ABNT promove cursos sobre aplicação de normas de acessibilidade urbana

Imagens Recorte MIDIAS Easy Resize com

Os cursos abordam adaptações de projetos de construção civil, mobiliário urbano, calçadas e sinalização visual, sonora e tátil para pessoas com deficiência

 

A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, divulga três cursos online sobre acessibilidade voltados para as áreas de construção civil e gestão pública e pessoas que se interessem pelo tema. As próximas turmas acontecem durante os meses de abril, maio e junho. As aulas acontecem pela plataforma Zoom. O link de acesso para as aulas e a versão digitalizada do material didático são fornecidos no e-mail de confirmação do curso.

 

Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos – Interpretação da ABNT NBR 9050:2020

O curso busca qualificar os profissionais quanto ao planejamento de ambientes acessíveis para pessoas com deficiência a partir dos princípios do Desenho Universal, das normas ABNT e da legislação federal – que prevê a acessibilidade dos ambientes para todos. É voltado para arquitetos, engenheiros civis, técnicos em edificação e segurança, profissionais das áreas de construção, projetos e gestão pública e privada. A próxima turma está prevista para os dias 13 a 23 de abril no período da tarde, entre às 14h e 18h.

 

Acessibilidade para comunicação e sinalização visual, tátil e sonora, conforme as normas da ABNT

Direcionado para profissionais da área de projetos, construções e gestão pública, o curso procura preparar os profissionais para desenvolverem projetos com base no princípio do Desenho Universal considerando as diversas condições de percepção e cognição de um usuário em potencial. As aulas acontecerão do dia 25 de maio a 1º de junho, das 14h às 18h.

 

Calçadas Acessíveis para todas as pessoas – Como Assegurar Mobilidade Ativa em Atendimento as Normas da ABNT

Voltado para arquitetos, construtores, engenheiros, gestores e urbanistas, o curso aborda a importância do conforto e segurança na mobilidade ativa a pé, em cadeira de rodas, andadores, scooters e carrinhos de bebê previstos na NBR 12255, incluindo questões relacionadas a travessias, sinalização visual e tátil. As aulas serão realizadas do dia 14 a 18 de junho, das 14h às 18h.

 

Para mais informações e realização da inscrição, entrar em contato no e-mail cursos@abnt.org.br.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Approach
Imagem: Divulgação

1º Comitê Científico de Pesquisa e Inovação em Finanças Verdes do Brasil

Imagens Recorte MIDIAS T Easy Resize com

Fomentado pelo Ministério das Relações Exteriores e de Desenvolvimento do Reino Unido, projeto envolve o uso de conhecimento científico para subsidiar indicações de investimento em infraestrutura sustentável

 

WayCarbon, consultoria brasileira especializada em soluções para economia de baixo carbono e a maior consultoria estratégica com foco exclusivo em sustentabilidade e mudança do clima na América Latina, anuncia parceria com o Ministério das Relações Exteriores e de Desenvolvimento do Reino Unido para coordenar o primeiro Comitê Científico de Pesquisa e Inovação em Finanças Verdes do Brasil.

A iniciativa recebe aporte do Green Finance Programme do UK-Brazil Prosperity Programme, portfólio de programas financiados com recursos do governo do Reino Unido, focados na promoção de crescimento econômico inclusivo e na redução da pobreza. Este debate é particularmente importante em 2021, quando o Reino Unido sediará a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-26) em novembro, em Glasgow, em que a mobilização de compromissos financeiros dos setores público e privado será central nas negociações para tirar o Acordo de Paris do papel.

 

UK-Brazil Prosperity Programme Brazil

Alinhado ao 17º ODS (Objetivo do Desenvolvimento Sustentável) da ONU, “Parcerias e meios de implementação”, o portfólio brasileiro se concentra em oito linhas temáticas, como finanças sustentáveis, infraestrutura, mudança do clima, gênero e desenvolvimento social.

A parceria entre a WayCarbon e o governo britânico viabilizará o fornecimento de insumos de base científica para pautar o processo de tomada de decisão ao longo do desenvolvimento do programa de finanças verdes, fomentando a inovação e oferecendo uma perspectiva crítica sobre as metodologias e expectativas estabelecidas.

O comitê é atualmente integrado por Annelise Vendramini, especialista em finanças sustentáveis e Coordenadora do Programa de Pesquisa Finanças Sustentáveis no FGVces, da Fundação Getúlio Vargas, Carlos Nobre, professor e cientista da mudança do clima, com vasta experiência na pesquisa de impactos da mudança do clima sobre a Amazônia, Clarisse Simonek, que atua há mais de 10 anos no mercado de investimentos responsáveis e em grandes universidades, Felipe Bittencourt, CEO da WayCarbon e especialista em mudanças climáticas, energias renováveis e mercados de carbono, Marisa Cesar, especialista em gênero e desenvolvimento social, saneamento e energia, e Viviane Torinelli, especialista em finanças sustentáveis, e co-fundadora da BRASFI, Aliança Brasileira de Pesquisa em Finanças e Investimentos Sustentáveis.

 

Mercado de títulos verdes requer olhar sistêmico

O mercado de finanças sustentáveis chegou, ainda em 2020, a um marco histórico de US$ 1 tri em emissões globais acumuladas de títulos, segundo a Climate Bonds Initiative. Desde o início desse mercado, a partir da emissão do European Investment Bank (EIB) em 2007, instrumentos verdes foram emitidos em 67 países e diversas instituições supranacionais. Para se ter uma ideia, em 2020, foram emitidos mais de US$ 222.8 bi, apesar e por conta dos impactos da COVID-19.

No Brasil, um player chave para as emissões de títulos de dívida temáticos por conta de suas competências em recursos naturais, os green bonds já somam mais de R$10 bi, além de emissões brasileiras em mercados internacionais, que somam US$ 5 bi. Para gerir esses ativos, Viviane Torinelli aponta a necessidade de suprir a lacuna de experts no tema, que vai demandar dos profissionais de finanças uma visão sistêmica sobre desenvolvimento sustentável que os faça “ir além do binômio risco e retorno, agregando o fator ESG como terceiro vetor de viabilidade para mensurar os impactos dos investimentos na sociedade”

O crescimento exponencial das emissões de títulos de dívida temáticos já configura uma macrotendência no mercado, cada vez mais atento à análise de risco climático, como relembra Annelise Vendramini, “há mais de 2,5 milhões de índices financeiros ativos hoje no mundo e os que mais crescem estão atrelados às questões ambientais, sociais e de governança”.

Além dos riscos no âmbito climático, indicadores sociais como a intensificação das populações urbanas e a disparidade social têm ganhado relevância na tomada de decisão dos investidores, como analisa Clarisse Simonek. “Quando eu comecei há 10 anos, perguntávamos como as empresas lidavam com questões como o desperdício de água, por exemplo, hoje o que o investidor ESG real busca é pessoas no board que saibam como essas macrotendências afetarão seu modelo de negócios no futuro. A previsão de riscos está em primeiro lugar quando pensamos num futuro de escassez de recursos e mudanças climáticas”. Outro fator importante para os investimentos ESG deverá ser o viés de justiça de gênero, considerando o impacto da disparidade na qualidade de vida das famílias brasileiras.

“Hoje, 735 mil brasileiras não conseguem trabalhar por falta de saneamento, pois precisam cuidar da família que adoece em decorrência desse problema de infraestrutura. Cada US$ 1 investido em saneamento retorna US$4 de economia em saúde. Se houver investimento em saneamento, conseguiremos melhorar a qualidade de vida das mulheres e consequentemente melhor preparo para o mercado de trabalho” – Marisa César.

Em relação à infraestrutura, Felipe Bittencourt destaca também o investimento no setor de energia. “Em 2019, 83% da eletricidade foi gerada por meio de fontes renováveis, sendo 64% advindas de hidroelétricas e 19% de fontes eólicas, solares e de biomassa. Além disso, etanol e biodiesel corresponderam a 46% do consumo de combustíveis, em sintonia com a tendência de novos mercados pautados em produtos de baixa emissão. O Brasil tem urgência de converter seu potencial de liderança na bioeconomia para um diferencial competitivo no mercado. Acreditamos que, tão importante quanto avançarmos na temática dos títulos verdes é desenvolvermos uma plataforma que organize nossas atividades e chame a atenção do mundo para o que estamos fazendo por aqui”, afirma.

Em defesa da prosperidade com a floresta em pé, Carlos Nobre adianta a ideia de estruturar um hub de inovação na Amazônia, por meio de investimentos público e privado, para estimular o desenvolvimento do empreendedorismo e a capacitação local.

“Os recursos destinados hoje à pesquisa e desenvolvimento na Amazônia, se pegarmos o INPA, por exemplo, que recebe US$ 10 mi, são absolutamente desprezíveis. Seria ideal criar um hub de excelência na Amazônia para desenvolvimento do saber local, a exemplo da contribuição do ITA para a indústria aeronáutica. O país precisa de um agente de excelência em C&T, além do desenvolvimento de parques tecnológicos por lá que se baseiem tanto na bioeconomia, quanto nos saberes dos povos indígenas, algo extremamente disruptivo, sem comparativo no mundo” – Carlos Nobre

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: BRSA
Imagem: Climate Bonds Initiative

 

Está no ar!

Imagens Recorte MIDIAS Easy Resize com

Acompanhe, em passeio virtual, as obras do Museu do Ipiranga

 

Esta é para os profissionais que gostam de uma obra!

Para que as obras de restauro e ampliação do Edifício-Monumento possam ser acompanhadas em detalhes, acaba de ser lançado o Passeio Virtual Museu do Ipiranga 2021. O tour digital consiste na captação de imagens por câmeras 360° em vários ambientes do edifício e do canteiro de obras, permitindo uma visão plena do andamento da reforma. As câmeras serão atualizadas, em princípio, mensalmente. Desta forma, o público terá contato com as transformações dos ambientes e até mesmo com as adversidades que as equipes enfrentam no dia a dia. O passeio inclui espaços icônicos do Museu, como o Salão Nobre e o saguão principal, bem como áreas antes restritas para os visitantes, como a cobertura.

Para visitar, clique aqui.

 

Capturar Easy Resize com

Capturar Easy Resize com

Capturar Easy Resize com

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Conteúdo Comunicação
Imagens: Divulgação

Biomateriais – Tendência de mercado

Easy Resize com

Experimentação, otimização e inteligência: novas matérias-primas desenvolvidas em prol da causa ambiental

 

No mundo, as edificações são responsáveis por grande porcentagem de emissão de CO2, considerando emissões diretas, indiretas e incorporadas (no ciclo de vida dos produtos de construção). Ao mesmo tempo, como é um setor que consome e ainda consumirá grande quantidade de materiais, carrega consigo a oportunidade de ajudar no enfrentamento às mudanças climáticas, priorizando e incentivando o uso de biomateriais.

Resíduos de cana-de-açúcar se convertem em plástico, folhas de cactos e ramos de cogumelos resultam em alternativas para o couro. Biomateriais podem ser definidos como aqueles de origem biológica, sendo os mais empregados na arquitetura e construção civil: madeira, bambu, plantas na forma de coberturas, fachadas e muros e outras fibras naturais como o sisal, cânhamo, linho, etc.

Easy Resize com
Fachada Carabamchel Housing – FAG

Em um recente estudo publicado na Nature (CHURKINA et al. 2020) estima-se que uma adoção agressiva no uso de biomateriais estruturais nas edificações a ser empregado em novas construções, em todo o mundo, entre 2020 e 2050, tem o potencial de estocar de 7 a 60 GtCO2.  Além das estruturas, os biomateriais podem ser empregados em diversos elementos de uma edificação: paredes, revestimentos e até mesmo mobiliários. Em 2019 o termo biomaterial  foi incorporado ao vocabulário do design quando, na ocasião, foi eleito material do ano pelos organizadores do London Design Festival.

A Fundação Ellen MacArthur, organização internacional difusora dessa ideia, diz em seu guia de design que, manter os materiais dentro da cadeia produtiva pelo maior tempo possível colabora para frear a extração de recursos finitos e promover a regeneração de ecossistemas.

 

“O designer, hoje, deve se preocupar com a procedência e o destino dos ingredientes que usa em seu trabalho. Ele precisa planejar o descarte de suas peças, e como desmontar e reinserir cada parte delas no ciclo de fabricação” –  arquiteta Léa Gejer, fundadora da Flock, consultoria para projetos de design e arquitetura circulares, e sócia do site educativo Ideia Circular.

 

No guia sobre construções verdes publicado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) tem muitos exemplos com o uso de biomateriais, principalmente para casos no Brasil e na América Latina. O guia também mostra as principais vantagens, desvantagens e o que é preciso considerar quando se pensa em construir com esses materiais. O Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC) publicou um estudo especial que apresenta o papel do uso de biomateriais como uma das formas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

Na elaboração de novos produtos, o mindset da colaboração responde por algumas das junções de talentos mais interessantes dos últimos tempos no desenvolvimento de biomateriais. Em Maceió, por exemplo, os designers Marcelo Rosenbaum e Rodrigo Ambrosio e o Instituto A Gente Transforma uniram forças com a comunidade de catadores de sururu do entorno da Lagoa de Mundaú, e especialmente com o artesão Itamácio Santos, para criar o cobogó Mundaú, elemento vazado que incorpora as cascas descartadas do molusco em uma manufatura semiartesanal. À nível internacional, a mescla entre os universos do design e dos biomateriais já rendeu frutos como o Desserto, couro vegano feito de cactos, o Carbon Tile, ladrilho de cimento e carbono capturado da poluição do ar, e o Mylo, tecido com aparência de couro composto de micélio (a parte fibrosa dos cogumelos).

 

Imagens Recorte MIDIAS Easy Resize com
Cobogó Mundaú

 

Easy Resize com
Bio Concreto de Bambu – Vanessa Andreola

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagens: Divulgação, Itay Sikolski, FAG, Vanessa Andreola.

 

 

 

CAU/RS – Edital de Patrocínio 2021

Imagens Recorte MIDIAS Easy Resize com

Propostas podem ser enviadas até 31 de agosto. Participe!

 

O Edital de Chamamento Público 01/2021 lançado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/RS) disponibiliza R$ 259.236,00 – divididos em cotas de até R$ 40.000,00 por proposta – para patrocinar projetos relevantes para o desenvolvimento da Arquitetura e Urbanismo no Rio Grande do Sul!

Podem participar entidades exclusivas de arquitetos e urbanistas ou com instâncias deliberativas compostas exclusivamente por arquitetos e urbanistas, com sede e atividade no Rio Grande do Sul. As propostas, planos de trabalho e documentos para habilitação jurídica deverão ser enviados até dia 31 de agosto, para o e-mail parcerias@caurs.gov.br.

Propostas que podem ser aceitas

  • Eventos: feiras, encontros profissionais, palestras, cursos, conferências, seminários, congressos, premiações e atividades afins;
  • Curadoria de eventos: palestras, dinâmicas de grupo, oficinas e palestras de abertura, a serem concebidas ou organizadas para eventos do CAU/RS;
  • Produções: audiovisuais, exposições, catálogos, publicações, aplicativos para computador e dispositivos móveis, sites e outras produções.

Leia o edital completo AQUI!

 

Com a realização de editais para a sociedade civil e entidades, o CAU/RS ajuda a financiar ações de valorização e divulgação da Arquitetura e Urbanismo! Nos três anos da gestão anterior (2018-2020), os editais de Patrocínio e Apoio foram responsáveis pela concretização de 84 iniciativas, realizadas por cerca de 22 entidades. Ações que contribuíram para promover e ampliar o conhecimento sobre a profissão em todo o Rio Grande do Sul. E o trabalho para que esse número seja cada vez maior segue firme: a cada ano, o CAU/RS busca aperfeiçoar ainda mais os processos de divulgação e execução de editais, para que todas as etapas sejam mais ágeis e menos burocráticas.

 

 

 

 

Fonte: CAU/RS
Imagem: Divulgação

EFICIÊNCIA na medida

dupla Easy Resize com

Sede empresarial tem projeto eficiente e ganha selo LEED Platinum

 

Buscar soluções ecológicas e sustentáveis durante a obra e após sua conclusão foi o desejo dessa empresa de laticínios para a construção de sua sede, em Goiânia. Com cerca de 8.430 m² dividos em cinco pavimentos, tem projeto da arquiteta Christiane Abrão Helou, em parceria com os engenheiros Luis Antônio Maciel Pitaluga e Stayllon Patrick de Souza e Silva, e conquistou a Certificação LEED Platinum, com 97 pontos. “Além da preocupação ambiental, o projeto deveria priorizar por um ambiente agradável para seus usuários, proporcionando alto rendimento das equipes”, afirma Christiane.

Estruturada em concreto armado, a sede possui fachada composta por alumínio, mármores regionais, vidros de alta eficiência e isolamento térmico e acústico, criando uma envoltória leve e resistente. “Internamente, produtos como tintas, colas, silicones, selantes e afins, foram definidos de acordo com seu índice de emissão de compostos orgânicos voláteis (COV) para garantir a qualidade do ar no ambiente interno”, explica a profissional, que tinha a eficiência nas instalações como um pré-requisito do projeto. “Os resultados obtidos foram frutos de estudos e simulações prévias, analisando desde a localização do terreno, até os pontos onde eram extraídas as matérias primas dos materiais que foram agregados ao edifício. Buscou-se proporcionar a seus colaboradores uma edificação eficiente, confortável acessível e agradável”, diz. 

“O projeto foi concebido como uma edificação prática e eficiente, compatível com a visão da empresa de trabalhar a sustentabilidade não apenas atendendo a exigências legais, mas com um objetivo maior” – Christiane Abrão Helou

Para a constituição da fachada, vidros de alta performance (Cebrace) permitem a conservação a temperatura interna e iluminação natural. Também para auxiliar no conforto térmico, a sede conta com um telhado verde.

Além da utilização de materiais inteligentes como os vidros de alta performance, que auxiliam no conforto térmico e acústico, o prédio conta com placas fotovoltaicas que geram uma economia de 50% de energia em relação a edifícios similares – o que garantiu ao projeto o selo PROCEL Nível A em eficiência energética. Um sistema de reuso de água pluvial economiza 47% desse recurso.

São mais de 10% – ou cerca de 950 m² – de áreas de paisagismo, que se distribuem em zonas internas e externas. Foram escolhidas espécies vegetais nativas da região, evitando um desequilíbrio na flora das imediações. Toda a irrigação é feita com água coletada da chuva.

 

MG Easy Resize com

Easy Resize com

MG Easy Resize com

dupla Easy Resize com

 

A madeira certificada foi destaque em alguns dos ambientes internos, de acordo com sua utilização. Um sistema de iluminação (Mingrone Iluminação) foi ainda dimensionado para complementar a iluminação natural.

Internamente, o edifício ganhou piso de porcelanato ou PVC, que alia o efeito estético à alta resistência mecânica. O sistema de forros modulares de gesso acartonado (Placo) proporcionou fácil acesso às instalações dispostas acima deste.

 

Easy Resize com

MG Easy Resize com

 

Na área de escritório, o piso vinílico (Beaulieu) foi o escolhido. Um sistema de controle central automatizado (LG) para climatização, iluminação, bombeamento e persianas que acompanham a luz solar (Uniflex) garante eficiência.

Espaço de descompressão e refeitório fazem parte da composição da sede, que conta com iluminação (Philips) controlada pelo sistema Dynalight. Com preocupação ambiental em todas as etapas de projeto,  94% dos resíduos gerados durante a construção foi reciclado.

 

Easy Resize com

Easy Resize com

Easy Resize com

 

 

 

 

 

 

 

Por: Marcela Millan
Imagens: Edgard César

Portobello – Cobogó da Mundaú é identidade nacional

Imagens Recorte MIDIAS Easy Resize com

Cobogó da Mundaú, lançamento sustentável da Portobello, é finalista do Prêmio Human City Design Award.

 

Desenvolvido pelos designers Marcelo Rosenbaum e o Instituto A Gente Transforma em parceria com o designer Rodrigo Ambrosio e o artesão Itamácio dos Santos, o produto será lançado pela Portobello, por meio de sua marca de design democrático Pointer (em breve estará disponível nas lojas Portobello Shop).

O projeto Cobogó da Mundaú está entre os 10 finalistas do Prêmio Human City Design Award 2020, que identifica designers e instituições envolvidos em projetos que contribuem para o relacionamento harmonioso e sustentável entre as pessoas e o meio ambiente. O reconhecimento vem da criação do Cobogó de Sururu, elemento construtivo vazado produzido com a casca do sururu, de identidade nacional e alagoana, e que reforça a economia circular.

 

Portobello Cobogo Sururu Revestir Easy Resize com

 

Cobogó de Sururu da Mundaú nasceu do projeto Maceió Mais Inclusiva Através da Economia Circular – Cooperação Técnica do BID Lab, o Laboratório de Inovação do Grupo BID, em parceria com o IABS (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade) e a Prefeitura de Maceió. A pesca do sururu, molusco considerado patrimônio cultural imaterial de Alagoas, é uma das atividades mais tradicionais da economia local. Porém, apenas na Comunidade do Vergel, localizada às margens da Lagoa do Mundaú, na zona urbana de Maceió (AL), o resíduo gerado pela pesca chega a mais de 300 toneladas/mês em cascas de sururu. O Cobogó da Mundaú, elemento vazado utilizado para possibilitar maior ventilação e iluminação no interior de imóveis, traz a casca do sururu em sua composição, tornando-o um produto com identidade nacional e alagoana.

 

Cobogo de Sururu da Mundau Easy Resize com

Materia prima casaca Sururu Easy Resize com

 

O prêmio é uma iniciativa do Governo Metropolitano de Seul e a Seoul Design Foundation, que tem como apoiadores o Human Cities EU Network, World Design Organization (WDO), The UNESCO Creative Cities Network, Cumulus, The Silk Road Universities Network (SUN), Korean Federation of Design Associations.

O ‘Human City Design Award’ foi criado há cinco anos com o objetivo de contribuir para uma relação harmoniosa entre o ser humano e o meio ambiente por meio do design. A proposta do prêmio é discutir o design como uma solução criativa para problemas sociais complexos na cidade e expandir os efeitos curativos do design em todo o mundo, fazendo com que o setor de design contribua para o desenvolvimento da humanidade. O prêmio é concedido a designers que contribuíram para a construção de uma relação mais harmoniosa e sustentável entre pessoas e pessoas, pessoas e sociedade, pessoas e meio ambiente, e pessoas e natureza.

 

Portobello Cobogo Mundau Easy Resize com

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Portobello
Imagens: Divulgação

 

 

Puro AFETO!

Imagens Recorte MIDIAS Easy Resize com

Convivência. Essa é a palavra que permeia conceitualmente 4 criações selecionadas pela CM.

 

Que o Design vai muito além da forma e funcionalidade já se sabe. No campo da criação, ele pode ser inusitado e vir a propor o que não se conhece, isso chamamos de inovação. Mas no campo afetivo, seu maior valor está no relacionamento que ele incentiva estabelecer-se entre objeto e usuário, na comunicação que paira entre as funções práticas das linhas, nas sensações de materialidade, na coexistência harmoniosa e no belo observável, que agrada aos olhos e a alma.

Objetos que tragam certa história, que contem algo sobre determinada cultura, técnica e localidade, que representem uma ideia, são os que mais propõem zelo e melhor interagem com nossos hábitos e rotinas diários. Que o desenho seja além do comum ou a proposta ousada, quando o Design resgata elementos sensíveis, familiares, e os configura tridimensionalmente com afeto, só nos cabe mesmo usufruir. 

 

 

MESA ALMA

Muitos produtos são feitos de materiais inovadores, tecnológicos ou inusitados. Mas a peça criada pela designer Roberta Rampazzo é feita com a sobra de um dos materiais mais nobres do planeta, a madeira. Segundo ela, nobre porque vem da natureza, traz beleza e acolhimento e é um elemento que tem vida. Peça feita em acrílico e sobras de madeira certificada, a designer sugere uma interpretação além, paralela à expressão humana: a parte interna como representação das emoções, suas irregularidades e contrastes, e a parte externa como algo mais rígido, definido e racional, mas que ao mesmo tempo, através desta moldura, expõe a Alma para o mundo. 

De objetos marcados por um traço simples e forte, Roberta desenha de forma cuidadosa para que se suas peças se tornem únicas e eternas. Ao criar, ela acredita que um bom design deve conter fatores além da forma, função e beleza, mas elementos que transmitam emoção ao usuário. 

“O processo começa com a inspiraçãoQuem trabalha com criatividade está sempre em atividade. O que você aprende com o tempo é sintetizar suas ideias e direcioná-las para um caminhoGosto de saber que estou desenhando um objeto que vai contribuir para o bem estar físico e emocional de alguém.” – Roberta Rampazzo 

Roberta Easy Resize com

 

 

 

POLTRONA MARESIAS

Inspirada na natureza, a peça inicialmente tinha nome de passarinho: Tim. O designer Carlos Motta planejou um móvel versátil, resistente às intempéries das áreas externas, especificando trançados de percintas especiais tanto para o assento como para o encosto. Depois, desenvolveu novas peças e criou uma linha completa, premiada, produzida em escala industrial pela parceira Butzke. De linhas delicadas e beleza atemporal, Maresias é uma peça sustentável, com estrutura de madeira certificada e percinta em material reciclado. 

Buscando alinhar qualidade e elegância ao uso de materiais corretos de procedência certificada e conceito sustentável, Carlos tem como premissa criar um objeto agradável, afetivo, que resulte em si um processo de fabricação consciente e respeitosa, desde a matéria prima até a mão de obra. 

Há uma responsabilidade ambiental e social para a arquitetura e o design: usar a matéria-prima correta, desenvolver técnicas construtivas responsáveis e que toda cadeia produtiva participe do lucro. É importante que o resultado final tenha afeto.” – Carlos Motta

Carlos Easy Resize com

 

 

TALL CACHE CABINET

palavra ‘Cache’ em francês significa esconder. De forma quase abstrata, a designer Zoë Mowat permite que uma cor específica, um material ou um gesto inicie um conceito de design. A intenção era criar uma peça de  armazenamento vibrante que servisse de esconderijo para itens valiososSurgiuinconscientemente, um móvel à sua semelhança: de  sobre pernas e possuindo sua própria altura, com um núcleo central e compartimento secreto no topoTall Cache Cabinet tem quatro pernas altas e consiste em três espaços de armazenamento coloridaspersonalizável um espaço projetado na parte superior da peça para armazenamento oculto. 

Através de uma manipulação escultural e intuitiva de cor, forma e material, Zoë busca compreender e responder às relações únicas que formamos com os objetos quais nos cercamos. Sua abordagem é uma produção artística  impulsionada pelo interesse à experiência humana.

Móveis são uma coisa íntimaprojetados para nossos corpos e formas específicas de viver. Sinto que é importante realmente considerar o significado de um objeto e implicações potenciais ao desenvolver um trabalho.” – Zoë Mowat 

Recorte Easy Resize com

 

 

 

LATTICE

Um armário normalmente é colocado perto da parede e as pessoas o enfrenta de frente. Suas portas e alças de acesso tem destaque e causam grande impressão. No entanto, de acordo com o designer japonês Daisuke Kitagawa, a ideia era criar um design simples e não ativo, que se misturasse com seu entorno: um móvel sem um manuseado óbvio. Inspirado pela arquitetura tradicional japonesa e pelas Shojis, portas translúcidas construídas a partir de uma moldura fina de madeira e uma grade estrutural na qual o papel japonês é colado, o designer idealizou as portas do Lattice de forma que o gesto da mão fosse um elemento completar. Implementando a Shoji e substituindo o papel japonês por têxteis, a peça ganhou prateleiras móveis, sendo possível alterá-las de acordo com o armazenamento.  

Buscando não se envolver em projetos por pura novidade, mas sim agregar valor à experiencia do usuário, Daisuke tem como objetivo criar a sensação de durabilidade e interatividade, projetando móveis simples e confortáveis no espaço, que estejam em harmonia com a vida cotidiana das pessoas.  

“Projeto com sinceridade e cuidado, tentando apresentar valores e conforto usando de novas perspectivas e métodos que não estavam disponíveis no passado, enquanto presto total respeito à história e ao que foi cultivado por nossos antepassados.” – Daisuke Kitagawa

Daisuke Easy Resize com

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Redação

Imagens:  Hisashi KudoCarlos Mancini, Coey Kerr e divulgação. 

 

Bienal de Arquitetura de Veneza 2021

architettura grafica

A 17ª Biennale di Venezia está marcada para abrir em 22 de maio!

 

A 17ª Exposição Internacional de Arquitetura “Como viveremos juntos?” está marcada para abrir para o público presencialmente de 22 de maio a 21 de novembro de 2021. Organizada pela Bienal Internacional de Arquitetura de Veneza, a exposição foi adiada em um ano, inicialmente ela estava programada para acontecer entre os meses de  agosto e novembro de 2020.

“Precisamos de um novo contrato espacial. No contexto de crescentes divisões políticas e desigualdades econômicas, pedimos aos arquitetos que imaginem espaços em que possamos viver juntos com generosidade“ – arquiteto e curador da exposição Hashim Sarkis.

Para refletir sobre o tema, 110 participantes de 46 países representarão a comunidade internacional na Biennale –  em especial, vindos da África, América Latina e Ásia. Além disso, a edição terá 63 participações nacionais, que irão expor nos pavilhões Giardini, Arsenale e no centro histórico de Veneza. Quatro países estão participando pela primeira vez da Biennale: República do Azerbaijão, Granada, Iraque e Uzbequistão .

Em nota, a organização do evento explicou: “a Biennale Architettura 2021 é motivada pelos novos problemas que o mundo está colocando à frente da arquitetura, mas também é inspirada pelo ativismo emergente de jovens arquitetos e as revisões radicais que estão sendo propostas para enfrentar esses desafios. Mais do que nunca, os arquitetos são chamados a propor alternativas“.

A exposição será articulada entre o Pavilhão Central do Giardini e o Arsenale. Os dois espaços são independentes mas complementares ao mesmo tempo, no sentido de que fazem parte da mesma exposição.
Organizada em cinco escalas entre o Arsenale e o Giardini, a exposição também apresenta grandes instalações conectadas a uma das cinco escalas, que serão expostas nas áreas externas dos pavilhões.

A 59ª Bienal de Arte, que deveria acontecer ainda neste ano, foi adiada para 2022. O evento, que terá curadoria de Cecilia Alemani, ocorrerá entre 23 de abril e 27 de novembro de 2022.

 

arch pubblico

 

Eventos satélite e Exposição online

A Bienal de Arquitetura ainda terá 17 eventos satélites, alternativos à exposição principal no Giardini e Arsenale.
Organizados em vários pontos da cidade de Veneza, as exibições paralelas apresentam um amplo leque de projetos e participações que enriquecem o pluralismo de vozes e distingue a mostra de Veneza.

Na segunda-feira, 12 de abril, a 17ª Bienal de Arquitetura de Veneza será apresentada ao vivo no site, Facebook, Twitter e YouTube oficiais da exibição. A transmissão inicia às 14h e irá dar uma ideia do que esperar da abertura oficial, que acontece no sábado, 22 de maio.

Desde novembro, a Bienal está lançando uma série de podcasts em inglês com o curador da mostra, Hashim Sarkis, em que ele compartilha seus pensamentos e reflexões sobre a exposição em Veneza e sua sua história. Os episódios estão disponíveis no Spotify, Apple Podcasts e Google Podcasts.

A jornada virtual da exposição também pode ser vivida através de uma trilha sonora disponibilizada no perfil oficial do Spotify. A playlist contém uma música, canção ou composição escolhida pelos participantes que o inspirou na criação de seu projeto e representa sua identidade profissional. A exposição, quando inaugurada, poderá ser visitada ao som desta mesma trilha sonora personalizada.

 

copyright laurian ghinitoiu arsenale main exhibition of

 

IMG

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Casacor
Imagens: Divulgação