18ª edição do Prêmio Talento Engenharia Estrutural apresenta vencedores

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Gerdau e ABECE reconhecem os projetos mais importantes da engenharia estrutural do País.

 

A Gerdau, em parceria com a Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (ABECE), anunciou, ontem (19), os vencedores da 18ª edição do Prêmio Talento Engenharia Estrutural durante cerimônia online. Referência nacional na área, a premiação reconhece empresas e profissionais projetistas de estruturas que contribuíram para o desenvolvimento do setor e premia os melhores projetos nas categorias Edificações, Infraestrutura, Jovens Talentos, Obras Especiais e Pequeno Porte. Neste ano, foram mais de 120 projetos inscritos.

As iniciativas vencedoras foram avaliadas por uma comissão formada por profissionais indicados pela Gerdau e pela ABECE seguindo critérios como concepção estrutural, processos construtivos e uso adequado de materiais, originalidade, monumentalidade, implantação harmônica em relação ao ambiente, e esbeltez e deformabilidade. Ao longo de sua história, o Prêmio Talento Engenharia Estrutural acumula mais de 2.800 projetos inscritos e 86 premiados.

 

Conheça a lista completa de vencedores

 

PEQUENO PORTE

• Leandro José Lopes Zabeu – Casa Cigarra – Gama Z Engenharia LTDA – Porto Feliz/SP
MENÇÃO HONROSA

• Gabriel Henrique Ferreira Ruas – Obra Renata Afonso – Bueno Projetos Estruturais – Goiânia/GO
OBRAS ESPECIAIS

• Marcelo Cuadrado Marin – Trimais Places – Leonardi Construção Industrializada LTDA – São Paulo/SP
MENÇÃO HONROSA

• Evandro Medeiros Braz – Usina Eólica Tubarão – Calter do Brasil Engenharia LTDA – Tubarão/SC
JOVENS TALENTOS

• Marcelo Diego Almeida Barbosa – Palatium Residencial Meireles – Norcalc Estrutural – Fortaleza/CE
MENÇÃO HONROSA

• Luiz Guilherme Fernandes Lopes – Mirante da Cevada – Studio Porticus – Campos do Jordão/SP
INFRAESTRUTURA

• Fernando Rebouças Stucchi – Nova Ponte sobre o Rio Guaíba – Egt Engenharia – Porto Alegre/RS
MENÇÃO HONROSA

• Ibere Martins da Silva – Viaduto V3 na duplicação do trecho de serra da Rodovia dos Tamoios – Engecorps Engenharia – Caraguatatuba/SP
EDIFICAÇÕES

• Ricardo Leopoldo e Silva França – Parque da Cidade – Setor C – França e Associados Projetos Estruturais S/S LTDA – São Paulo/SP
MENÇÃO HONROSA

• José Augusto de Avila – Leopoldo 1201 – Avila Engenharia de Estruturas LTDA – São Paulo/ SP
DESTAQUE DO JURI

• Vírgílio Ramos – Casa Brasileira Jorge Coelho – CEC Cia de Engenharia Civil – São Paulo/ SP
MENÇÃO DE SUSTENTABILIDADE

• Alan Dias – Escola Concept – Carpinteria Estruturas de Madeira – São Paulo /SP

• Heloisa Martins Maringoni – Museu Da Língua Portuguesa – Companhia De Projetos Ltda – São Paulo/SP
Fonte: Gerdau
Imagem: Eduardo Knapp

 

Protagonismo de arquitetos e designers em projetos sustentáveis é tema de evento gratuito promovido pelo Imaflora

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Encontro online que integra o calendário da 10ª DW! Semana de Design de São Paulo 
reúne especialistas do setor para discutir oportunidades que a sustentabilidade pode trazer para a arquitetura e para os negócios da construção civil. 

 

 

O Brasil é um dos maiores produtores e consumidores de madeiras nativas em todo o mundo. Por aqui, 90% de toda a produção abastece o mercado interno, em especial, os setores da construção, movelaria e marcenarias – o que torna essas áreas da economia grandes motores para impulsionar o combate à ilegalidade e ao desmatamento e, ao mesmo tempo, gerar oportunidades de novos negócios sustentáveis. 

Profissionais que atuam nesse setor, como arquitetos e designers de produtos, são fundamentais na promoção de uma cadeia mais sustentávelcapaz de se fortalecer sob parâmetros legais e reforçando a importância das florestas no cenário de mudanças climáticas.  

A maior parcela da madeira nativa é consumida em obras residenciais, sendo que boa parte da madeira extraída das florestas ainda tem uma aplicação com baixa agregação de valor. Outro desafio é combater a origem ilegal da madeira. Segundo levantamentos recentes feitos pelo Imazon, no Pará, e pelo Instituto Centro de Vida (ICV), no Mato Grosso (os maiores estados produtores de madeira nativa no Brasil), cerca de 40% da madeira é extraída ilegalmente, um volume ainda muito desafiador. 

 

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Fotografia de Nathalia Segato.

 

Pensando no protagonismo dos profissionais da construção, arquitetura e design e em como suas escolhas, decisões e recomendações sobre a origem, as matérias primas e a sustentabilidade em seus projetos ajudam no cuidado com o meio ambiente e na proteção as florestas, o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) realiza o encontro “Arquitetura do Amanhã 2: Construindo Negócios Sustentáveis”dia 7 de outubro, das 16h às 18h, no canal do YouTube da entidade, com participação de diversos convidados especiais e apoiadores. 

 

“Acreditamos que o segmento de arquitetura e design pode fazer a diferença à medida que considere o uso da madeira, sua origem e a conexão do produto com a Amazônia. Sabemos que somente através do uso dos produtos florestais poderemos agregar valor à floresta e mantê-la em pé” –Leonardo Sobral, gerente florestal do Imaflora. 

 

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Fotografia de Joel Jasmin.

 

De acordo com Sobral, houve um aumento na procura por madeira legal e até certificada por parte de pequenas médias empresas da indústria marceneira e moveleira“Há um crescimento na demanda por móveis e objetos de decoração com pegada de responsabilidade referente à origem da madeira, e isso é algo que agrega valor não apenas à floresta como também às empresas que consideram a sustentabilidade em seus negócios”, complementa. 

 

Sobre o evento 

Com inscrição gratuita, o encontro online contará com dois painéis de diálogos, cada um com dois convidados e um mediador, que conversarão sobre temas ligados às oportunidades de negócios para players de empreendimentos sustentáveis e à pauta de Governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG), o índice que avalia as operações das empresas de acordo com seus impactos nestes três eixos da sustentabilidade e que tem ganhado cada vez mais importância no mercado global de madeira. 

Na estreia, em março passado, o talk show totalizou 614 inscritos e engajou cerca de 13 mil pessoas nas redes sociais. Para esta segunda edição, a expectativa é alcançar ainda mais participantes e ampliar o foco dos debates.  Entre os convidados já confirmados estão: 

 Nicolaos Theodorakis, CEO e sócio fundador da Noah Wood Building Design, além de empreendedor do mercado imobiliário há 10 anos;

– Cristiano do Valleengenheiro agrônomo, fundador da Tora Brasil, empresa especializada na produção de móveis de madeira da Amazônia, certificada pelo FSC; 

– Kátia Punhagui, arquiteta urbanista, doutora em Arquitetura, Energia e Meio Ambiente (Universidade Politécnica da Catalunha) e em Engenharia da Construção Civil (Poli-USP), é professora do Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal da Integração Latino-americana (UNILA, Foz do Iguaçu);

– Tatiana Tibiriçá, arquiteta urbanista, sócia-proprietária do escritório Ipê-Amarelo Arquitetura, responsável pelo projeto da sede do Imaflora, com madeiras certificadas.

São apoiadores do evento: Noah Wood Building Design, Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), Marquetti Bonetti Arquitetos Associados, Tora Brasil, Núcleo da Madeira e IpêAmarelo Arquitetura. 

 

Programação prévia: 

16h00 – Abertura e boas vindas

Leonardo Sobral (Gerente florestal do Imaflora)

Monica Duarte Aprilanti (Núcleo da madeira)

16h15 – ESG no mercado de Arquitetura e Design

15’ Marcelo Rosenbaum (Rosenbaum Design) – Impacto social positivo da Arquitetura e Design

15’ Nicolaos Theodorakis (Noah Wood Building Design) – Projetos sustentáveis e o crescimento da pauta ESG

15’ Perguntas Moderador

17h – Alternativas rumo a sustentabilidade possível

Moderador: Cristiano do Valle (Tora Brasil)

10’ Tatiana Tibiriçá (Ipê-Amarelo) – Construções sustentáveis em madeira

10’ Fernando Gouveia – (Laboratório de Produtos Florestais – LPF) – Espécies de madeiras e seus usos: a importância da pesquisa.

10’ Kátia Punhagui – (Conselho Brasileiro de Construção Sustentável – CBCS) – A importância de considerar a origem, os tipos de materiais e descarte.

15’ Perguntas Moderador

17h45 – Encerramento com tour pelas tecnologias sustentáveis na sede do Imaflora

 

 

 

Agenda

Arquitetura do Amanhã 2: Construindo Negócios Sustentáveis

Data: 07.10.2021

Horário: das 16h às 18h

Local: https://www.youtube.com/user/Imaflora
Formulário de inscrição gratuita: www.imaflora.org

 

Sobre o Imaflora 

O Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) é uma organização sem fins lucrativos, criada em 1995 sob a premissa de que a melhor forma de conservar as florestas tropicais é dar a elas uma destinação econômica, associada a boas práticas de manejo e à gestão responsável dos recursos naturais. O Imaflora busca influenciar as cadeias produtivas dos produtos de origem florestal e agrícola, colaborar para a elaboração e implementação de políticas de interesse público e, finalmente, fazer a diferença nas regiões em que atua, criando modelos de uso da terra e de desenvolvimento sustentável que possam ser reproduzidos em diferentes municípios, regiões e biomas do país.

Mais informações: www.imaflora.org.br 

 

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Fotografia de Sebastien Goldberg.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por: Divulgação

 

 

 

 

 

 

ONU Habitat: Circuito Urbano 2021

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A 4ª edição do Circuito Urbano selecionou 178 propostas que discutirão o tema ‘Cidades na linha de frente da ação climática’.

 

Para promover os debates do evento anual Outubro Urbano, realizado pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), o escritório do ONU-Habitat no Brasil criou, em 2018, o Circuito Urbano, uma iniciativa de visibilidade e apoio institucional a eventos organizados por diversos atores em todo o país. O ONU-Habitat participa ativamente das agendas globais, como a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, estruturada em 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), sendo responsável principalmente pelo ODS 11, que busca tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.

A realização já apoiou aproximadamente 400 eventos e, em 2021, a 4ª edição do Circuito Urbano, a realizar-se entre 1º e 31 de outubro, selecionou 178 propostas encabeçadas por instituições de ensino, autarquias de arquitetura, iniciativas privadas e outras para integrarem a programação oficial do Circuito.  Novamente de forma virtual, os encontros ao vivo ou gravados previamente estarão sob a temática ‘Cidades na linha de frente da ação climática’, relacionando-se com os quatro eixos de discussão:

  1. Cidades Sustentáveis e Livres de Carbono;
  2. Cidades Inclusivas e Justas;
  3. Cidades Saudáveis;
  4. Cidades Resilientes.

 

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Um dos principais objetivos das Nações Unidas em 2021 é fortalecer a ação climática através da construção de uma coalizão global para neutralidade de carbono, adaptação e resiliência climática até 2050, limitando o aumento da temperatura global a 1,5°C (…). O debate sobre o tema vem em um momento fundamental após a revelação de dados alarmantes pelo recente relatório publicado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). O Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) estabeleceu-se em 1978, como resultado da Conferência das Nações Unidas sobre Assentamentos Humanos (Habitat I).
Com sede em Nairóbi, capital do Quênia, é a agência das Nações Unidas que atua em prol do desenvolvimento urbano social, econômico e ambientalmente sustentável.

Quanto ao Outubro Urbano, que se inicia com o Dia Mundial do Habitat (toda primeira segunda-feira do mês, neste ano 4 de outubro), e se encerra com o Dia Mundial das Cidades, celebrado em 31 de outubro, o evento é sempre guiado por dois temas estimulantes ao debate entre diversos atores sobre como melhorar a vida urbana.

Em 2021, de acordo com a linha de discussão do Circuito Urbano, o foco será no papel das cidades na luta contra a emergência climática – ‘Acelerando a ação urbana para um mundo livre de carbono’ e ‘Adaptando cidades para a resiliência climática’, abordados respectivamente durante o Dia Mundial do Habitat e Dia Mundial das Cidades. O evento é preparação para a COP26, que acontecerá entre 1º e 12 de novembro deste ano, em Glasgow, no Reino Unido.

 

Confira a programação completa!

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Circuito Urbano
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O valor da água!

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Relatório da ONU sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos aponta que recuperação só será possível com união de setores

 

Qual é o valor da água? Para além dos custos financeiros mensais, discriminados em faturas, você consegue compreender o real valor que este recurso tem?

No mundo, estima-se que 2,2 bilhões de pessoas (29% da população mundial) vivam sem acesso à água potável, e 4,2 bilhões de pessoas (55% da população mundial) não têm acesso a serviços de saneamento. Inclusive, já conversamos anteriormente sobre os riscos que a falta de saneamento e de água tratada podem causar.

As agências da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e para Alimentação e a Agricultura (FAO) e a Rede Brasil do Pacto Global divulgaram recentemente o Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos 2021 (World Water Development Report – WWDR). Considerado o principal relatório sobre a água no mundo, a edição de 2021 trouxe o tema “O Valor da Água”, com informações importantes sobre o uso da água e indicações que podem auxiliar na implementação de uma gestão hídrica sustentável e eficiente.

Seguindo os 5 princípios de valorização da água, estabelecidos pela ONU e pelo Banco Mundial no Painel de Alto Nível sobre a Água, em 2019, o relatório “O Valor da Água” propõe mudanças na forma como a água é avaliada segundo diferentes vertentes – política, social e econômica – demonstrando que a valorização irá depender de circunstâncias variadas.

Os 5 princípios da valorização da água

Mas, antes de falarmos sobre as diferentes avaliações, vamos conhecer quais são os 5 princípios de valorização da água, segundo a ONU:

  1. Reconhecer e adotar os múltiplos valores da água para diferentes grupos e interesses em todas as decisões que afetam o recurso;
  2. Reconciliar valores e construir confiança – conduzir todos os processos para reconciliar valores de forma equitativa, transparente e inclusiva;
  3. Proteger as fontes, incluindo bacias hidrográficas, rios, aquíferos, ecossistemas associados e fluxos de água usados para as gerações atuais e futuras;
  4. Educar para empoderar – promover educação e conscientização, entre todas as partes interessadas, sobre o valor intrínseco da água e seu papel essencial em todos os aspectos da vida;
  5. Investir e inovar – assegurar o investimento adequado em instituições, infraestrutura, informação e inovação para realizar os muitos benefícios derivados da água e reduzir os riscos.

É importante notarmos que quando falamos sobre a valorização da água, não estamos tratando apenas do aspecto econômico, mas de todos os outros que estão relacionados aos usos da água em sociedade, como os aspectos ecológicos e ambientaisculturais e sociais. A principal proposta do relatório, já que considerar todas essas características, pensando na gestão hídrica integrada, é a solução para evitar a escassez de água, uma das questões que já causam preocupação e, provavelmente, um dos maiores riscos para o futuro do planeta.

Acesse as versões do relatório em português 

 

 

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Dados alarmantes e importantes para o planejamento hídrico

O relatório “O Valor da Água” traz dados atualizados e alarmantes sobre o consumo da água no mundo, principalmente os relacionados aos países em desenvolvimento, que precisam de maior atenção na construção de políticas públicas e infraestrutura para a gestão hídrica.  Além de demonstrar as perspectivas, os desafios e oportunidades, evidenciando a necessidade de uma melhor gestão hídrica para que se possam cumprir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 das Nações Unidas, o relatório aponta a diferença entre o “valor” e a “valoração” da água. Assim, temos a perspectiva de valor e de valoração da água em relação ao meio ambiente, ao valor da infraestrutura hídrica, em relação aos serviços de abastecimento de água, saneamento e higiene, em relação ao uso na alimentação e agricultura, nos setores de energia, indústria e comércio e, finalmente, aos valores culturais da água.

As perspectivas regionais também são analisadas, com dados relacionados à África Subsaariana, à Região Pan-Europeia, à América Latina e Caribe, à Ásia e Pacífico e aos Estados Árabes.

Entre os dados mais alarmantes estão o aumento do consumo de água doce no último século, 6 vezes maior do que o anterior, e a perspectiva de avanço a uma taxa de 1% ao ano, impulsionado pelo crescimento populacional, pelo desenvolvimento econômico e pelas alterações nos padrões de consumo.

O relatório também ressalta a escassez econômica da água, sofrida por diversas regiões nas quais há recursos hídricos, porém não há infraestrutura para acesso a eles. Ainda segundo o relatório, a previsão de crescimento no consumo mundial de água é de 25% até 2030. Conhecer esses dados é de extrema importância para que possa haver planejamento estratégico, criação de medidas e políticas públicas integradas de gestão dos recursos hídricos. Mas, de acordo com o relatório, a iniciativa não pode ser unilateral.

Apesar da perspectiva desanimadora em relação ao futuro dos recursos hídricos, o relatório da ONU aponta uma solução: o desenvolvimento de políticas hídricas integradas, que considerem os diferentes valores relacionados ao uso da água, e envolvam a participação de diversos grupos nas tomadas de decisões.

Para isso, é importante a adoção da abordagem hidrossocial, utilizada pela Synergia para tratar o tema. Ou seja, deve-se engajar, comprometer e garantir responsabilidade entre todos os atores envolvidos, usuários e gestores, transformando conflitos de uso em acordos, incorporando tecnologias que ofereçam transparência e credibilidade aos dados, que indiquem soluções reparadoras e acessíveis.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: ONU e Synergia
Imagens: Divulgação

Nova lei paulistana aquece o mercado de recarga de veículos

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A nova Lei municipal que prevê a obrigatoriedade da instalação de carregadores de veículos elétricos e híbridos em edifícios residenciais e comerciais da capital paulista já está impactando os negócios das empresas do segmento

 

Lei municipal prevê a obrigatoriedade da instalação de carregadores de veículos elétricos e híbridos em edifícios residenciais e comerciais da capital paulista desde 31 de março. Apesar de garantir um crescimento dessa estrutura de recarga na cidade, a nova legislação paulistana ainda causa dúvidas no mercado.

A Zletric, empresa com sede em Porto Alegre (RS) que já possui cerca de 100 pontos de carregamento espalhados pelos estados do RS, SC, SP e RJ e se prepara para começar a atuar no PR, sugere uma estratégia para atender essa demanda: a forma mais segura e economicamente viável para as construtoras lidarem com a lei é entregarem os novos edifícios ou condomínios de São Paulo com todas as suas vagas previamente preparadas para receberem um aparelho de recarga no futuro, segundo Pedro Schaan, CEO da Zletric. “Essa lei não específica quantos carregadores devem ser instalados em cada prédio. E se, por exemplo, for um para cada vaga de automóvel elétrico, como será feito com os condomínios que fazem um rodízio entre as vagas?”, comenta Schaan.

A empresa oferece serviço de consultoria às construtoras para essa preparação, orientando sobre todos os procedimentos necessários para cada vaga receber o seu carregador individual e poderá alugar um carregador nacional, feito no RS, com assinatura mensal a partir de R$ 169,00. O cliente acionará o seu carregador por meio de um aplicativo no celular e pagará individualmente pelo consumo de energia.

 

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Carregadores da Zletric

 

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Carregadores da Zletric

 

A Electric Mobility Brasil, que também opera neste mercado desde 2016 e já comercializou 1.600 pontos de recarga no País, aposta na venda dos seus carregadores portugueses da marca Efacec Electric Mobility. De acordo com Eduardo Sousa, CEO da empresa, as consultas das construtoras cresceram muito desde o início do ano. “Existem empreendimentos premium que decidiram que todas as suas vagas de veículos serão equipadas com um carregador. É uma estratégia de marketing dessas construtoras. A lei deixa algumas dúvidas, mas eu entendo que pelo menos um ponto de recarga seja obrigatório o prédio oferecer”, diz Souza.

O preço varia de acordo com a potência do aparelho e também em função de recursos “inteligentes”. Por exemplo: o mesmo carregador pode atender vários moradores, cada um deles utilizando um cartão de acesso personalizado, que permite a cobrança individualizada do consumo.

 

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Carregador Aeroporto Campinas Easy Resize com

 

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Carregadores da Electric Mobility

 

Zletric e Electric Mobility Brasil vão expor suas tecnologias e soluções para o mercado de recarga no “Veículo Elétrico Latino-Americano”, que será realizado em São Paulo (SP), entre 23 e 25 de setembro. Elas também vão participar do “Congresso da Mobilidade e Veículos Elétricos” (C-MOVE), que acontecerá nos dias 23 e 24 de setembro, no auditório do Museu do Futebol do Pacaembu.

Mais informações em www.velatinoamericano.com.br.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: VE Open
Imagens: Divulgação

 

Economia Circular e recuperação energética

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Brasil tem potencial de recuperar 800 mil toneladas de metais por ano com Economia Circular

 

Economia Circular é um Tratado Internacional publicado em 2015 e obrigatório para todos os países membros da União Europeia, entrou em vigor em 2020. O Tratado traz diversas medidas para aumentar a reciclagem, efetuar o tratamento térmico e biológico da fração pós-reciclagem (ou não reciclável) e eliminar por completo a utilização de aterros sanitários, permitindo apenas a disposição de materiais inertes em aterros que não podem ser reciclados, reutilizados ou aproveitados a sua energia.

Segundo Yuri Schmitke A. B. Tisi, presidente da Associação Brasileira de Recuperação Energética (ABREN), a recuperação energética é parte essencial e importante nessa equação, pois são poucos os resíduos passíveis de serem reciclados. Muitos dos materiais plásticos não são recicláveis e têm elevado poder calorífico que seria desperdiçado caso fosse destinado aos aterros sanitários, que além de causar severos danos ambientais, não contribui em absolutamente nada para a Economia Circular, e por isso não são mais considerados uma solução inserida dentro da Economia Circular.

Certificados “zero landfill” começam a tomar força, ainda mais com a agenda ESG que permeia as atividades empresariais, e produtos brasileiros exportados para a União Europeia passarão a perder valor se não forem devidamente certificados. Uma delas é o certificado da UL denominado zero landfill. A indústria que pretender aderir ao certificado deve reciclar todos seus resíduos que forem economicamente viáveis e tecnicamente possíveis, e destinar o restante para o tratamento térmico ou biológico, a depender da fração que se pretende tratar, sendo possível destinar para aterros apenas materiais inertes e que não trazem risco à saúde pública ou ao meio ambiente.

Yuri Schmitke comenta que hoje perde-se muito tempo em atividades periféricas de reaproveitamento e reutilização de resíduos, quando o foco deveria ser em implementar medidas de grande porte para os grandes centros urbanos, como o tratamento térmico por meio das usinas de recuperação energética (waste-to-energy) e o tratamento biológico por meio da biodigestão anaeróbia (apenas fração orgânica). Somente com a adoção de tais tecnologias é que se torna possível atingir plenamente o conceito de Economia Circular, e a participação do setor privado é essencial por meio dos modelos de concessão e project finance.

Segundo estudos da Associação Internacional de Resíduos Sólidos (ISWA, 2015), o custo do atendimento médico à população afetada pela má gestão do lixo é calculado entre 10 e 20 $/T (dólares por tonelada) de resíduo sólido urbano (RSU), equivalente a uma média de 75 R$/t (reais por tonelada). Somente nas 28 regiões metropolitanas do Brasil com mais de 1 milhão de habitantes, seria assim possível economizar cerca de R$ 2,4 bilhões por ano, ou R$ 72 bilhões em 30 anos na saúde pública. Se consideramos todo o lixo não tratado e que pode causar dano à saúde pública, que representa aproximadamente 96% das 79 milhões de toneladas geradas por ano no Brasil, o gasto com a saúde pública perfaz a quantia de R$ 5,6 bilhões de reais por ano, ou R$ 160 bilhões em 30 anos.

Os locais onde as usinas de recuperação energética de resíduos (URE) foram implementadas apresentam também as taxas de reciclagem mais elevadas no mundo. No Brasil, elas permitiriam a recuperação de em média 23 kg de metais reciclados para cada tonelada de resíduo tratado. A implantação de usinas nas 28 regiões metropolitanas Brasileiras, com mais de 1 milhão de habitantes, teria potencial de recuperar mais de 800.000 toneladas de metais por ano, e que continuariam enterrados e perdidos. Aterros não permitem a recuperação de metais.

 

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Existe enorme potencial de investimento em biodigestão anaeróbia da fração orgânica dos resíduos, com geração de eletricidade a partir da queima do biogás ou utilização de biocombustível a partir do biometano, que constitui cerca de 55% da composição do biogás, e é um gás renovável que pode ser misturado em qualquer fração com o gás natural, podendo abastecer frotas de veículos, ônibus e caminhões. Outro importante potencial reside no coprocessamento, que consiste na separação e blendagem do Combustível Derivado de Resíduos (CDR), fração não reciclagem e inorgânica do RSU, que hoje já é utilizado em diversas cimenteiras em substituição ao coque (combustível fóssil), para produção de clínquer, utilizado na fabricação do cimento Portland, ou em outros processos industriais e para geração de eletricidade.

O Brasil possui 38 fábricas com licença ambiental para o coprocessamento, mas substitui apenas 16,2% do combustível fóssil por CDR, sendo que Alemanha substitui 62%, Bélgica 58%, Suécia 49%, França 35%, Itália 36% e Portugal 19%. Vale ressaltar, a utilização do CDR, que também pode ser por meio de resíduos industriais (têxtil, pneu, etc.), industriais perigosos e biomassa (carvão vegetal, lodo de esgoto e resíduos agrícolas), está dentre as metas de redução de gases de efeito estufa, sendo que a meta do Brasil para 2050 é substituir até 44% por combustíveis alternativos.

Se considerarmos um cenário hipotético que represente 58% de todo o lixo urbano gerado no Brasil (RSU), englobando as 28 regiões metropolitanas com mais de 1 milhão de habitantes, somados a 62 municípios com mais de 200 mil habitantes, poderão ser demandados investimentos de R$ 78,3 bilhões (CAPEX), nas 274 usinas URE (94), CDR (95) e Biogás (85), incluindo ainda o aumento de três vezes dos atuais índices de reciclagem.

Nesse cenário apresentado, é considerado o tratamento de 46 milhões de toneladas de RSU por ano, sendo destinado 62% para URE, 21% para CDR, 11% para biogás e 6% para reciclagem, sendo que somente 4% continuará sendo destinado para aterros. Serão gerados 15 mil empregos diretos, e evitados 63 milhões de toneladas de CO2 equivalente, o que corresponde a 192 milhões de árvores plantadas por ano, área similar ao Município de São Paulo.

Outros programas também são importantes, como a implementação efetiva da coleta seletiva, programas de educação ambiental, logística reversa e exoneração tributária no beneficiamento e recuperação de materiais. Por meio de estratégias que induzam comportamentos positivos na sociedade, torna-se possível atingir melhores índices de reciclagem, reaproveitamento e reutilização de resíduos, assim como a aceitação de que a recuperação energética da fração não reciclável é parte vital neste processo. No entanto, espera-se que o Brasil possa efetivamente entender o que significa Economia Circular e aproveitar os seus benefícios, que ocorrem de forma especial na geração de energia limpa por meio da fração não reciclável dos resíduos.

 

Sobre a ABREN

A Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (ABREN) tem como objetivo fomentar a recuperação energética de resíduos, resolvendo simultaneamente dois grandes problemas atuais do Brasil e do mundo: a destinação dos resíduos sólidos e a geração de energia limpa. A problemática dos resíduos, produzidos em quantidades cada vez mais monumentais, danificando o meio ambiente, a biodiversidade e a saúde pública, passou a ter uma solução, o da recuperação energética.

A ABREN integra o Global Waste to Energy Research and Technology Council (GWC), instituição de tecnologia e pesquisa proeminente que atua em diversos países, com sede na cidade de Nova York, Estados Unidos, tendo por objetivo promover as melhores práticas de gestão integrada e sustentável de resíduos por meio da sua recuperação energética, conhecida como Waste-to-Energy (WTE) ou Energy from Waste (EfW). O Presidente Executivo da ABREN é também o Presidente do WtERT Brasil, representando desta forma o Conselho Global do WtERT (GWC).

É também associada da Associação Internacional de Resíduos Sólidos ou International Solid Waste Association (ISWA) e da Federação da Indústria Alemã de Gerenciamento de Resíduos, Água e Matérias-primas ou Bundesverband der Deutschen Entsorgungs, Wasser-und Rohstoffwirtschaft e. V. (BDE), o que permite à ABREN receber informações relevantes sobre o mercado de resíduos internacional, participar de eventos, integrar grupos técnicos de trabalho e buscar a troca de conhecimento para o desenvolvimento do mercado brasileiro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: ABREN
Imagens: Ilustrativa

 

 

 

 

Oxigênio na produção de cimento: substituição de combustíveis

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Enriquecimento do ar de combustão com O2 no processo de produção é um dos mais buscados pelo setor de construção, bem como o uso do nitrogênio

 

O setor da construção civil no Brasil teve o maior crescimento em oito anos segundo *dados da Câmara Brasileira da Industria da Construção (Cbic). Outro dado, da *Associação Brasileira de Materiais de Construção (Abramat), aponta que os 22 segmentos que compõem o setor tiveram expansão real de mais de 24%, no último semestre. A projeção de crescimento para o setor foi revisada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e passou de 4% para 8%.

São boas notícias, portanto, para o segmento de cimento, material fundamental para a construção civil, cuja produção, por sua vez, está ligada à indústria de gases industriais, que fornece oxigênio e nitrogênio a fim de tornar todo o processo produtivo, seguro e sustentável.

A aplicação do oxigênio pela indústria de cimento ocorre, no estágio inicial.  A matéria-prima, composta de calcário, argila e outros materiais, é misturada lentamente a altas temperaturas (em torno de 1450 ºC) e para isso são utilizados grandes fornos rotativos com queimadores e câmaras de pré-calcinação, que queimam combustíveis na presença de ar, composto majoritariamente por nitrogênio e por apenas 21% de oxigênio, o elemento comburente.

O segredo para a maior produtividade desse processo é, portanto, a adição de oxigênio puro ao ar de combustão, elemento que aumenta a temperatura da chama da combustão e também possibilita queimar maiores quantidades de combustíveis alternativos, como pneus e blends, em substituição ao coque, (carvão mineral), gerando redução de custos com combustíveis.

 

“Quando aumentamos a concentração de oxigênio nos processos de combustão, a temperatura da chama se eleva, o que gera mais calor, possibilitando aumento de produção. O aumento do % de oxigênio no ar de combustão possibilita também a queima de maior quantidade de combustíveis com menor poder calorífico, como resíduos descartados por outras empresas, que iriam parar em aterros. Com a utilização de ar enriquecido se consegue obter aumentos de mais de 100% na quantidade de combustíveis alternativos queimados, em substituição ao coque, combustível não-renovável, o que torna a operação mais benéfica ao meio ambiente” – Fábio Mimessi, Engenheiro de Aplicações Especialista da Air Products Brasil.

 

Outro gás muito usado na produção de cimento, por razões de segurança, é o nitrogênio, diretamente aplicado nos silos em que o coque é armazenado. “Por se tratar de um produto combustível e que gera grande quantidade de particulados (poeira de carvão), os silos de carvão são atmosferas explosivas, com altos riscos de incêndios e explosões”, explica Mimessi.

Além de manter a segurança, o nitrogênio é usado para o resfriamento rápido do concreto, em obras de médio e grande porte, que podem precisar que o concreto atinja temperatura entre 15 ºC e 25 ºC a fim de evitar trincas e fissuras na produção de blocos. O resfriamento é feito por meio de injeção de nitrogênio líquido à temperatura de – 196º Celsius, no caminhão-betoneira ou na esteira de alimentação, que vai do silo até o caminhão.

Por ter uma temperatura tão baixa, o nitrogênio líquido resfria o concreto muito mais rápido, reduzindo em mais de 50% o tempo de preparação do concreto e gerando economia para a empreiteira. Em locais com temperatura ambiente acima de 30º a 32º C, o ganho é ainda mais notável, já que é muito difícil ou quase impossível se fazer o resfriamento adequado com gelo ou água gelada, devido às limitações destes produtos em termos de capacidade de resfriamento. Nestes casos, o uso de nitrogênio líquido é a única maneira de se conseguir baixas temperaturas no concreto, em pouco tempo e com viabilidade econômica.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Valor. Globo /  Air Products Brasil.
Imagem: Divulgação

 

Shell Brasil e Gerdau anunciam futura Joint Venture de energia solar

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Termo de cooperação permitirá autoprodução em parque fotovoltaico em Minais Gerais

 

A Shell Brasil e a Gerdau assinaram um termo de cooperação para o desenvolvimento de um parque fotovoltaico no município de Brasilândia de Minas, norte de Minas Gerais. O termo estabelece as premissas para a discussão e constituição de uma joint venture. Com capacidade instalada de 190MWdc, o parque Aquarii fornecerá parte da energia limpa para as unidades de produção de aço da Gerdau e outra para ser comercializada no mercado livre através da comercializadora de energia da Shell, a partir de 2024.

A joint venture, que terá participação igualitária das duas empresas, faz parte da estratégia de transição energética e descarbonização de ambas. Trata-se de um passo voluntário da Shell Brasil na oferta de mais produtos e serviços energéticos renováveis e sustentáveis, em total alinhamento com a busca de uma matriz de energia mais limpa pela Gerdau. Aquarii também venderá energia para consumidores livres, ajudando a aumentar o parque gerador do estado de Minas Gerais e contribuindo para a segurança energética da região com mais energia renovável.

 

“Este é o primeiro projeto da Shell em energia solar no Brasil, um marco que diversifica ainda mais a atuação da companhia no país e de maneira completamente alinhada ao nosso propósito de oferecer mais energia e de maneira mais limpa. A presença de um parceiro como a Gerdau nesta jornada nos enche de orgulho e é um sinal de confiança neste propósito na Shell e em sua capacidade como desenvolvedora de soluções de energia para seus clientes. Caminharemos juntos rumo à transição energética e numa região estratégica para ambas as companhias.” -Guilherme Perdigão, Diretor de Renováveis e Soluções de Energia da Shell Brasil.

 

Há cerca de três anos, a Shell Brasil iniciou sua estratégia de desenvolver organicamente seu portfólio em geração de energia solar, que na área de energia, se somam aos investimentos na sua comercializadora de energia, Shell Energy Brasil, e na termelétrica Marlim Azul. Hoje, a companhia tem planos de desenvolver parques solares nos estados de Minas Gerais e Paraíba. Ao mesmo tempo, trata-se de mais um passo da Gerdau em direção à autossuficiência energética, aliado ao direcionamento estratégico de entrada no segmento de geração de energia renovável, parte do portfólio de novos negócios realizados através da Gerdau Next. A energia solar é a fonte energética que mais cresce no Brasil, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com um salto de 70% no último ano, o equivalente a 7,5 GW ou metade da capacidade da hidrelétrica de Itaipu. Atualmente, representa 1,8% da matriz nacional, porcentagem que deve aumentar nos próximos anos. O Brasil tem níveis de irradiação solar entre os maiores do mundo – o território nacional recebe mais de 2.200 horas anuais de insolação, o equivalente a 15 trilhões de MW*, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) – indicando o enorme potencial da energia solar no País.

 

“A joint venture para o desenvolvimento e operação do parque solar Aquarii é parte de um plano robusto de investimentos em energias renováveis nas Américas. A iniciativa fortalece a visão de longo prazo da companhia e o compromisso com a inclusão de fatores ESG como pilares fundamentais para as decisões estratégicas da empresa. A parceria com a Shell garante expertise e tecnologia de ponta em energia solar, o que resulta em maior eficiência e uma oportunidade de autoprodução de energia renovável, reforçando o nosso comprometimento com um futuro cada vez mais sustentável. ” – Juliano Prado, vice-presidente da Gerdau e responsável pela Gerdau Next, divisão de novos negócios.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Shell Brasil
Imagem: Ilustrativa

Steel frame une o alto padrão às construções limpas

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Sustentabilidade e sofisticação são os principais motivos para a alta procura no mercado de arquitetura de luxo

 

 

O Steel Frame, padrão de construção cuja a estrutura é de aço e gera baixos resíduos, tem conquistado a arquitetura de alto padrão.  Com um público cada vez mais informado sobre descarte de materiais e processo construtivo, o Steel Frame é um case de sucesso e uma tendência quando o assunto é construção sustentável e sofisticada.

A alta procura está relacionada à rapidez com que as construções podem ser entregues e a projetos que sejam ecoeficientes. Dependendo do projeto, uma casa de 450m² pode levar de seis a oito meses para ser concluída. Quando comparada a uma construção de alvenaria, este prazo pode dobrar. Além de gerar menos resíduos na obra com materiais de construção, descarte e, até mesmo, menos mão de obra, o aço é 100% reciclável e a construção é limpa. Aplicar o steel frame de uma forma eficiente, em geral, proporciona qualidade no quesito estrutural, pois se obtém vãos maiores sem a necessidade de pilares, com tecnologia aplicada tanto na etapa de projeto quanto na construção final. Além da sustentabilidade e sofisticação, o Steel Frame traz outros benefícios, como melhor acústica para a construção e mais conforto térmico. Um ambiente climatizado usará menos energia no seu dia a dia, trazendo mais economia.

A procura por materiais que sejam recicláveis e se preocupem com práticas sustentáveis se torna cada dia mais realidade no setor da construção. De acordo com o USGBC (United States Green Building), criador do sistema LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental), o Brasil é o 5º país do mundo com maior número de certificações de edifícios sustentáveis.  Há uma mudança de comportamento nas pessoas: a arquitetura precisa acompanhar esse processo de atender ao bem-estar do usuário com a urgência de um futuro mais sustentável.

 

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Projeto 8Haus em Steel Frame.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte:  8Haus
Imagem: Divulgação