Repleto de autenticidade

apartamento palmeira ultra Easy Resize com

Residência combina sofisticação e aconchego, respeitando a identidade do apartamento e das pessoas que o habitam

 

Localizado no bairro petrópolis em Porto Alegre, o apartamento Palmeira é uma cobertura de 325 m²distribuída em dois pavimentos e um mezanino intermediário.  O escritório Ultra foi chamado para intervir nos dois pavimentos, com execução realizada de forma faseada.

Na primeira etapa a intervenção concentrou-se no mezanino e no pavimento superior, com um projeto que teve como ponto de partida o desejo de resgatar a sensação de casa, preservando a autenticidade do ambiente, com um olhar contemporâneo.

 

apartamento palmeira ultra Easy Resize com

apartamento palmeira ultra Easy Resize com

corte Easy Resize com

As principais características que fazem desta cobertura um espaço único são seus diferentes níveis de altura, o telhado alto e inclinado, e a área externa generosa. Esses elementos foram explorados e evidenciados para maximizar a iluminação natural e a integração entre os espaços. A distribuição dos ambientes, com níveis distintos, contribui para uma circulação fluida e orgânica, permitindo que cada cômodo tenha sua própria identidade, sem perder a conexão com o todo.

 

apartamento palmeira ultra Easy Resize com

apartamento palmeira ultra Easy Resize com ()

apartamento palmeira ultra Easy Resize com ()

 

 

A marcenaria da cozinha se estende até o jantar, trazendo um tom de verde que traz personalidade ao ambiente. As esquadrias sobre a bancada foram substituídas, visando a maior integração da área da cozinha e churrasqueira com o espaço externo. Foi criado um quadro de serralheria que emoldura a abertura e serve como bancada de apoio pelo lado do pátio.

 

apartamento palmeira ultra Easy Resize com

apartamento palmeira ultra Easy Resize com

 

Volumes puros com diferentes materialidades compõem o jogo de alturas que resolve o desnível da piscina. Um cuidadoso estudo da paginação dos revestimentos foi realizado para que o alinhamento entre os elementos fosse possível. A mesma estratégia foi utilizada para a resolução do desnível entre o mezanino e o espaço de jantar.

 

apartamento palmeira ultra Easy Resize com

apartamento palmeira ultra Easy Resize com ()

 

Parte do mobiliário solto do cliente foi reaproveitada, enquanto novas peças foram cuidadosamente selecionadas pelo escritório para complementar a proposta, garantindo harmonia entre o novo e o existente. O resultado é um espaço que combina sofisticação e aconchego, respeitando a identidade do apartamento e das pessoas que o habitam.

 

apartamento palmeira ultra Easy Resize com

apartamento palmeira ultra Easy Resize com

planta baixa Easy Resize com

 

 

 

 

 

 

 

 

Texto: Ultra – Equipe de projeto
Imagem: Gabriel Konrath

Dinamismo volumétrico

GK OSPA ABF CAP TF PANO EE R Easy Resize com

Sob a premissa de um urbanismo focado no pedestre, empreendimento propõe uma forma de habitar que prima pelo bem-estar e em viver a cidade ao seu redor

 

Majoritariamente residencial unifamiliar, o Cap. 1 Três Figueiras, é um empreendimento que propõe o conceito de casas suspensas, tendo os terraços como peças de destaque no projeto assinado pelo escritório OSPA Arquitetura e Urbanismo. Localizado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, todas as unidades são dispostas de frente, garantindo as orientações leste e oeste, além de visuais de uma das Figueiras que dão nome ao bairro Três Figueiras e se encontra no terreno.

Recentemente, o empreendimento foi destaque no iF Design Award, uma das principais premiações de design do mundo, vencendo na categoria Residential Architecture da edição 2025. Realizado pelo iF International Forum Design GmbH, instituição fundada em 1953 em Hannover, na Alemanha, o concurso contou com quase 11 mil inscrições de 66 países, que concorreram em 75 categorias. Os vencedores foram definidos por 131 jurados de 23 países com base em critérios como concepção, forma, funcionalidade, diferenciação, inovação e sustentabilidade ligadas ao design, elementos evidentes no Cap1 Três Figueiras.

 

GK OSPA ABF CAP TF DJI MINI EE Easy Resize com
Situado em um bairro bucólico, os terraços são peça importante do projeto. Fotografia: Gabriel Konrath.

 

A volumetria do projeto é fruto da ideia de seguir o padrão geométrico do entorno: os quatro lotes existentes são base para quatro blocos, cada qual com quatro apartamentos escalonados. A edição do prisma original reduz o impacto da edificação na região, afastando-a da via pública a cada pavimento, além de acompanhar a topografia original do terreno e gerar terraços privativos com piscinas lineares, ora a frente do apartamento, ora perpendicular à divisa lateral, criando dinamismo para os volumes.

 

GK OSPA ABF CAP TF Editar ALTA Easy Resize com
Fotografia: Gabriel Konrath.

 

Visando gerar maior privacidade entre as unidades e reforçar o conceito de casas suspensas, cada apartamento ganha uma bandeja com seção “U” em concreto aparente, coroada na sua frente pela piscina revestida em pedra Hijau. A disposição dos ambientes na planta de cada unidade busca posicionar áreas sociais em frente ao terraço, o que, juntamente com as amplas esquadrias piso-teto, borra as delimitações entre áreas externas e internas.

 

GK OSPA ABF CAP TF EE ALTA Easy Resize com
Fotografia: Gabriel Konrath.

 

As áreas condominiais são propostas na fachada do pavimento térreo, seguindo a premissa de um urbanismo focado no pedestre e em uma cidade mais permeável visualmente. A edificação ganha uma área que, no dia a dia, é entendida como um lounge, uma extensão do hall de acesso. Conforme a necessidade, divisórias retráteis acústicas são fechadas, garantindo o isolamento para o uso privativo.

 

GK OSPA ABF CAP TF HDR EE ALTA Easy Resize com

GK OSPA ABF CAP TF HDR EE ALTA Easy Resize com

GK OSPA ABF CAP TF HDR ALTA Easy Resize com
Fotografia: Gabriel Konrath.

 

Os mais de 50 metros de testada são utilizados para um jardim escalonado que faz a transição entre a calçada pública e as áreas condominiais do projeto. Com paisagismo de Alex Hanazaki, um jardim vertical se estende por toda a divisa dos fundos, sendo visto pelas suítes de todas as unidades.

 

GK OSPA ABF CAP TF DJI MINI EE Easy Resize com ()
Fotografia: Gabriel Konrath.

 

 

Para abraçar os hábitos

IMG Easy Resize com

Como uma casa suspensa beirando o bairro Jardim Europa, projeto repleto de personalidade é retrato de seus moradores

 

O desejo de trazer a vista arborizada para dentro do dia a dia dos habitantes foi o ponto de partida para o desenvolvimento do apartamento Nube, localizado em São Paulo e assinado por Nati Minas & Studio e Flipê Arquitetura, das arquitetas Natalia Minas e Gabriela Mestriner, respectivamente. Entender a dinâmica do casal foi premissa primordial de estudo para elaboração do layout, que deveria integrar espaços e abraçar os hábitos e coleções dos moradores.

 

IMG Easy Resize com
Fotografia: Fran Parente.

 

Com total de 420m² de área construída, o projeto contempla uma cozinha integrada à sala de jantar, uma sala de estar para receber a grande família, bar, adega, home theater e escritório. Com diferentes usos criados sem repetição, para que nenhum cômodo se torne obsoleto, a residência, entre tantas materialidades, é o encontro dos tons que suaviza o todo. A mistura de texturas enriquece o olhar e traz elementos naturais para dentro de casa.

 

IMG Easy Resize com

apartamento nube nati minas and studio Easy Resize com

 

IMG Easy Resize com
Fotografia: Fran Parente.

 

Nas vigas de borda da estrutura do prédio foram criadas passarelas com estantes para o acervo de CDs. A repetição de quadrantes em marcenaria permeia as extremidades e o forro, criando uma curiosidade no olhar para o pé direito duplo da sala de estar. Por ser todo rodeado de janelas, foram criados elementos autoportantes para vestir e dar aconchego ao apartamento.

 

apartamento nube nati minas and studio Easy Resize com

IMG Easy Resize com

apartamento nube nati minas and studio Easy Resize com
Fotografia: Fran Parente.

 

Como experimentação e exploração do material, o granito rústico foi usado desde revestimento do painel de entrada com porta mimetizada, frontões que conectam sala de jantar/cozinha, da escada até a ilha bruta na cozinha e bar. Já pontos de cor são trazidos através da decoração e vegetação com paisagismo em vasos rústicos com base em pedras desenhadas para o local.

A madeira como base de piso e forro das áreas sociais trazem conforto térmico, acústico e tátil. Torna as pisadas aconchegantes e o estar mais leve devido seu tom neutro, que não agride, abriga. Pontos de cor são trazidos através da decoração e vegetação com paisagismo em vasos rústicos com base em pedras desenhadas para o local.

 

apartamento nube nati minas and studio () Easy Resize com

IMG Easy Resize com
Fotografia: Fran Parente.

 

O layout cuidadoso integra vistas e elementos naturais, empregando materiais e texturas para criar calor e oferecer áreas funcionais para a família e suas coleções pessoais.

 

IMG Easy Resize com

apartamento nube nati minas and studio Easy Resize com
Fotografia: Fran Parente.

 

Maximizando os jardins

IMG Easy Resize com

Em conexão íntima e constante com a natureza, residência conta com decks externos e recebe luz natural em abundância

 

Um casal que amava o lugar onde vivia há muitos anos, no Itanhangá, no Rio de Janeiro, deseja uma nova residência, mais simples, prática, sem excessos, com muita beleza e um jardim generoso.  O estudo inicial do projeto, assinado pelo escritório be.bo, considerava a construção da casa em CLT (Cross Laminated Timber), onde acabamento e estrutura se integrariam, mas os clientes, preocupados com a durabilidade e manutenção, optaram por uma obra tradicional, mantendo o resultado estético previsto.

A disposição linear da construção, posicionada ao longo do limite longitudinal do terreno, foi planejada para favorecer a entrada principal por um caminho verdejante, maximizando os jardins e preservando quase todas as árvores existentes.  O acesso para os carros e as áreas de serviço foram posicionadas na parte frontal do terreno, enquanto os espaços íntimos ficaram ao fundo. No encontro entre esses espaços, está a sala de jantar aberta, celebrando o desejo dos clientes de comer ao ar livre.

 

IMG Easy Resize com

IMG Easy Resize com

IMG Easy Resize com
No encontro entre espaços, está a sala de jantar aberta, celebrando o desejo dos clientes de comer ao ar livre. Claraboias permitem que o céu se torne parte integrante do dia a dia. A residência recebe luz natural em abundância e interage harmoniosamente com os jardins. Fotografia: Leonardo Costa.

 

A linearidade se apresenta também na circulação interna responsável pelo acesso a todos os cômodos, com um ritmo marcado pelos montantes intercalados com vidros e seguidos em toda a extensão por um longo banco. A casa de 310 m² de área construída recebe luz natural em abundância e interage harmoniosamente com os jardins, o que garante a experiência de um morar deliciosamente ventilado e solar, algo desejado pelos moradores.

 

IMG Easy Resize com

IMG Easy Resize com

IMG Easy Resize com

IMG Easy Resize com
A linearidade se apresenta também na circulação interna, com um ritmo marcado pelos montantes intercalados com vidros e seguidos em toda a extensão por um longo banco. Fotografia: Leonardo Costa.

 

Cada ambiente conta com decks externos que promovem uma conexão íntima e constante com a natureza, e claraboias posicionadas na sala de jantar e banheiros permitem que o céu se torne parte integrante do dia a dia.

 

 

IMG Easy Resize com

IMG Easy Resize com
Os decks externos reforçam a uma conexão com o entorno. Fotografia: Leonardo Costa.

 

Ripas de concreto que imitam tábuas de madeira carbonizadas foram aplicadas na fachada e, para conservar o mesmo contraste acolhedor, algumas paredes internas foram revestidas com chapas de compensado naval de pinus.  Os toques de cor ficaram reservados aos elementos decorativos de total curadoria do cliente.

 

IMG Easy Resize com

IMG Easy Resize com
Ripas de concreto que imitam tábuas de madeira carbonizadas foram aplicadas na fachada. Na visita ao terreno, uma grande surpresa: a posição escolhida da casa trazia com ela um enqua¬dramento perfeito da Pedra da Gávea, um deleite para os olhos dos moradores. Fotografia: Leonardo Costa.

 

 

Pina Contemporânea

G Easy Resize com

Visando a conexão entre diferentes bens da arquitetura paulistana, o espaço ganhou forma graças a soluções sustentáveis

 

Somando-se ao conjunto de edifícios da Pinacoteca de São Paulo, que hoje é composto pela Pinacoteca Luz e Pinacoteca Estação, o Pina Contemporânea foi idealizado para ser uma praça pública onde variadas atividades artísticas e culturais são apresentadas. Com projeto assinado pelo escritório Arquitetos Associados, o projeto tem 6.858 m², o que inclui Duas galerias para exibição de obras em grandes formatos, ateliês para atividades educativas, Biblioteca de Artes Visuais, além de loja, auditório, mirante e espaço de acolhimento.

Um dos principais objetivos do Pina Contemporânea é que ele atue como um eixo de circulação, paralelo à Avenida Tiradentes, interligando os diversos imóveis tombados da região, como a Estação da Luz, o Museu de Arte Sacra, o Convento de São Cristóvão, e até o bairro do Bom Retiro, onde estão instalados vários equipamentos culturais. Houve também um trabalho de preservação de bens tombados no próprio lote do projeto, tais quais a Escola Modelo da Luz de Ramos Azevedo, e a EEPG Prudente de Moraes, que foram dedicados a atividades compatíveis às suas estruturas e espacialidades originais.

Os espaços foram projetados com maior flexibilidade, de modo ampliar as possibilidades de uso de acordo com as atividades culturais propostas. Além disso, o escritório Arquitetos Associados apostou na integração de entre física e visual dos ambientes, enfatizando o viés público do projeto e estimulando a livre circulação. Esteticamente, o projeto dialoga com o modernismo, mas sem abrir mão da versatilidade que permite diferentes obras de arte a serem expostas.

 

G Easy Resize com
A Pina Contemporânea busca integrar-se à cidade, preservando e adaptando edifícios históricos, concebendo espaços públicos abertos e promovendo a sustentabilidade. Fotografia: Nelson Kon.

 

O Pina Contemporânea foi viável graças a variadas soluções sustentáveis, dentre elas a construção industrializada na cobertura e no anel de circulação, estruturados em madeira laminada colada (MLC) e aço, que buscam reduzir o impacto que a implantação geraria tanto na edificação existente quanto no Parque da Luz. O projeto conta ainda com infraestruturas para o reaproveitamento de água e geração de energia, o que lhe trouxe a certificação LEED Silver. Com o projeto, passado e presente se encontram para vislumbrar possíveis futuros.

A organização espacial dos remanescentes da antiga Escola Modelo da Luz e do Convênio Escolar orientou o projeto a constituir um conjunto de grande unidade, reforçado pela acolhedora sombra iluminada definida pela cobertura em continuidade ao bosque do parque. Além do reuso adaptativo das edificações históricas, as soluções sustentáveis, como a construção industrializada na cobertura e anel de circulação, estruturados em MLC e aço, buscam reduzir o impacto da implantação para a edificação existente e, especialmente, para o Jardim da Luz.

 

G Easy Resize com

G Easy Resize com
A organização espacial dos remanescentes da antiga Escola Modelo da Luz e do Convênio Escolar orientou o projeto a constituir um conjunto de grande unidade, reforçado pela acolhedora sombra iluminada definida pela cobertura em continuidade ao bosque do parque. Fotografia: Nelson Kon.

 

A Pano Edit copyright manuel sa Easy Resize com
Além do reuso adaptativo das edificações históricas, as soluções sustentáveis, como a construção industrializada na cobertura e anel de circulação, estruturados em MLC e aço, buscam reduzir o impacto da implantação para a edificação existente e, especialmente, para o Jardim da Luz. Fotografia: Manuel Sá.

 

A criação de um pavimento em subsolo para a área de exposição evita bloqueios visuais além de dar destaque aos bens tombados. A Grande Galeria, compatível com as variadas demandas da arte contemporânea, oferece espaço expositivo flexível.

 

G a Easy Resize com
Fotografia: Nelson Kon.

 

A copyright manuel sa Easy Resize com
Fotografia: Manuel Sá.

 

 

 

Inovações em revestimentos funcionais e personalizados

Imagens SITE T Easy Resize com

Versátil, a Trisoft destaca-se por soluções sustentáveis de isolamentos térmico e acústico, de forma personalizada.

 

A Trisoft, indústria 100% nacional, detém um registro invejável: a marca já reciclou o equivalente a mais de cinco bilhões de garrafas PET. Retiradas, enquanto resíduos, do meio ambiente, e após passarem por um processo de seleção, lavagem, moagem e secagem, resultam em um produto denominado Flake, matéria prima para a fabricação das fibras que compõem seus produtos.

Todo o processo de produção, a partir da fibra de PET, é realizado em seus mais de 30 mil m2 de plantas fabris (em Itapevi-SP, Blumenau-SC e Fortaleza-CE), adequando seus produtos para cada projeto, de acordo com as especificações do consultor acústico ou do escritório de arquitetura. São várias as opções, de 1mm a 50mm de espessura para ambientes diversos. Importante saber que a Trisoft consegue moldar, cortar, vincar, estampar, enfim, adequar suas soluções para o melhor desempenho possível, sem alterar o projeto do arquiteto.

 

Painéis adequados a quaisquer ambientes, de fácil aplicação

De acordo com o CEO Maurício Cohab, “os produtos Trisoft são recomendados tanto para áreas internas quanto externas, a depender da necessidade de cada cliente. Temos soluções para escritórios, cinemas, hospitais, restaurantes, residenciais, academias e muito mais. Sempre que houver a necessidade de um tratamento acústico para minimizar ruídos, para promover melhora de um coeficiente térmico ou para simplesmente atender à vontade de se utilizar um produto sustentável, com características de personalização e maleabilidade distintas do convencional de mercado, pode-se pensar produtos Trisoft”.

Leve e de fácil instalação, cada produto tem sua própria caracterização: por exemplo, um painel de revest ness pode ser simplesmente colado na parede; já as soluções “nuvens” e baffles devem ser  penduradas (neste caso, os produtos vêm acompanhados de kit instalação). “Para todos os nossos produtos de linha, contamos com vídeos de instalação, disponíveis em nossos canais, ou ainda indicamos equipes de instalação. Para projetos especiais como fachadas, por exemplo, são estudadas e
desenvolvidas as melhores maneiras de fixação, a depender do local e das condições às quais os produtos serão expostos”, enfatiza Maurício Cohab.

Vale lembrar que, assim como as próprias garrafas PET, os produtos Trisoft podem levar anos e anos para deteriorar-se. Em todo seu ciclo de vida, mantêm suas propriedades acústicas, térmicas e estéticas.

“Poder utilizar produtos a partir do PET na indústria da construção, no design, é incrível. É uma maneira da gente conseguir fazer dele um bom uso. Isso porque o PET tem qualidades únicas. Ele é leve, extremamente forte, resistente à água e às intempéries. Ele é manipulável, cortável. Então, sem dúvida, a lã de PET é um dos materiais do futuro. E não somente por conta das qualidades que possui, mas por ser absolutamente reciclável. A gente está encontrando maneiras nobres de utilizar esse produto. Adoro a Trisoft. O Maurício é super inovador” – Arquiteto Lula Gouveia, Superlimão Studio.

 

fachada MCLiberdade Easy Resize com
As Fachadas Ventiladas entregam personalização e economia, graças a leveza de sua estrutura. Projeto: Superlimão.

 

Maior eficiência energética

Por serem produzidos exclusivamente a partir de PET reciclado, além de sustentáveis, os produtos Trisoft apresentam naturalmente melhor performance térmica, pois o PET não absorve calor. Ao se produzir, por exemplo, uma fachada com esse material (o mesmo uma cobertura de teto), o calor proveniente do sol não é absorvido, diferentemente de uma fachada metálica, que absorve calor e o irradia para dentro da edificação. Dessa forma, o projeto arquitetônico pode apresentar um melhor coeficiente energético, pois promoverá maior eficiência e menor custo para manter controlada a temperatura interna dos ambientes.

 

Exigências de mercado

São várias as instâncias normativas com as quais a Trisoft está comprometida: ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), Autoextinguível Classe II A do corpo de bombeiros, laudos do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), certificação pela ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil), membro da ProAcústica (Associação Brasileira para a Qualidade Acústica), da United Nations Global Compact (UN Global Compact) e dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU. Não é
pouco.

Por fim, Maurício Cohab ressalta que “a Trisoft acredita na economia circular. Não basta que o nosso produto seja feito de matéria prima reciclada; ele continua sendo reciclável. Praticamos, assim, a logística reversa, ou seja, quando o cliente cansar de um produto específico pode mandá-lo de volta para a Trisoft, para que seja novamente reciclado e transformado em um novo produto”. Vale conferir!

 

BaleiaSilencio Easy Resize com

 

Na imagem acima, um protetor auricular gigante e amarelo foi instalado na escultura de Baleia na Praça B32, em São Paulo, como parte de uma ação de alerta da Trisoft e ProAcústica acerca da conscientização sobre poluição sonora durante o INAD 2024.

 

 

 

 

 

 

Imagens: Divulgação

RESÍDUOS VERDES

M dcafbcdeb Easy Resize com ()

Especialistas debatem a forma correta de lidar com folhas e galhos de árvores que caem ao longo do ano 

 

Em determinadas épocas, o chão das praças e das vias públicas encontra-se forrado de folhas, galhos, troncos e flores que caem das árvores e dos arbustos. O outono é a estação marcada justamente por esse fenômeno. E esses materiais, também chamados resíduos verdes, são varridos pela gestão pública para que não se acumulem. Mas qual seria o fim ideal para resíduos que são descartados pela própria natureza? 

De acordo com a Prefeitura de São Paulo, parte dos resíduos verdes recolhidos em espaços públicos são destinados para projetos de compostagem, que transformam o material orgânico em adubo. Nesses casos, o resíduo verde proveniente da queda natural das árvores é unido aos resíduos gerados pelas podas, capinas e despraguejamentos na cidade. Desse material, 30% é levado para o projeto Feiras e Jardins Sustentáveis, que busca oferecer tratamento para resíduos orgânicos de cerca de 180 feiras livres do município.

A cidade conta, segundo a Prefeitura, com cinco pátios de compostagem, localizados nas subprefeituras da Sé, Lapa, Mooca, São Mateus e Ermelino Matarazzo. Entre janeiro e dezembro de 2020, esses pátios receberam 10,5 mil toneladas de resíduos, e com eles foram produzidas 2,1 mil toneladas de composto orgânico. Esse composto, por sua vez, é utilizado como insumos em jardins e praças públicas. O objetivo com essa medida é evitar que mais resíduos verdes sejam despejados em aterros sanitários. 

Outra parte dos resíduos verdes recolhidos – dessa vez, sem especificação exata das quantidades pela prefeitura – é destinada para ações de paisagismo na cidade. O material é triturado e utilizado para evitar a erosão do solo, aumentar o teor de matéria orgânica e facilitar a fixação de adubos minerais. Até o fechamento da reportagem, a Prefeitura não informou quanto dos resíduos verdes são levados para aterros sanitários. 

 

Aterros x compostagem 

Lígia Pinheiro, professora de planejamento urbano e regional na FMU e doutora em geografia, afirma que o uso dos aterros é de praxe no município. A urbanista menciona como exemplo a subprefeitura da Vila Mariana, que possui maquinário para triturar os resíduos verdes e orgânicos, mas que comumente descarta os materiais em aterros, uma vez que ainda não há uma composteira no local. 

Em Vila Mariana também é feito o reaproveitamento dos resíduos em projetos de jardinagem, como explicado por Lígia Pinheiro. “O resíduo triturado pode servir para fazer uma manta e aumentar os nutrientes no solo. Em algumas condições, quando precisam de produção de serrapilheira, eles têm o triturador, então a matéria orgânica volta para as áreas verdes”, diz. Entretanto, de acordo com a professora, quando não há demanda o material segue para os aterros sanitários.  O problema é que os aterros são espaços com vida útil específicas e a utilização excessiva afeta essa vida útil, tornando necessária a criação de novos aterros. 

“O ideal seria se esses materiais fossem aproveitados de maneira que entrassem num ciclo, em vez de serem descartados” – Lígia Pinheiro, professora de planejamento urbano e regional na FMU. 

 

Iniciativa privada 

A recomendação para o reaproveitamento dos resíduos verdes tem se fortalecido e instituições privadas vêm apostando nessa alternativa. Exemplo é a Trashin, startup focada em gestão de resíduos, que trabalha em três frentes: compostagem; biodigestão, que produz biogás e biofertilizantes; e produção de biomassa, que gera uma fonte energética renovável. 

A compostagem é a mais empregada pela empresa junto aos clientes, segundo Sérgio Finger, fundador e CEO da Trashin. “Completamos os resíduos verdes com um composto para que o próprio cliente faça uso ou para ser utilizado em outras cadeiras, como agricultura, jardinagem e outros setores”, explica. 

De acordo com o empresário, a startup já atuou em escolas, shoppings e parques, nos quais foram recolhidas 200 toneladas de resíduos verdes. “A maior parte desses resíduos é utilizada para biodigestão dentro do próprio gerador, reduzindo custo logístico para levar para outro local e acelerando a transformação do composto”, explica. 

Sérgio Finger analisa que um dos maiores desafios para a realização das transformações dos resíduos é justamente a necessidade de espaço apropriado para instalação dos equipamentos de compostagem e biodigestão, além da logística para levar os resíduos até esses locais.

“Geralmente o custo para a destinação em aterros ou descarte inadequado acaba sendo economicamente mais viável para os geradores. Isso causa um impacto negativo na gestão correta destes resíduos” – Sérgio Finger, fundador e CEO da Trashin.

 

Easy Resize com

 

Outra questão é o custo do tratamento, que não é economicamente favorável quando comparado à destinação para aterros. “O tratamento pode levar um tempo às vezes demorado para tratar esse tipo de resíduo em grande escala. O resultado é uma inviabilidade da operação se comparado a essas soluções de maior impacto negativo ambiental”, explica. 

Há ainda outros desafios para a transformação dos resíduos verdes, como apontado por Danilo Urias, diretor comercial do grupo Multilixo, empresa especializada em gestão de resíduos. De acordo com o especialista, os desafios variam de acordo com o tipo de tratamento, mas tanto para a compostagem quanto para a transformação em biomassa o desafio está associado à segregação dos materiais.

“Para que possamos recebê-los, o gerador do resíduo deve fazer a sua separação a fim de que não haja mistura/contaminação com outros resíduos” – Danilo Urias, diretor comercial do grupo Multilixo.

Segundo Vinícius Pardini, gerente comercial do grupo Multilixo, a empresa destina folhas e galhos finos para compostagem, unindo-os a outras matérias orgânicas de origem vegetal e animal. Já galhos maiores, troncos de árvores e madeira em geral são destinadas para produzir biomassa. “Já efetuamos serviços de coleta, transporte e reciclagem de resíduos verdes recolhidos em parques municipais em São Paulo e Grande São Paulo em um volume aproximado de 100 toneladas”, explica. 

O grupo Multilixo atualmente tem contrato de varrição com seis consórcios que atuam na gestão de resíduos na cidade de São Paulo. A unidade de Reciclagem Energética já tem parceria com algumas das empresas que integram esses consórcios para recebimento de resíduos verdes. “Acredito que é uma questão de tempo para que as demais empresas dos consórcios também façam uso dessa modalidade de tratamento”, afirma Vinícius Pardini. 

 

Alternativas 

O reaproveitamento dos resíduos verdes pode ocorrer de forma mais simples que o realizado em processos de compostagem e biodigestão: simplesmente não removendo folhas e galhos que caem no solo. É o que defende o doutor em arquitetura e urbanismo Paulo Pellegrino, professor associado da FAU-USP.

“O ideal seria não haver resíduos verdes a serem descartados, mas serem aproveitados in situ, como no preparo de mulching” – Paulo Pellegrino, professor associado da FAU-USP. 

Mulching, ou cama morta, é o reaproveitamento das cascas, galhos, folhas e flores, que caem das árvores como cobertura do solo, nos locais onde não nasce grama ou tem sombra. Segundo o urbanista, a cobertura do solo por esse material orgânico é benéfica pois remete à serrapilheira natural que se forma no solo das matas. Ou seja, é uma forma da própria natureza reaproveitar seus nutrientes. Assim, o solo e as árvores mantêm-se saudáveis, sem necessidade de transportar os resíduos para tratamento, nem de maquinário específico. “Economia de energia com benefícios sociais e ecológicos”, diz o especialista. 

De acordo com Paulo Pellegrino, a gestão pública da cidade de São Paulo tem falhado na gestão dos resíduos verdes. “Houve uma sensível piora nessa questão por conta do corte raso mais frequente da grama, além da poda drástica de arvores e da exposição do solo a processos erosivos”. Em razão disso, o outono é um período em que esse tema merece especial atenção. “Justamente nessa época seca o solo exposto com grama cortada rente não consegue reter umidade, provocando stress hídrico, que seria evitado pela cobertura com material orgânico”, explica. 

A urbanista Lígia Pinheiro lembra que o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI) estimula as cidades paulistas a realizarem a gestão dos resíduos de forma consorciada. Ou seja, enquanto município X recebe recursos para fazer a coleta, o município Y recebe para fazer o tratamento, por exemplo. “Resíduos estão nas demandas que devem estar em escala metropolitana”, esclarece. Dessa forma é possível agir de forma integrada para uma gestão mais eficiente. 

Diante desses desafios, o que se entende é que os resíduos verdes têm grande potencial para serem reaproveitados em diferentes frentes, podendo ser utilizados em pequena ou larga escala, servindo para manutenção das áreas verdes e para produção agrícola. O que falta é saber se a gestão pública saberá como gerir e investir no tratamento sustentável desses materiais. 

 

Urbanismo Ativo: Inclua composteiras caseiras em projetos residenciais 

Qualquer pessoa pode se engajar no reaproveitamento de matéria orgânica adquirindo composteiras caseiras. Esses aparelhos podem ser utilizados em residências, transformando resíduos verdes em húmus. É necessário, contudo, alguns cuidados, como explica Thiago Santos, paisagista da J. Lira Green Life. 

Primeiramente, será necessário um espaço físico para a montagem da composteira. Recomendo utilizar as informações da Embrapa Agroecologia sobre o assunto”, diz. O paisagista afirma que há diversas formas de se montar uma composteira, mas que em geral utilizam-se caixas plásticas com encaixes entre elas, de modo que o resíduo sólido orgânico seja depositado nas caixas superiores, e o resíduo líquido vá se acumulando na última caixa. “Existem kits completos com todo o material necessário vendidos em lojas especializadas em jardinagem e agricultura”, informa Thiago Santos. 

Nas composteiras é possível incluir alimentos cozidos ou crus, cascas, bagaços, sementes de frutas, restos de hortaliças, borra de café, e componentes provenientes da madeira, como papel. Contudo, deve-se evitar óleos, gorduras, alimentos salgados, resíduos animais e excesso de cascas de cítricas. “É possível fazer com as folhas das árvores que caem no jardim no outono, desde que observados os passos para montagem da composteira e suas variáveis do processo”, explica. É importante saber, por exemplo, que resíduos secos devem cobrir os resíduos úmidos. Esses cuidados farão a diferença na qualidade da decomposição. 

As composteiras geram um composto sólido, conhecido como húmus, que serve como adubo orgânico e substrato de desenvolvimento. “O composto líquido é um excelente adubo de superfície e pode ser diluído e aplicado sobre as folhas, diretamente na terra, ou junto com a água de rega”, finaliza Thiago Santos. 

 

cfbecbecbbecab gpMedium

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Victor Hugo Felix
Imagens: Divulgação

As principais tendências de materiais na arquitetura em 2024

Classic luxury empty room with boiserie on the wall Pink colored

Desde técnicas resgatadas da França Imperial até o uso de materiais sustentáveis, 2024 promete tendências ecléticas na decoração e arquitetura

 

Conhecer quais são as tendências de arquitetura, design e decoração é uma maneira de se manter atualizado com as preferências do mercado imobiliário, seja para vender um imóvel, ou apenas para reformar e deixar o lugar com um toque mais moderno e sofisticado. A cada ano, as tendências mudam; o que no ano anterior era novidade hoje pode ser antiquado, e por esse motivo pode ser difícil acompanhar a evolução das tendências. Abaixo, um guia para conhecer algumas das principais tendências de arquitetura em 2024. Confira!

 

Classic luxury empty room with boiserie on the wall Pink colored

 

Baixo relevo veio para dominar

Os revestimentos em baixo relevo chegaram em 2024 para quebrar a hegemonia do alto relevo. A tendência busca a retomada da técnica milenar de decoração para criar padrões e formas intrincados que trazem personalidade e profundidade ao ambiente.

Existem centenas de estilos diferentes, de padrões geométricos a formas orgânicas contínuas, para uma sensação de fluidez na superfície aplicada.

 

Elementos vazados

Outra forte tendência para arquitetura e design em 2024 está na aplicação de elementos vazados utilizando colunas falsas para criar uma moldura entre cômodos (seja para fazer uma separação imaginária de ambientes ou como artigo para exposição de tapeçaria, treliças e até plantas).

Existem diversos tipos de aplicação de elementos vazados, desde os clássicos cobogós, típicos do Nordeste brasileiro, até apresentações mais modernas, com vidros, madeira e cimento queimado.

 

Uso de boiserie

Muitos podem não conhecer esse estilo pelo nome, mas já podem ter visto em algum filme ou série (especialmente aqueles que se passam no final do século XVIII em diante).

A boiserie é um estilo arquitetônico e de decoração francês que emprega uma espécie de moldura nas paredes para criar um aspecto de painéis (muito utilizado nos palácios da monarquia francesa).

As molduras podem ser feitas de diversos materiais como madeira, MDF, espuma, isopor e até concreto. Além disso, podem ser pintadas da mesma cor da parede para uniformidade e para criar uma área de destaque na parede, seja para pendurar um quadro, destacar uma janela ou um espelho.

 

Aposte no marmorizado

Outra tendência que nunca sai de moda e é atemporal é o uso de revestimentos marmorizados. É uma escolha clássica, que combina com a maioria das decorações e estilos quando utilizado com parcimônia.

Não é preciso gastar muito em uma única placa de mármore importado para ter um resultado impactante. Atualmente existem diversos tipos de revestimentos de porcelanatos e azulejos que mimetizam perfeitamente a estética do mármore e que não são tão caros quanto a pedra em si.

 

Elementos naturais: mais que necessários

Uma forma de trazer aconchego para a decoração e que está em alta em 2024 é o uso de elementos naturais, como madeira, treliça, bambu, rattan e palha indiana.

Esses materiais, além de serem sustentáveis, retiram um pouco daquele sentimento de frieza que algumas decorações mais modernas podem proporcionar e trazem mais calor e aconchego para o ambiente.

 

 

 

 

Por: SimoneN
Imagem: iStock

A Guardian Glass junta-se à Garantia Solar para oferecer a primeira solução nacional de Integração Fotovoltaica em Edifícios

Solaxess phoyo BIPV brazil () Easy Resize com

O vidro será integrado no sistema de módulos solares da Garantia Solar e poderá ser aplicado como revestimento de fachadas, coberturas e como brises de edifícios

 

Guardian Glass iniciou uma parceria com a Garantia Solar, empresa especializada em sistemas de integração de energia solar na arquitetura, para trazer ao Brasil a primeira solução de Integração Fotovoltaica em Edificações (BIPV, sigla para Building Integrated PhotoVoltaics) desde o início da especificação até a instalação final, tudo em território nacional. A iniciativa segue uma tendência mundial para uma arquitetura mais sustentável e edifícios inovadores, que permitem gerar energia e consumir menos recursos.

O BIPV integra os elementos de geração de energia solar ao próprio design arquitetônico, em vez de adicionar módulos solares convencionais a um edifício apenas após a sua conclusão. A solução ganha relevância à medida que o número de casas, edifícios e prédios públicos que instalam sistemas fotovoltaicos para a geração de energia solar cresce rapidamente.

O sistema BIPV ganha cada vez mais relevância à medida que a conscientização da eficiência energética aumenta. Ele oferece uma abordagem inovadora para a geração de energia solar, combinando funcionalidade com design arquitetônico” – Fábio Reis, Gerente de Desenvolvimento de Produtos da Guardian Glass.

 

Solaxess phoyo BIPV brazil () Easy Resize com
A construção com BIPV acontece com a substituição de materiais de construção convencionais por revestimentos ou coberturas com integração de células fotovoltaicas (Créditos: Solaxess)

 

Com toda a solução agora em território nacional, a Garantia Solar, com o apoio da Guardian Glass, pode atender o Brasil com uma gama completa de BIPV, tanto com vidros de controle solar quanto com opções de módulos coloridos, com especificações totalmente customizadas para cada tipo de projeto, seja ele comercial ou residencial em construção, além de retrofits.

“Percebemos a necessidade e a carência de realmente ter uma empresa que pudesse ir do projeto à instalação final de um sistema BIPV, reunindo os melhores profissionais e empresas que colaboram com o segmento da construção civil há mais de três décadas”, diz Eduardo Lopes, diretor de ESG da Garantia Solar. Ele destaca que outro parceiro desta iniciativa é a Solaxxes, empresa suíça que detém o know-how e a tecnologia que permite dar cor aos módulos fotovoltaicos com alto aproveitamento da luz solar.

Desta forma, a Garantia Solar pretende dar resposta a uma demanda adormecida na arquitetura, disponibilizando soluções BIPV que os clientes valorizam mais do que as alternativas, ajudando-os a gerar energia, a consumir menos recursos e a reduzir as emissões de carbono operacionais dos seus edifícios. “Disponibilizamos agora um produto nobre para o mercado nacional e estamos empenhados em torná-lo acessível, rentável e com retorno do investimento num curto espaço de tempo”, afirma o executivo da Garantia Solar.

Para a arquiteta Clarissa Zomer, diretora de Projetos Arquitetônicos da BIPV Garantia Solar, não faz mais sentido projetar novos edifícios ou reformar fachadas sem considerar a integração da energia solar. “Com as possibilidades que a tecnologia fotovoltaica oferece, o arquiteto poderá manter a estética da obra, agregando benefícios de eficiência e alto desempenho energético, além de usufruir da substituição de materiais passivos por materiais ativos”, explica.

 

Solaxess phoyo BIPV brazil () Easy Resize com
BIPV: o sistema ganha cada vez mais relevância à medida que a conscientização da eficiência energética aumenta (Créditos: Solaxess)

 

Como funciona

A construção com BIPV acontece com a substituição de materiais de construção convencionais por revestimentos ou coberturas com integração de células fotovoltaicas, criando uma dupla função para o sistema fotovoltaico. Assim, diferentes partes da envoltória do edifício passam a gerar energia, como fachadas, coberturas, clarabóias e brises.

O gerente da Guardian explica que, ao servirem simultaneamente como material de envoltória do edifício e gerador de energia, os revestimentos BIPV podem ajudar a reduzir os custos de eletricidade e as emissões de carbono operacionais, bem como aumentar o valor do projeto, acrescentando uma estética inovadora. “Alguns dos principais benefícios do BIPV é poder focar em estratégias para uma arquitetura energeticamente eficiente e auxiliar na pontuação para obtenção de selos e certificações verdes”, diz Reis, ressaltando que a integração do sistema com o edifício torna-se quase imperceptível.

O BIPV ganha ainda mais relevância diante do crescimento acelerado da implantação de painéis solares em prédios, residências e empreendimentos públicos e empresariais dos mais diversos setores. Segundo a Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), o Brasil já conta com mais de 2 milhões de sistemas solares fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos, que geram 22 GW, consolidando o avanço da energia fotovoltaica no país.

 

Solaxess phoyo BIPV brazil () Easy Resize com