Sinuoso HORIZONTE

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Projeto resgata técnica ancestral e incorpora terra retirada do próprio terreno.

 

 

Os clientes deste projeto, idealizado pelo arquiteto Guilherme Paoliello,  fizeram apenas dois pedidos especiais: um espaço mais isolado da casa para a prática de yoga e uma adega generosa, já que possuem uma pequena produção de vinho. A construção da casa de 702,64 m² e 2 pavimentos, localizada na Serra da Mantiqueira, em São Paulo, se deu de forma alongada e sinuosa, conformando um “S” aberto que se encaixa perfeitamente no relevo quase sem movimentação de terra, com vista para o horizonte sobre a mata nativa adjacente.

A residência utiliza técnicas construtivas adaptadas ao local e de baixo impacto ao meio ambiente. Toda a terra gerada pela movimentação da terraplenagem e proveniente das escavações das fundações foram aproveitadas no embasamento, com paredes de terra socada na técnica ancestral revisitada da taipa de pilão, escolha que também ajuda a manter a temperatura ideal para armazenagem dos vinhos. A casa dispõe de sistemas sustentáveis próprios, como aquecimento solar, geração de energia fotovoltaica, captação e reaproveitamento das águas pluviais, o que torna esta construção praticamente autossuficiente em consumo de água e energia elétrica.

 

“O diferencial do projeto está justamente no sistema construtivo utilizado. As paredes de taipa, além de serem sustentáveis por reaproveitarem a terra retirada do próprio terreno, também auxiliam na questão térmica da armazenagem do vinho, algo solicitado pelo cliente.”- Guilherme Paoliello, arquiteto.

 

Pelo formato e topografia do terreno, a implantação da construção se deu de forma alongada, em três seções de reta conformando um “S” aberto. Desta forma, a construção se encaixa no relevo quase sem movimentação de terra, conformando o programa de maneira linear.

 

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Todos os ambientes da casa se voltam para o fundo do lote, com magnífica vista do horizonte. Na face oposta, voltada para a rua de acesso, um paliteiro de madeira, ao longo de toda a fachada, protege de maneira leve e não totalmente opaca os ambientes da casa, preservando sua privacidade.

Sem pilares, foram projetadas duas vigas de concreto longitudinais com balanços simétricos, para distribuir as cargas de maneira uniforme sobre as paredes de taipa no pavimento térreo. A estrutura de madeira laminada colada em eucalipto do pavimento superior repousa suavemente, através de uma sequência modular de vigas transversais de madeira, sobre as vigas de concreto.

 

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No pavimento superior, de um lado os dormitórios e banheiros e de outro o espaço de convívio social, bastante transparente para a vista. Aqui, com todas as funções integradas e abertas, reforçando a ideia do compartilhamento de atividades, desfrutando da paisagem e do horizonte variado.

Toda a estrutura foi montada rapidamente e coberta com telhas metálicas “sanduiche” (camada dupla de chapas metálicas com miolo de poliuretano expandido) protegendo desta forma as paredes e a estrutura de madeira das intempéries. As telhas metálicas se apresentam integralmente na arquitetura como cobertura e forro interno dos espaços, a camada superior foi pintada na cor terracota e na face inferior interna aos ambientes da casa foi pintada de branco.

 

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CK F terreo page

 

 

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Por Redação
Imagens: Manuel Sá

 

 

Tégula fabrica 1ª telha fotovoltaica de concreto do Brasil

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1ª telha fotovoltaica de concreto do Brasil recebe registro do INMETRO e começa a ser produzida pela Eternit.

 

A Eternit – companhia especializada no fornecimento de matérias-primas, produtos e soluções para o setor de construção civil, e líder de mercado no segmento de coberturas – recebeu no início deste mês o registro do INMETRO para a telha fotovoltaica de concreto BIG-F10 – 1ª telha de concreto com tecnologia desenvolvida no Brasil, que capta energia solar para a produção de energia elétrica a partir de células fotovoltaicas aplicadas diretamente nas telhas, sem a necessidade de painéis adicionais. O modelo já tinha aprovação do Instituto e agora está certificado sob o registro 005443/2020.

A Tégula Solar, empresa que pertence ao Grupo, iniciou a produção sob demanda na fábrica de Atibaia, no interior paulista, para projetos-pilotos em parceria com clientes selecionados em locais residenciais, comerciais e de agronegócio. Com capacidade total de 11 MWp/a (ou 11 Megawatts-pico ao ano) em geração de energia, a unidade recebeu a instalação de equipamentos nacionais e importados, e adaptou sua infraestrutura para a fabricação da nova linha de produtos de alta tecnologia. A comercialização para o grande público em todo o país está prevista para o primeiro semestre de 2021.

 

“Somos a única companhia brasileira a produzir localmente um produto revolucionário que irá ajudar a diminuir o consumo de energia tradicional de forma ecológica, ao mesmo tempo em que promove eficiência no uso.” – Luís Augusto Barbosa, presidente do Grupo Eternit.

 

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Cada telha de concreto da Eternit Solar produz 9,16 watts e tem dimensão de 365 x 475 mm. A capacidade de produção média mensal de uma única telha é de 1,15 Kilowatts hora por mês (kwh/mês). A estimativa é que essa tecnologia seja vantajosa para o consumidor ao permitir entre 10% e 20% de economia no valor total da compra e da instalação das telhas fotovoltaicas, em relação aos painéis solares montados em cima de telhados comuns. O retorno sobre o investimento ocorre dentro de um período relativamente curto, de 3 a 5 anos, dependendo do sistema.

O número de telhas fotovoltaicas necessário para uma residência vai depender da quantidade de energia que se deseja produzir, da localização do imóvel, inclinação e orientação com relação ao sol, entre outros fatores. Uma residência pequena pode ter em torno de 100 a 150 telhas fotovoltaicas de concreto. Casas de médio e alto padrão, de 300 a 600 unidades ou mais. O restante do telhado é feito com telhas comuns, complementadas com acabamentos como cumeeiras, laterais, espigão do mesmo modelo, com mesmo material e encaixes perfeitos, garantindo a melhor estética do telhado.

 

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Fonte: Tégula
Imagens: Divulgação

Viva a convivência!

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Projeto da nova área de lazer do Grande Hotel Senac São Pedro une sustentabilidade e desenho universal.

 

Pensado para conectar a sede do Grande Hotel Senac São Pedro à área de piscina, o projeto da nova área de lazer do empreendimento foi liderado por Adriana Levisky, do Levisky Arquitetos. “Buscamos ampliar, integrar e qualificar as opções de recreação, convivência e lazer, com mobilidade e conforto, para atender as diversas faixas etárias dos hóspedes”, indica a arquiteta. Localizado em Águas de São Pedro, no interior de São Paulo, e com uma área construída de 1.500 m² e um parque com mais de 15 mil m², o projeto está em uma área de vale e se beneficia da topografia do terreno. As edificações são conectadas por praças, que se integram a decks e ambientes pensados para atividades lúdicas.

Preservação ambiental e sustentabilidade foram preocupações de Adriana Levisky. “A volumetria do novo conjunto construído foi concebida em sintonia com a topografia e está integrada à paisagem do entorno, respeitando o histórico do terreno e da edificação. Ao revisitá-la sob a ótica da sustentabilidade, destaca-se a escolha de materiais e soluções construtivas que permitem a racionalidade no canteiro de obras, o que evita desperdícios e minimiza a quantidade de resíduos”, explica. O projeto ainda atende às diretrizes de desenho universal, buscando a acessibilidade e favorecendo a mobilidade.

 

“Premissas de sustentabilidade, preservação ambiental e acessibilidade estão presentes em nosso trabalho, envolvendo desde a fase de obras até o momento de uso dos espaços” – Adriana Levisky, de Levisky Arquitetos.

 

A área de lazer projetada pelo escritório Levisky Arquitetura surgiu para promover a interação entre dois blocos, antes segregados, do hotel, que tem construção original de 1930. Com vasto terreno, de 15 mil m², conta com áreas construídas que se conectam a parques e espaços abertos.

 

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O hotel ganhou um parque aquático projetado para atender a diferentes idades, com brinquedos que estimulam a diversão e oferecem total acessibilidade e conforto. As regiões alagadas contam com piso antiderrapante (EPDM), térmico e macio, para segurança dos pequenos.

 

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A madeira e o concreto são materiais de destaque no projeto, garantindo uma construção eficiente no conforto térmico e acústico. A ideia foi trazer um fechamento periférico leve e sutil, aproximando as edificações da natureza que a circunda.

O projeto de paisagismo foi assinado pelo escritório Fany Galender Arquitetura e Paisagismo  e preservou as árvores existentes no terreno. Novas espécies foram plantadas, para trazer ainda mais vigor. As construções contam ainda com uma laje de cobertura com piso elevado, que também recebeu um jardim – algo que também auxilia no conforto térmico.

 

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Detalhe arquitetônico e que também serve para a diversão dos pequenos, o painel de madeira cumaru, certificada, ganhou um formato sinuoso. As áreas construídas ora são sombreadas por pergolados, ora descobertas e arborizadas, permitindo integração com o paisagismo. Revestimento interno em porcelanato é da Portobello.

Nos ambientes internos, a profissional optou por módulos que permitem flexibilidade, tanto do layout, como da programação desejada. Os fechamentos externos (Dorma), em divisórias retráteis de vidro incolor, permitem que as salas sejam ampliadas e se integrem aos ambientes externos.

 

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A área de lazer teve como foco de atuação os espaços livres, com algumas áreas de apoio, usadas para entretenimento. Interligando a sede do hotel à área de piscinas, o projeto respeitou a topografia do terreno.

 

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Por Marcela Millan
Imagens: Ana Mello

 

Gasto ZERO

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Edifício corporativo é autossuficiente em água e energia.

 

Em busca de um projeto corporativo saudável e sustentável, o arquiteto Gonzalo Serra valeu-se de diversas tecnologias para a concepção da sede da RAC Engenharia, localizada em Curitiba (PR). A empresa, com cerca de 30 funcionário – divididos em setor administrativo, engenharia, finanças e diretoria – contou com uma edificação de 836 m² que recebeu o selo LEED Platinum, com 97 pontos – a maior pontuação da América Latina. “A sede é o primeiro edifício corporativo NET Zero Água e Energia do Brasil. Isto é, toda a energia elétrica é gerada por placas fotovoltaicas implantadas na cobertura do edifício, atendendo a 100% dos equipamentos do escritório. Além disso, as águas pluviais e esgoto são tratados in loco, fazendo que o sistema hídrico funcione em um ciclo fechado, desconectado da rede de água convencional”, aponta Gonzalo Serra.

Autossuficiente em água e energia, a edificação é um ícone quando se fala de construção sustentável. Para se ter uma ideia, anualmente são gerados mais de 26 mil kW em energia, através de painéis fotovoltaicos que atendem a todas as demandas do espaço. “Algumas medidas também foram tomadas para reduzir o consumo de energia do edifício, como o uso de luz natural, de lâmpadas LED e a instalação de sensores fotométricos e de presença, além de um ar-condicionado super eficiente, que atua de acordo com a real carga térmica necessária em determinado momento”, explica o profissional. A água, por sua vez, é captada da chuva e resguardada em um reservatório de 5 mil litros para, depois, ser filtrada. A sede conta ainda com o próprio sistema de tratamento de esgoto.

 

“Todo o processo de projeto englobou um trabalho sinérgico de profissionais que conceberam um objeto construído inovador e de alto desempenho, através de simulações de computador e sua e posterior aplicação real dos melhores resultados” – Gonzalo Serra.

 

Concebido para que usufruísse do que há de melhor no mercado de sustentabilidade e conforto na construção civil, o projeto de Gonzalo Serra recebeu o LEED Platinum, com a maior pontuação da América Latina.

A sede da construtora ganhou estrutura de concreto aparente, em uma estética industrial. Na fachada de acesso, brises verticais foram instalados para controlar a incidência do sol nascente, especialmente no verão. 

Na fachada posterior, brises vegetais caducos permitem o controle da incidência solar. Gonzalo Serra optou pela folhagem de espécie ‘falsa-vinha’ que, ao crescer, tomará toda a estrutura. E escolha se deu porque a espécie se adapta às estações do ano, permitindo, através da podagem, controlar a densidade da planta e regular o conforto visual e térmico.

 

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Na recepção, o concreto se destaca, trazendo a estética da fachada para o interior do projeto. Ao fundo, o vidro acidato serve para conferir privacidade para a sala de reunião, mas sem abrir mão da luz natural indireta. O painel de madeira (Ambi Brasil), perfurado, auxilia no conforto acústico.

Para permitir um ambiente saudável para quem trabalha, a edificação contou com pátios descobertos, para os momentos de descompressão e lazer. O paisagismo e mobiliário de madeira trazem a natureza para mais perto.

Internamento, os ambientes prezam pela integração, criando uma permeabilidade visual e física. Como a solução gera grandes vazios, nuvens de forro acústico de gesso perfurado amenizam as reverberações e eco. Além delas, revestimentos de parede madeirados canaletados e grandes panos de tecido absortivo complementam o projeto. As mesas são da Cequipel e o ar condicionado Daikin mantém a temperatura agradável. 

 

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Interna ADM Easy Resize com

 

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Detalhe da fachada em concreto, com placas fotovoltaicas (Canadian) responsáveis pela geração total de energia utilizada no edifício. O material, além de trazer a estética desejada, auxiliou no conforto termoacústico da construção.

O edifício se divide em um subsolo com estacionamento, térreo com área administrativa e serviço, mezanino de engenharia e um terceiro pavimento, para a diretoria e gerência. A construção conta ainda com um sistema próprio de captação e tratamento de água da chuva e esgoto.

 

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Por Marcela Milan
Imagens: Albufeira

Matéria e ESPÍRITO

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Tecnologia aplicada à atividade minerária apresenta ao público novos conceitos de sustentabilidade.

 

Elaborada pelo escritório Gustavo Penna Arquiteto & Associados para a Gerdau, a “Casa Sustentável” é a primeira residência construída a partir de coprodutos da operação de mineração. Com 45 m² e localizada em Ouro Branco, Minas Gerais, a construção trata-se de um projeto piloto e faz parte dos equipamentos de educação ambiental do Programa Gerdau Germinar, que apresenta novos conceitos de sustentabilidade aplicados à atividade minerária e ao conceito de economia circular na habitação. O projeto une sustentabilidade, educação e moradia, buscando a combinação ideal entre o design e o melhor aproveitamento dos recursos naturais. 

O projeto promove, além de baixo impacto ambiental, a diminuição do volume de rejeitos junto à natureza e evidencia a viabilidade econômica do aproveitamento de resíduos, temas de imprescindível importância para o setor da construção civil. Com 7 cômodos, a casa seguiu os pré-requisitos do programa federal “Minha casa, Minha vida”, integrando tecnologias ecologicamente corretas já existentes, oferecendo recursos e espaços conectados, como cozinha aberta, sala de estar que se integra com o jardim, sistema de aquecimento solar de água e energia eólica. Tecnologia sustentável que, aliada à processos construtivos planejados, encontra sua máxima no uso de materiais simples transformados pelo conhecimento.

 “A nossa CASA SUSTENTÁVEL é feita de matéria e de espírito.  A matéria-prima, os subprodutos inutilizados da atividade mineradora, é o principal componente: no uso ecologicamente adequado, aproveitamos suas qualidades e propriedades. Em espírito, a unidade de habitação pretende ser um lar, lugar que, mesmo em sua simplicidade, seja capaz de criar um senso de orgulho e autoestima”- Gustavo Penna.

A Casa conta com sistemas ecologicamente corretos e que já estão acessíveis no mercado, como aquecimento solar, a geração de energia, biodigestores, tanques de compostagem e captação de água pluvial.

A volumetria lúdica e dinâmica da casa desempenha um papel na sua funcionalidade: melhorar sua ventilação natural pela condução dos ventos, sombrear a fachada transparente e possibilitar interessantes combinações de montagem das unidades. O projeto prevê a implementação de painéis fotovoltaicos e turbina eólica.

 

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O Departamento de Engenharia de Minas da Universidade Federal de Minas Gerais, em parceria com a Gerdau, desenvolveu a produção de blocos, piso drenante e argamassa a partir da pozolana – substância obtida do processamento dos rejeitos de minério de ferro – uma solução que pode transformar a gestão de resíduos da mineração no futuro. Além do valor de reciclagem e seus benefícios térmicos, o método representa uma nova forma de sustentabilidade social.

As paredes são autoportantes, usando tijolos de 19 x 39 cm. O telhado é leve, construído em chapa metálica ondulada suportada por perfis metálicos.  O layout programático possibilita futuras expansões.

 

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Por Redação
Imagens:  Jomar Bragança

Odair Senra é reeleito presidente do SindusCon-SP

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Diretoria do SindusCon-SP reelegeu Odair Senra para a Presidência.

 

Para um novo mandato de dois anos, a Diretoria do SindusCon-SP reelegeu Odair Senra para a Presidência e Eduardo Zaidan para a Vice-Presidência Administrativa e Financeira da entidade. Composta por 14 vice-presidentes, a Diretoria eleita tomou posse em 1º de janeiro. Pelo estatuto da entidade, este colegiado escolhe o presidente e o vice Administrativo e Financeiro. Senra e Zaidan foram eleitos por aclamação. O estatuto prevê que a reeleição consecutiva do presidente se dê apenas uma vez. Isto favorece a renovação constante da liderança do SindusCon-SP.

Também tomaram posse em 1º de janeiro, para um mandato de dois anos, os representantes à Fiesp e os 3 membros e 3 suplentes do Conselho Fiscal. Para um mandato de quatro anos, tomaram posse 12 dos 24 membros do Conselho Consultivo. Os 12 restantes, com dois anos de mandato, permanecem por mais dois anos. Desta forma, a cada biênio, metade do Conselho é renovada, mantendo-se uma continuidade em suas atividades.

 

 

Odair Senra
Presidente do SindusCon-SP, Odair Senra.

 

Sobre o SindusCon-SP

O SindusCon-SP é a maior associação de empresas da indústria da construção na América Latina. Congrega 850 construtoras associadas e representa as cerca de 50 mil empresas de construção residencial, industrial, comercial, obras de infraestrutura e habitação popular, localizadas no Estado de São Paulo. Tem sede na capital paulista, e representações em nove regionais e uma delegacia nos principais municípios do Interior. A construção paulista representa 27,6% da construção brasileira, que por sua vez equivale a 4% do PIB brasileiro.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: SindusCon-SP
Imagem: Divulgação SindusCon-SP.

Pegada de CARBONO, redução de impactos.

pegada de carbono

Saiba mais sobre a pegada de carbono na construção civil e como reduzi-la.

 

A construção civil é uma das áreas que mais contribui para a emissão de gases do efeito estufa, sendo praticamente protagonista no problema atual da pegada de carbono. A pegada de carbono é uma metodologia utilizada para calcular a emissão de gases do efeito estufa (GEE). Todos os gases nocivos ao planeta são convertidos em carbono equivalente. Os principais gases considerados para o cálculo são:

CO2 – Dióxido de Carbono: queima de combustíveis fósseis, desmatamentos e queimadas, transporte.

CH4 – Metano: agricultura, aterros sanitários e lixões.

N2O – Óxido Nitroso: combustão em carros, manutenção de solos agrícolas.

HFC – hidrofluorocarboneto: ar condicionado, refrigeração, retardadores de chamas, aerossóis e solventes.

PFC – perfluorocarbonetos: produção de alumínio.

SF6 – hexafluoreto de enxofre: equipamentos de eletricidade e energia.

 

Cada um desses gases possui um potencial diferente para aquecer a atmosfera. O Óxido Nitroso (N2O), por exemplo, é 310 vezes mais prejudicial que o dióxido de carbono. Isso significa que cada Kg de N2O equivale a 310 Kg de CO2. Dessa forma, utiliza-se o carbono como medida de grandeza para contabilizar esses gases.

O impacto ambiental causado por tais substâncias tem ganhado espaço na sociedade e na mídia. Diversos países se reúnem para discutir estratégias de redução de emissão de gases e assinam acordos de investimentos e comprometimento, como por exemplo o Acordo de Paris. 195 países assinaram o tratado mundial que objetiva conter o aquecimento global durante a COP21 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2015), em Paris. As medidas e metas do tratado passaram a valer no ano passado (2020), cada país dentro de seu contexto de crescimento populacional e econômico.

Hoje, o Brasil ocupa o 15º lugar na classificação mundial de quantidade de emissões de CO2 por consumo de energia. Muitas indústrias vêm atuando na redução da pegada de carbono. Contudo, ainda contam com baixos resultados, atingindo somente 10% nas reduções. A meta brasileira corresponde a uma redução de 66% na emissão de gases do efeito estufa por unidade do PIB até 2025 e de 75% até 2030. Ambas em relação a 2005.

 

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Esquema de pegada de carbono por estado brasileiro. (2018)

 

Como a pegada de carbono é contabilizada

Diversas atividades do nosso cotidiano envolvem a emissão de gases poluentes. Boa parte dos alimentos que compramos chegou até o mercado pelo transporte de caminhões. Antes disso, ocupou terras de plantio ou de pasto. Tanto os caminhões quanto o desmatamento para agricultura e pecuária são atividades que aumentam os níveis de carbono na atmosfera. Para fazer a conta desses níveis é possível utilizar dois métodos: o ‘top down’ ou o ‘botton up’.

 

‘Top Down’:

Emissões totais ÷ Emissões = Atividades Geradoras.

De cima para baixo, divide o total de emissões de uma entidade (organização, cidade, país…) pelas suas atividades.

‘Bottom Up’:

Atividades Geradoras ÷ Emissões = Emissões totais

Nesse caso são somadas as emissões de carbono de cada uma das atividades individuais.

 

A quantificação da emissão de carbono é necessária para contabilizar reduções e seu possível valor de comercialização. Sim, o carbono pode ser comercializado. Você já ouviu falar em créditos de carbono? É basicamente uma moeda de troca que consiste na não emissão de dióxido de carbono.

Representa um mercado de créditos que são gerados tanto na base da não emissão de gases, como em ações que revertem o problema. Programas de plantio de árvores ou de geração de energia renovável são exemplos dessas ações. Esses créditos podem ser comercializados. Assim, países ou empresas que não conseguem cumprir suas metas de redução, podem adquirir créditos.

Utilizamos o termo “sequestro de carbono” para atividades que absorvem carbono da atmosfera. A maior e mais natural delas é o crescimento de florestas. Cada hectare de floresta em crescimento pode absorver de 150 a 200 toneladas de carbono. A compensação de carbono é a procura pelo contrapeso das emissões de determinada empresa ou país.

 

 

A Construção Civil e a Redução da Pegada de Carbono

Em um edifício, devemos considerar os efeitos da pegada de carbono em dois momentos: Durante o período de construção e ao longo dos anos de uso. Um bom projeto e gerenciamento de obra são fundamentais para otimizar o processo, não adianta projetar uma casa eficiente se não forem considerados materiais e técnicas em sua construção. A etapa da obra geralmente é quando se tem o maior impacto. Cada material da construção (revestimentos, iluminação, estrutura, tijolos, portas, janelas…) também passa por um processo de fabricação, por isso o momento de especifica-los é de imprescindível importância, assim como entender o impacto desse processamento no ciclo de vida do material.

No Brasil, por exemplo, a siderurgia responde por cerca de 35% das emissões de carbono do setor industrial. Enquanto isso, a produção de cimento corresponde por 19%. Contudo, o aço pode ser reciclado, já o cimento, não. Se não houver uma logística de reciclagem, é muito possível que a destinação final seja o aterro sanitário ou algum lixão. Ambos são grandes emissores de gás metano e dióxido de carbono, portanto, quanto menos processado for o material, melhor. Deve-se priorizar o uso de materiais naturais facilmente assimilados pelo ambiente. Os principais materiais que emitem gases de efeito estufa são: aço, cal e o cimento.

Além da escolha dos materiais, existem outras técnicas que abrangem a redução da pegada de carbono em uma edificação e colaboram para reduzir os impactos do edifício durante seu uso. Uso de energia renovável (solar, eólica…); elementos passivos para conforto térmico, como brises e ventilação natural; captação de água da chuva; tratamento de água quando possível; paisagismo com vegetação densa; medição para alcançar melhorias; direcionar resíduos de obra para reciclagem, compostagem ou outras obras., etc, são algumas estratégias para empreendimentos mais sustentáveis e menos poluentes. É fundamental promover pesquisas acerca de materiais e técnicas construtivas. Assim, garante-se uma evolução constante de eficiência e qualidade na construção civil.

Uma boa ferramenta para elaboração de projetos de baixo impacto é a  “Climate Positive Design”. Gratuita, ela permite que você simule o projeto com tipologias genéricas de plantas. Então, ela cria uma estimativa de quanto carbono foi poupado ou sequestrado com seu design.

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Fontes:

Ugreen: www.ugreen.com.br
Ministério do Meio ambiente: www.mma.gov.br
Ferramente Climate Positive Designclimatepositivedesign.com
Observatório do Clima: www.observatoriodoclima.eco.br

Imagens: Divulgação Ugreen

 

 

 

Conformo acústico e eficiência energética

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Projetos de acústica e luminotecnia para a sustentabilidade das edificações.

 

A área da construção tem buscando reduzir o impacto ambiental de suas atividades por meio do atendimento de critérios estabelecidos em diversas certificações, como o LEED, GBC Condomínio, Aqua-HQE, Well, EDGE, Fitwel, entre outros, e também as recomendações previstas na Norma de Desempenho. Nesse sentido, tanto o projeto de acústica quanto o de luminotécnica são importantes para cumprir os requisitos, mas também para levar bem-estar e conforto aos usuários desses empreendimentos. O tema foi tratado no workshop Abordagens sustentáveis nos projetos de Acústica e Luminotecnia no Brasil e na Europa, durante a BW Expo, Summit e Digital 2020, que terminou nesta quinta (19).

Para rever as apresentações, basta clicar aqui.

Para Paula Longato, líder da equipe de iluminação em Berlim e na Europa da BuroHappold Engineering, a sustentabilidade na área luminotécnica significa combinar e integrar a luz natural com o planejamento inteligente da luz elétrica, baseado em procedimentos simples e claros. Isso significa introduzir a luz do dia no interior dos espaços, aproveitando todos os benefícios desse recurso natural, aplicando a eletricidade quando necessário.

“O projeto deve criar uma infraestrutura flexível de luminotécnica, sendo adaptável para que possa ser usado em um mesmo ambiente, para diferentes usos, sem a necessidade de reformar todo o espaço. O objetivo é criar soluções que permita reutilizar os equipamentos de iluminação em boas condições e não os usar apenas uma única vez. Além de sustentável, é uma forma excelente de poupar recursos. Essa modalidade reduz o investimento dos usuários e fornece manutenção enquanto o contrato estiver em vigor.” – Paula Longato, líder da equipe de iluminação em Berlim e na Europa da BuroHappold Engineering.

Paula comentou sobre a evolução da indústria de iluminação nas últimas décadas, que desenvolveu produtos mais sustentáveis, ampliando seu ciclo de vida. Por isso, em sua apresentação, ela reforçou a necessidade de reparar e reutilizar esses equipamentos ou dar uma destinação adequada para quando chegar ao final do seu ciclo de vida. Outra possibilidade seria transformar o produto em serviço, por meio do aluguel desses produtos.

 

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Já na área de acústica, Andrea Destefani, Sócia e Líder de Acústica da Ca2 Consultores Ambientais Associados, ponderou que a maioria dos edifícios não está preparado para fornecer a experiência auditiva que o usuário gostaria de ter. O motivo é que as três principais fontes sonoras – externas, empreendimento e interna – precisam ser avaliadas em conjunto para fornecer o desempenho acústico correto, observando os pontos críticos depois da ocupação dos empreendimentos.

Segundo Andrea, a abordagem deve ser multidisciplinar, porque ele possui, por exemplo, interface com os facilities, a fachada, a luminotécnica e o conforto térmico. Um exemplo é quando há uma academia nos andares superiores do edifício, que pode gerar impacto vibracional ou de ruído em pavimentos inferiores. Já na questão da luz natural, a escolha do vidro precisa também ser pensada do ponto de vista acústico, assim como se a abertura das janelas emitirá muitos ruídos externos. Outro ponto tratado por Andrea foi quanto as certificações, que exigem um desempenho acústico adequado para a edificações.

“O arquiteto responsável pelo projeto da acústica precisa estar bastante envolvido com várias disciplinas para dar suporte e argumentações quando for necessário, além de verificar se tudo o que é requisitado na certificação está sendo atendido. O ideal é que o projeto seja integrado para obter um melhor resultado.” – Andrea Destefani, Sócia e Líder de Acústica da Ca2 Consultores Ambientais Associados

 

Acesse a palestra AQUI!!

 

 

 

 

 

 

 

Por Mecânica Comunicação Estratégica
Imagem: Divulgação e Sustentativa

Solarium – Elegância sustentável

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Duas décadas de sucesso no mercado de pisos e revestimentos!

 

A inovação faz parte da cultura da Solarium, sempre na busca do melhor em design, tecnologia e sustentabilidade para oferecer soluções com beleza e funcionalidade. A coleção 2020trouxe produtos com as assinaturas de três reconhecidos arquitetos:  Arthur Casas, Rodrigo Ohtake e Vivian Coser . 

O conceito da Solarium em 2020 oscilou entre o silêncio e o barulho, o simples e o arrojado. Os extremos podem ser percebidos nas linhas curvas de Rodrigo Ohtake e na geometria reta e concreta de Arthur Casas, em contraste com a proposta de  Vivian Coser, que apresenta peças limpas e ao mesmo tempo intensas. 

 

Linha Morris, por Vivian Coser 

A criação nasceu a partir das curvas marcantes na arquitetura de Carlo Scarpa, um artista em meio a brutas formas retas de concreto, com um contraponto à arte intensa, colorida e vibrante de Sarah Morris. 

Na versão revestimento de parede a linha MORRIS ganha volume, com versões alto e baixo relevo, brincando com a diversidade de paginações. 

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SOLARIUM Revestimentos MORRIS

 

Na versão Cobogó alia o DESIGN a sustentabilidade de peças que ventilam e iluminam os espaços. 

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Com mais de vinte anos de história, uma seleção de designers criando produtos, duas fábricas, show rooms em algumas capitais do mundo, presença nas principais mostras de arquitetura e decoração no Brasil, a Solarium é referência de luxo e elegância no segmento de pisos e revestimentos em cimento. 

Empresa criada em 1997 pela arquiteta Ana Cristina de Souza Gomes, a partir da percepção de um nicho de mercado para revestimentos cimentícios artesanais com baixa absorção térmica e ecologicamente corretos, é pioneira neste perfil no Brasil, sempre investindo em tecnologia para desenvolver produtos que atendam às necessidades de cada projeto, com atenção a sustentabilidade.  Todos os produtos curam sem o auxílio de fornos, em um processo não-poluente, sem liberação de gases nocivos na atmosfera e sem utilizar fontes externas de energia. 

“Sempre quis mostrar o talento dos designers que temos no Brasil. Apostamos nisso desde a criação da marca e sabemos que ganhamos muita força e presença de mercado por estarmos sempre associados a grandes talentos da criação. Mas é mais do que isso. A Solarium e os designers que assinam suas peças trabalham como um time, em total integração.” –  Ana Cristina de Souza Gomes, idealizadora e presidente da empresa.  

A marca insiste em pesquisar e investir, pensando não apenas no negócio, mas também no crescimento da indústria brasileira como um todo e este pensamento é ainda mais relevante quando se fala na opção pelo trabalho com designers nacionais.

 

 

 

 

 

 

Por Redação
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