FEICON abre credenciamento para sua 26ª edição

WhatsApp Image at

Após dois anos, o maior evento de construção civil e arquitetura da América Latina abrirá as portas para o público de 29 de março a 1 de abril

 

A FEICON, maior evento de construção civil e arquitetura da América Latina, anuncia a abertura do seu credenciamento para a 26ª edição da feira, que acontecerá em formato presencial, entre os dias 29 de março e 1º de abril de 2022, no pavilhão do São Paulo Expo, em São Paulo.

O registro voltado aos profissionais do varejo, engenheiros, arquitetos, construtores e outras categorias relacionadas ao setor já está disponível on-line, no site do evento, e é uma oportunidade de garantir, antecipadamente, acesso gratuito aos estandes e conteúdos da feira, que contará com expositores nacionais e internacionais de todos os principais macrossetores do setor.

Analisando o atual cenário econômico, a feira acontece em um momento importante, em que a construção civil nacional está aquecida. De acordo com o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), divulgado em dezembro, o PIB da indústria do setor apresentou crescimento de 3,9%, no terceiro trimestre de 2021.

“Além de apresentar resultados positivos para a economia nos últimos dois anos, a construção civil passa por um momento de transformação, com a digitalização do varejo, as tecnologias que estão ganhando espaço nos projetos, os sistemas construtivos que estão acelerando as operações, a disseminação das políticas de ESG, entre outros fatores. Este é o momento perfeito para reunirmos os profissionais para apresentação e debates sobre tendências, inovações e dicas de mercado. Assim, seguimos como maior e principal vitrine de negócios desta indústria para a América Latina” –  Lúcia Mourad, Gerente da FEICON.

A feira será a primeira do ano organizada pela RX Brasil (Reed Exhibitions) e estará dividida em quatro macrossetores: acabamentosestruturasinstalações e externos, que incluirão lançamentos de produtos, decorações, segurança, hidráulica, sistemas elétricos, inovações, tecnologias para projetos e sistemas construtivos, além de produtos voltados para sustentabilidade, entre outros.

Além disso, a programação inclui palestras e workshops, que serão divulgados em breve.  O objetivo da FEICON é oferecer aos visitantes um panorama completo e atualizado da construção civil, além de possibilitar negócios, relacionamentos e acesso a tendências e inovações.

O credenciamento antecipado contribui para uma melhor experiência in loco e garante mais tempo para a seleção das atividades e dos estandes a serem visitados.

 

Para se credenciar, obter informações sobre expositores e acompanhar as novidades da feira, acesse: https://www.feicon.com.br/

 

Serviço:

FEICON – 26ª EDIÇÃO

Data: 29 de Março a 1º de Abril de 2022
Horário: Terça a Sexta, das 10h às 20h
Local: São Paulo Expo – São Paulo/SP
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 – Água Funda

Informações: https://www.feicon.com.br/

 

WhatsApp Image at

Colaborar e PERTENCER

Easy Resize com

Repletos de conceitos, espaços são elaborados para trazer onipresença e transformar relações de trabalho.

 

Combinado à uma nova política de home office, o recém reinaugurado escritório da Cia. Hering, em São Paulo, funciona como ponto de encontro para reuniões e trabalhos que exigem interações presenciais. De 1.200 m2, o conceito assinado pelo Superlimão + Athié Wohnrath propõe flexbilidade, com diferentes formatos de postos de trabalho, sem posições fixas, loja integrada e áreas de convivência, como a recepção , o workcafé e o quintal, que visam estimular o relacionamento e a troca colaborativa entre os diferentes setores.

A mudança foi acompanhada por uma agenda de change management, que abordou temas de Wellbeing e Neuroarquitetura. O novo projeto oferece conforto e favorece a produtividade, com melhor uso dos espaços e administração do tempo. Os objetivos do novo escritório, de acordo com a Cia. Hering, são encantar – ao proporcionar o conforto e o orgulho em pertencer; facilitar – ao flexibilizar as escolhas de formatos de trabalho; e transformar – ao evoluir estas relações de trabalho.

 

Easy Resize com

 

“O espaço traduz uma governança mais baseada em dado e foi pensado numa proposta flexível, com propostas diferentes para os espaços de trabalho.” – Superlimão

 

O espaço conta com telas de telemetria que mostram para todo o time, em tempo real, os principais indicadores de performance, além de trazer a visão do cliente para a rotina do colaborador, já que todos são envolvidos na experiência de uma recepção conceito e no processo de aprovação das coleções na loja, que fica localizada no centro do escritório.

A recepção é a área conceito para exposições experimentais das marcas. A exposição atual é uma ode ao ícone da Hering: a camiseta. 

 

Easy Resize com

Easy Resize com

 

Espaço de convivência e para recepção de visitantes, o Lounge oferece mesas e bancadas para trabalhar em grupos ou individualmente, favorecendo a interação entre funcionários e times. As bancadas foram pensadas para trabalhar enquanto se espera uma reunião ou para encontros e conversas mais informais.

 

Easy Resize com

Easy Resize com

 

Easy Resize com

 

Mesas de trabalho componíveis, que podem ser dispostas em diferentes distribuições, ou substituídas pelas arquibancadas de madeira que compõem o espaço da praça. É onde estão instaladas as telas de telemetria, com os resultados da empresa em tempo real.

 

Easy Resize com

Easy Resize com

Easy Resize com

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagens: André Ligeiro

Inteligência artificial gera projetos arquitetônicos e identifica qual proporciona maior retorno financeiro

Imagens SITE Easy Resize com

Algoritmo de autogeração arquitetônica produz milharede combinações por minuto para obter a formatação capaz de gerar o maior Valor Geral de Vendas para um empreendimento imobiliário. 

 

OSPA Arquitetura, empresa do grupo de desenvolvimento imobiliário OSPA, criou um algoritmo generativo (uma solução de inteligência artificial) que automatiza a criação de projetos a fim de obter a volumetria mais rentável para um edifício. A solução produz milhares de modelos, com variações de fatores como altura e largura da edificação, metragem e pés direitos de cada pavimento, disposição solar de unidades e terraços, dentre outros, para identificar o que dispõe da melhor relação VGV (Valor Geral de Vendas) /custos.  

Os modelos gerados por esse algoritmo seguem uma base de dados que dispõe tanto de legislação urbanística quanto variáveis de mercado que predominam em uma região. Desta forma, além de adequados às limitações impostas pelo Plano Diretor a empreendimentos em determinado lote, também precificam fatores como vista, orientação solar, áreas descobertas, dentre outros, para gerar a combinação mais eficiente financeiramente. Mais do que potencializar áreas construídas, busca a melhor relação VGV/custos. Por ora, é utilizado apenas em projetos destinados a São Paulo e Porto Alegre. Porém, com poucas adequações, pode ser aplicado a outras praças.  

 

“Se a vista é muito valorizada no local do empreendimento em questão, opções volumétricas com maiores alturas e menor ocupação serão incentivadas e o edifício será mais fino e alto. Caso este fator não seja tão relevante na região do lote, o edifício será mais baixo, o que proporcionará maior folga na volumetria e permitindo, por exemplo, a criação de terraços para aumentar as áreas privativas. Além disso, o algoritmo também identifica qual disposição que esses terraços devem ter naquele local” –  Rodrigo Rocha, sócio da OSPA. 

 

O algoritmo generativo automatiza a conceitos utilizados pela OSPA Arquitetura em vários de seus projetos, como o CAP 1 e iO Menino Deus. “Nesses casos, foi priorizado o escalonamento, a fim de se maximizar as áreas privativas por meio do uso de amplos terraços. Essas e outras lógicas foram incorporadas ao algoritmo, que gera seu ganho com a produção de milhares de volumetrias diferentes”, diz. Desde 2020, quando entrou em funcionamento, a ferramenta já foi utilizada em mais de 200 estudos, proporcionando a elevação de VGVs em até 15%. 

“Esses conceitos podem parecer simples, mas o algoritmo gera milhares de combinações por minuto, algo que humanos, mesmo reunidos em grandes equipes, não conseguem produzir. Desses projetos, com diferentes metragens de áreas por pavimento, cobertas ou não, uso de pé direito simples ou duplo, disposição de terraços, entre outros, identifica o que gera o maior valor por metro quadrado ou o menor custo”, diz Rocha.

Imagens SITE Easy Resize com

Humanos X máquinas 

Segundo ele, o uso de algoritmos de autogeração na arquitetura não tomará tão cedo o trabalho dos que atuam no segmento. “Somos nós, arquitetos, que definimos os parâmetros iniciais do projeto assim como qual a melhor volumetria. O algoritmo apresenta os indicadores, automatiza a fase inicial de um projeto e maximiza a geração de valor, mas não substitui o ser humano. O desenvolvimento do projeto como um todo sempre dependerá do arquiteto. A incorporação dos elementos estéticos ainda é algo que só humanos podem realizar.” 

Desenvolvido pela equipe de TI da OSPA Arquitetura, o algoritmo não dispõe de estimativas quanto a faturamento, até por ser uma ferramenta que auxilia a criação de projetos da OSPA Arquitetura. “A solução é dos nossos diferenciais. A OSPA Arquitetura já desenvolveu várias voltadas à automação. Esta em especial desenvolve o projeto em sua fase inicial, proporcionando o maior retorno financeiro a nossos clientes”, conclui.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por: Maurício Palhares

Imagem: Divulgação

Coleção Nero de Gian Castelli

Mesa II Easy Resize com

Designer fez uso de técnica japonesa na criação de peças para coleção

 

Inspirado pelas formas orgânicas e texturas da natureza, ao mesmo tempo em que a rapidez e a brutalidade das metrópoles o encantam, Gian Castelli, apresenta a coleção Nero, com criações que busca transmitir suas impressões pessoais acerca de diferentes segmentos. Para essa coleção – a primeira que pontua o início da sua marca de design, a Castelli – as peças, ele sugere, intuem algo mais que o funcional.

“Gosto de criar algo que possa prender a atenção por alguns instantes, algo que seja além da função. Diria que sempre fui movido pelo impacto. Procuro expor a linha estética que mais me encanta tanto em moda quanto nas formas das arquiteturas brutalistas.” – Gian Castelli

Assim, nasce a coleção composta por mesa de centro – quadrada e redonda, banco e mesa lateral.  “Vejo-as também as como esculturas, móveis que trabalham bem sozinhos, com pares ou outros objetos de decoração. Com minimalismo nas estruturas e brutalismo nas formas e estética, procuro extrapolar a simples função de mobília que lhe foi dada”, conta Castelli.  

 

Banco Fuoco Easy Resize com
BANCO FUOCO – Madeira maciça Cumaru e estrutura metálica em latão maciço.

 

Aliás, para esse lançamento em especial, o designer aplicou o ‘Shou Sugi Ban’, uma técnica milenar japonesa desenvolvida para conservar a madeira que a impermeabiliza e destacas suas características por meio da queima das camadas superficiais. Nero (preto em italiano) sintetiza técnica e conceito em peças atemporais. “Nero transmite um pouco do que está dentro de mim. É uma interpretação daquilo que vejo e sinto. Tento trazer mistério em minhas peças, algo difícil de decifrar, um lado meu oculto. Navego também nessa mistura de matérias e tradições de culturas, usando uma técnica milenar japonesa, escolhendo a madeira cumaru que é uma árvore de poder, usada em rituais milenares por indígenas brasileiros”, finaliza.  

As peças são vendidas por encomenda via site http://castelli.studio/ 

 

 

Mesa I Easy Resize com
MESA I – Madeira maciça Cedro Rosa e Estrutura em metal.

 

Mesa II Easy Resize com
MESA II – Madeira maciça Cedro Rosa e Estrutura em metal.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagens: Divulgação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Museu MM Gerdau batiza terraço em homenagem a Paulo Mendes da Rocha e lança Tour Virtual inédito

TerrAc o Paulo Mendes da Rocha Foto Jomar Braganc a Easy Resize com

A partir de agora, o terraço criado pelo arquiteto passa a se chamar TerrAço Paulo Mendes da Rocha

 

O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal tem como sede o simbólico Prédio Rosa da Praça da Liberdade, um edifício histórico de 1897, palco da inauguração de Belo Horizonte e casa das secretarias do Governo de Minas até 2010. A edificação foi tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA/MG em 1977 e hoje integra o Circuito Liberdade, principal polo cultural e turístico de Minas Gerais.

No Dia do Arquiteto e Urbanista, celebrado nacionalmente em 15 de dezembro, data que marca o nascimento do ilustre arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal homenageia outro grande arquiteto brasileiro, o saudoso Paulo Mendes da Rocha, que faleceu em maio deste ano, e foi responsável pelo projeto arquitetônico do Museu.

Com todo seu talento e genialidade, ao realizar as intervenções arquitetônicas no Prédio Rosa, Paulo Mendes da Rocha manteve as características deste prédio histórico e simbólico de Belo Horizonte, sem perder de vista traços modernos que influenciam e engrandecem a paisagem urbanística ao redor da Praça da Liberdade.

Por isso, aproveitando a efeméride, a equipe do Museu faz uma homenagem a um dos seus criadores e batizará o TerrAço, um dos espaços criados por Paulo com seu nome, que passará a se chamar TerrAço Paulo Mendes da Rocha. Ainda em dezembro, o MM Gerdau lança seu inédito Tour Virtual, que contou com tecnologia de captação de imagens em 360 graus, e permite ao visitante de qualquer parte do mundo uma experiência imersiva dentro do Prédio Rosa e com tradução em Inglês, Espanhol e LIBRAS.

A história de Paulo Mendes da Rocha com o Prédio Rosa começou entre 2008 a 2010, anos em que aconteceram a elaboração e a execução das obras dos projetos arquitetônico e expográfico, sendo o arquitetônico, para implementação da nova finalidade do Prédio Rosa como Museu das Minas e do Metal, de autoria do consagrado arquiteto e o expográfico, de autoria do curador Marcello Dantas, que usa a tecnologia como aliada da memória e da experiência. O resultado desta parceria é um museu que une ciências, história, arquitetura e tecnologia dentro de uma experiência imersiva, lúdica e interativa, reconhecido nacionalmente e que já recebeu mais de 1 milhão de visitantes!

“O arquiteto Paulo Mendes da Rocha e seu filho, Pedro Mendes da Rocha, vieram a Belo Horizonte para conhecer o antigo prédio da Secretaria de Educação, que seria transformado e adaptado para ser a sede do Museu das Minas e do Metal. Vieram a convite da Secretaria do Governo do Estado de Cultura – cuja secretária na época era a Eleonora Santa Rosa, e pelo Circuito Cultural Praça da Liberdade – cuja gerente era Patrícia Galvão e por mim, Jô Vasconcellos, que era a coordenadora da implantação do Circuito. Eles vieram e, conhecendo o prédio, brotaram as ideias, pois eram possuidores de profundos entendimentos dos espaços e das poéticas. Reconheceram as identidades culturais por meio da preservação da memória e do patrimônio. Basta a gente olhar os edifícios históricos nos quais eles já trabalharam em outros locais” – Jô Vasconcellos, arquiteta que coordenava a implantação do Circuito.

TerrAc o Paulo Mendes da Rocha Foto Jomar Braganc a Easy Resize com
Foto: Jomar Bragança

 

TerrAc o Paulo Mendes da Rocha Foto Jomar Braganc a Easy Resize com
Foto: Jomar Bragança

O projeto arquitetônico de Paulo Mendes da Rocha, segundo Angela Cânfora, arquiteta do IEPHA/MG, partiu da preservação integral do primeiro andar do bloco de 1897, restauro das fachadas e recuperação da varanda frontal. As alterações mais significativas priorizaram a flexibilidade dos espaços em função do projeto expográfico e a ocupação do terraço exprimiu a intenção de integração e extensão do Museu à Praça da Liberdade.

Pedro Mendes da Rocha, que assinou o trabalho de intervenção arquitetônica no Prédio Rosa junto com seu pai, afirma que ele realizou uma transformação onde passado e futuro se encontram.

“Ele  criou uma alteração no âmago do edifício, não original, que permitiu a circulação em anel em torno do pátio central que, por sua vez, recebeu nova cobertura translúcida, também executada em metal. Desta forma, criou galerias próprias a um programa de museu e, assinalou a presença dessa nova estrutura metálica com um volume vermelho, cor do fogo da siderurgia que produz os metais. Esse volume vermelho, flutuando no céu de Belo Horizonte, por detrás do Palácio Histórico da Liberdade, não só o moderniza, como serve de pano de fundo para essa edificação histórica, emoldurando-o como uma rotunda de teatro.” – Pedro Mendes da Rocha.

TerrAc o Paulo Mendes da Rocha Foto Eduardo Francischelli Easy Resize com
Foto: Eduardo Francischelli

 

Sobre o Tour Virtual

O Tour Virtual do MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal permite ao visitante ter uma experiência marcante em todo museu e interior do famoso Prédio Rosa. São 44 exposições, além de um giro na pérola arquitetônica do início da república e fundação de Belo Horizonte. Utilizando-se de tecnologia multimídia com captação de imagens em 360 graus, a ideia é explorar as exposições, o acervo, o conteúdo e detalhes da arquitetura do Prédio Ros. Todas as salas expositivas e o TerrAço foram contemplados e mapeados para essa experiência digital. Ademais, para alcance de todos os públicos, o Tour Virtual é traduzido em Inglês e Espanhol, além de ser interpretado em Libras.

A visita permite ao visitante, que está distante do museu ou que ainda não conhece o Prédio Rosa, ter uma excelente experiência cultural e científica, descobrindo a beleza dos minerais nas vitrines ou passeando pelas salas históricas de exposição. Para inovar e possibilitar ainda mais o acesso do público ao conteúdo, o visitante consegue passar pela informação de todos os minerais em exposição. A proposta é que o público interaja com as exposições e tenha acesso ao nosso conteúdo científico de forma virtual.

 

O acesso ao tour virtual pode ser realizado por meio do site: https://www.eravirtual.org/minas-e-metal/

TERRAÇO PAULO MENDES DA ROCHA

Depois de tanto projetar edifícios em concreto e aço, meu pai foi projetar galáxias com as estrelas!” – Pedro Mendes da Rocha.

Homenagem ao ilustre arquiteto, que proporcionou o encontro entre passado e futuro no Prédio Rosa e nos presenteou com esta vista para a Serra do Curral e o horizonte cultural da Praça da Liberdade – 15/12/2021.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Gerdau

 

 

 



Arquitetura Orgânica

Em equilíbrio, design elaborado une artesanato ancestral às técnicas modernas de construção.

 

The Arc é o novo edifício do campus da Green School em Bali, Indonésia. Primeira edificação do tipo já feita, foi construída a partir de uma série de arcos de bambu de 14 metros de altura que abrangem 19 metros, interligados por grades anticlásticas que derivam sua força de curvar-se em duas direções opostas. A estrutura de 760 m² foi idealizada pela IBUKU, uma equipe de jovens designers, arquitetos e engenheiros que exploram formas inovadoras de usar o bambu para construções, em parceria com Jörg Stamm e Atelier One. 

 

 

O projeto exigiu meses de pesquisa e desenvolvimento nos detalhes sob medida e servirá como referência construtiva para estruturas leves. O design refinado foi inspirado pela natureza: dentro de uma caixa torácica humana, uma série de costelas trabalhando na compressão são mantidas no lugar por uma camada flexível tensa de músculo e pele, criando um fino, mas forte encosto para os pulmões. A orquestração contraintuitiva da geometria do The Arc traz a estrutura para um estado de equilíbrio, diminuindo consideravelmente a necessidade de material estrutural, conferindo um volume interno sem precedentes e sem quaisquer treliças sustentadoras. 

“As grades formam o gabinete do telhado e fornecem resistência aos arcos parabólicos. Os dois sistemas juntos criam uma estrutura única e altamente eficiente, capaz de flexionar sob carga permitindo que a estrutura redistribua peso, facilitando forças localizadas nos arcos”, explica Neil Thomas, diretor do Atelier One. As grades parecem ser penduradas nos arcos, mas elas, de fato, os seguram.

 

 

“The Arc da Green School entra em uma nova era para a arquitetura orgânica, um novo espaço de bem-estar comunitário e ginásio para o campus extraordinário. Embarcar em um projeto nunca antes executado exigiu alguma bravura e otimismo. Fomos criativos e teimosos o suficiente para pesquisar e desenvolver as respostas necessárias para o sucesso do projeto” – IBUKU

 

Feita em Bambu, The Arc emprega estratégias da natureza para criar grandes espaços com estrutura mínima. Para garantir a máxima precisão, os artesãos trabalharam dentro de um sistema de coordenadas tridimensional que permitiu uma adesão confiável das curvaturas das grades a requisitos específicos de engenharia. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagens: Tommaso Riva

INDÚSTRIA 4.0 – O futuro da construção civil

EVA

Conheça as novas tecnologias, já em uso por arquitetos e empresas do setor de construção e acabamentos, para reduzir tempo e garantir a aprovação do cliente.

 

 

Definitivamente a construção civil mudou. Desde os produtos – cada vez mais sustentáveis e tecnológicos – até as novas ferramentas de projeção, que estão transformando o mercado, com softwares capazes de reduzir o tempo, não só no canteiro, mas também no sistema de gestão de obra. Neste sentido, a startup Ambar, presidida por Bruno Balbinot, lançou o EVA, um software que integra a cadeia da construção, com qualidade e conexão em todas as fases da obra, do projeto à moradia.

 

“As informações dos projetos, arquitetura, estrutura, instalações e outros, bem como todas as metodologias e processos construtivos, ou seja, as famosas ‘receitas de como se constrói’, são inseridas no mainframe e a partir dele, o planejamento e o orçamento são gerados automaticamente. Além da integração dos processos, o objetivo da plataforma é gerar qualidade, sustentabilidade e criar um data lake responsivo para gerar análises que evoluam o mercado da construção civil.” – Bruno Balbinot, presidente da Ambar.

 

Já na obra, as sequências de execução são fornecidas aos empreiteiros, que executam as tarefas e realizam as medições automaticamente em um aplicativo desenvolvido para coletar as informações nos canteiros. Estas informações são conectadas no mainframe e a equipe de controle de qualidade da construtora aferi a qualidade e libera as tarefas. Desta maneira, o avanço físico da obra é realizado on-line, portanto, a construtora visualiza o andamento dos projetos e das obras por intermédio da Business Intelligence (BI). Balbinot que apresentou a ferramenta na Construdigital – o primeiro evento de transformação digital no setor da construção, que aconteceu em outubro de 2019.

Neste momento, o EVA é viável para uma obra a partir de 200 unidades, porém, em entrevista para a Casa e Mercado, Bruno Balbinot revelou que os esforços estão concentrados também no aplicativo Thomas – um sistema de monitoramento de consumo de energia em tempo real nas residências, que tem como público o consumidor final.

 

Oculos Virtual

 

 

Realidade Virtual
Já reproduzir ambientes ou projetos inteiros, antes mesmo de começarem a ser construídos é o conceito da realidade virtual, que utiliza o óculos VR para causar a sensação de imersão no projeto. “O cliente tem a sensação real de estar dentro do ambiente, o que traz inúmeros benefícios, como aumento das possibilidades de visualização e experimentar as reais proporções do espaço, mobiliário, cores e luminosidade”, explica Danielle Otsuka, da Lilutz Interiores. Até poder ser visto pelo VR, o projeto passa pelo conteúdo imersivo – que se trata da construção do projeto em 360°, com todos os acabamentos especificados pelo arquiteto já renderizados – em seguida, pelo aplicativo de realidade virtual onde o projeto é lido, e por  fim, apresentado com a utilização dos óculos VR.

 

“Com todos estes benefícios, o cliente fica mais seguro de suas escolhas e satisfeito com o produto final. A ferramenta é nova, por isso ainda onera um projeto residencial unifamiliar, o que faz os clientes escolherem apenas alguns ambientes especiais para ter uma visão prévia do resultado.” – Danielle Otsuka, Lilutz Interiores.

 

A partir desta experiência, o cliente pode alterar cores e revestimentos, reduzindo o tempo em reuniões e revisões de projeto. A designer trabalha com esta tecnologia desde 2018 – quando quis surpreender um cliente muito conectado à tecnologia – mas gostou tanto do resultado, que sempre oferece esta possibilidade aos clientes.

 

mrv eng

 

 

Informação é poder
Devido ao volume e padrão de construção, as construtoras já utilizam as novas tecnologias com mais frequência. É o caso da MRV, que ganhou o prêmio Excelência BIM, organizado pelo SindusconSP (Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo) durante o 10º Seminário Internacional BIM, que aconteceu na capital. O BIM consiste em um modelo virtual, composto por um conjunto de informações geradas e mantidas durante todo o ciclo de vida da construção de um empreendimento. Trata-se de uma construção virtual equivalente a uma edificação real, que servirá de base para várias tecnologias que estão surgindo na construção civil como a impressão 3D, realidade aumentada, realidade virtual, inteligência artificial e robotização nos canteiros de obra”, afirma o gestor executivo de Projetos, Flávio Paulino A tecnologia é parte de uma estratégia de inovação da companhia, que implantou o BIM em 2015.

 

Como o BIM percorre em todas as etapas da construção, foi necessária uma estratégia de implantação gradual, visando o intercâmbio de dados de todo o ciclo. Os maiores ganhos hoje estão ainda na fase de projetos, onde desenvolvemos projetos integrados, automações de processos repetitivos de modelagem, maior assertividade na concepção do projeto, comunicação multidisciplinar através do modelo e utilização do modelo nas tomadas de decisões.” –  Flávio Paulino, gestor executivo de Projetos.

 

O BIM é a espinha dorsal para industrialização e automação da construção civil, que permite conexão com outras tecnologias como, a realidade virtual, a realidade aumentada, drones, escaneamento a laser e colaboração na nuvem, visando a melhor comunicação, colaboração e interpretação dos projetos no canteiro de obra. Existem ainda outras possibilidades como impressão 3D, IoT e inteligência artificial que podem ser conectadas no futuro. Além das aplicações conectadas ao BIM, temos outros softwares desenvolvidos internamente para gestão da obra, planejamento, resistência de concreto, entre outras”, afirma Flávio.

 

Acreditamos que a tecnologia BIM é a grande base para a transformação digital da construção civil. Posso citar alguns movimentos fortes no mercado que corroboram a importância do BIM para o futuro, como o Decreto Presidencial Nº 9.983, de 22 de agosto de 2019, com o objetivo criar uma estratégia de disseminação do BIM, órgãos estaduais e municipais com várias iniciativas de padronização para utilização da ferramenta em licitações, bancos como agentes financiadores da construção para garantir qualidade e transparência aos contratos, entre outras iniciativas. 

 

MRV Tecnologia BIM Crédito Nitro Imagens

 

 

Biblioteca BIM 
De olho nos benefícios da integração de dados, a Suvinil lançou a BIMobject Cloud, uma plataforma para conteúdo BIM, específico do fabricante. Nela, os fabricantes cadastram seus produtos, inserindo uma descrição detalhada, e a partir disso são criados modelos digitais inteligentes dos produtos, alguns em 3D, que podem ser baixados e usados gratuitamente por profissionais de design, arquitetura e construção, para fazer simulações de seus projetos. Os produtos são discriminados por categorias e ficam disponíveis para download gratuito.

 

“As empresas compartilham importantes dados para projetos do setor de construção civil. Além da descrição completa de cada produto, desde as características físicas até as funcionais, são criados modelos inteligentes, que podem ser usados para fazer simulações de projetos reais.” –  Kleber Temmerik, porta-voz do tema na Suvinil.

 

Na BIMobject Cloud é possível encontrar produtos distribuídos em 22 categorias, que vão de AVAC a tecidos. “Com os objetos disponíveis na plataforma, os profissionais podem experimentar como o prédio funcionará sob diferentes condições, como checar se a luz do ambiente será suficiente”, exemplifica Kleber. Isso ajuda a otimizar o desempenho e a eficiência de custos de uma construção, inclusive depois de ter sido entregue. Na BIMobject, as informações sobre os produtos são alimentadas pelos próprios fabricantes, o que torna as estimativas ainda mais precisas e reduz a necessidade de retrabalhos. Os objetos da plataforma são atualizados automaticamente à medida que os produtos e as informações do produto mudam, para não haver riscos devido desatualização dos arquivos. Um trabalho colaborativo que gera conexões, aprendizados e resultados efetivos. 

 

vista do Fosco Completo com as cores disponiveis em Revit OK

 

 

 

 

Por Redação
Imagens: Divulgação

Instituto Favela da Paz é uma das construções mais sustentáveis escolhidas pela COP26

Imagens SITE Easy Resize com

O Instituto ficou entre os 8 escolhidos na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima de 2021, como um dos projetos mais sustentáveis do mundo que envolvem a questão urbanística e de conexão com as necessidades das comunidades aonde estão inseridas.

Em sua 26ª edição, a Conferência das partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que aconteceu de 01 a 12 de novembro, na cidade de Glasgow, na Escócia, escolheu 8 construções entre as mais sustentáveis do mundo. Para isso, levou em conta as soluções aplicadas aos edifícios que podem ajudar o planeta a combater as mudanças climáticas. O Instituto Favela da Paz, localizado no Jardim Ângela, em São Paulo, está entre os escolhidos. O projeto para construção da nova sede do Instituto, que segue diretrizes de sustentabilidade sócio ambiental, já está em fase de captação de recursos e foi assinada pelo Atelier O’Reilly.

O Instituto foi citado junto com projetos como uma escola privada construída toda em bambu em Bali, na Indonésia, e o projeto Tecla, com casas de barro feitas via impressoras 3D a partir de argila crua inteiramente colhida na própria região de Massa Lombarda, na Itália. Entre suas principais características, estão a construção com sistemas híbridos como woodframing, metálica e concreto armado, além de mais de 43 estratégias sustentáveis bioclimáticas ativas e passivas que tem como objetivo reduzir o impacto ambiental, formar mão de obra qualificada na comunidade e promover a saudabilidade dos espaços para o seu público com a utilização de materiais com zero toxicidade. Geração de energia, tratamento de água e a autossuficiência na operação do edifício.

O Jardim Ângela já foi considerado pela ONU um dos lugares mais perigosos para se viver. As ações desenvolvidas pelo Instituto foram capazes de pacificar em parte esta comunidade e hoje, buscam a ampliação através da nova sede e requalificação do entorno, para apresentar-se como um modelo a ser replicado.

 

Ins

 

Conforme explica Patrícia O’Reilly, autora do projeto da nova sede do Instituto Favela da Paz, as propostas de edificação e urbanização imputam, como ferramentas de transformação, ações que atendem a erradicação da pobreza com formação de mão-obra aplicadas na construção do edifício, como impulso econômico local, reduzindo a desigualdade e educando para a implantação de sistemas construtivos híbridos que permitem o acesso a uma nova forma de fazer.

“o projeto em si e a requalificação urbana do seu entorno geram conexões, além de estabelecerem um diálogo produtivo entre a cooperação e o comportamento social e ético da comunidade” – Patrícia O’Reilly

As etapas do processo e inclusive o que será realizado após sua entrega oferecem, também, novas oportunidades de geração de renda, conexão com o espaço público, e estimulam a sensação de pertencimento do lugar de forma sustentável. Pessoas, arquitetura e urbanismo se entrelaçam na estruturação de um complexo integrado que estabelece um novo paradigma diante das possibilidades de interação que a tecnologia oferece propiciando encontros virtuais que celebram e acessam uma visão de mundo expandida para a também nova realidade do planeta.

 

Ins

 

Saiba mais sobre o projeto e a captação de recursos aqui:

http://atelieror.com/?portfolio=nova-sede-instituto-favela-da-paz

 

 

 

Eternit recebe aprovação em testes para registro no Inmetro de telhas fotovoltaicas de fibrocimento

bedcf ee ea aeefdaecc

Companhia espera que o novo modelo fotovoltaico desenvolvido no Brasil, batizado de Eternit Solar, alcance o mesmo sucesso de vendas e democratize o acesso à energia solar por todo o país.

 

 

Eternit – companhia especializada no fornecimento de matérias-primas, produtos e soluções para o setor de construção civil – acaba de obter aprovação nos testes para registro no Inmetro de suas telhas fotovoltaicas de fibrocimento. Os testes da Eternit Solar, desenvolvida desde 2020, foram executados no Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE-USP).

No médio prazo, a expectativa é de que a Eternit Solar siga o sucesso da telha de fibrocimento mais vendida do país. “Estamos prestes a viver uma revolução no modo como o brasileiro se relaciona com o consumo de energia. Com diversas possibilidades de aplicação, ela poderá ser instalada em casas populares, comunidades, galpões, construções sem telhado aparente, além de instalações comerciais, postos de gasolina, e também em projetos na área agrícola e aviária”, afirma Luís Augusto Barbosa, presidente da Eternit. Líder no segmento de coberturas no Brasil, a companhia comercializou, de janeiro a setembro deste ano, 544 mil toneladas de telhas de fibrocimento, um volume 20% maior do que o mesmo período de 2020.

A Eternit Solar faz parte da linha de produtos fotovoltaicos que o grupo vem desenvolvendo, cujo mais recente lançamento para o mercado foi a telha de concreto Tégula Solar (primeiro modelo fotovoltaico comercializado pela empresa a partir de agosto de 2021). Entre as diferenças dos dois modelos, além do material, estão o tamanho, o custo e os públicos consumidores. A nova linha é esteticamente ondulada (seguindo os padrões das telhas de fibrocimento tradicionais), levemente plana no topo das ondulações, onde células solares são integradas formando um conjunto único, e apresenta dimensão de 2,44 m x 1,10 m.

“Será uma solução econômica e promissora para empresas, instalações públicas, como escolas, e hospitais, e grande parte das moradias dos brasileiros” – Luiz Lopes, gerente de desenvolvimento de novos negócios da Eternit.

O seu grande diferencial é a maior potência e consequente maior geração de energia. “Enquanto a Tégula Solar possui potência de 9 watts, a de fibrocimento tem 140 watts. Com essa potência, 4 a 6 telhas já podem atender as necessidades de uma casa pequena. O restante da cobertura, portanto, pode ser composto de telhas comuns”, explica Luiz Lopes, gerente de desenvolvimento de novos negócios da Eternit. Segundo o executivo, as telhas fotovoltaicas não agregam peso à estrutura, mas conferem durabilidade e resistência.

Com o aval do Inmetro, a Eternit agora seguirá acompanhando a performance das novas telhas no IEE-USP e também no Laboratório Fotovoltaica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com instalações ao ar livre de projetos-piloto. A empresa tem diversos clientes potenciais para receberem as primeiras instalações da Eternit Solar.

Inicialmente, a fabricação das telhas se dará na unidade de Atibaia – a mesma encarregada da Tégula Solar – com a possibilidade de expandir sua produção para as outras unidades regionais da Eternit. A expectativa é de que o produto seja lançado no mercado em meados de 2022.