Novos impulsos

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Comissionado pela Gerimédica, Studioninedots cria conceito de escritório com elementos espaciais que conectam pessoas.

 

No térreo do Westbeat — edifício de uso misto do Studioninedots em Amsterdã-Oeste — uma nova paisagem de escritórios foi criada. Com ‘Wet Beast’, Studioninedots apresenta um conceito de local de trabalho no qual objetos místicos fornecem espaço para experimentação, interação e espontaneidade dentro da esfera social de um ambiente de trabalho, estimulando a criatividade e o senso de comunidade.

Desde a sua conclusão em 2021, o Westbeat é reconhecido pelas construções em arco de concreto no pedestal. Entre os arcos, surgem espaços emocionantes que podem ser usados ​​por uma variedade de usuários e para uma ampla gama de propósitos.

Como objetos aparentemente desconhecidos em uma paisagem de trabalho bem organizada de mesas e cadeiras, foram adicionadas três ‘peças de mobiliário, que provocam sua própria interpretação. Wet Beast facilita abrigo, assentos, espaço para reuniões, um local para palestras, eventos, brincadeiras, relaxamento, contemplação e muito mais.

 

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O design das peças de mobiliário é totalmente desvinculado da arquitetura e a interpretação aberta da função se reflete na paleta diversificada de cores, formas e materiais que compõem o conjunto. Os elementos são criados de tal forma que podem ser usados ​​temporária ou permanentemente e podem evoluir continuamente em função.

A Fera é um mundo lúdico tipo Escher no qual, além dos encontros, tudo pode acontecer. Escadas, elementos fixos alternados e passagens atraem interpretação ou uso livre. Grandes paredes de vidro garantem a interação entre o núcleo protegido e o espaço circundante. Jungle é a escada de ligação entre os dois níveis.

 

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Os degraus também servem como pódio para uma apresentação ou como local para relaxar. As escadas levam o nome das formas orgânicas e do plantio integrado.

 

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A Câmara Municipal é feita com elementos de assentos de madeira amigáveis ​​e cortinas de luz. Os Paços do Concelho são um espaço intimista meio escondido atrás das cortinas, ou uma continuação do espaço aberto.

 

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Imagens: Maarten Willemstein

Arquiteto Paulo Niemeyer assina lançamento de porcelanato “Canoas”

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Lançamento da Villagres traz o “terrazzo” com uma nova linha que integra a Coleção Niemeyer.

 

O luxo, o requinte e a versatilidade do porcelanato ganham propostas inovadoras e que atendem a variados projetos e ambientes. A linha Canoas presta uma homenagem à Casa das Canoas, projetada por Oscar Niemeyer, que interpreta o já consagrado terrazzo. Este porcelanato remete ao concreto, com pequenos fragmentos minerais integrados à gráfica, mas com uma proposta suave e harmônica.

A linha está disponível em duas texturas – natural e externo – o que possibilita versatilidade aos projetos e utilização em diferentes ambientes, além de oferecer a tecnologia SAP, que confere mais resistência contra riscos, além de deixar o produto granilhado e natural. A linha Canoas integra a Coleção Niemeyer da Villagres, assinada pelo arquiteto Paulo Niemeyer, que possui as linhas Capela, Cathedral, Ibirapuera, Memorial e Ravello.

“A Villagres apresenta para 2023 novidades que unem modernidade, sofisticação e elegância a diferentes projetos e ambientes variados. E, no caso da linha Canoas, é uma parceria de sucesso que a marca possui com o arquiteto Paulo Niemeyer, o que proporciona esse design diferenciado aos produtos” – Renato Salvatti, gerente comercial do Grupo Villagres.

 

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Porcelanato – linha Canoas assinada pelo arquiteto Paulo Niemeyer.

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagem: Divulgação Villagres

 

 

 

Metaverso: Transpondo as barreiras do mundo físico

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Projeto Genesis, idealizado pelo escritório FGMF, conta com 10 mil unidades e cenários inéditos em um processo criativo sem fronteiras para a imaginação.

 

O escritório de arquitetura FGMF assina neste ano seu primeiro empreendimento imobiliário desenvolvido inteiramente no Metaverso, consolidando-se como um dos pioneiros de seu setor nesta empreitada. O Genesis, projeto desenvolvido em parceria com a brasileira Mint Studios compõe o metaverso Myland, será composto por três torres que incorporam mais de 10.000 unidades em conexão com um amplo ambiente de marketplace; o projeto é marcado por uma arquitetura sem barreiras para a criatividade.

As 10 mil unidades comportam setores residenciais, comerciais, de lazer e de serviços. A ideia foi criar um espaço único, voltado para o usuário e os negócios, que ofereça uma experiência completa para a nova vertente do mundo digital. As torres, com uma média de 80 andares, se erguem em mais de 400 metros do cenário programado com alta tecnologia que permite que o usuário vivencie um ambiente inovador, mas que ao mesmo tempo reflita premissas importantes da arquitetura FGMF: espaços fluidos, transição gentil entre interior e exterior e um paisagismo integrado.

A ideia de criar um metaverso voltado para pessoas, marcas e negócios surgiu a partir da observação do fundador Leonardo Bartz e sua sócia, Julia Svaiter, que consideravam os metaversos já existentes de difícil acesso para as pessoas e sem o realismo necessário parase tornarem atraentes. “Pensamos em desenvolver um projeto que fosse diferente, belo, real, com benefícios para os holders (compradores) e que chamasse a atenção também pelas possibilidades de negócios”, afirmam os sócios

 

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Um projeto inovador

Para Lourenço Gimenes, sócio diretor do escritório e responsável direto pelo projeto, criar o Genesis foi uma experiência até então inédita para o trio de arquitetos. “Foi um projeto divertido, mas ao mesmo tempo, um grande desafio entender as liberdades e limites de projetar no ambiente digital. Procuramos fazer algo que tivesse relação com o mundo real e, ao mesmo tempo, que fosse coerente com a interatividade dos avatares com o seu espaço virtual”, afirma

Cada usuário terá duas possibilidades: a de ver o cenário em primeira pessoa, e a de navegar observando o seu avatar em terceira pessoa. Além das três torres e seus interiores, o escritório é responsável pelo entorno, com lagos, áreas verdes e até estruturas rochosas que delimitam o espaço que compõem esse metaverso. Dentro do Genesis serão criados distritos (comparados a bairros no mundo real), que estarão ligados a temas como moda, música, mercado imobiliário, design, educação etc.

Nas áreas comerciais, o Gênesis explora o phygital, campo ‘híbrido’ que traz uma experiência virtual que pode ser passada para o ambiente físico. No futuro, os locais comerciais alocarão negócios e marcas, que poderão, além de comercializar outros NFTs, vender produtos e serviços dentro e fora do metaverso. Será possível, por exemplo, comprar uma roupa (NFT) para seu avatar e receber a mesma roupa na sua casa ou desconto na loja física, alugar e comprar unidades comerciais para ter interações com pessoas que não poderiam acessar o escritório físico. Por conta da alta tecnologia que envolve o projeto, texturas, cores, tamanhos e dimensões serão tão perceptíveis como objetos reais, gerando uma nova janela de oportunidade para o mercado.

 

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Novas Tecnologias

Diante das novidades e possibilidades introduzidas pelo Metaverso, é comum observar certo estranhamento entre usuários e marcas, comportamento padrão diante de novas tecnologias até sua assimilação diante da dinâmica de uso. O conceito, no entanto, tem como premissa aprimorar as experiências virtuais que foram acentuadas ao longo da pandemia e criar um desenvolvimento contínuo para as ferramentas digitais disponíveis, substituindo a interface atual por experiências imersivas em 3D, profundamente integradas ao dia a dia dos usuários. Para Gimenes, o caminho é aprimorar as tecnologias disponíveis às necessidades do usuário e esse é o grande papel a ser desempenhado pelo olhar do arquiteto neste novo momento
tecnológico.

“Na relação espacial, ainda que virtual, a gente ainda vai ter as mesmas necessidades de desenvolver espaços de qualidade e funcionalidade que se adequem às demandas comportamentais. Esses espaços já estão acontecendo, e, como arquitetos temos que nos posicionar para que eles sejam feitos considerando a escala humana e em diálogo com o mundo real. É importante entendermos que o real não será substituído, mas complementado. De maneira simplista, o metaverso é uma nova forma de realizar as atividades digitais existentes: compras, reuniões e redes sociais terão simplesmente um outro formato, muito mais eficiente e imersivo” – Lourenço Gimenes, FGMF.

 

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Um novo campo para a Arquitetura

Para os fundadores, o setor imobiliário pode ser considerado um dos mais promissores no metaverso, já que são muitas as possibilidades de negócios dentro do novo ambiente. “Além de comercializar as unidades, queremos atrair comércio e prestadores de serviço com objetivo de levar as pessoas a terem uma presença no mundo virtual de acordo com a popularização
da Web3.”, dizem eles. Ao adquirir uma unidade dentro do Gênesis, é possível mobiliá-lo, decorá-lo, alugá-lo, revendê-lo, organizar festas no espaço, eventos de trabalho, contratar serviços, entre outras infinitas possibilidades.

O FGMF faz parte de um seleto hall mundial de grandes nomes do cenário arquitetônico que estão participando ativamente da construção deste novo olhar sobre arquitetura. No processo de criação, desenvolver projetos com parâmetros tão diferentes apura a imaginação e cria soluções e experiências únicas. O escritório direcionou seu olhar para a exploração de um ambiente integrado à abundância de elementos naturais, proporcionando uma sensação de bem-estar nesta nova jornada tecnológica e chamando atenção para a relevância dos recursos naturais no mundo real. Com entusiasmo sobre o futuro, Lourenço reforça que “o metaverso é oficialmente um campo de trabalho para a FGMF”.

Conheça o projeto AQUI.

 

Um convite para desfrutar

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Integração dos ambientes no setor social foi uma das soluções apresentadas pelo projeto para incentivar a convivência e o uso pleno dos espaços.

 

Os proprietários desta residência de 700 m² localizada no interior de São Paulo, um casal com dois filhos jovens, amam receber visitas e desejavam uma casa térrea. O escritório Patrícia Penna Arquitetura & Design, capitaneado pela arquiteta Patrícia Penna, trabalhou na planta do projeto de acordo com o declive natural do terreno, propondo uma casa em patamares. 

Respeitando ao máximo a topografia do lote, garagem e hall de acesso estão praticamente nivelados com o nível da rua. Poucos degraus abaixo do hall, encontra-se o living, setor de serviços e entretenimento; mais alguns degraus abaixo, os moradores acessam o setor íntimo e de lazer. “Nesse contexto, propusemos ainda, em um nível acima do living, uma sala íntima e uma suíte de hóspedes”, comenta Patrícia. Há, ainda, uma sala íntima e uma suíte de hóspedes no pavimento superior, cujo acesso é feito pelo nível intermediário da residência. 

O projeto de interiores segue as linhas da arquitetura contemporânea. Nos acabamentos utilizados há porcelanatos e pedras naturais, papeis de parede, madeiras e tecidos naturais como linho, algodão e peles como camurça e couro. Os elementos são absolutamente interligados entre si. O design contemporâneo dialoga com o estilo de vida dos moradores. Na fachada externa, acabamento em “terracor”, por sua durabilidade e resistência ao desbotamento.

 

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Um importante pedido dos moradores à profissional é que a residência contasse com ambientes que incitassem seu uso, em sua plenitude. O projeto então apostou na integração dos ambientes do setor social como estratégia para atingir este objetivo. Além disso, a residência está implantada no lote em um formato de “L”, e ao centro deste está a piscina, que por questões de insolação encontrou ali seu lugar ideal. Assim, o setor social e as suítes são conectados ao lazer, propondo ainda mais integração entre os espaços. Localizada no centro da residência, o acesso à piscina é feito tanto pelo setor social quanto pelo setor íntimo. Internamente, foi revestida por pedra “hijau” e uma faixa de piso atérmico segue seu perímetro.

Nossa premissa foi propor soluções que dialogassem com o estilo de vida dos moradores.” – Patrícia Penna

 

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Um dos dormitórios, com passagem direta à área externa na casa, é composto por uma mescla de tons de cinza mais claros e tons de madeira, assegurando um décor atual que visa o bem-estar. A mesa com gaveteiro é ideal para momentos de trabalho e estudo. A vista é privilegiada, para o jardim e piscina. 

 

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Ampla e com o layout fluido, a sala de estar tem pé direito duplo, grandes aberturas para área externa e um grande painel de madeira ocupa uma das paredes. Objetos de decoração e arte selecionados são da Christiane Brito Maison. Na conexão entre sala de estar e área gourmet está a área de jogos, composta por mesa de bilhar/tênis de mesa e de carteado.

 

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A espaçosa sala de jantar está inserida no espaço gourmet, propondo que o ambiente fosse usado cotidianamente. Com marcenaria sob medida elaborada pela Ornare e bancada de granito café imperial, a cozinha funcional recebeu acabamentos em tons de branco e cinza, elegantes e atemporais.

 

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De tons claros e materiais nobres, o banheiro da suíte master conta com uma grande bancada em mármore, com duas cubas que facilitam a autonomia do casal no dia a dia. O box piso/teto isola completamente a área molhada, minimizando a passagem de vapor.

 

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Por Redação
Imagens: Leandro Moraes 

Um novo lar!

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Reformulados totalmente, ambientes foram planejados para abarcar todas as necessidades dos moradores com funcionalidade e elegância.

 

Um casal jovem e arrojado, que gosta de misturar itens contemporâneos internacionais com objetos e móveis de grandes artistas nacionais, queria um projeto que contemplasse amplos espaços aconchegantes e quatro suítes, sendo que uma delas seria para hóspedes.

O apartamento de 815 m² nunca havia sido habitado e não estava em bom estado. Localizado em um prédio estilo neoclássico bastante bonito e simbólico, próximo ao emblemático hotel Unique, em São Paulo, o imóvel sofreu transformações estruturais complexas para que fosse possível dividir claramente o conteúdo programático em três andares: Pavimento Íntimo, Pavimento Social e Escritório. Para isso, o escritório do arquiteto David Bastos propôs alterar os dois elevadores sociais do prédio, visto que havia apenas uma saída na cobertura, transformando-a em duas (Intima e Social) – O prédio aprovou!

“O espaço foi completamente reformulado e pensado para ser elegante, funcional e atemporal.” – David Bastos

O pavimento íntimo integra apenas a área de serviço, as suítes, uma sala íntima e uma copa para conforto imediato. No pavimento social há uma grande sala de estar dividida em dois ambientes, a sala de jantar, o lavabo, a cozinha e um espaço gourmet em continuidade expressiva para a área da piscina. No pavimento do escritório há, para além do escritório, um lavabo e um sundeck com vista privilegiada para a copas das árvores dos jardins América e Europa.

Aqui, o espaço foi completamente refeito. No piso, mármore Travertino foi aplicado por todo o pavimento e, ao fundo, um painel em sanfona dá acesso à sala de jantar, com mesa e cadeira Sergio Rodrigues. Uma das principais exigências do prédio foi que prevalecesse as esquadrias de madeira. No amplo estar foi possível aproveitar estas janelas envolvendo-as pelos nichos da estante e emoldurando a vista com a marcenaria. Grandes tapetes, da Phenicia Concept, delimitam e aconchegam o ambiente.

 

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Nos pavimentos superiores o projeto previu revestimento de tecido almofadado para as paredes, com lâmina da madeira nogueira e um piso de travertino romano. No pavimento inferior optou-se por colocar um piso de madeira de demolição de canela retirado de uma fazenda antiga, material que se destaca no pavimento todo. Para integrar uma circulação vertical que não ocupasse muito espaço a opção foi projetar uma escada circular, caracol, em aço corten. A escada destacou-se e tornou-se um marco no projeto. 

 

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A área externa contempla uma piscina e um confortável ambiente para descanso. Conectado a ela, uma cozinha/churrasqueira gourmet e simultaneamente um estar íntimo. Todos os painéis se movem transformando o lugar para a função desejada.

 

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A cozinha longitudinal, toda feita sob medida pela Ornare, conta com um passa-prato que liga a cozinha com a copa e, posteriormente, a copa com a sala de jantar. Funcional, a bancada vira aparador apenas subindo a guilhotina. 

 

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O dormitório, bastante aconchegante, foi desenvolvido para pessoas que não entram com sapatos. A cabeceira recebeu couro La Notiva.

O banheiro é totalmente novo, inclusive no formato e localização. Um destaque é o posicionamento da janela correr, por trás do mármore da parede. A clássica banheira, centralizada no canto, é Vallvé.

 

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Por Redação:
Imagens: Tuca Reinés

Precariedade habitacional na América Latina é tema de projeto colaborativo

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“Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis” analisa áreas marginalizadas em Macapá, São Paulo e Cidade Juarez, no México.

 

A falta de moradia adequada é um dos maiores desafios para os governos e populações dos países da América Latina. A precariedade habitacional se manifesta por meio de favelas, cortiços e conjuntos habitacionais degradados. Em busca de alternativas para melhorias concretas, uma grande equipe de acadêmicos, com participação de líderes comunitários, criou o projeto colaborativo “Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis”. O primeiro resultado das ações foi um documentário que mostra, por meio de entrevistas e registros audiovisuais, o uso do espaço público e esforços de mobilização social em áreas marginalizadas de três cidades: Macapá (conhecidas como ressacas, localizadas na Amazônia brasileira), Paraisópolis (a maior comunidade da capital paulista, que completou 100 anos em 2021) e Sendero de San Isidro (em Cidade Juarez, no México, fronteira com os Estados Unidos). Três universidades latino-americanas estão envolvidas no projeto: Universidade Federal do Amapá, em Macapá, Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, e Universidad Autónoma de Cidade Juarez, no México.

“A América Latina é o lugar mais desigual do planeta e na configuração de suas cidades é possível realizar aproximações espaciais que ultrapassam os limites geográficos. Entre Macapá, São Paulo e Cidade Juarez existem imensas distâncias geográficas, porém, encontramos problemas semelhantes entre eles: falta de infraestrutura, exclusão social e pobreza. A falta de água nas casas também é apontada no documentário como um problema grave enfrentado pelos moradores”, explica Bianca Moro de Carvalho, coordenadora do projeto, doutora em Arquitetura e Urbanismo e mestre em Planejamento Urbano.

 

 

A cidade de Macapá é apresentada através da problemática das ressacas, que são áreas alagadas que concentram moradias de risco na capital. Essas regiões recebem grande número de migrantes do interior da Amazônia que buscam encontrar novas oportunidades de emprego, saúde e educação para suas famílias. São Paulo, a cidade mais rica do Brasil, é apresentada através de Paraisópolis, a quinta maior favela do Brasil. A comunidade é reconhecida por sua força de mobilizações sociais fortemente organizadas. No México, na Cidade Juarez, a precariedade destaca-se no conjunto habitacional San Isidro. Construído pelo governo mexicano, na região há falta de infraestrutura e a localização distante da cidade tem provocado abandono de milhares de casas. “Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis” também analisa o papel das lideranças locais na construção de espaços inclusivos e no exercício da cidadania.

“Essas pessoas muitas vezes são relegadas ao esquecimento porque fazem um trabalho silencioso. Precisamos dar visibilidade a eles e suas ações inspiradoras. É importante a própria comunidade identificar pessoas que estão realizando trabalho de grande importância para a sociedade, e entrar em contato conosco através da plataforma Cipesin, pois o projeto traz mensagens que funcionam como gritos de socorro. Identifica carências de infra-estrutura de nossas cidades, ao mesmo tempo que revela a necessidade de melhoria da qualidade de vida” – Bianca Moro de Carvalho

 

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O próximo trabalho, que também vai incluir documentário e entrevistas, será realizado no sertão da Bahia, em Bom Jesus da Lapa. O projeto usa a metodologia da mídia participativa, que pode ser uma forma criativa para o exercício da cidadania dos moradores das áreas segregadas,além de ser uma ferramenta que permite a inclusão social de moradores de regiões vulneráveis. A técnica utiliza recursos audiovisuais e mídia como forma de compreensão da linguagem urbana, arquitetônica e cultural. A proposta é registrar as condições de habitabilidade, informalidade e organização social dos assentamentos precários das populações de áreas fragilizadas, trazendo a possibilidade de ouvir suas vozes.

Conheça o projeto Cipesin
Site: https://cipesin.com

 

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Orientada e Ambientada

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Soluções construtivas respeitam desnível do terreno e integram residência às características próprias do ambiente ao seu redor.

 

A Casa de Campo Quinta Quebracho está localizada em uma propriedade de um hectare localizada em uma comunidade rural a 25 km da cidade de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia.

A partir da construção da entrada da propriedade que antes não existia, o escritório BAC Arquitectura propôs um caminho que leva até a casa localizada na parte mais alta do local, dentro de uma topografia irregular e cercada por uma mata nativa de vegetação exuberante. Todos os cômodos têm vista para a mata, portanto, a casa adota uma forma retangular delimitada por dois maciços arbóreos e pelo desnível do terreno, que foi integralmente respeitado.

Orientada de norte a sul com ótima iluminação e ventilação natural, a circulação foi localizada ao sul junto à área de serviço como proteção dos ventos de inverno. No extremo norte, há vigas duplas de madeira em forma de guarda-sol que repousam sobre uma faixa de concreto para proteger tanto a área social quanto os quartos do sol da tarde e permitir a unificação da fachada.

 

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A área privada é separada da área social e nela projetou-se um pé-direito duplo para manter o ambiente bioclimático regulado; esse pé-direito duplo dá a possibilidade de aproveitar o espaço como mezanino sobre a churrascaria com varanda para sala de jantar.

 

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A cobertura de duas águas assenta em um canal de concreto aparente que funciona estruturalmente e permite que não haja apoios intermediários com um vão de nove metros, desta forma a área social abre-se completamente para a galeria, borrando os limites entre o exterior e o interior.

 

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Por BAC Arquitectura
Imagens: Bernardo Boehme

 

 

Idea!Zarvos – 15 anos de trajetória dialogando com a cidade

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Pela BEĨ Editora, Idea!Zarvos lança livro sobre seus 15 anos de trajetória na arquitetura autoral.

 

Desde o início de sua atuação, a Idea!Zarvos destacou-se tanto pela qualidade arquitetônica de seus projetos quanto pelo diálogo que estabeleceu com a cidade – sobretudo com a Vila Madalena, bairro da Zona oeste paulistana onde nasceu e construiu suas primeiras obras, antes de expandir-se para outras regiões.

Para marcar seus 15 anos de atividade, lança pela BEĨ Editora o livro Idea!Zarvos 15, no qual os sócios Otavio Zarvos e Luiz Felipe Carvalho relembram a trajetória da incorporadora ao mesmo tempo que explicitam os princípios, valores, decisões que a transformaram no que é hoje. Muito mais que o registro de um “case” de sucesso empresarial, a obra apresenta uma discussão atual sobre urbanismo e uma reflexão sobre a responsabilidade de incorporadores, arquitetos e investidores na construção de uma cidade mais humana e inclusiva. Esse tema é abordado de forma precisa e instigante pelo prefácio do jornalista Raul Juste Lores: “A Idea!Zarvos propôs outro modelo de negócio, de arquitetura e de cidade, e seu efeito multiplicador parece estar começando a dar frutos”. 

Além de fotos dos projetos construídos ao longo dessa década e meia de atuação, o livro traz depoimentos de alguns arquitetos que os assinam – entre os quais Isay Weinfeld, Marcelo Morettin e Vinicius Andrade (Andrade Morettin) e Grégory Bousquet (Triptyque), entre outros.

“A Idea!Zarvos apostou numa arquitetura que traduzisse o jeito de morar de uma nova geração e o mercado finalmente abraçou a ideia. Com isso, a empresa iniciou a ampliação de seu portfólio, abrindo oportunidades para que novos arquitetos pudessem se expressar.” – Isay Weinfeld

 

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Com projeto gráfico de Roberto Cipolla e textos de Rita Corradi, Idea!Zarvos 15 é uma obra de grande impacto visual e também um documento precioso sobre empreendedorismo, urbanismo e arquitetura no Brasil atual.

A Idea!Zarvos é a incorporadora responsável pelos edifícios mais icônicos da nova arquitetura de São Paulo. Contando com o projeto de arquitetos premiados, cada empreendimento é único, com estética diferente dos padrões repetitivos da cidade e com alto potencial de valorização.

Nos 17 anos da incorporadora, sob o comando de Otavio Zarvos, sócio fundador da Idea!Zarvos, e Luiz Felipe Carvalho, sócio e CEO, são 40 prédios entregues e mais 25 entre obras, lançamentos e projetos em desenvolvimento. Airbnb, Nubank, Quinto Andar e outras dezenas de empresas de economia criativa escolheram edifícios da incorporadora para abrigar seus escritórios.

 

FICHA TÉCNICA

Título: Idea!Zarvos 15
Prefácio: Raul Juste Lores
Texto: Rita Corradi
Projeto gráfico: Roberto Cipolla
ISBN: 978-65-86205-25-1
Idioma: Português | Inglês
Páginas: 264
Formato: 23,8 x 23,8 cm
Acabamento: Capa dura com
Ano: 2022
Preço de capa: R$ 275,00

www.ideazarvos.com.br

Impressão 3D – Parede de solo vivo

Parede de solo vivo que brota vegetacao e impressa em D UVA

Universidade de Virgínia desenvolveu uma nova tecnologia na área de bioconstrução: Parede de solo vivo que brota vegetação.

 

Uma nova pesquisa da Universidade de Virgínia (UVA), nos Estados Unidos, criou um método de impressão 3D que une a estrutura de edifícios com a vegetação. A matéria prima utilizada para a construção é basicamente solo local (terra) e sementes. A nova tecnologia é inédita na área de bioconstrução. O método permite a construção de elementos como paredes e telhados verdes, que funcionariam como isolantes naturais, absorvendo a água da chuva e proporcionando espaços verdes para pessoas, animais e polinizadores.

Para responder à – Por que temos que fazer com que a estrutura ou o edifício seja separada da natureza em que se encontra?” – o professor Ji Ma, na Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas da UVA, criou um grupo interdisciplinar dentro da universidade com acadêmicos de diversas áreas para, junto, eles desenvolvem um protótipo que comprovou que a impressão 3D de estruturas feitas de solo e sementes é possível de ser feita.

Usando uma impressora 3D do tamanho de uma mesa, o time explorou duas abordagens: em uma, imprimiram o solo e as sementes em camadas sequenciais; na outra, misturaram as sementes ao solo antes de imprimir. Segundo os pesquisadores, ambos os procedimentos deram certo.

 

Parede de solo vivo que brota vegetacao e impressa em D UVA

Parede de solo vivo que brota vegetacao e impressa em D UVA

 

A equipe então propôs criar estruturas com geometrias mais complexas, como cúpulas. Os pesquisadores testaram como o material sai da ponta da impressora (ou bocal), em um processo chamado ‘extrusão’. Não foi utilizado nenhum aditivo à mistura do solo.

Os resultados revelaram que as estruturas do solo impressas em 3D podem suportar o crescimento das plantas, mas provavelmente seriam limitadas a plantas que podem sobreviver com pouca água.

“Estamos trabalhando com solos e plantas locais misturados com água; a única eletricidade que precisamos é para mover o material e fazer funcionar uma bomba durante a impressão. Se não precisarmos de uma peça impressa ou se não tiver a qualidade certa, podemos reciclar e reutilizar o material no próximo lote de tintas”, disse Ehsan Baharlou, professor na Escola de Arquitetura da UVA que também participou da pesquisa.

 

Parede de solo vivo que brota vegetacao e impressa em D UVA

 

 

Escolha das sementes

Para encontrar a mistura certa de solo e sementes, os pesquisadores contaram com a ajuda de David Carr, da Blandy Experimental Farm, uma estação de campo de ciências ambientais no condado de Clarke, Virgínia. Ele forneceu conselhos iniciais sobre uma série de propriedades do solo.

Além de reter água, o solo precisa acumular matéria orgânica e armazenar nutrientes. Ele também precisa permitir que as plantas se fixem na estrutura impressa, para que, uma vez que tenham qualquer tamanho, não desapareçam ou sejam lavadas, ou desidratem e morram.

Carr propôs plantas que ocorrem naturalmente em áreas onde a vida está no limite – plantas nativas norte-americanas que crescem praticamente na rocha nua. “Os telhados verdes tendem a essas espécies que são boas em viver sob essas condições realmente duras, sendo queimadas ao sol”, disse Carr.

Ele recomendou as plantas suculentas como boas candidatas para estruturas de solo de impressão 3D. As suculentas, formalmente conhecidas como gênero sedum, são comumente usadas em telhados verdes. A fisiologia delas se assemelham ao cacto, podendo sobreviver com muita pouca água.

Os resultados da pesquisa foram publicados na revista Additive Manufacturing no início deste ano. A equipe também trabalha em experimentos com outros materiais biodegradáveis, incluindo o cânhamo.

 

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Fonte: CicloVivo
Imagens: Virginia University, Tom Daly e Divulgação.