DESIGN automobilístico

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O uso de plantas escultóricas e soluções inteligentes para melhor aproveitamento do espaço valorizam design aberto, elegante e fluido.

 

Puro design, este projeto para a Cyrela pretendia ser inovador. A concepção conceitual criada by Pininfarina, que transporta a linguagem gráfica dos carros aos elementos projetuais deste empreendimento vencedor do prêmio Alemão IF DESIGN AWARD 2019, traz consigo aspectos clássicos referente ao setor automobilístico de luxo: elegância, minimalismo, sofisticação e velocidade. O uso da linha reta que culmina em linhas curvas agrega fluidez ao olhar, ao espaço e a circulação. O projeto então apresenta layout limpo, de ambientes integrados, que através do design dispõe elementos de forma a gerar amplitude ao terreno de 2500 m².

O paisagismo requintado e descontraído criado por Benedito Abbud para o empreendimento de apartamentos compactos de luxo, em São Paulo, dialogou integralmente com o conceito concebido pelo Escritório Pininfarina, que foi convidado ao projeto a partir da ideia de se propor um residencial inspirado na linguagem automobilística. Cada detalhe foi planejado para máximo aproveitamento do terreno, mantendo a integridade conceitual no uso de linhas curvas que criassem certo movimento. De acordo com Abbud, houveram vários desafios, mas cada um deles trazia consigo uma imensa oportunidade de criação, que não só solucionasse, mas que agregasse ainda mais valor ao design proposto.

 

“O paisagismo tem seu maior valor na vivência do espaço. Sucesso é encantar os clientes, conquistá-los e vê-los adorar morar ali.” – Benedito Abbud.

 

O uso de plantas escultóricas, como as tamareiras e agaves, valorizam o design aberto e fluido. A proposta foi preencher o espaço fazendo melhor aproveitamento das áreas permeáveis com inclusão de gramado.

O acesso ao prédio é um destaque a parte: criou-se uma longa rampa para compensar o desnível da calçada. Uma janela comprida com visualização para o terreno interior a acompanha. Na entrada principal, a ideia foi não dividir os espaços, mas trabalhar detalhes e delicadezas que trouxessem amplitude.

 

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Como foi necessário conceber uma rampa mais alta e extensa também no acesso da garagem, o paisagista projetou acima um jardim em níveis, criando uma espécie de “arquibancada” que proporcionou maior pé direito ao acesso. Detalhe que acabou valorizado, muito por conta da iluminação adicionada ao local.

 

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Uma longa piscina de 50 m foi desenhada para ocupar toda a largura do terreno. O granito Black Cosmic que reveste parte da área externa e a acompanha recebeu delicada aplicação de fios dourados por toda sua extensão.

O espelho negro, aplicado no muro de fundo, foi incluído a fim de duplicar a paisagem. As palmeiras auxiliam ainda mais neste propósito, atribuindo ritmo ao espaço.

 

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PlantaBaixa

 

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagens: Ana Mello

 

 

 

PONTO focal

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‌‌Uma‌ ‌árvore,‌ ‌que‌ ‌deveria‌ ‌ser‌ ‌preservada‌ ‌no‌ ‌local,‌ ‌foi‌ ‌o‌ ‌ponto‌ ‌de‌ ‌partida‌ ‌para‌ ‌este‌‌ projeto‌ ‌de‌ ‌espaços‌ ‌amplos‌ ‌e‌ ‌conectados.‌‌

 

A Roof House, apelidada assim por conta da enorme cobertura que domina praticamente todo o terreno de lados iguais, de 190 m², é um projeto complementar à uma antiga casa da família que fica muito próxima dali, na região metropolitana de Lat Phrao, distrito de Bangkok, Tailândia. O cliente queria uma estrutura que pudesse oferecer atividades complementares às funções existentes da antiga casa, com grande espaço de uso comum onde toda a família pudesse se reunir e receber, mas que ao mesmo tempo fosse flexível o bastante em caso de futuras demandas e consequentes transformações.

Com tal proposta em mente, Nuttapol Techopitch e os arquitetos da Looklen Architects desenvolveram uma tipologia de planta aberta e integrada onde todos os ambientes compartilham o mesmo amplo espaço. A presença de uma árvore bem no meio do terreno, que deveria ser preservada, demarcou que a planta da casa fosse organizada ao redor de um pátio central que a acolhe. Este pátio, afinal, tornou-se o ponto focal do espaço programático da casa, funcionando como um lugar de descompressão e de conexão com o mundo exterior, íntimo e reservado, cercado por uma série de espaços fluidos e interconectados. As aberturas voltadas para o norte e o leste possuem cinco metros de altura, inundando os espaços interiores com luz natural ao longo do dia.

 

The Roof House Easy Resize com

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Para o paisagismo, foi levado em consideração critérios climáticos, o design e orientação da casa, que foi planejada para gerar sombra e ventilação abundante, e aspectos botânicos, como perfume e visual.  A família tem um cão de estimação que adora cavar, e o projeto levou isso em consideração, propondo plantas de folhas largas e criando um modo de plantar que facilite a substituição, caso necessário.

A grande cobertura, executada em aço, que emoldura e protege o pátio interior, permite abundante iluminação e ventilação natural aos ambientes interiores, estrategicamente proporcionando um melhor desempenho energético. Além disso, fornece sombra para as outras áreas por seus longos beirais. O forro de madeira Beger foi escolhido para proporcionar uma atmosfera mais aconchegante à um espaço “transparente”, assim como para proporcionar um melhor desempenho acústico e térmico neste como um todo. Piso Casa Rocca.

A planta da casa foi organizada ao redor de um pátio central que acolhe a árvore existente e distribui os espaços da casa a partir do espaço criado para ela.

 

The Roof House Easy Resize com

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O projeto de iluminação foi concebido para proporcionar tantas opções quanto possível, desde iluminação pontual até uma fita de LED perimetral que ilumina a parte baixa de toda a cobertura em seus quatro lados. As esquadrias são Fameline e o envidraçamento é Guardian.

 

The Roof House Easy Resize com

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A frente da casa possui grande abertura, contemplada por uma ampla estrutura de 14 metros de comprimento. Para construir uma perspectiva interessante, a parede, junto ao acesso, também foi inclinada como se refletisse o ângulo do telhado, compatível com o pátio central.

 

Foto Easy Resize com

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floorplan

 

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Por Redação
Imagens: Varp Studio

Eleições CAU 2020 | 15 de outubro

Imagens Recorte MIDIAS Easy Resize com

Colégio Eleitoral relaciona 200.151 arquitetos aptos a votar nas eleições CAU 2020. Confira seu nome na relação!

 

Comissão Eleitoral Nacional publicou lista de arquitetos e urbanistas aptos a votar nas eleições de conselheiros do CAU/UF e do CAU/BR, no dia 15 de outubro. São 200.151 arquitetos e urbanistas com registro ativo no CAU que, conforme a Lei 12.378/2010 e o Regulamento Eleitoral, tem voto obrigarório para profissionais com menos de 70 anos.

A votação será 100% online. Arquitetos e urbanistas poderão acessar o ambiente de votação usando login e senha do SICCAU. O link será postado em nosso site e nas redes sociais e os profissionais também receberão uma newsletter por e-mail no dia da votação.

Serão escolhidos 382 conselheiros dos CAU/UF e 28 do CAU/BR – um de cada unidade da federação mais um representante das Instituições de Ensino Superior (IES). O número de conselheiros estaduais titulares de CAU/UF eleitos em cada chapa corresponderá ao respectivo quociente de representação obtido. Se, por exemplo, uma chapa tiver 60% dos votos, terá 60% das vagas. Se tiver 30% dos votos, terá 30% das vagas. Porém, a chapa precisa obter percentual mínimo de desempenho igual ou superior a 20% dos votos válidos para compor o Plenário dos CAU/UF.

Os conselheiros eleitos assumirão mandatos de três anos, a partir do dia 15 de dezembro de 2020. A função não é remunerada.

 

ACESSE o Colégio Eleitoral do CAU.

ACESSE Lista de Chapas e Planos de Trabalho.

 

ELEICOES IMAG x

 

O CAU/BR é a instância normativa e recursal do Conselho. Nele, os conselheiros, representantes de todas as unidades da federação, determinam as normas a serem cumpridas pelos CAU/UF. E os CAU/UF são as instâncias executivas do CAU, às quais cabem as ações de atendimento e orientação direta aos arquitetos, assim como as de fiscalização sobre a prática profissional da Arquitetura e Urbanismo.

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil objetiva orientar, disciplinar, fiscalizar e aperfeiçoar o exercício da profissão no país, atuando em nome da sociedade. O sistema foi criado em 31 de dezembro 2010, pela lei 12.378, após décadas de luta dos arquitetos e urbanistas para assumirem a liderança da categoria, antes englobada no sistema CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia). Como os demais Conselhos, o CAU/BR é uma autarquia federal com independência administrativa financiada por recursos próprios.

 

SAIBA MAIS sobre o CAU e as Eleições do CAU 2020!

COMO VOTAR?

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: CAUBR
Imagens: Divulgação CAU

 

1º Simpósio Paisagismo e Mata Atlântica

Imagens Recorte MIDIAS

Evento virtual reunirá profissionais de referência no paisagismo brasileiro.

 

De 5 a 9 de outubro acontece o I Simpósio Paisagismo e Mata Atlântica, evento virtual e gratuito, realizado pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), TV UNESP e a Pró-Reitoria de Extensão Universitária e Cultura (PROEX). O objetivo do evento é mostrar os benefícios do paisagismo para a sociedade, valorizando o meio ambiente e as espécies da flora nativas.

O evento está sendo organizado pelo Prof. Dr. Marcelo Vieira Ferraz (Coordenador da pós-graduação em paisagismo) e por alunos do PET Agronomia e do Grupo de Estudos Verde Livre Paisagismo e Floricultura.

 

“Os jardins e praças brasileiras tem em sua composição plantas exóticas, ou seja, de outros países. Ao mesmo tempo, a Mata Atlântica é um dos biomas mais diversos do planeta, que abriga 70% da população brasileira. Temos um enorme potencial subutilizado. O paisagismo é uma das formas de nos reconectar com a natureza, com o que está próximo de nós, no caso, nossa flora. Por isso, esse evento tem o objetivo de fortalecer, e até mesmo criar, uma consciência ambiental através da educação paisagística, mostrando que o uso de espécies nativas também pode ser um negócio lucrativo, devido ao potencial da nossa flora.” – Prof. Dr. Marcelo Vieira Ferraz.

 

O  evento reúne renomados profissionais do paisagismo brasileiro para falar sobre paisagismo, infraestrutura verde, biourbanismo entre outros temas. Alguns desses profissionais integram a Rede Paisagismo Mata Atlântica, que tem como objetivo pensar ações conjuntas para sensibilizar a sociedade e o mercado, gerando oportunidades de negócios e fortalecendo a cadeia produtiva com a reinserção espécies nativas em seus espaços naturais e urbanos.

As lives terão duração de 30 minutos, seguidos por 15 minutos de perguntas via chat. O evento ocorrerá em tempo real (a partir das 16h) e será transmitido pela TV UNESP pelo link tv.unesp.br/live e também pela TV Cultura no Oeste Paulista (Bauru, Botucatu e Marília).

As inscrições podem ser feitas AQUI.
Os inscritos terão direito a um certificado de participação

 

mata

 

Dia 05/10 (Segunda-feira)

Marcelo Ferraz – “Por que Utilizar Plantas Nativas no Paisagismo?”

Thalita Vitachi e Babbie Becattini – “Roda de Conversa: Arquitetura e Paisagismo no Novo Morar”

Dia 06/10 (Terça-feira)

Nicole Sigaud – “Interdependência entre espécies de flora e fauna”

Patrícia Sanches – “Paisagismo e o mosaico de ecossistemas da Mata Atlântica”

Dia 07/10 (Quarta-feira)

Adriano Peres Ribeiro – “Escolhendo mudas de qualidade e noções básicas de cuidados fitossanitário sobre árvores”

Marcelo Vassalo – “Biourbanismo ou Cultura Natureza e Cidade em Transição”

Dia 08/10 (Quinta-feira)

Ricardo Cardim – “O Paisagismo Sustentável para a Realidade” Brasileira”

Pierre André-Martin – “Corredores verdes urbanos e restauro de ecossistemas”

Dia 09/10 (Sexta-feira)

Cecíliia Polacow Herzog – “Paisagismo Ecológico para os Desafios do Presente”

Live 10: Clayton Lino – “A Importância da Mata Atlântica para o Paisagismo e a Rede Paisagismo Mata Atlântica”
O Legado das Águas, maior reserva privada de Mata Atlântica do país, é um dos membros fundadores da Rede e que, atualmente, é um dos principais produtores de espécies da flora nativa para projetos paisagísticos, investindo inclusive em espécies raras e em perigo de extinção. Localizada na região do Vale do Ribeira, no sul do Estado de São Paulo, a área foi adquirida a partir da década de 1940 e conservada desde então pela Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), que manteve sua floresta e rica biodiversidade local com o objetivo de contribuir para a manutenção da bacia hídrica do Rio Juquiá, onde a companhia possui sete usinas hidrelétricas.
Hoje, o Legado das Águas é administrado pela empresa Reservas Votorantim.
Fonte: FleishmanHillard Brasil
Imagem: Divulgação