Biomimética: Observando a natureza!

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Você sabe o que é biomimética?

 

“Bio”, significa vida, e “mimética” significa imitar. A biomimética consiste basicamente em buscar soluções inspirando-se na natureza.

Um design inteligente muitas vezes é fruto de uma sequência de versões que não deram tão certo, ele vai sendo aprimorado e novos produtos vem com melhorias baseadas nas imperfeições da versão anterior, de acordo com feedbacks. É na busca por um design inteligente que a natureza aparece. Afinal, ela nada mais é que um sistema formado por anos de evolução e ciclos de feedback.

A biomimética é uma das principais tendências de design dos próximos anos, ela busca entender mecanismos da natureza para aplicar na tecnologia. Observar e aprender é um bom caminho. Na arquitetura, explorar a biomimética absorvendo as formas da natureza e compreendendo a função dos elementos naturais é um caminho para construções mais orgânicas. Essa função pode ser uma estratégia, um sistema ou uma estrutura, e sua aplicação pode resolver praticamente qualquer problema! A biomimética garante que a solução encontrada seja uma solução sustentável. Afinal, a natureza é a própria sustentabilidade.

 

Um bom exemplo é o The Gherkin, um dos edifícios mais icônicos da Inglaterra. Ele foi um dos primeiros a adotar conceitos modernos de biomimética em sua concepção. A torre de 180 metros de altura possui sistema de ventilação de ar semelhante a esponjas do mar e anêmonas, essas espécies se alimentam direcionando o fluxo da água do mar através de seus corpos. Da mesma forma, o Gherkin é apoiado por uma estrutura de exoesqueleto e é projetado para que a ventilação flua por todo o edifício.

 

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esponja de mar

 

 

Exemplos de biomimética também são aplicados na tecnologia. A moda dos prédios espelhados causou um grave problema ambiental nas cidades. Essas fachadas provocam ilusões de ótica nos pássaros, eles não conseguem visualizar o vidro, que para eles reflete o céu, e acabam esbarrando. Ao observar o comportamento de pássaros na natureza, cientistas perceberam que eles desviavam das teias de aranha. Contudo, as teias de aranha também são praticamente transparentes, mas analisando as características de uma teia de aranha, percebeu-se que elas refletiam raios ultravioletas e os pássaros eram capazes de enxergar esses reflexos e, então, desviavam da teia. A solução encontrada foi desenvolver uma película de vidros que reflete raios ultravioletas. Com essa película, evita-se que os pássaros esbarrem em edifícios com fachadas espelhadas.

 

vidros na arquitetura

 

 

Outro bom exemplo é a de determinada textura, que evita a proliferação de bactérias. Embora a água do mar esteja repleta de microorganismos a pele dos tubarões está sempre limpa e isso ocorre porque sua pele possui uma textura que impede que bactérias se comuniquem e deste modo elas não se reproduzem. A partir da observação desse fenômeno, pesquisadores criaram uma textura que inibe o crescimento de bactérias. A Sharklet se tornou uma ótima opção para substituir o uso excessivo de produtos químicos em hospitais, por exemplo.

 

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Por fim, considerando que a natureza possui milhões de espécies, sistemas e estratégias, a biomimética leva sempre a uma solução original. Cada vez mais, empresas que adotam estratégias sustentáveis têm vantagens competitivas no mercado. Além disso, elas apostam na coexistência harmônica das pessoas com o meio natural e garante uma visão sistêmica.

É a busca por soluções em um sistema que é fruto de muitos anos de evolução: a natureza, que se regenera e utiliza recursos de maneira estratégica. Não existe modelo mais eficiente de reciclagem que uma planta que morre e serve de adubo para que outra planta cresça em seu lugar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Ugreen: www.ugreen.com.br
Imagens: Divulgação

Relatório de EMF com a ONU revela que metas contra poluição plástica até 2025 estão se tornando inatingíveis

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Aceleração urgente no combate à poluição plástica é necessária para atingir metas até 2025.

 

O compromisso de usar apenas embalagens plásticas reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis até 2025 provavelmente não será cumprido, de acordo com o último relatório de progresso do Compromisso Global por uma Nova Economia dos Plásticos.

Progresso mensurável está sendo feito em relação ao Compromisso Global, mas o uso de embalagens flexíveis e a falta de investimento em infraestrutura de coleta e reciclagem significam que a meta de embalagens plásticas 100% reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis até 2025 está se tornando inatingível para a maioria das empresas signatárias.

O relatório de progresso do Compromisso Global de 2022 – produzido pela Fundação Ellen MacArthur e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – também destaca:

  • A utilização de conteúdo reciclado em embalagens plásticas continua a aumentar fortemente, tendo duplicado nos últimos três anos
  • Mais da metade das empresas signatárias reduziram o uso de plástico virgem desde 2018, mas o uso geral entre o grupo aumentou em 2021, voltando aos níveis de 2018
  • A parcela de embalagens plásticas reutilizáveis diminuiu ligeiramente para uma média de 1,2%

 

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Quatro anos após o lançamento do Compromisso Global para uma Nova Economia dos Plásticos, o relatório anual de 2022 mostra que o progresso varia de acordo com o grupo signatário.

A parcela de conteúdo reciclado pós-consumo aumentou de 4,8% em 2018 para 10,0% em 2021. Embora tenha levado décadas para as empresas atingirem a marca de 5%, os signatários do Compromisso Global duplicaram para 10% em apenas três anos.

Marcas e varejistas devem continuar a aumentar exponencialmente seu uso de conteúdo reciclado se quiserem atingir a meta agregada de 26% até 2025. Embora algumas empresas parecem estar a caminho de superar sua meta, outras precisarão acelerar significativamente esse uso para atingi-las.

Desde 2018, mais da metade – 59% – das marcas e varejistas reduziram o uso de plástico virgem. No entanto, no ano passado, os aumentos de alguns dos maiores usuários de embalagens plásticas resultaram em um aumento geral de 2,5%, revertendo as quedas observadas em 2019 e 2020.

A razão pela qual algumas empresas não atingiram o pico de utilização de plástico virgem é devido ao aumento no uso total de embalagens plásticas. Isso reforça a necessidade de as empresas dissociarem o crescimento do uso de embalagens plásticas.

Em 2021, as primeiras marcas globais anunciaram metas quantitativas para aumentar a adoção de embalagens reutilizáveis. No entanto, 42% dos signatários ainda não introduziram nenhum modelo de reutilização em suas estratégias de embalagem.

 

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Muitas empresas têm investido em maneiras de alcançar 100% de reciclabilidade técnica para embalagens plásticas rígidas, mas o benefício desse investimento está sendo sufocado pela infraestrutura inadequada de coleta e triagem em todo o mundo. Embalagens plásticas flexíveis, como sachês e películas, representam um problema significativo. A dificuldade de reciclá-los – na prática e em escala – é uma das principais razões pelas quais a maioria das empresas não alcançarão sua meta de usar apenas embalagens plásticas reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis até 2025.

 

“O Compromisso Global continua a fornecer transparência sem precedentes sobre como as principais empresas estão lidando com a crise da poluição plástica. As últimas descobertas demonstram a necessidade de intensificar urgentemente os esforços – tanto de empresas quanto de governos. São necessários planos viáveis e ambiciosos das empresas para dimensionar a reutilização, lidar com a questão das embalagens flexíveis e reduzir a necessidade de embalagens descartáveis. Os governos devem tomar medidas para ajudar a acelerar o progresso. Paralelamente, devemos trabalhar para estabelecer um tratado global ambicioso para acabar com a poluição plástica. Organizações como a recém-lançada Coalizão Empresarial para um Tratado Global de Plásticos – convocada pela Fundação Ellen MacArthur e a WWF – estão aqui para ajudar os governos a aproveitar essa oportunidade única em uma geração”. – Sander Defruyt, líder da Iniciativa de Plásticos da Fundação Ellen MacArthur.

 

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Os signatários governamentais do Compromisso Global agora representam um bilhão de pessoas. Mais de 500 empresas, governos, ONGs e outras organizações se alinharam em torno de uma visão comum de uma economia circular para plásticos. A Fundação Ellen MacArthur e o PNUMA continuarão trabalhando com os signatários para ajudar a enfrentar a crise da poluição plástica.

Marcas e varejistas têm o potencial de oferecer uma contribuição positiva e significativa para enfrentar a crise da poluição plástica. Para isso, eles devem adotar estratégias ambiciosas para ampliar as estratégias de reutilização, inovando para além de embalagens plásticas flexíveis sempre que possível e reduzindo o uso de embalagens de uso único. A reciclagem por si só não é suficiente para parar o fluxo de poluição plástica.

Em todo o mundo, o apoio do governo a uma ferramenta internacional e juridicamente vinculativa para enfrentar a crise continua a crescer. No entanto, é necessária uma aceleração significativa dos esforços políticos para ajudar a resolver o problema e a transição para uma economia circular para plásticos.

 

“A transparência proporcionada pelo Compromisso Global nos ajuda a entender o quão grande é a lacuna que ainda precisamos preencher. É claro que grandes desafios permanecem à medida que as empresas buscam cumprir o Compromisso Global. À medida que os países iniciam negociações para uma estratégia global para acabar com a poluição plástica, o Compromisso Global fornece uma estrutura importante para ajudar a acelerar as ações de combate à poluição plástica. Ao aderir ao Compromisso Global e engajar no início do processo, os governos podem identificar áreas prioritárias para acabar com a poluição plástica de forma eficaz e acelerar o progresso. Nesse sentido, temos o prazer de ver que 34 governos nacionais e subnacionais adicionais em diferentes continentes se comprometeram a aderir ao Compromisso Global desde o início de 2022.” –  Inger Andersen, Diretor Executivo, PNUMA.

 

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SOBRE O COMPROMISSO GLOBAL

O Compromisso Global por uma Nova Economia dos Plásticos, coordenado pela Fundação Ellen MacArthur em conjunto com o Programa para o Meio Ambiente da ONU, une empresas, governos e outras organizações com perspectivas e metas em comum, visando solucionar o desperdício e a poluição de plástico e poluição na sua origem. Os signatários do Compromisso trabalharão para eliminar os itens de plástico que não precisamos; inovar para que todos os plásticos que precisamos sejam reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis; e circular tudo o que usamos, mantendo os materiais dentro da economia e fora do meio ambiente.

Desde seu lançamento, em 2018, mais de 500 signatários se comprometeram a manter os plásticos na economia circular e fora do meio ambiente, incluindo empresas que representam 20% da produção global de embalagens plásticas. Todas as empresas e governos signatários se comprometeram com metas ambiciosas para 2025 e relatar publicamente seus resultados todos os anos.

Para mais informaçõesemf.org/global-commitment | @circulareconomy

 

SOBRE O PROGRAMA PARA O MEIO AMBIENTE DA ONU

O PNUMA é a principal voz mundial sobre o meio ambiente. Ele proporciona liderança e incentiva parcerias com o objetivo de cuidar do meio ambiente inspirando, informando e permitindo que as nações e as pessoas melhorem sua qualidade de vida sem comprometer a das futuras gerações.

Mais informações: unep.org | @UNEP

 

 

 

 

8ª edição do Connected Smart Cities & Mobility

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Evento revela as cidades mais inteligentes e conectadas do país e propõe debate de ideias e projetos para dar eficiência à relação entre os municípios e seus habitantes.

 

A 8ª edição do Connected Smart Cities & Mobility, principal encontro nacional entre sociedade civil, academia, iniciativa privada e poder público para o debate e apresentação de projetos sobre cidades inteligentes e mobilidade urbana, ocorrerá agora em outubro.

Realizado de 4 a 5 de outubro de 2022, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, e também no dia 6 de outubro, mas apenas na versão digital, o evento é esperado com muita expectativa pela iniciativa privada e pelas gestões públicas em todo o país, porque é durante o Connected Smart Cities & Mobility que é revelada qual a cidade mais inteligente e conectada do país.

Trata-se da edição 2022 do Ranking Connected Smart Cities, elaborado em parceria com a Urban Systems. O ranking CSC é um minucioso levantamento que identifica as cidades que melhor se posicionaram na avaliação de critérios por eixos de mobilidade, urbanismo, meio ambiente, tecnologia e inovação, economia, educação, saúde, segurança, empreendedorismo, governança e energia. A edição 2022 do Ranking Connected Smart Cities coletou dados e informações de todos os municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes, totalizando 680 cidades.

No ano passado, São Paulo (SP) se manteve no primeiro lugar geral do ranking. Florianópolis (SC) foi a segunda colocada, seguida de Curitiba (PR), Brasília (DF), São Caetano do Sul (SP), Rio de Janeiro (RJ), Campinas (SP), Niterói (RJ) e Salvador (BA). Também foram premiadas as cidades de Balneário Camboriú (SC), Belo Horizonte (MG), Barueri (SP), Palmas (TO), e Jaguariúna (SP). Prefeitos e secretários municipais receberam o troféu de cidade mais inteligente e conectada do Brasil.

 

Soluções inteligentes para cidades inteligentes

A transformação da pirâmide demográfica, os fluxos migratórios acelerados pela pandemia, a recessão econômica mundial que pressiona e transforma as relações de trabalho e as formas de consumo, entre tantas outras “novas” realidades deflagradas nos últimos dois anos evidenciaram a necessidade de propor o debate em torno das transformações necessárias nas relações entre os centros urbanos e seus habitantes. É nesse contexto que o Connected Smart Cities & Mobility acontece.

Temos como propósito aproximar os stakeholders e promover as boas práticas e os projetos que viabilizem melhorias concretas na experiência cotidiana de cada indivíduo. O objetivo do Connected Smart Cities & Mobility é trazer soluções para tornar as cidades brasileiras mais inteligentes, humanas e sustentáveis e, por isso, reunimos empresas de diversos segmentos de atuação e o poder público para que juntos viabilizem sinergias que promovam desenvolvimento” – Paula Faria, CEO da Necta – Conexões com Propósito, idealizadora do evento.

O evento tem 12 palcos simultâneos nas quais as seguintes temáticas serão abordadas por especialistas: cidades prósperas, cidades empreendedoras, cidades participativas engajadas urbanismo sustentável nas cidades, cidades conectadas, cidades resilientes e inclusivas, mobilidade para as pessoas, mobilidade ativa, mobilidade compartilhada, veículos elétricos, data analytics e tendências, conectividade e integração.

Além de rodadas de negócios e workstations, o Connected Smart Cities & Mobility conta com a participação de empresas líderes em soluções inteligentes para mobilidade, urbanismo, meio ambiente, energia, tecnologia e inovação, educação, saúde, segurança e empreendedorismo.

 

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Prêmio

Ainda durante o Connected Smart Cities & Mobility acontece também a premiação dos melhores projetos inovadores, orientados para a resolução de problemas das cidades e elaborados por pessoas jurídicas de direito público ou privado, com sede no Brasil.

Este ano, o prêmio está dividido em duas categorias: Negócios Pré-Operacionais, referindo-se a iniciativas que ainda não atingiram o break even e que estão sendo financiadas por investimentos e não pelo resultado das receitas e lucros gerados. A segunda categoria são Negócios em Operação, ou seja, produtos ou serviços que já tenham gerado receita para suas empresas e que estão plenamente disponíveis no mercado.

Na oitava edição, o prêmio é uma iniciativa da plataforma Connected Smart Cities & Mobility, da Necta, em parceria com a Neurônio Ativação de Negócios e Causas.

 

AirConnected

Simultaneamente ao Connected Smart Cities, a Necta organiza o AirConnected – Transporte Aéreo Resiliente, Flexível e Tecnológico, evento dedicado à cadeia do transporte aéreo para debater a colaboração entre os diferentes atores, com a finalidade de encontrar alternativas sustentáveis, considerando a necessidade de flexibilidade e adequação de todos os envolvidos.

Em 2022 o evento traz uma novidade: o lançamento do Connected Urban Air Mobility (CUAM), conectando as novas soluções de mobilidade aérea, como eVTOLs e aeronaves regionais elétricas, com a discussão da cadeia de transporte aéreo, de cidades e mobilidade urbana, eventos simultâneos e complementares ao CUAM.

Em 2021, o Connected Smart Cities & Mobility e o AirConnected reuniram mais de 300 palestrantes e, aproximadamente, 600 pessoas no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, além de 2.400 acessos que foram registrados na plataforma de transmissão online.

 

SERVIÇO

8ª Connected Smart Cities & Mobility e Airconnected

Quando: 4 a 5 de outubro de 2022 (presencial) e 6 de outubro (digital).
Onde: Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.
Inscrições: clique aqui.

Ônibus elétricos começam a ser testados em Curitiba

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Veículos vão circular pelas ruas da capital para avaliar experiência dos usuários e desempenho no transporte coletivo.

 

A real transição para uma mobilidade elétrica nas cidades precisa incluir veículos usados no transporte coletivo, como os novos modelos de ônibus elétricos que serão testados em Curitiba, a partir desta semana. Entre os dias 19 e 26 de setembro de 2022, os curitibanos e curitibanas poderão conhecer de perto como são os novos ônibus elétricos, que estarão circulando em cinco linhas – Campo Comprido/CIC, Jardim Ludovica, Detran/Vicente Machado, Campina do Siqueira/Batel e Campo Alegre.

A capital do Paraná pretende dar um salto de qualidade na mobilidade ativa e limpa com a entrada destes veículos na operação do transporte coletivo. O primeiro veículo desta fase de demonstração vai ser trazido pela fabricante chinesa Higer, operada no Brasil pela TEVX Motors, mas outros fabricantes também se preparam para trazer seus veículos à Curitiba.

A circulação dos novos ônibus elétricos pretende avaliar configurações de veículos, seu desempenho nos itinerários e a experiência dos usuários, e ainda vai permitir o treinamento de motoristas na nova tecnologia.

“Essa rodada de testes é a consolidação da construção de política pública de estímulo à uma nova matriz energética para o transporte coletivo. Temos um compromisso com o futuro da cidade, alinhado aos desafios do combate aos riscos climáticos. É a construção da mobilidade limpa para Curitiba e seus cidadãos”, observa Luiz Fernando Jamur, presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ippuc), responsável pela articulação com os parceiros para a realização dos testes, juntamente com a Urbs.

 

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A demonstração foi viabilizada como um marco para a chegada dos veículos para testes, nos termos do chamamento público feito pela Prefeitura. Todo o processo conta com o apoio de parcerias com diferentes atores do segmento, como o Projeto TUMI E-Bus Mission, que reúne entidades de fomento à eletromobilidade no mundo – WRI, 40Cities e GIZ.

A demonstração foi viabilizada como um marco para a chegada dos veículos para testes, nos termos do chamamento público feito pela Prefeitura. Todo o processo conta com o apoio de parcerias com diferentes atores do segmento, como o Projeto TUMI E-Bus Mission, que reúne entidades de fomento à eletromobilidade no mundo – WRI, 40Cities e GIZ.

A empresa já colaborou para a transição energética da frota de importantes capitais da América Latina, como Santiago (Chile) e Bogotá (Colômbia). Agora a empresa participa do processo em cidades inteligentes brasileiras, como Curitiba.

 

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Vantagens

A eletromobilidade no transporte coletivo reduz a emissão de poluentes gerados pelo uso de combustíveis fosseis e ruído urbano, com impacto direto na saúde e na qualidade de vida do cidadão. No dia a dia, o usuário também é beneficiado pelo conforto dos veículos, equipados com ar-condicionado, mais espaço entre as poltronas e com avançados sistemas de segurança. O ônibus da Higer tem autonomia para rodar 270 quilômetros, capacidade para 89 passageiros – na configuração feita para Curitiba – e recarrega em até três horas.

Além de imprescindível para o enfrentamento das cidades às mudanças climáticas, a transição para ônibus elétricos representa um salto de qualidade para o setor”, afirma Cristina Albuquerque, gerente de Mobilidade Urbana do WRI Brasil. “O TUMI E-Bus Mission quer acelerar a eletrificação do transporte coletivo em centenas de cidades do mundo, e Curitiba é uma das 20 cidades que recebem apoio aprofundado para liderar esse processo. Apresentar a tecnologia à população é um marco importante”, conclui.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: CicloVivo
Imagens: Divulgação

Impressão 3D – Parede de solo vivo

Parede de solo vivo que brota vegetacao e impressa em D UVA

Universidade de Virgínia desenvolveu uma nova tecnologia na área de bioconstrução: Parede de solo vivo que brota vegetação.

 

Uma nova pesquisa da Universidade de Virgínia (UVA), nos Estados Unidos, criou um método de impressão 3D que une a estrutura de edifícios com a vegetação. A matéria prima utilizada para a construção é basicamente solo local (terra) e sementes. A nova tecnologia é inédita na área de bioconstrução. O método permite a construção de elementos como paredes e telhados verdes, que funcionariam como isolantes naturais, absorvendo a água da chuva e proporcionando espaços verdes para pessoas, animais e polinizadores.

Para responder à – Por que temos que fazer com que a estrutura ou o edifício seja separada da natureza em que se encontra?” – o professor Ji Ma, na Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas da UVA, criou um grupo interdisciplinar dentro da universidade com acadêmicos de diversas áreas para, junto, eles desenvolvem um protótipo que comprovou que a impressão 3D de estruturas feitas de solo e sementes é possível de ser feita.

Usando uma impressora 3D do tamanho de uma mesa, o time explorou duas abordagens: em uma, imprimiram o solo e as sementes em camadas sequenciais; na outra, misturaram as sementes ao solo antes de imprimir. Segundo os pesquisadores, ambos os procedimentos deram certo.

 

Parede de solo vivo que brota vegetacao e impressa em D UVA

Parede de solo vivo que brota vegetacao e impressa em D UVA

 

A equipe então propôs criar estruturas com geometrias mais complexas, como cúpulas. Os pesquisadores testaram como o material sai da ponta da impressora (ou bocal), em um processo chamado ‘extrusão’. Não foi utilizado nenhum aditivo à mistura do solo.

Os resultados revelaram que as estruturas do solo impressas em 3D podem suportar o crescimento das plantas, mas provavelmente seriam limitadas a plantas que podem sobreviver com pouca água.

“Estamos trabalhando com solos e plantas locais misturados com água; a única eletricidade que precisamos é para mover o material e fazer funcionar uma bomba durante a impressão. Se não precisarmos de uma peça impressa ou se não tiver a qualidade certa, podemos reciclar e reutilizar o material no próximo lote de tintas”, disse Ehsan Baharlou, professor na Escola de Arquitetura da UVA que também participou da pesquisa.

 

Parede de solo vivo que brota vegetacao e impressa em D UVA

 

 

Escolha das sementes

Para encontrar a mistura certa de solo e sementes, os pesquisadores contaram com a ajuda de David Carr, da Blandy Experimental Farm, uma estação de campo de ciências ambientais no condado de Clarke, Virgínia. Ele forneceu conselhos iniciais sobre uma série de propriedades do solo.

Além de reter água, o solo precisa acumular matéria orgânica e armazenar nutrientes. Ele também precisa permitir que as plantas se fixem na estrutura impressa, para que, uma vez que tenham qualquer tamanho, não desapareçam ou sejam lavadas, ou desidratem e morram.

Carr propôs plantas que ocorrem naturalmente em áreas onde a vida está no limite – plantas nativas norte-americanas que crescem praticamente na rocha nua. “Os telhados verdes tendem a essas espécies que são boas em viver sob essas condições realmente duras, sendo queimadas ao sol”, disse Carr.

Ele recomendou as plantas suculentas como boas candidatas para estruturas de solo de impressão 3D. As suculentas, formalmente conhecidas como gênero sedum, são comumente usadas em telhados verdes. A fisiologia delas se assemelham ao cacto, podendo sobreviver com muita pouca água.

Os resultados da pesquisa foram publicados na revista Additive Manufacturing no início deste ano. A equipe também trabalha em experimentos com outros materiais biodegradáveis, incluindo o cânhamo.

 

Parede de solo vivo que brota vegetacao e impressa em D UVA

 

 

 

 

 

 

Fonte: CicloVivo
Imagens: Virginia University, Tom Daly e Divulgação.

 

Nenhuma Casa sem Banheiro: primeiras unidades em Caxias do Sul

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 Primeiro lote de obras concluídas começa a ser entregue às famílias em setembro, serão 30 banheiros construídos no município.

 

Nesta quinta-feira (15), o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/RS), o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB RS) – Núcleo Caxias do Sul e o Ministério Público do Estado (MP/RS) participaram da entrega oficial do primeiro lote de unidades sanitárias a famílias de baixa renda contempladas pelo programa Nenhuma Casa sem Banheiro no município de Caxias do Sul.

Dos dois banheiros finalizados, um foi visitado pela equipe, o de Franciele Souza, que mora com mais cinco pessoas, no bairro Mariani. “A gente dava banho nas crianças e corria vento, porque era tudo aberto. O vaso não tinha descarga e agora tem. Tudo melhorou”, conta. Em seguida, o grupo foi conhecer a obra recém iniciada na casa de Luceni Pedroso. Seu banheiro passará por uma ampliação e adaptação para uso e circulação de cadeira de rodas, proporcionando mais qualidade de vida para ela e seu filho Jeferson, que possui deficiência físico-motora. “Poder entrar debaixo do chuveiro com a cadeira de rodas para dar banho no meu filho vai fazer muita diferença na nossa vida”, celebra.

Na cidade, o programa criado pelo CAU/RS foi possível a partir de uma parceria entre o IAB, que assumiu a coordenação dos projetos junto aos arquitetos e urbanistas responsáveis, a Prefeitura Municipal, que indicou as 30 famílias a serem beneficiadas, e o Ministério Público, que destinou R$ 400 mil para a execução dos projetos.

 

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Franciele Souza com a equipe do CAU/RS, IAB RS, MP/RS e arquiteta responsável pela execução do projeto em visita à sua casa e ao banheiro entregue à família.

 

O Promotor de Justiça do MP/RS, Adrio Rafael Paula Gelatti, acredita na relevância e impacto social do programa. “O Ministério Público passou, então, a fazer a captação de recursos por meio de Termos de Ajustamento de Conduta e condenações por dano moral coletivo de Ações Civis Públicas e a redirecionar esses valores para o projeto”, após delimitar as diretrizes para sua realização na cidade, explica.

O arquiteto e urbanista Maurício Rossini dos Santos coordena a execução do Nenhuma Casa sem Banheiro em Caxias do Sul e explica que a verba destinada ao programa volta para a cidade, pois se procura trabalhar com mão de obra e comércio local, além de banco de materiais. Dentro do possível, as famílias também fazem parte das decisões.

“O entendimento que a gente tem é que, além das particularidades de cada banheiro, cada família tem uma história e uma projeção do que essa edificação vai ser. A riqueza do trabalho é essa, que seja um traço de identidade” – Maurício Rossini dos Santos

Manuela Rettore é arquiteta e urbanista responsável pela execução de três unidades sanitárias e acompanhou a equipe na visita às famílias. “É uma satisfação muito grande fazer parte desse processo, porque vai muito além do programa do CAU/RS. É toda a discussão sobre ATHIS, tudo o que foi feito até aqui para a gente poder entregar esses banheiros hoje”, salienta, reforçando o histórico do fortalecimento de políticas de habitação no Brasil.

O presidente do CAU/RS, Tiago Holzmann da Silva, comenta que os arranjos institucionais costumam ser a etapa mais demorada e destaca a relevância da parceria com o MP/RS, que abraçou o programa no município. “Nós estamos muito felizes por poder entregar os primeiros banheiros, ou seja, atingir efetivamente o objetivo que é oferecer a melhora da qualidade de vida a essas famílias por meio do trabalho de arquitetos e urbanistas”.

Também estiveram presentes na visita às famílias o conselheiro Rafael Ártico, o Chefe de Gabinete Paulo Soares e a Assessora Técnica do Gabinete de ATHIS Sandra Becker.

 

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Fonte: CAU/RS
Imagem: Divulgação CAU/RS

Lançamento: Ebooks Rede Construção Digital e Industrializada

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E-books disponíveis para download gratuito trazem informações para levar a construção civil a um novo patamar

 

Com foco em inovação, transformação digital, sustentabilidade e industrialização, a Unidade CTE Enredes, através da RCDI, Rede Construção Digital e Industrializada, acaba de lançar uma série de ebooks com temas quentes e urgentes para os profissionais da indústria da construção. Fartos de ideias, experiências e boas práticas, os guias abordam tecnologias aplicadas aos canteiros de obras e o BIM (Building Information Modeling). Eles também tratam de soluções capazes de dar mais eficiência à construção civil, como os sistemas industrializados e os pré fabricados de concreto. Há, ainda, publicações com diretrizes para os programas de inovação corporativa e estratégias de marketing digital.

O conteúdo chama a atenção por sua atualidade, pertinência e consistência técnica. Ele se destaca,
também pela abordagem inovadora, focada nos desafios enfrentados pelas empresas na
implementação de novas soluções e em diretrizes objetivas para superar essas barreiras.

 

PRODUÇÃO COLETIVA

Cada um dos seis títulos é resultado de um trabalho árduo, que se estendeu por quase quatro meses, e que envolveu diferentes elos da cadeia produtiva. Eles são o resultado de Grupos de Trabalho (GTs) que se reuniram virtualmente ao longo de 2020 em uma série de atividades que incluiram debates, dinâmicas em grupo, palestras com especialistas externos e sessões de benchmarking.

 

“Durante a jornada dos seis GTs, buscamos intensamente mapear os problemas na cadeia, com foco em debater soluções e boas práticas para as empresas e para o Brasil” – Luiz Paulo Teixeira, facilitador dos Grupos de Trabalho e gestor do enredes Educação.

 

“Os autores das publicações são os 139 profissionais do setor que se engajaram nos GTs, representando as empresas que integram a Rede”, explicou Roberto de Souza, CEO do CTE. Segundo ele, uma marca interessante dos grupos foi reunir empresas de diversas regiões do Brasil e profissionais com múltiplos backgrounds. Isso garantiu representatividade capaz de gerar debates e insights significativos. O conjunto de guias é um passo importante na jornada da RCDI criada em 2018 e composta, atualmente, por 70 empresas líderes do setor.

 

“A Rede foi criada para exponenciar a digitalização e a industrialização da construção brasileira. Acreditamos nas conexões e no compartilhamento de conhecimento como alavancas para tornar o setor mais produtivo, sustentável e relevante para a sociedade” – Roberto de Souza, CEO do CTE.

 

LEGADO PARA O SETOR E PARA A SOCIEDADE

O lançamento dos e-books, realizado no último dia 20 de maio, contou com a participação de algumas personalidades do setor, além de representantes das empresas que compõem a Rede.

Na ocasião, Teresa Cristina Souza Lima, diretora de planejamento da Habiarte, comentou que os GTs reuniram especialistas do mais alto nível, que conversaram com os participantes de modo muito franco. “A compilação de todas essas experiências nos e-books trará muito conhecimento para fortalecer o mercado como um todo”, analisou a arquiteta, representando os autores dos e-books.

“A indústria da construção tem o hábito de trabalhar em silos. A iniciativa da Rede de reunir diferentes elos da cadeia para debater e gerar conhecimento rompe com essa barreira e contribui para promover mudanças tão necessárias”, complementou Sara Gusmão. Pesquisadora e doutoranda na Purdue University, Gusmão foi uma das integrantes do GT Industrialização.

Eduardo Carmelo, CEO da Entheusiasmos, comentou sobre o desafio contemporâneo de filtrar informação de qualidade e segura em meio a uma abundância de dados. “Precisamos ter uma curadoria e é esse o presente que a Rede traz para todos nós. Estamos falando sobre conhecimento qualificado que foi estruturado por gente corajosa e inovadora”, destacou Carmelo, que participou como palestrante do GT Inovação.

Representando a academia, Vahan Agopyan, reitor da USP, também prestigiou o lançamento dos ebooks. “Como professor, é valioso ter materiais como esses e-books em mãos, elaborados por equipes heterogêneas, que se reuniram em busca de um consenso. Essa é a melhor forma de gerar conhecimento sólido e relevante”, afirmou Agopyan. “Que a Rede não pare de produzir novos títulos e atualize os e-books publicados de tempos em tempos”, concluiu o professor.

 

Saiba mais sobre cada e-book recém-lançado

• “BIM: Integrando as Empresas da Cadeia Produtiva da Construção” — Oferece diretrizes para
a implementação da modelagem da informação em suas diferentes dimensões.
• “Implementação do uso de pré-fabricados de concreto na construção imobiliária” — Aborda
as necessidades das construtoras, gargalos no atendimento dessas demandas e diretrizes para
a melhoria dos contratos e para o desenvolvimento de novos produtos.
• “A Industrialização da Construção Envolvendo a Cadeia Produtiva” — Traça rotas para
remover gargalos à industrialização e apresenta diretrizes gerais para a construção modular.
• “Canteiros inteligentes: Tecnologias digitais aplicadas ao canteiro de obras” — Apresenta
tecnologias focadas em planejamento, execução e controle de obras e detalha estratégias para
implementá-las.
• “Diretrizes para Programas de Inovação nas Empresas da Cadeia Produtiva da
Construção” — Com ênfase nas particularidades das empresas do setor, aprofunda tópicos
como modelos de inovação, formação de uma cultura organizacional inovadora, design de
inovação e funding.
• “Marketing digital para o mercado imobiliário” — Trata assuntos como jornada do
consumidor e CX para a cadeia da construção, assim como as metodologias atuais para
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Fonte: CTE
Imagem: Divulgação

Prêmio Zayed de Sustentabilidade 2023

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Prêmio de US$ 3 milhões atrai 4.538 inscrições de 152 países. Alto número de inscrições reflete a necessidade de sistemas mais resilientes em resposta aos crescentes impactos das mudanças climáticas globais.

 

Após uma fase bem-sucedida de inscrições de 4 meses, o Prêmio Zayed de Sustentabilidade, prêmio global pioneiro dos Emirados Árabes Unidos por reconhecer a excelência em sustentabilidade, encerrou oficialmente as inscrições para o ciclo de 2023. Mais de 4.500 inscrições foram recebidas nas cinco categorias do Prêmio de Saúde, Alimentação, Energia, Água e Ensino Médio Global, de um recorde de 152 países, demonstrando o crescente alcance e impacto global do Prêmio.

Os vencedores do Prêmio Zayed de Sustentabilidade serão anunciados na Cerimônia de Premiação que será realizada em 16 de janeiro de 2023 como parte da Semana de Sustentabilidade de Abu Dhabi. O Prêmio testemunhou um aumento de 13% nas inscrições em relação ao ano passado de pequenas e médias empresas (PMEs), organizações sem fins lucrativos e escolas de ensino médio. O total de submissões de PMEs aumentou em todas as categorias, ressaltando uma tendência crescente de que as PMEs estão colocando a sustentabilidade no topo de sua agenda.

“Nos últimos 14 anos, o Prêmio Zayed de Sustentabilidade tem incentivado soluções práticas para desafios globais que geram impacto tangível ao nível comunitário mundial. Inspirado pelo compromisso com o desenvolvimento sustentável e o legado humanitário do Sheikh Zayed bin Sultan Al Nahyan, até o momento, o Prêmio melhorou a vida de 370 milhões de pessoas em 151 países. Este ano, vimos inscrições de um número recorde de países em todas as categorias, desde saúde, alimentação, energia, água e ensino médio global. Estou animado para ver quais soluções criativas os candidatos deste ano trarão para a mesa, principalmente porque os Emirados Árabes Unidos se preparam para sediar a COP 28 no próximo ano.” – H.E Dr. Sultan Ahmed Al Jaber, Ministro da Indústria e Tecnologia Avançada dos Emirados Árabes Unidos e Diretor Geral do Prêmio.

As inscrições deste ano foram mais diversas do que nunca, revelando o impacto das mudanças climáticas em todos os países em todos os continentes e refletindo uma crescente conscientização de que a ação climática urgente é fundamental para atingir as metas globais de carbono zero até meados do século.

Mais inscrições recebidas este ano vieram de países em desenvolvimento da África Subsaariana, Sul da Ásia, Leste Asiático, América Latina, Oriente Médio e Norte da África, o que é uma importante indicação da crescente participação dos países em desenvolvimento na luta contra as mudanças climáticas.

Os países que mais enviaram foram Quênia, Índia, China, Egito, Brasil e os Estados Unidos. Ao receber inscrições de uma ampla variedade geográfica, o prêmio está mais bem equipado para cumprir sua missão de impulsionar o desenvolvimento sustentável e humanitário, impactante, inovador e inspirador em todo o mundo. As categorias Alimentos (1.426) e Saúde (946) atraíram o maior número de inscrições, seguidas por Energia (736) e Água (601), enquanto a categoria ensino médio global recebeu 829 inscrições.

 

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Na categoria Alimentos, que recebeu um aumento de quase 20% nas inscrições em relação ao ano passado, muitas inscrições apresentaram soluções destinadas a alcançar a produção sustentável de alimentos para enfrentar a crescente insegurança alimentar e desnutrição em um mundo ameaçado pelas mudanças climáticas.

Na categoria Saúde, várias entradas abordam as fragilidades dos sistemas de saúde expostos pela pandemia de Covid-19 e oferecem soluções que fornecem serviços de saúde mais resilientes, inclusivos, acessíveis e sustentáveis às pessoas mais necessitadas.

Na categoria Energia, o Prêmio recebeu inúmeras inscrições focadas em melhorar o acesso à energia sustentável em comunidades vulneráveis, apoiar o Objetivo 7 do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, energia acessível e limpa para todos e impulsionar a transição energética de baixo carbono.

Por fim, na categoria Água, várias inscrições ofereciam soluções destinadas a abordar os desafios de produção de água limpa, mudanças climáticas e gestão de recursos hídricos enfrentados em todo o mundo e, particularmente, em países em desenvolvimento.

O número de inscrições recebidas do ensino médio cresceu 55% em relação ao ano passado, o que é especialmente encorajador e uma prova da crescente conscientização dos jovens sobre os desafios e riscos apresentados pela crise climática e sobre a oportunidade de liderar o desenvolvimento sustentável. As inscrições, na categoria ensino médio global, propuseram soluções de gerenciamento de resíduos, sistemas de energia limpa e sistemas alimentares como hidroponia e aquaponia, refletindo o pensamento inovador dos alunos e a consideração cuidadosa dos projetos mais adequados para suas comunidades locais.

Após o encerramento das inscrições, o Prêmio entra agora na fase de avaliação. Todas as inscrições serão agora selecionadas por uma consultoria independente de pesquisa e análise. Um Comitê de Seleção, composto por especialistas do setor de renome mundial, avaliará as inscrições qualificadas e selecionará os candidatos. A terceira e última instância do processo de avaliação é o Júri, que se reunirá em outubro, para eleger por unanimidade os vencedores de cada categoria.

Desde o seu lançamento em 2008, o Prêmio de US$ 3 milhões transformou, direta e indiretamente, a vida de mais de 370 milhões de pessoas em todo o mundo. Seu impacto global continua a crescer, pois catalisa ainda mais o alcance humanitário e o desenvolvimento sustentável. Cada vencedor nas categorias de saúde, alimento, energia e água, recebe US$ 600.000 para expandir o escopo e a escala de sua(s) solução(ões) de sustentabilidade, enquanto a categoria ensino médio global tem seis vencedores, representando seis regiões do mundo, com cada vencedor recebendo até para US$ 100.000.

 

 

 

 

 

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