Em grande escala!

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Interação entre edifício histórico e uma nova arquitetura exigiu um equilíbrio delicado e uma execução cuidadosa

 

Ao transformar o Spruce Goose hangar, localizado em Los Angeles, em um espaço de trabalho inspirador e intrigante, o escritório ZGF Architects buscou criar experiências de maneira que honrem as inovações do passado enquanto celebra o “ethos moonshot” do Google.

O projeto exigiu uma abordagem de design totalmente única e foi restaurado e transformado através do desenvolvimento de uma estrutura de madeira histórica de 450.000 m2, de sete andares e 750 metros de comprimento. Construído por Howard Hughes em 1943 para a construção do avião Hércules IV (também conhecido como “Ganso de Abeto”), o hangar agora compreende espaços de trabalho, espaços de reunião e eventos, e espaços de amenidade dos funcionários. O projeto conquistou o selo LEED Gold®!

 

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Uma exploração altamente iterativa entre a equipe de design e o cliente resultou em uma configuração dinâmica de placas abertas, recuando a 6 metros do envelope interno e da coluna central, mantendo as vastas vistas longitudinais e garantindo que em cada ponto os usuários possam ver e sentir a estrutura original. Como resultado, o alto contraste entre a beleza repetitiva da estrutura histórica e a nova arquitetura dinâmica e imprevisível permite que ambos os elementos sejam compreendidos separadamente, enquanto estão intrinsecamente conectados visual e experiencialmente.

A nova arquitetura está situada dentro dos vastos volumes abertos do hangar em ambos os lados de sua coluna central totalmente restaurada, que divide os comprimentos do edifício. A modelagem variada de cada novo piso traz variedade à experiência do usuário com espaços de altura dupla e tripla e pontos de vista únicos, permitindo que a luz do dia flua para todos os níveis do edifício.

Para garantir que a coluna central seja um elemento de união, abriga espaços de colaboração e amenidade. As rotas de circulação visam aumentar a interação, com pontes ligando a nova arquitetura com a coluna central em vários pontos de cada nível, enquanto um calçadão gira em torno dos perímetros das novas placas em uma inclinação suave do térreo ao terceiro.

 

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A estética interior estabelece um ambiente mais maduro e sofisticado para a marca. A nova materialidade é sutil, permitindo que a estrutura de madeira original assuma um papel de protagonista. A textura foi escolhida em vez de cor com preferência por acabamentos foscos: revestimentos de parede metálica escovada em algumas áreas, estrutura de escritório de aço preto, tapetes monocromáticos e piso de concreto. Cor e padrão são introduzidos através dos diversos móveis que foram selecionados à mão e, em muitos casos, feitos sob medida, elogiando instalações de arte vibrantes e diversas.

A programação de arte completou a transformação do hangar em um novo local de trabalho excepcional; curadoria em parceria com a SPMDesign para ressoar com a narrativa geral do design e criar uma integração perfeita de arte e arquitetura, elevando a experiência do usuário.

Oito artistas foram contratados para criar obras originais em larga escala inspiradas na história da aviação do hangar, no ethos inovador da marca e no espírito multifacetado de Los Angeles. Esses trabalhos extraordinários estão cuidadosamente posicionados em todo o edifício, encorajando os usuários a desacelerar, ficar curiosos e se envolver em momentos de fuga caprichosa.

 

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Traduzido por Redação
Imagens: ZGF Architects

CASACOR São Paulo estreia nova edição sob o tema A Casa Original

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A mostra reúne 56 ambientes e estreia dia 21/09 abordando o viver natural, ancestral e o morar na era digital

 

A CASACOR São Paulo está de volta com a estreia da edição 2021 nesta terça, dia 21 de setembro. Esse ano, o visitante será recebido no Parque Mirante, anexo ao Allianz Parque. A mostra vai ocupar todo o rooftop do prédio, com vista privilegiada para o Pico do Jaraguá e mais um pavimento do edifício. O local está totalmente preparado para obedecer aos protocolos sanitários e garantir a integridade física de todos nesse período de pandemia. Cada uma das fases do evento, desde o início de suas obras até o final da exibição, em 15 de novembro, está adequada aos protocolos oficiais vigentes.

O tema deste ano é “A Casa Original” . A inspiração para esse conceito surgiu antes da pandemia que trancou todos em casa e impôs novas reflexões sobre o morar contemporâneo. A tendência, captada no mundo pré-pandemia se tornou ainda mais presente e a resposta do elenco CASACOR pode ser vista e vivida em mais de 9.000m² de área construída, com 56 ambientes, entre casas, estúdios e lofts. Esses espaços são assinados pelos principais nomes da arquitetura brasileira e jovens talentos. “A Casa Original” promove uma série de reflexões, sobretudo pelo evidente desejo de retorno às origens, de buscar na ancestralidade e na simplicidade o necessário equilíbrio entre o passado e o futuro.

A CASACOR 2021 tem patrocínio Master Deca. Coral é a Tinta Oficial, LG é a parceira oficial de tecnologia, patrocínio local Duratex, apoio local Portinari e Allianz Parque, fornecedor oficial The bar.com – site oficial da Diageo e Carro Oficial Chevrolet.

 

“Ao longo da mostra, o público vai encontrar diversas interpretações do tema central. Seja no uso de materiais como cerâmica e carvão, das texturas naturais e na paleta de tons terrosos e suaves, que evocam a necessária suavidade e harmonia. Há muitos ambientes fluidos, que propiciam a convivência, sempre banhados de luz natural e muitas plantas, ecos da imersão que estamos vivendo nessa pandemia” – Livia Pedreira, presidente do Conselho Curador da CASACOR São Paulo.

 

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Nildo José – Fotografia MCA Estúdio.

 

 

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Leo Shehtman – Fotografia Phoética Ateliê Fotográfico/CM.

 

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StudioRoca – Casa Égide – Fotografia MCA Estúdio.

 

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Brunete Fraccaroli – Fotografia Phoética Ateliê Fotográfico/CM.

 

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Paco Alvarez – Fotografia Evelyn Muller.

 

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Fernando Brandão – Fotografia Phoética Ateliê Fotográfico/CM.

 

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Caio Bandeira – Fotografia Renato Navarro.

 

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Erica Salguero – Fotografia Phoética Ateliê Fotográfico/CM.

 

A experiência proposta pela CASACOR São Paulo começa logo na entrada, onde o artista convidado, Felipe Morozini, apresenta uma instalação sinestésica e imersiva. Ele convida o visitante a entrar no universo de CASACOR, por meio de um grande túnel, no qual as moradas da natureza, como colmeias, ninhos de João de Barro, cupinzeiros, conchas de moluscos e casulos, representam a casa ancestral, dando início à grande viagem proposta pelo evento.

A instalação, chamada “Uma Luz no Fim do Túnel”, é 100% sustentável e feita com materiais reaproveitáveis ocupando toda a entrada, com grandes painéis de LED, que vão exibir projeções criadas pelo artista. A obra segue pelos elevadores e termina no rooftop do prédio.

Parte da instalação, mais três ambientes da mostra, criados pelos profissionais estreantes Gabriela de Matos, Letícia Marchizelli e Paco Alvarez, também ficam no piso térreo do evento e terão acesso livre. No mesmo piso, ficam a bilheteria e a chapelaria. Junto de Felipe Morozini, os arquitetos propõem trabalhos focados na ancestralidade do morar, com projetos que resgatam a memória da casa africana, da natureza, e das moradas dos povos originários da América Latina, influências essenciais na formação do morar brasileiro contemporâneo.

 

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Uma Luz no Fim do Túnel – Felipe Morozini – Fotografia Phoética Ateliê Fotográfico.

 

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A estreante, Gabriela de Matos, abre a mostra falando de ancestralidade africana. Fotografia: Salvador Cordaro.

 

Parte fundamental do DNA de CASACOR, a sustentabilidade continua sendo não apenas a maior tendência do segmento, mas a força motriz de toda a mostra, que tem alcançado níveis surpreendentes com seu programa de gestão de resíduos. Implementado desde 2016, o programa venceu várias etapas, que incluíram conscientização de equipes de trabalho e de arquitetos do elenco, para alcançar a marca de 99,3% de reaproveitamento de resíduos .

Além de adotar medidas como obra secas, economia e reutilização de recursos hídricos, economia de energia, coleta seletiva, programa de reciclagem e destino adequado para resíduos, promovendo a economia circular, a mostra também realiza doações de materiais de construção resultantes do desmonte do evento para ONGs. Nesta edição, a CASACOR São Paulo fará 100% de compensação para suas emissões de carbono, além de ter a certificação Lixo Zero e o selo HBC (Healthy Building Certificate), que atesta saudabilidade no ambiente do evento.

“A CASACOR São Paulo é sinônimo de sustentabilidade. Implementamos diversas medidas, começamos um forte trabalho junto aos profissionais, grandes influenciadores do segmento e hoje, podemos dizer que, dentro do evento mostramos que a sustentabilidade é real e possível de alcançar, não apenas na gestão local. Esse trabalho serve como referência para os projetos dos arquitetos realizados fora daqui, pois esses profissionais apostam cada vez mais em construções inteligentes para o presente e futuro” – Darlan Firmato, arquiteto e Gestor de Sustentabilidade da CASACOR São Paulo.

Outros reflexos da aplicação do programa de gestão de resíduos, podem ser vistos na mostra, em dois ambientes totalmente sustentáveis localizados no rooftop, que apontam para o futuro do segmento de arquitetura e construção.

A Casa LG ThinQ, criada pelo Estúdio Guto Requena + Pax.Arq, é um projeto disruptivo, pensado para um cenário em que a construção civil é uma das principais responsáveis pelas emissões de CO2 na atmosfera e no qual é necessário investir em novas formas de projetar e construir.

Totalmente open-source, é um projeto de fabricação digital que busca disseminar um método construtivo sustentável, a partir de uma plataforma global de colaboração, a wikihouse. A partir da disponibilização do sistema de construção, é possível desenvolver uma diversidade de formas, adaptáveis às diferentes demandas de projeto. Uma casa conectada com as novas tecnologias, construída a partir de chapas de compensado naval de pinus, usinadas em máquina CNC e montadas somente por encaixes. São três eixos de pórticos articulados por um módulo conector e revestidos com placas pré-fabricadas em madeira que montam paredes e teto. Uma obra limpa, sem resíduos, organizada e eficiente. A estrutura externa (pórticos e fechamentos em madeira) que ocupa uma área de 100 m² foi montada em apenas 10 dias.

 

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Casa LG ThinQ – Estudio Guto Requena e PAX Arquitetura – Fotografia Phoética Ateliê Fotográfico/CM.

 

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Já o Ateliê Deca, criado por Leo Romano para parecer uma lanterna e ser um ponto iluminando na cidade, se apresenta como uma imponente estrutura de quase 400m². Ela foi pensada como um portal que convida o visitante a desacelerar de sua rotina atribulada e focar no que é mais essencial. Permeado de luz natural, o espaço transmite uma sensação boa, como um abraço em tempo de retomada.

A arquitetura, com inspiração nórdica, traz leveza com uma técnica construtiva de travamento de madeira Cambará e telhado translúcido, que resulta em uma plasticidade simples, convidativa e, ao mesmo tempo sustentável. Os materiais empregados na base da construção são 100% reutilizáveis

 

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Ateliê Deca – Leo Romano – Fotografia MCA Estúdio.

 

Para comer, beber e comprar

Outra parte essencial na experiência de CASACOR São Paulo, está na gastronomia e no mall criado para compras. Este ano, o evento traz de volta dois parceiros de longa data, o Badebec, com as delícias criadas pela chef Lourdes Botura e a padaria mais querida de São Paulo, a Dona Dêola, com seus tradicionais quitutes.

Para os amantes de boas bebidas, a novidade é o The bar.com, que traz carta de drinks especiais, preparados com os produtos da marca, como Johnnie Walker, Tanqueray, Smirnoff, Ketle One e Baileys. No espaço, que tem vista para o estádio, haverá masterclasses gratuitas sobre bebidas, a partir da segunda sexta-feira da mostra, em programação a ser divulgada em breve.

No mall de CASACOR, a Unisaber Livraria traz uma seleção de livros de Arte e Arquitetura. A Gustavo Eyewear encanta com sua seleção de armações de óculos de grau e de sol. As fragrâncias exclusivas para casa da Mels Brushes Fragrances também estarão no evento ao lado da Loja CASACOR por WestWing com sua seleção de itens de decoração e mobiliário.

 

SERVIÇO – CASACOR São Paulo 2021

Onde: Parque Mirante, na Rua Padre Antônio Tomás, 72, anexo ao Allianz Parque.

Quando: de 21 de setembro a 15 de novembro de 2021

Horário de funcionamento:
Terça a Domingo das 12h às 22h
É imprescindível apresentação da comprovação de vacinação com pelo menos 1 dose e obrigatório o uso de máscara durante todo o percurso.
Bilheteria digital:
https://casacor.byinti.com
Mais Informações:
https://www.casacor.com
Entre as medidas de segurança essenciais para a realização da CASACOR São Paulo, está a adoção do fluxo de visitação programada. Isso quer dizer que, no ato da compra do ingresso, o visitante deve escolher o horário da visitação e sua entrada na mostra ficará garantida e agendada para um grupo com número limitado de pessoas, com número de circulação de pessoas controlado. Os grupos de visitação, serão liberados a cada 30 minutos, com lotação máxima de 120 pessoas por horário. Cada visita terá duração de 2h30 e haverá 20 minutos de tolerância em caso de atrasos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Engenharia de Materiais – O caminho da transformação

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Transformações da Engenharia de Materiais que irão mudar a sociedade no futuro.

 

Transformar os diferentes recursos da natureza em soluções úteis para a vida em sociedade acompanha a trajetória humana desde sempre. Hoje, essa habilidade tem à disposição diversos métodos e tecnologias com o avanço da Ciência e Engenharia de Materiais; campos de conhecimento que proporcionam a aplicação prática de inovações e manipulações que prometem revolucionar esta década nas áreas de computação, construção, saúde, aeronáutica, indústria automobilística, logística, entre outras.

Engenharia de Materiais é um setor com grande potencial de crescimento no país, principalmente pelo fato de o Brasil ser uma das maiores reservas de materiais raros do planeta e pelo crescimento da pesquisa científica. Confira alguns materiais promissores:

 

Cordas de fibra de carbono
São mais resistentes do que as cordas de aço e, ao mesmo tempo, 90% mais leves. Esse material pode ser utilizado em elevadores, por exemplo, e tem potencial de suportar prédios duas vezes mais altos do que os limites atuais – ampliando possibilidades na construção civil e na arquitetura urbana.

 

Plásticos que brilham com o vento
Por meio da mecanoluminescência (emissão de luz por meio do estresse físico em objetos sólidos), esse material pode ser aplicado em edifícios, automóveis, aviões e quaisquer máquinas que necessitam de sinalização, de mudança de superfície por interação com o evento e/ou de informações meteorológicas.

 

Células solares invisíveis
Esse material obtém energia por meio de ondas não visíveis de luz (ultravioleta e infravermelho) e pode ser utilizado para carregar diversas células, com aplicação prática nas telas de smartphones, bem como em portões, janelas e portas. É um dos principais elementos para o conceito de smart homes (casas inteligentes).

 

Transdutores de som-energia-som
Nestes materiais, a energia elétrica é transformada em ultrassom, e um receptor, como um smartphone, converte o áudio em energia novamente. Tem grande potencial em projetos de smart homes, mas também tem aplicação prática no conceito de smart health (tecnologias inteligentes para medicina) e na computação em geral graças à onipresença do Wi-Fi.

 

Materiais originados de minérios raros
Eles têm capacidade de proporcionar uma revolução tecnológica em vários segmentos. O grafeno, por exemplo, oferece resistência, transparência, condução de eletricidade, leveza e flexibilidade. Outros minérios de grande potencial são o lítio, com aplicação em baterias, e o nióbio, cuja aplicação em conjunto com o aço pode desenvolver automóveis mais leves, tubulações mais seguras para o transporte de gás e infraestrutura mais segura e sustentável na construção civil.

 

Nanotecnologia
Materiais em nanoescala de propriedades específicas, como condução de calor e eletricidade, além de mudança de cor e outros fenômenos físicos, também têm diversas aplicações. As principais vão desde janelas e portas até finas películas para óculos, passando por computadores, câmeras e sensores em dispositivos IoT (Internet das Coisas). Eles têm grande potencial na saúde, construção, aeronáutica, indústria automobilística, entre outras áreas.

 

 

 

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Fonte: Centro Universitário Salesiano de São Paulo
Imagens: Divulgação

 

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Vencedor do iF Design Word 2021, The Clean Zone pretende reforçar combate à vírus e bactérias.

 

Desde o início da pandemia Covid-19, estamos todos mais sintonizados com a percepção da presença de vírus e bactérias em nossos ambientes coletivos. The Clean Zone é uma instalação pública que pode bloquear poluentes e higienizar o corpo antes que adentremos espaços internos. Dado que muitos produtos sanitários são limitados a usos individuais e residenciais, a The Clean Zone é voltada para o público e para a cidade. A proposta premiada pelo iF Design Word 2021 na categoria Professional Concept, projetada pela Wonnts e desenvolvida pela Hyundai Engineering & Construction, ambas na Coreia do Sul, inclui uma pia onde as mãos podem ser lavadas fisicamente, uma névoa de resfriamento para reduzir a poeira fina no ar e uma “caixa” para esterilizar o corpo usando vento e luz UV. O sistema é bem vindo em qualquer espaço público onde há grande interação de pessoas, viva!

 

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Por Redação
Imagens: Divulgação

Nascido do oceano

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SANAA projeta estrutura em forma de nuvem para o Museu Marítimo de Shenzhen que pretende emergir como continuação da paisagem marinha local

 

A proposta idealizada pelos arquitetos Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa, do escritório japonês SANAA, chamada de “The Cloud on the Ocean”, foi selecionada como grande vencedora do Concurso Internacional de Arquitetura para o projeto do novo Museu Marítimo de Shenzhen, na China. Organizado pelo Departamento de Planejamento Urbano e Recursos Naturais e pelo Departamento de Infraestrutura Pública do Município de Shenzhen, o concurso foi lançado com o intuito de escolher a melhor solução técnica e formal possível para o novo Museu Marítimo.

O projeto, inspirado na paisagem natural, nas montanhas e o no mar, se revela como uma espécie de “nuvem” branca que parece flutuar sobre a paisagem, em que o edifício do museu apresenta uma intrínseca rede de espaços construídos e áreas verdes de uso público, um conceito concebido a partir de um vocabulário formal contemporâneo e arrojado, enraizado na cultura local. Integrando-se no contexto urbano do Campus da Universidade Marítima e aos seus parques temáticos anexos, o projeto pretende ainda ampliar o parque ecológico no qual encontra-se inserido para transformá-lo em um novo centro cultural. 

A cobertura dos edifícios foi concebida a partir de uma estrutura espacial em aço, estabelecendo uma construção leve e delicada. Espaços flexíveis, ininterruptos e livres de colunas experimentam uma alternância de oco e sólido, luz e sombra, enquanto a superfície da cobertura parece flutuar; solução construtiva que proporciona maior conectividade e autonomia dos espaços e programas museais. Volumes hemisféricos de diferentes tamanhos estão interconectados, mas funcionam independentemente um do outro a fim de acomodar instalações para exposições, acervo permanente do museu, atividades educativas e pesquisa em ciência marinha.

 

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Materiais leves e transparentes foram utilizados para criar três tipos de soluções espaciais: espaços transparentes, opacos e translúcidos. Cada um deles responde com precisão às características específicas de cada programa, desde os espaços expositivos, passando pelas áreas de apoio até os espaços de armazenamento e logística do museu.

O Museu Marítimo de Shenzhen é uma continuação de seu ambiente natural entre a montanha da Península de Dapeng e o mar da Baía de Longqi. É um marco horizontal imaginado como nuvens emergindo do mar, como um museu nascido do oceano.”

 

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O edifício tomará forma como uma coleção de cúpulas cobertas por uma malha de aço inoxidável. Estruturalmente, o espaço da cúpula é projetado como uma esfera de vidro para introduzir luz natural e uma esfera opaca para proteger a luz natural. Acima dessas esferas está uma leve malha flutuante de louvres de metal que sombreia os visitantes e proporciona uma aparência unificada com a paisagem.

 

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O Museu Marítimo será organizado em três áreas de exposição posicionadas em torno de um grande saguão e vários pátios, e se conectará com espaços verdes circundantes e um parque próximo para expandir a área de atividade do museu em direção à paisagem natural.

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Por Redação
Imagens: Cortesia SANAA

Água e Saneamento em um país de contrastes

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35 milhões de brasileiros não têm acesso à água tratada e dados apontam que 39% da água tratada é perdida em seu processo de distribuição, por conta de vazamentos e ligações ilegais.

 

Claro, sistemas prediais devem garantir funcionamento e operacionalidade das edificações ao longo de sua vida útil. E, a partir de tecnologias definidas quando da concepção do projeto de arquitetura, maior ou menor conforto aos usuários.

Pode-se hoje especificar dezenas de sistemas: a gás, água fria ou quente, até mesmo gelada (filtros de água), esgotos sanitários, alarmes, exaustores, portas automáticas, telefonia, TV a cabo, internet, condicionamento de ar, segurança contra intrusão e circuitos fechados de TV, automações várias e várias. A definição de sistemas a serem disponibilizados deve estar adequada ao tipo de edificação que se pretende construir e a seus usuários.

Sim, há avanços consideráveis no País nas áreas diversas que compõem os sistemas prediais. Em hidráulica, por exemplo, surgiu uma série de tecnologias a partir de compromissos saudáveis com relação à economia e à racionalidade do uso da água, os quais impactam positivamente no meio ambiente: sistemas de individualização de registros de água, válvulas e descarga com duplo fluxo, bacias sanitárias com caixa acoplada, arejadores para torneiras, restritores de vazão, operações ecoeficientes como a instalação de reservatórios para captação pluvial e reuso da água etc.

Mas consideremos nosso País e suas várias humanidades, tão socialmente desigual: problema maior é o acesso universal e equitativo à água e ao saneamento. “O uso ineficiente, a degradação da água pela poluição, a superexploração das reservas de água subterrâneas, atividades agrícolas e industriais que se expandem cada vez mais já alteraram o ciclo hidrológico global”, escreveu Náiade Nunes, editora de Casa e Mercado, em edição de 2020.

De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS 2019), 83% dos brasileiros são atendidos com abastecimento de água tratada. Ou seja, em torno de 35 milhões de nossa população não têm acesso a esse serviço. E dados do Instituto Trata Brasil apontam que 39% da água tratada no País é perdida em seu processo de distribuição, por conta de vazamentos em tubulações e, ainda, por conta de ligações ilegais.

Quanto ao saneamento básico, somente em torno de 54% da população brasileira é atendida com rede de coleta de esgoto. Pasmem: em torno de 100 milhões de pessoas no País não têm acesso a esse serviço e, destes, em torno de 13 milhões são crianças e adolescentes. E somente 46% dos esgotos gerados são tratados.

Fernando Franco, presidente da Associação Brasileira de Agências de Regulação – ABAR, diz que “o Brasil que a gente quer em 2033 é um país onde o abastecimento de água e a coleta de esgoto sejam um direito universal. Para isso, precisamos avançar na ampliação dos serviços e na redução do índice de perdas, o que requer investimentos significativos”. Ressalta-se que a meta para 2033 prevê que 99% da população tenha água tratada e 90% tenha seus esgotos coletados e tratados. 

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Produtos e programas vem sendo desenvolvidos por empresas atendendo a compromissos socioambientais. A TAE, por exemplo, empresa do grupo Tigre, uma transnacional brasileira, desenvolveu a unidade Unifam, uma estação de tratamento de esgoto unifamiliar para instalação em espaços reduzidos, e a BlueBox. “Com a Unifam e com a BlueBox, o modelo de manutenção e o consumo energético da unidade são reduzidos e há possibilidade de descarte na rede de drenagem apontando para o modelo de descentralizado de saneamento”, ressalta Ewerton Pereira Garcia, diretor da TAE – Tigre Água e Efluentes.

“O produto atende a uma demanda socioambiental de tratamento de efluentes, especialmente em comunidades distantes ou com menos recursos; portanto, uma importante solução para o tratamento de esgotos residenciais, que garante alta eficiência, reduzindo custos operacionais, trazendo economia e reaproveitamento da água”- Ewerton Pereira Garcia, diretor da TAE. 

Em face desse enorme contingente de brasileiros sem acesso à rede coletora de esgotos, Ewerton acrescenta que “atender a esse desafio envolve disponibilizar unidades de tratamento cada vez menores com potencial para substituir fossas sépticas e biodigestores, contribuindo para a ampliação do saneamento básico. Neste contexto, com dimensões reduzidas, a estação faz o tratamento biológico aeróbico em sistema de lodos ativados e tem eficiência superior a 90% nos parâmetros físico-químicos e microbiológicos, o que supera os padrões exigidos pelas normas do setor”.

 

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BlueBox, da TAE: modularidade, instalação compacta (sem odor ou ruído), qualidade da água (tecnologia que proporciona remoção de matéria orgânica, sólidos suspensos e microorganismos), segurança operacional (instrumentalização e análises com monitoramento on line).

 

Banheiro Seco: um contraponto

Tecnologia enquanto sistema alternativo de saneamento, o banheiro seco pode também ser uma solução a diversos problemas relativos ao saneamento público, como a contaminação do solo e da água. Caracteriza-se, basicamente, por não utilizar água em seu sistema e produzir insumos para fertilização de plantações e de agroflorestas.

Há diversos modelos possíveis de construção. O projetado pela arquiteta Irina Biletska para o Instituto Inkiri (www.inkiri.com), Piracanga, na península de Maraú, sul da Bahia, é um deles. Partiu de um conceito simples: propiciar à comunidade local, cerca de 150 pessoas, e aos em torno de 2 mil visitantes ano, uma alternativa ecológica de saneamento em sua ecovila. O projeto “nasceu de um pedido da comunidade Inkiri, que buscava inserir para a comunidade e visitantes uma alternativa ecológica de saneamento; foi através desse banheiro que conseguiram mudar alguns paradigmas em relação ao assunto, pois quando as pessoas chegam se deparam com um espaço bonito, agradável e limpo, que reeduca os usuários com um uso diferente e consciente, além de preservar os lençóis freáticos da região, que são muito próximos ao solo”, diz Irina.

Os vários modelos são opções adaptáveis a cada situação e para performances ambientais de moradia e mesmo de espaços públicos. Uma resposta, enfim, aos muitos problemas que grande parte dos brasileiros ainda convive.

 

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Para os projetos de banheiros secos, devem ser analisados região e clima, devendo ou não ser feita a separação de dejetos, além de estudos dos diferentes microorganismos. Exige-se cuidados diários.

 

 Também projetados por Irina, outros banheiros foram construídos com o método de termo compostagem, o qual possui, como princípio básico, o uso do calor para combater os patógenos. 

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Por Redação
Imagens:  Divulgação

 

III Fórum Nacional BrCidades

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Debates para a construção de uma agenda focando em cidades justas, democráticas e sustentáveis é objetivo do evento em sua 3° edição

 

O III Fórum Nacional BrCidades, promovido pela rede BrCidades, acontece entre os dias 10 a 19 de setembro em formato virtual, com a missão de rediscutir a agenda urbana nacional frente aos desafios dados pela crise sanitária e urbana e participar da necessária construção social de um projeto para as cidades do Brasil. O encontro reunirá integrantes dos Núcleos de 17 estados do país, estudiosos, acadêmicos, profissionais ligados aos temas e lideranças dos movimentos de igualdade de gênero e racial.

A abertura do evento fica a cargo do especial quadro “Meia Hora”, a realizar-se na próxima terça-feira, 7 de setembro, a partir das 20h, com a participação da presidente da Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA), Eleonora Mascia.

O III Fórum Nacional, que conta com o apoio da Fundação Rosa Luxemburgo e do Fórum Nacional de Reforma Urbana, incluirá atividades abertas ao público, com mesas, oficinas e palestras, visando mobilizar grupos, organizações e forças sociais. Todas as transmissões acontecem via canal oficial da BRCidades no YouTube.

 

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A diversidade da rede urbana brasileira, com mais de 85% da população morando nas cidades e grande parcela da força de trabalho vivendo em condições precárias, ambientes degradados, situações de risco, sem infraestrutura ou serviços urbanos, em moradias congestionadas e insalubres, tem exigido cuidados de forma a assegurar as particularidades das lutas locais/territoriais e identificar as questões comuns a todas as cidades do Brasil.

A conjuntura de crise nacional e internacional levou à discussão, durante encontro da Frente Brasil Popular em 2017, sobre a necessidade de um movimento para repensar o país e ao convite às Professoras Ermínia Maricato e Karina Leitão, da FAU USP, para tratar do tema da Agenda Urbana. Esse foi o primeiro passo para o surgimento da Rede BrCidades – Um Projeto para as Cidades do Brasil. Em 2018 e 2019, o BrCidades realizou as duas primeiras edições do Fórum Nacional. Em 2020, junto aos Núcleos e aos parceiros, participou da criação das redes “Articulação por Direitos na Pandemia” e a “Campanha Despejo Zero”, além de contribuir na preparação de pautas urbanas de candidatos a vereadores e prefeitos.

Pelas ações desenvolvidas, o BrCidades recebeu o prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) em 2018, na categoria Urbanidades. A coordenadora nacional ganhou o Prêmio FPAA 2020 Medalha de Ouro.

 

III Fórum Nacional BrCidades
Data
 10 a 19 de setembro de 2021
Transmissão canal do YouTube do BrCidades

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: BrCidades
Imagem: Divulgação

Ar, luz e INTEGRAÇÃO

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Concreto e vidro são elementos de destaque nesta residência de 1.500 m² banhada por luz natural

 

De dimensões generosas e elementos contemporâneos, a Casa TRD, projetada pelo escritório Biselli Katchborian Arquitetos Associados, é formada por dois volumes, dispostos de acordo com a geometria não-convencional do terreno, ambos suportados por concreto armado protendido, o que permite minimizar os pontos de apoio, resultando em grandes vãos livres e balanços estruturais. Os moradores, um casal com filhos, desejavam uma casa ampla que visualmente se comunicasse com o exterior, atribuída de certa transparência e luminosidade.

A residência de 1.500 m², localizada em um condomínio em São Paulo, tem forte presença do concreto à vista, deixando evidente seu sistema construtivo. O volume principal é caracterizado pelo uso extensivo do vidro nas fachadas e ainda apresenta uma escada helicoidal, que se destaca no hall da entrada social e se apresenta como um elemento escultórico, um pedido expresso do cliente, que conhece a arquitetura de Oscar Niemeyer e do Palácio Itamaraty. De pé-direito duplo, abriga o programa público da residência, composto pelas salas de estar, estar íntimo e escritório.

 

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O segundo volume abriga o programa privado, composto por sauna, adega, sala de jantar, cozinha gourmet, cozinha, dependência de serviço e cinco suítes. O bloco dos dormitórios apresenta painéis de madeira que controlam a iluminação nos ambientes internos e a sala de jantar conta com uma parede em pedra como pano de fundo, percorrendo toda a sua linearidade, integrando ambientes internos e externos. De organização triangular, o espaço livre formado entre os dois volumes perpendiculares é ocupado pela área de lazer e piscina. Os painéis de madeira que controlam a iluminação nos ambientes internos.

 

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O terreno de formato trapezoidal e irregular, com topografia complexa e  não-convencional, configurou um projeto de formas arrojadas derivadas desta geometria. O Partido Arquitetônico define uma barra perpendicular à divisa lateral e outra perpendicular à rua, que se encontram e se interpenetram em um ângulo agudo, formando um triângulo em planta. A articulação dos volumes delimita uma área externa com piscina, área de lazer e jardins.

Pode-se acessar a casa pelo nível térreo a partir da rua ou pela garagem, que em função do desnível também se acessa de carro pela mesma rua. Com 3 níveis, a casa conta com escadas e elevador. 

 

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Por Redação
Imagens:  Nelson Kon

 

LEÃO DE OURO para Lina Bo Bardi!

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Segundo o curador do evento, Lina representa melhor do que qualquer outra arquiteta o tema da Bienal de 2021.

 

Arquiteta italiana naturalizada brasileira Lina Bo Bardi recebe hoje o Leão de Ouro Especial in memorian pela trajetória e conjunto de sua obra durante a 17ª Mostra Internacional de Arquitetura de La Biennale di Venezia. Lina é a primeira mulher brasileira a conquistar um Leão de Ouro e a terceira arquiteta brasileira a receber a honraria, depois de Oscar Niemeyer (1996) e Paulo Mendes da Rocha (2016).

Com o Leão de Ouro, a criatividade e o talento da mais conhecida arquiteta brasileira, Lina Bo Bardi (1914-1992), são reconhecidos mundialmente Segundo o curador do evento, o arquiteto libanês Hashim Sarkis, Lina representa melhor do que qualquer outra arquiteta o tema da Bienal de 2021, “Como viveremos juntos?”. Nascida em Roma e formada em Milão, a arquiteta veio ao Brasil em 1946 com seu marido, Pietro Maria Bardi, a convite do jornalista Assis Chateaubriand. E foi aqui que desenvolveu sua carreira com obras de relevância internacional, como o Museu de Arte de São Paulo (MASP), o Sesc Pompeia, a Casa de Vidro, o Solar Unhão e o Teatro Gregório de Mattos.

 

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O Sesc Pompeia, obra de Lina Bo Bardi listada como uma das 25 mais importantes obras arquitetônicas do pós-guerra. Pedro Kok.

 

Mesmo sendo europeia, Lina se tornou uma das principais intérpretes do Brasil para os brasileiros e para o mundo. Não só na Arquitetura, mas também por meio do design de móveis e objetos, das aulas na Universidade Federal da Bahia, dos seus livros e da sua atuação política. Segundo Hashim Sarkis, é uma carreira que destaca o arquiteto como coordenador de visões coletivas.

 

“Sua carreira como designer, editora, curadora e ativista nos lembra o papel do arquiteto como construtor de visões coletivas. Ela também exemplifica a perseverança da arquiteta em tempos difíceis, sejam guerras, conflitos políticos ou imigração, e sua capacidade de permanecer criativa, generosa e otimista o tempo todo. Lina Bo Bardi foi a arquitetura do compromisso comunitário, arquitetura entendida como um serviço coletivo, livre das amarras de qualquer escola de pensamento; uma arquitetura moderna e antiga ao mesmo tempo, popular, vernácula e culta, artesanal e não industrial, respeitadora da tradição mas também inovadora” – Hashim Sarkis, curador da 17ª Mostra Internacional de Arquitetura de La Biennale di Venezia.

 

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A Casa de Vidro, antiga residência de Lina Bo Bardi e P.M. Bardi.

 

Desde sua morte em 1992, a memória e o reconhecimento de seu trabalho são promovidos pelo Instituto Bardi sediado na Casa de Vidro através do acesso ao seu acervo e a promoção de atividades culturais. O novo portal online do Instituto Bardi reúne pela primeira vez uma retrospectiva completa de atividades culturais realizadas até hoje pelo Instituto em seus 30 anos de existência, além de um acervo inédito sobre a vida e obra de Lina Bo Bardi e P.M. Bardi, compilando a bibliografia e mapeando a obra do casal.

O website também dispõe de todas as participações do acervo da Casa de Vidro em exposições através do mundo, somando mais de 200 exibições. O acervo conta com uma página própria e atua também como ferramenta de pesquisa, facilitando a pesquisa de mais de 8 mil desenhos de Lina Bo Bardi. Pela primeira vez serão disponibilizadas também as plantas arquitetônicas da Casa de Vidro, além da possibilidade de alugá-la para apoiar financeiramente o Instituto.

 

Acesse o porta AQUI! 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Instituto Lina Bo Bardi
Imagens: Pedro Kok e Divulgação