Fluidez espacial

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Na área social, espaços amplos, integrados e convidativos dialogam entre si com sofisticação e aconchego.

 

A principal demanda para este projeto capitaneado pela arquiteta Sabrina Salles foi integrar sala, varanda e cozinha, visto que a planta padrão da construtora deste apartamento de 300 m² era convencional, com estes ambientes bem separados. Os clientes desejavam um apartamento amplo, aconchegante, onde pudessem reunir toda família. 

Localizado no Campo Belo, em São Paulo, o imóvel é bastante iluminado devido as grandes esquadrias do pé direito duplo. A sala de estar é o grande destaque na área social e dialoga com todos os outros espaços circundantes. Foi necessário mudar o lavabo de lugar e fazer toda a infra pelo próprio apartamento já que não era possível mexer no apartamento de baixo.

“Um conceito contemporâneo e sem excessos.” – Sabrina Salles

A escolha minuciosa por todos os materiais trouxe o aconchego e a elegância solicitados pela cliente, assim como o uso de cores mais sóbrias como o cinza, o azul, o branco e o preto. Os revestimentos em madeira e o porcelanato criaram uma atmosfera bastante acolhedora e sugerem certa comunicação visual entre os ambientes. Alguns destaques, como a chapelaria no hall, a adega para vinhos na estrada da cozinha, a caixa azul em marcenaria na área gourmet e o pilar com paisagismo entre a sala de estar e a varanda personalizaram o projeto; detalhes que atribuíram sofisticação aos espaços.

A sala de estar é o ambiente que os clientes mais usam, bem iluminada e ventilada devido a integração dos ambientes. Mesmo com o pé direito duplo o apartamento consegue ficar aconchegante devido os acabamentos e materiais utilizados.

 

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Mudanças no aspecto estrutural criou layout fluído entre os ambientes sociais. Da cozinha, pode-se observar sala de estar e jantar, varanda e espaço gourmet. O espaço gourmet ganhou destaque pela caixa azul em marcenaria.

 

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No quarto do casal, uma sala íntima próxima à janela traz mais funcionalidade ao ambiente. O painel de madeira atribui conforto térmico e aconchego. Destaque para a charmosa penteadeira com poltrona em veludo.

O banheiro da suíte do casal recebeu acabamentos claros em revestimentos e bancada. Tons neutros trazem elegância e sofisticação, sem excessos.

 

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Por redação
Imagens: Julian Herman

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagens:  Júlia Herman

 

 

 

 

 

 

 

 

Obras de Lina Bo Bardi e Max Bill se encontram na Casa Zalszupin

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A casa administrada pela ETEL e Almeida & Dale Galeria de Arte expõe O Diálogo Bardi Bill, com curadoria de Francesco Perrotta-Bosch, e parceria com o Instituto Bardi | Casa de Vidro.

 

Max Bill foi um designer, pintor, escultor e arquiteto suíço reconhecido como um dos mais influentes do século 20, principalmente pelo movimento concretista, atuando especialmente na área da educação, no Brasil e na Alemanha. Já Lina Bo Bardi, uma das mais icônicas arquitetas do século 20, que ficou conhecida por projetar o MASP e a famosa Casa de Vidro. Seu legado extrapola o campo da arquitetura, pois ela também contribuiu para a cenografia, artes plásticas, desenho de mobiliários e design gráfico.

A união entre os dois trabalhos se dá a partir de um terceiro personagem, central: Pietro Maria Bardi, então diretor do MASP à época. É ele quem convida o suíco para uma exposição no Brasil, em 1949, que seria viabilizada apenas em 1951. E é sobre esta relação, entre o casal Bardi e Max Bill, que a exposição O Diálogo Bardi Bill se debruça, desde o dia 15 de outubro, na Casa Zalszupin, em São Paulo, sob curadoria de Francesco Perrotta-Bosch.

 

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Casal Bardi. Diretores do museu recepcionando o casal Lina e Max Bill, junho de 1953. Foto_ Desconhecido – Acervo do MASP.

 

“Max Bill pertence àquela categoria de artistas contemporâneos (especialmente, arquitetos) cujo insofrimento para as soluções fáceis, do não controlado, do não exato, é absoluto. A matemática está na base de toda sua concepção. Não a matemática imaginada pelos leigos (isto é, “fria”), mas a matemática como pode ser hoje considerada em toda a resplandecência de sua poesia integral”, escreveu Lina Bo Bardi em texto que será reproduzido na parede da exposição.

O suíço fez sua primeira grande exposição individual no Brasil em 1951, à convite de Pietro Maria Bardi, feito em 1949. Como dezenas de pinturas, esculturas e cartazes de Bill aqui se encontravam, a primeira edição da Bienal de São Paulo reapresentou ao público a Unidade Tripartida e a laureou com o Grande Prêmio de escultura. Em 1953, o artista veio ao Brasil para fazer suas notórias e polêmicas conferências, fazendo florescer então o concretismo de Waldemar Cordeiro e Luiz Sacilotto com o grupo Ruptura, de Ivan Serpa e Abraham Palatnik com o grupo Frente.

“Entretanto, o diálogo Bardi Bill desenvolveu-se também numa outra dimensão intelectual: sem palavras, somente formas. Nesta, Lina Bo Bardi explicitou seu encanto pelo suíço cuja arte e arquitetura fundamentou-se na matemática ‘em toda a resplandecência de sua poesia integral'” – Francesco Perrotta-Bosch.

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Vista da exposição Max Bill. Foto de Peter Scheier – Acervo do MASP.

 

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Vista da exposição Max Bill. Foto de Peter Scheier – Acervo do MASP.

 

A mostra na Casa Zalszupin propõe uma aproximação do conjunto de esculturas de Max Bill com o mobiliário de Lina Bo Bardi, algumas peças originais reeditadas pela ETEL e outras vintages do acervo do próprio Instituto. As estruturas geométricas, sintéticas, racionais e com poucos pontos de apoio das cadeiras de Lina Bo Bardi estão em consonância com o ideário concreto formulado por Bill. Ao reunir no mesmo ambiente as formas rigorosamente projetadas pelos dois grandes autores, saltará aos olhos que Lina compreendeu a essência das matrizes geométricas de Max, Lina dialogou com Max, Lina aprendeu com Max.

Nos trabalhos de Max, planos em torção intercalam o dentro e o fora; no mobiliário da arquiteta, superfícies igualmente complexas funcionam como moles moldes ao corpo. “Semiesferas aqui tocam o piso encontrando um delicado equilíbrio, sejam elas esculpidas em granito ou madeira, sejam assentos de couro. Não se trata tão somente de geometria descritiva: cada um ao seu modo, Lina Bo Bardi e Max Bill desenharam formas para, com rigor, materializar sua postura ética. Naquela virada dos anos 40 e 50, Bardi e Bill tratavam o raciocínio humanista e o desenho técnico como complementares”, escreve Francesco em seu texto curatorial.

 

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Interior do Palma Studio de Arte e Arquitetura. Foto Desconhecido – Arquivo Instituto Bardi.

 

 

 

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Poltrona de balanço, reedição ETEL. Foto Fernando Laszlo.

 

“Max Bill é representante de uma geração que quer explicar os fatos: de uma geração que assistiu à catástrofe da guerra e à falência da cultura tradicional. Como pesquisador cuidadoso e solitário de novas possibilidades, Max Bill não as procura em “evasões” abstratas, mas sim colocando concretamente os problemas. Parece-nos ouvir a esta altura a voz de uma senhora, que diligentemente frequenta as exposições, perguntando: Mas, meu Deus, como é possível chamar de pintura aqueles tracinhos vermelhos sobre um fundo completamente branco? Onde estão os famosos problemas da arte?”, diz ainda Lina Bo Bardi, no texto que estará na parede e foi escrito em abril de 1951.

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Mancebos Lina Bo Bardi, reedição ETEL. fotografia fernando laszlo Easy Resize com

 

 

O Diálogo Bardi Bill

Obras de Lina Bo Bardi e Max Bill; e documentos e correspondências entre o casal Bardi e Max
Curador: Francesco Perrotta-Bosch
Casa Zalszupin
Visitação: 15 de outubro a 10 de dezembro de 2022
Mais informações: Link
De segunda a sexta, das 10h às 18h e aos sábados das 10h às 14h
Ingressos gratuitos mediante agendamento prévio
Sem estacionamento
Casa Zalszupin

 

 

Como a visualização de dados pode moldar a arquitetura e as cidades

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Saiba um pouco mais sobre como a visualização de som, imagens e dados demográficos podem inspirar criativamente a Arquitetura.

 

Manuel Lima é um designer e pesquisador conhecido por seu trabalho em visualização e mapeamento de redes complexas. Ele é o fundador do VisualComplexity.com, membro da Royal Society of Arts, e foi nomeado uma das “50 mentes mais criativas e influentes” pela revista Creativity. A entrevista a seguir explora suas inspirações e processos, assim como seus pontos de vista sobre como a visualização dos dados pode ajudar a melhorar a qualidade das nossas cidades.

 

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Anéis e espirais. Christian Tominski e Heidrun Schumann, exposição interativa em espiral aprimorada, 2008. Imagem © The Book of Circles, Manuel Lima

 

O que inicialmente o inspirou a converter dados em imagens?

Manuel Lima (ML): Às vezes é difícil encontrar esse momento específico em que a vida o impele a algo, mas me lembro de uma situação específica em 2004. Eu estava fazendo um mestrado em Belas Artes na Parsons School of Design, em Nova York. Eu estava na plateia assistindo a uma palestra de um professor chamado Christopher Kirwin, que apresentava algo como o “understanding spectrum“. É um diagrama que tem nomes diferentes, mas basicamente mostra como os dados levam à informação, informação ao conhecimento e conhecimento à sabedoria.

Embora minha experiência e treinamento tenham vindo do lado do design industrial, eu estava interessado e queria fazer parte desse processo. Especificamente, construindo uma ponte entre informação e conhecimento, entre produtores e consumidores. Eu acho que é uma das coisas mais difíceis que podemos fazer. Faz sentido quando os seres humanos são ótimos em coletar informações, e é por isso que temos o fenômeno do big data hoje.

Mas agora precisamos entender os dados, transformá-los em informações e, finalmente, em conhecimento. Esse é o nosso maior desafio. Para mim, foi como um chamado. Houve um tempo em que pensei: uau, preciso fazer parte desse movimento. Eu queria trabalhar criando conhecimento e sabedoria através de dados.

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Rodas e tortas. Jess3 Quem ocupa Wall Street ?, 2011. Imagem © The Book of Circles, Manuel Lima

Uma parte importante de saber o que fazer com os dados é saber quais perguntas devem ser feitas. Como você sabe quais são os dados relevantes que devem ser mostrados em meio a tantos?

ML: Eu acho que sempre surge da pergunta que você está tentando responder. Em sua mente, ao tentar realizar uma visualização, você está pensando em uma pergunta que deseja responder ou em uma mensagem que deseja transmitir. Às vezes, os dados que podem servir a esse propósito são ignorados. Então, digamos que você esteja tentando entender melhor os diferentes dados demográficos de um lugar. Provavelmente, tentaremos entender os usuários, no sentido de procurar saber como eles navegam através de um edifício ou projeto urbano. Você tem essa pergunta imediata em mente e os dados podem fornecer essa resposta.

Por isso, os dados sem processamento raramento são suficientes para que um padrão faça sentido. A resposta que você precisa está em visualizá-los. Se necessário, converter e traduzir dados em metáforas visuais e modelos que podem ser entendidos. Desta maneira, é possível responder a esta pergunta por meio de algum tipo de visualização ao mesmo tempo em que serve como mensagem que se deseja transmitir.

Como você faz isso? Como você trabalha?

ML: Hoje existem muitas ferramentas diferentes que você pode usar. Existem diferentes bibliotecas disponíveis para entender o mundo. Ultimamente, estou mais interessado em taxonomia, em entender o sistema. Eu realmente sinto que a visualização de dados é uma linguagem. Da mesma forma que a linguagem escrita é composta por blocos que assumem a forma de palavras que, por sua vez, são combinadas e criam sentenças, o mesmo acontece com a visualização de dados. Temos gráficos que você pode combinar usando cor, tamanho ou forma. E através desse processo, você cria mensagens significativas.

Procuro olhar para as diferentes maneiras pelas quais as pessoas têm usado essa linguagem, entendendo as semelhanças e as diferenças ao longo do tempo, não apenas nos tempos modernos, mas também voltando à história e entendendo como os humanos têm usado as imagens, símbolos e comunicação visual como meio de transmissão de informações.

Sempre fico fascinado por quanto tempo isso acontece. Estamos usando imagens há muito mais tempo do que a linguagem escrita. O alfabeto mais antigo conhecido tem aproximadamente 6.000 anos. O primeiro tipo de representação pictórica remonta a 40.000 anos atrás. Temos usado imagens e símbolos por muito mais tempo do que o sistema escrito. Então, de alguma forma, está embutido em nosso DNA; Temos uma forte inclinação para imagens.

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Ebbs e fluxos. Siori Kitajima e Ravi Prasad (oposto) Luz solar, gordura e felicidade, 2012. Imagem © The Book of Circles, Manuel Lima

Hoje, as pessoas não apenas escrevem e leem mais, mas também veem mais imagens: o Instagram e o Pinterest estão cheios de fotografias de arquitetura e cidades. Isso me leva à próxima pergunta: como você acha que a visualização de dados pode ajudar a arquitetura e as cidades?

ML: Eu acho que pode ajudar de três maneiras diferentes:

Pode servir de inspiração. Uma das melhores coisas que descobri sobre a complexidade visual é que, quando comecei a colocar a ciência por trás disso, há mais de quinze anos, notei uma maravilhosa polinização cruzada de ideias. Recebi e-mails de biólogos inspirados em recursos visuais que viram, por exemplo, algo completamente diferente. E até me lembro de um e-mail de um arquiteto que recebi naquela época; eles estavam usando visualizações que encontraram em uma rede social e estavam aplicando algumas dessas ideias em um edifício. A arquitetura, como qualquer campo criativo, pode ser inspirada por muitas áreas diferentes, uma delas é a visualização. Pode ser uma visualização de som, dados demográficos ou qualquer outra coisa, mas pode ser uma ótima fonte de inspiração.

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Formas e limites. Matteo Bonera, Giulia De Amicis, Francesco Roveta e Mir Shahidul Islam (Agência Visual) Tutti i voli portano a Londra (Todos os vôos estão indo para Londres), 2013. Imagem © The Book of Circles, Manuel Lima

A outra maneira é por meio da metodologia, que também pode ser inspiradora para a arquitetura. Hoje, muitos campos são gerenciados por códigos. Uma das melhores coisas que sigo são as artes generativas e as pessoas que criam arte através de códigos, através de algoritmos. Elas estão criando formas interessantes, imprevisíveis e únicas. Elas não são criadas por computadores, mas por máquinas. Então, eu acho que isso é algo que a arquitetura também está tentando entender: como a forma pode ser criada através de código, algoritmo e máquinas. Me parece muito interessante. Especialmente quando se trata de Inteligência Artificial – e estamos falando muito sobre design orientado por Inteligência Artificial. Há uma oportunidade para a arquitetura alimentada por inteligência artificial, onde podemos criar um elemento de surpresa através desse processo.

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Mapas e plantas. Ji Soo Han e Paul Ornsby, Situatorist Drawing Device, 2010. Imagem © The Book of Circles, Manuel Lima

Meu terceiro ponto é que a visualização pode trazer muitas ideias para arquitetos e planejadores urbanos. Um dos grandes projetos que vem à mente se chama Tracing the Visitor’s Eye, construído na cidade de Barcelona há aproximadamente 10 anos. Eles coletaram todas as imagens enviadas para o Flickr que foram tiradas na cidade de Barcelona. Duas coisas eram importantes: o momento em que a foto foi tirada e o local. Eles utilizaram esses dados e recriaram o caminho que as pessoas percorreram pela cidade. Agora imagine a riqueza dessa visualização. De repente, você tem esse mapa de onde as pessoas estão realmente navegando e por quais ruas estão andando. Por onde elas começam? Onde elas terminaram sua jornada? Para um planejador urbano, ou mesmo o prefeito de uma cidade, há muitas ideias realmente interessantes que podem ser derivadas desse processo.

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Nós e links. Justin Matejka e George Fitzmaurice (Autodesk Research) OrgOrgChart: A evolução de uma organização, 2012. Imagem © The Book of Circles, Manuel Lima

O lamentável é que, às vezes, as pessoas que estão tornando as visualizações realmente interessantes não estão necessariamente conversando com as pessoas que podem se beneficiar delas, como arquitetos e urbanistas. Eu acho que há uma grande oportunidade para esse tipo de pensamento estar mais conectado às pessoas que podem se beneficiar dele.

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Uma taxonomia de círculos: 1) Anéis e espirais 2) Rodas e tortas 3) Grades e gratículas 4) Ebbs e fluxos 5) Formas e limites 6) Mapas e plantas 7) Nós e links. Imagem © The Book of Circles, Manuel Lima

Fonte: Archdaily, por Fabian Dejtiar
Todas as imagens são cortesia de Manuel Lima 

Composição EXUBERANTE

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Criativo, exótico e colorido, projeto traz personalização e acrescenta humor aos ambientes, em perfeita alquimia entre estilos.

 

Para este antigo apartamento tradicional dos anos 50 de 800m² localizado em São Paulo, quarto projeto para um casal que gosta da personalização e das características exclusivas que o arquiteto Sig Bergamin atribui aos ambientes, o profissional uniu com maestria e humor um imenso senso de alegria à muita sofisticação. 

O ponto de força do projeto é a biblioteca que passou por grande renovação. Aproveitando a estante existente, originalmente de madeira escura, decidiu-se pintá-la em um tom de verde desenvolvido exclusivamente para o projeto, a fim de iluminar e atualizar a sensação datada do ambiente. Foram necessárias cerca de 10 tentativas para obter a cor certa e chegar a esta incrível e inesperada biblioteca verde.

A ideia para este decor foi de transformar um apartamento datado, com muita cara de antigo, em algo atemporal e com a cara dos proprietários. Para isso unimos cor, texturas, muita arte e design em uma composição de muito humor.” – Sig Bergamin

Sig escolheu as obras de Damien Hirst, Joan Miro e Jeff Koons para criar e completar o sentimento e o humor do ambiente, uma das características mais notáveis do espaço. Os clientes têm grande paixão pela arte e todas as obras integradas ao projeto são de uma coleção pessoal que eles vêm construindo ao longo de muitos anos.

A mesa art déco, uma das peças favoritas do profissional, foi projetada por ele. A madeira possui acabamento brilhante “mel encaracolado” e a parte superior recebeu couro de camelo.

 

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Referências art déco inspiraram e influenciaram todas as decisões e escolhas de móveis e design para o projeto. Painel que divide os ambientes de estar e jantar e permite visibilidade entre eles integra coleção pessoal dos moradores. 

Duas mesas compõem o ambiente e criam dinamismo no espaço. Na parede, quadro de Damien Hirst.

 

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O tecido que reveste as paredes é o mesmo usado nas cortinas. O vermelho nos abajures e nas duas poltronas cria dois pontos focais. Essa relação de elementos clássicos com tecidos e cores modernas é a dualidade empregada quase como regra nos projetos de Sig.

 

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Detalhe da mesa de centro Yves Klein, em um azul exuberante que ilumina o ambiente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Redação

Imagens: Bjorn Wallander

 

 

 

 

 

 

 

 

 

The Design Museum em Londres exibe o trabalho de Yinka Ilori

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Com curadoria de Priya Khanchandani, a exposição celebra a mistura de influências culturais de Ilori.

 

A exposição PARABLES FOR HAPPINESS, do designer britânico-nigeriano Yinka Ilori, apresenta-se pela primeira vez no The Design Museum, em Londres. Exibidos de 25 de setembro de 2022 a 25 de junho de 2023, aspectos essenciais da obra de Ilori serão colocados ao lado de influências fundamentais, incluindo obras de arte, fotografias e móveis, para têxteis nigerianos. A curadoria de Priya Khanchandani celebra as influências culturais de Ilori e desembala os ingredientes de uma linguagem visual diáspora.

 

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Yinka Ilori. Imagem Cortesia de Yinka Ilori.

 

A obsessão por cores vem dos tecidos africanos de sua infância e é a base de sua prática que ele captura regularmente junto com os padrões geométricos no design nigeriano. Estabelecendo seu estúdio em 2017, o trabalho de Ilori tem oscilado a partir da arquitetura, mobiliário e design gráfico.

“Ao longo dos anos, meu trabalho ganhou reconhecimento pelo forte uso da cor, padrão e narrativa que vem da minha herança nigeriana. No entanto, muitas vezes se desviou das tendências de design e tem sido mal compreendido. Esta exibição traça minhas inspirações e jornada criativa à medida que transitei do design de móveis para instalações públicas orientadas pela comunidade” – Yinka Ilori.

 

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O Estrel Berlin. Imagem Adam-Scott.

 

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LetsBringLondonTogether. Imagem Cortesia de Yinka Ilori.

 

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A exposição inclui alguns de seus principais projetos arquitetônicos, como a Lavanderia dos Sonhos, que foi construída a partir de mais de 200.000 tijolos LEGO. Isso será mostrado ao lado de um modelo do artista Bodys Isek Kingelez, demonstrando o potencial utópico da arquitetura que ressoa na obra de Ilori.

 

lego yinka ilori

 

Os visitantes também examinarão o, agora desmontado, pavilhão do Palácio colorido de 10 metros de altura, idealizado para a Dulwich Picture Gallery, em 2019, e sua transformação multicolorida de travessias de pedestres pelo centro de Londres. Outros projetos destacados incluem sua criação de palco para o BRIT Awards 2021 e The Flamboyance of Flamingos, uma transformação colorida de playground de uma área de jogo fora de uso em Barking e Dagenham, Reino Unido.

 

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O Pavilhão do Palácio colorido / Pricegore + Yinka Ilori. Imagem Adam-Scott.

 

A exposição de Ilori mostra também seu fascínio por cadeiras. Com mais de 80 cadeiras projetadas, PARABLES FOR HAPPINESS mostra um de seus primeiros projetos: uma série de cadeiras antigas reformadas que foram hackeadas para adicionar cor, reestruturadas e ajustadas em suas formas para transmitir narrativas através delas, que traz tradições verbais nigerianas em conversa com o design contemporâneo.

Ao lado dos mais de 100 objetos expostos, alguns dos itens pessoais de Ilori serão exibidos, refletindo sua herança nigeriana. Isso inclui um Dùndún tradicional (Talking Drum) e álbuns de Afrobeat, hip hop, R&B, e grime com letras em iorubá ou nigeriano. Esses álbuns e sua conexão inspiraram o título da exibição. A abertura coincide com o London Design Festival 2022, um dos eventos mundiais que traz e exibe o melhor em arquitetura, arte e design.

 

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Orientada e Ambientada

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Soluções construtivas respeitam desnível do terreno e integram residência às características próprias do ambiente ao seu redor.

 

A Casa de Campo Quinta Quebracho está localizada em uma propriedade de um hectare localizada em uma comunidade rural a 25 km da cidade de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia.

A partir da construção da entrada da propriedade que antes não existia, o escritório BAC Arquitectura propôs um caminho que leva até a casa localizada na parte mais alta do local, dentro de uma topografia irregular e cercada por uma mata nativa de vegetação exuberante. Todos os cômodos têm vista para a mata, portanto, a casa adota uma forma retangular delimitada por dois maciços arbóreos e pelo desnível do terreno, que foi integralmente respeitado.

Orientada de norte a sul com ótima iluminação e ventilação natural, a circulação foi localizada ao sul junto à área de serviço como proteção dos ventos de inverno. No extremo norte, há vigas duplas de madeira em forma de guarda-sol que repousam sobre uma faixa de concreto para proteger tanto a área social quanto os quartos do sol da tarde e permitir a unificação da fachada.

 

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casa de campo quinta quebracho bac arquitectura Easy Resize com

 

A área privada é separada da área social e nela projetou-se um pé-direito duplo para manter o ambiente bioclimático regulado; esse pé-direito duplo dá a possibilidade de aproveitar o espaço como mezanino sobre a churrascaria com varanda para sala de jantar.

 

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casa de campo quinta quebracho bac arquitectura Easy Resize com

 

A cobertura de duas águas assenta em um canal de concreto aparente que funciona estruturalmente e permite que não haja apoios intermediários com um vão de nove metros, desta forma a área social abre-se completamente para a galeria, borrando os limites entre o exterior e o interior.

 

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casa qq planta

casa qq planimetria

 

 

 

 

 

 

 

Por BAC Arquitectura
Imagens: Bernardo Boehme

 

 

Idea!Zarvos – 15 anos de trajetória dialogando com a cidade

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Pela BEĨ Editora, Idea!Zarvos lança livro sobre seus 15 anos de trajetória na arquitetura autoral.

 

Desde o início de sua atuação, a Idea!Zarvos destacou-se tanto pela qualidade arquitetônica de seus projetos quanto pelo diálogo que estabeleceu com a cidade – sobretudo com a Vila Madalena, bairro da Zona oeste paulistana onde nasceu e construiu suas primeiras obras, antes de expandir-se para outras regiões.

Para marcar seus 15 anos de atividade, lança pela BEĨ Editora o livro Idea!Zarvos 15, no qual os sócios Otavio Zarvos e Luiz Felipe Carvalho relembram a trajetória da incorporadora ao mesmo tempo que explicitam os princípios, valores, decisões que a transformaram no que é hoje. Muito mais que o registro de um “case” de sucesso empresarial, a obra apresenta uma discussão atual sobre urbanismo e uma reflexão sobre a responsabilidade de incorporadores, arquitetos e investidores na construção de uma cidade mais humana e inclusiva. Esse tema é abordado de forma precisa e instigante pelo prefácio do jornalista Raul Juste Lores: “A Idea!Zarvos propôs outro modelo de negócio, de arquitetura e de cidade, e seu efeito multiplicador parece estar começando a dar frutos”. 

Além de fotos dos projetos construídos ao longo dessa década e meia de atuação, o livro traz depoimentos de alguns arquitetos que os assinam – entre os quais Isay Weinfeld, Marcelo Morettin e Vinicius Andrade (Andrade Morettin) e Grégory Bousquet (Triptyque), entre outros.

“A Idea!Zarvos apostou numa arquitetura que traduzisse o jeito de morar de uma nova geração e o mercado finalmente abraçou a ideia. Com isso, a empresa iniciou a ampliação de seu portfólio, abrindo oportunidades para que novos arquitetos pudessem se expressar.” – Isay Weinfeld

 

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Com projeto gráfico de Roberto Cipolla e textos de Rita Corradi, Idea!Zarvos 15 é uma obra de grande impacto visual e também um documento precioso sobre empreendedorismo, urbanismo e arquitetura no Brasil atual.

A Idea!Zarvos é a incorporadora responsável pelos edifícios mais icônicos da nova arquitetura de São Paulo. Contando com o projeto de arquitetos premiados, cada empreendimento é único, com estética diferente dos padrões repetitivos da cidade e com alto potencial de valorização.

Nos 17 anos da incorporadora, sob o comando de Otavio Zarvos, sócio fundador da Idea!Zarvos, e Luiz Felipe Carvalho, sócio e CEO, são 40 prédios entregues e mais 25 entre obras, lançamentos e projetos em desenvolvimento. Airbnb, Nubank, Quinto Andar e outras dezenas de empresas de economia criativa escolheram edifícios da incorporadora para abrigar seus escritórios.

 

FICHA TÉCNICA

Título: Idea!Zarvos 15
Prefácio: Raul Juste Lores
Texto: Rita Corradi
Projeto gráfico: Roberto Cipolla
ISBN: 978-65-86205-25-1
Idioma: Português | Inglês
Páginas: 264
Formato: 23,8 x 23,8 cm
Acabamento: Capa dura com
Ano: 2022
Preço de capa: R$ 275,00

www.ideazarvos.com.br

SIMPLICIDADE e imaginação

Planejamento efetivo e estreita colaboração com clientes e parceiros dão forma aos projetos do designer, elaborados para serem experienciados.

 

Todo o trabalho desenvolvido pelo designer britânico Paul Cocksedge e sua equipe, no Paul Cocksedge Studio, fundado em 2004 por Paul e Joana Pinho, é liderado pela liberdade criativa. Nos últimos anos o Studio apresentou um olhar inovador e apurado, decorrente de pesquisas sobre processos, tecnologia, materiais e fabricação, abrangendo a idealização de produtos de design, projetos arquitetônicos, instalações e esculturas, todos infundidos com o senso de simplicidade, alegria e respeito que veio a caracterizar sua obra, a fim de criar designs únicos centrados nas pessoas.

 

“O que é importante para mim é encontrar aquele espaço de território desconhecido, onde somos capazes de descobrir coisas novas sobre materiais e sobre nosso próprio processo criativo.”  – Paul Cocksedge

 

No centro desse foco está uma atenção cuidadosa aos detalhes, uma vontade de questionar suposições anteriores sobre o design e uma ânsia em assumir ampla gama de projetos desafiadores. De acordo com o designer, tais projetos são provocados por uma ideia ou um material e, à medida que se trabalha nele, um caminho se desenvolve através disso e muito se configura dessa experimentação. Suas criações são verdadeiros convites à interação e sugerem uma experiência aos sentidos, um breve relacionar-se com o objeto e seu entorno.

 

Criado em parceria com o Sino Group, Time Loop é uma instalação projetada para a Yue Man Square de Hong Kong. A obra, feita em madeira de origem sustentável, foi inspirada na rica história do distrito de Kwun Tong, criada como um loop infinito que ecoa as constantes mudanças e o ritmo da vida na cidade. Os transeuntes podem sentar-se na peça que emoldura vistas da arquitetura circundante e tornar-se parte do movimento da cidade. “E esse é o simbolismo da forma”, reflete Paul Cocksedge.

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Primeiro projeto do Studio na África do Sul, iniciado pela Design Indaba e desenvolvido em parceria com a WSP e a construtora XLAM, a ……. É uma ponte de madeira permanente através do rio Liesbeek, na Cidade do Cabo, com sua estrutura projetada em madeira transversal (CLT) originada da árvore de Eucalipto. O design se inspira na forma como as tábuas de madeira são empilhadas, se unem e criam aglomerados de bancos, oferecendo às pessoas um lugar para se sentar e desfrutar da vista do rio, da natureza local e da vida selvagem. A CLT é uma alternativa mais sustentável ao concreto, alvenaria e aço, exigindo menos água e energia para fabricação. De acordo com Paul, a ponte é um gesto visual relativamente simples, mas aborda questões importantes em torno do nosso ambiente e como inovar com o uso da CLT na criação de estruturas interessantes.

 

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Por Redação

Imagens: Divulgação Paul Cocksedge Studio

Emotivo e VIBRANTE

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SAOTA, ARRCC e OKHA combinam luxo com maturidade e sofisticação neste projeto de design contemporâneo.

 

South Villa é uma cobertura de cinco andares nos premiados apartamentos Clifton Terraces em Victoria Road, Cidade do Cabo. Sua posição elevada sobre a icônica Cabeça de Leão tem vistas extravagantes do oceano e pontos turísticos locais, como Table Mountain e as praias intocadas de Clifton. O edifício, com 8240 m2 de área total, projetado pelo escritório SAOTA, imita os contornos existentes na paisagem ao seu redor, garantindo sensivelmente que as vistas dos locais vizinhos não fossem afetadas por sua construção.

Saliências profundas e a paleta natural de materiais se misturam ao ambiente, enquanto terraços paisagísticos em cada nível garantem que o edifício se instale organicamente com seu entorno. A decoração interior e arquitetura de interiores, da ARRCC e da OKHA, tem conexões estilísticas com o estilo modernista do período Art Deco dos anos 1920 e 30. Entrando em Clifton Terraces através de sua área de recepção revestida de pedra, um elevador privado sobe seis níveis até a cobertura e abre para um corredor com um painel completo de mármore Fantasy antes de chegar ao saguão privado da cobertura. 

 

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Cada apartamento une tecnologia, funcionalidade e segurança, repletos de sofisticação. Através do sistema de automação residencial perfeitamente integrado, quase qualquer aspecto do South Villa pode ser controlado remotamente e personalizado, incluindo o elevador, piscina e Wi-Fi. Há uma ampla gama de móveis OKHA projetados sob medida em áreas-chave em todo o ambiente, enfatizando o poder da forma, massa e materialidade. “Não querendo superpovoar um espaço, aumentamos a escala das poucas peças selecionadas dentro dos cômodos, dando a cada forma amplo espaço para se comunicar”, diz Adam Court, diretor e designer da OKHA. A área de convivência, por sua vez, abre em um terraço de 150 m² que possui uma piscina aquecida retangular elevada, com vista de 360 graus durante todo o ano de Clifton e Table Mountain. 

 

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A cobertura funciona como uma galeria de arte privada, com curadoria da OKHA em colaboração com o cliente e apresenta obras de galerias como SMAC, What If the World e Southern Guild. Entre os artistas em destaque estão nomes como Chris Soal, Galia Gluckman, Michele Mathison, Alexandra Karakashian, Mongezi Ncaphayi, Pierre Vermeulen, Chuma Maweni e Atang Tshikare.

A tensão emotiva entre cores, materiais, tato, formas e espaços simbioticamente contribuem para a narrativa geral do design. O detalhamento clássico da parede ganhou vida com uma paleta de cor contemporânea introduzindo cinzas mal-humorados e acabamentos texturizados, somados à uma camada provocativa de acentos de carvalho e latão.

 

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O caráter dos móveis não é alcançado através da ornamentação, mas de acordo com os princípios do modernismo do estilo, utilizando uma articulação clara, com escala desempenhando um papel importante. A mesa de jantar Morpheus em forma de trapezoide duplo com base em tubos de aço é um destaque à parte.

 

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ARRCC usou um clássico painel de parede com costelas em um rico verde escuro no quarto principal que, juntamente com piso de madeira, ecoam os pinheiros do Cabo que emolduram as janelas voltadas para a Baía de Camps. A cama personalizada com cabeceira multi painéis em Carvalho e cana francesa, e a poltrona larga e baixa em rico veludo verde foram feitos sob medida pela OKHA. No banheiro principal da suíte, espelhos de bronze de cana francesa e carvalho são combinados com lajes de parede a parede em mármore Bianco Carrara.

 

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Por: Redação
Imagens: Adam Letch e Niel Vosloo