Residência Clotilde e Sérgio Ferreira se torna a nova sede do CAU/SP na região de Ribeirão Preto

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Construída entre 1968 e 1969, a casa é um projeto do arquiteto João Batista Martinez Corrêa, sócio titular da JBMC Arquitetura & Urbanismo, e de Martin Tresca.

 

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP) ganha uma nova sede para seu Escritório Descentralizado na região de Ribeirão Preto, na “Residência Clotilde e Sérgio Ferreira”. Um imóvel histórico, recentemente tombado pelo Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural do Município de Ribeirão Preto, planejado para abrigar a família da professora universitária Maria Clotilde Rossetti e do biólogo Sérgio Henrique Ferreira, notável pela sua descoberta sobre o fator de potenciação da bradicinina.

Um exemplo da “Arquitetura Brutalista”, o projeto foi inovador e pioneiro para sua época, principalmente devido a total liberdade que o casal deu ao arquiteto, que ainda era um estudante na época, para experimentar soluções que poderiam ser aplicadas no projeto. “Fizemos muitas experiências nesse projeto porque queríamos fazer uma casa que fosse econômica e atual para aquele, dentro daquela tendência de arquitetura que a gente achava que ela deveria ter.”, destaca João.

 

 

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Mesmo com um orçamento mais restrito, o terreno amplo permitiu a criação de uma casa espaçosa, que enfatiza a integração harmoniosa de espaços e setores internos. Os revestimentos trazem inspirações brutalistas por meio de instalações aparentes, com destaque no uso de tijolos lixados e a união de estruturas de concreto com as alvenarias para impedir o surgimento de fissuras.

O resultado foram paredes tão duráveis que até mesmo as áreas molhadas exigiram apenas uma camada de cera à base de silicone e permaneceram intactas por muitos anos. “A casa foi feita com poucos recursos, mas com material de boa qualidade, o que garantiu uma maior durabilidade aos revestimentos”, revela o arquiteto.

 

 

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Devido à temperatura da região, a casa foi estruturada com pé direito alto e lanternim na cobertura para saída de ar quente pelo teto, garantindo melhor conforto térmico no interior da residência. As portas dos quartos foram equipadas com venezianas divididas ao meio, permitindo que fiquem abertas durante todo dia para uma melhor circulação do vento, aproveitando a inércia térmica proporcionada pelas paredes de tijolos.

As condições de Ribeirão Preto também orientaram a identidade visual da residência, com o uso de tijolos vermelhos locais e lajotas no piso que se assemelham à tradicional terra avermelhada da região. Na cobertura, as calhas nas extremidades contaram com instalação de gárgulas com vidro, que redirecionam as águas pluviais para o canal de drenagem do residencial.

 

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A decisão de tornar o projeto da Residência Clotilde e Sérgio Ferreira como uma nova sede da CAU em Ribeirão Preto simboliza o respeito pela preservação de um importante patrimônio da Arquitetura Brutalista na cidade, enquanto proporciona o aprimoramento da infraestrutura para atender aos arquitetos urbanistas da instituição. “A notícia foi vista com muita alegria, visto que a própria Clotilde já externava esse desejo que a casa não fosse modificada, e sim que fosse preservada, com possibilidade de utilização da residência como um escritório para arquitetos.”, celebra João.

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Imagens: Carlos Kipnis

 

Transcendendo a estética

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Espaço de 200m², transformado pelo Estúdio Maré, foi idealizado para uma família jovem com dois filhos.

 

O escritório Estúdio Maré, comandado pela arquiteta Lívia Leite, renomado por sua expertise em design de interiores, assina projeto elegante no bairro dos Jardins, em São Paulo. Com uma área de 200 metros quadrados, esta residência foi transformada para atender às necessidades de um casal jovem com dois filhos, que trouxeram consigo um valioso acervo de mobiliário e obras de arte. O Estúdio Maré foi encarregado de compor esses itens com novos elementos, criando uma atmosfera única e acolhedora.

Para atualizar este apartamento antigo e torná-lo mais atual e adequado aos novos moradores, o Estúdio Maré realizou intervenções pontuais de pintura e marcenaria. Essas mudanças sutilmente transformaram o espaço, criando uma base perfeita para a decoração planejada.

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Na sala de televisão, o Estúdio Maré deu vida nova a um sofá dos clientes, antes revestido em tecido verde escuro, transformando-o em uma peça leve e harmoniosa com tecido rosa. Esse detalhe criou um equilíbrio com os quadros do acervo dos clientes, que foram cuidadosamente dispostos na parede. Destaque especial para a obra de arte “Volpi”, posicionada atrás da poltrona, especificamente para valorizá-la ainda mais.

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O coração do apartamento é a sala de estar e jantar. Aqui, o Estúdio Maré combinou móveis existentes com novas peças. Um amplo sofá em ilha, com encosto móvel, proporciona um layout flexível que se adapta a diferentes usos. Os quadros assinados por Gabriel Wickbold iluminam o espaço, conferindo-lhe um caráter moderno, vibrante e cheio de personalidade.

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No lavabo, a abordagem foi de simplicidade e contraste. O Estúdio optou por intervenções mínimas, aplicando papel de parede e instalando um novo espelho. A cuba antiga e o piso de cimento queimado foram mantidos, proporcionando um fascinante contraste com os novos elementos.

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No quarto do casal, o Estúdio Maré projetou uma cabeceira em MDF azul com ripas largas. Essa escolha valorizou a dimensão da parede e da cama, criando um ambiente acolhedor e elegante. Mesas de cabeceira e arandelas preencheram o quarto, tornando-o mais funcional e confortável.

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No quarto das crianças, a proposta foi mesclar os móveis existentes com uma nova mesa de cabeceira, arandelas e um adesivo de parede temático com Mapa Múndi. Essa abordagem trouxe descontração e estilo ao quarto das crianças, atendendo às suas necessidades de crescimento e diversão.

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Estúdio Maré demonstrou sua maestria em transformar uma residência antiga em um espaço contemporâneo e acolhedor que reflete a personalidade da família. Cada detalhe foi cuidadosamente pensado para criar uma atmosfera única e convidativa, onde a arte e o design se unem de maneira harmoniosa.

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Imagens: Monica Assan

Jogo de tabuleiro com soluções urbanas é lançado no Catarse

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“Trilhas Urbanas” diverte enquanto estimula a cooperação para resolução de problemas, a construção de cidadania e o debate de políticas públicas.

 

Vencedor do 5o Prêmio de Design do Instituto Tomie Ohtake (2023), o Trilhas Urbanas é um jogo de tabuleiro no qual, a cada passo, os jogadores mudam o futuro da cidade, une divertimento, imaginação e soluções urbanas avançadas. Para garantir sua produção, a Pistache Editorial está em um financiamento coletivo pela plataforma Catarse. A campanha fica aberta até 10 de outubro. O Trilhas Urbanas tem design de jogo de autoria da urbanista e arquiteta Beatriz Martinez e ilustrações de Bruna Martins.

 

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Enquanto um jogador cria desafios que podem acontecer no território-tabuleiro, os outros participantes precisam encontrar as soluções nas cartas que têm nas mãos – e que cartas! O jogo traz, em suas cartas de soluções, o que há de mais inovador em temas como mobilidade urbana, meio ambiente, patrimônio histórico, cultura, espaços de brincar na cidade, entre outros. Todas as soluções são baseadas em ferramentas implementadas e testadas por urbanistas de vanguarda pelo mundo.

O jogo foi testado durante 3 anos e passou por 2 protótipos. Foi utilizado em processos participativos com crianças, em jogatinas com a família, em eventos de jogos com adultos. É uma ótima pedida para escolas, na discussão sobre temas urbanos.

Pensado para crianças a partir de 7 anos, a mecânica de jogo valida o conhecimento dos participantes e ajuda o grupo a se desenvolver e a pensar junto sobre questões da vida real. Ao mesmo tempo em que é divertido, o Trilhas Urbanas promove a reflexão de forma natural e instigante. “Eu aprendi muito com esse jogo porque inventei soluções para os problemas da cidade que eu nem imaginava que podiam ser resolvidos. Mesmo os desafios mais difíceis, quando pensamos juntos, chegamos numa boa solução. Além disso, comecei a pensar no que posso fazer para melhorar a praça aqui na frente do CCA”, contou Pedro, 12 anos, que participou de uma partida em um processo participativo em São Paulo conduzido pelo CoCriança, parceiro implementador do jogo.

 

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Tabuleiro: caminho que se cria

O tabuleiro do Trilhas Urbanas é formado por 9 peças: a casa (início), a escola (fim) e 7 territórios que devem ser selecionados no início da partida, de acordo com a escolha dos jogadores – é nesses territórios que os desafios acontecem e as soluções serão aplicadas.

No processo de desenho do tabuleiro, Beatriz Martinez chegou a um formato curvo. “As peças tortuosas do tabuleiro representam uma forma de sair do quadro, de romper a margem, de se enveredar pela cidade e por um caminho que nunca é reto”, explica Beatriz.

Por isso, também, o formato do tabuleiro proporciona diversas formas de montagem: a partir da experiência dos jogadores, pode-se selecionar os territórios onde os desafios irão acontecer, e montar da forma que mais fizer sentido para o grupo. As ilustrações contribuem com cor, movimento e diversão – e, não importa a forma de montagem, as ilustrações sempre se encaixam.

Os sete territórios são: avenida, praça, escadaria, rua comercial, patrimônio histórico, rio e praia.

 

Mecânica do jogo

É o jogador da vez, com os dados de ícones, que formula o desafio que será enfrentado pelos outros participantes. Por isso, cada rodada tem uma história diferente para ser solucionada.

Já os outros jogadores buscam em suas cartas de solução a melhor ferramenta para o desafio proposto – e precisam defendê-la com bons argumentos, pois todos os jogadores votam na melhor solução. Cada voto é transformado no número de casas que o jogador irá andar. Quem chegar primeiro ao final do tabuleiro é o vencedor. “É um jogo divertido para pensar em soluções que podem virar realidade. A gente usa muito a criatividade, brincando”, conta João, 10 anos, que jogou o Trilhas Urbanas na fase de testes.

Mas o jogo é semicooperativo: há sempre dois problemas gerais da cidade que precisam ser solucionados na partida, e só há um vencedor se todos, em parceria, puderem resolver esses problemas durante o jogo.

 

O financiamento coletivo

Para tornar o jogo realidade, a Pistache Editorial vai iniciar um financiamento coletivo, de 29 de agosto a 10 de outubro. É possível apoiar com contrapartidas a partir de 45 reais. A contrapartida que inclui o jogo é de 245 reais (nas primeiras 48 horas, o jogo estará com desconto, saindo a R$ 220). Há também opções de kits de jogos para escolas e uma opção inovadora: a recompensa “Apoie uma escola” – nela, o apoiador pode escolher ou sugerir uma escola pública para receber um kit de jogos e debate.

Principais características:

• Fomento à cooperação para resolução de problemas

• Estímulo à cidadania e ao direito à cidade

• Fomento ao debate de políticas públicas

• Tomada de decisão para a construção de cidades mais humanas

• Proporciona um ambiente lúdico e criativo de aprendizado urbanístico

• A cidade como cenário para diferentes disciplinas escolares, baseando-se nas habilidades da BNCC (Base Nacional Comum Curricular)

• Introduz os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS) de forma lúdica, mas aplicado em contexto real e cotidiano

• Design e mecânica de jogo vencedores de prêmios: Projeto vencedor do 5o Prêmio Design Tomie Ohtake

 

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SERVIÇO – TRILHAS URBANAS

Tipo Jogo de tabuleiro
Idade A partir de 7 anos
Número de jogadores 3 a 4 (jogo base); 3 a 6 (jogo completo)
Design de jogo Beatriz Martinez
Ilustrações Bruna Martins
Publicação Pistache Editorial
Financiamento coletivo De 29 de agosto a 10 de outubro
Entrega dos jogos dezembro de 2023

Imagens: Divulgação Trilhas Urbanas

 

Estudo inédito faz análise do cenário das Cidades Inteligentes e aponta caminhos

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Levantamento realizado pela Deloitte e encomendado pela NEC entrevistou representantes dos governos – nas esferas municipal, estadual e federal – da indústria e das universidades, com o objetivo de identificar recomendações para a viabilização de cidades mais modernas e estruturadas.

 

O fato de mais da metade da população mundial viver atualmente em áreas urbanas faz com que as grandes cidades estejam inchadas e, consequentemente, enfrentem enormes desafios no sentido de atender às necessidades dos seus habitantes. Ao observar as perspectivas para o futuro, é possível encontrar dados indicando que, até 2050, esse índice alcançará os 68%, quando 2,5 bilhões de pessoas adicionais vão popular as metrópoles. No Brasil, por exemplo, 84% dos 210 milhões de habitantes vivem, atualmente, distribuídos em áreas urbanas. Tendo em vista que são organismos complexos, ligados a ações das iniciativas públicas e privadas, os municípios precisam contar cada vez mais com recursos tecnológicos a fim de tentarem solucionar problemas nas mais diferentes vertentes, como mobilidade, energia, saneamento e, principalmente, segurança.

Com um olhar analítico junto aos municípios que já introduziram as diversas ferramentas de tecnologia em suas rotinas, a Deloitte, organização com o portfólio de serviços profissionais mais diversificado do mundo, elaborou um estudo, a pedido da NEC, no intuito de fazer um Raio-X desse segmento: o de Cidades Inteligentes (Smart Cities). O material intitulado “Insights sobre Cidades Inteligentes no Brasil para formuladores de políticas e gestores públicos | Alavancando tecnologias para o desenvolvimento sustentável” ouviu profissionais da área pública – das esferas federal, estadual e municipal -, da indústria, como fabricantes, fornecedores, prestadores de serviços e associações, além de acadêmicos, para entender quais são as dores e as carências no âmbito das cidades brasileiras e como elas podem evoluir para serem mais modernas e eficientes.

“A segurança de uma cidade inteligente se faz com tecnologia, integração da vizinhança, inclusão social, soluções urbanísticas, espaços compartilhados e ocupação das áreas públicas, gerando pertencimento ao lugar. Adotando diversas soluções inovadoras, como análise de dados, é possível proporcionar ambientes mais harmoniosos, facilitando as tomadas de decisão mais claras sobre os desafios urbanos. Iniciativas como essa só podem ser elaboradas com um olhar mais amplo, dentro de um ciclo de planejamento com diagnóstico e análise, metas e projetos em todas as escalas da cidade” – Alberto Boaventura, gerente-sênior para a indústria de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações da Deloitte.

“O conteúdo traz recomendações de priorização de políticas públicas, focadas em políticas que propiciem o desenvolvimento de aplicações TIC (tecnologia da informação e comunicação) e investimentos associados. Entre as prioridades sugeridas estão: coordenação de políticas em todas as esferas do poder público; planos de longo prazo; padronização de um modelo de acesso e unificação de dados; padronização na gestão pública digital; arquitetura padronizada; criação de desenvolvimento e inovação; viabilização da infraestrutura de conectividade; promoção e ampliação das parcerias público-privadas (PPPs);  Modelo de concessão pública exclusiva para a exploração de serviços da Cidade Inteligente; acesso ao financiamento de projetos de Cidade Inteligente e, finalmente, Segurança pública como grande promotora do bem-estar social” – Márcia Ogawa, sócia líder da indústria de Tecnologia, Media e Telecomunicações da Deloitte.

O estudo também se baseou em pesquisa documental, fonte que trouxe muitas informações sobre as práticas de sucesso no País e no exterior. Os casos de sucesso de centros urbanos, como os municípios de Tigre e Buenos Aires, na Argentina, de La Reina (distrito de Santiago), no Chile, e de Santander, na Espanha, mostram que é possível conseguir uma melhora consistente em áreas nas quais as respectivas administrações enfrentavam grandes desafios. A cidade argentina de Tigre, por exemplo, tinha problemas com a segurança da população e, por isso, implantou um sistema de segurança, composto por mais de 2 mil câmeras estrategicamente instaladas nas ruas, sistemas de Inteligência Artificial, Detecção de Comportamento e Reconhecimento Facial, tudo isso interligado no Centro de Comando e Controle. Desde o início do projeto, que foi implantado pela NEC, no papel de integradora, em 2011, foi possível reduzir cerca de 80% da taxa de roubos de veículos e o turismo no local cresceu 20%.

Em La Reina, por sua vez, a substituição da infraestrutura pública de iluminação por lâmpadas de tecnologia LED e o monitoramento das luminárias em tempo real melhorou a eficiência energética na vizinhança e também a percepção de segurança, por tornar o lugar mais bem iluminado. A segurança, inclusive, é um ponto importante no estudo, uma vez que se trata do tema mais recorrente apontado entre as cidades da América Latina. A oferta de serviços de saúde vem em seguida, entre as preocupações dos latinos, como se vê na tabela abaixo:

 

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O levantamento realizado pela Deloitte traz um conteúdo subdividido em seis domínios, sendo eles Transporte e Mobilidade, Indústria e RH, Qualidade de vida (segurança pública, saúde, gerenciamento de espaços urbanos e controle de poluição), Recursos e Energia, Governança e Construção e Infraestrutura.  Tendo em vista esse contexto, foi adicionado um capítulo exclusivamente dedicado às barreiras para implantação das Cidades Inteligentes, agrupadas de acordo com a natureza de cada uma delas, como: ordem político-administrativa; conhecimento e capacitação; econômica; jurídica ou tecnológica. Com relação às barreiras político-administrativas, por exemplo, os entrevistados destacaram a falta de planejamento e de foco que existe no Brasil. O desafio neste quesito, segundo os depoimentos, é dissociá-lo do ciclo eleitoral de quatro anos, colocando em prática uma visão de longo prazo, que saiba onde se deseja chegar e contenha um plano de ação com etapas a serem cumpridas.

“Como um dos principais players mundiais desse mercado, atuando no fornecimento de soluções e integração de projetos, a NEC encomendou esse estudo com o objetivo de trazer à luz as necessidades que ainda existem no nosso país e que, em muitas vezes, podem ser melhoradas com a utilização da tecnologia. Esse estudo pode servir como um farol a nos indicar o caminho por onde seguir na estruturação de cidades mais modernas, justas e preparadas para atender às necessidades dos cidadãos com a ajuda de ferramentas que já existem e estão trazendo excelentes frutos ao redor do mundo” –  José Renato de Mello Gonçalves, presidente da NEC no Brasil.

Quando a questão são as tecnologias mais facilitadoras no contexto das Cidades Inteligentes existentes, é possível destacar Internet das Coisas (IoT), Plataformas de Gestão para Cidades InteligentesBig DataAnalytics e Inteligência Artificial, Identificação Biométrica, Blockchain, conectividade e 5G; Realidade Virtual, Digital Twin e Metaverso, cada um em seu respectivo estágio de maturidade. O capítulo que se dedica às tecnologias, como IoT, Big Data, Analytics, IABlockchain e 5G, se aprofunda na utilização dessas ferramentas no contexto das cidades.

Para conferir o estudo na íntegra, acesse o link, mediante preenchimento do formulário:
https://docs.nec.com.br/insights-sobre-cidades-inteligentes-completo

 

Edifício Vera recebe a exposição NENHUMLUGARAGORA

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Com obras de 138 artistas nacionais e internacionais, a mostra ocupa os 10 andares do prédio, localizado no Centro Histórico da cidade, e busca apresentar a riqueza da produção da arte a um público amplo.

 

No próximo sábado, 2 de setembro, o Edifício Vera recebe a exposição NENHUMLUGARAGORA. Com obras de 138 artistas nacionais e internacionais; a mostra é destaque na programação cultural da cidade.  A mostra fica em cartaz até o dia 21 de outubro.

A exposição NENHUMLUGARAGORA problematiza e reflete sobre a vida pós-pandêmica, onde os mercados financeiros substituíram a concretude e a utilidade da produção pela abstração financista, imprimindo no mundo uma configuração mental “plugada”, porém desconectada do real. Dividida em 10 eixos temáticos centrais – política, identidade, memória, globalização, sexualidade, ecologia, cultura de massa, urbe, tecnologia e linguagem – as obras refletem sobre os temas mais prementes da contemporaneidade, colocando a arte como um patamar possível de resistência das falências contemporâneas.

NENHUMLUGARAGORA busca evidenciar a arte contemporânea como expressão viva da diversidade cultural brasileira e internacional. Num só lugar, reúnem-se artistas diversos para narrar poeticamente temas de uma pluralidade de lentes que evidenciam a riqueza da produção da arte.

 

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Noise Ensemble – Tania & Lazlo.

 

Essa primeira edição, idealizada pelo artista César Meneghetti e organizada de forma participativa, voluntária e espontânea por artistas como Sérgio Adriano H, Helena Marc, Rafaela Jemmene, Carolina Mikoszewski, Cynthia Loeb, Luiz Martins e Jê Américo, conta com importantes adesões e parcerias como Alex Flemming, Denise Adams, Hélio Fervenza, Olinda Tupinambá, Rejane Cantoni, Gabriel Borba Filho, Ding Musa, Márcia Beatriz Granero, Lucila Meirelles, Lucas Bambozzi, Raphael Escobar, Luiz 83, Katia Salvany, Helô Sanvoy, Renata Padovan, André Parente, Bijari, André Komatsu, Mauro Veracidade, Fernando Velázquez, Almir Almas, o coletivo Tupinãodá, Daniel Melim, Edith Derdyk, Simone Michelin, além de artistas da Itália, Holanda, Alemanha, Espanha, Estados Unidos, Taiwan, Bélgica e Japão.

“NENHUMLUGARAGORA é uma exposição inclusiva e plural que combina todos os gêneros, raças e pesquisas artísticas que vão da pintura à fotografia, vídeo, grafite, escultura, performance, saraus, música e se desdobra em torno de obras que catalisam a atenção, capazes de recriar um sentimento de um futuro possível.” – César Meneghetti.

Localizado no Centro Histórico de São Paulo, o Vera é um espaço independente que, desde 2019, abriga ateliês de artistas, eventos culturais, festivais e três espaços independentes: Lux Espaço de Arte, Alter Edições e o Vórtice Cultural.

 

NENHUMLUGARAGORA / NOWHERENOW – ARTISTAS

ACHILES LUCIANO
ALEJANDRO LLORET
ALESSANDRA VETORAZZI
ALEX FLEMMING
ALEX SIMÕES
ALEXANDRA UNGERN
ALMIR ALMAS
AMANDA D’ONOFRIO
ANA AMELIA GENIOLI
ANDRÉ KOMATSU
ANDRE PARENTE
ANDREA BRACHER
ANTON ROCA
ANTONIO TRIMANI
ARTUR BARRIO
BEATRIZ FRANCO
BELLA VALHOSA
BIJARI
BRUNO ROMI
CARLOS BORSA
CAROL AMBRÓSIO
CAROLINA GATTI
CAROLINA MIKOSZEWSKI
CÉSAR MENEGHETTI
CHRISTINA ELIAS
CLAUDINEI ROBERTO DA SILVA
CLAUDIO CRETTI
CRISTINA CANEPA
CYNTHIA LOEB
DANIEL MELIM
DANIEL MELLO
DANIEL MINCHONI
DANIELE CARVALHO
DANIELLE CUKIERMAN
DENISE ADAMS
DEOLiNDA AGUIAR
DING MUSA
DUDU TSUDA
EDER RIBEIRO
EDGARD OLIVA
EDITH DERDYK
ÉLCIO MIAZAKI
ELENA BELANTONI
FERNANDO PONTES
FERNANDO VELÁZQUEZ
FLAVIA RENAULT
FLAVIA VENTURA
FRANZOI
GABRIEL BORBA FILHO
GABRIEL PESSOTO
GAMA H
GENIVALDO AMORIM
GINA DINUCCI
GISELLE BEIGUELMAN
GRUPO TUPINÃODÁ (CARLOS DELFINO, CIRO COZZOLINO E ZÉ CARRATU)
GUIGA MARIA
GUSTAVO PRATA
GUSTAVO TORREZAN
HELENA MARC
HELIO FERVENZA E MARIA IVONE DOS SANTOS
HELÔ SANVOY
HIGO JOSÉ
HIROSUKE KITAMURA
JAIME PRADES
JAN M O
JÊ AMERICO
JP ACCACIO
JULIO DOJCSAR E ZECA CALDEIRA
KATIA SALVANY
KIKA NICOLELA
LAERTE RAMOS
LEA VAN STEEN E RAQUEL KOGAN
LEANDRO GUTUM
LEONARDO MACIEL
LUCAS BAMBOZZI
LUCILA MEIRELLES
LUDMILLA RAMALHO
LUIZ 83
LUIZ MARTINS
LUMAC
MARCIA BEATRIZ GRANERO
MARCIA XAVIER
MARCIO MARIANNO
MARCIO MARQUES
MARCOS AKASAKI
MARIA LUIZA MAZETTO
MARÍLIA DEL VECCHIO
MARINA RODRIGUES
MATHEuS CHIARATTI
MAURO NERI VERACIDADE
MIRIAM BRATFISCH SANTIAGO
NEILIANE ARAUJO
OLINDA TUPINAMBÁ
PATI SAYURI
PAULO AGI
PAULO CIBELLA
PAULO RIBEIRO
PEDRO MARTINS
PEDRO ORLANDO
PETER FLACCUS
PRISCILA DOS ANJOS
RAFAELA JEMMENE
RAPHAEL ESCOBAR
RAQUEL FAYAD
REJANE CANTONI
RENAN MARCONDES
RENATA BARROS
RENATA BASILE
RENATA CRUZ E LAURA GORSKI
RENATA LAGUARDIA
RENATA PADOVAN
ROBERTA SEGURA
RODRIGO LINHARES
ROSA MENKMAN (NL)
SANDRA LAPAGE
SATO DO BRASIL
SÉRGIO ADRIANO H
SHU LIN
SILVIO GURGEL
SIMONE MICHELIN
SIMONE REIS
SOBERANA ZIZA
SONIA GUGGISBERG
SORAIA DIAS
STEFANO CAGOL
TANIA & LASZLO
THALES POMB
THATIANA CARDOSO
THIAGO TOES
THOMAS ISRAEL
YOHANA OIZUMI
YUKO MATSUYAMA

Organização participativa dos artistas:
César Meneghetti (Artista)
Helena Marc (Artista, Lux Espaço de Arte)
Cynthia Loeb e Carolina Mikoszewski (Artistas, Ed. Vera)
Sérgio Adriano H (Artista)
Rafaela Jemmene (Artista)
Jê Américo (Artista e arquiteto)
Luiz Martins (Artista e designer)
Leandro Gutum (Artista e designer)

 

Serviços

Local: Edifício Vera
Endereço: Rua Álvares Penteado, 87 – Centro
Inauguração: Sábado 2 de setembro 2023 das 14h às 22h
Visitação: De segunda a sábado das 11h às 18h até 21 de outubro.
Entrada gratuita

 

NENHUMLUGARAGORA

 

Crea-SP lança Manual REURB

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Material foi elaborado por Comitê do Conselho com diretrizes sobre regularização fundiária urbana.

 

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) lançou, durante o 2º Workshop sobre Regularização Fundiária Urbana (REURB), realizado no último dia 15/08, um manual orientativo sobre a atuação dos profissionais da área tecnológica nesse processo tão importante para o planejamento urbano, que é a formalização de moradias.

O Manual REURB é fruto de um trabalho do Comitê de Regularização Fundiária do Crea-SP e tem como objetivo servir de apoio para profissionais e poder público. Com explicações detalhadas, a cartilha está disponível para download no link. “É um material vasto, que teve a participação de especialistas não só da área tecnológica, para que os gestores públicos possam ser mais assertivos em suas ações”, ressaltou o engenheiro Joni Matos Incheglu, conselheiro do Crea-SP e membro do Comitê.

“A iniciativa é significativa para trazer as novidades da área e temas em alta para o nosso aperfeiçoamento profissional, como é a discussão sobre REURB. Uma questão social e fundamental nas cidades que o Conselho está nos permitindo aprofundar” – geólogo Laert Rigo, Presidente da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de São Carlos (AEASC).

Fora o lançamento do conteúdo, o workshop contou com painelistas convidados que trataram das diversas frentes relacionadas ao tema, como modalidades das Engenharias, Agronomia e Geociências, aplicabilidades técnicas e demais questões que envolvem a regularização de moradias, além da apresentação de estudos de caso do planejamento urbano. Foram três painéis sobre processos jurídicos e a importância da integração com profissões, uma vez que a regularização fundiária urbana requer um conjunto de medidas e ações voltadas para o desenvolvimento das cidades de maneira mais sustentável. “O intuito foi trazer essa discussão técnica, buscando cada vez mais a presença de profissionais capacitados no mercado de trabalho”, enfatizou a coordenadora do Comitê de REURB do Crea-SP, engenheira Caroline Macedo.

Sobre o Crea-SP - Instalada há 89 anos, a autarquia federal é responsável pela fiscalização, controle, orientação e aprimoramento do exercício e das atividades profissionais nas áreas da Engenharia, Agronomia e Geociências. O Crea-SP está presente nos 645 municípios do Estado, conta com cerca de 350 mil profissionais registrados e 95 mil empresas registradas.

 

 

Construtivo leva tecnologias para projeto inédito em BIM na reconstrução do Museu Nacional/UFRJ

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Companhia de tecnologia fornece sistemas de visualização de nuvem de pontos e modelo, de colaboração e comunicação e de gestão de documentos para todas as etapas de reconstrução do patrimônio.

 

Após quatro anos do trágico incêndio que atingiu o Paço de São Cristóvão (Rio de Janeiro) e abalou uma das mais importantes instituições científicas da América Latina, o Museu Nacional/UFRJ está sendo restaurado e reconstruído por meio do Projeto Museu Nacional Vive. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Rio de Janeiro (Iphan-RJ) aprovou em junho o Anteprojeto de Restauração e Arquitetura do Paço de São Cristóvão, a sede do Museu Nacional/UFRJ. O documento registra o acordo com o conceito geral do projeto e a disponibilidade da instituição de seguir colaborando com o desenvolvimento do projeto executivo para as intervenções no palácio e no seu entorno.

O Construtivo, companhia de Tecnologia da Informação com DNA em Engenharia, é uma das empresas contratadas pela iniciativa e está apoiando o desenvolvimento de projetos técnicos por meio de um trabalho inédito em BIM (Building Information Modeling). Nesta execução desenvolvida integralmente em HBIM (em português, BIM aplicado a edifícios históricos), metodologia que garante precisão, qualidade de representação e informações adequadas para obras de restauro e intervenção, três soluções do Construtivo estão em operação: o Cintoo, o BIM Track e o Colaborativo.

A primeira passou a ser utilizada na etapa inicial do projeto, cuja metodologia envolveu o escaneamento a laser e o trabalho de pesquisa e arqueologia para trazer conhecimento dos elementos da construção, como a estrutura e os objetos, ou seja, a representação precisa, que tecnicamente é obtida por meio do escaneamento a laser, gerando arquivos de nuvem de pontos para apoiar as atividades de estudo e desenvolvimento do projeto.

Para visualizar todo esse processo, a equipe utilizou o Cintoo, que funciona como uma plataforma streaming para armazenar e suportar o fácil acesso de diferentes partes interessadas à nuvem de pontos e às imagens captadas a partir da realidade. Até o momento, a plataforma recebeu 768 escaneamentos e cerca de 240 GB em imagens.

“O Cintoo possibilita que todos os participantes visualizem o material de forma facilitada. Se não fosse ela, seria necessário que todos os envolvidos tivessem computadores com alta capacidade de armazenamento e conhecimento técnico em nuvem de pontos. Além disso, a possibilidade da plataforma de associar modelos à nuvem de pontos dá condições de tomar decisões considerando as condições retratadas nas imagens. Por exemplo, se o objetivo é fazer um furo em determinada parede, a nuvem de pontos associada a este modelo irá mostrar se a intervenção é apropriada” – Sérgio Leusin, coordenador BIM do projeto e sócio-gerente da GDP – Gerenciamento e Desenvolvimento de Projetos.

 

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Imagem: Museu Nacional Vive / UFRJ

 

Paralelamente ao Cintoo, ocorre o processo de coordenação de projetos, contemplando a comunicação e a colaboração entre os projetistas no BIM Track, que permite acessar o modelo virtual 3D para fazer as análises e as compatibilizações das diversas disciplinas existentes. Sem uma ferramenta de apoio como a BIM Track, seria necessário fazer desenhos e sobrepô-los no computador para verificação de incompatibilidades e conflitos, o que traria além do aumento de tempo na comunicação e na interação entre os envolvidos, a ampliação dos riscos e, consequentemente, o custo do projeto.

“A discussão via uma plataforma de colaboração é essencial num processo BIM, pois otimiza e agiliza o processo de compatibilização resolvendo os problemas antes da execução da obra, além de diminuir a exposição ao risco de atrasos e retrabalhos. Ao todo, 158 arquivos e mais de 1,8 mil questões são administradas dentro da solução. A previsão é finalizar o projeto com cerca de 5 mil tópicos de discussão solucionados”, comenta Leusin.

Com a discussão ocorrendo no BIM Track, o processo administrativo e contratual é gerenciado no Colaborativo, que faz a gestão de aproximadamente sete mil arquivos simultaneamente, entre desenhos 2D, projetos, aprovações dos modelos e documentos em geral. Ou seja, todos os entregáveis são processados e aprovados no Colaborativo e já se sabe que esse volume deve dobrar até o final da obra.

O projeto em BIM para a reconstrução do Museu Nacional envolve 21 empresas, entre projetistas, gerenciadoras e consultorias. Ao todo, mais de 100 especialistas em 32 disciplinas atuam no projeto. O desenvolvimento integrado otimiza recursos financeiros e evita conflitos entre as soluções apresentadas para cada área. O mais emblemático resultado deste processo colaborativo em 2022 é o Anteprojeto de Restauração e Arquitetura do Paço de São Cristóvão e de reforma do Anexo Alípio de Miranda Ribeiro, que foi submetido no mês de agosto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Para Marcus Granadeiro, sócio-diretor do Construtivo, atender projetos com alta complexidade e necessidade de integração em BIM é um dos diferenciais das ferramentas da empresa. “Um projeto dessa dimensão sem a adoção do BIM seria mais longo, teria menos precisão e a obra seria mais cara. Neste modelo, a quantificação para o orçamento é muito mais precisa. O Museu Nacional/UFRJ será uma referência no Brasil em HBIM, abrindo precedentes para que mais instituições adotem o modelo para antecipar problemas e economizar tempo de obra”, finaliza Granadeiro.

O Construtivo é uma empresa de tecnologia com DNA de engenharia. Pioneira no conceito de nuvem, atende aos maiores projetos de infraestrutura do Brasil. Fundado em 2000 como uma joint venture do Grupo Santander, o Construtivo passou por um processo de MBO (Management buy-out) em 2004 e se tornou uma empresa nacional. Atende mais de 100 mil usuários e cerca de 200 clientes ativos, entre eles Norte Energia, AES, CPFL, EDP, Taesa, Alupar, CTG, Energisa, CSN, Rumo, Promon, Concremat, EGIS, Intertechne, Systra, LBR, Voith, Andritz e Weg, a empresa mantém uma sede em São Paulo e uma filial em Porto Alegre.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Museu Nacional Vive / UFRJ e Construtivo

Ornare leva mobiliário exclusivo para sete ambientes da CasaCor SP 2023

Ornare ÉricaSalguero CASACOR Créditos (RafaelRenzo) Easy Resize com

Mobiliário da marca está presente em ambientes projetados por Cilene Lupi, Flavia Burin e Bruna Moretti, Quintino Facci, Érica Salguero, Caio Bandeira e Tiago Martins, Adriana Valle e Patricia Carvalho e Bianca Da Hora.

 

Ornare, marca internacional de mobiliário sob medida de alto padrão, marca presença na 36ª edição da CasaCor, em São Paulo. Assim como era tradição até 2019, a mostra volta a acontecer no primeiro semestre, entre 30 de maio e 06 de agosto. O evento é realizado pela segunda vez no Conjunto Nacional, localizado na Avenida Paulista, após o sucesso da edição comemorativa de 35 anos, que ficou marcada na história da CasaCor.

A Ornare está presente com as linhas Round, Wire, Wall System, Linear, Ikigai, Move, Shaker e Essential em 7 ambientes projetados por Cilene Lupi, Flavia Burin e Bruna Moretti, Quintino Facci, Érica Salguero, Caio Bandeira e Tiago Martins, Adriana Valle e Patricia Carvalho e Bianca Da Hora. Com o tema “Corpo & Morada”, a CasaCor busca enfatizar a importância do afeto e do cuidado em nossas relações com o corpo, a mente, o outro, a casa, o consumo, a cidade e o planeta.

“A CasaCor é um evento que representa a vanguarda da arquitetura e do design no país. Este ano, o tema da mostra é ainda mais relevante para nós, pois acreditamos que a expressão da individualidade é fundamental em nossos projetos. A Ornare sempre se preocupa em criar soluções personalizadas e exclusivas, com afeto e cuidado em todas as relações, e é isso que torna a nossa participação na CasaCor tão enriquecedora.” –  Esther Schattan, sócia fundadora da Ornare.

A empresária reforça ainda o intenso trabalho de colaboração com os arquitetos. “É importante para a Ornare apoiar nossos parceiros e proporcionar ao público da CasaCor o que é tendência, principalmente em móveis de excelente qualidade, ideais para ambientes modernos e contemporâneos”.

 

Conheça os ambientes criados para a CasaCor em que a Ornare está presente!

O estúdio: “um lar para dar pause “, assinado pela arquiteta Cilene Lupi, foi pensado para proporcionar conforto, paz e recarregar as energias. Projetado para uma personagem feminina jovem da geração Z, apresenta curvas que lembram o corpo feminino, e as cores do espaço são quentes e acolhedoras. Ornare ganha destaque na cozinha. As linhas Linear e Essential, propostas pela marca, se encaixam perfeitamente à estética do Silestone da Cosentino, que em uma composição de encaixes e intersecções, deu origem ao balcão e à mesa da cozinha.

Ornare CileneLupi CASACOR Créditos (RafaelRenzo) Easy Resize com

Ornare CileneLupi CASACOR Créditos (RafaelRenzo) Easy Resize com

 

No projeto do Ateliê da Ceramista – Pó e Glória, criado pelas arquitetas Flavia Burin e Bruna Moretti, as linhas da Ornare foram escolhidas cuidadosamente para complementar a decoração serena e elegante do ambiente. Idealizado para uma mulher que tem a cerâmica como hobby, o espaço de 55 metros quadrados foi inspirado na dualidade do corpo e da alma a partir de uma passagem bíblica do livro do Gênesis. O mobiliário selecionado inclui peças com texturas, formatos confortáveis e desenhos delicados que expressam a sutileza do projeto. Destacam-se a linha Linear, na cor Greige Claro, que traz um design minimalista e elegante, e a prateleira Shaker, no metalizado platinum, que adiciona um toque de sofisticação ao espaço.

Ornare FláviaBurin CASACOR Créditos (RafaelRenzo) Easy Resize com

Ornare FláviaBurin CASACOR Créditos (RafaelRenzo) Easy Resize com

 

A Tiny House – Morada da Alma, criada pelo arquiteto Quintino Facci, busca traduzir a relação entre o corpo humano e a arquitetura, por meio de um ambiente que promova o equilíbrio entre o físico e o emocional. O espaço é cuidadosamente planejado e se divide em três áreas principais: área de preparo e refeições, área social e de estar e área íntima. A cozinha é toda equipada com a marcenaria da Ornare, nas linhas Move e Essential. A Tiny House possui 49 metros quadrados e é uma estrutura envolta em madeira e tecido translúcido iluminado, que permite uma sutil percepção do seu interior.

Ornare QuintinoFacci CASACOR Créditos (RafaelRenzo) Easy Resize com

 

O Loft Solitude, projetado pela arquiteta Érica Salguero, privilegiou sentimentos como tranquilidade e bem-estar na decoração. O espaço é dividido em três ambientes – dormitório, living e cozinha – que combinam materiais nobres como mármore, couro e madeira, com o uso inteligente de cores e iluminação em tons de preto e cru, criando um ambiente relaxante e sofisticado. Logo na entrada, destaca-se a cozinha revestida no preto fosco das linhas Linear e Round da Ornare, painel Wall System com acessórios da linha Move, planejada para ser prática e funcional, com armários e prateleiras que otimizam o espaço disponível. Seguindo o mesmo tom da cozinha, a arquiteta também apostou no uso da linha Wall System da Ornare no closet do dormitório, reforçando ainda mais a sofisticação do projeto.

Ornare ÉricaSalguero CASACOR Créditos (RafaelRenzo) Easy Resize com

Ornare ÉricaSalguero CASACOR Créditos (RafaelRenzo) Easy Resize com

 

O ambiente Futuro Urbano by Peugeot, criado pelos arquitetos Caio Bandeira e Tiago Martins do Architects + CO, é uma mistura de sustentabilidade e tecnologia com destaque para o carro elétrico Peugeot E 2008, utilizado como elemento de design dentro do loft. O projeto sugere um novo estilo de morar que é pulsante, silencioso e agradável dentro dacidade de São Paulo. Uma das poucas casas na área externa da CasaCor, o projeto de 170 m2 causa impacto logo na chegada, com quarto, living, espaço gourmet, banheiro, varandas e garagem. Os móveis sob medida das linhas Wire e Essential da Ornare aparecem na cozinha, quarto e cozinha e complementam a leveza e estilo inovador do projeto.

Ornare CaioBandeiraEThiagoMartins CASACOR (RafaelRenzo) Easy Resize com

Ornare CaioBandeiraEThiagoMartins CASACOR Crédtos (RafaelRenzo) Easy Resize com ()

 

A “Casa que Abraça”, criada pelas arquitetas Adriana Valle e Patricia Carvalho, da Migs Arquitetura, é uma tradução de uma casa para viver e conviver, pensada nos mínimos detalhes, que são os motes do trabalho da dupla. Esse cuidado passa pela curadoria de móveis e obras de arte até desenhar itens que Adriana e Patricia não encontram prontos para dar vida aos espaços que assinam, fazendo desses ambientes ainda mais autorais. As profissionais criaram um ambiente de 138m², onde a madeira, suas ranhuras e texturas reinam como protagonistas, conferindo um ar cozy, bem acolhedor. Ornare está presente na cozinha, na sala de banho e no closet com a linha Shaker e no living com a estante Wire.

Ornare MigsARQ CASACOR Créditos (RafaelRenzo) Easy Resize com

Ornare MigsARQ CASACOR Créditos (RafaelRenzo) Easy Resize com

 

O loft Vastu, assinado pela arquiteta Bianca da Hora, do da.Hora Arquitetura, é um espaço de 120m2 que, além de refletir a essência do Rio de Janeiro, com pitadas de frescor e descontração, também foi idealizado para ser a residência da própria arquiteta na capital paulista. Para evocar esta atmosfera com sofisticação, e já surfando na onda do “luxo silencioso”, Bianca incorporou elementos naturais (como madeira, pedras, algodão, linho, couro e plantas) à arquitetura de interiores e ainda lançou mão da técnica indiana vastu shastra (que deu nome ao espaço) na concepção do projeto. Integrado por living, cozinha com ilha de cocção, lavabo e varanda, o loft explora, com delicadeza, diferentes texturas e tons naturais – em versões rústicas e contemporâneas – e aposta na elegância dos móveis. As linhas Ikigai e Wall System da Ornare compõem todo o mobiliário da cozinha.

Ornare DaHoraARQ CASACOR Créditos (RafaelRenzo) Easy Resize com

Ornare DaHoraARQ CASACOR Créditos (RafaelRenzo) Easy Resize com

 

 

 

Serviço
CasaCor São Paulo 2023
De 30 de maio a 6 de agosto de 2023
Conjunto Nacional – Avenida Paulista, 2073

Imagens: Rafael Renzo

 

Tecnologia promove sustentabilidade na arquitetura e construção

Imagens SITE T Easy Resize com

Construções modulares, novos materiais, redução do desperdício de recursos e conexão entre fornecedores são algumas das estratégias em crescimento no mercado de arquitetura e construção com vistas à sustentabilidade.

 

O mercado da arquitetura e construção está passando por uma transformação significativa, em parte impulsionada pelo apelo à conscientização sobre a importância da sustentabilidade e da preservação de recursos. A construção civil convive com a má reputação por ser um dos setores que mais gera impactos negativos ao meio ambiente. Mas aos poucos, começam surgir alternativas na substituição de materiais, diminuição de desperdícios e novas metodologias que reduzem desde o uso de máquinas, energia utilizada no escritório e até o deslocamento entre escritório, obra e fábrica. Novas técnicas construtivas estão sendo desenvolvidas e adotadas, com o objetivo de reduzir o impacto ambiental e promover edificações mais eficientes e sustentáveis. Por outro lado, é inevitável considerar que a sustentabilidade engloba também aspectos econômicos e que métodos alternativos de construção geram, em média, um custo 15% maior do que construções tradicionais, embora ao longo dos anos reduza consideravelmente as despesas operacionais e de manutenção.

Para abordar as novas possibilidades construtivas, Cleandro Nilson, CEO da Gabster, plataforma gaúcha de tecnologia que conecta fornecedores em um mesmo ambiente 3D, aponta algumas ações direcionadas à sustentabilidade que já estão sendo aplicadas na arquitetura e construção e vem ganhando cada vez mais espaço e destaque no mercado e na indústria.

 

A substituição das “fábricas” no canteiro de obra por montadoras das construções modulares

Os resíduos de obras são um dos principais desafios enfrentados pela indústria da construção e pelo meio ambiente, devido ao grande volume gerado e descarte inadequado que podem trazer consequências graves, como a contaminação do solo e da água. Esses resíduos incluem materiais como concreto, tijolos, cerâmicas, metais, madeiras, gesso, plásticos e muitos outros. Nessa linha, as construções modulares vem ganhando espaço pela sustentabilidade do sistema construtivo, que gera uma quantidade menor de entulhos e podem ser mais eficientes no consumo de energia ao incorporar com facilidade tecnologias de isolamento térmico e painéis fotovoltaicos, por exemplo.

Para Cleandro, a construção modular está ganhando popularidade devido à sua eficiência, rapidez e capacidade de reduzir o desperdício de materiais. “A fabricação de módulos pré-fabricados em ambiente controlado permite um melhor planejamento e aproveitamento dos materiais, resultando em menos desperdício durante o processo de construção. Além disso, os resíduos gerados nas fábricas podem ser reciclados e reutilizados, diminuindo ainda mais o impacto ambiental”, argumenta. Cleando ainda complementa que, hoje, um canteiro de obra pode ser considerado como uma montadora de blocos, deixando de ser uma fábrica à céu aberto, que além de sofrer com as intempéries do tempo, degrada todo o ambiente à sua volta.

As vantagens em relação à construção modular vão além dos aspectos sustentáveis, sendo bastante promissoras também no aspecto econômico. Segundo uma pesquisa realizada pela McKinsey junto à Administração Rodoviária Federal dos Estados Unidos, aplicando compensações como estas a diferentes segmentos imobiliários, o mercado poderá atingir mais de US$ 130 bilhões até 2030 para o mercado de novas construções na Europa e Estados Unidos. O método pode, ainda, gerar uma economia de US$ 22 bilhões por ano até 2030. Além da economia real, também existem muitas oportunidades de aplicar técnicas modulares à infraestrutura e à indústria.

 

A economia com a repetibilidade para obras personalizadas

Arquitetos e construtores estão cada vez mais comprometidos em encontrar soluções inovadoras que sejam ecologicamente corretas e economicamente viáveis. Essa abordagem holística considera não apenas a eficiência energética, mas também o uso responsável de todos os recursos envolvidos.

Quando falamos em sustentabilidade logo pensamos em novos materiais e recursos renováveis. No entanto, um grande potencial econômico reside na mudança dos métodos de projeto e construção em série, mesmo em unidades personalizáveis. No método tradicional de construção, o projeto mais econômico está diretamente relacionado a sua repetibilidade, altamente padronizada. Isso leva a um pensamento de poucas variações e uso da construção mais econômicas somente para moradias populares, hotéis ou construções comerciais.

Com tecnologia e um novo método de projeto e construção esta velha forma pode dar lugar a um nível de personalização muito elevado. Hoje as estruturas mais complexas, com um maior número de variações podem ser projetadas, produzidas e montadas em grande escala. Dessa forma, é possível equilibrar os fatores econômicos que valorizam o empreendimento pelo nível de personalização ao mesmo tempo em que a sua produção pode ser feita em escala.

 

A tecnologia impulsionando a sustentabilidade na arquitetura e construção

A tecnologia está desempenhando um papel fundamental na transformação do setor, modificando a forma de trabalhar e gerando mais eficiência tanto no uso de recursos naturais, quanto de tempo e mão-de-obra. A perspectiva cada vez maior é de que a tecnologia seja fonte de soluções para a reinvenção e adequação de setores, para que a sustentabilidade continue ganhando espaço e que o mercado possa absorver com velocidade as alternativas sustentáveis.

Exemplo disso é a própria Gabster, que desenvolveu uma solução que reduz em até 30% o tempo necessário para programar um projeto sob medida, ao permitir que arquitetos e designers se comuniquem diretamente com mais de 11 segmentos da indústria, tanto acessando seus catálogos de produtos, quanto enviando à fábrica todas as especificações dos projetos com precisão. “Na indústria 4.0 impera um novo modelo de negócio, que une as pontas de todo o processo de produção. Uma das grandes vantagens é a eliminação de riscos de interpretação humana pois, ao ter o projeto 3D conectado diretamente com o chão de fábrica, são eliminadas as incompatibilidades e, consequentemente, os erros que geram o gasto desnecessário de materiais. Com maior precisão nas especificações, menos retrabalho e desperdício”, afirma Cleandro.

O executivo conclui argumentando que essas mudanças no mercado de arquitetura e construção não são apenas uma resposta às preocupações ambientais, mas também uma oportunidade de negócio. “Empresas que adotam práticas sustentáveis estão se destacando e atraindo uma base crescente de clientes que valorizam a responsabilidade ambiental. O futuro da indústria da arquitetura e construção depende de abraçar a preservação do meio ambiente. Aqueles que liderarem essa mudança serão os pioneiros de um setor mais consciente e responsável”, finaliza.

Para saber mais sobre a plataforma, acesse: https://gabster.com.br/

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: IZYCOM
Imagem: Ilustrativa