Nos 20 anos do Estatuto da Cidade, CAU SP promove ciclo de debates

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O I Ciclo de Debates sobre Política Urbana e Ambiental à luz dos Estatutos da Cidade e da Metrópole terá transmissão ao vivo pelo canal do YouTube do Conselho paulista

 

Entre os dias 3 e 8 de novembro, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP) promoverá o ‘I Ciclo de Debates sobre Política Urbana e Ambiental à luz dos Estatutos da Cidade e da Metrópole’, reunindo especialistas, professores e pesquisadores de universidades e representantes do poder público em torno dos desafios de planejamento e gestão dos municípios e das regiões  metropolitanas. O objetivo é reunir subsídios e contribuições para a construção da agenda urbana e ambiental do CAU/SP e o debate considerará as exigências e avanços contidos nos Estatutos da Cidade e da Metrópole.

O Estatuto da Cidade (lei n° 10.257/2001) regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição, possibilitando o desenvolvimento de uma política urbana, e visando à construção de cidades sustentáveis.

Já o Estatuto da Metrópole (lei nº 13.089/2015) vem suprir um grande hiato em relação ao planejamento regional. Estabelece diretrizes gerais para o planejamento, a gestão e a execução das funções públicas de interesse comum (FPIC) quanto às regiões metropolitanas (RM) e aglomerados urbanos (AU).

Conforme o IBGE, o país conta com 74 Regiões Metropolitanas. O Estado de São Paulo abriga a maior delas, a RM de São Paulo, com 39 municípios e total estimado de 21 milhões de habitantes.

 

I Ciclo de Debates sobre Política Urbana e Ambiental à luz dos Estatutos da Cidade e da Metrópole
Datas
 3, 4 e 8 de novembro de 2021
Horário a partir das 17h
Transmissão via pelo canal YouTube do CAU/SP

Programação

3/11

17h Abertura
Com
 Catherine Otondo, Presidência do CAU/SP

17h10 A Contribuição do arquiteto e urbanista Flávio Villaça no planejamento e na produção socioespacial urbana
Com
 Conselheira Denise Antonucci (CPUAT-CAU/SP); Maria Lúcia Refinetti (FAUUSP); Beatriz Kara José (Universidade Paulista e Centro Universitário Senac); e Fernanda Haddad (Universidade Paulista)

17h50 Debate

4/11

17h Abertura
Com
 Debora Prado Zamboni, CPUAT- CAU/SP

17h10 Debate sobre a política urbana e ambiental à luz do Estatuto da Cidade
Com
 Dânia Brajato (Universidade Federal do ABC); Rosie Yamaguti (Universidade Federal do ABC); Douglas Tadashi, defensor público e integrante do LABHAB (FAUUSP)

17h50 Debate

8/11

17h Abertura
Com
 Nadia Somekh, Presidência do CAU/BR; Catherine Otondo ou Poliana Risso, Presidência do CAU/SP; e Mônica Antonia Viana, Coordenadora da CPUAT- CAU/SP

17h10 Painel 1 – Panorama da Política Urbana e Ambiental no contexto metropolitano na América Latina e no Brasil
Mediação
 Mônica Antonia Viana, Coordenadora CPUAT/CAU SP
Relatoria Gabriela Morita, Conselheira CPUAT/CAU SP; Cid Blanco, Observatório Metropolitano ODS (METRODS) e Comissão para os ODS do IAB; Vicente Trevas, Instituto AMSUR; Bárbara Oliveira Marguti, IPEA

17h50 Painel 2 – Governança interfederativa, financiamento e gestão democrática das metrópoles
Mediação
 Danila Martins Battaus, Conselheira CPUAT/CAU SP
Relatoria Velta Maria Krauklis de Oliveira, CAU/SP; Paula Ravanelli Losada, IBDU; Luciana Royer, FAUUSP; Danielle Klintowitz, Instituto Pólis

18h30 Painel 3 – Desafios do Planejamento e Gestão das RMs no Território Paulista à luz do Estatuto da Metrópole
Mediação Teresinha Debrassi, Conselheira CPUAT- CAU/SP
Relatoria Ailton Pessoa de Siqueira, Conselheiro  CPUAT- CAU/SP; Marcos Vinholi e/ou Ortiz Junior, SDR/Governo do estado de SP (a confirmar); Sânia Dias Baptista,  especialista em Planejamento urbano e regional (Emplasa); Angélica Alvim, FAU Mackenzie (recursos hídricos); Rafael Calabria, IDEC (mobilidade urbana)
Acompanhamento e relatoria Mariana Fialho Nascimento
+ Contribuições via chat

19h30 Considerações das relatorias: principais contribuições e propostas
Relatores
 Conselheira Gabriela Morita; Velta Maria Krauklis de Oliveira, CAU/SP; e Conselheiro Ailton Pessoa de Siqueira

20h Encerramento
Com
 Mônica Antonia Viana, Coordenadora CPUAT- CAU/SP

 

 

 

Fonte: CAU SP

Imagem: Ilustrativa

 

Forbes Italiana destaca um dos co-fundadores responsável pela construção da primeira cidade inteligente brasileira

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O executivo ganhou destaque ao liderar o seu negócio de grande impacto em terras brasileiras, que coloca o bem-estar das pessoas acima do lucro

 

Giovanni Savio, co-fundador da Planet Smart City – que idealizou e construiu três cidades inteligentes e inclusivas em terras brasileiras, foi destaque na Forbes Italiana como um dos 100 empresários e gerentes italianos que estão liderando seus negócios com a visão de grandes líderes, levando em conta o momento delicado pelo qual a sociedade atravessa.

Fundada em 2015, a proptech possui escritório no Brasil e em diferentes países. Foi Savio quem implantou a Planet no Brasil junto com Susanna Marchionni que coordena as operações no País. A Smart City Laguna, que é a primeira cidade inteligente brasileira, foi construída do zero – da infraestrutura ao aplicativo em uma área de 330 hectares, que é semelhante a um “condomínio aberto” de grandes proporções – ou uma pequena cidade, com capacidade de abrigar até 25 mil moradores quando estiver completamente pronta.

O projeto que combina planejamento sustentável, conectado e colaborativo foi idealizado para acolher diferentes classes sociais, incentivando o senso de comunidade a partir do compartilhamento de espaços públicos e de serviços disponíveis, pensados para melhorar a qualidade de vida dos moradores. O executivo comenta sobre a importância de ter investido em digitalização para oferecer um projeto que é único e em um lugar onde a habitação de qualidade é um privilégio para poucos.

 

“A Smart City Laguna foi o nosso primeiro projeto que o público entendeu e confiou. A chegada inesperada da pandemia fez com que a nossa equipe e outras empresas buscassem por recursos tecnológicos para conectar a sociedade durante o isolamento social. O momento delicado só mostrou a importância de continuar investindo cada vez mais em tecnologia e na digitalização de serviços e projetos voltados para o mercado imobiliário que muitas vezes é deixado de lado” – Giovanni Savio, co-fundador da Planet Smart City.

 

A empresa proptech Planet Smart City projeta e constrói cidades e bairros inteligentes inclusivos, que fornecem mais do que apenas residências e melhora a qualidade de vida de seus moradores, aplicando sua experiência em integração de soluções inteligentes, tecnologias digitais, serviços e inovação social. O grupo fundado em 2015 pelos especialistas imobiliários italianos Giovanni Savio e Susanna Marchionni é líder global em Cidades Inteligentes Inclusivas, e tem sede em Londres, com escritórios na Itália, Brasil, Reino Unido e India. A Planet está executando um plano de expansão que inclui o lançamento de 30 projetos no mundo até 2023.

A proposta única da Planet se tornou realidade no Brasil, onde estão sendo construídos  projetos horizontais – Smart City Laguna (CE), Smart City Natal (RN), Smart City Aquiraz (CE)  – e verticais na cidade de São Paulo, com mais de 2.500 apartamentos com o parceiro local InLoop com a marca Viva!Smart.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Visar Planejamento
Imagens: Divulgação

 

 
 

Festival NaLata entrega mais de 2 mil m2 de arte urbana para São Paulo

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Artistas do mundo todo produziram murais e painéis exclusivos para esta edição, no intuito de transformar a cidade e ressignificar os espaços.

 

A segunda edição do NaLata Festival Internacional de Arte Urbana está ocorrendo no Largo da Batata, Faria Lima e no bairro de Pinheiros, deixando como legado cerca de 2,5 mil m2 de arte urbana para São Paulo. As obras de Obey, PichiAvo, Heloisa Hariadne, Zéh Palito, Verena Smit, Bicicleta Sem Freio, Finok, Doze Green, Kika Carvalho e a escultura de Jason Peters já estão finalizadas. As obras ficam nas ruas Teodoro Sampaio, 2767; Campo Alegre, 60; Arthur de Azevedo, 2103; Cunha Gago, 154; Rua dos Pinheiros, 1409 e Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2229, Rua Teodoro Sampaio, 2763, Avenida Pedroso de Morais, 691 e Largo da Batata, respectivamente.

O festival segue até dia 31 de outubro e apresenta ainda torres de contêineres, que fazem parte das instalações desta edição do NaLata Festival Internacional de Arte Urbana. Nela, os artistas brasileiros Minhau, Evol e Karine Guerra grafitaram a parte externa de três torres localizadas no Largo da Batata, enquanto o coletivo SHN grafitou a parte externa da Torre QuintoAndar – ativação da marca no evento.

 

Na Lata Bicicleta @Cabrauu Henrique Cabral

NaLata Festival Pichiavo II @Cabrauu

Na Lata @Cabrauu

Na lata Obey @Cabrauu Henrique Cabral

Na lata Obey @Cabrauu Henrique Cabral

 

Idealizado e realizado pela Agência Inhaus, comandada por Juliano Libman e Luiz Restiffe, em conjunto com o curador Luan Cardoso, o NaLata Festival Internacional de Arte Urbana traz para a população paulistana a oportunidade da vivência da arte, por meio de obras de muralistas importantes da cena do grafite mundial. Esta edição tem o patrocínio da QuintoAndar, Tiger, Suvinil, One, Iguatemi, TNT e Mundie e Advogados, e apoio da Triton e do Consulado-Geral da França em São Paulo.

 

As obras podem ser conferidas nos seguintes endereços
Rua Teodoro Sampaio, 2767 – Obey
Rua Campo Alegre, 60 – PichiAvo
Rua Arthur de Azevedo, 2103 – Heloisa Hariadne e Zéh Palito
Av. Brigadeiro Faria Lima, 2229 – Finok
Avenida Pedroso de Morais, 691 – Kika Carvalho
Rua Teodoro Sampaio, 2763 – Dozegreen
Rua Cunha Gago, 154 – Verena Smit
Rua dos Pinheiros, 1409 – Bicicleta Sem Freio
Largo da Batata – Jason Peters

 

Na Lata Heloisa e Zeh Palito @Cabrauu

Na Lata Heloisa e Zeh Palito @Cabrauu

Na Lata Heloisa @Cabrauu

 

 

Serviço
Casa NaLata
Endereço: Rua Fernão Dias, 682
Horário de funcionamento: 14:00 às 22:00, de quinta a sábado
Entrada gratuita
@nalata.festival.

Premiação IABsp 2021

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A Edição do Centenário privilegia um retrato mais coletivo, diverso e complexo da produção recente, identificando valores e avanços na produção arquitetônica e urbana brasileira.

 

A Premiação IABsp 2021 – Edição do Centenário inaugura um novo momento na longa tradição de reconhecimento e consagração da arquitetura e do urbanismo promovido pelo IABsp e pelos diversos Departamentos Estaduais do IAB ao longo de sua história, que se alinham pela primeira vez com o objetivo comum de articular uma premiação nacional.

Com o objetivo de ampliar sua abrangência sem deixar de valorizar a diversidade de iniciativas e sem negligenciar as particularidades específicas de cada contexto, as premiações estaduais deste ano serão coordenadas em categorias equivalentes, de modo a garantir condições de equidade, para que então possam ser avaliadas conjuntamente em uma etapa nacional. Além das novas categorias promoverem um equilíbrio entre diferentes práticas da arquitetura e do urbanismo, o modelo do prêmio também seguirá tendências de edições anteriores, em que o júri poderá selecionar até três propostas em cada categoria, entre projetos, obras construídas e trabalhos realizados, sem distinção classificatória.

A inscrição dos trabalhos está organizada nas seguintes categorias:

  1. Edificações, mais Destaque Casa do Ano e Destaque Impacto Social;
  2. Interiores e Design, mais Destaque Objeto;
  3. Urbanismo, Planejamento e Cidades, mais Destaque Anual Especial e Destaque Marina Harkot de Ativismo Urbano;
  4. Técnicas e Tecnologia, mais Destaque Anual Especial COVID-19; e
  5. Cultura Arquitetônica, mais Destaque Anual Especial COVID-19 e Destaque do Centenário IAB.

 

Acesse o edital AQUI!

 Cronograma

9.1. Lançamento do Edital e Início das inscrições: 30 de Setembro
9.2. Anúncio do júri: Outubro de 2021
9.3. Divulgação do primeiro bloco de respostas: 08 de Outubro
9.4. Divulgação do segundo bloco de respostas: 22 de Outubro
9.5. Divulgação do terceiro e último bloco de respostas: 05 de Novembro.
9.6. Prazo final de inscrições e entrega dos trabalhos: 15 de Novembro às 23h59
9.7. Cerimônia de premiação: 15 de Dezembro de 2021
9.8. Cerimônia de premiação Nacional: Janeiro de 2022

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: IAB SP
Imagem: Divulgação IAB SP

ONU Habitat: Circuito Urbano 2021

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A 4ª edição do Circuito Urbano selecionou 178 propostas que discutirão o tema ‘Cidades na linha de frente da ação climática’.

 

Para promover os debates do evento anual Outubro Urbano, realizado pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), o escritório do ONU-Habitat no Brasil criou, em 2018, o Circuito Urbano, uma iniciativa de visibilidade e apoio institucional a eventos organizados por diversos atores em todo o país. O ONU-Habitat participa ativamente das agendas globais, como a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, estruturada em 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), sendo responsável principalmente pelo ODS 11, que busca tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.

A realização já apoiou aproximadamente 400 eventos e, em 2021, a 4ª edição do Circuito Urbano, a realizar-se entre 1º e 31 de outubro, selecionou 178 propostas encabeçadas por instituições de ensino, autarquias de arquitetura, iniciativas privadas e outras para integrarem a programação oficial do Circuito.  Novamente de forma virtual, os encontros ao vivo ou gravados previamente estarão sob a temática ‘Cidades na linha de frente da ação climática’, relacionando-se com os quatro eixos de discussão:

  1. Cidades Sustentáveis e Livres de Carbono;
  2. Cidades Inclusivas e Justas;
  3. Cidades Saudáveis;
  4. Cidades Resilientes.

 

Circuitourbano

 

Um dos principais objetivos das Nações Unidas em 2021 é fortalecer a ação climática através da construção de uma coalizão global para neutralidade de carbono, adaptação e resiliência climática até 2050, limitando o aumento da temperatura global a 1,5°C (…). O debate sobre o tema vem em um momento fundamental após a revelação de dados alarmantes pelo recente relatório publicado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). O Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) estabeleceu-se em 1978, como resultado da Conferência das Nações Unidas sobre Assentamentos Humanos (Habitat I).
Com sede em Nairóbi, capital do Quênia, é a agência das Nações Unidas que atua em prol do desenvolvimento urbano social, econômico e ambientalmente sustentável.

Quanto ao Outubro Urbano, que se inicia com o Dia Mundial do Habitat (toda primeira segunda-feira do mês, neste ano 4 de outubro), e se encerra com o Dia Mundial das Cidades, celebrado em 31 de outubro, o evento é sempre guiado por dois temas estimulantes ao debate entre diversos atores sobre como melhorar a vida urbana.

Em 2021, de acordo com a linha de discussão do Circuito Urbano, o foco será no papel das cidades na luta contra a emergência climática – ‘Acelerando a ação urbana para um mundo livre de carbono’ e ‘Adaptando cidades para a resiliência climática’, abordados respectivamente durante o Dia Mundial do Habitat e Dia Mundial das Cidades. O evento é preparação para a COP26, que acontecerá entre 1º e 12 de novembro deste ano, em Glasgow, no Reino Unido.

 

Confira a programação completa!

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Circuito Urbano
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MBA Cidades Responsivas tem inscrições abertas para 2ª turma

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Curso totalmente online integra Urban Data Science, tendências acadêmicas e experiências profissionais mais inovadoras em curso hoje no universo da concepção, funcionamento e gestão das cidades 

 

O ensino acadêmico tradicional não contempla a complexidade do funcionamento e da gestão das cidades nem a realidade do mercado de trabalho. Cursos de Arquitetura e Urbanismo, por exemplo, fornecem pouco entendimento sobre as transformações da indústria da construção civil e dlegislação urbana necessários ao exercício da atividade. Já os que atuam profissionalmente dispõem de raras fontes que os possibilitem acompanhar mudança em curso no Brasil e no exterior a partir da adoção de tecnologias como Inteligência Artificial, Machine deep Learn e Big Data no contexto das cidades. Esses são algundos principais temas do MBA Cidades Responsivas, que chega a sua segunda edição. As matrículas podem ser feitas até 25 de outubro.  

Voltado a arquitetos, urbanistas, engenheiros, profissionais da construção civilprofissionais de TI e gestores municipais, o curso traz análises aprofundadas sobre tendências e iniciativas inovadoras no mundo e no país. Para isso, conta com profissionais e acadêmicos de renome internacional, como Patrik Schumacher (diretor do Zaha Hadid Architects, um dos maiores escritórios de arquitetura do mundo), Javier Arpa Fernandez (coordenador de pesquisa e de educação do The Why Factory na TU Delft – Holanda), Alain Bertaud (ex-urbanista-chefe do Banco Mundial e autor de Order Without Design), bem como líderes de projetos pioneiros no mercado brasileiro, caso de Rodrigo Rochasócio e cofundador do Place, startup que fornece, em tempo real, estudos de viabilidade econômica e construtiva de terrenos.  

 

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O MBA é uma iniciativa do grupo de desenvolvimento imobiliário OSPA e da Escolada Livre de Arquitetura (ELA), em parceria com IMED. Reconhecido pelo MEC, dispõe de módulos voltados à Urban Data Science, elemento fundamental tanto às smart cities quanto às cidades responsivas. “Enquanto as primeiras se valem dos dados de forma centralizada para otimizar o funcionamento de seus serviços, nas cidades responsivas, por meio da tecnologia, o cidadão passa a ser integrante ativo e protagonista na  gestão das cidades. É um conceito novo no mundo e que, com o MBA, passa a ter o Brasil como um dos pioneiros na abordagem do tema”, diz Luciana Fonseca, coordenadora do curso

 

“O conceito de responsividade urbana parece distante, mas está presente em serviços como Waze e Uber, em que o usuário tem papel ativo no funcionamento e na melhoria dos aplicativos. Esse poder do coletivo estará cada vez mais presente tanto na iniciativa privada quanto na gestão das cidades” – Lucas Obino, CEO da OSPA e uns dos curadores do MBA. 

 

curso teduração 360 horas ao longo de treze meses. As aulas da nova turma ocorrerão às segundas-feiras e quartas-feiras à noite e, quinzenalmente, aos sábados. Serão totalmente online, ao vivo e contarão, quando ministradas por convidados internacionais, com tradução simultânea. As aulas são gravadas e disponibilizadas aos alunos via plataforma da universidade, garantindo que todos poderão conciliar as suas agendas ao programa de ensino proposto. 

 

As matrículas para o MBA Cidades Responsivas TURMA 2 já estão abertas AQUI! 

Mais informações na página ou pelo telefone (51) 983006208. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Maurício Palhares – MBA Cidades Responsivas
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Outdoor shower

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Vencedor do iF Design Word 2021, The Clean Zone pretende reforçar combate à vírus e bactérias.

 

Desde o início da pandemia Covid-19, estamos todos mais sintonizados com a percepção da presença de vírus e bactérias em nossos ambientes coletivos. The Clean Zone é uma instalação pública que pode bloquear poluentes e higienizar o corpo antes que adentremos espaços internos. Dado que muitos produtos sanitários são limitados a usos individuais e residenciais, a The Clean Zone é voltada para o público e para a cidade. A proposta premiada pelo iF Design Word 2021 na categoria Professional Concept, projetada pela Wonnts e desenvolvida pela Hyundai Engineering & Construction, ambas na Coreia do Sul, inclui uma pia onde as mãos podem ser lavadas fisicamente, uma névoa de resfriamento para reduzir a poeira fina no ar e uma “caixa” para esterilizar o corpo usando vento e luz UV. O sistema é bem vindo em qualquer espaço público onde há grande interação de pessoas, viva!

 

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Por Redação
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Água e Saneamento em um país de contrastes

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35 milhões de brasileiros não têm acesso à água tratada e dados apontam que 39% da água tratada é perdida em seu processo de distribuição, por conta de vazamentos e ligações ilegais.

 

Claro, sistemas prediais devem garantir funcionamento e operacionalidade das edificações ao longo de sua vida útil. E, a partir de tecnologias definidas quando da concepção do projeto de arquitetura, maior ou menor conforto aos usuários.

Pode-se hoje especificar dezenas de sistemas: a gás, água fria ou quente, até mesmo gelada (filtros de água), esgotos sanitários, alarmes, exaustores, portas automáticas, telefonia, TV a cabo, internet, condicionamento de ar, segurança contra intrusão e circuitos fechados de TV, automações várias e várias. A definição de sistemas a serem disponibilizados deve estar adequada ao tipo de edificação que se pretende construir e a seus usuários.

Sim, há avanços consideráveis no País nas áreas diversas que compõem os sistemas prediais. Em hidráulica, por exemplo, surgiu uma série de tecnologias a partir de compromissos saudáveis com relação à economia e à racionalidade do uso da água, os quais impactam positivamente no meio ambiente: sistemas de individualização de registros de água, válvulas e descarga com duplo fluxo, bacias sanitárias com caixa acoplada, arejadores para torneiras, restritores de vazão, operações ecoeficientes como a instalação de reservatórios para captação pluvial e reuso da água etc.

Mas consideremos nosso País e suas várias humanidades, tão socialmente desigual: problema maior é o acesso universal e equitativo à água e ao saneamento. “O uso ineficiente, a degradação da água pela poluição, a superexploração das reservas de água subterrâneas, atividades agrícolas e industriais que se expandem cada vez mais já alteraram o ciclo hidrológico global”, escreveu Náiade Nunes, editora de Casa e Mercado, em edição de 2020.

De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS 2019), 83% dos brasileiros são atendidos com abastecimento de água tratada. Ou seja, em torno de 35 milhões de nossa população não têm acesso a esse serviço. E dados do Instituto Trata Brasil apontam que 39% da água tratada no País é perdida em seu processo de distribuição, por conta de vazamentos em tubulações e, ainda, por conta de ligações ilegais.

Quanto ao saneamento básico, somente em torno de 54% da população brasileira é atendida com rede de coleta de esgoto. Pasmem: em torno de 100 milhões de pessoas no País não têm acesso a esse serviço e, destes, em torno de 13 milhões são crianças e adolescentes. E somente 46% dos esgotos gerados são tratados.

Fernando Franco, presidente da Associação Brasileira de Agências de Regulação – ABAR, diz que “o Brasil que a gente quer em 2033 é um país onde o abastecimento de água e a coleta de esgoto sejam um direito universal. Para isso, precisamos avançar na ampliação dos serviços e na redução do índice de perdas, o que requer investimentos significativos”. Ressalta-se que a meta para 2033 prevê que 99% da população tenha água tratada e 90% tenha seus esgotos coletados e tratados. 

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Produtos e programas vem sendo desenvolvidos por empresas atendendo a compromissos socioambientais. A TAE, por exemplo, empresa do grupo Tigre, uma transnacional brasileira, desenvolveu a unidade Unifam, uma estação de tratamento de esgoto unifamiliar para instalação em espaços reduzidos, e a BlueBox. “Com a Unifam e com a BlueBox, o modelo de manutenção e o consumo energético da unidade são reduzidos e há possibilidade de descarte na rede de drenagem apontando para o modelo de descentralizado de saneamento”, ressalta Ewerton Pereira Garcia, diretor da TAE – Tigre Água e Efluentes.

“O produto atende a uma demanda socioambiental de tratamento de efluentes, especialmente em comunidades distantes ou com menos recursos; portanto, uma importante solução para o tratamento de esgotos residenciais, que garante alta eficiência, reduzindo custos operacionais, trazendo economia e reaproveitamento da água”- Ewerton Pereira Garcia, diretor da TAE. 

Em face desse enorme contingente de brasileiros sem acesso à rede coletora de esgotos, Ewerton acrescenta que “atender a esse desafio envolve disponibilizar unidades de tratamento cada vez menores com potencial para substituir fossas sépticas e biodigestores, contribuindo para a ampliação do saneamento básico. Neste contexto, com dimensões reduzidas, a estação faz o tratamento biológico aeróbico em sistema de lodos ativados e tem eficiência superior a 90% nos parâmetros físico-químicos e microbiológicos, o que supera os padrões exigidos pelas normas do setor”.

 

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BlueBox, da TAE: modularidade, instalação compacta (sem odor ou ruído), qualidade da água (tecnologia que proporciona remoção de matéria orgânica, sólidos suspensos e microorganismos), segurança operacional (instrumentalização e análises com monitoramento on line).

 

Banheiro Seco: um contraponto

Tecnologia enquanto sistema alternativo de saneamento, o banheiro seco pode também ser uma solução a diversos problemas relativos ao saneamento público, como a contaminação do solo e da água. Caracteriza-se, basicamente, por não utilizar água em seu sistema e produzir insumos para fertilização de plantações e de agroflorestas.

Há diversos modelos possíveis de construção. O projetado pela arquiteta Irina Biletska para o Instituto Inkiri (www.inkiri.com), Piracanga, na península de Maraú, sul da Bahia, é um deles. Partiu de um conceito simples: propiciar à comunidade local, cerca de 150 pessoas, e aos em torno de 2 mil visitantes ano, uma alternativa ecológica de saneamento em sua ecovila. O projeto “nasceu de um pedido da comunidade Inkiri, que buscava inserir para a comunidade e visitantes uma alternativa ecológica de saneamento; foi através desse banheiro que conseguiram mudar alguns paradigmas em relação ao assunto, pois quando as pessoas chegam se deparam com um espaço bonito, agradável e limpo, que reeduca os usuários com um uso diferente e consciente, além de preservar os lençóis freáticos da região, que são muito próximos ao solo”, diz Irina.

Os vários modelos são opções adaptáveis a cada situação e para performances ambientais de moradia e mesmo de espaços públicos. Uma resposta, enfim, aos muitos problemas que grande parte dos brasileiros ainda convive.

 

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Para os projetos de banheiros secos, devem ser analisados região e clima, devendo ou não ser feita a separação de dejetos, além de estudos dos diferentes microorganismos. Exige-se cuidados diários.

 

 Também projetados por Irina, outros banheiros foram construídos com o método de termo compostagem, o qual possui, como princípio básico, o uso do calor para combater os patógenos. 

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Por Redação
Imagens:  Divulgação

 

III Fórum Nacional BrCidades

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Debates para a construção de uma agenda focando em cidades justas, democráticas e sustentáveis é objetivo do evento em sua 3° edição

 

O III Fórum Nacional BrCidades, promovido pela rede BrCidades, acontece entre os dias 10 a 19 de setembro em formato virtual, com a missão de rediscutir a agenda urbana nacional frente aos desafios dados pela crise sanitária e urbana e participar da necessária construção social de um projeto para as cidades do Brasil. O encontro reunirá integrantes dos Núcleos de 17 estados do país, estudiosos, acadêmicos, profissionais ligados aos temas e lideranças dos movimentos de igualdade de gênero e racial.

A abertura do evento fica a cargo do especial quadro “Meia Hora”, a realizar-se na próxima terça-feira, 7 de setembro, a partir das 20h, com a participação da presidente da Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA), Eleonora Mascia.

O III Fórum Nacional, que conta com o apoio da Fundação Rosa Luxemburgo e do Fórum Nacional de Reforma Urbana, incluirá atividades abertas ao público, com mesas, oficinas e palestras, visando mobilizar grupos, organizações e forças sociais. Todas as transmissões acontecem via canal oficial da BRCidades no YouTube.

 

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A diversidade da rede urbana brasileira, com mais de 85% da população morando nas cidades e grande parcela da força de trabalho vivendo em condições precárias, ambientes degradados, situações de risco, sem infraestrutura ou serviços urbanos, em moradias congestionadas e insalubres, tem exigido cuidados de forma a assegurar as particularidades das lutas locais/territoriais e identificar as questões comuns a todas as cidades do Brasil.

A conjuntura de crise nacional e internacional levou à discussão, durante encontro da Frente Brasil Popular em 2017, sobre a necessidade de um movimento para repensar o país e ao convite às Professoras Ermínia Maricato e Karina Leitão, da FAU USP, para tratar do tema da Agenda Urbana. Esse foi o primeiro passo para o surgimento da Rede BrCidades – Um Projeto para as Cidades do Brasil. Em 2018 e 2019, o BrCidades realizou as duas primeiras edições do Fórum Nacional. Em 2020, junto aos Núcleos e aos parceiros, participou da criação das redes “Articulação por Direitos na Pandemia” e a “Campanha Despejo Zero”, além de contribuir na preparação de pautas urbanas de candidatos a vereadores e prefeitos.

Pelas ações desenvolvidas, o BrCidades recebeu o prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) em 2018, na categoria Urbanidades. A coordenadora nacional ganhou o Prêmio FPAA 2020 Medalha de Ouro.

 

III Fórum Nacional BrCidades
Data
 10 a 19 de setembro de 2021
Transmissão canal do YouTube do BrCidades

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: BrCidades
Imagem: Divulgação