Engenharia de Materiais – O caminho da transformação

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Transformações da Engenharia de Materiais que irão mudar a sociedade no futuro.

 

Transformar os diferentes recursos da natureza em soluções úteis para a vida em sociedade acompanha a trajetória humana desde sempre. Hoje, essa habilidade tem à disposição diversos métodos e tecnologias com o avanço da Ciência e Engenharia de Materiais; campos de conhecimento que proporcionam a aplicação prática de inovações e manipulações que prometem revolucionar esta década nas áreas de computação, construção, saúde, aeronáutica, indústria automobilística, logística, entre outras.

Engenharia de Materiais é um setor com grande potencial de crescimento no país, principalmente pelo fato de o Brasil ser uma das maiores reservas de materiais raros do planeta e pelo crescimento da pesquisa científica. Confira alguns materiais promissores:

 

Cordas de fibra de carbono
São mais resistentes do que as cordas de aço e, ao mesmo tempo, 90% mais leves. Esse material pode ser utilizado em elevadores, por exemplo, e tem potencial de suportar prédios duas vezes mais altos do que os limites atuais – ampliando possibilidades na construção civil e na arquitetura urbana.

 

Plásticos que brilham com o vento
Por meio da mecanoluminescência (emissão de luz por meio do estresse físico em objetos sólidos), esse material pode ser aplicado em edifícios, automóveis, aviões e quaisquer máquinas que necessitam de sinalização, de mudança de superfície por interação com o evento e/ou de informações meteorológicas.

 

Células solares invisíveis
Esse material obtém energia por meio de ondas não visíveis de luz (ultravioleta e infravermelho) e pode ser utilizado para carregar diversas células, com aplicação prática nas telas de smartphones, bem como em portões, janelas e portas. É um dos principais elementos para o conceito de smart homes (casas inteligentes).

 

Transdutores de som-energia-som
Nestes materiais, a energia elétrica é transformada em ultrassom, e um receptor, como um smartphone, converte o áudio em energia novamente. Tem grande potencial em projetos de smart homes, mas também tem aplicação prática no conceito de smart health (tecnologias inteligentes para medicina) e na computação em geral graças à onipresença do Wi-Fi.

 

Materiais originados de minérios raros
Eles têm capacidade de proporcionar uma revolução tecnológica em vários segmentos. O grafeno, por exemplo, oferece resistência, transparência, condução de eletricidade, leveza e flexibilidade. Outros minérios de grande potencial são o lítio, com aplicação em baterias, e o nióbio, cuja aplicação em conjunto com o aço pode desenvolver automóveis mais leves, tubulações mais seguras para o transporte de gás e infraestrutura mais segura e sustentável na construção civil.

 

Nanotecnologia
Materiais em nanoescala de propriedades específicas, como condução de calor e eletricidade, além de mudança de cor e outros fenômenos físicos, também têm diversas aplicações. As principais vão desde janelas e portas até finas películas para óculos, passando por computadores, câmeras e sensores em dispositivos IoT (Internet das Coisas). Eles têm grande potencial na saúde, construção, aeronáutica, indústria automobilística, entre outras áreas.

 

 

 

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Fonte: Centro Universitário Salesiano de São Paulo
Imagens: Divulgação

 

Tecnologia evita impactos ambientais no combate à corrosão

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Processo de proteção catódica realizada por equipamento portátil diminui a necessidade de jateamento, a ocorrência de acidentes,  vazamentos e a depreciação de máquinas e estruturas

 

Com inúmeros malefícios ao meio ambiente, a tradicional operação de combate à corrosão de navios-plataforma, equipamentos e estruturas de aço está perdendo espaço para o processo de passivação. A proteção catódica (técnica usada para controlar a corrosão de uma superfície metálica) promove a formação de uma película protetora de elétrons e propicia a blindagem das superfícies de aço – o que evita seu desgaste e torna superado o processo de jateamento a base d´água (Ultra alta pressão), que causa prejuízos ambientais.

Acidentes como vazamentos de combustíveis e produtos químicos – bem como a utilização de milhares de litros de água para o jateamento – resultaram ultrapassados depois que uma equipe técnica de brasileiros desenvolveu esta nova tecnologia, já utilizada em empresas como Sabesp, Suzano, Qualy, entre outras. Atuando há 42 anos no segmento, o especialista em eletrônica Francisco Muller faz parte da equipe de desenvolvedores do equipamento portátil – o Anodo Passivar – que emite micropulsos elétricos de 0,05 Ampères para gerar uma película protetora de elétrons que blinda o aço da ação destrutiva da corrosão.

Cada equipamento é projetado para produzir uma trama de proteção de uma área de 40 m² e pode ser monitorado a distância. “Ao tornar desnecessário o jateamento regular das estruturas, evita-se, por exemplo, o consumo anual de 6.220.800 litros de água doce, utilizados no jateamento de um navio-plataforma”, compara Muller.

 

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Além da vantagem financeira – uma vez que a passivação custa 65% menos que o processo convencional de jateamento e pintura -, o ganho ambiental com o equipamento portátil Anodo Passivar assegura a integridade dos dutos e das estruturas a serem protegidas, o que evita vazamentos dos produtos transportados, como gasolina, álcool ou qualquer outro produto químico e poluentes.

Com a passivação da estrutura, as rodadas cíclicas de jateamento se tornam desnecessárias. Os resíduos tóxicos e dejetos resultantes de constantes jateamentos são acondicionados em contêineres especiais e acabam armazenados em aterros sanitários.

O Anodo Passivar não é vendido, mas alugado por um prazo mínimo de três anos, com garantia contra eventuais defeitos advindos de sobrecarga ou variação de tensão. O equipamento não atende somente o setor naval. Todos os segmentos onde houver aço e, inevitavelmente, corrosão podem contratar o serviço de passivação. Os resultados são os mesmos em torres eólicas, pontes de aço, portos marítimos, linhas de gás, minerodutos, gasodutos, indústria de turbina, de celulose, farmacêuticas etc.

No processo de passivação – após a despesa inicial do projeto para o orçamento – serão instalados os aparelhos necessários para cobrir toda a área de ação da estrutura de aço. Um pequeno projeto de 40 m2, como em veículos leves – caminhões ou tratores -, pode ser instalado em três horas. O cliente terá um custo mensal de manutenção com a garantia de que cada equipamento Anodo Passivar dura, em média, dez anos. O tempo de instalação varia de acordo com o tamanho da área a ser passivada.

 

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Fonte: Passivar
Imagens: Divulgação

Uso da metodologia BIM na Linha 6-Laranja de metrô de SP

Montagem BIM Divulgacao ACCIONA

ACCIONA retoma a construção da Linha 6-Laranja com a utilização da metodologia BIM

 

Em outubro de 2020 a ACCIONA retomou a construção da Linha 6-Laranja do metrô de São Paulo, que é o maior projeto de infraestrutura público-privado (PPP) em desenvolvimento na América Latina e o maior em infraestrutura da história da companhia. Com evidentes benefícios para a população, a Linha 6 fará ligação entre as estações São Joaquim e Brasilândia, em um trecho de 15 km com 15 estações distribuídas ao longo da sua extensão. Conectando o centro da capital com o seu extremo noroeste e cruzando diversos bairros onde estão localizadas as principais universidades da cidade.

A obra foi retomada com melhorias além da implementação de novos e mais eficientes métodos de trabalho que também auxiliam na otimização de processos. Uma destas melhorias é a utilização da metodologia BIM (Building Information Modeling).

A ACCIONA já possui um grande compromisso com essa metodologia há alguns anos e está implementando o BIM com grande sucesso em vários de seus projetos em todo o mundo, tanto em edifícios quanto em infraestruturas. A empresa já tem casos de sucesso semelhantes, como o Bonde de Sydney e a extensão da Linha Vermelha do metrô de Dubai.

A metodologia BIM é baseada em um modelo digital do empreendimento em 3D, que é elaborado ainda na fase de projeto e desenvolvido ao longo da construção. Através desse modelo, é possível fazer a integração de todos os participantes: projetistas, subcontratados, fabricantes, entre outros. Todos fazendo um trabalho colaborativo na atualização do modelo em tempo real. E isso permite o acesso total das informações, que são geradas a qualquer momento e local. Além disso, com o uso do BIM é possível minimizar o uso do papel – outro ponto importante nas políticas de sustentabilidade da empresa.

 

Montagem BIM Divulgacao ACCIONA

 

O modelo BIM permite que o projeto seja visualizado e planejado com maior precisão desde a sua pré-construção. Alguns dos benefícios são: a detecção precoce de conflitos, erros e contratempos (internos ou externos) – o que elimina possíveis “perdas de tempo” com refações e ainda minimiza ou elimina possíveis mudanças com alto custo nas etapas de trabalho.

No caso da Linha 6-Laranja, a implementação desta metodologia ao longo da construção, desde as primeiras fases do projeto, permitirá que os modelos contenham os dados necessários para todas as demais etapas de construção. Alcançando, assim, uma única fonte de dados e informações geométricas que serão atualizadas ao longo de todo o processo. Com essas informações é possível perceber que o modelo BIM não é apenas um modelo geométrico em 3D. Ele também contém uma grande quantidade de informações que dão suporte em todas as fases do projeto, bem como na melhor tomada de decisão possível.

Além disso, ele também ajuda a criar um “inventário completo da construção” o que gera um grande banco de informações que constituirá um registro digital de toda a obra, podendo ser usado como modelo para demais obras no futuro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Pedro Rey Antón, Especialista em BIM na ACCIONA; Alessandra Barbetta e Bruna Vieira, Projetistas BIM na ACCIONA.
Imagens: Divulgação ACCIONA

Conheça o Place, ferramenta que reúne dados urbanísticos e valores praticados

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Startup fornece todas as variáveis da incorporação de um terreno em tempo real 

 

Estudos de viabilidade construtiva e financeira de terrenos, que consistiam numa das etapas mais morosas da incorporação imobiliária, passam, agora, a serem fornecidos em tempo real. O Place, startup do grupo de desenvolvimento imobiliário OSPA, utiliza algoritmos para cruzar dados urbanísticos com valores praticados pelo mercado na região.  

A ferramenta informa ao usuário, a partir do fornecimento do endereço ou de um clique em seus mapas, área total de terrenoszona, coeficiente de aproveitamentoprojeções sobre área privativa, valor do metro quadrado do projeto a ser construídoVGV, e todos os custos, da oferta aos proprietários (à vista ou permuta) aos do projeto em si (obras, outorgas, projeto, aprovação, marketing, impostos, comissões etc.) e retorno sobre o investimento, lucro líquido e margem líquida sobre custos totais. 

Em funcionamento em São Paulo desde junho, a ferramenta acaba de ser lançada em Porto Alegre e, ainda neste ano, estará operacional em Miami, onde projetos arquitetônicos realizados por outras empresas da OSPA proporcionaram o conhecimento de mercado e da legislação local necessário para o funcionamento da plataforma.  

 

A maneira como o sistema foi desenvolvido permite que ele seja facilmente adaptado para que funcione em qualquer município. Por exemplo, a alteração de alturas máximas e percentuais de recuos de cada zona estabelecidos pelos planos diretores demanda poucas horas de trabalho. Em breve, o Place funcionará em outras cidades. A meta é que opere em todas do país, o que dará incorporadores de diferentes regiões a segurança necessária para empreender em simultaneamente em várias praças” – Flávia Tissot, COO da startup

Place Formato GIF

 

Voltado a incorporadores, fundos de investimento imobiliário, arquitetos e imobiliárias, o Place também atende às necessidades de proprietários, que, sem acesso ao potencial construtivo e financeiro de seus terrenos, nunca sabequanto valem, de fato, seus bens. “Algumas funcionalidades, como o potencial construtivo e financeiro, valor de um lote à vista ou para permuta, permanecerão gratuitas. Isso facilita as negociações ao dar segurança para quem oferta um lote e ao incorporador, que, por sua vez, sabe quanto pode pagar sem comprometer o retorno pretendido”, diz Flávia.  

Desenvolvida pela equipe de TI da OSPA, a ferramenta se vale algoritmos para obter e cruzar informações de diversas fontes, desde valores de metro quadrado de lançamentos – atualizados continuamente – a dados relativos à legislação urbanística, estes bastante dispersos 

 

 

“Sites de prefeituras mostram, por exemplo, que o terreno está em determinada zona. Identificada essa informação, é necessário entrar em outro endereço para saber qual o coeficiente. Já a altura máxima está em outra tabela. São diversas páginas com interfaces pouco amigáveis que fornecem dados em diferentes formatos. No Place, essas e as demais variáveis que compõem a planilha de incorporação são fornecidas em tempo real, em uma tela interativa que dispõe de mapa 3D, onde se visualiza o que ocupa o lote e o seu entorno” – Flávia Tissot, COO da startup.

 

 

Place Formato Retrato Easy Resize com

 

A partir de outubro, o Place disponibilizará outras funcionalidades que comporão pacotes pagos. Os estudos incorporarão também o envelope legal e será possível acionar filtros para a seleção de terrenos com características específicas, a fim de que o incorporador possa visualizar apenas os que dispõem das que atendem às necessidades de seus projetos, como áreas com determinadas dimensões, bairros, zonas, altura máxima, valores de metro quadrado, dentre outros. 

Para um incorporador focado em alto padrão, por exemplo, poderá escolher filtrar apenas os lotes do Itaim, que possuam até mil metros quadrados de área, localizados na Zona ZEU e que tenham um valor de venda de metro quadro superior a R$ 20 mil. Já para empresas de pequeno porte, o interesse poderá ser por terrenos com até 500 metros quadrados em bairros mais afastados. Enfim, será possível visualizar apenas terrenos que se enquadram ao projeto que se pretende realizar”, conclui. 

 

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Fonte:
Imagens: Divulgação

Nova lei paulistana aquece o mercado de recarga de veículos

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A nova Lei municipal que prevê a obrigatoriedade da instalação de carregadores de veículos elétricos e híbridos em edifícios residenciais e comerciais da capital paulista já está impactando os negócios das empresas do segmento

 

Lei municipal prevê a obrigatoriedade da instalação de carregadores de veículos elétricos e híbridos em edifícios residenciais e comerciais da capital paulista desde 31 de março. Apesar de garantir um crescimento dessa estrutura de recarga na cidade, a nova legislação paulistana ainda causa dúvidas no mercado.

A Zletric, empresa com sede em Porto Alegre (RS) que já possui cerca de 100 pontos de carregamento espalhados pelos estados do RS, SC, SP e RJ e se prepara para começar a atuar no PR, sugere uma estratégia para atender essa demanda: a forma mais segura e economicamente viável para as construtoras lidarem com a lei é entregarem os novos edifícios ou condomínios de São Paulo com todas as suas vagas previamente preparadas para receberem um aparelho de recarga no futuro, segundo Pedro Schaan, CEO da Zletric. “Essa lei não específica quantos carregadores devem ser instalados em cada prédio. E se, por exemplo, for um para cada vaga de automóvel elétrico, como será feito com os condomínios que fazem um rodízio entre as vagas?”, comenta Schaan.

A empresa oferece serviço de consultoria às construtoras para essa preparação, orientando sobre todos os procedimentos necessários para cada vaga receber o seu carregador individual e poderá alugar um carregador nacional, feito no RS, com assinatura mensal a partir de R$ 169,00. O cliente acionará o seu carregador por meio de um aplicativo no celular e pagará individualmente pelo consumo de energia.

 

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Carregadores da Zletric

 

Zletric VOLVO Infinity credito Arthur Rizzo Easy Resize com
Carregadores da Zletric

 

A Electric Mobility Brasil, que também opera neste mercado desde 2016 e já comercializou 1.600 pontos de recarga no País, aposta na venda dos seus carregadores portugueses da marca Efacec Electric Mobility. De acordo com Eduardo Sousa, CEO da empresa, as consultas das construtoras cresceram muito desde o início do ano. “Existem empreendimentos premium que decidiram que todas as suas vagas de veículos serão equipadas com um carregador. É uma estratégia de marketing dessas construtoras. A lei deixa algumas dúvidas, mas eu entendo que pelo menos um ponto de recarga seja obrigatório o prédio oferecer”, diz Souza.

O preço varia de acordo com a potência do aparelho e também em função de recursos “inteligentes”. Por exemplo: o mesmo carregador pode atender vários moradores, cada um deles utilizando um cartão de acesso personalizado, que permite a cobrança individualizada do consumo.

 

Carregador Aeroporto Campinas Easy Resize com
Carregador Aeroporto Campinas Easy Resize com

 

Posto Mato Grosso EMB Easy Resize com
Carregadores da Electric Mobility

 

Zletric e Electric Mobility Brasil vão expor suas tecnologias e soluções para o mercado de recarga no “Veículo Elétrico Latino-Americano”, que será realizado em São Paulo (SP), entre 23 e 25 de setembro. Elas também vão participar do “Congresso da Mobilidade e Veículos Elétricos” (C-MOVE), que acontecerá nos dias 23 e 24 de setembro, no auditório do Museu do Futebol do Pacaembu.

Mais informações em www.velatinoamericano.com.br.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: VE Open
Imagens: Divulgação

 

Sustentável e criativo

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Um escritório que desperte a imaginação e promova o bem-estar conectando funcionários e natureza caracterizam este projeto no Vale do Silício

 

Alugado inteiramente pela Apple, Inc., o Central + Wolfe, um campus curvilíneo de concreto e vidro com 18 acres projetado pelo escritório norte americano HOK, possui três edifícios principais em forma de pétala, um edifício autônomo de comodidades e uma estrutura de estacionamento. O ecossistema único do norte da Califórnia está em exposição total em todo o local, com praças abertas, quadras esportivas, trilhas e espaços verdes paisagísticos que integram sequoias, carvalhos vivos e gramíneas nativas.

Uma fachada de vidro curvada tricota as três asas de escritório para formar uma instalação unificada em forma de trevo. Os edifícios de escritórios parecem flutuar acima da ponte de entrada do terceiro andar porte-cochères que se assemelham a varandas gigantes e dão aos transeuntes vistas claras para o coração do campus. O design flexível permite que os três edifícios operem juntos para um único inquilino ou independentemente e subdivididos para múltiplos ocupantes. 

 

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Central Wolfe Exterior x

bio

 

O design biofílico traz o exterior para dentro de casa e cria espaços de trabalho ao ar livre, proporcionando uma rica variedade de experiências que colocam os funcionários em contato com a natureza. Os três edifícios e construções de comodidades separadas incluem um quadrilátero interior que funciona como principal centro social e local de encontro.

 

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O campus alcançou o status LEED Platinum e os edifícios foram projetados para serem zero energy.  As saliências de concreto atuam como uma extensão da laje do chão e protegem as paredes de vidro do ganho de calor solar. A estratégia do estacionamento foi preservar 53% do local com espaço aberto. Jardins de águas pluviais repletos de flores silvestres nativas e perenes coletam e tratam o escoamento da água da chuva em biowales.
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Central Wolfe Overall Courtyard x Easy Resize com
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Fonte: HOK
Imagens: TIM GRIFFITHS e Divulgação

Eficiência energética, tecnologia e criatividade

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Segundo dia de palestras na Expolux Digital Week abordou as tendências do mercado para otimização dos parques de luzes urbanos

 

Iluminação Pública (IP) é um tema que tem mobilizado as cidades brasileiras que buscam eficiência enérgica atrelada a outros quesitos, como aumento da segurança, redução do consumo e diminuição de gastos nas contas públicas. O assunto foi tema do segundo dia de palestras, 11 de agosto, na Expolux Digital Week, maior evento do ano para profissionais e empresas do setor de Iluminação.

Os termos eficiência e planejamento marcaram a rodada de palestras.  “A gente começou a ver, com a vinda dos LEDs, uma correria para se fazer tudo muito rápido, considerando apenas a eficácia das luminárias. Vamos pensar nos projetos, fazer com calma, para que sejam bem elaborados, porque o parque de iluminação dura anos, décadas”, reforçou o Engenheiro Eletrônico e Gerente Comercial da Ilumatic Iluminação, Anderson Mendes, responsável pela palestra A influência da luz na vida noturna das cidades.

 

“Você não pode apenas levar em consideração a norma, é preciso refletir também na utilização deste espaço, se é comercial, para lazer ou cultural. E, para isso, temos que analisar a ambiência e a interação social. No final das contas, fazemos projetos para as pessoas. Por isso, a importância de analisar essas questões e, depois, tomar decisões” – Anderson Mendes, Engenheiro Eletrônico e Gerente Comercial da Ilumatic Iluminação.

 

Segundo o engenheiro, a partir dessa definição é que são estudados elementos como efeitos de luz, níveis de luminância, temperaturas de cor, índice de reprodução de cor, a modelagem, enfim uma série de quesitos do projeto, sempre respeitando a norma NBR 5101, que estabelece as diretrizes de IP.  “A luminária não aparece somente a noite, ela aparece também durante o dia, então um dos quesitos que levamos em consideração é a visualização diurna dos equipamentos. É importante fazer o projeto considerando que as pessoas vão usar os espaços durante os dois períodos”, destacou.

Na sequência, a modernização reforçou a temática, com a palestra Iluminação Pública e a Telegestão: as novas tecnologias, aplicações e normativas, feita pelo Engenheiro Eletricista, Diretor Comercial da Tecnowatt Iluminação, Luciano Rosito, que apontou as tendências dos projetos de luz nos espaços urbanos. “Inovar é mais que substituir as lâmpadas à vapor de sódio por LED. O LED é o presente. Outras tecnologias podem surgir, mas o que a gente vê como grande possibilidade de aplicação, em Iluminação Pública é o sistema de controle, é a telegestão que também está ligado com a gente considerar o projeto de IP urbano”, comentou. O engenheiro aproveitou para reforçar que os sistemas inteligentes devem ser avaliados como uma fonte de ganho para as cidades com o tempo e não apenas pelo custo de implementação.

 

“Pelo controle remoto dos sistemas de luzes conseguimos gerar parques, sistemas de IP público complexos com grandes quantidades de luzes com o controle de acionamento. É claro que o LED facilita muito a difusão desse sistema, pela facilidade de acionar, controlar e dimerizar. Com a telegestão, é possível monitorar o sistema, economizar energia onde é possível, otimizando, assim, toda a infraestrutura de iluminação” – Luciano Rosito, Engenheiro Eletricista, Diretor Comercial da Tecnowatt Iluminação.

 

Vantagens do LED

Quem fechou a programação de palestras da edição foi o Engenheiro Eletricista e Gestor de Novos Negócios na Trópico Iluminação, José Gimenes, que abordou o tema A importância do Led na iluminação pública. Em sua exposição, o especialista destacou as caraterísticas técnicas da tecnologia e a sua eficiência, motivos pelos quais atualmente ela tem ganhado espaço nos parques de IP. O profissional também destacou a importância da tecnologia no desenvolvimento dos novos projetos para cidades inteligentes, incluindo a telegestão.

 

“Esse retrofit é devido à duas vantagens que o LED apresenta: durabilidade de até cem mil horas de vida útil, se considerarmos 12 horas de funcionamento por dia, serão aproximadamente 23 anos, economia de energia de até 80% em alguns casos. Na IP, a tecnologia tem modernizado os parques com diminuição da manutenção e melhor qualidade de iluminamento médio e uniformidade” –  José Gimenes, Engenheiro Eletricista e Gestor de Novos Negócios na Trópico Iluminação.

 

Nesta quinta-feira, 12, terceiro e último dia do evento, estão programadas rodadas de negócios nacionais para compradores e empresas do setor convidados pela organização. “Estamos animados com os resultados. Registramos um bom volume de participantes e qualificada audiência.  Isso demonstra como a Expolux, e agora a Digital Week, tem um papel estratégico no planejamento de profissionais e empresas do setor, que reconhecem no evento uma oportunidade singular de unir networking, negócios, atualização profissional e visão de mercado e tendências para a criação das próximas linhas de produtos e serviços”, explica Ivan Romão, gerente da Expolux.

Para quem não pôde acompanhar, as palestras serão disponibilizadas gratuitamente em formato On Demand na plataforma digital do evento, a Expolux Lights On.  A Expolux Digital Week tem organização da RX (Reed Exhibitions) e apoio da Associação Brasileira da Industria da Iluminação (ABILUX).

 

ACESSE AQUI

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Expolux
Imagem: Divulgação/Ilustrativa

 

 

Oxigênio na produção de cimento: substituição de combustíveis

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Enriquecimento do ar de combustão com O2 no processo de produção é um dos mais buscados pelo setor de construção, bem como o uso do nitrogênio

 

O setor da construção civil no Brasil teve o maior crescimento em oito anos segundo *dados da Câmara Brasileira da Industria da Construção (Cbic). Outro dado, da *Associação Brasileira de Materiais de Construção (Abramat), aponta que os 22 segmentos que compõem o setor tiveram expansão real de mais de 24%, no último semestre. A projeção de crescimento para o setor foi revisada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e passou de 4% para 8%.

São boas notícias, portanto, para o segmento de cimento, material fundamental para a construção civil, cuja produção, por sua vez, está ligada à indústria de gases industriais, que fornece oxigênio e nitrogênio a fim de tornar todo o processo produtivo, seguro e sustentável.

A aplicação do oxigênio pela indústria de cimento ocorre, no estágio inicial.  A matéria-prima, composta de calcário, argila e outros materiais, é misturada lentamente a altas temperaturas (em torno de 1450 ºC) e para isso são utilizados grandes fornos rotativos com queimadores e câmaras de pré-calcinação, que queimam combustíveis na presença de ar, composto majoritariamente por nitrogênio e por apenas 21% de oxigênio, o elemento comburente.

O segredo para a maior produtividade desse processo é, portanto, a adição de oxigênio puro ao ar de combustão, elemento que aumenta a temperatura da chama da combustão e também possibilita queimar maiores quantidades de combustíveis alternativos, como pneus e blends, em substituição ao coque, (carvão mineral), gerando redução de custos com combustíveis.

 

“Quando aumentamos a concentração de oxigênio nos processos de combustão, a temperatura da chama se eleva, o que gera mais calor, possibilitando aumento de produção. O aumento do % de oxigênio no ar de combustão possibilita também a queima de maior quantidade de combustíveis com menor poder calorífico, como resíduos descartados por outras empresas, que iriam parar em aterros. Com a utilização de ar enriquecido se consegue obter aumentos de mais de 100% na quantidade de combustíveis alternativos queimados, em substituição ao coque, combustível não-renovável, o que torna a operação mais benéfica ao meio ambiente” – Fábio Mimessi, Engenheiro de Aplicações Especialista da Air Products Brasil.

 

Outro gás muito usado na produção de cimento, por razões de segurança, é o nitrogênio, diretamente aplicado nos silos em que o coque é armazenado. “Por se tratar de um produto combustível e que gera grande quantidade de particulados (poeira de carvão), os silos de carvão são atmosferas explosivas, com altos riscos de incêndios e explosões”, explica Mimessi.

Além de manter a segurança, o nitrogênio é usado para o resfriamento rápido do concreto, em obras de médio e grande porte, que podem precisar que o concreto atinja temperatura entre 15 ºC e 25 ºC a fim de evitar trincas e fissuras na produção de blocos. O resfriamento é feito por meio de injeção de nitrogênio líquido à temperatura de – 196º Celsius, no caminhão-betoneira ou na esteira de alimentação, que vai do silo até o caminhão.

Por ter uma temperatura tão baixa, o nitrogênio líquido resfria o concreto muito mais rápido, reduzindo em mais de 50% o tempo de preparação do concreto e gerando economia para a empreiteira. Em locais com temperatura ambiente acima de 30º a 32º C, o ganho é ainda mais notável, já que é muito difícil ou quase impossível se fazer o resfriamento adequado com gelo ou água gelada, devido às limitações destes produtos em termos de capacidade de resfriamento. Nestes casos, o uso de nitrogênio líquido é a única maneira de se conseguir baixas temperaturas no concreto, em pouco tempo e com viabilidade econômica.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Valor. Globo /  Air Products Brasil.
Imagem: Divulgação

 

“Como conviver com a máquina?”

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Teia de tubos luminosos explora resistência humana à tecnologia na Bienal de Veneza

 

 

O pavilhão Latvian na Bienal de Arquitetura de Veneza explora a resistência humana à tecnologia com uma instalação chamada “não é para você!” com curadoria da NRJA. A exposição convida os visitantes à uma casa arquetípica cercada por uma teia de tubos de plástico preto, que parece sinistro no início, mas depois ganha vida com luzes piscando. A instalação interativa localizada no Arsenale se concentra na relação contraditória entre pessoas e tecnologia no contexto da arquitetura e reflete sobre a convivência humana com as máquinas inteligentes atuais.

 

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A NRJA propõe que, embora tecnologias avançadas possam ser usadas para encontrar soluções para questões globais como as mudanças climáticas, elas podem ser vistas como desnecessárias e confusas, resultando na resistência dos habitantes em adotar essas tecnologias em suas casas. Com isso em mente, e o tema geral da bienal colocado por Hashim Sarkis, a instalação da NRJA tenta responder à pergunta “como conviver com a máquina?”.

Para responder a essa pergunta, os arquitetos instalaram uma estrutura em forma de casa engolida por uma teia de tubos pretos que convida os visitantes a mudar sua perspectiva e descobrir algo divertido em uma estrutura aparentemente ameaçadora. Os tubos reagem à presença humana com luzes, enquanto os passos dos visitantes são artificialmente amplificados com um rangido familiar de assoalhos de madeira. O projeto pretende demonstrar que as pessoas ainda estão no centro da arquitetura no século XXI e que a interação significativa entre seres humanos e tecnologia é possível. A equipe da NRJA quer enfatizar sua crença de que a arquitetura é e será humana enquanto for habitada por humanos.

 

“Os elos sociais perdidos são substituídos por sinais digitais. Forçados pela necessidade, a sociedade se adaptou e abraçou novas tecnologias em um ritmo sem precedentes. quando a mudança é rápida, as pessoas reconhecem que a situação é séria e podem se adaptar de acordo. A natureza ambivalente da tecnologia marca um novo paradigma na história da arquitetura? Estamos realmente entrando em uma era de arquitetura pós-humana, onde o conforto do usuário será subordinado aos requisitos de sustentabilidade?” – NRJA.

 

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“não é para você!” é acompanhado por um curta-metragem feito por Eriks Božis e Marta Elīna Martinsone e um livro desenhado por Alexey Murashko e ilustrado por Ivars Veinbergs.

 

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Informações do projeto

Nome: não é para você! é para o prédio

Localização: arsenale, veneza

Evento: 17ª exposição internacional de arquitetura – la bienal di venezia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Designboom

Fotos: Alessandro Zorzetto e ēriks božis