O impacto dos projetos comerciais na marca e na cultura organizacional

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Da imersão no universo da marca à escolha de materiais e soluções sustentáveis, a arquitetura comercial se consolida como ferramenta estratégica para negócios

 

Projetar um espaço comercial ultrapassa a dimensão do layout, da estética ou das tendências do momento. A arquitetura, quando pensada de forma estratégica, pode ter a função de traduzir a identidade da marca em experiência para quem ocupa e circula pelo espaço.

É essa a visão do escritório Afetto Lab – Laboratório Criativo, que defende como ponto de partida um mergulho profundo no universo do cliente. Antes mesmo de rabiscar uma planta, a equipe busca conhecer a história da empresa, visitar unidades já existentes, conversar com funcionários e mapear o posicionamento digital. “Entender a empresa é peça chave para ser assertivo no projeto”, Vitor Guimarães, arquiteto e sócio da Afetto.

 

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Na N&C Planejados, a sala de reuniões foi equipada com recurso de realidade virtual a partir de uma demanda da loja, permitindo aos clientes visualizar seus projetos com experiência imersiva em um telão gigante. Foto: Luiz Franco.

 

Essa imersão, contudo, exige uma postura de escuta. Ao contrário do que se imagina, o arquiteto não é o protagonista: o cliente é quem carrega o conhecimento sobre seu produto, seu público e suas dores. Ao arquiteto cabe o papel de parceiro estratégico, quase um sócio temporário, que identifica potencialidades e fragilidades e, a partir daí, propõe soluções.

 

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No Koyama Sushi, em Santos (SP), o projeto de interiores foi desenvolvido para dialogar com a identidade da marca e com a cidade, proporcionando ambientes acolhedores, descontraídos e convidativos aos clientes. Foto: Luiz Franco.

 

No desenho do layout, peça central em qualquer projeto, o exercício é duplo: atender às solicitações da empresa e, ao mesmo tempo, pensar como usuário final. “Nos enxergamos como possíveis clientes, analisando a experiência de compra e buscando formas de melhorá-la. Um erro de organização espacial pode comprometer o acolhimento e até impactar as vendas”, destaca Giullia Resende, arquiteta e sócia da Afetto.

A mesma lógica se aplica à escolha de materiais e acabamentos. Rapidez de entrega, durabilidade, segurança e custo aparecem como critérios inegociáveis, especialmente porque no setor comercial os prazos são curtos e os recursos precisam ser otimizados.

 

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No Concept Garden do Lar Center (SP), a iluminação delimita os espaços e guia o cliente em sua trajetória pela loja. Foto: Mauricio Moreno.

 

E a sustentabilidade?

O debate ainda engatinha quando o assunto são projetos comerciais. Mas, aos poucos, pequenas escolhas começam a mostrar força. Reaproveitar móveis, especificar materiais reciclados ou adotar sistemas de baixo consumo já fazem diferença. Mais do que certificados ou slogans, a sustentabilidade nasce da longevidade: um espaço bem planejado não se torna descartável, permanece útil por mais tempo e pode até ganhar novas funções em fases futuras do negócio.

 

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No restaurante Braza 5, em Mogi das Cruzes (SP), cobogós foram incorporados às paredes para favorecer a ventilação e iluminação natural, reduzindo custos com energia e deixando o ambiente mais fresco e convidativo. Foto: Luiz Franco.

 

Esse olhar traz a sustentabilidade para perto da vida real. É pensar em ambientes que acompanham a trajetória das empresas e das pessoas, que carregam histórias e não precisam ser substituídos a cada ciclo.

Outro ponto de virada é a automação. Se antes soava como luxo, hoje já é sinônimo de eficiência e economia. Climatização inteligente, iluminação dimerizável, sensores de fachada e até painéis solares tornaram-se recursos cada vez mais acessíveis. No fundo, automação não é apertar um botão a mais, é deixar a tecnologia trabalhar a favor do conforto e da racionalização de custos.

Mesmo com o avanço do home office, a procura por projetos comerciais cresceu. Empresas que recebem clientes presencialmente lideram essa demanda, mas escritórios também buscam ambientes mais acolhedores e inspiradores para seus colaboradores.

E, se existe uma palavra que sintetiza as tendências atuais, ela é autenticidade. Cores, plantas, elementos lúdicos e formas inusitadas passaram a ser bem-vindos. O medo de ousar perdeu espaço para a vontade de criar lugares que traduzam a identidade da marca e gerem conexão com quem está ali.

 

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No Niigata Sushi, na Vila Leopoldina (SP), o bar em formato de espinha de peixe traduz a essência da gastronomia japonesa para a arquitetura do espaço. Foto: Mauricio Moreno.

 

O Afetto Lab nasceu em 2018 da iniciativa de um grupo de jovens arquitetos dispostos a romper com o convencional. Desde então, o escritório vem se destacando ao projetar espaços que ressoam no emocional das pessoas, traduzindo memórias e sentimentos em arquitetura.

Com um olhar sensível e foco no design afetivo, o Afetto entende que cada projeto é uma história única. Do residencial ao comercial, passando por projetos de mobiliário e visual merchandising, a equipe cria experiências que conectam pessoas a espaços que refletem suas identidades. Em sua trajetória, foi reconhecido com o 2º lugar no concurso internacional promovido pelo Núcleo Casa em Miami, alavancando ainda mais seu trabalho no cenário do design nacional e internacional.

 

 

Design Inclusivo: Projetando com Acessibilidade, Estética e Funcionalidade

Design Inclusivo

O design contemporâneo deixou de ser apenas uma questão de estética. Hoje, arquitetos, urbanistas e designers de interiores são chamados a pensar em ambientes que sejam não apenas belos, mas também funcionais e acessíveis a todos. 

O conceito de design inclusivo surge exatamente nesse ponto de convergência entre estética, praticidade e responsabilidade social, trazendo para o centro do debate a ideia de que cada projeto deve atender pessoas com diferentes habilidades, idades e contextos.

Na Casa e Mercado, acreditamos que projetar com inclusão não é apenas cumprir normas ou legislações, mas um movimento consciente de criar espaços mais humanos, acolhedores e eficientes. A seguir, exploramos como unir acessibilidade, estética e funcionalidade para transformar o design em um agente de mudança positiva.

 

O que é Design Inclusivo?

O design inclusivo é a prática de desenvolver ambientes, produtos e serviços que possam ser utilizados pelo maior número possível de pessoas, sem necessidade de adaptação posterior. Trata-se de uma abordagem proativa, que considera desde o início do projeto diferentes necessidades de mobilidade, percepção sensorial, compreensão e interação.

Diferente de soluções pontuais que muitas vezes apenas corrigem lacunas, o design inclusivo nasce do princípio da equidade. Ele reconhece que as pessoas têm diferentes formas de experimentar o mundo e que, ao integrar isso no planejamento, os espaços se tornam naturalmente mais democráticos.

 

Por que a Inclusão no Design é Essencial Hoje?

Demanda social em crescimento

A população mundial está envelhecendo rapidamente, e isso traz desafios relacionados à mobilidade e à autonomia. Além disso, segundo a OMS, cerca de 15% da população mundial vive com algum tipo de deficiência. Ignorar esses dados é negligenciar uma parte significativa da sociedade.

Estética aliada à funcionalidade

Há um mito de que acessibilidade compromete a estética. Pelo contrário, quando bem planejada, a acessibilidade se torna parte integrante do design, elevando a experiência estética e funcional dos ambientes.

Responsabilidade profissional

Para arquitetos e designers, projetar de forma inclusiva é também um posicionamento ético e profissional. Significa estar alinhado com práticas sustentáveis, sociais e inovadoras, que aumentam a relevância do profissional e sua capacidade de atender demandas atuais.

 

Princípios do Design Inclusivo

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Lotus House / MW archstudio. Foto: Hiroyuki Oki

 

Existem alguns princípios que orientam a aplicação prática do design inclusivo em arquitetura e interiores:

  • Uso equitativo: o espaço deve ser utilizável por pessoas com diferentes capacidades, sem segregação ou estigmatização. 
  • Flexibilidade: deve contemplar variadas preferências e habilidades. 
  • Simplicidade intuitiva: ambientes fáceis de compreender, independentemente do nível de experiência do usuário. 
  • Percepção clara: informações transmitidas de formas múltiplas, como visuais, táteis ou sonoras. 
  • Tolerância a erros: minimizar riscos e consequências de ações não intencionais. 
  • Baixo esforço físico: reduzir a fadiga e facilitar movimentos. 
  • Dimensão adequada: considerar medidas e proporções para diferentes biotipos e equipamentos. 

Esses princípios servem como guia para decisões práticas, desde a escolha de materiais até o layout de um espaço público ou privado.

 

Como Projetar com Acessibilidade e Estética

1. Circulação fluida

Espaços devem prever corredores amplos, portas com largura adequada e áreas de manobra para cadeiras de rodas. Isso não precisa ser sinônimo de ambientes frios ou impessoais: o uso de cores, iluminação e texturas valoriza o espaço e o torna acolhedor.

2. Iluminação estratégica

A luz é determinante tanto para estética quanto para acessibilidade. Projetos inclusivos consideram iluminação natural, luz difusa para evitar ofuscamento e contrastes que ajudam pessoas com baixa visão a se orientar.

3. Sinalização integrada ao design

A comunicação visual deve ser clara, mas não intrusiva. Tipografia adequada, contraste entre fundo e letra, pictogramas universais e até recursos táteis podem ser incorporados de forma elegante, sem comprometer o conceito arquitetônico.

4. Materiais e texturas

Superfícies antiderrapantes, acabamentos táteis em corrimãos ou pisos guias, e o uso de materiais sustentáveis e esteticamente agradáveis criam ambientes seguros sem abrir mão do design contemporâneo.

5. Tecnologia como aliada

Recursos digitais e automação residencial ou predial podem ampliar a acessibilidade. Portas automáticas, controles por voz e sistemas inteligentes permitem experiências mais fluidas e sofisticadas.

 

Exemplos de Aplicações Práticas

O design inclusivo não se restringe a grandes projetos institucionais. Ele pode ser aplicado em diferentes contextos:

  • Residenciais: cozinhas com bancadas ajustáveis, banheiros adaptados sem perder o apelo visual, iluminação automatizada. 
  • Comerciais: lojas que garantem acesso confortável para cadeirantes, provadores amplos e sinalização visual clara. 
  • Espaços públicos: praças com mobiliário acessível, pisos táteis, áreas de descanso e paisagismo inclusivo. 
  • Escritórios corporativos: ambientes ergonômicos, áreas de convivência pensadas para interação de diferentes perfis e layout adaptável. 

Cada exemplo demonstra que a estética pode ser enriquecida quando o projeto abraça a diversidade.

 

O Papel do Arquiteto no Design Inclusivo

O arquiteto é um agente transformador nesse processo. Cabe a ele traduzir conceitos de inclusão em soluções práticas, equilibrando estética e funcionalidade. Algumas atitudes estratégicas incluem:

  • Incorporar a acessibilidade desde o briefing com o cliente. 
  • Atualizar-se sobre normas técnicas e legislações. 
  • Dialogar com especialistas em ergonomia, psicologia ambiental e tecnologia assistiva. 
  • Apresentar ao cliente o valor agregado que o design inclusivo traz para a valorização do imóvel e bem-estar dos usuários. 

Essa visão amplia não apenas a capacidade de entrega, mas também fortalece a reputação do profissional como referência em inovação responsável.

 

Conclusão

O design inclusivo é mais do que um diferencial competitivo. Ele representa uma mudança de paradigma na forma de projetar, tornando os espaços mais justos, belos e funcionais. Arquitetos e designers que incorporam esses princípios não apenas entregam projetos mais completos, mas também assumem um papel ativo na construção de uma sociedade mais equitativa.

Na Casa e Mercado, entendemos que a verdadeira sofisticação no design está em equilibrar acessibilidade, estética e funcionalidade, oferecendo soluções que transformam não só os espaços, mas também a experiência de quem os utiliza.

 

 

 

 

Imagem de capa: Sesc 24 de Maio / MMBB Arquitetos + Paulo Mendes da Rocha. Foto: Nelson Kon.

Repleto de autenticidade

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Residência combina sofisticação e aconchego, respeitando a identidade do apartamento e das pessoas que o habitam

 

Localizado no bairro petrópolis em Porto Alegre, o apartamento Palmeira é uma cobertura de 325 m²distribuída em dois pavimentos e um mezanino intermediário.  O escritório Ultra foi chamado para intervir nos dois pavimentos, com execução realizada de forma faseada.

Na primeira etapa a intervenção concentrou-se no mezanino e no pavimento superior, com um projeto que teve como ponto de partida o desejo de resgatar a sensação de casa, preservando a autenticidade do ambiente, com um olhar contemporâneo.

 

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As principais características que fazem desta cobertura um espaço único são seus diferentes níveis de altura, o telhado alto e inclinado, e a área externa generosa. Esses elementos foram explorados e evidenciados para maximizar a iluminação natural e a integração entre os espaços. A distribuição dos ambientes, com níveis distintos, contribui para uma circulação fluida e orgânica, permitindo que cada cômodo tenha sua própria identidade, sem perder a conexão com o todo.

 

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A marcenaria da cozinha se estende até o jantar, trazendo um tom de verde que traz personalidade ao ambiente. As esquadrias sobre a bancada foram substituídas, visando a maior integração da área da cozinha e churrasqueira com o espaço externo. Foi criado um quadro de serralheria que emoldura a abertura e serve como bancada de apoio pelo lado do pátio.

 

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Volumes puros com diferentes materialidades compõem o jogo de alturas que resolve o desnível da piscina. Um cuidadoso estudo da paginação dos revestimentos foi realizado para que o alinhamento entre os elementos fosse possível. A mesma estratégia foi utilizada para a resolução do desnível entre o mezanino e o espaço de jantar.

 

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Parte do mobiliário solto do cliente foi reaproveitada, enquanto novas peças foram cuidadosamente selecionadas pelo escritório para complementar a proposta, garantindo harmonia entre o novo e o existente. O resultado é um espaço que combina sofisticação e aconchego, respeitando a identidade do apartamento e das pessoas que o habitam.

 

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Texto: Ultra – Equipe de projeto
Imagem: Gabriel Konrath

Dinamismo volumétrico

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Sob a premissa de um urbanismo focado no pedestre, empreendimento propõe uma forma de habitar que prima pelo bem-estar e em viver a cidade ao seu redor

 

Majoritariamente residencial unifamiliar, o Cap. 1 Três Figueiras, é um empreendimento que propõe o conceito de casas suspensas, tendo os terraços como peças de destaque no projeto assinado pelo escritório OSPA Arquitetura e Urbanismo. Localizado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, todas as unidades são dispostas de frente, garantindo as orientações leste e oeste, além de visuais de uma das Figueiras que dão nome ao bairro Três Figueiras e se encontra no terreno.

Recentemente, o empreendimento foi destaque no iF Design Award, uma das principais premiações de design do mundo, vencendo na categoria Residential Architecture da edição 2025. Realizado pelo iF International Forum Design GmbH, instituição fundada em 1953 em Hannover, na Alemanha, o concurso contou com quase 11 mil inscrições de 66 países, que concorreram em 75 categorias. Os vencedores foram definidos por 131 jurados de 23 países com base em critérios como concepção, forma, funcionalidade, diferenciação, inovação e sustentabilidade ligadas ao design, elementos evidentes no Cap1 Três Figueiras.

 

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Situado em um bairro bucólico, os terraços são peça importante do projeto. Fotografia: Gabriel Konrath.

 

A volumetria do projeto é fruto da ideia de seguir o padrão geométrico do entorno: os quatro lotes existentes são base para quatro blocos, cada qual com quatro apartamentos escalonados. A edição do prisma original reduz o impacto da edificação na região, afastando-a da via pública a cada pavimento, além de acompanhar a topografia original do terreno e gerar terraços privativos com piscinas lineares, ora a frente do apartamento, ora perpendicular à divisa lateral, criando dinamismo para os volumes.

 

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Fotografia: Gabriel Konrath.

 

Visando gerar maior privacidade entre as unidades e reforçar o conceito de casas suspensas, cada apartamento ganha uma bandeja com seção “U” em concreto aparente, coroada na sua frente pela piscina revestida em pedra Hijau. A disposição dos ambientes na planta de cada unidade busca posicionar áreas sociais em frente ao terraço, o que, juntamente com as amplas esquadrias piso-teto, borra as delimitações entre áreas externas e internas.

 

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Fotografia: Gabriel Konrath.

 

As áreas condominiais são propostas na fachada do pavimento térreo, seguindo a premissa de um urbanismo focado no pedestre e em uma cidade mais permeável visualmente. A edificação ganha uma área que, no dia a dia, é entendida como um lounge, uma extensão do hall de acesso. Conforme a necessidade, divisórias retráteis acústicas são fechadas, garantindo o isolamento para o uso privativo.

 

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Fotografia: Gabriel Konrath.

 

Os mais de 50 metros de testada são utilizados para um jardim escalonado que faz a transição entre a calçada pública e as áreas condominiais do projeto. Com paisagismo de Alex Hanazaki, um jardim vertical se estende por toda a divisa dos fundos, sendo visto pelas suítes de todas as unidades.

 

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Fotografia: Gabriel Konrath.

 

 

Para abraçar os hábitos

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Como uma casa suspensa beirando o bairro Jardim Europa, projeto repleto de personalidade é retrato de seus moradores

 

O desejo de trazer a vista arborizada para dentro do dia a dia dos habitantes foi o ponto de partida para o desenvolvimento do apartamento Nube, localizado em São Paulo e assinado por Nati Minas & Studio e Flipê Arquitetura, das arquitetas Natalia Minas e Gabriela Mestriner, respectivamente. Entender a dinâmica do casal foi premissa primordial de estudo para elaboração do layout, que deveria integrar espaços e abraçar os hábitos e coleções dos moradores.

 

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Fotografia: Fran Parente.

 

Com total de 420m² de área construída, o projeto contempla uma cozinha integrada à sala de jantar, uma sala de estar para receber a grande família, bar, adega, home theater e escritório. Com diferentes usos criados sem repetição, para que nenhum cômodo se torne obsoleto, a residência, entre tantas materialidades, é o encontro dos tons que suaviza o todo. A mistura de texturas enriquece o olhar e traz elementos naturais para dentro de casa.

 

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Fotografia: Fran Parente.

 

Nas vigas de borda da estrutura do prédio foram criadas passarelas com estantes para o acervo de CDs. A repetição de quadrantes em marcenaria permeia as extremidades e o forro, criando uma curiosidade no olhar para o pé direito duplo da sala de estar. Por ser todo rodeado de janelas, foram criados elementos autoportantes para vestir e dar aconchego ao apartamento.

 

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Fotografia: Fran Parente.

 

Como experimentação e exploração do material, o granito rústico foi usado desde revestimento do painel de entrada com porta mimetizada, frontões que conectam sala de jantar/cozinha, da escada até a ilha bruta na cozinha e bar. Já pontos de cor são trazidos através da decoração e vegetação com paisagismo em vasos rústicos com base em pedras desenhadas para o local.

A madeira como base de piso e forro das áreas sociais trazem conforto térmico, acústico e tátil. Torna as pisadas aconchegantes e o estar mais leve devido seu tom neutro, que não agride, abriga. Pontos de cor são trazidos através da decoração e vegetação com paisagismo em vasos rústicos com base em pedras desenhadas para o local.

 

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Fotografia: Fran Parente.

 

O layout cuidadoso integra vistas e elementos naturais, empregando materiais e texturas para criar calor e oferecer áreas funcionais para a família e suas coleções pessoais.

 

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Fotografia: Fran Parente.

 

Maximizando os jardins

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Em conexão íntima e constante com a natureza, residência conta com decks externos e recebe luz natural em abundância

 

Um casal que amava o lugar onde vivia há muitos anos, no Itanhangá, no Rio de Janeiro, deseja uma nova residência, mais simples, prática, sem excessos, com muita beleza e um jardim generoso.  O estudo inicial do projeto, assinado pelo escritório be.bo, considerava a construção da casa em CLT (Cross Laminated Timber), onde acabamento e estrutura se integrariam, mas os clientes, preocupados com a durabilidade e manutenção, optaram por uma obra tradicional, mantendo o resultado estético previsto.

A disposição linear da construção, posicionada ao longo do limite longitudinal do terreno, foi planejada para favorecer a entrada principal por um caminho verdejante, maximizando os jardins e preservando quase todas as árvores existentes.  O acesso para os carros e as áreas de serviço foram posicionadas na parte frontal do terreno, enquanto os espaços íntimos ficaram ao fundo. No encontro entre esses espaços, está a sala de jantar aberta, celebrando o desejo dos clientes de comer ao ar livre.

 

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No encontro entre espaços, está a sala de jantar aberta, celebrando o desejo dos clientes de comer ao ar livre. Claraboias permitem que o céu se torne parte integrante do dia a dia. A residência recebe luz natural em abundância e interage harmoniosamente com os jardins. Fotografia: Leonardo Costa.

 

A linearidade se apresenta também na circulação interna responsável pelo acesso a todos os cômodos, com um ritmo marcado pelos montantes intercalados com vidros e seguidos em toda a extensão por um longo banco. A casa de 310 m² de área construída recebe luz natural em abundância e interage harmoniosamente com os jardins, o que garante a experiência de um morar deliciosamente ventilado e solar, algo desejado pelos moradores.

 

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A linearidade se apresenta também na circulação interna, com um ritmo marcado pelos montantes intercalados com vidros e seguidos em toda a extensão por um longo banco. Fotografia: Leonardo Costa.

 

Cada ambiente conta com decks externos que promovem uma conexão íntima e constante com a natureza, e claraboias posicionadas na sala de jantar e banheiros permitem que o céu se torne parte integrante do dia a dia.

 

 

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Os decks externos reforçam a uma conexão com o entorno. Fotografia: Leonardo Costa.

 

Ripas de concreto que imitam tábuas de madeira carbonizadas foram aplicadas na fachada e, para conservar o mesmo contraste acolhedor, algumas paredes internas foram revestidas com chapas de compensado naval de pinus.  Os toques de cor ficaram reservados aos elementos decorativos de total curadoria do cliente.

 

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Ripas de concreto que imitam tábuas de madeira carbonizadas foram aplicadas na fachada. Na visita ao terreno, uma grande surpresa: a posição escolhida da casa trazia com ela um enqua¬dramento perfeito da Pedra da Gávea, um deleite para os olhos dos moradores. Fotografia: Leonardo Costa.

 

 

Pina Contemporânea

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Visando a conexão entre diferentes bens da arquitetura paulistana, o espaço ganhou forma graças a soluções sustentáveis

 

Somando-se ao conjunto de edifícios da Pinacoteca de São Paulo, que hoje é composto pela Pinacoteca Luz e Pinacoteca Estação, o Pina Contemporânea foi idealizado para ser uma praça pública onde variadas atividades artísticas e culturais são apresentadas. Com projeto assinado pelo escritório Arquitetos Associados, o projeto tem 6.858 m², o que inclui Duas galerias para exibição de obras em grandes formatos, ateliês para atividades educativas, Biblioteca de Artes Visuais, além de loja, auditório, mirante e espaço de acolhimento.

Um dos principais objetivos do Pina Contemporânea é que ele atue como um eixo de circulação, paralelo à Avenida Tiradentes, interligando os diversos imóveis tombados da região, como a Estação da Luz, o Museu de Arte Sacra, o Convento de São Cristóvão, e até o bairro do Bom Retiro, onde estão instalados vários equipamentos culturais. Houve também um trabalho de preservação de bens tombados no próprio lote do projeto, tais quais a Escola Modelo da Luz de Ramos Azevedo, e a EEPG Prudente de Moraes, que foram dedicados a atividades compatíveis às suas estruturas e espacialidades originais.

Os espaços foram projetados com maior flexibilidade, de modo ampliar as possibilidades de uso de acordo com as atividades culturais propostas. Além disso, o escritório Arquitetos Associados apostou na integração de entre física e visual dos ambientes, enfatizando o viés público do projeto e estimulando a livre circulação. Esteticamente, o projeto dialoga com o modernismo, mas sem abrir mão da versatilidade que permite diferentes obras de arte a serem expostas.

 

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A Pina Contemporânea busca integrar-se à cidade, preservando e adaptando edifícios históricos, concebendo espaços públicos abertos e promovendo a sustentabilidade. Fotografia: Nelson Kon.

 

O Pina Contemporânea foi viável graças a variadas soluções sustentáveis, dentre elas a construção industrializada na cobertura e no anel de circulação, estruturados em madeira laminada colada (MLC) e aço, que buscam reduzir o impacto que a implantação geraria tanto na edificação existente quanto no Parque da Luz. O projeto conta ainda com infraestruturas para o reaproveitamento de água e geração de energia, o que lhe trouxe a certificação LEED Silver. Com o projeto, passado e presente se encontram para vislumbrar possíveis futuros.

A organização espacial dos remanescentes da antiga Escola Modelo da Luz e do Convênio Escolar orientou o projeto a constituir um conjunto de grande unidade, reforçado pela acolhedora sombra iluminada definida pela cobertura em continuidade ao bosque do parque. Além do reuso adaptativo das edificações históricas, as soluções sustentáveis, como a construção industrializada na cobertura e anel de circulação, estruturados em MLC e aço, buscam reduzir o impacto da implantação para a edificação existente e, especialmente, para o Jardim da Luz.

 

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A organização espacial dos remanescentes da antiga Escola Modelo da Luz e do Convênio Escolar orientou o projeto a constituir um conjunto de grande unidade, reforçado pela acolhedora sombra iluminada definida pela cobertura em continuidade ao bosque do parque. Fotografia: Nelson Kon.

 

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Além do reuso adaptativo das edificações históricas, as soluções sustentáveis, como a construção industrializada na cobertura e anel de circulação, estruturados em MLC e aço, buscam reduzir o impacto da implantação para a edificação existente e, especialmente, para o Jardim da Luz. Fotografia: Manuel Sá.

 

A criação de um pavimento em subsolo para a área de exposição evita bloqueios visuais além de dar destaque aos bens tombados. A Grande Galeria, compatível com as variadas demandas da arte contemporânea, oferece espaço expositivo flexível.

 

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Fotografia: Nelson Kon.

 

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Fotografia: Manuel Sá.

 

 

 

Atmosfera de uma casa

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Empresa de ‘art advisory’ investe em ambiente funcional, com o conforto e a atmosfera de uma casa.

 

Abrigar o novo espaço da KURA, consultoria de arte pioneira fundada por Camila Yunes Guarita, na rua Oscar Freire, em São Paulo, foi a missão concedida para o escritório de arquitetura KAS ARQ. Desenvolver um local apropriado para a exposição de obras de arte que proporcionasse, ao mesmo tempo, o acolhimento e a sofisticação de uma casa, era a premissa do projeto que ficou a cargo da equipe liderada por Klaus Schmidt.

Salas de reunião, áreas de trabalho e espaço destinado a receber colecionadores e parceiros distribuem-se nos 100m² do imóvel, totalmente reconstruído para dar lugar a ambientes modernos e funcionais, sem renunciar ao aspecto de ‘casa’, facilmente percebido já ao adentrar. Ali, um cubo revestido de madeira, do piso ao teto, transmite a sensação de conforto que o projeto pedia. “Para dar ênfase ao volume e realçar sua atmosfera residencial, tudo lá é de madeira: paredes, forro, piso, biblioteca e persianas.

Nossa escolha foi pela sucupira em ripas, cuja cor mais escura cria um contraste interessante com o branco do entorno. O assoalho de madeira delimita esse ambiente, como um tapete sobreposto ao piso de cimento branco”, revela Klaus. Para realçar a atmosfera intimista, no lounge a iluminação é mais amena e possui tonalidade aquecida. “Nosso objetivo com isso foi enfatizar que não se trata de um espaço exclusivamente expositivo e sim de um lugar para receber e conversar”, pontua
Schmidt.

 

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Os demais ambientes, destinados à exibição de arte, aproximam-se do conceito de ‘Cubo Branco’ cunhado por Brian Doherty (1928-2022): geometria espacial simples, paredes brancas e iluminação controlada. Para isso, o forro foi demolido para aumentar o pé-direito e ganhar amplitude visual, o que proporcionou imponência ao espaço, além de possibilitar a exposição de obras de arte de maior porte.

 

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A fim de decorar e quebrar o branco absoluto dos demais ambientes, há detalhes em madeira distribuídos pelos móveis e paredes. É o caso da parede que divide a sala de trabalho da sala de reunião, construída com cobogós. Esse elemento simples, comumente encontrado em construções modernistas, ganhou um novo significado ao ser decorado com a madeira sucupira e a cortina de linho, a qual pode ser fechada quando se quer maior privacidade. Klaus explica que “por se tratar de um elemento vazado, o cobogó exerce a função de separar as salas sem perder a conexão visual entre elas e, por isso, optamos por ele para não perder amplitude no local.”

 

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A escolha dos móveis e acabamentos dão o toque final ao novo escritório. Dutos galvanizados aparentes trazem um aspecto mais industrial, mas esses coexistem com elementos sofisticados, como persianas de madeira natural e cortinas de linho, conferindo um contraste elegante e uma atmosfera íntima e acolhedora. Nesse contexto, a escolha do mobiliário ganha proeminência. Móveis modernistas dos anos 1950-1960, adquiridos em antiquários, dialogam com peças de design contemporâneo, criando um choque intencional de estilos, formas e materiais.

 

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No lounge, o sofá vintage de Percival Lafer e o par de poltronas de José Zanine Caldas dividem espaço com a mesa de centro do jovem designer Lucas Recchia, confeccionada em bronze e vidro fundido. Nas palavras de Klaus Schmidt, a combinação incomum de materiais, acabamentos e mobiliário conferem personalidade única à nova sede da KURA.

 

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Fundada em 2018 por Camila Yunes Guarita, a KURA é uma empresa de consultoria que orienta na aquisição e venda de obras de arte, além de trabalhar na gestão de coleções particulares e institucionais e na criação de projetos e experiências únicas neste universo. Através de uma equipe especializada e multidisciplinar e uma rede de parceiros que incluem os principais agentes do mercado (artistas, galerias, casas de leilões, feiras, museus e instituições), a KURA atua com transparência e profissionalismo atendendo seus clientes de forma personalizada.

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagens: Ruy Teixeira

 

Inovações em revestimentos funcionais e personalizados

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Versátil, a Trisoft destaca-se por soluções sustentáveis de isolamentos térmico e acústico, de forma personalizada.

 

A Trisoft, indústria 100% nacional, detém um registro invejável: a marca já reciclou o equivalente a mais de cinco bilhões de garrafas PET. Retiradas, enquanto resíduos, do meio ambiente, e após passarem por um processo de seleção, lavagem, moagem e secagem, resultam em um produto denominado Flake, matéria prima para a fabricação das fibras que compõem seus produtos.

Todo o processo de produção, a partir da fibra de PET, é realizado em seus mais de 30 mil m2 de plantas fabris (em Itapevi-SP, Blumenau-SC e Fortaleza-CE), adequando seus produtos para cada projeto, de acordo com as especificações do consultor acústico ou do escritório de arquitetura. São várias as opções, de 1mm a 50mm de espessura para ambientes diversos. Importante saber que a Trisoft consegue moldar, cortar, vincar, estampar, enfim, adequar suas soluções para o melhor desempenho possível, sem alterar o projeto do arquiteto.

 

Painéis adequados a quaisquer ambientes, de fácil aplicação

De acordo com o CEO Maurício Cohab, “os produtos Trisoft são recomendados tanto para áreas internas quanto externas, a depender da necessidade de cada cliente. Temos soluções para escritórios, cinemas, hospitais, restaurantes, residenciais, academias e muito mais. Sempre que houver a necessidade de um tratamento acústico para minimizar ruídos, para promover melhora de um coeficiente térmico ou para simplesmente atender à vontade de se utilizar um produto sustentável, com características de personalização e maleabilidade distintas do convencional de mercado, pode-se pensar produtos Trisoft”.

Leve e de fácil instalação, cada produto tem sua própria caracterização: por exemplo, um painel de revest ness pode ser simplesmente colado na parede; já as soluções “nuvens” e baffles devem ser  penduradas (neste caso, os produtos vêm acompanhados de kit instalação). “Para todos os nossos produtos de linha, contamos com vídeos de instalação, disponíveis em nossos canais, ou ainda indicamos equipes de instalação. Para projetos especiais como fachadas, por exemplo, são estudadas e
desenvolvidas as melhores maneiras de fixação, a depender do local e das condições às quais os produtos serão expostos”, enfatiza Maurício Cohab.

Vale lembrar que, assim como as próprias garrafas PET, os produtos Trisoft podem levar anos e anos para deteriorar-se. Em todo seu ciclo de vida, mantêm suas propriedades acústicas, térmicas e estéticas.

“Poder utilizar produtos a partir do PET na indústria da construção, no design, é incrível. É uma maneira da gente conseguir fazer dele um bom uso. Isso porque o PET tem qualidades únicas. Ele é leve, extremamente forte, resistente à água e às intempéries. Ele é manipulável, cortável. Então, sem dúvida, a lã de PET é um dos materiais do futuro. E não somente por conta das qualidades que possui, mas por ser absolutamente reciclável. A gente está encontrando maneiras nobres de utilizar esse produto. Adoro a Trisoft. O Maurício é super inovador” – Arquiteto Lula Gouveia, Superlimão Studio.

 

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As Fachadas Ventiladas entregam personalização e economia, graças a leveza de sua estrutura. Projeto: Superlimão.

 

Maior eficiência energética

Por serem produzidos exclusivamente a partir de PET reciclado, além de sustentáveis, os produtos Trisoft apresentam naturalmente melhor performance térmica, pois o PET não absorve calor. Ao se produzir, por exemplo, uma fachada com esse material (o mesmo uma cobertura de teto), o calor proveniente do sol não é absorvido, diferentemente de uma fachada metálica, que absorve calor e o irradia para dentro da edificação. Dessa forma, o projeto arquitetônico pode apresentar um melhor coeficiente energético, pois promoverá maior eficiência e menor custo para manter controlada a temperatura interna dos ambientes.

 

Exigências de mercado

São várias as instâncias normativas com as quais a Trisoft está comprometida: ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), Autoextinguível Classe II A do corpo de bombeiros, laudos do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), certificação pela ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil), membro da ProAcústica (Associação Brasileira para a Qualidade Acústica), da United Nations Global Compact (UN Global Compact) e dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU. Não é
pouco.

Por fim, Maurício Cohab ressalta que “a Trisoft acredita na economia circular. Não basta que o nosso produto seja feito de matéria prima reciclada; ele continua sendo reciclável. Praticamos, assim, a logística reversa, ou seja, quando o cliente cansar de um produto específico pode mandá-lo de volta para a Trisoft, para que seja novamente reciclado e transformado em um novo produto”. Vale conferir!

 

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Na imagem acima, um protetor auricular gigante e amarelo foi instalado na escultura de Baleia na Praça B32, em São Paulo, como parte de uma ação de alerta da Trisoft e ProAcústica acerca da conscientização sobre poluição sonora durante o INAD 2024.

 

 

 

 

 

 

Imagens: Divulgação