Autossuficiente

Casa funcionará como uma micro rede geradora de energia elétrica, capaz de produzir a própria energia e ainda distribuir o excedente.

 

 

O projeto de Eliza Schuchovski, no condomínio Bravíssima Private Residence, em Itajaí (SC),  antecipa as previsões de casas do futuro. Em estágio avançado de construção, a arquiteta traz para o presente uma residência de 1.200 m², ecológica, energeticamente autossuficiente, projetada para produzir cerca de 105% de sua demanda energética, graças à energia solar armazenada pelos painéis solares. A energia excedente será armazenada em baterias de alta capacidade ou poderá ser transferida para a rede elétrica local, aumentando a produção e o consumo de energia limpa. 

 

“A casa está toda equipada para receber automação de controle de luz, tomadas, ar-condicionado, câmeras de segurança e irrigação. Além da economia de energia, também garante segurança e conforto à família”, arquiteta Eliza Schuchovski.

 

Batizado de Panoramic House, o projeto visa contribuir com a natureza e também ajuda a criar uma cultura mais consciente na construção civil brasileira. A caixa de vidro disposta assimetricamente entre os dois módulos de concreto brinca com a volumetria e leva luz natural para o interior da casa. Contemporaneidade da construção e vistas livres para a paisagem a partir do interior da residência estavam dentro das exigências da família. 

 

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O projeto impressionou os mais de 80 especialistas do setor imobiliário, que compõem o corpo de jurados do Prêmio Property Awards – um dos mais relevantes prêmios de design do mundo, realizado no Canadá – o que rendeu à arquiteta a conquista do título na categoria USA & Americas. O julgamento se concentra no design, qualidade, serviço, inovação, originalidade e compromisso com a sustentabilidade. Formas puras, volumes em balanços – construídos em diferentes materiais – tornam a arquitetura singular, além de solucionar as irregularidades do terreno, sem mexer muito no solo. Eliza tomou como partido arquitetônico os pontos focais dos estudos paramétricos e posicionou a casa para que ela ocupasse a maior parte do lote de 3.500 m².

 

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Por Redação
Imagens: Divulgação

 

Desempenho consciente

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A importância de uma impermeabilização planejada visando reduzir desperdícios e prejuízos. 

 

No Brasil, as primeiras impermeabilizações utilizavam óleo de baleia na mistura das argamassas para o assentamento de tijolos e revestimentos das paredes das obras que precisavam de proteção contra a ação da água. Evoluindo em técnicas e produtos, a aplicação de impermeabilizantes é essencial e exige, a exemplo dos projetos de arquitetura e construção, um projeto também específico que detalhe uso e forma de execução dos sistemas ideais de impermeabilização para cada obra. 

 

Água infiltrada nas superfícies e estruturas afeta o concreto, sua armadura (ferragem), as alvenarias e os revestimentos. O ambiente insalubre prejudica a vida útil da edificação, gerando desgaste emocional, comprometendo a saúde física e causando prejuízos financeiros ao proprietário ou usuário do imóvel. Lá no alto da escala de problemas causados pela infiltração estão a carbonatação, a lixiviação do concreto e a corrosão da armadura; ambos acarretam sérios danos estruturais à obra, havendo risco de perda da capacidade de resistência aos esforços solicitantes.

 

As primeiras normas brasileiras de impermeabilização na ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, por causa das obras do Metrô da cidade de São Paulo, foram publicadas a partir de 1975. No mesmo ano funda-se o IBI – Instituto Brasileiro de Impermeabilização, para assim prosseguir com os trabalhos de normalização e processo de divulgação da importância da impermeabilização até os dias de hoje. Quando feita de forma correta e com qualidade, com produtos e serviços adequados, os custos de uma impermeabilização atingem, na média, 2% do valor total da obra. Se executados após constatados problemas com infiltrações na edificação já pronta, a ação ultrapassa em muito este percentual, chegando a 10%. Segundo levantamentos realizados junto a setores ligados à construção civil, é também fonte de 85% dos problemas das edificações, daí a importância de impermeabilizar desde a construção.

A Casa e Mercado conversou com duas gigantes no mercado da impermeabilização.

 

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Vedacit 

O Vedatop, argamassa polimérica semiflexível impermeável, ganhou uma nova embalagem de 18kg. Plástica, é ideal para grandes obras, pois facilita o transporte em grandes quantidades e gera menos resíduos. O produto protege paredes e elimina a umidade. É indicado para ambientes molháveis como cozinha, banheiro e área de serviço, além de rodapés, reservatórios enterrados, poços de elevadores e fundações, que podem contar com o revestimento impermeável e receber pintura após a secagem. 

 

 

 

Bruno Pacheco, executivo de Marketing da Vedacit, nos conta que a marca tem desenvolvido soluções sustentáveis, tanto para os produtos quanto para as embalagens.  Na linha de produtos, trabalham para reduzir a quantidade de solventes nos químicos para impermeabilização, mas dando atenção especial também às embalagens e ações sociais, priorizando metas como redução de resíduos e conscientização com os colaboradores nos processos industriais. 

 

“Em 2019, passamos a integrar o Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), nos comprometendo a reportar anualmente o progresso em relação aos Dez Princípios universalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. O objetivo do Pacto é estimular a evolução constante das práticas de sustentabilidade”, Bruno Pacheco, executivo de Marketing da Vedacit.

 

Com a criação do Vedacit Labs, primeiro Programa de Inovação Aberta do mercado de impermeabilização, a marca pretende para ampliar a oferta de soluções e colaborar de forma ativa para o desenvolvimento do mercado de construção civil.  Em parceria com a startup Lógica-e desenvolveu um sistema eletrônico para revolucionar o teste de estanqueidade, obrigatório após a aplicação de mantas asfálticas, que trará economia de água nas obras. Com foco no melhor uso de seus produtos, a Vedacit disponibiliza em seu site o primeiro conteúdo BIM sobre impermeabilização, promovendo soluções adequadas à projetistas,  arquitetos, construtoras e distribuidores técnicos. O BIM traz transparência à obra e diminui o desperdício, pois é possível calcular com exatidão a quantidade de insumos para a edificação que será utilizada, sem a necessidade de comprar a mais como margem de segurança. 

 

 

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Sika Brasil 

O Sikalastic 612 é uma membrana líquida impermeabilizante de aplicação a frio, monocomponente, base poliuretano, formulada com tecnologia Sika MTC, altamente elástica, com excelente aderência em diferentes tipos de substratos como: asfalto, telha de fibrocimento e sobre superfície metálica, além da resistência aos raios UV. Solução utilizada para impermeabilização de coberturas novas ou como restauração de coberturas existentes. O produto atende o requerimento relativos ao comportamento ante fogo externo segundo a ENV 1187 BRoof (T1), Reach Regulation (EC) n 1907/2006 e Aprovação técnica Europeia – 005 W2. 

 

 

Para a Sika Brasil, a expectativa de vida de um sistema de impermeabilização é de grande importância, destacando como principal fator de sustentabilidade o adequado produto, seu uso e execução, o que eleva a durabilidade de um edifício, reduzindo assim o consumo futuro de recursos como manutenção, reparos ou mesmo reconstrução. Dárcio Beluzi, responsável pelo desenvolvimento de produtos nas linhas de impermeabilizante e selante da Sika Brasil, discorre sobre como produtos da marca podem aliar impermeabilização e sustentabilidade. Para ele, a indústria disponibiliza uma série de tecnologias inovadoras, mas o mercado da construção nem sempre opta pelo uso de todo este potencial, buscando alternativas mais “baratas”. O alto desempenho de avançados produtos está aí, a marca possui diversos centros de pesquisa e é referência mundial em tecnologia para produtos betuminosos.  

 

“Para a impermeabilização de coberturas, o índice de refletância reduz absorção de calor e consequentemente o consumo de energia de refrigeração. Com alta expectativa de vida, mantas de PVC são utilizadas em túneis e metrô. A emissão de C.O.V (Compostos Orgânicos Voláteis) também é um fator sempre considerado e neste caso os impermeabilizantes a base de água são ótimas alternativas”, Dárcio Beluzi, desenvolvimento de produtos da Sika Brasil.

 

Ainda evidenciando a importância do planejamento, Dárcio ressalta a importância de um projeto consciente e de um profissional da área. O arquiteto é o profissional que cria e projeta todos os detalhes, acompanhando toda a execução. Em grande parte das edificações autoconstruídas o proprietário só vai lembrar da impermeabilização depois da obra finalizada, com todo o acabamento pronto, quando as alternativas são poucas e o custo de reparo elevado.

 

 

 

 

Por Redação
Imagens: Divulgação