Residência combina sofisticação e aconchego, respeitando a identidade do apartamento e das pessoas que o habitam
Localizado no bairro petrópolis em Porto Alegre, o apartamento Palmeira é uma cobertura de 325 m²distribuída em dois pavimentos e um mezanino intermediário. O escritório Ultra foi chamado para intervir nos dois pavimentos, com execução realizada de forma faseada.
Na primeira etapa a intervenção concentrou-se no mezanino e no pavimento superior, com um projeto que teve como ponto de partida o desejo de resgatar a sensação de casa, preservando a autenticidade do ambiente, com um olhar contemporâneo.
As principais características que fazem desta cobertura um espaço único são seus diferentes níveis de altura, o telhado alto e inclinado, e a área externa generosa. Esses elementos foram explorados e evidenciados para maximizar a iluminação natural e a integração entre os espaços. A distribuição dos ambientes, com níveis distintos, contribui para uma circulação fluida e orgânica, permitindo que cada cômodo tenha sua própria identidade, sem perder a conexão com o todo.
A marcenaria da cozinha se estende até o jantar, trazendo um tom de verde que traz personalidade ao ambiente. As esquadrias sobre a bancada foram substituídas, visando a maior integração da área da cozinha e churrasqueira com o espaço externo. Foi criado um quadro de serralheria que emoldura a abertura e serve como bancada de apoio pelo lado do pátio.
Volumes puros com diferentes materialidades compõem o jogo de alturas que resolve o desnível da piscina. Um cuidadoso estudo da paginação dos revestimentos foi realizado para que o alinhamento entre os elementos fosse possível. A mesma estratégia foi utilizada para a resolução do desnível entre o mezanino e o espaço de jantar.
Parte do mobiliário solto do cliente foi reaproveitada, enquanto novas peças foram cuidadosamente selecionadas pelo escritório para complementar a proposta, garantindo harmonia entre o novo e o existente. O resultado é um espaço que combina sofisticação e aconchego, respeitando a identidade do apartamento e das pessoas que o habitam.
Texto: Ultra – Equipe de projeto
Imagem: Gabriel Konrath
Sob a premissa de um urbanismo focado no pedestre, empreendimento propõe uma forma de habitar que prima pelo bem-estar e em viver a cidade ao seu redor
Majoritariamente residencial unifamiliar, o Cap. 1 Três Figueiras, é um empreendimento que propõe o conceito de casas suspensas, tendo os terraços como peças de destaque no projeto assinado pelo escritório OSPA Arquitetura e Urbanismo. Localizado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, todas as unidades são dispostas de frente, garantindo as orientações leste e oeste, além de visuais de uma das Figueiras que dão nome ao bairro Três Figueiras e se encontra no terreno.
Recentemente, o empreendimento foi destaque no iF Design Award, uma das principais premiações de design do mundo, vencendo na categoria Residential Architecture da edição 2025. Realizado pelo iF International Forum Design GmbH, instituição fundada em 1953 em Hannover, na Alemanha, o concurso contou com quase 11 mil inscrições de 66 países, que concorreram em 75 categorias. Os vencedores foram definidos por 131 jurados de 23 países com base em critérios como concepção, forma, funcionalidade, diferenciação, inovação e sustentabilidade ligadas ao design, elementos evidentes no Cap. 1TrêsFigueiras.
Situado em um bairro bucólico, os terraços são peça importante do projeto. Fotografia: Gabriel Konrath.
A volumetria do projeto é fruto da ideia de seguir o padrão geométrico do entorno: os quatro lotes existentes são base para quatro blocos, cada qual com quatro apartamentos escalonados. A edição do prisma original reduz o impacto da edificação na região, afastando-a da via pública a cada pavimento, além de acompanhar a topografia original do terreno e gerar terraços privativos com piscinas lineares, ora a frente do apartamento, ora perpendicular à divisa lateral, criando dinamismo para os volumes.
Fotografia: Gabriel Konrath.
Visando gerar maior privacidade entre as unidades e reforçar o conceito de casas suspensas, cada apartamento ganha uma bandeja com seção “U” em concreto aparente, coroada na sua frente pela piscina revestida em pedra Hijau. A disposição dos ambientes na planta de cada unidade busca posicionar áreas sociais em frente ao terraço, o que, juntamente com as amplas esquadrias piso-teto, borra as delimitações entre áreas externas e internas.
Fotografia: Gabriel Konrath.
As áreas condominiais são propostas na fachada do pavimento térreo, seguindo a premissa de um urbanismo focado no pedestre e em uma cidade mais permeável visualmente. A edificação ganha uma área que, no dia a dia, é entendida como um lounge, uma extensão do hall de acesso. Conforme a necessidade, divisórias retráteis acústicas são fechadas, garantindo o isolamento para o uso privativo.
Fotografia: Gabriel Konrath.
Os mais de 50 metros de testada são utilizados para um jardim escalonado que faz a transição entre a calçada pública e as áreas condominiais do projeto. Com paisagismo de Alex Hanazaki, um jardim vertical se estende por toda a divisa dos fundos, sendo visto pelas suítes de todas as unidades.
Como uma casa suspensa beirando o bairro Jardim Europa, projeto repleto de personalidade é retrato de seus moradores
O desejo de trazer a vista arborizada para dentro do dia a dia dos habitantes foi o ponto de partida para o desenvolvimento do apartamento Nube, localizado em São Paulo e assinado por Nati Minas & Studio e Flipê Arquitetura, das arquitetas Natalia Minas e Gabriela Mestriner, respectivamente. Entender a dinâmica do casal foi premissa primordial de estudo para elaboração do layout, que deveria integrar espaços e abraçar os hábitos e coleções dos moradores.
Fotografia: Fran Parente.
Com total de 420m² de área construída, o projeto contempla uma cozinha integrada à sala de jantar, uma sala de estar para receber a grande família, bar, adega, home theater e escritório. Com diferentes usos criados sem repetição, para que nenhum cômodo se torne obsoleto, a residência, entre tantas materialidades, é o encontro dos tons que suaviza o todo. A mistura de texturas enriquece o olhar e traz elementos naturais para dentro de casa.
Fotografia: Fran Parente.
Nas vigas de borda da estrutura do prédio foram criadas passarelas com estantes para o acervo de CDs. A repetição de quadrantes em marcenaria permeia as extremidades e o forro, criando uma curiosidade no olhar para o pé direito duplo da sala de estar. Por ser todo rodeado de janelas, foram criados elementos autoportantes para vestir e dar aconchego ao apartamento.
Fotografia: Fran Parente.
Como experimentação e exploração do material, o granito rústico foi usado desde revestimento do painel de entrada com porta mimetizada, frontões que conectam sala de jantar/cozinha, da escada até a ilha bruta na cozinha e bar. Já pontos de cor são trazidos através da decoração e vegetação com paisagismo em vasos rústicos com base em pedras desenhadas para o local.
A madeira como base de piso e forro das áreas sociais trazem conforto térmico, acústico e tátil. Torna as pisadas aconchegantes e o estar mais leve devido seu tom neutro, que não agride, abriga. Pontos de cor são trazidos através da decoração e vegetação com paisagismo em vasos rústicos com base em pedras desenhadas para o local.
Fotografia: Fran Parente.
O layout cuidadoso integra vistas e elementos naturais, empregando materiais e texturas para criar calor e oferecer áreas funcionais para a família e suas coleções pessoais.
Em conexão íntima e constante com a natureza, residência conta com decks externos e recebe luz natural em abundância
Um casal que amava o lugar onde vivia há muitos anos, no Itanhangá, no Rio de Janeiro, deseja uma nova residência, mais simples, prática, sem excessos, com muita beleza e um jardim generoso. O estudo inicial do projeto, assinado pelo escritório be.bo, considerava a construção da casa em CLT (Cross Laminated Timber), onde acabamento e estrutura se integrariam, mas os clientes, preocupados com a durabilidade e manutenção, optaram por uma obra tradicional, mantendo o resultado estético previsto.
A disposição linear da construção, posicionada ao longo do limite longitudinal do terreno, foi planejada para favorecer a entrada principal por um caminho verdejante, maximizando os jardins e preservando quase todas as árvores existentes. O acesso para os carros e as áreas de serviço foram posicionadas na parte frontal do terreno, enquanto os espaços íntimos ficaram ao fundo. No encontro entre esses espaços, está a sala de jantar aberta, celebrando o desejo dos clientes de comer ao ar livre.
No encontro entre espaços, está a sala de jantar aberta, celebrando o desejo dos clientes de comer ao ar livre. Claraboias permitem que o céu se torne parte integrante do dia a dia. A residência recebe luz natural em abundância e interage harmoniosamente com os jardins. Fotografia: Leonardo Costa.
A linearidade se apresenta também na circulação interna responsável pelo acesso a todos os cômodos, com um ritmo marcado pelos montantes intercalados com vidros e seguidos em toda a extensão por um longo banco. A casa de 310 m² de área construída recebe luz natural em abundância e interage harmoniosamente com os jardins, o que garante a experiência de um morar deliciosamente ventilado e solar, algo desejado pelos moradores.
A linearidade se apresenta também na circulação interna, com um ritmo marcado pelos montantes intercalados com vidros e seguidos em toda a extensão por um longo banco. Fotografia: Leonardo Costa.
Cada ambiente conta com decks externos que promovem uma conexão íntima e constante com a natureza, e claraboias posicionadas na sala de jantar e banheiros permitem que o céu se torne parte integrante do dia a dia.
Os decks externos reforçam a uma conexão com o entorno. Fotografia: Leonardo Costa.
Ripas de concreto que imitam tábuas de madeira carbonizadas foram aplicadas na fachada e, para conservar o mesmo contraste acolhedor, algumas paredes internas foram revestidas com chapas de compensado naval de pinus. Os toques de cor ficaram reservados aos elementos decorativos de total curadoria do cliente.
Ripas de concreto que imitam tábuas de madeira carbonizadas foram aplicadas na fachada. Na visita ao terreno, uma grande surpresa: a posição escolhida da casa trazia com ela um enqua¬dramento perfeito da Pedra da Gávea, um deleite para os olhos dos moradores. Fotografia: Leonardo Costa.
Visando a conexão entre diferentes bens da arquitetura paulistana, o espaço ganhou forma graças a soluções sustentáveis
Somando-se ao conjunto de edifícios da Pinacoteca de São Paulo, que hoje é composto pela Pinacoteca Luz e Pinacoteca Estação, o Pina Contemporânea foi idealizado para ser uma praça pública onde variadas atividades artísticas e culturais são apresentadas. Com projeto assinado pelo escritório Arquitetos Associados, o projeto tem 6.858 m², o que inclui Duas galerias para exibição de obras em grandes formatos, ateliês para atividades educativas, Biblioteca de Artes Visuais, além de loja, auditório, mirante e espaço de acolhimento.
Um dos principais objetivos do Pina Contemporânea é que ele atue como um eixo de circulação, paralelo à Avenida Tiradentes, interligando os diversos imóveis tombados da região, como a Estação da Luz, o Museu de Arte Sacra, o Convento de São Cristóvão, e até o bairro do Bom Retiro, onde estão instalados vários equipamentos culturais. Houve também um trabalho de preservação de bens tombados no próprio lote do projeto, tais quais a Escola Modelo da Luz de Ramos Azevedo, e a EEPG Prudente de Moraes, que foram dedicados a atividades compatíveis às suas estruturas e espacialidades originais.
Os espaços foram projetados com maior flexibilidade, de modo ampliar as possibilidades de uso de acordo com as atividades culturais propostas. Além disso, o escritório Arquitetos Associados apostou na integração de entre física e visual dos ambientes, enfatizando o viés público do projeto e estimulando a livre circulação. Esteticamente, o projeto dialoga com o modernismo, mas sem abrir mão da versatilidade que permite diferentes obras de arte a serem expostas.
A Pina Contemporânea busca integrar-se à cidade, preservando e adaptando edifícios históricos, concebendo espaços públicos abertos e promovendo a sustentabilidade. Fotografia: Nelson Kon.
O Pina Contemporânea foi viável graças a variadas soluções sustentáveis, dentre elas a construção industrializada na cobertura e no anel de circulação, estruturados em madeira laminada colada (MLC) e aço, que buscam reduzir o impacto que a implantação geraria tanto na edificação existente quanto no Parque da Luz. O projeto conta ainda com infraestruturas para o reaproveitamento de água e geração de energia, o que lhe trouxe a certificação LEED Silver. Com o projeto, passado e presente se encontram para vislumbrar possíveis futuros.
A organização espacial dos remanescentes da antiga Escola Modelo da Luz e do Convênio Escolar orientou o projeto a constituir um conjunto de grande unidade, reforçado pela acolhedora sombra iluminada definida pela cobertura em continuidade ao bosque do parque. Além do reuso adaptativo das edificações históricas, as soluções sustentáveis, como a construção industrializada na cobertura e anel de circulação, estruturados em MLC e aço, buscam reduzir o impacto da implantação para a edificação existente e, especialmente, para o Jardim da Luz.
A organização espacial dos remanescentes da antiga Escola Modelo da Luz e do Convênio Escolar orientou o projeto a constituir um conjunto de grande unidade, reforçado pela acolhedora sombra iluminada definida pela cobertura em continuidade ao bosque do parque. Fotografia: Nelson Kon.
Além do reuso adaptativo das edificações históricas, as soluções sustentáveis, como a construção industrializada na cobertura e anel de circulação, estruturados em MLC e aço, buscam reduzir o impacto da implantação para a edificação existente e, especialmente, para o Jardim da Luz. Fotografia: Manuel Sá.
A criação de um pavimento em subsolo para a área de exposição evita bloqueios visuais além de dar destaque aos bens tombados. A Grande Galeria, compatível com as variadas demandas da arte contemporânea, oferece espaço expositivo flexível.
Empresa de ‘art advisory’ investe em ambiente funcional, com o conforto e a atmosfera de uma casa.
Abrigar o novo espaço da KURA, consultoria de arte pioneira fundada por Camila Yunes Guarita, na rua Oscar Freire, em São Paulo, foi a missão concedida para o escritório de arquitetura KAS ARQ. Desenvolver um local apropriado para a exposição de obras de arte que proporcionasse, ao mesmo tempo, o acolhimento e a sofisticação de uma casa, era a premissa do projeto que ficou a cargo da equipe liderada por Klaus Schmidt.
Salas de reunião, áreas de trabalho e espaço destinado a receber colecionadores e parceiros distribuem-se nos 100m² do imóvel, totalmente reconstruído para dar lugar a ambientes modernos e funcionais, sem renunciar ao aspecto de ‘casa’, facilmente percebido já ao adentrar. Ali, um cubo revestido de madeira, do piso ao teto, transmite a sensação de conforto que o projeto pedia. “Para dar ênfase ao volume e realçar sua atmosfera residencial, tudo lá é de madeira: paredes, forro, piso, biblioteca e persianas.
Nossa escolha foi pela sucupira em ripas, cuja cor mais escura cria um contraste interessante com o branco do entorno. O assoalho de madeira delimita esse ambiente, como um tapete sobreposto ao piso de cimento branco”, revela Klaus. Para realçar a atmosfera intimista, no lounge a iluminação é mais amena e possui tonalidade aquecida. “Nosso objetivo com isso foi enfatizar que não se trata de um espaço exclusivamente expositivo e sim de um lugar para receber e conversar”, pontua
Schmidt.
Os demais ambientes, destinados à exibição de arte, aproximam-se do conceito de ‘Cubo Branco’ cunhado por Brian Doherty (1928-2022): geometria espacial simples, paredes brancas e iluminação controlada. Para isso, o forro foi demolido para aumentar o pé-direito e ganhar amplitude visual, o que proporcionou imponência ao espaço, além de possibilitar a exposição de obras de arte de maior porte.
A fim de decorar e quebrar o branco absoluto dos demais ambientes, há detalhes em madeira distribuídos pelos móveis e paredes. É o caso da parede que divide a sala de trabalho da sala de reunião, construída com cobogós. Esse elemento simples, comumente encontrado em construções modernistas, ganhou um novo significado ao ser decorado com a madeira sucupira e a cortina de linho, a qual pode ser fechada quando se quer maior privacidade. Klaus explica que “por se tratar de um elemento vazado, o cobogó exerce a função de separar as salas sem perder a conexão visual entre elas e, por isso, optamos por ele para não perder amplitude no local.”
A escolha dos móveis e acabamentos dão o toque final ao novo escritório. Dutos galvanizados aparentes trazem um aspecto mais industrial, mas esses coexistem com elementos sofisticados, como persianas de madeira natural e cortinas de linho, conferindo um contraste elegante e uma atmosfera íntima e acolhedora. Nesse contexto, a escolha do mobiliário ganha proeminência. Móveis modernistas dos anos 1950-1960, adquiridos em antiquários, dialogam com peças de design contemporâneo, criando um choque intencional de estilos, formas e materiais.
No lounge, o sofá vintage de Percival Lafer e o par de poltronas de José Zanine Caldas dividem espaço com a mesa de centro do jovem designer Lucas Recchia, confeccionada em bronze e vidro fundido. Nas palavras de Klaus Schmidt, a combinação incomum de materiais, acabamentos e mobiliário conferem personalidade única à nova sede da KURA.
Fundada em 2018 por Camila Yunes Guarita, a KURA é uma empresa de consultoria que orienta na aquisição e venda de obras de arte, além de trabalhar na gestão de coleções particulares e institucionais e na criação de projetos e experiências únicas neste universo. Através de uma equipe especializada e multidisciplinar e uma rede de parceiros que incluem os principais agentes do mercado (artistas, galerias, casas de leilões, feiras, museus e instituições), a KURA atua com transparência e profissionalismo atendendo seus clientes de forma personalizada.
Versátil, a Trisoft destaca-se por soluções sustentáveis de isolamentos térmico e acústico, de forma personalizada.
A Trisoft, indústria 100% nacional, detém um registro invejável: a marca já reciclou o equivalente a mais de cinco bilhões de garrafas PET. Retiradas, enquanto resíduos, do meio ambiente, e após passarem por um processo de seleção, lavagem, moagem e secagem, resultam em um produto denominado Flake, matéria prima para a fabricação das fibras que compõem seus produtos.
Todo o processo de produção, a partir da fibra de PET, é realizado em seus mais de 30 mil m2 de plantas fabris (em Itapevi-SP, Blumenau-SC e Fortaleza-CE), adequando seus produtos para cada projeto, de acordo com as especificações do consultor acústico ou do escritório de arquitetura. São várias as opções, de 1mm a 50mm de espessura para ambientes diversos. Importante saber que a Trisoft consegue moldar, cortar, vincar, estampar, enfim, adequar suas soluções para o melhor desempenho possível, sem alterar o projeto do arquiteto.
Painéis adequados a quaisquer ambientes, de fácil aplicação
De acordo com o CEO Maurício Cohab, “os produtos Trisoft são recomendados tanto para áreas internas quanto externas, a depender da necessidade de cada cliente. Temos soluções para escritórios, cinemas, hospitais, restaurantes, residenciais, academias e muito mais. Sempre que houver a necessidade de um tratamento acústico para minimizar ruídos, para promover melhora de um coeficiente térmico ou para simplesmente atender à vontade de se utilizar um produto sustentável, com características de personalização e maleabilidade distintas do convencional de mercado, pode-se pensar produtos Trisoft”.
Leve e de fácil instalação, cada produto tem sua própria caracterização: por exemplo, um painel de revest ness pode ser simplesmente colado na parede; já as soluções “nuvens” e baffles devem ser penduradas (neste caso, os produtos vêm acompanhados de kit instalação). “Para todos os nossos produtos de linha, contamos com vídeos de instalação, disponíveis em nossos canais, ou ainda indicamos equipes de instalação. Para projetos especiais como fachadas, por exemplo, são estudadas e
desenvolvidas as melhores maneiras de fixação, a depender do local e das condições às quais os produtos serão expostos”, enfatiza Maurício Cohab.
Vale lembrar que, assim como as próprias garrafas PET, os produtos Trisoft podem levar anos e anos para deteriorar-se. Em todo seu ciclo de vida, mantêm suas propriedades acústicas, térmicas e estéticas.
“Poder utilizar produtos a partir do PET na indústria da construção, no design, é incrível. É uma maneira da gente conseguir fazer dele um bom uso. Isso porque o PET tem qualidades únicas. Ele é leve, extremamente forte, resistente à água e às intempéries. Ele é manipulável, cortável. Então, sem dúvida, a lã de PET é um dos materiais do futuro. E não somente por conta das qualidades que possui, mas por ser absolutamente reciclável. A gente está encontrando maneiras nobres de utilizar esse produto. Adoro a Trisoft. O Maurício é super inovador” – Arquiteto Lula Gouveia, Superlimão Studio.
As Fachadas Ventiladas entregam personalização e economia, graças a leveza de sua estrutura. Projeto: Superlimão.
Maior eficiência energética
Por serem produzidos exclusivamente a partir de PET reciclado, além de sustentáveis, os produtos Trisoft apresentam naturalmente melhor performance térmica, pois o PET não absorve calor. Ao se produzir, por exemplo, uma fachada com esse material (o mesmo uma cobertura de teto), o calor proveniente do sol não é absorvido, diferentemente de uma fachada metálica, que absorve calor e o irradia para dentro da edificação. Dessa forma, o projeto arquitetônico pode apresentar um melhor coeficiente energético, pois promoverá maior eficiência e menor custo para manter controlada a temperatura interna dos ambientes.
Exigências de mercado
São várias as instâncias normativas com as quais a Trisoft está comprometida: ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), Autoextinguível Classe II A do corpo de bombeiros, laudos do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), certificação pela ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil), membro da ProAcústica (Associação Brasileira para a Qualidade Acústica), da United Nations Global Compact (UN Global Compact) e dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU. Não é
pouco.
Por fim, Maurício Cohab ressalta que “a Trisoft acredita na economia circular. Não basta que o nosso produto seja feito de matéria prima reciclada; ele continua sendo reciclável. Praticamos, assim, a logística reversa, ou seja, quando o cliente cansar de um produto específico pode mandá-lo de volta para a Trisoft, para que seja novamente reciclado e transformado em um novo produto”. Vale conferir!
Na imagem acima, um protetor auricular gigante e amarelo foi instalado na escultura de Baleia na Praça B32, em São Paulo, como parte de uma ação de alerta da Trisoft e ProAcústica acerca da conscientização sobre poluição sonora durante o INAD 2024.
Publicação é dividida em cinco temas que destacam aspectos desejáveis para uma vida urbana mais sustentável e resiliente
O Laboratório Urbano UN-Habitat publicou “My Neighborhood”, uma publicação que oferece uma lista de princípios de projeto urbano com o objetivo de criar cidades mais sustentáveis e resilientes. Contendo ações aplicáveis à escala do bairro, o guia se dedica a apresentar uma abordagem integrada que responde a setores-chave, como transporte, iniciativas urbanas locais, moradia, espaços públicos, serviços públicos e outros.
Fossgate em York / Fotografia: cktravels.com
A publicação da ONU-Habitat é dividida em cinco temas, cada um destacando aspectos desejáveis da vida urbana: Cidade Compacta, Cidade Conectada, Cidade Inclusiva, Cidade Vibrante e Cidade Resiliente. Oferece princípios acionáveis para ajudar atores urbanos-chave a colaborar e projetar soluções em escala local. O objetivo final da publicação é ajudar a criar bons bairros, entendidos como áreas que proporcionam um ambiente propício para uma melhor qualidade de vida para todos. A escala do bairro garante um impacto máximo dessas estratégias, sem perder de vista os sistemas da cidade que alimentam o bairro.
Juntos, esses capítulos cobrem uma diversidade de indicadores espaciais, como forma, distribuição, proximidade, diversidade, intensidade e conectividade. Em vez de criar uma abordagem linear que divide os assuntos em categorias isoladas, o guia visa conectar as dimensões espaciais de bairros, ruas, espaços abertos e unidades de construção, e destacar como essas características desejáveis funcionam em todas as escalas e dependem umas das outras.
O guia visa ser usado como um banco compartilhado de princípios, oferecendo também uma matriz digital interativa para servir como base para conversas. É dirigido a profissionais de planejamento, urbanistas, especialistas setoriais, grupos da sociedade civil, acadêmicos e representantes governamentais e ONGs. Pode ser usado para iniciar iniciativas interdisciplinares que envolvam grupos comunitários e criar responsabilidade para todos os atores envolvidos.
Programa de Renovação de Habitação – Bairro Mugica – Bueno Aires / Fotografia: cortesia Special Projects Unit Barrio Padre Carlos Mugica
Várias outras iniciativas semelhantes se esforçam para ajudar líderes comunitários a criar espaços mais equilibrados, inclusivos e resilientes, com programas diversos voltados para reconsiderar o design apropriado das ruas, criar novos modelos de habitação coletiva ou repensar espaços públicos para receber categorias populacionais negligenciadas. Da mesma forma, em colaboração com a Associação Nacional de Serviços de Saúde, o Heatherwick Studio lançou a iniciativa Heath Street, um guia para repensar ambientes clínicos tradicionais e reimaginar como olhamos para o bem-estar e aspectos de saúde holística da vida urbana. Outras táticas mais subversivas para proteger a comunidade local podem incluir formas disruptivas de arte pública, como grafite de rua e a proteção de espaços para protestos.
Desde técnicas resgatadas da França Imperial até o uso de materiais sustentáveis, 2024 promete tendências ecléticas na decoração e arquitetura
Conhecer quais são as tendências de arquitetura, design e decoração é uma maneira de se manter atualizado com as preferências do mercado imobiliário, seja para vender um imóvel, ou apenas para reformar e deixar o lugar com um toque mais moderno e sofisticado. A cada ano, as tendências mudam; o que no ano anterior era novidade hoje pode ser antiquado, e por esse motivo pode ser difícil acompanhar a evolução das tendências. Abaixo, um guia para conhecer algumas das principais tendências de arquitetura em 2024. Confira!
Baixo relevo veio para dominar
Os revestimentos em baixo relevo chegaram em 2024 para quebrar a hegemonia do alto relevo. A tendência busca a retomada da técnica milenar de decoração para criar padrões e formas intrincados que trazem personalidade e profundidade ao ambiente.
Existem centenas de estilos diferentes, de padrões geométricos a formas orgânicas contínuas, para uma sensação de fluidez na superfície aplicada.
Elementos vazados
Outra forte tendência para arquitetura e design em 2024 está na aplicação de elementos vazados utilizando colunas falsas para criar uma moldura entre cômodos (seja para fazer uma separação imaginária de ambientes ou como artigo para exposição de tapeçaria, treliças e até plantas).
Existem diversos tipos de aplicação de elementos vazados, desde os clássicos cobogós, típicos do Nordeste brasileiro, até apresentações mais modernas, com vidros, madeira e cimento queimado.
Uso de boiserie
Muitos podem não conhecer esse estilo pelo nome, mas já podem ter visto em algum filme ou série (especialmente aqueles que se passam no final do século XVIII em diante).
A boiserie é um estilo arquitetônico e de decoração francês que emprega uma espécie de moldura nas paredes para criar um aspecto de painéis (muito utilizado nos palácios da monarquia francesa).
As molduras podem ser feitas de diversos materiais como madeira, MDF, espuma, isopor e até concreto. Além disso, podem ser pintadas da mesma cor da parede para uniformidade e para criar uma área de destaque na parede, seja para pendurar um quadro, destacar uma janela ou um espelho.
Aposte no marmorizado
Outra tendência que nunca sai de moda e é atemporal é o uso de revestimentos marmorizados. É uma escolha clássica, que combina com a maioria das decorações e estilos quando utilizado com parcimônia.
Não é preciso gastar muito em uma única placa de mármore importado para ter um resultado impactante. Atualmente existem diversos tipos de revestimentos de porcelanatos e azulejos que mimetizam perfeitamente a estética do mármore e que não são tão caros quanto a pedra em si.
Elementos naturais: mais que necessários
Uma forma de trazer aconchego para a decoração e que está em alta em 2024 é o uso de elementos naturais, como madeira, treliça, bambu, rattan e palha indiana.
Esses materiais, além de serem sustentáveis, retiram um pouco daquele sentimento de frieza que algumas decorações mais modernas podem proporcionar e trazem mais calor e aconchego para o ambiente.