Preparativos para um novo evento sob a bandeira do Salone del Mobile.Milano está em andamento! “Supersalone” será realizado de 5 a 10 de setembro de 2021, no Rho Fiera Milano.
O evento “supersalone” Special 2021 Salone del Mobile.Milano, programado para ocorrer de 5 a 10 de setembro, na Rho Fiera Milano, está tomando forma. Graças a um novo conceito, uma equipe excepcional de curadores e ao fato de ser a primeira grande exposição de design a abrir suas portas, o evento promete reafirmar a centralidade de Milão e do Salone del Mobile.Milano no cenário internacional de design, cultura e inovação.
“supersalone” é um nome e logotipo altamente auspicioso, que serve como manifesto para o evento. Esta será uma ocasião única, um evento único, poderoso e imediatamente atraente e comunicativo. Será aberto todos os dias, não apenas para os profissionais, mas também para o público em geral; e promoverá polinizações cruzadas originais, aberturas e fusões, respeitando plenamente as regulamentações e protocolos de saúde impostos nacionalmente para combater a disseminação do Coronavírus.
O arquiteto Stefano Boeri e uma equipe internacional de colaboradores – Andrea Caputo, Maria Cristina Didero, Anniina Koivu, Lukas Wegwerth e Marco Ferrari e Elisa Pasqual do Studio Folder – todos cuidadosamente selecionados pelo Sr. Boeri com base em suas habilidades como designers, curadores, designers de instalação e gráficos. A equipe trabalhará com Giorgio Donà, co-fundador e diretor da Stefano Boeri Interiors, reunindo abertura, entusiasmo, conscientização e rigor na tentativa de criar itinerários inovadores que valorizem projetos e produtos em cenário construídos sobre proximidade, reflexão e compartilhamento.
“O “supersalone” é resultado da generosidade e da criatividade das empresas e profissionais de design em um ponto extremamente delicado na recuperação e relançamento da economia e da cultura. Pela primeira vez, o Salone del Mobile.Milano estará aberto para o grande público consumidor, permitindo-lhes a chance de selecionar e comprar os melhores produtos de design internacional. Graças aos esforços conjuntos de milhares de produtores, profissionais, varejistas, técnicos, operários, especialistas em exposição, designers e fãs, durante seis dias o Rho Fairgrounds será novamente o epicentro do design internacional. Gostaria de agradecer a FederlegnoArredo e ao Salone del Mobile.Milano pela confiança em mim e por sua coragem em estar determinado a honrar uma nomeação tão importante” – Stefano Boeri, arquiteto.
O formato proposto será o de uma grande biblioteca de design, que celebrará a renovada atenção e o cuidado dedicados aos espaços de convivência contemporâneos, projetados para valorizar e harmonizar os novos produtos e criações trazidos pelas empresas ao longo dos últimos 18 meses com seus produtos tradicionais que, graças à estreia da plataforma digital Salone del Mobile.Milano, estarão disponíveis para compra (parte dos lucros irá para uma causa beneficente).
O layout consistirá em conjuntos paralelos longos, projetados para as categorias de bens específicos, e permitirá que as empresas narrarem suas próprias identidades e seus próprios produtos em paredes verticais e, em alguns casos, em superfícies horizontais, ambas modulares. Esta configuração de exposição fluida e dinâmica permitirá que os visitantes naveguem livremente dentro de um enorme arquivo nacional e internacional de criatividade, excelência e savoir faire.
Com a circularidade e a sustentabilidade mais em alta, todos os materiais e componentes de exibição foram projetados para serem desmontados e reutilizados. Além disso, graças ao projeto Forestami, uma área verde de acolhimento com 200 árvores, será montada no Portão Leste das feiras. As árvores serão posteriormente realocadas para a área metropolitana de Milão após os seis dias de evento.
A exposição nos parques será polinizada e dividida por áreas temáticas e itinerários idealizados pelo Studio Stefano Boeri Architetti e os cinco co-designers: arenas para palestras sobre compartilhamento de conhecimento e aprofundamento, lounges dedicados para reuniões comerciais e empresariais, áreas reservadas para jovens estudantes em escolas de design e para uma exposição de cadeiras premiadas com o Compasso d’Oro com curadoria da ADI, praças de alimentação concebidas e montadas em parceria com Identità Golose – O Congresso Internacional chef, e áreas de socialização e relaxamento. Uma programação especial de reuniões com algumas das principais figuras do cenário contemporâneo e pensadores do amanhã alternará com grandes eventos de música ao vivo, em colaboração com os maiores especialistas setoriais. Uma forma diferente de conceber o espaço expositivo, permitindo que ele se torne um lugar com múltiplas oportunidades de interface e, simultaneamente, um convite para parar, pensar e sentir e, portanto, um antídoto para a banalização apressado de tantas exposições.
Triennale Milano será o centro da cidade “supersalone“, com uma série de ofertas culturais, incluindo uma série de projetos totalmente originais em cima das exposições da instituição. Nesse contexto, a combinação de presença digital e física fará com que uma experiência altamente envolvente. A nova plataforma Salone del Mobile.Milano foi projetada para promover o design em exposição com conteúdo original e linguagem média específica, e para colocar o usuário no centro do evento antes, durante e depois de sua visita. Os espaços expositivos e itinerários temáticos dialogarão com a plataforma de forma totalmente original e os produtos visualizados e reservados para posterior compra. É uma plataforma digital que criará novas formas de integração e interconexão entre diferentes mundos, usuários e mercados. É assim que o Salone del Mobile.Milano pretende servir como promotor e catalisador de atividades, pensamentos e sentimentos que permitirão que todo o setor e a cadeia de suprimentos como um todo recomecem otimistas em setembro!
Fonte: Salone del Mobile.Milano
Imagem: Salone del Mobile.Milano
Há mais de 58 anos no mercado, a Castor trabalha diariamente para entregar o melhor aos seus clientes em todos os produtos do portfólio: colchões, camas box, estofados, móveis e acessórios. Uma empresa familiar, fundada pelo Dr. Hélio Silva, em Ourinhos, uma cidade do interior do estado de São Paulo. Hoje, conta com três unidades fabris e grande investimento em tecnologias, atende mais de 170 lojas exclusivas, grandes lojas multimarcas e e-commerces, está presente nas melhores lojas do Brasil.
Uma das primeiras fabricantes de colchões a aderir ao certificado Pró-Espuma, que garante a alta qualidade das espumas utilizadas, com laboratório próprio para realização de testes e assegurar a qualidade total, desde a matéria-prima ao produto final. Além da certificação ISO 9001 e utilização consciente de madeira de reflorestamento na produção.
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Obras serão vendidas e toda a renda será em prol de entidades filantrópicas
A Lab88 Revestimentos, empresa de mão de obra especializada nas instalações de porcelanatos em grandes formatos, reúne artistas para a concepção de 16 obras de artes, impressas em cubos de 20cm e confeccionadas com recortes de porcelanatos que normalmente são descartados durantes as obras arquitetônicas.
Artes expressas por meio de graffiti, pintura, desenho, fotografia, estêncil, escultura e poesia dão o tom na exposição “Cubos”. Cada cubo, em suas seis faces, imprime obras impressionantes de arte, com estilos variados, mas, com o mesmo objetivo: a arte em prol do bem. Entre os artistas, figuram: Alê Jordão, Arthur Grangeia, Binho, Carolina Kowarick e Ciro Basto, Ciro, Daniel Melim, Flávio Samelo, Flip, Gabriel Wickbold, José Ricardo Basiches, Ju Violeta, Mauricio Lamosa, Nunca, Tinho, Vitché e William Mophos.
A ideia surgiu de um dos artistas para arrecadar fundos e auxiliar as vítimas da pandemia, causada pelo coronavírus. Os 16 cubos expostos estão à venda e todo o valor arrecadado será destinado, integralmente, para 4 instituições: NABEM- Núcleo Assistencial Bezerra de Menezes, Missão Cena, UTI Casas André Luiz e Casa Ninho.
André Moral
“O CUBO LAB foi criado para que os nossos parceiros arquitetos tivessem em mãos uma amostra do nosso trabalho. Um cubo feito com sobras de produto e que virou arte beneficente. Esta ação visa minimizar a dor das pessoas afetadas pela pandemia e agradecemos de coração a todos os artistas que se dispuseram a estar conosco e acreditaram que juntos somos muito mais fortes” – André Moral, CEO Lab88.
Projeto do escritório Lundgaard & Tranberg é uma interpretação contemporânea dos rústicos armazéns portuários históricos
Pier 47 é um espaço corporativo com aproximadamente 650 estações de trabalho, construído junto à uma linha de edifícios maiores e solitários, no lado oeste do píer Langelinie, em Copenhagen, Dinamarca. Projeto pelo escritório Lundgaard & Tranberg Arkitekter A/S e ocupando uma área total de 28.300 m², a arquitetura do edifício é uma interpretação contemporânea dos armazéns portuários históricos com uma aparência simples e rústica – ainda detalhada e textural, com o peso da alvenaria de tijolos como principal motivo.
Aberturas de janelas em tamanhos diferentes – mas igualmente proporcionados – formam uma perfuração aparentemente aleatória dos tijolos. Por meio deste, a estrutura interna e modular do edifício é apagada na imagem da fachada, trazendo à tona o efeito superficial e textura da alvenaria e dando à casa uma expressão arquitetônica viva, informal e contemporânea.
Um átrio alongado que alcança todos os 7 andares é o foco espacial que fornece uma visão geral, orientação e contato no domicílio, atraindo a luz do dia profundamente para dentro do edifício. Escadas, elevadores, banheiros e outras salas secundárias, juntamente com eixos técnicos verticais são agrupados em dois núcleos, dividindo o longo volume de construção em 3 seções de tamanhos gerenciáveis.
As áreas de piso ao longo das paredes externas do edifício aparecem completamente abertas sem componentes fixos de construção, e são projetadas de forma flexível com a possibilidade de variar a decoração de estações de trabalho, salas de conferência e quebra e outras funções especializadas. O desenho da fachada permite uma luz do dia generosa e variada e um “enquadramento” sempre alternado da vista da cidade e do porto ao se mover ao redor do edifício, dando a cada ponto do edifício sua própria relação espacial e atmosfera.
O ar condicionado do edifício é baseado em ventilação natural, construções ativas térmicas e energia térmica da água subterrânea – princípios conhecidos aqui combinados em um conceito inovador de energia e clima interno como parte integrada do conceito principal arquitetônico. A solução reduz o consumo de energia do temperar o armazém com 75-80 % em comparação com as instalações tradicionais.
Em 2012 ,o ‘Armazém’ foi certificado na categoria ‘prata’, sob a fase piloto da adaptação dinamarquesa do Acordo de Certificações de Sustentabilidade (DGNB), e obteve certificação final em 2014.
Projeto da arquiteta Patrícia O’Reilly que une tecnologia, arte e inclusão social faz parte da 17ª Bienal de Arquitetura de Veneza. A nova sede do Instituto vai ampliar o atendimento da ONG , que já atende mais de 500 famílias no Jardim Ângela, em São Paulo.
O Instituto Favela da Paz é uma rede de empreendedores sociais incubando projetos voltados para arte, cultura, sustentabilidade, esporte, saúde e educação em uma das periferias mais carentes da cidade de São Paulo. São mais de 500 famílias que participam dos projetos de arte, cultura e inclusão. O projeto da nova sede do Instituto, encabeçado pela arquiteta Patrícia O’Reilly do Atelier O’Reilly Architecture & Partners, faz parte da mostra da 17ª Bienal de Arquitetura de Veneza, que acontece de 22 de maio e segue até 21 de novembro deste ano.
O projeto conta com a integração da arte na arquitetura, incluindo a participação de artistas da comunidade com a direção do artista plástico Alexandre Mavignier, que traz a arte para as fachadas do edifício. A nova sede, que irá amplificar as áreas de trabalho dos 9 núcleos do Instituto que inclui música, tecnologia, arte, produção de alimentos, inclusão social além de oferecer mais oportunidades para os moradores da comunidade, terá a primeira Árvore Solar Solarpalm, de design do Atelier O’R e do artista Alexandre Mavignier, que ludicamente representa a importância da sustentabilidade e preservação do meio ambiente.
A Solarpalm é uma estrutura com 8m de altura, com um design paramétrico arrojado, que tanto lembra a palma, espécie originária das nossas terras brasileiras, como as asas de um anjo, se vista sob um outro ângulo, e oferece, gratuitamente, 15 serviços para a comunidade local.
A instalação da Solarpalm na nova sede do Instituto, terá o mesmo funcionamento inteligente e será a primeira de 25 que serão “plantadas” pela cidade de São Paulo. Todas terão WiFi gratuito e sistema de captação da energia solar para carregar celulares e tablets, decibelimetros, medição da qualidade do ar, estação meteorológica, câmeras de segurança, entre outros serviços.
A construção da nova sede formará mão de obra local nos sistemas construtivos sustentáveis aplicados no projeto, num processo de inclusão, atraindo a comunidade para aprender e participar ativamente da obra, transformando-os em agentes multiplicadores da consciência sustentável e oferecendo mais uma frente de emprego e renda para a comunidade.
Em breve, será aberta a campanha de captação de recursos nacional e internacional com benefícios fiscais e contábeis para o projeto para construção da nova sede do Instituto, que vai ampliar de forma exponencial o trabalho da ONG, além de formar mão de obra local para a construção da própria sede. Com a coordenação do Atelier O’R e do Atelier Mavignier, conceituadores do projeto desde o começo, a ideia é que a proposta tome um vulto cada vez maior e atraia investidores do mercado ESG, tanto nacionais quanto internacionais para viabilizar o projeto que traz grande inovação e a consolidação da consciência sustentável para o novo mundo.
Sobre o Instituto Favela da Paz
Claudinho Miranda há 30 anos convidou seu irmão Fábio Miranda e mais alguns amigos para montar uma banda e promove solidariedade, cultura, lazer, dentre tantos outros auxílios prestados à população da periferia do bairro Jardim Nakamura, região sul de São Paulo. Claudinho Miranda começou a fazer música com 9 anos de idade e Fábio Miranda criando os instrumentos a partir do lixo em um bairro considerado pela ONU dos EUA o mais violento do mundo durante duas décadas, e seus sonho coletivo era “Mudar o lugar sem se mudar de lá”.
Depois de criar a Banda Poesia Samba Soul, em 1989, e, a partir daí, promover arte e oportunidade para crianças e jovens, ambos criaram o Instituto Favela da Paz, em 2010, que hoje é formada por músicos, artistas independentes, articuladores culturais e os princípios que sustentam as iniciativas do instituto são os valores da comunidade, cooperar e compartilhar dons e sentimentos, fazer da escassez a abundância.
Mobiliário moderno e pioneirismo marcam a atuação do profissional em exposição no Museu da Casa Brasileira
A trajetória profissional de Bernardo Figueiredo é revista em exposição no Museu da Casa Brasileira – instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo – e em livro publicado pela Editora Olhares a partir de hoje, dia 17 de julho, com o título “Bernardo Figueiredo: designer e arquiteto brasileiro”. Curadoras da mostra e autoras do livro, Maria Cecília Loschiavo dos Santos, professora titular de Design da FAUUSP, Amanda Beatriz Palma de Carvalho, doutora em design, e Karen Matsuda, mestre em Design, ambas pela mesma instituição, tiveram o Acervo Bernardo Figueiredo como ponto de partida para a pesquisa.
Dividida entre o hall de entrada e as três salas principais do MCB, a mostra traz uma linha do tempo com datas e eventos importantes: desenhos, fotos de suas criações de design de móveis e arquitetura, além do vídeo Fabricando a Poltrona Milhazes, que apresenta a fabricação desta peça na fábrica da Schuster, em Santo Cristo, RS. Haverá também desenhos originais de projetos urbanísticos criados por Figueiredo para a cidade de Porto Seguro, na Bahia.
“A produção de Figueiredo está situada no cruzamento da arquitetura, urbanismo, design de mobiliário, design de interiores, cultura e suas inter-relações transdisciplinares. O que motivou estes cruzamentos? Bernardo foi um homem de pensamento aberto e sua identidade profissional sempre esteve imbricada com as condições culturais e sociais do Rio de Janeiro de seu tempo. Ele se envolveu em diferentes experiências profissionais e humanas, sempre com uma atitude aberta e positiva, expandindo suas práticas criativas em direções interdisciplinares e em constante fluxo no Brasil e no exterior” – Maria Cecilia Loschiavo
Uma das salas contará com 11 peças produzidas nos anos 1960 que fazem parte do Acervo Bernardo Figueiredo, além de fotos de ambientações dessa época, incluindo imagens da residência de Bernardo. A exibição de um vídeo com trechos do filme “Garota de Ipanema” de Leon Hirzman, 1967, apresenta a segunda residência de Bernardo, que foi uma das principais locações do filme.
A Poltrona Carioca, desenvolvida para ser montada em um programa de TV da época, estará desmontada e aplicada em uma das paredes mostrando cada uma das partes que a compõem. Os visitantes ainda poderão conferir fotos do Porão da loja Chica da Silva, que pertenceu à figurinista Kalma Murtinho, pioneira no comércio de artesanato brasileiro no Rio de Janeiro. O local era ponto de encontro de intelectuais cariocas e comercializou moveis de Bernardo durante vários anos.
Outra sala será dedicada ao Palácio do Itamaraty, que abriga o Ministerio das Relações Exteriores, em Brasília. Móveis originais como a Cadeira dos Arcos e a Poltrona Rio irão dividir espaço com as reedições produzidas pela Schuster como a Cadeira Bahia e a Poltrona Leve. Essas peças fazem parte do projeto do Palácio. A sala conta ainda com reedições sofás Conversadeira, que poderão ser utilizados pelos visitantes e com o vídeo Palácio dos Arcos, criado por Angela Figueiredo com fotos e imagens de 1967 e 2017. Em um terceiro espaco serão apresentadas peças reeditadas pela fábrica gaúcha Schuster Móveis que, desde 2011, produz os móveis de Bernardo. O público visitante poderá experimentar o mobiliário.
Bernardo Figueiredo
Formado em 1957 pela Faculdade Nacional de Arquitetura (atual FAUUFRJ), o carioca Bernardo Figueiredo (1934-2012) iniciou sua carreira projetando edifícios, explorando o universo do design de móveis e da arquitetura de interiores. Ao longo de sua carreira, ele traçou projetos urbanísticos, desenhou estandes para feiras nacionais e internacionais, projetos gráficos e empreendimentos comerciais, sendo pioneiro na criação de shoppings centers no país, como o Barra Shopping, inaugurado em 1981 no Rio de Janeiro. A carreira de Bernardo esteve fortemente ligada ao Rio de Janeiro nas décadas de 1960/70, sobretudo a Ipanema, bairro onde nasceu e viveu e que se tornou um dos epicentros da cultura brasileira no período.
Bernardo trabalhou na loja Oca, onde teve a oportunidade de conviver diretamente com Sergio Rodrigues e Inge Dodel. Sobre essas experiências, dizia: “Inge me disciplinou, Sérgio me permitiu a intimidade com o móvel e Tenreiro me aguçou o estilo”. Teve participação marcante na concepção do projeto de arquitetura de interiores do Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores em Brasília, em 1967. Ele foi convidado a mobiliar as principais salas do palácio e conviveu, na ocasião, com nomes do modernismo como: Oscar Niemeyer, Burle Marx, Athos Bulcão, Bruno Giorgi e, novamente, Sergio Rodrigues e Joaquim Tenreiro, também chamados para participar do projeto.
A constante movimentação de Bernardo e sua busca por um modo de vida mais perto da natureza o levaram a se mudar para Porto Seguro, na Bahia. Lá, quis contribuir para algumas soluções para a população local encabeçando pequenos edifícios e projetos urbanos, além de se dedicar a preservar a riqueza natural e cultural da cidade histórica.
“O móvel brasileiro existe quando atende às condições próprias da nossa gente. É essa exatamente minha preocupação ao criar um modelo. Proporcionar através do conforto, plástica, materiais e autenticidade, o encontro daquilo que é acima de tudo útil para quem o procure. É uma questão de identidade”, dizia Bernardo Figueiredo.
Sobre o livro
O livro é um importante registro que amplia o conhecimento dos campos de arquitetura e design no Brasil na segunda metade do século XX ao destrinchar o pensamento de um profissional multidisciplinar, que se formou no auge do período moderno e atuou com pioneirismo e sucesso em diversas tipologias. Além dos textos das autoras e de apresentação de Angela Figueiredo e Adriana Figueiredo, a publicação conta com prefácios do MCB e do diplomata Heitor Granafei, que coordenou uma grande pesquisa sobre o mobiliário original do Palácio dos Arcos, além de ensaio fotográfico de André Nazareth.
Título: Bernardo Figueiredo: designer e arquiteto brasileiro
Publicação: Editora Olhares
Organização: Maria Cecilia Loschiavo dos Santos
Autoras: Amanda Beatriz Palma de Carvalho, Karen Matsuda, Maria Cecilia Loschiavo dos Santos
Ensaio fotográfico: Andre Nazareth
Prefácios: Heitor Ganafei, MCB
Coordenação do projeto: Angela Figueiredo
Patrocínio: Móveis Schuster
Formato 21x28cm, capa dura
Número de páginas: 176
VISITAÇÃO De terça a domingo, das 10h00 às 18h00
Ingressos: R$ 15 e R$ 7,50 (meia-entrada)
Fonte: Museu da Casa Brasileira
Imagens: André Nazareth e divulgação
Após incêndio, espaço reabre ao público reconstruído e com conteúdo renovado
O Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, será reinaugurado no próximo dia 31 de julho, reconstruído após o incêndio que o atingiu em dezembro de 2015. Um dos primeiros museus totalmente dedicados a um idioma, instalado na cidade com o maior número de falantes de português no mundo, na histórica Estação da Luz, o Museu celebra a língua como elemento fundador da nossa cultura. Por meio de experiências interativas, conteúdo audiovisual e ambientes imersivos, o visitante é conduzido a um mergulho na história e na diversidade do idioma falado por 261 milhões de pessoas em todo o mundo.
O Museu da Língua Portuguesa foi projetado pelo arquiteto britânico Charles Henry Driver e construído entre 1895 e 1901 pela São Paulo Railway Company. Iniciado em 2000 e inaugurado em março de 2006, o projeto arquitetônico da conversão em museu das outrora salas de escritório que ocupavam os seus interiores foi concebido por Paulo Mendes da Rocha e seu filho Pedro. O prédio é tombado pelo Iphan, Condephaat e Conpresp.
A reconstrução do Museu da Língua Portuguesa é uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo em parceria com a Fundação Roberto Marinho e tem como patrocinador máster a EDP; como patrocinadores Grupo Globo, Grupo Itaú e Sabesp; e apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e do Governo Federal por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O ID Brasil Cultura, Educação e Esporte é a organização social responsável pela sua gestão.
A cerimônia oficial de inauguração, no dia 31, terá transmissão ao vivo pelas redes sociais do Museu (Facebook e YouTube). A posterior abertura ao público se dará sob as restrições determinadas pelas medidas de combate à COVID-19. Os ingressos poderão ser adquiridos exclusivamente pela internet, com dia e hora marcados, e a capacidade de público está restrita a 40 pessoas a cada 45 minutos. Os visitantes receberão chaveiros touchscreen para evitar toque nas telas interativas.
Passagem para o primeiro andar, vista para um dos saguões da estação da Luz.
Uma das novidades do espaço é o Terraço, agora aberto ao público.
O conteúdo do Museu foi atualizado. Em sua exposição de longa duração, o Museu terá experiências inéditas e outras anteriormente existentes, que marcaram o público em seus 10 anos de funcionamento (2006-2015). Entre as novas instalações estão “Línguas do Mundo”, que destaca 23 das mais de 7 mil línguas faladas hoje no mundo; “Falares”, que traz os diferentes sotaques e expressões do idioma no Brasil; e “Nós da Língua Portuguesa”, que apresenta a língua portuguesa no mundo, com os laços, embaraços e a diversidade cultural da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Com curadoria de Isa Grinspum Ferraz e Hugo Barreto, o conteúdo foi desenvolvido com a colaboração de escritores, linguistas, pesquisadores, artistas, cineastas, roteiristas, artistas gráficos, entre outros profissionais de vários países de língua portuguesa. São nomes como o músico José Miguel Wisnik, os escritores José Eduardo Agualusa, Mia Couto, Marcelino Freire e Antônio Risério, a slammer Roberta Estrela d’Alva e o documentarista Carlos Nader. Entre os participantes de experiências presentes na expografia estão artistas como Arnaldo Antunes, Augusto de Campos, Laerte, Guto Lacaz, Mana Bernardes e outros.
Continuam no acervo as principais experiências, como a instalação “Palavras Cruzadas”, que mostra as línguas que influenciaram o português no Brasil; e a “Praça da Língua”, espécie de ‘planetário do idioma’ que homenageia a língua portuguesa escrita, falada e cantada, em um espetáculo imersivo de som e luz.
Já a exposição temporária de reabertura do Museu, “Língua Solta”, traz a língua portuguesa em seus amplos e diversos desdobramentos na arte e no cotidiano. Com curadoria de Fabiana Moraes e Moacir dos Anjos, a mostra conecta a arte à política, à vida em sociedade, às práticas do cotidiano, às formas de protesto e de religião, em objetos sempre ancorados no uso da língua portuguesa.
Obra “Manuais de Liedo – lote1” – Marcelo Silveira
Painel Português do Brasil.
Novo terraço e reforço de segurança contra incêndio
Um dos principais prédios históricos de São Paulo, marco do desenvolvimento da cidade e querido por toda a população, a Estação da Luz tem uma importância simbólica única: foi uma das portas de entrada para milhares de imigrantes que chegavam ao Brasil. Era lá que eles, depois de desembarcarem dos navios em Santos, tinham o primeiro contato com a língua portuguesa.
Com a completa recuperação arquitetônica e readequação de seus espaços internos, o Museu manteve os conceitos estruturantes do projeto de intervenção original – assinado pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha e seu filho Pedro, em 2006 – e ganhou aperfeiçoamentos. No térreo, o museu abre-se à estação, reforçando sua comunicação com a cidade. Nos andares superiores, espaços foram otimizados, novos materiais foram introduzidos e o museu ganhou mais salas para suas instalações. E no terceiro piso haverá um terraço com vista para o Jardim da Luz e a torre do relógio. Este espaço homenageará o arquiteto Paulo Mendes da Rocha, que morreu este ano. A nova versão foi concebida por Pedro Mendes da Rocha e desenvolvida nas etapas de pré-executivo e projeto executivo pela Metrópole Arquitetura, sob coordenação de Ana Paula Pontes e Anna Helena Villela.
A reconstrução também incorpora melhorias de infraestrutura e segurança, especialmente contra incêndios, que superam as exigências do Corpo de Bombeiros. Entre as novas medidas, está a instalação de sprinklers (chuveiros automáticos) para reforçar o sistema de segurança contra incêndio. No caso do Museu, os sprinklers não são uma exigência legal, mas foi uma recomendação dos bombeiros acatada para trazer mais segurança para o projeto.
Todas as etapas foram aprovadas e acompanhadas de perto pelos três órgãos do patrimônio histórico: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), órgão de âmbito estadual; e Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp).
Sustentabilidade: foco no selo LEED e madeira recuperada
O museu também será reaberto com certificação ambiental. As diretrizes de sustentabilidade pautaram toda a obra, e o Museu obteve o selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) — um dos mais importantes do mundo na área de construções sustentáveis — na categoria Silver. Entre as medidas estão a adoção de técnicas para economia de energia na operação do museu; a gestão de resíduos durante as obras; e a utilização de madeira que atende às exigências de sustentabilidade (certificada e de demolição) em todo o Museu.
Cerca de 85% da madeira necessária para a recuperação das esquadrias foram utilizados do próprio material já existente no edifício, com a reutilização de madeira da cobertura original, datada de 1946. Já na construção da nova cobertura, foram empregadas 89 toneladas (67 m³) de madeira certificada proveniente da Amazônia.
Praça da Língua, com vídeos projetados em 360 graus.
Espaço Falares, que reúne vídeos e áudios de pessoas anônimas e famosas.
Totens interativos trazem palavras cruzadas.
CONHEÇA MAIS
EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA (1º Andar)
O 1º andar do Museu é dedicado às exposições temporárias. A mostra “Língua Solta”, que traz os diversos desdobramentos da língua portuguesa na arte e no cotidiano, marca a reinauguração do espaço. São 180 peças que vão desde mantos bordados por Bispo do Rosário até uma projeção de memes do coletivo Saquinho de Lixo, com curadoria de Fabiana Moraes e Moacir dos Anjos. Os visitantes terão contato com o embaralhamento proposto pelos curadores, conectando a arte à política, à vida em sociedade, às práticas do cotidiano e às formas de protesto, de religião e de sobrevivência – sempre atravessados pela língua portuguesa. Cartazes de rua, cordéis, brinquedos, revestimento de muros e rótulos de cachaça se misturam a obras de artistas como Mira Schendel, Leonilson, Rosângela Rennó e Jac Leirner, entre outros.
EXPOSIÇÃO DE LONGA DURAÇÃO (2º e 3º andares)
2º andar – Viagens da Língua. Experiências:
Línguas do mundo – Em uma das novas experiências do museu, 23 mastros se espalham pelo hall do 2º andar, cada um com áudios em um idioma. São saudações, poemas, trechos de textos e canções em gravações feitas por falantes de português, espanhol, italiano, alemão, francês, inglês, russo, hindi, grego, armênio, farsi, árabe, idishe, mandarim, japonês, coreano, turco, yorubá, quimbundo, quéchua, guarani-mbyá, yanomami e basco. As línguas foram escolhidas entre as 7 mil existentes no mundo segundo os critérios de seus laços com o Brasil – principalmente pela imigração – ou por representarem diferentes regiões do mundo e suas famílias linguísticas.
Laços de família – O tema das várias línguas do mundo e sua organização em famílias segue pela parede do corredor da Rua da Língua. Um diagrama animado desenvolve-se para mostrar a evolução da família indo-europeia, da qual o português faz parte, e o parentesco entre grupos linguísticos.
Rua da Língua – A instalação que se estende por toda a Grande Galeria – mimetizando a linha do trem da Estação da Luz alguns andares abaixo – teve seu conteúdo todo renovado. Para convidar o visitante a refletir sobre a linguagem na vida urbana contemporânea, as telas “se transformam” em paredes, murais, outdoors. Como nas ruas das cidades, ali surgem a poesia-relâmpago dos fragmentos verbais eruditos e populares: expressões, provérbios, pichações, poemas, propaganda, inscrições anônimas da grande cidade, em desenhos surpreendentes. São criações de artistas como Augusto de Campos, Arnaldo Antunes, Guto Lacaz, Felipe Grinaldi, Fábio Moraes, GG (Susto), Mana Bernardes e Coletivo Bijari, a partir da consultoria especializada de José Miguel Wisnik e Antonio Risério, com roteirização de Wisnik e Leandro Lima. A experiência tem trilha sonora original de Alê Siqueira e Cid Campos.
Beco das palavras – Uma das experiências que se mantiveram no Museu, com tecnologia renovada. Nas mesas interativas, o público deve formar palavras, descobrindo, de forma lúdica, a origem das palavras da língua portuguesa e os mecanismos secretos com que nossa língua pode sempre se renovar. A consultoria é do linguista Mário Viaro, com roteirização de Marcelo Tas.
Palavras cruzadas – Um dos principais espaços expositivos do Museu desde sua inauguração, também teve sua tecnologia multimídia renovada. Oito totens interativos com recursos audiovisuais e painel explicativo expõem as influências das principais línguas e povos que contribuíram para formar o português do Brasil. A navegação pode ser feita por palavra, descobrindo sua forma e pronúncia na língua de origem, ou por povos, investigando sua cultura, tradições e sua chegada no Brasil.
O português do Brasil – Estudar o português do Brasil é também estudar a história da formação do país e de seu povo. Esta Linha do Tempo passeia por diferentes períodos históricos – desde o Império Romano e Mundo Árabe, passando pelas Grandes Navegações, influências indígenas e africanas até questões atuais – através da combinação de diferentes recursos expográficos, como vitrines com objetos, textos, depoimentos de especialistas, mapas animados, vídeos históricos e obras literárias
Nós da língua – A instalação “Nós da Língua Portuguesa”, novidade na exposição e que amplia a presença da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) no Museu, tem duplo objetivo. De uma parte, mostrar a presença estabelecida da língua portuguesa no mundo: o idioma é falado hoje em cinco continentes por 261 milhões de pessoas. De outra, mapear suas novas movimentações.
Na instalação audiovisual, os pontos em comum e a diversidade que marcam a língua portuguesa no mundo são reveladas através de três eixos: o intercâmbio entre os povos com o mesmo idioma; a ruptura dos colonizados com a língua dos colonizadores; e a invenção, com as trocas que enriquecem a língua até hoje. O visitante navega pelos diferentes rostos e sotaques; imagens históricas; conflitos; paisagens; culturas e formas de comunicação que compõem as identidades dos países.
3º andar – O que quer e o que pode essa língua. Experiências:
Falares – “Falares” é como a língua se expressa nas falas do Brasil, nos territórios, nos corpos – nas gírias, na fala dos mais velhos, na linguagem das ruas, nas rezas, nas brincadeiras das crianças. Uma das novas experiências audiovisuais do Museu – com consultoria de Marcelino Freire e Roberta Estrela Dalva, roteiro e direção de Tatiana Lohman –, forma o mosaico de um Brasil diverso.
Nove grandes telas verticais – que retratam anônimos e famosos, como a cartunista Laerte – formam uma espécie de “bosque” de falares, mostrando a diversidade do português brasileiro, suas variações geográficas e socioculturais. O visitante passeia por entre as telas, percebendo diferentes aspectos da língua portuguesa viva. Os depoimentos se desenvolvem em loop, com alguma conexão entre palavras, expressões e assuntos. Uma estação multimídia permite aos visitantes aprofundar a pesquisa sobre variação linguística, com o acervo de falares do país, depoimentos sobre a língua e explicações de especialistas.
O que pode a língua – No auditório, o público é convidado a mergulhar em um filme poético sobre o desenvolvimento da linguagem e seu poder criador, concebido e dirigido por Carlos Nader.
Praça da Língua – Uma das experiências originais do Museu, a Praça da Língua, espécie de ‘planetário do idioma’, mantém parte do seu conteúdo, homenageando a língua portuguesa escrita, falada e cantada em um espetáculo imersivo de som e luz.
Concebida por José Miguel Wisnik e Arthur Nestrovski, traz um mosaico de músicas, poesias, trechos literários e depoimentos em língua portuguesa – de Carlos Drummond de Andrade a Dorival Caymmi, passando por Fernando Pessoa, Nelson Rodrigues e Lamartine Babo –, interpretados por nomes como Maria Bethânia e Matheus Nachtergaele.
Rua da Língua é um corredor com mais de cem metros que recebe projeções em vídeo.
Vidro, aço e madeira são os elementos construtivos que atribuem características de destaque a esse projeto corporativo
Projeto do escritório Alemão Wurm + Wurm, a sede da AUMA em Müllheim / Baden estende-se por uma área construtiva de 11.500 m2. No exterior, o edifício apresenta uma estrutura alongada e facetada, ligeiramente acima do piso térreo de vidro, que permitem uma visão profunda do edifício e dos elementos de aço expandido em aço inoxidável, atribuindo ao edifício leveza e transparência. A fachada prateada em losangos e painéis trapezoidais de alumínio liga os corpos separados dos pisos superiores e confere ao edifício um carácter técnico e contemporâneo.
A cabeceira do edifício, com quatro pisos, está ligada do lado da rua à parte posterior, que tem dois pisos, através de um corredor ao nível do solo.
Do lado oposto à rua, o edifício abre-se neste ponto e no rés-do-chão abre-se o pátio interior e a esplanada incisa do restaurante para 120 pessoas com móveis projetados individualmente. Do restaurante, há uma entrada no pátio interno coberto de madeira, a mobília externa é feita do mesmo material que o deck de madeira e oferece espaço aberto e coberto para trabalho e intervalos. A escada que desce do teto em caixotões leva ao andar superior da parte posterior do edifício.
A entrada principal da nova administração fica sob uma longa saliência no topo do prédio.
Aqui, após o vestíbulo, chega-se ao foyer, delimitado lateralmente por salas de reuniões envidraçadas e núcleos de escadas revestidos com ripas de madeira. A sala de entrada continua para cima no meio por meio de um pátio interno e cria uma conexão com os 3 andares superiores por meio de uma escada elaborada.
Iluminados pelos pátios interiores verdes circundantes e pela generosa clarabóia, existem copas e zonas de comunicação abertas para funcionários nesta zona central que, separada por paredes de vidro, dispõe salas de reuniões e escritórios. Aqui, conjuntos de caixas feitas de elementos curvos de madeira proporcionam espaço para trabalhos concentrados e acomodam infraestruturas de escritório como impressoras e áreas de armazenamento.
A parte posterior do foyer é formada por uma ampla área verde interna com vista para o pátio interno no térreo entre as seções do edifício. Salas de treinamento e seminários para aproximadamente 140 pessoas estão distribuídas ao redor do núcleo sanitário interno, que podem ser conectadas individualmente através de divisórias móveis e também permitem grandes eventos para até 220 pessoas.
Utilizada para os mais diversos tipos de medição em uma obra, as tradicionais trenas evoluíram com os avanços tecnológicos
Quando falamos em construção civil, a trena é um equipamento bastante lembrado. Afinal, serve para fazer medições nos mais variados ambientes, como pisos, paredes, superfícies, entre outros materiais. E pensando em quem trabalha nesse ramo, a DEWALT desenvolveu uma linha de trenas a laser, capazes de economizar tempo e proporcionar uma precisão mais exata.
Precisão, agilidade, praticidade e alta tecnologia são apenas algumas das principais características presentes nos lançamentos. O destaque da linha fica por conta do modelo DW099E, com um alcance de até 30 metros. Cada local possui um padrão de unidade de comprimento, por isso a trena possui medição em metros e polegadas que mede a partir do topo ou da base e com tela backlit. Por fim, a medição contínua e a função adição e subtração proporciona um cálculo mais rápido e fácil.
“A linha foi desenvolvida depois de entendermos as necessidades do profissional da construção. Ao todo, são quatro trenas a laser com a função principal de medições precisas de distância, desde a base ou topo do aparelho, além de também calcularem com precisão área e volume de ambientes” – Daniel Romano – gerente de marketing de Ferramentas Manuais da DEWALT.
A linha conta com mais 3 trenas a laser com os alcances de 20M(DW065E), 50M (DW0165N) e 100M (DW0330SN). Todos modelos indicados para aferir ambientes externos, internos e/ou necessidade de cálculos imediatos. Todos os produtos possuem aplicações como: