Sobratema – 32 anos de história

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Comemorando 32 anos, Sobratema intensifica sua presença digital e dissemina conteúdos relevantes com eventos virtuais.

 

A Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração comemorou no dia 12 de setembro 32 anos de trajetória bem-sucedida.

Ao longos dos anos, vem promovendo ações de cunho técnico, informativo, educacional e mercadológico, com o intuito de contribuir para o desenvolvimento dos setores da construção, mineração, agronegócio e florestal, e intensificou neste ano sua presença digital, realizando uma série de eventos virtuais junto à parceiros do setor, contando com a participação de importantes nomes e entidades.

Promovidos em parceria com a a Associação Nacional dos Sindicatos e Representantes de Locadores de Máquinas, Equipamentos e Ferramentas (Analoc), os webinars reuniram, no Canal da Sobratema no Youtube, mais de mil participantes em cada edição. A entidade também promoveu no dia 20 de agosto o Fórum de Infraestrutura Grandes Construções, que teve como tema central Saneamento e Tecnologia: a chave para o desenvolvimento.

Em formato híbrido, contou com as apresentações de Édison Carlos, presidente do Instituto Trata Brasil, Ilana Ferreira, superintendente técnica da Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon), e Hélio Sugimura, gerente de Marketing da Mitsubishi Electric, além dos comentários de Luiz Roberto Gravina Pladevall, presidente da Associação Paulista de Empresas de Consultoria e Serviços em Saneamento e Meio Ambiente (APECS), João Rosa, sócio-fundador da Acqua Expert e Luiz Gonzaga Alves Pereira, diretor presidente da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre).

 

bw

 

Já pela BW Expo, Summit e Digital 2020, realizou, até o presente momento, dez BW Talks e dez BW Lives, trazendo os temas mais relevantes para diminuir a pegada ambiental das atividades humanas. Nesse sentido, envolveu áreas como resíduos sólidos, transformação energética, conservação e tratamento de água, saneamento, economia circular, waste-to-energy, construção sustentável, moda sustentável, iniciativas inspiradoras de grandes multinacionais nos setores de alimentos, bebidas, higiene, limpeza e automóveis, entre outros.

Acesse o canal da Sobratema AQUI.

 

 

 

 

 

Fonte: Sobratema
Imagens: Divulgação

 

Ferramentas AUXILIARES

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Conheça diferentes softwares que permitem gerar informações sobre uso de energia e desempenho térmico durante as fases de projeto.

 

Eficiência energética é foco de grandes debates no mundo corporativo. Sua importância vai muito além da busca por redução de custos e aumento na produtividade. Sustentabilidade e impacto mínimo ambiental são fatores que direcionam a produção atual de projetos e estratégias de negócios. As ferramentas a seguir permitem que os arquitetos avaliem como determinadas mudanças no projeto afetarão o desempenho energético e o conforto térmico do  empreendimento/obra.

 

Ferramentas de modelagem de fluxo energético

 

1. EnergyPlus

O EnergyPlus é um programa completo de simulação de energia em edifícios que permite aos usuários modelar o consumo de energia e o uso da água. É um programa simples de entrada e saída de dados, mas há várias interfaces gráficas de usuário que facilitam o uso. O projeto é financiado pelo Departamento de Energia dos EUA.
https://energyplus.net/

 

2. eQuest

O eQuest é uma das ferramentas de simulação de energia mais populares usadas nas fases iniciais de projeto. O nome é uma abreviação de QUick Energy Simulation Tool, e é apenas isso – uma forma muito rápida para executar simulações de energia. O software foi desenvolvido por James J. Hirsch & Associates, com financiamento do Departamento de Energia dos EUA.
http://doe2.com/equest/

 

3. Green Building Studio da Autodesk

Neste artigo você encontrará uma lista com diferentes softwares que permitem gerar informações sobre uso de energia ou desempenho térmico durante as fases de projeto.
https://gbs.autodesk.com/GBS/

 

4. OpenStudio

O Open Studio é uma coleção de ferramentas de software de código aberto para suportar a modelagem de energia de todo o edifício usando o EnergyPlus e a análise avançada da luz do dia usando o Radiance. O projeto foi desenvolvido pelo Laboratório Nacional de Energia Renovável, que faz parte do Departamento de Energia dos EUA.
https://www.openstudio.net/

 

5. EcoDesigner STAR

Uma extensão ARCHICAD que disponibiliza um fluxo de trabalho completo do BIM (Building Information Model) para BEM (Building Energy Model). Permite aos arquitetos utilizar os benefícios de simulação de desempenho energético dos edifícios de alto nível e de “reporting” sem abandonar o ARCHICAD.
https://graphisoft.com/es/downloads/ecodesigner

 

 

Ferramentas de medição de conforto térmico

 

1. CBE Thermal Comfort Toll for ASHRAE 55

O Berkeley Center for the Built Environment fornece essa ferramenta web para verificar a conformidade com o ASHRAE 55, o padrão para determinar o conforto humano.
http://comfort.cbe.berkeley.edu/

 

2. Payette Glazing and Winter Comfort Tool

Uma ferramenta web gratuita que permite avaliar como diferentes layouts de paredes externas afetarão o conforto dos usuários durante os meses de inverno.
https://www.payette.com/glazing-and-winter-comfort-tool/

 

 

 

 

 

 

Fonte: ARQ+ Smart Construction
Imagem: Divulgação

 

 

 

 

 

 

 

Vencedores SUSTENTÁVEIS

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Conheça o Top 10 do COTE Awards 2020!

 

O Comitê de Meio Ambiente (COTE) do Instituto Americano de Arquitetos (AIA) premiou 10 projetos com soluções para a saúde e bem-estar, de pessoas e do planeta, vencedores do COTE Top 10 Awards 2020.

Para se qualificar para o COTE Top 10 Award, os envios de projetos individuais atenderam critérios rigorosos, que incluíam 10 medidas, como valores sociais, econômicos e ecológicos. A partir daí, um júri de cinco membros avaliou cada projeto com base na “eficácia de sua solução holística de design e métricas associadas às 10 medidas”.

O júri de 2020 incluiu: Robert Berkebile, FAIA, BNIM Architects; Roy Decker, FAIA, arquitetos Duvall Decker; William Horgan, associado AIA, Grimshaw; Vivian Loftness, FAIA, Universidade Carnegie Mellon; e Andrea Love, AIA, Payette.

Saiba mais em: www.aia.org

 

Biblioteca Central de Austin, Austin, Texas – Flato Architects + Shepley Bulfinch

“O átrio interior cheio de luz tornou-se uma sala de estar para a cidade, aberta à comunidade e a todos os grupos constituintes; o espaço é dinâmico e oferece muitas oportunidades para os cidadãos encontrarem o local certo para ler, estudar, conhecer ou trabalhar”.
Imagem: Nic Lehoux

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Porto de entrada terrestre nos EUA, Columbus, Novo México – Richter Architects

“Um porto de entrada é um tipo de construção desafiador. Os designers deste projeto não apenas enfrentaram este desafio, mas alcançaram mais ao nos mostrar como a arquitetura de qualquer tipo pode tornar os ambientes humanos saudáveis ​​e dignos. Este é um edifício pensativo e durável, feito para durar”.
Imagens: Robert Reck

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Centro e pré-escola ambiental da natureza, Newport Beach, Califórnia – LPA, Inc.

“Apresenta às crianças a sustentabilidade responsável desde cedo, e é um lugar onde as pessoas vão querer enviar seus filhos. Ele faz todas as coisas certas – água, biofilia, resiliência e fortes escolhas materiais”.
Imagens: Dover Drive – Cris Costea

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Sede da Etsy, Nova York – Gensler

“Tudo sobre os habitantes, o prédio e o uso do espaço está envolvido no investimento em sustentabilidade como um modo de vida. Este projeto é uma celebração da saúde e do artesanato, pega um tecido existente e o transforma em algo mais gratificante”.
Imagens: Garrett Rowland

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Centro da Fundação Ford para Justiça Social, Nova York – Gensler

“O novo design adiciona ajustes e mudanças ao seu planejamento, tornando-o mais público e equitativo. O jardim é restabelecido como um oásis público, que convida a comunidade e, seguindo os valores atuais da Fundação Ford, o edifício abre espaço para parceiros com ideias semelhantes em uma estrutura mais colaborativa”.
Imagens: Garrett Rowland

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Edifício de Design John W. Olver, Amherst, Massachusetts – Leers Weinzapfel Associates

“O espaço é possibilitado por um inovador sistema de treliças de madeira, que nos mostra como ir além dos sistemas CLT para criar espaços maiores. Seu pátio garante vistas e acesso ao campus a todos dentro do edifício e está bem integrado ao campus maior”.
Imagens: Albert Vecerka/Esto – Ngoc Doan / STIMSON

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Keller Center na Harris School of Public Policy, Chicago – Farr Associates e Woodhouse Tinucci Architects

“A abertura das placas do piso para criar um átrio comunitário maior e cheio de luz torna o interior expansivo. Essa intervenção de projeto nos ensina uma lição importante sobre como transformar esses grandes edifícios existentes em placas de piso em espaços saudáveis, desejáveis ​​e cheios de luz”.
Imagens: Tom Rossiter

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Centro de Educação Marinha do Laboratório de Pesquisa da Costa do Golfo, Ocean Springs, Mississippi – Flato Architects em associação com Unabridged Architecture

“O cuidado atencioso da equipe de design é mostrado em todos os lugares. O complexo é ordenado não por uma imposição de algum tipo de construção, mas por encontrar locais que causem danos mínimos e que estariam acima da planície de inundação e permaneçam inerentemente resistentes”.
Imagens: Casey Dunn

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The Six, Los Angeles – Brooks + Scarpa

“O pátio cria um espaço público protegido e fornece um porto comunitário para uma população vulnerável. Estratégias passivas são identificadas na escala do edifício e da unidade. As unidades estão cheias de luz e o pátio fornece ventilação”.
Imagens: Tara Wujcik

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UPCycle, Austin, Texas – Gensler

“A equipe de design aqui mostra como criar um projeto de reutilização excelente, saudável, sustentável e adaptável, com um orçamento apertado”.
Imagens: Dror Baldinger

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Fonte: AIA

 

7º Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel

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7º Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel pretende destacar projetos significativos construídos no panorama atual brasileiro. Inscreva-se! 

 

No 7º Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel, a relação urbana e o comprometimento com o local de implantação e a sustentabilidade, bem como a inventividade projetual e construtiva, são critérios fundamentais que norteiam a premiação. 

Dez trabalhos finalistas participarão de exposição na sede do Instituto Tomie Ohtake, com abertura prevista ao público de 18 de novembro de 2020 a 7 de fevereiro de 2021 – podendo sofrer alterações em virtude dos impactos causados pela pandemia do COVID-19. Os três vencedores da edição serão anunciados na inauguração do evento e receberão uma viagem internacional destinada a um membro da equipe de arquitetos responsáveis pelo projeto. 

Uma mostra de filmes sobre arquitetura, projetada na fachada do edifício que abriga o Instituto Tomie Ohtake, faz parte da programação paralela, assim como ações educativas para o público jovem que têm por objetivo promover uma discussão sobre a relação das pessoas com a arquitetura e o urbanismo nos espaços que habitam. 

Para essa sétima edição, as inscrições (gratuitas) foram prorrogadas e devem ser feitas online até 18 de julho de 2020, no site oficial, que também contém informações completas sobre o prêmio, como edital, plataforma de inscrição etc. Podem se inscrever arquitetos brasileiros ou estrangeiros que vivam no Brasil há pelo menos dois anos e que apresentem projetos construídos durante os últimos dez anos. 

 

Saiba mais AQUI. 

 

 

 

 

Por Redação
Imagem: Divulgação

Design Fundamental

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Proposta de instalação de laboratório no Reino Unido explora o potencial de Biomaterial no desenvolvimento urbano.

 

 

Investigando a relação entre crise ambiental e a atividade arquitetônica, o arquiteto Kyle Crossley propõe o “DAMAGED EARTH”, complexo laboratorial localizado em Castlefield, Reino Unido. O projeto explora a bio-regeneração como uma ferramenta para o desenvolvimento urbano futuro, usando sistemas naturais para a criação de energia renovável, alimentos e materiais biológicos, mitigando os efeitos adversos das mudanças climáticas.

As ameaças ao clima são existenciais e os edifícios são extremamente cúmplices. No Reino Unido, consomem  40% da energia e representam quase metade das emissões globais anuais de GEE (gases de efeito estufa). O dióxido de carbono (CO2) é o principal agente da mudança climática, tornando tais construções, por associação, profundamente responsáveis. Algumas dessas conseqüências incluem invernos mais úmidos, elevação do nível do mar, inundações extremas, ondas de calor e secas.

 

“A mudança climática é o problema de design fundamental do nosso tempo. Como arquitetos somos confrontados com uma escolha: podemos refazer nossos edifícios ou continuar os negócios como de costume e viver com as consequências.” – Kyle Crossley, arquiteto.

 

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DAMAGED EARTH foi projetado para suavizar as mudanças climáticas usando purificadores de ar naturais, recursos de energia renovável e soluções alimentares sustentáveis. As três principais instalações incluem centros de pesquisa baseados em algas em ambos os sistemas de fachada para criar biocombustíveis, bem como fazendas de algas para experimentação nutricional.

 

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Instalação de crescimento colaborativo

 

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Laboratório de crescimento de materiais biológicos

 

O projeto também incluirá instalações de pesquisa, investigando biomateriais inovadores que possam ser usados ​​e cultivados na própria arquitetura. Novas ideias serão testadas, fornecendo as condições específicas de crescimento da vegetação em suas várias fachadas, enquanto vários laboratórios também atenderão às necessidades de cientistas especialistas que irão trabalhar, ensinar e descobrir tecnologias para combater o aquecimento global.

 

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Biblioteca – espaço de trabalho compartilhado

 

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Instalação de filtragem de algas

 

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Instalação de tratamento de alimentos – algas

 

 

 

 

Por Redação
Imagens: Kyle Crossley

Aquecedores DE ÁGUA

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A busca pela eficiência energética e redução do consumo hídrico.

 

 

Se o uso racional de energia elétrica e a redução de consumo de água são hoje aspectos, em projetos inclusive de interiores, absolutamente relevantes com relação à promoção do menor impacto possível ao meio ambiente, deve-se balizar adequadamente as escolhas quanto a equipamentos de aquecimento de água, considerando-se as várias tecnologias disponíveis no mercado. 

Quanto ao aquecimento a gás (os aparelhos funcionam com gás natural ou com gás liquefeito de petróleo), há basicamente dois tipos de equipamentos para fins residenciais: por passagem e por acumulação. Nos aquecedores por passagem, a água é gradualmente aquecida ao passar por um sistema de serpentina disposta ao redor de uma câmara de combustão, ou seja, dispensando assim reservatório por acumulação. 

Já os por acumulação, o aquecimento ocorre também através de passagem de água por sistema de serpentina, tendo no entanto reservatório por acumulação (água aquecida armazena-se em tanque instalado em forros ou em armários apropriados). A significativa vantagem dessa tipologia é a de sempre existir quantidade razoável de água quente em seu interior e chegar mais rapidamente ao ponto de uso.  Permite ainda atender diversos pontos de consumo ou mesmo um ponto de maior demanda, como banheiras, por exemplo. Vários são os modelos existentes no mercado, dos mais simples aos mais modernos, onde então são embarcadas tecnologias digitais. Importantes as estratégias das empresas fabricantes. 

De acordo com Paulo Galina, gerente de marketing da Lorenzetti, “para economizar na hora do banho, os consumidores também devem procurar, no momento da compra, aquecedores de água a gás que possuam classificação ‘A’ identificados na ENCE (Etiqueta Nacional de Conservação de Energia), fornecido pelo INMETRO, e selo CONPET de eficiência energética”. Essas certificações garantem que os produtos são mais econômicos e eficientes. Com relação aos aquecedores de água elétricos, Paulo Galina, Lorenzetti, destaca “o aquecedor Versátil, que oferece água quente instantaneamente, sem que se perca tempo para o aquecimento esperado para a realização das atividades, evitando desperdício hídrico e de energia elétrica e garantindo total conforto”. 

 

 

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Indicado para utilização em residências com baixa pressão até 20 m de coluna de água, o Aquecedor elétrico Versátil, da Lorenzetti, é ótima solução de aquecimento de água para a pia da cozinha ou lavatório pois permite a utilização direta com torneiras, misturadores e monocomandos. Proporcionando água quente instantaneamente, possui 3 temperaturas e fácil acesso para troca rápida de resistência.  

 

 

 

 

Conforme a Rinnai, seu principal diferencial, enquanto fabricante, é “não abordar o tema de eficiência energética com ‘balas de prata’. A combinação de soluções, o correto dimensionamento e sua adequação às necessidades de cada projeto são essenciais para atingir o nível máximo de eficiência¨, diz Leonardo Abreu, gerente de marketing da marca. “Ajustar o equilíbrio entre aquecedores de passagem e reservatórios, entre gás e solar, é a chave para um projeto de aquecimento eficiente”, complementa. Destaque para o Smartstart: ¨é muito importante mencionar que, para sua eficaz aplicação, ele deve estar integrado na concepção do projeto hidráulico. Ao promover a circulação de água quente, evita-se o desperdício de água em espera; por funcionar apenas em horários programados (ou pela ação do usuário), evita-se o desperdício de gás¨, ressalta. 

Os aquecedores elétricos também podem ser divididos entre de passagem e de acumulação, estes também chamados de boilers, com formato similar aos aquecedores a gás de acumulação, espécie de cilindro metálico. A água acumula-se nesse cilindro e permanece aí aquecida por resistências elétricas. Dentre as vantagens, eficácia na produção de água quente que chega rapidamente ao ponto de consumo e possibilidade de atender diversos pontos de uso. Como apresenta alto consumo de energia, pois trabalha ininterruptamente para manter a água aquecida, para a redução do consumo de energia, aconselha-se a instalação de um relógio que acione o sistema em horários programados do dia, deixando-o desligado o restante do tempo. 

Já o sistema básico de aquecimento de água através da energia solar é composto de coletores solares e reservatório térmico. As placas são responsáveis pela absorção de radiação do sol e o calor captado é transferido para a água que circula no interior de suas tubulações de cobre. O reservatório térmico é um recipiente para armazenamento da água aquecida (cilindro de cobre, inox ou polipropileno, isolado termicamente). Assim, a água é conservada aquecida para consumo posterior, ressaltando que a caixa de água fria é quem alimenta o reservatório térmico do aquecedor solar, mantendo-o sempre cheio. Em sistemas convencionais, a água circula entre os coletores e o reservatório térmico através de um sistema natural chamado termossifão. Mas a circulação de água pode ser feita também através de motobombas, processo chamado de circulação forçada ou bombeado, utilizadas em piscinas. 

Quanto a expectativas tecnológicas do setor, a Rinnai lançou, ao final de 2019, um módulo controlador WiFi para alguns modelos de sua linha de aquecedores a gás (E17, E21, E27 e E33). “Esse módulo hoje permite o controle do ajuste de temperatura do aquecedor, obtenção de relatórios de uso e consumo e definição de parâmetros para economia, como limitação do tempo de banho”, informa Leonardo de Abreu. “Para o futuro, a ideia é integrar esses dados com a possibilidade de serem acessados por assistentes técnicos remotamente, para diagnóstico de eventuais problemas e, também, para interligar outros aparelhos como, por exemplo, o Smartstart”, sintetiza. 

 

 

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O módulo controlador WIFI permite que aquecedores Rinnai sejam monitorados e controlados através de smartphones, com relatórios de uso e consumo. É possível ainda ajustar a temperatura através do aplicativo e estimar tempo e custo de banho, obtendo relatórios de uso e diagnóstico. Compatível com os modelos E17, E21, E27 e E33 – nas versões Top e Standard. 

 

 

 

 

Para a Lorenzetti, ”o mercado de aquecedores de água a gás tem se estabelecido rapidamente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, cenário este impulsionado principalmente pelas grandes e médias construtoras, em que os novos apartamentos estão sendo entregues com os pontos hidráulicos e de gás prontos para receberem os aquecedores a gás. A tendência é que esse crescimento acelerado prossiga”. 

Sobre aquecedores elétricos, “a busca pelo conforto em atividades rotineiras é o principal motivo para o estímulo da compra. Nos dias mais frios, essa procura fica ainda mais acentuada, período em que fazer a barba ou lavar a louça carecem de água aquecida para que as tarefas sejam executadas com mais conforto. O conforto do lar se torna uma das principais premissas e o aquecedor elétrico é um forte aliado nesse sentido”, finaliza Galina. 

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagens: Divulgação

 

 

Jardins ao alto

Projeto em Curitiba une arquitetura e paisagismo em residencial com premissas sustentáveis. 

 

 

O conceito de casas suspensas trouxe novos olhares para empreendimentos. Com o conforto de uma residência e a segurança de um edifício, recursos arquitetônicos são peças ideais no objetivo de caracterizar as obras que seguem essa concepção. Localizado no bairro Cabral, região central de Curitiba, no Paraná, o residencial Ícaro Jardins do Graciosa, da incorporadora AG7 é assinado pelo arquiteto Arthur Casas com paisagismo de Renata Tilli. O empreendimento entregue na primeira semana de agosto de 2019 realça as áreas verdes ao redor da construção.  

 

“Ele traz para o morador a escala, amplitude e privacidade típicos de uma residência. A proposta é que os moradores sintam que estão morando em uma casa e não em um apartamento.” – Arthur Casas. 

 

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Apesar de manter a arquitetura voltada integralmente ao paisagismo, o concreto ainda garante seu lugar pertinente nas unidades de três a cinco suítes, introduzidas dentro de três grandes torres. Também há a opção de apartamentos duplex e penthouse, com plantas personalizadas e metragens que vão de 315 m² a 840 m². Quanto à sustentabilidade, a AG7 prima pela criação de edifícios que tenham sua contribuição na melhoria urbana da cidade onde são inseridos. Ícaro Jardins do Graciosa foi a forma de refletir esse conceito.  

 

“São verdadeiras casas suspensas. Dentro desse conceito, as plantas das unidades são quadradas, com terraços muito grandes, realçando esta proposição inovadora.” –  Alfredo Gulin Neto, CEO da AG7. 

 

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Atualmente, a integração entre arquitetura e paisagismo, com inclusão da tecnologia é uma realidade em centros urbanos de todo o mundo, como é o caso de Berlim, Milão, Londres, Cingapura e Tóquio, por exemplo. No Brasil, a iniciativa começou a encontrar seu lugar principalmente no momento em que o paisagista Roberto Burle Marx fundiu jardins com o cenário concreto do parque Ibirapuera, em São Paulo. Com essa mesma perspectiva, Renata Tilli procurou explorar as possibilidades da tendência no projeto de Curitiba. Além das floreiras, o Ícaro Jardins do Graciosa ainda possui pátios, jardins, lago com tratamento biológico, vegetação aquática e peixes. A piscina interna fica em meio à área verde, por isso exige menos uso do aquecedor.  

 

“A arquitetura não pode estar desassociada da paisagem e muito menos a paisagem pode ignorar todas as intervenções da construção. Nosso objetivo foi colocar a vegetação em todos os lugares para que o espectador visualize mais a natureza e não o concreto, permitindo que as pessoas sejam invadidas por ela o tempo inteiro.” – Renata Tilli. 

 

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O 23º Prêmio Master Imobiliário premiou a construção na categoria Profissional – Soluções Arquitetônicas, voltado para projetos focados em apresentar soluções para problemas particulares, causados pelo terreno onde estão construídos. Como Profissional – Projeto Residencial ficou em terceiro lugar na premiação Saint-Gobain de Arquitetura Habitat Sustentável.

O empreendimento também recebeu selo de certificação Green Building Council (GBC) na posição Gold, o que indica que o Ícaro Jardins do Graciosa cumpriu requisitos de oito categorias: implantação, uso racional da água, energia e atmosfera, materiais e recursos, qualidade ambiental interna; requisitos sociais, inovação e projeto e créditos regionais. 

 

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Por Redação 
Imagens: Eduardo Macarios e divulgação 

BW TALKS – Assista palestras na íntegra

Imagens Recorte MIDIAS

Tecnologias à disposição das empresas e a favor do meio ambiente. 

 

O BW TALKS, realizado em São Paulo no último dia 4 de março, pela BW Expo e Summit – 3° Biosphere World, apresentou como o meio ambiente tem proporcionado reflexões acerca da finitude dos recursos naturais e sobre a responsabilidade de empresas, instituições, governos, países e pessoas no aquecimento global, no aumento da poluição e no crescimento exponencial da geração de lixo. Especialistas trouxeram diferentes aspectos relacionados à sustentabilidade do meio ambiente.  

 

“Por muito tempo, achávamos que os recursos eram inesgotáveis. Dentro da visão daquela época, fazíamos o melhor, sem nos darmos conta que utilizávamos recursos de forma geométrica, enquanto eles se recompunham em escala aritmética. Hoje, claramente, ultrapassamos o limite e precisamos tomar atitudes concretas em nossas empresas e em nossos negócios. A tecnologia é a melhor ferramenta para estancar e reverter o processo atual de degradação ambiental do nosso planeta. E ela pode ser aplicada em diferentes níveis na indústria, mas também pelas famílias.” –  Afonso Mamede, presidente da Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração.  

 

BWTalks

 

A BW Expo e Summit, a ser promovida entre os dias 6 e 8 de outubro no São Paulo Expo, e tem a Casa e Mercado como mídia associada, é o único evento multidisciplinar do mercado voltado às tecnologias para à sustentabilidade do meio ambiente, com ênfase em questões práticas, reunindo, desta maneira, uma ampla cadeia de setores industriais e de serviços. O evento conta com os Núcleos Temáticos, que irão conectar redes específicas, compartilhar conhecimento e ampliar as conexões das empresas e profissionais, gerando sinergias e oportunidades de negócio para todos. 

 

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BWTalks Easy Resize com

 

O evento é realizado pela Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração. Com 30 anos de fundação, marcada pelo protagonismo na evolução do mercado brasileiro de equipamentos, a associação tem desenvolvido um trabalho empenhado em nortear os profissionais da área com conhecimentos técnicos e mercadológicos, disseminando informação, contatos e tecnologias para obter o melhor uso do maquinário na construção, além de direcionar holofotes para a importância desse setor no avanço da infraestrutura do país. 

Clique nas imagens abaixo e assista as palestras que os curadores dos Núcleos Temáticos BW Expo e Summit prepararam e veja como é possível adotar práticas sustentáveis em diferentes setores da economia.  

 

 

Economiacircular

Economia circular 

Um dos exemplos trazidos pelo BW Talks é a economia circular, que contribui para um novo conceito na forma de produzir e de consumir, objetivando diminuir o impacto ambiental dos produtos fabricados. Como resultado, há a redução da extração de recursos naturais e maior reutilização e recuperação de materiais pós-consumo. 

“É uma oportunidade para o Brasil liderar essa transformação, uma vez que o país ainda não pratica esse conceito (o país recicla apenas 1,6%) e pode avançar rapidamente perante outras nações.” – Ian McKee, CEO da Solidos e curador do Núcleo Economia Circular da BW 2020. 

 

 

Agronegocio

Agronegócio sustentável 

O Brasil também pode ser protagonista na sustentabilidade ambiental voltada para o agronegócio. A nação é líder na produção de commodities como o suco de laranja, açúcar, café, celulose de fibra curta e vice-líder na produção de carne e complexo de soja. Além disso, os alimentos vindos do solo nacional alimentam aproximadamente 1 bilhão de pessoas. 

“O consumo consciente vem crescendo, o que significa que o consumidor quer saber a origem dos produtos que o alimenta. Isso representa uma oportunidade para que o segmento evolua ainda mais. De fato, o sucesso que temos hoje foi fruto de ações importantes, contudo vivemos em um novo momento e a fórmula não poderá ser repetida. É um novo ciclo que se inicia com os três aspectos do desenvolvimento sustentável (econômico, social e ambiental) como ponto principal dessa evolução.” – Lucas Henrique Ribeiro, gerente de Sustentabilidade da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG).  

 

 

TransformaçãoEnergetica

Transformação Energética – Hidrogênio 

Outro segmento que já percebeu a importância do meio ambiente é o sistema energético que vem buscando ampliar o fornecimento de energias renováveis para indústrias e habitações. No entanto, será necessário fazer mais para atender o objetivo do Acordo de Paris em manter o aumento da temperatura média global abaixo de 2°C. Ou seja, trabalhar para descarbonizar grande parte da matriz energética mundial e os setores que mais demandam energia, como transporte e indústria. 

“O hidrogênio pode ser armazenado de forma subterrânea ou em tanques ao ar livre por um longo tempo, atuando como um “buffer” para aumentar a confiabilidade e segurança dos sistemas solar, eólico e hidrelétrico. Dessa forma, ele permite a captação da energia que não seria utilizada evitando o desperdício e permite a distribuição dessa energia armazenada para outras regiões, onde a produção renovável não seria possível.” – Mônica Saraiva Panik, especialista em tecnologias de hidrogênio e células a combustível e curadora do Núcleo Transformação Energética – Hidrogênio da BW 2020. 

 

 

wasteenergy

Wasteto-Energy 

A produção de energia também pode vir do lixo, a partir de tecnologias de tratamento térmico de usinas waste-to-energy. Segundo a Climate Bonds Initiative (CBI), o Brasil possui um potencial para investir até 145 bilhões nos próximos 12 anos. 

“Infelizmente, no Brasil, ainda não há nenhuma planta WTE mass burning (por incineração) de grande porte em operação.” – Yuri Schmitke Almeida Belchior Tisi, presidente executivo da Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren) e curador do Núcleo Waste-to-Energy da BW 2020. 

 

 

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Construção Sustentável 

A destinação correta do resíduo é uma preocupação também da construção civil. Por isso, nos últimos anos, houve um investimento importante por parte de construtoras e incorporadoras para aplicar conceitos de sustentabilidade ambiental na construção de empreendimentos. Com isso, houve um aumento por sistemas de certificação ambiental no setor. Entre os sistemas de certificação estão: LEED, AQUA Ambiental, GBC Condomínio, EDGE, Procel, Zero Energy e fitwel. 

“Eles criam uma linguagem comum e promovem a transformação do mercado através do próprio mercado, que se adapta aos conceitos, o que resulta em um impacto ambiental menor. As edificações sustentáveis geram valor para as construtoras e incorporadoras porque o usuário se importa, cada vez mais, com as questões ligadas ao meio ambiente. Desse modo, há uma tendência em outros países de que o preço do empreendimento sustentável seja maior do que o tradicional.” – Marcelo Nudel, diretor da Ca2 Consultores e curador do Núcleo Construção Sustentável da BW 2020. 

 

 

ValorizaçãoAreaDegradada

Valorização de Áreas Degradadas 

No segmento de empreendimentos imobiliários e comerciais, a questão ambiental também passa pela área onde esse projeto será construído. Com a escassez de greenfields, as brownfields (área abandonada contaminada ou com potencial de contaminação) podem ser uma alternativa para ampliar o desenvolvimento imobiliário em cidades. Isso porque, além de promover o desenvolvimento econômico, a infraestrutura local e a geração de empregos, ainda contribui para uma maior receita do município, valoração dos imóveis locais e traz benefícios para a comunidade do entorno do empreendimento, eliminando a contaminação. 

“É imprescindível um suporte técnico para melhor entendimento do quadro ambiental, ou seja, saber qual a gravidade do problema ambiental, se é possível remediar durante a construção, o investimento para que essa remediação seja executada, entre outros. Caso seja viável o empreendimento, é importante também receber considerações sobre o tipo de empreendimento a ser construído no local.” – Ulysses Mourão, membro executivo da empresa EBP Brasil  e curador do Núcleo Valorização de Áreas Degradadas da BW 2020. 

 

 

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Conservação de Recursos Hídricos 

Atualmente, 1 em cada seis pessoas não tem acesso a água potável, o que equivale a 15% da população mundial. No Brasil, mais de 30 milhões de pessoas não recebem água tratada e 100 milhões de pessoas ainda não tem coleta de esgoto. Em 2018, foram 233.880 internações totais por doenças de veiculação hídrica no Brasil.  

“A água é um bem extremamente precioso porque apenas 1% da água doce do planeta é superficial. Existe um padrão de qualidade para o uso da água. Uma estação de tratamento de água convencional conta com tecnologias eficientes para tratamento. Contudo, quando a água começa a receber muito esgoto sem tratamento, a tecnologia que precisaria ser utilizada é outra, justamente, para tratamento do esgoto e não de água.” – Ana Luiza Fávaro, diretora técnica da Acqua Expert Engenharia Ambiental e curadora do Núcleo Conservação de Recursos Hídricos da BW 2020. 

 

 

 

 

 

Fonte: BW Expo e Summit – 3º Biosphere World
Por Redação
Imagens: Divulgação

 

Autossuficiente

Casa funcionará como uma micro rede geradora de energia elétrica, capaz de produzir a própria energia e ainda distribuir o excedente.

 

 

O projeto de Eliza Schuchovski, no condomínio Bravíssima Private Residence, em Itajaí (SC),  antecipa as previsões de casas do futuro. Em estágio avançado de construção, a arquiteta traz para o presente uma residência de 1.200 m², ecológica, energeticamente autossuficiente, projetada para produzir cerca de 105% de sua demanda energética, graças à energia solar armazenada pelos painéis solares. A energia excedente será armazenada em baterias de alta capacidade ou poderá ser transferida para a rede elétrica local, aumentando a produção e o consumo de energia limpa. 

 

“A casa está toda equipada para receber automação de controle de luz, tomadas, ar-condicionado, câmeras de segurança e irrigação. Além da economia de energia, também garante segurança e conforto à família”, arquiteta Eliza Schuchovski.

 

Batizado de Panoramic House, o projeto visa contribuir com a natureza e também ajuda a criar uma cultura mais consciente na construção civil brasileira. A caixa de vidro disposta assimetricamente entre os dois módulos de concreto brinca com a volumetria e leva luz natural para o interior da casa. Contemporaneidade da construção e vistas livres para a paisagem a partir do interior da residência estavam dentro das exigências da família. 

 

Casa de alto padrão no Bravíssima Private Residence Itajaí SC Easy Resize com

 

Pimenta Living Maio Easy Resize com

 

O projeto impressionou os mais de 80 especialistas do setor imobiliário, que compõem o corpo de jurados do Prêmio Property Awards – um dos mais relevantes prêmios de design do mundo, realizado no Canadá – o que rendeu à arquiteta a conquista do título na categoria USA & Americas. O julgamento se concentra no design, qualidade, serviço, inovação, originalidade e compromisso com a sustentabilidade. Formas puras, volumes em balanços – construídos em diferentes materiais – tornam a arquitetura singular, além de solucionar as irregularidades do terreno, sem mexer muito no solo. Eliza tomou como partido arquitetônico os pontos focais dos estudos paramétricos e posicionou a casa para que ela ocupasse a maior parte do lote de 3.500 m².

 

Casa de alto padrão no Bravíssima Private Residence Itajaí SC Easy Resize com

 

Por Redação
Imagens: Divulgação