Museu Boulieu – Caminhos da Fé acolhe a coleção formada pelo casal Maria Helena e Jacques Boulieu. O acervo reúne peças provenientes de variadas regiões do mundo nas quais se projetou a cultura ibérica levada pelos navegadores e conquistadores portugueses e espanhóis.

A instituição ocupa as instalações do antigo Asilo São Vicente de Paulo, localizado ao lado do Paço da Misericórdia, onde funcionava a antiga Santa Casa de Misericórdia de Ouro Preto. O prédio possui arquitetura eclética e espaços internos característicos da arquitetura sanitarista do início do século 20. Faz parte do Conjunto Urbanístico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1938, O novo espaço conta com patrocínio integral do Instituto Cultural Vale, e projeto de restauração e expografia assinados pelo arquiteto José Luiz Favaro, junto do Instituto Pedra; e contribui para reafirmar Ouro Preto como epicentro de maior expressão do Barroco brasileiro e patrimônio histórico mundial.

A edificação conta com uma área de quase 400 metros quadrados para exposição no pavimento superior (seis salas) e, no térreo, com saguão de entrada, bilheteria, café/loja, sala multiuso, sala do Educativo, espaços administrativos e reserva técnica. Assim sendo, o museu assume a função pública de preservar, investigar e expor a coleção doada pelo casal Jacques e Maria Helena Boulieu, que reúne principalmente obras de origem asiática e latino-americana, principalmente do período barroco.

 

Museu Boulieu Foto Nelson Kon Acervo Instituto Pedra x

Museu Boulieu Foto Nelson Kon Acervo Instituto Pedra x Easy Resize com

 

Em marfim e prata, em madeira e pedra, em terracota e couro, as obras de arte vistas no Museu Boulieu contam a história inaugurada pelas navegações de Vasco da Gama, Colombo e Cabral, história essa que adquiriu novas feições e significados durante os séculos. A brasileira Maria Helena de Toledo e o francês Jacques Boulieu casaram-se na Igreja da Glória, no Rio de Janeiro, no final da década de 1950, tendo como padrinho o presidente Juscelino Kubitschek. A lua de mel, na Bahia, fez com que o casal ali adquirisse a primeira peça de uma coleção que abrange obras de várias partes do mundo onde floresceu o estilo barroco.

Por mais de seis décadas, eles se dedicaram, com extremo zelo, à formação e à conservação do acervo. Atenta aos caminhos da fé, Maria Helena compartilha com Jacques o interesse pelas obras, e, com isso, a ideia do museu surgiu como legado ao público para conhecer e refletir sobre a religiosidade a partir da coleção.

 

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Imaculada Conceição, séc. XVIII, Bahia. Primeira peça da coleção Boulieu.

 

No saguão, o visitante poderá conhecer um pouco da história do casal Boulieu e a origem da coleção. No piso superior, na entrada do percurso expositivo, o visitante será recebido pela voz de Maria Bethânia, embalando poemas de Fernando Pessoa e Camões, e imagens que introduzem o novo caminho para as Índias, onde com novos materiais e nova iconografia, o mundo ocidental se encontra e dialoga culturalmente com as tradições milenares locais.

Completa a programação de abertura do novo espaço, a mostra temporária Aleijadinho – fotografias de Horacio Coppola, realizada em parceria com o Instituto Moreira Salles. O conjunto de fotografias retrata as obras do celebrado escultor brasileiro, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, a partir da viagem feita por Coppola a Minas Gerais em 1945.

 

Museu Boulieu Foto Nelson Kon Acervo Instituto Pedra x Easy Resize com

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Museu Boulieu
Endereço
 Rua Padre Rolim, 412, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil
Abertura ao público 14 de abril, às 10h
Horário de funcionamento Segunda-feira, quinta-feira, sexta-feira, sábado e domingo, 10h às 18h (entrada R$10 / meia R$5); quarta-feira, 13h às 22h (entrada gratuita); terça-feira, fechado
Agendamento de visitas monitoradas educativo@museuboulieu.org.br
Saiba mais www.museuboulieu.org.br

 

 

 

 

 

Fonte: Museu Boulieu / Instituto Pedra
Imagens: Nelson Kon / Acervo Instituto Pedra

Instigando os SENTIDOS

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Com vista panorâmica, projeto configura tendência no turismo: hospedagens minimalistas em recantos inóspitos.

 

Projetada para locações temporárias pelo arquiteto Saymon Dall Alba, a Casa Asolo faz parte do complexo de alojamento Villa Montegrappa, em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul. Com 86 m² de área construída, a casa conta com grandes painéis de vidro, revestimentos de madeira natural e concreto exposto, permitindo abundante entrada de luz natural e ampla visibilidade à paisagem do Cerro da Glória:  uma vista panorâmica que emoldura o nascer e o pôr do sol.

“Projetos com propósito são aqueles que concebem espaços que contam histórias, que nos instigam os sentidos, trazem lembranças. Telas em branco que são transformadas em espaços de convívio e que exibem e valorizam a personalidade dos seus usuários. Nosso propósito é arquitetura com alma!” – Saymon Dall Alba

 

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Uma das estratégias aplicadas para aproximar o visitante desse ambiente natural é incorporada pelo volume suspenso na parte de trás, que abriga um quarto com uma banheira de hidromassagem e convida o olhar à uma vista 360º. Menor tempo de execução e mobilidade de materiais em topografias mais íngremes são algumas das vantagens da estrutura de aço para esta cabana contemporânea. Fazendo uso de tecnologias construtivas eficientes, o projeto ficou pronto em 5 meses, considerando as etapas estruturais e o bloco do banheiro de alvenaria. A casa é referência em arquitetura para hotelaria voltada para o turismo de isolamento, no melhor estilo “Cabanas de Luxo”.

 

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A cabana possui lareira e ar condicionado, permitindo conforto no inverno e verão. As aberturas foram estrategicamente projetadas para a circulação do ar, reduzindo assim o gasto energético com ar condicionado. O projeto orienta a entrada de muita luz natural durante o dia e LED com 3000k de temperatura colorida para mais aconchego à noite.

Com grandes panos envidraçados, revestimentos em madeira natural e concreto aparente, a casa possui o formato de cabana contemporânea, com fechamento em steel frame.

 

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Imagens: Guilherme Jordani

“Europa 40 under 40” para 2021-2022

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2021-2022 Melhores Jovens: Seleção reúne talentos da arquitetura e do design emergentes na Europa.

 

 

O Centro Europeu de Design de Arte de Arquitetura e Estudos Urbanos e o Chicago Athenaeum: Museum of Architecture and Design anunciaram os vencedores do programa “Europa 40 under 40” para 2021-2022. A seleção reúne talentos arquitetônicos e de design emergentes espalhados pela Europa da Albânia, Áustria, França, Grécia, Irlanda, Itália, Polônia, Portugal, Rússia, Espanha, Holanda e Turquia.

 

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Centro de Interpretação, Rui Dinis – Imagem Sergio Pirrone

 

Fornecendo uma visão do cenário arquitetônico na Europa, o programa iniciado pelo Centro Europeu destaca a próxima geração de jovens arquitetos, paisagistas, urbanistas e designers industriais atualmente com menos de 40 anos, que impactarão futuros ambientes de vida e trabalho, cidades e áreas rurais.

“Durante esses tempos desafiadores, é crucial manter vivas visões perspicazes. Apresentar as personalidades mais esperançosas da Europa nos campos da arquitetura e do design é o que nos dá esperança de um amanhã melhor” – “Europa 40 under 40”

 

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Livraria Mecidiyekoy Art &, Kaat Architecture + Urban – Imagem Orhun Ulgen

 

Lista dos Vencedores

  1. Alda Çapi, AÇA — Albânia
  2. Stephan Schwarz, | de pesquisa da ISSS | arquitetura urbanismo – Áustria
  3. Oliver Steinbauer, STEINBAUER Architektur + design — Áustria
  4. Llorenç Batlle, ABBA (Atelier Baste Batlle Architects), — França
  5. Andrien, Cosnefroy FAY ARCHITECTS — França
  6. Emmanuelle Déchelette, Arquitetura déchelette — França
  7. Arnaud Depeyre, ARQUITETURAS DEPEYRE MORAND — França
  8. Pierre-Arnaud Descôtes, Pierre-Arnaud Descôtes Architecte – França
  9. Frédéric Einaudi, ATELIER EGR – França
  10. Maria Enescu, SCHÉMAA — França
  11. Vincent Eschalier, Studiο Vincent Eschalier — França
  12. Laure Gahéry, arquitetos do Office Zola — França
  13. Adrian Garcin, Arquitetura TAUTEM — França
  14. Christelle Gautreau, Bond Society — França
  15. Édouard Guyard, arquitetos do Office Zola — França
  16. Samson Lacoste, Atelier YokYok — França
  17. Alexandre Lahyani, ateliê LÂME Architecture – França
  18. Pierre Le Quer, COMBAS Architectes — França
  19. Luc Pinsard, Atelier YokYok – França
  20. Margaux Puech-Pelipenko, arquitetura L’atelier b2p — França
  21. Benjamin Rocchi, SAS d’architecture NARA – França
  22. Benoit Rotteleu, Benoit Rotteleur Architecte — França
  23. Dimitri Roussel, DREAM – França
  24. Ingrid Sabatier, | de pesquisa da ISSS | arquitetura urbanismo — França
  25. Nicolas Sisto, Sisto Studios Architects — França
  26. Jérôme Stablon, Bien Urbain – ateliê d’architecture – França
  27. Ermis Chalvatzis, Lianou Chalvatzis Architects (Lc Architects) — Grécia
  28. Darragh Breathnach, DUA — Irlanda
  29. Anna Merci, Anna Merci Architecture — Itália
  30. Maciej Franta, Grupo Franta — Polônia
  31. Mickaël Martins Afonso, Martins Afonso Atelier de Design – Portugal
  32. Rui Dinis, trabalhadores espaciais — Portugal
  33. Alina Chereyskaya, laboratório SA — Federação Russa
  34. María González Aranguren, Aranguren & Gallegos Architects — Espanha
  35. Fernando Mena, TOUSIDONIS ANISI — Espanha
  36. Konstantino Tousidonis, TOUSIDONIS ANISI — Espanha
  37. Michiel Van Driessche, Felixx Landscape Architects & Planners — The Netherlands
  38. Lebriz ATAN KARAATLI, Kaat Architecture + Urban — Turquia
  39. Cihan Sevindik, Arquitetura Nous — Turquia
  40. Nesile Yalçın, Studio Monas — Turquia

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Museu Damião de Góis e as vítimas da Inquisição – Imagem Fernando Guerra

 

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Apartamentos Villa Reden, Maciej Franta – Imagem Tomasz Zakrzewski

 

Todos os projetos vencedores serão apresentados na exposição intitulada “40 Jovens Arquitetos Europeus com Novas Visões” que acontecerá em dezembro de 2022 no Centro Europeu, em Atenas, Grécia. Tanto as datas quanto a duração da exposição serão anunciadas em breve.

Os quarenta arquitetos e designers de 2021-2022 foram selecionados por um júri de cinco arquitetos:

  • Mino Caggiula: Arquiteto, Fundador da Mino Caggiula Architects SA
  • Mert Eyiler: Arquiteto, Fundador + Diretor do MeMALoNDoN
  • Christoph Hesse: Architekt BDA, Dipl. Arch. ETH, Fundador da ChristophHesseArchitekten GmbH/ Mestre em Arquitetura em Design Urbano
  • Dirk U. Moench: Arquiteto, Fundador da INUCE
  • Constantinos Yanniotis: Arquiteto Chefe do Yanniotis & Associates Architectural Bureau

 

Novidades via The European Centre for Architecture Art Design and Urban Studies

Aquecedor solar de água proporciona conforto e economia

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Mesmo com céu nublado, tecnologia sustentável garante água quente, apresentando ótima relação custo-benefício para a população brasileira.

 

O aquecedor solar de água é aderente ao conceito ESG (environmental, social and corporate governance), pois utiliza os raios do Sol, fonte limpa, gratuita e renovável de energia. Também atende a uma preocupação global, porque não agride o meio ambiente e funciona mesmo em dias chuvosos. “A tecnologia é uma realidade de nosso país e oferece ótimo custo-benefício, pois representa menos de 2% do valor médio da construção de casas e proporciona economia média de 960 KWh/ano por metro quadrado de coletores solares”, explica Luiz Antonio dos Santos Pinto, presidente da Abrasol (Associação Brasileira de Energia Solar Térmica).

O aquecedor solar de água tem coletores de metal e vidro que podem ser instalados em pontos altos, como telhados. Permite mais independência financeira, principalmente para as residências e as empresas, que podem organizar seu orçamento e evitar os ajustes tarifários na conta de energia.

 

“Temos a chance de usar o Sol para reduzir o preço da conta de luz e valorizar os imóveis. Para se ter uma ideia, os aquecedores solares têm vida útil de mais de 25 anos, fornecem água quente para os chuveiros e as torneiras durante dias a fio, mesmo com tempo nublado, reduzindo cerca de 37% do gasto mensal com eletricidade em domicílios” – Luiz Antonio dos Santos Pinto, presidente da Abrasol.

 

O Sistema de Aquecimento Solar (SAS), como é denominado tecnicamente, é feito de coletores capazes de absorver os raios do Sol para aquecer grande volume de água, mantido em um reservatório térmico. A temperatura, então, é transferida para a água, com perdas mínimas de calor.

“O aquecedor solar instalado em moradias reduz as ameaças de apagão no País e proporciona economia às famílias, pois os chuveiros elétricos são responsáveis por cerca de 7% de todo o consumo nacional e até 40% de toda energia usada nas residências no horário de ponta”, esclarece Santos Pinto, explicando que na indústria não é diferente. “A tecnologia fortalece a cultura em favor do meio ambiente, não tem custo operacional, baixos gastos com manutenção, não faz barulho, pode abastecer pias sanitárias, cozinhas, tanques e ainda permite um payback rápido, fazendo com que o investimento realizado na compra seja pago entre um e três anos de uso”.

Quase todo fabricado no Brasil, o aquecedor solar é cerca de quatro vezes mais eficiente do que outras tecnologias solares e está presente em diversos tipos de construções, como residências de alto padrão, obras habitacionais do antigo Programa Minha Casa, Minha Vida e das companhias de habitação, como a CDHU do Estado de São Paulo, em clínicas e hospitais, restaurantes, academias, petshops, clubes, piscinas, hotéis e indústrias, nos setores alimentício, químico, têxtil e automobilístico, dentre outros. Também está previsto para o Programa Habitacional Casa Verde e Amarela do atual Governo Federal.

 

Aquecedor Solar Abrasol Credio Divulgacao Easy Resize com

 

Tipos de aquecedores

A tecnologia permite a absorção dos raios solares, fazendo sua transferência para os coletores de metal e vidro que aquecem a água. Há três tipos de aquecedor: os de coletores planos e fechados, para o aquecimento de água em torno de 70° C, mais indicados para utilização hidrossanitária como, cozinhas e lavanderias, banho quente em casas, hotéis, e para abastecer lavatórios de cabeleireiros, petshops e outros comércios; o termoplástico aberto, usado para aquecer piscinas entre 26°C a 35°C; e o de tubos a vácuo, utilizados além de aplicação hidrossanitária domésticas, em processos industriais para temperaturas em torno de 100º C ou mais, com aplicação em fábricas de cerveja, vinho, laticínios ou em cozinhas industriais e hospitais, que exigem água em alta temperatura para descontaminação.

O equipamento é instalado conforme o imóvel e, na maioria das vezes, não exige quebra de paredes. Aproveita a tubulação já existente no imóvel. Pode operar por termossifão, quando a água dos coletores fica mais quente e menos densa do que a do reservatório, ou bombeamento ou “alimentação forçada”, que exige a instalação de uma microbomba elétrica e dispositivo eletrônico de controle automático para que a água aquecida seja encaminhada até o reservatório.

O valor gasto com o aquecedor acaba sendo compensado desde o primeiro uso. Em um cálculo básico, a Abrasol aponta uma economia de até R$ 4,4 mil no Estado de São Paulo — isso com a área de energia solar coletada de seis metros quadrados, custando R$ 0,77 por kWH. O sistema tem durabilidade média acima de 25 anos e quase não tem gastos com manutenção, normalmente apenas limpeza. Segundo a Abrasol, usar a tecnologia para aquecer a água do chuveiro elétrico resulta em cerca de R$ 80,00 mensais de economia ou mais. Este valor, se aplicado mensalmente na poupança, durante 25 anos, pode resultar no montante de R$ 66.895,96.

 

 

 

 

 

 

Fonte: Abrasol
Imagem: Divulgação

 

8° edição do Prêmio Objeto Brasileiro

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O Museu A CASA do Objeto Brasileiro organiza a 8a edição do Prêmio Objeto Brasileiro, que pretende destacar e premiar o melhor da produção artesanal e do design contemporâneo no Brasil.

 

Prêmio Objeto Brasileiro faz parte de um conjunto de ações realizadas pelo Museu A CASA do Objeto Brasileiro com o objetivo de contribuir para o reconhecimento, valorização e revitalização deste importante patrimônio cultural brasileiro. Mais do que um abrangente concurso organizado por uma instituição pioneira e atuante na promoção do design e da produção artesanal contemporânea, o Prêmio é um acontecimento bienal e permanente que mobiliza e estimula o uso de recursos criativos, a troca de ideias e a realização de novos contatos.

Dividido nas categorias Autoral, Coletiva e Socioambiental, o Prêmio recebe inscrições de profissionais já renomados e também de jovens profissionais que ganham a chance de ter notoriedade nacional por meio de uma exposição física realizada na sede do museu, no bairro Pinheiros, em São Paulo: os objetos/projetos premiados integrarão a exposição presencial prevista para Setembro de 2022, quando se dará a entrega dos prêmios. Cabe à Comissão de Seleção e Premiação, dentre os objetos finalistas, selecionar aqueles que serão premiados e farão parte da exposição presencial.  Além da exposição, os selecionados terão uma premiação em dinheiro.

 

8º Prêmio Objeto Brasileiro
Período de inscrições
 4 de abril a 20 de maio de 2022
Mais informações premio@acasa.org.br | (11) 3814-9711 | 94254-1179 (WhatsApp)
www.acasa.org.br

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Museu A CASA do Objeto Brasileiro
Imagem: Divulgação

The Playground – The Coachella Valley Music and Arts Festival 2022

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Aumentando a experiência dos frequentadores do festival, a instalação infundem novas cores, luz e significado, e um senso único de lugar e descoberta no Empire Polo Club.

 

Architensions, um escritório de design e pesquisa liderado por Alessandro Orsini e Nick Roseboro e com sede entre Brooklyn e Roma, foi selecionado para projetar uma instalação para o The Coachella Valley Music and Arts Festival 2022, ao lado de Cristopher Cichocki, Kiki Van Eijk, Estudio Normal, Oana Stanescu e Los Dos.

Intitulada The Playground, a instalação consiste em quatro torres em aço que variam de 42′ a 56′, como andaimes modulares que guardam formas de várias formas e materialidade. A estrutura tem o magenta e o amarelo para a grade vertical, e ciano para a praça, cores derivadas do espectro do filmedicróico usado para o revestimento de algumas das formas, enquanto outras são pintadas em cores sólidas escolhidas a partir das adjacências associadas das três cores, resultando em uma experiência de cores intencionalmente vibrante.

 

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Inspirada na Nova Babilônia de Constant Nieuwenhuys, uma cidade de improvisação, possibilidades e jogo como uma alternativa crítica aos fardos impostos pela produção, as formas em si referem-se a tipologias urbanas para o lazer, como praças, teatros, parques e arcadas, embora verticalmente dispostas dentro de uma grade porosa que dá uma ordem à paisagem de diferentes formas.

O design evoca uma paisagem urbana familiar, onde o significado da brincadeira é revertido à sua definição original de tempo pessoal livre, ou seja, um playground. Semelhante ao Palácio divertido de Cedric Price, as grades criam um novo terreno comum, um espaço aberto que se opõe ao isolamento e à homogeneidade das experiências tecnologicamente mediadas.

 

“O Playground, em uma analogia com Aldo Rossi ‘Il teatro del Mondo’, cria um ambiente semelhante a um teatro, no qual as pessoas podem interagir em uma espécie de performance. Proporciona uma oportunidade de vivenciar um espaço de lazer sem o uso da tecnologia, simplesmente interagindo com o espaço e sua materialidade. O usuário é, ao mesmo tempo, espectador e artista.” – Alessandro Orsini, Architensions.

 

Embora as torres sejam estáticas e não possam ser habitadas, as cores e formas convidam os frequentadores do festival a interagir com elas visualmente. A altura, o posicionamento e a grade das torres permitem que sombras dinâmicas sejam lançadas no chão entre elas, na totalidade que compreende um universo fabricado de formas que simbolizam muitos lugares físicos ao mesmo tempo. Pontes de céu definem o espaço e bancos no nível do solo conectam as torres, formando a pegada da “piazza”, bem como fornecem um lugar para descansar ou ser um espectador.

 

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the playground by architensions photo by julian bajsel courtesy of coachella valley music and arts festvial Easy Resize com

 

O projeto apresenta uma atmosfera física ao mesmo tempo dinâmica e envolvente, que as pessoas podem usar como espaço para interagir entre si no mundo real, propondo também também uma cidade vertical em um lugar onde décadas de expansão horizontal definiram um certo tipo de lazer e crescimento suburbano definido pela separação, em vez de experimentar as possibilidades de melhorar nosso ambiente para promover a interação física e a coletividade.

Em contraste com a função contemporânea da torre como paradigma de luxo urbano, o Playground propõe a torre como um local de diversão, e uma estrutura para promover a colaboração e a liberdade de movimento. “O Playground é um fragmento de uma cidade”, diz Roseboro, “um nó para engajar os frequentadores de festivais em interações coletivas e em performance, relaxamento e brincadeiras”, afirma Nick Roseboro.

 

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Fonte: Archdaily/Architensions
Imagens: Michael Vahrenwald, Lance Gerber, Julian Basjel

 

Uma arquitetura carbono neutro: planejamento, logística e contexto.

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Além de tecnologia e design, debates sobre a cadeia produtiva da construção civil e como o contexto impacta a aceitação e incorporação dessas soluções em projetos se faz necessário.

 

Discutir a neutralidade de carbono na arquitetura não deve ser baseado apenas em materiais locais e novas tecnologias, uma vez que há muitos aspectos que impactam a cadeia produtiva da construção. Do projeto à construção, sem perder de vista o contexto e o sistema econômico de nossa sociedade, a indústria da construção civil é responsável por uma parte considerável da energia consumida em todo o mundo. Para interferir nessa realidade, é necessário ampliar as frentes de atuação, questionando o lugar da construção em nossa sociedade.

O conceito de neutralidade de carbono é sobre cancelar ou negar a quantidade de gases de efeito estufa produzidos pelas atividades humanas, reduzir as emissões existentes de dióxido de carbono e aplicar métodos de absorção desses gases na atmosfera. Ao longo dos últimos anos, esse conceito foi incorporado em algumas práticas arquitetônicas, principalmente em grandes projetos corporativos, localizados principalmente em cidades mais ricas do mundo, o que gerou um desenvolvimento de tecnologias, ferramentas e conhecimentos que colocam em evidência a arquitetura carbono neutro.

 

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Hotel Xiangshawan Desert Lotus – PLaT Architects

 

Apesar de ser um amplo debate, a arquitetura carbono neutro tende a emergir principalmente de duas frentes na discussão da prática arquitetônica: estratégias de design e tecnologia de construção. Busca reduzir o impacto no meio ambiente através do consumo mínimo de seu entorno e gerando o mínimo de desperdício possível. Para isso, os projetos costumam fornecer estratégias que abordam essa dinâmica, por exemplo, reduzindo a necessidade de ar condicionado por meio de soluções de design passivo, que utilizam ventilação transversal natural e a inércia térmica dos materiais. Além das estratégias de design passivo, tecnologias como a autossuficiência energética, que consiste em produzir o que é necessário a partir de equipamentos eólicos ou solares, ou mesmo a retenção e uso da água da chuva, também são amplamente exploradas em projetos voltados à neutralidade de carbono.

 

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Torre Taikoo Green Ribbon – ARUP

 

Embora essas estratégias se concentrem na manutenção e vida útil dos edifícios, é importante ressaltar que dos 40% do consumo mundial de energia ligado à construção civil, 80% diz respeito ao processamento, produção e transporte de materiais para construção. Isso significa que, além de reutilizar recursos e otimização de energia, uma importante estratégia de arquitetura neutra consiste em mapear a cadeia produtiva da construção civil, com vistas à emissão de gases de efeito estufa e à proposição de soluções alternativas dentro das escalas possíveis, seja pela mudança da técnica de construção, priorização de materiais locais e técnicas vernáculas, ou de possível consumo local, buscando fornecedores e trabalhadores de locais próximos ao território, salvar circuitos com combustíveis fósseis, por exemplo.

É importante ressaltar, no entanto, que a construção civil é uma das principais atividades econômicas do mundo, desempenhando um papel importante no emprego das pessoas e no movimento de recursos e, em diversos momentos, representou um importante aliado na recuperação econômica em meio a crises. Ao mesmo tempo, após a revolução industrial, a indústria da construção incorporou uma lógica que transformou toda a cadeia produtiva na busca de eficiência e velocidade, não só em canteiros de obras, mas também na forma de extrair e transformar materiais naturais, em detrimento do meio ambiente e das relações de trabalho. Atualmente, apesar de muitos esforços e pesquisas, é cada vez mais evidente que essa lógica de produção é incompatível com uma cadeia produtiva neutra em carbono e também com a manutenção da vida como a conhecemos hoje no planeta.

 

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Colapso da represa de minério de ferro em Brumadinho, janeiro de 2019. Imagem via Daily Overview – Maxar Technologies

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Este artigo faz parte do ArchDaily Topics: The Road to Net Zero Architecture.
Escrito por Giovana Martino e traduzido por Diogo Simões.

 

1º Concurso Vida Urbana: Ideias para uma Transformação Urbana Sustentável

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Promovido pela AECID – Agência Espanhola de Cooperação Internacional – concurso visa avaliar propostas que promovam transformações urbanas à grupos em situação de vulnerabilidade.

 

A Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), em colaboração com a Secretaria Geral Ibero-Americana (SEGIB), lança o 1º Concurso Vida Urbana: Ideias para uma Transformação Urbana Sustentável, no contexto da iniciativa LAIF City Life e com o apoio da Comissão Europeia. O objetivo consiste em identificar propostas inovadoras que promovam transformações urbanas contribuintes para a melhoria da qualidade de vida de grupos em situação de vulnerabilidade em países latino-americanos da Ibero-América.

O concurso visa encorajar o trabalho conjunto de equipes técnicas e comunidades locais para tornar visíveis problemas e dar voz à cidadania. Para participar, é necessário reunir uma equipe multidisciplinar – compostas por entre cinco e sete pessoas com diferentes perfis e especialidades – e apresentar soluções originais e inovadoras a partir de cinco aspetos transversais: espaciais, sociais, econômicos, ambientais e de governança. s três melhores propostas ganharão prêmios que as ajudarão a concretizar os projetos – serão 30 mil euros em prêmios.

Cada equipe deve ser constituída por ao menos uma pessoa que corresponda aos seguintes perfis e especialidades:

  • Profissional de arquitetura, planejamento urbano, engenharia civil ou semelhante;
  • Líder da comunidade representante e residente da área que será objeto da proposta;
  • Representante de uma ONG;
  • Economista;
  • Docente universitário de planejamento urbano, economia, sociologia ou outras disciplinas relacionadas.

 

Como concorrer?

  1. Preencher o formulário.
  2. Apresentar um painel de formato A1 (59,4 x 84,1 cm) que descreva a proposta através de textos, imagens e gráficos. Formato horizontal a 150 dpi em PDF com um peso máximo de 10 MB.
  3. Subir ao formulário a documentação exigida sobre os integrantes da equipe.

Saiba mais e inscreva-se AQUI.

 

concurso

 

 

 

 

Fonte: Concurso Vida Urbana
Imagem: Divulgação