Livro “Do Grafite À Fine Art” reúne protagonistas da cena de grafite

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Agente cultural e curador, Luan Cardoso reuniu textos de Philippe Arthur dos Reis, Lucas Pexão, Filipe Maia e de sua própria autoria para compor a obra.

 

Engana-se quem pensa que o grafite é um movimento homogêneo. Com foco em mostrar e desvendar a arte das ruas, assim como apresentar um panorama dos diversos estilos da expressão artística que, no Brasil, atingiu sua expressão máxima nas ruas de São Paulo, o lançamento do livro “Do Grafite À Fine Art” aconteceu no último dia 26 de outubro. O exemplar conta com a organização de Luan Cardoso e é apresentado pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

Em “Do Grafite À Fine Art”, Cardoso cruza os labirintos da arte urbana, através da perspectiva de pessoas que pesquisam e testemunham o que move o processo criativo dos artistas que imprimem o seu pensamento nas paredes da cidade. As imagens aliadas aos textos escritos por Philippe Arthur dos Reis, Lucas Pexão, Filipe Maia e do próprio Luan, traduzem a história e os desafios da street art e do grafite nacional.

“O livro busca colaborar com a construção de uma história e de uma reflexão sobre a arte urbana, a partir do muralismo contemporâneo. O assunto é incontornável, literalmente, pela escala das pinturas na cidade.” – Lucas Pexão.

 

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Finok SP

 

A coletânea, oferecida gratuitamente, aborda a variedade de estilos e formas de intervenção urbana de   artistas brasileiros como Enivo, Finok, Bicicleta Sem Freio, Mari Mats, Kika Carvalho, Zéh Palito e estrangeiros, como Doze Green, Gleo, PichiAvo, Shepard Fairey, Paola Delfin, entre outros. Além dos textos e imagens, a obra contempla entrevistas com os artistas Zéh Palito, Kika Carvalho, Shepard Fairey “OBEY” e Finok, em links disponibilizados no livro.

O projeto gráfico do livro, que traz a capa em formato de uma empena, potencializa as imagens e os textos, além de dar um diferente trato às páginas, à capa e à sobrecapa. Com a proposta de democratizar ainda mais o acesso a este trabalho editorial e, principalmente, à história da arte urbana na cidade, serão doados livros ao DRE São Mateus, órgão responsável pela distribuição dos exemplares às instituições.

 

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E ainda, reafirmando o compromisso da inclusão e da acessibilidade, ficará disponível uma audiodescrição completa do título no YouTube do projeto: https://bit.ly/3MHyzrT.  Além disso, com o intuito de democratizar e agregar um número maior de pessoas, o livro conta com tradução para o inglês e francês.

O livro está disponível no link l.ead.me/DoGrafiteaFineArt

 

by Kamy entrelaça arte e design na Casa Brasil Bicentenário Lisboa 2022

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Grife apresenta arazzos, tapeçarias e tapetes exclusivos durante evento que valoriza a presença brasileira em Portugal e comemora 200 anos da independência do Brasil.

 

A by Kamy representa o design têxtil brasileiro na Casa Brasil Bicentenário Lisboa 2022, entre 5 e 13 de novembro, em uma instalação montada na prestigiada Avenida Liberdade, número 12. A mostra é promovida pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) em parceria com a Embaixada Brasileira na capital portuguesa, que convidaram marcas como a by Kamy para compor o espaço.

Além de destacar internacionalmente a arte o design do nosso país, o evento aproveita a ocasião do Bicentenário da Independência (1822-2022) para contar a história do desenvolvimento brasileiro em diversos setores, passando pelo agronegócio, indústria e serviços, além de trazer uma visão de futuro dos negócios e da brasilidade.

A instalação conta com a curadoria do arquiteto, designer e crítico Bruno Simões, profissional que também supervisionou o conceito, a narrativa, a escolha das marcas e das peças tal como na instalação brasileira do último Fuorisalone em Milão-ITA. Diante da responsabilidade de representar a tecitura brasileira em mais um palco internacional, a by Kamy selecionou peças exclusivas do seu acervo que abrangem três dos pilares sustentados pela marca nos últimos anos:

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Tapeçaria Arazzo Tarsila® Abaporu (1,37 x 1,20m), da by Kamy

 

Uma das artistas brasileiras mais reconhecidas mundialmente, Tarsila do Amaral® foi uma das principais entusiastas de um fazer artístico genuinamente brasileiro, pregando a valorização de uma identidade regional em meio à efervescência do movimento modernista brasileiro.

No ano em que celebramos o centenário da Semana da Arte Moderna de 1922, da qual Tarsila curiosamente não esteve envolvida diretamente, a by Kamy selecionou duas peças icônicas da artista, tecidas sob licença exclusiva, interpretadas em arazzos por meio de um minucioso processo de seleção de matérias-primas e confecção manual.

Os arazzos Tarsila® Religião Brasileira III (0,90 x 0,69m) e Tarsila® Abaporu (1,37 x 1,20m) representam o rico acervo da by Kamy Arte, que se propõe a conectar a brasilidade e a arte por meio do design têxtil.

 

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Arazzo Tarsila® Religião Brasileira III (0,90 x 0,69m), da by Kamy

 

 

by Kamy Verde

Da origem ao destino dos produtos, a by Kamy se preocupa com o impacto ambiental de cada escolha criativa que faz, engajando-se verdadeiramente nas questões de sustentabilidade e prezando pela produção de uma arte e design 360º. Para evidenciar toda esta capacidade criativa e sustentável da marca, desembarcam em Lisboa, também, três peças assinadas pelo designer Ricardo Centurione e uma pelo diretor artístico Kiko Maldonado.

Os designers desenvolveram as tapeçarias no galpão da by Kamy Verde, unidade criativa da grife que dá espaço e recursos para que designers e artesãos de diferentes gerações, pontos de vista, gostos e expertises, como é o caso desta dupla, troquem ideias, experimentem materiais e criem sem amarras. A partir da reutilização inovadora e responsável de fragmentos de tapetes, a by Kamy desenvolve novas peças únicas e exclusivas, como é o caso dos exemplares levados até a capital lusitana.

Traços limpos e lineares se tornaram a identidade de Centurione, que assina as peças Bela Vista 1 e Bela Vista 2, ambas com 95 cm de diâmetro, que podem ser utilizadas como tapetes ou tapeçarias em paredes. Elas interpretam a paisagem brasileira de formas sinuosas, com camadas e formas sobrepostas de maneira harmônica e fluída, trazendo cores e movimento para a cena.

 

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Tapetes/Tapeçarias Bela Vista 1 e 2 (ambos com 95 cm de diâmetro), da by Kamy

 

Adicionalmente, o designer também criou a tapeçaria Sabedoria Verde (1,22 x 1,82 mm), que parte da sabedoria emanada pela natureza, exaltando-a aos olhos quem a vê, tomando as árvores e as partes que formam esse todo vivo e eficaz como inspiração em particular.

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Tapeçaria Sabedoria Verde (1,22 x 1,82 m), da by Kamy

 

Kiko, por sua vez, exercita sua pop art atual a partir do uso de objetos impessoais, como fragmentos de tapetes, partindo do pressuposto que eles também são elementos culturais.

Com o tapete Flora, de dois metros de diâmetro, o experiente designer parte do costume de se dar nomes femininos inspirados em nomes florais, muito em conta da delicadeza e da beleza que evocam, para criar uma ode à primavera e à exuberância de cores, cor e vitalidade desta estação.

 

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Tapeçaria Sabedoria Verde (1,22 x 1,82 m), da by Kamy

 

 

by Kamy Jovem

Com o olhar atento ao futuro do design e crente que a essência da brasilidade vai muito além do território nacional e inclusive dos próprios brasileiros, a by Kamy leva até o Casa Brasil Bicentenário Lisboa 2022 o tapete Dhurie Geometria Florentinas, assinado pelo jovem designer italiano Fabio Fanfani, na cor Mix Rust e 2,60 x 1,50m.

O desenho foi criado em parceria com a by Kamy para ser apresentado durante a Semana de Design de São Paulo, ganhando a partir dali novas interpretações a partir das técnicas e materiais empregados, sendo produzido hoje como Kilim, Dhurie e Tear – o que denota a capacidade e expertise técnica da marca.

A peça apresenta a tradicional geometria arquitetônica da italiana Florença e sua conexão com o Brasil, país visto no mundo todo como um símbolo de alegria, miscigenação, harmonia e beleza natural, aliando a transfiguração cartesiana com a hereditariedade do design.

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Tapeçaria Sabedoria Verde (1,22 x 1,82 m), da by Kamy

 

 

Galeria TEO realiza Exposição Julio Katinsky Designer

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Com curadoria de Ethel Leon e expografia de Claudio Novaes, exposição ocorre de 10 de novembro a 28 de janeiro de 2023.

 

Com o objetivo de valorizar o patrimônio cultural e o legado do Design Moderno Brasileiro, a Galeria Teo realiza a Exposição Julio Katinsky Designer, com curadoria assinada por Ethel Leon, de 10 de novembro a 28 de janeiro de 2023. A Galeria Teo propõe um espaço dedicado às preciosidades assinadas pelo mestre modernista e apresenta vários móveis projetados pelo arquiteto, ex-professor e Diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.

Com expografia realizada pelo arquiteto e designer gráfico Claudio Novaes, serão apresentados móveis desenhados em 1959 e 1960 para a L’Atelier, empresa que marcou a transição de uma criação artesanal para uma produção industrial, além de itens mais recentes que serão lançados pela Fahrer Design.

“O trabalho de Julio Katinsky como professor e pesquisador vem sendo mais valorizado do que sua atuação como designer de móveis, esta exposição tenta dar relevo ao projeto desses produtos, entre os quais, uma cadeira especialmente projetada para a clausura do Convento das Carmelitas de São Paulo.” – Ethel Leon

 

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Julio Roberto Katinsky  (1932-) é arquiteto formado pela FAUUSP – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Universidade de São Paulo, autor de trabalhos importantes com colegas como Ruy Ohtake e Abrahão Sanovicz.

O mestre modernista assina vários projetos arquitetônicos, com destaques  para o Teatro Municipal de Santos, centrais telefônicas, edificações para a companhia elétrica Light and Power, o conjunto habitacional dos operadores da Usina Hidrelétrica de Chavantes do Rio Paranapanema, além de residências, entre as quais a sua própria, publicada em diversas revistas.

Entre seus livros de arquitetura moderna brasileira, lançados aqui e no exterior, o mais recente é o “Reflexões sobre o Design Industrial”, organizado por Ethel Leon e editado pela Editora Olhares, em 2022.

 

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Residencia modernista de Julio Katinsky

 

Serviço

GALERIA TEO | EXPOSIÇÃO JULIO KATINSKY DESIGNER
Data: 10 DE NOVEMBRO A 28 DE JANEIRO DE 2023
Entrada gratuita
Galeria Teo | Rua João Moura 1298, São Paulo SP 05412-003 Brasil
Segunda à sexta das 09h às 18h – sábado das 10h às 14h
11 3063-1939

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagens: Isac Marcelino

Relatório de EMF com a ONU revela que metas contra poluição plástica até 2025 estão se tornando inatingíveis

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Aceleração urgente no combate à poluição plástica é necessária para atingir metas até 2025.

 

O compromisso de usar apenas embalagens plásticas reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis até 2025 provavelmente não será cumprido, de acordo com o último relatório de progresso do Compromisso Global por uma Nova Economia dos Plásticos.

Progresso mensurável está sendo feito em relação ao Compromisso Global, mas o uso de embalagens flexíveis e a falta de investimento em infraestrutura de coleta e reciclagem significam que a meta de embalagens plásticas 100% reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis até 2025 está se tornando inatingível para a maioria das empresas signatárias.

O relatório de progresso do Compromisso Global de 2022 – produzido pela Fundação Ellen MacArthur e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – também destaca:

  • A utilização de conteúdo reciclado em embalagens plásticas continua a aumentar fortemente, tendo duplicado nos últimos três anos
  • Mais da metade das empresas signatárias reduziram o uso de plástico virgem desde 2018, mas o uso geral entre o grupo aumentou em 2021, voltando aos níveis de 2018
  • A parcela de embalagens plásticas reutilizáveis diminuiu ligeiramente para uma média de 1,2%

 

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Quatro anos após o lançamento do Compromisso Global para uma Nova Economia dos Plásticos, o relatório anual de 2022 mostra que o progresso varia de acordo com o grupo signatário.

A parcela de conteúdo reciclado pós-consumo aumentou de 4,8% em 2018 para 10,0% em 2021. Embora tenha levado décadas para as empresas atingirem a marca de 5%, os signatários do Compromisso Global duplicaram para 10% em apenas três anos.

Marcas e varejistas devem continuar a aumentar exponencialmente seu uso de conteúdo reciclado se quiserem atingir a meta agregada de 26% até 2025. Embora algumas empresas parecem estar a caminho de superar sua meta, outras precisarão acelerar significativamente esse uso para atingi-las.

Desde 2018, mais da metade – 59% – das marcas e varejistas reduziram o uso de plástico virgem. No entanto, no ano passado, os aumentos de alguns dos maiores usuários de embalagens plásticas resultaram em um aumento geral de 2,5%, revertendo as quedas observadas em 2019 e 2020.

A razão pela qual algumas empresas não atingiram o pico de utilização de plástico virgem é devido ao aumento no uso total de embalagens plásticas. Isso reforça a necessidade de as empresas dissociarem o crescimento do uso de embalagens plásticas.

Em 2021, as primeiras marcas globais anunciaram metas quantitativas para aumentar a adoção de embalagens reutilizáveis. No entanto, 42% dos signatários ainda não introduziram nenhum modelo de reutilização em suas estratégias de embalagem.

 

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Muitas empresas têm investido em maneiras de alcançar 100% de reciclabilidade técnica para embalagens plásticas rígidas, mas o benefício desse investimento está sendo sufocado pela infraestrutura inadequada de coleta e triagem em todo o mundo. Embalagens plásticas flexíveis, como sachês e películas, representam um problema significativo. A dificuldade de reciclá-los – na prática e em escala – é uma das principais razões pelas quais a maioria das empresas não alcançarão sua meta de usar apenas embalagens plásticas reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis até 2025.

 

“O Compromisso Global continua a fornecer transparência sem precedentes sobre como as principais empresas estão lidando com a crise da poluição plástica. As últimas descobertas demonstram a necessidade de intensificar urgentemente os esforços – tanto de empresas quanto de governos. São necessários planos viáveis e ambiciosos das empresas para dimensionar a reutilização, lidar com a questão das embalagens flexíveis e reduzir a necessidade de embalagens descartáveis. Os governos devem tomar medidas para ajudar a acelerar o progresso. Paralelamente, devemos trabalhar para estabelecer um tratado global ambicioso para acabar com a poluição plástica. Organizações como a recém-lançada Coalizão Empresarial para um Tratado Global de Plásticos – convocada pela Fundação Ellen MacArthur e a WWF – estão aqui para ajudar os governos a aproveitar essa oportunidade única em uma geração”. – Sander Defruyt, líder da Iniciativa de Plásticos da Fundação Ellen MacArthur.

 

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Os signatários governamentais do Compromisso Global agora representam um bilhão de pessoas. Mais de 500 empresas, governos, ONGs e outras organizações se alinharam em torno de uma visão comum de uma economia circular para plásticos. A Fundação Ellen MacArthur e o PNUMA continuarão trabalhando com os signatários para ajudar a enfrentar a crise da poluição plástica.

Marcas e varejistas têm o potencial de oferecer uma contribuição positiva e significativa para enfrentar a crise da poluição plástica. Para isso, eles devem adotar estratégias ambiciosas para ampliar as estratégias de reutilização, inovando para além de embalagens plásticas flexíveis sempre que possível e reduzindo o uso de embalagens de uso único. A reciclagem por si só não é suficiente para parar o fluxo de poluição plástica.

Em todo o mundo, o apoio do governo a uma ferramenta internacional e juridicamente vinculativa para enfrentar a crise continua a crescer. No entanto, é necessária uma aceleração significativa dos esforços políticos para ajudar a resolver o problema e a transição para uma economia circular para plásticos.

 

“A transparência proporcionada pelo Compromisso Global nos ajuda a entender o quão grande é a lacuna que ainda precisamos preencher. É claro que grandes desafios permanecem à medida que as empresas buscam cumprir o Compromisso Global. À medida que os países iniciam negociações para uma estratégia global para acabar com a poluição plástica, o Compromisso Global fornece uma estrutura importante para ajudar a acelerar as ações de combate à poluição plástica. Ao aderir ao Compromisso Global e engajar no início do processo, os governos podem identificar áreas prioritárias para acabar com a poluição plástica de forma eficaz e acelerar o progresso. Nesse sentido, temos o prazer de ver que 34 governos nacionais e subnacionais adicionais em diferentes continentes se comprometeram a aderir ao Compromisso Global desde o início de 2022.” –  Inger Andersen, Diretor Executivo, PNUMA.

 

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SOBRE O COMPROMISSO GLOBAL

O Compromisso Global por uma Nova Economia dos Plásticos, coordenado pela Fundação Ellen MacArthur em conjunto com o Programa para o Meio Ambiente da ONU, une empresas, governos e outras organizações com perspectivas e metas em comum, visando solucionar o desperdício e a poluição de plástico e poluição na sua origem. Os signatários do Compromisso trabalharão para eliminar os itens de plástico que não precisamos; inovar para que todos os plásticos que precisamos sejam reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis; e circular tudo o que usamos, mantendo os materiais dentro da economia e fora do meio ambiente.

Desde seu lançamento, em 2018, mais de 500 signatários se comprometeram a manter os plásticos na economia circular e fora do meio ambiente, incluindo empresas que representam 20% da produção global de embalagens plásticas. Todas as empresas e governos signatários se comprometeram com metas ambiciosas para 2025 e relatar publicamente seus resultados todos os anos.

Para mais informaçõesemf.org/global-commitment | @circulareconomy

 

SOBRE O PROGRAMA PARA O MEIO AMBIENTE DA ONU

O PNUMA é a principal voz mundial sobre o meio ambiente. Ele proporciona liderança e incentiva parcerias com o objetivo de cuidar do meio ambiente inspirando, informando e permitindo que as nações e as pessoas melhorem sua qualidade de vida sem comprometer a das futuras gerações.

Mais informações: unep.org | @UNEP

 

 

 

 

Designers brasileiros apresentam criações colaborativas com artesãos mexicanos na Design Week México

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Maria Fernanda Paes de Barros, Nina Coimbra, Rodrigo Ambrosio e Sergio J Matos integram o projeto “Visión y Tradición”, exibido de 12 de outubro a 5 de novembro, no Museu Nacional de Antropología, na Cidade do México.

 

Brasil e México são países com culturas de características próprias, especificidades e formadas por muitas identidades, culturas e povos. Com diferenças marcantes entre si, também se aproximam em muitos aspectos, seja no histórico de luta e resistência, na resiliência e criatividade da população ou na extraordinária capacidade de fabulação e acesso à potência do novo, sem perder o alicerce de sua ancestralidade. Essas semelhanças e separações foram experimentadas in loco pelos designers Maria Fernanda Paes de Barros (@_yankatu_), Nina Coimbra (@ninacoimbra), Rodrigo Ambrosio (@ambrosio) e Sergio J. Matos (@sergiojmatos), brasileiros convidados para integrar o projeto “Visión y Tradición”, da Design Week México. A partir de uma imersão com artesãos mexicanos, o quarteto criou obras originais que capturam o encontro desses dois universos culturais e podem ser vistas de 12 de outubro a 5 de novembro, no Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México.

Criado para promover o intercâmbio artístico e sensível entre designers de várias partes do mundo e artesãos mexicanos, o Visión y Tradición convida anualmente um país para participar da imersão. Já cooperaram Cuba, Rússia, Estados Unidos, Alemanha, entre outros e, pela primeira vez, o Brasil integra a iniciativa. Com apoio do Centro Cultural Brasil-México, os designers Maria Fernanda Paes de Barros, Rodrigo Ambrosio, Sérgio J. Matos e Nina Coimbra (que também assina a co-curadoria do projeto junto a Natasha Scholbach, Victor Leite e Dimitri Lociks) foram até cidades do estado do México.

Durante o período de trocas de experiências e de trabalho, o quarteto desenvolveu trabalhos originais junto a artesãos do local. Cada um foi designado para um mestre local – e nenhum deles escolheu seus companheiros. Os resultados desses encontros, porém, não poderiam ter sido mais frutíferos.

 

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Designers Sergio J Matos, Maria Fernanda Paes, Rodrigo Ambrosio e Nina Coimbra.

 

Nina Coimbra trabalhou em Metepec com o artesão Cecílio Sánchez Fierro para criar “Corpo Suspenso/Cuerpo Suspenso”. Ambos desenvolvem pesquisas tendo o barro como material e puderam encontrar uma simbiose que respeitasse suas particularidades, ao mesmo tempo em que possibilitou o nascimento de uma obra original, com vasos que têm uma espécie de membrana, com miniaturas de caveiras suspensas em arame, inspirados na Árvore da Vida.

“A vivência foi muito especial. Eu já tinha um encantamento com a tradição das árvores da vida, já tenho um trabalho com o barro também, então foi muito mágico. Tive a graça de ser colocada para trabalhar com o Cecílio, que é um mestre artesão que trabalha com o barro de forma primorosa, é especialista em miniaturas e tons de barro naturais que ele cria. Fomos nos conhecendo aos poucos, cada um contou sua história e, eventualmente, elaboramos esse trabalho que fala sobre a morte, muito a partir da cultura mexicana, na qual ela é presença, o que a torna uma celebração da vida também, enquanto, na brasileira, evitamos o assunto”, enfatiza a designer.

 

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Nina Coimbra + Cecilio Sanchez / Foto: Mariana Achach

 

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Cecilio Sanchez / Foto: Root Films.

 

Rodrigo Ambrosio, na cidade de San Antonio la Isla, se uniu ao mestre artesão Víctor López e sua grande família que, há gerações, se dedicam diariamente à confecção de brinquedos em madeira pinus torneada, fornecendo um material lúdico e imaginário para que, em conjunto, pudessem desenvolver peças originais e representativas de suas poéticas. A partir do interesse mútuo pela ludicidade, eles desenvolveram “La Pirinola”, uma linha de mesinhas de aperitivos que brinca com as formas, os movimentos e o equilíbrio dos piões. 

“O grande propósito dessa imersão é a amizade, a troca de saberes e experiências de vida. Há mais de 40 anos, o senhor Víctor dorme e acorda produzindo brinquedos, curiosamente, perto de vulcões ativos, pirâmides milenares e recentes terremotos. Apesar de parecer uma pessoa séria, alguém que trabalha com brinquedos tem uma imaginação fantástica. E, por coincidência, adoro trabalhar com peças lúdicas, tenho uma verdadeira adoração por piões. São essas conexões que a gente não consegue desvendar. Foi um aprendizado muito grande: ele com a tradição e eu com o pensamento contemporâneo”, explica Rodrigo.

 

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Rodrigo Ambrosio + Victor Lopez / Foto: Mariana Achach.

 

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Rodrigo Ambrosio e Victor Lopez / Foto: Root Films.

 

Maria Fernanda Paes de Barros, assim como Nina Coimbra, fez a imersão em Metepec, e trabalhou com o artesão Sergio Hernandéz. A dupla desenvolveu “Caminho da Alma/Camino Del Alma”, luminária pendente feita de papel de seda picado, técnica à qual se dedica Hernandéz desde jovem, mantendo a técnica tradicional, sem substituição do material, compensado de bétula folheado em cedro com borda descoberta e fita led. A peça foi inspirada em Quetzalcoatl, a Serpente Emplumada, com o tom prateado do papel, referenciando a verdadeira riqueza do povo mexicano e o movimento sinuoso da peça, que remete à serpente. 

“Mergulhar nas tradições mexicanas foi intenso, tanto pelo curto espaço de tempo que tivemos quanto pela profundidade do mergulho. Sergio já viajou o mundo compartilhando seus conhecimentos sobre a técnica mexicana do papel picado. Nós entendemos a vida como uma passagem e acreditamos que compartilharmos o que sabemos é a melhor maneira de contribuirmos com ela”, afirma Maria Fernanda.

 

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Maria Fernanda Paes de Barros + Sergio Hernandez / Foto: Mariana Achach.

 

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Estudos e imerção / Foto: Divulgação

 

Abraçando o conceito da ancestralidade e da tradição passada por gerações, Sergio J. Matos experienciou uma vivência na oficina María Molina, em San Cristóbal Huichochitlán, com a matriarca e suas filhas. A família  trabalha com tecido vegetal da palma e as peças concebidas com o designer brasileiro incorporam essa tradição.

“O design tem me levado a lugares que nem em sonhos eu podia imaginar conhecer. À parte dos lugares, o mais encantador tem sido conhecer culturas e pessoas incríveis, como nessa imersão ao México. Tive a grande honra de conhecer a senhora María Molina e suas filhas, do povo Otomi. Juntos desenvolvemos peças em fibra vegetal carregadas com a identidade do seu povo e as tramas ancestrais que ela ensina até hoje”, ressalta Sérgio.

 

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Sergio Matos + Maria Molina Estela Gonzalez e Antonia Gonzalez / Foto: Mariana Achach.

 

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Sergio Matos + Maria Molina Estela Gonzalez e Antonia Gonzalez / Foto: divulgação

 

Além das obras presentes no Visión y Tradición, os designers brasileiros também apresentam peças em outra exposição: a mostra Inédito. Nos casos de Nina Coimbra e Rodrigo Ambrosio, os trabalhos em exibição também são resultados da imersão com os artesãos mexicanos, enquanto Maria Fernanda e Sérgio expõem criações produzidas e já lançadas no Brasil.

 

SERVIÇO

Vision y Tradición”, na Design Week México
Quando: de 12 de outubro a 5 de novembro
Onde: Museu Nacional de Antropologia (Cidade do México)
Informações: www.designweekmexico.com/

 

 

 

CAU/SP lança concurso para escolher projeto de reforma do seu edifício-sede

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Concurso, aberto a todos os arquitetos e urbanistas do país, já tem edital disponível para consulta, com inscrições abertas a partir de 7/11.

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP), em parceria com o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), promove o Concurso Público Nacional de Projeto de Arquitetura e Urbanismo para reformar seu edifício-sede, situado no Triângulo Histórico da capital paulista.
Além de tornar o edifício localizado na Rua Quinze de Novembro plenamente adequado à realização das atividades internas da autarquia, o concurso busca oferecer um lugar com significado, cujo caráter expresse os valores e as aspirações do CAU/SP. O imóvel apresenta importância histórica e simbólica como bem cultural e constitui oportunidade para a consolidação de um novo endereço de referência para a Arquitetura e Urbanismo da cidade.
O prédio foi projetado e construído pelo escritório F. P. Ramos de Azevedo & Cia, Engenheiros Arquitetos em 1920. Implantado de forma geminada conforme o loteamento tradicional das cidades brasileiras, o Edifício XV de Novembro foi por muitas décadas a sede do Banco Português do Brasil em São Paulo, representando o início da verticalização da cidade.
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Na fachada sobressai o pé-direito alto decorado com pilastras emparelhadas da ordem coríntia, a ornamentação externa feita de palinetas, frisos e contornos em alto relevo, e as janelas formando arcarias nos pavimentos superiores, todas com muitos ressaltos. São respeitadas as proporções clássicas, mas a diferença de escala, a incongruência entre estrutura e aspecto externo e a diversidade dos materiais aplicados, tornam imprecisa a obediência formal ao cânone clássico.
A escolha da melhor proposta será feita em duas etapas, com base no material apresentado na forma de Estudos Preliminares de Arquitetura na primeira etapa e Anteprojetos de Arquitetura; na segunda etapa, para a qual serão selecionados até três projetos. A modalidade de escolha será exclusivamente baseada no critério técnico de qualidade, a partir da avaliação de um júri especializado.
O primeiro colocado recebe prêmio de R$ 40 mil mais contrato para desenvolvimento do projeto, certificado de participação e divulgação pública; o segundo classificado receberá o valor de R$ 40 mil mais certificado de participação e divulgação pública, e o terceiro colocado será premiado também com o valor de R$ 40 mil mais certificado de participação e divulgação pública. O concurso ainda terá menções honrosas mais certificado de participação e divulgação pública para participantes, e destaques com certificado de participação para os demais classificados.
O edital do concurso já pode ser consultado no site oficial abaixo, e estão aptos para participarem arquitetos e urbanistas e seus escritórios devidamente registrados e em dia com suas obrigações junto ao CAU.
Lançamento do concurso público nacional de projeto de Arquitetura e Urbanismo
Dia 27 de outubro de 2022, a partir das 18h30
Sede do CAU/SP
Rua XV de Novembro, 194 – Centro Histórico
São Paulo/SP

Fluidez espacial

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Na área social, espaços amplos, integrados e convidativos dialogam entre si com sofisticação e aconchego.

 

A principal demanda para este projeto capitaneado pela arquiteta Sabrina Salles foi integrar sala, varanda e cozinha, visto que a planta padrão da construtora deste apartamento de 300 m² era convencional, com estes ambientes bem separados. Os clientes desejavam um apartamento amplo, aconchegante, onde pudessem reunir toda família. 

Localizado no Campo Belo, em São Paulo, o imóvel é bastante iluminado devido as grandes esquadrias do pé direito duplo. A sala de estar é o grande destaque na área social e dialoga com todos os outros espaços circundantes. Foi necessário mudar o lavabo de lugar e fazer toda a infra pelo próprio apartamento já que não era possível mexer no apartamento de baixo.

“Um conceito contemporâneo e sem excessos.” – Sabrina Salles

A escolha minuciosa por todos os materiais trouxe o aconchego e a elegância solicitados pela cliente, assim como o uso de cores mais sóbrias como o cinza, o azul, o branco e o preto. Os revestimentos em madeira e o porcelanato criaram uma atmosfera bastante acolhedora e sugerem certa comunicação visual entre os ambientes. Alguns destaques, como a chapelaria no hall, a adega para vinhos na estrada da cozinha, a caixa azul em marcenaria na área gourmet e o pilar com paisagismo entre a sala de estar e a varanda personalizaram o projeto; detalhes que atribuíram sofisticação aos espaços.

A sala de estar é o ambiente que os clientes mais usam, bem iluminada e ventilada devido a integração dos ambientes. Mesmo com o pé direito duplo o apartamento consegue ficar aconchegante devido os acabamentos e materiais utilizados.

 

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Mudanças no aspecto estrutural criou layout fluído entre os ambientes sociais. Da cozinha, pode-se observar sala de estar e jantar, varanda e espaço gourmet. O espaço gourmet ganhou destaque pela caixa azul em marcenaria.

 

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No quarto do casal, uma sala íntima próxima à janela traz mais funcionalidade ao ambiente. O painel de madeira atribui conforto térmico e aconchego. Destaque para a charmosa penteadeira com poltrona em veludo.

O banheiro da suíte do casal recebeu acabamentos claros em revestimentos e bancada. Tons neutros trazem elegância e sofisticação, sem excessos.

 

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Por redação
Imagens: Julian Herman

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagens:  Júlia Herman

 

 

 

 

 

 

 

 

Precariedade habitacional na América Latina é tema de projeto colaborativo

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“Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis” analisa áreas marginalizadas em Macapá, São Paulo e Cidade Juarez, no México.

 

A falta de moradia adequada é um dos maiores desafios para os governos e populações dos países da América Latina. A precariedade habitacional se manifesta por meio de favelas, cortiços e conjuntos habitacionais degradados. Em busca de alternativas para melhorias concretas, uma grande equipe de acadêmicos, com participação de líderes comunitários, criou o projeto colaborativo “Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis”. O primeiro resultado das ações foi um documentário que mostra, por meio de entrevistas e registros audiovisuais, o uso do espaço público e esforços de mobilização social em áreas marginalizadas de três cidades: Macapá (conhecidas como ressacas, localizadas na Amazônia brasileira), Paraisópolis (a maior comunidade da capital paulista, que completou 100 anos em 2021) e Sendero de San Isidro (em Cidade Juarez, no México, fronteira com os Estados Unidos). Três universidades latino-americanas estão envolvidas no projeto: Universidade Federal do Amapá, em Macapá, Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, e Universidad Autónoma de Cidade Juarez, no México.

“A América Latina é o lugar mais desigual do planeta e na configuração de suas cidades é possível realizar aproximações espaciais que ultrapassam os limites geográficos. Entre Macapá, São Paulo e Cidade Juarez existem imensas distâncias geográficas, porém, encontramos problemas semelhantes entre eles: falta de infraestrutura, exclusão social e pobreza. A falta de água nas casas também é apontada no documentário como um problema grave enfrentado pelos moradores”, explica Bianca Moro de Carvalho, coordenadora do projeto, doutora em Arquitetura e Urbanismo e mestre em Planejamento Urbano.

 

 

A cidade de Macapá é apresentada através da problemática das ressacas, que são áreas alagadas que concentram moradias de risco na capital. Essas regiões recebem grande número de migrantes do interior da Amazônia que buscam encontrar novas oportunidades de emprego, saúde e educação para suas famílias. São Paulo, a cidade mais rica do Brasil, é apresentada através de Paraisópolis, a quinta maior favela do Brasil. A comunidade é reconhecida por sua força de mobilizações sociais fortemente organizadas. No México, na Cidade Juarez, a precariedade destaca-se no conjunto habitacional San Isidro. Construído pelo governo mexicano, na região há falta de infraestrutura e a localização distante da cidade tem provocado abandono de milhares de casas. “Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis” também analisa o papel das lideranças locais na construção de espaços inclusivos e no exercício da cidadania.

“Essas pessoas muitas vezes são relegadas ao esquecimento porque fazem um trabalho silencioso. Precisamos dar visibilidade a eles e suas ações inspiradoras. É importante a própria comunidade identificar pessoas que estão realizando trabalho de grande importância para a sociedade, e entrar em contato conosco através da plataforma Cipesin, pois o projeto traz mensagens que funcionam como gritos de socorro. Identifica carências de infra-estrutura de nossas cidades, ao mesmo tempo que revela a necessidade de melhoria da qualidade de vida” – Bianca Moro de Carvalho

 

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O próximo trabalho, que também vai incluir documentário e entrevistas, será realizado no sertão da Bahia, em Bom Jesus da Lapa. O projeto usa a metodologia da mídia participativa, que pode ser uma forma criativa para o exercício da cidadania dos moradores das áreas segregadas,além de ser uma ferramenta que permite a inclusão social de moradores de regiões vulneráveis. A técnica utiliza recursos audiovisuais e mídia como forma de compreensão da linguagem urbana, arquitetônica e cultural. A proposta é registrar as condições de habitabilidade, informalidade e organização social dos assentamentos precários das populações de áreas fragilizadas, trazendo a possibilidade de ouvir suas vozes.

Conheça o projeto Cipesin
Site: https://cipesin.com

 

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