Inversor Solar

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Saiba um pouco mais sobre o funcionamento de sistemas fotovoltaicos!

 

A geração de energia fotovoltaica não depende apenas dos módulos fotovoltaicos, ou mais comumente conhecidas como placas. O sistema fotovoltaico como um todo é composto pelos módulos, inversores, cabeamentos e sistema de proteção. O planejamento de um sistema fotovoltaico sempre envolve dois termos centrais: módulos solares e inversores. A função dos módulos solares é clara para a maioria, mas muitos se perguntam: o que realmente é um inversor? 

Com um sistema fotovoltaico, você produz energia verde. Para isso, você precisa de módulos solares, que geram corrente elétrica a partir da energia do sol. Entretanto, ela não pode ser usada imediatamente na residência, já que é, na verdade, uma corrente contínua. Esta energia é conduzida até o inversor para que este realize a inversão da corrente contínua, ou seja, converter para corrente alternada, que é utilizada pela maioria dos equipamentos residenciais. Devido às suas funções centrais, ele é considerado a ‘essência’ de um sistema fotovoltaico, monitorando a potência dos módulos solares, parâmetros de rede e valores importantes, proporcionando assim altos rendimentos e a segurança de todo o sistema fotovoltaico. Os cabeamentos, por sua vez, irão conduzir a corrente elétrica entre os componentes do sistema fotovoltaico; e o sistema de proteção i garantir a segurança na operação. 

Thiago Chinen, especialista técnico da Unidade de Solar Energy da Fronius do Brasil, líder em inovação e tecnologia há 20 anos atuando no mercado brasileiro, explica o sistema de funcionamento. Segundo ele, a instalação do sistema fotovoltaico pode se dar de diversas maneiras, o mais comum para sistemas residenciais são as chamadas instalações roof-top, onde os módulos fotovoltaicos são posicionados no telhado. Os sistemas fotovoltaicos são muito rentáveis tendo em vista o seu horizonte de operação, e as tarifas de energia que são cobradas pelas distribuidoras. Mesmo o sistema fotovoltaico não sendo um projeto barato, vemos que as tarifas de energia vêm constantemente aumentando, o que torna a geração própria mais atrativa, e mais viável. A depender da região, irradiação solar etc., é possível obter o payback de um sistema em torno de cinco anos. 

 

“A utilização de geração fotovoltaica nas residências contribui muito nas questões ambientais, pois é uma energia totalmente limpa, que depende apenas do recurso solar. No Brasil, grande parte da matriz energética está estabelecida no recurso hídrico, que para ser concebido, necessita alagar áreas muito grandes, desmobilizar residências, e em certas circunstâncias acabar com a fauna e flora desta área. Outra parte da matriz está estabelecida na geração em usinas térmicas, que utilizam carvão ou outros combustíveis para geração de energia elétrica, e as emissões de gases são muito danosas ao ambiente.’ – Thiago Chinen, especialista técnico da Unidade de Solar Energy daFronius do Brasil

 

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O inversor costuma ser instalado no porão ou na garagem e não ocupa muito espaço: em média, ele é aproximadamente do tamanho de um armário de medicamentos. A classe de potência adequada do inversor é escolhida dependendo da dimensão de um sistema fotovoltaico.  O modelo Inversor Solar Primo GEN24 Plus, da marca, possui muitos recursos e interfaces, como opções de energia de emergência orientadas para a demanda, Multi Flow Technology, refrigeração ativa, SuperFlex Design e gerenciamento de sombreamento integrado. Nas classes de potência de 3 a 6 kW, o modelo possibilita disponibilizar o excesso de energia fotovoltaica para bombas de aquecimento ou mobilidade elétrica. O inversor híbrido que promove a autossuficiência solar e representa um elemento-chave de integração de setores, com armazenamento, energia de backup, aquecimento e mobilidade eletrônica foi premiado no Intersolar Award 2020 e no German Design Award 2021. 

 

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A Fronius foi fundada na Áustria em 1945 e hoje está presente em mais de 30 países por meio de filiais e em mais de 60 países por distribuidores e representantes. Há mais de 20 anos no país, a Fronius do Brasil é composta de três unidades de negócios: Energia Solar; Tecnologia de Soldagem e Carregadores de Baterias para todos os tipos de veículos e para centros de distribuição. Em 2020, a filial brasileira foi a primeira subsidiária da empresa a receber o selo da consultoria internacional Great Place to Work (GPTW) e obter a certificação de excelente empresa para trabalhar no ranking Melhores Empresas para Trabalhar GPTW – Pequenas 2020. 

Saiba mais AQUI!

 

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Fonte: Fronius do Brasil
Imagem: Divulgação

 

 

 

 

Matéria e ESPÍRITO

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Tecnologia aplicada à atividade minerária apresenta ao público novos conceitos de sustentabilidade.

 

Elaborada pelo escritório Gustavo Penna Arquiteto & Associados para a Gerdau, a “Casa Sustentável” é a primeira residência construída a partir de coprodutos da operação de mineração. Com 45 m² e localizada em Ouro Branco, Minas Gerais, a construção trata-se de um projeto piloto e faz parte dos equipamentos de educação ambiental do Programa Gerdau Germinar, que apresenta novos conceitos de sustentabilidade aplicados à atividade minerária e ao conceito de economia circular na habitação. O projeto une sustentabilidade, educação e moradia, buscando a combinação ideal entre o design e o melhor aproveitamento dos recursos naturais. 

O projeto promove, além de baixo impacto ambiental, a diminuição do volume de rejeitos junto à natureza e evidencia a viabilidade econômica do aproveitamento de resíduos, temas de imprescindível importância para o setor da construção civil. Com 7 cômodos, a casa seguiu os pré-requisitos do programa federal “Minha casa, Minha vida”, integrando tecnologias ecologicamente corretas já existentes, oferecendo recursos e espaços conectados, como cozinha aberta, sala de estar que se integra com o jardim, sistema de aquecimento solar de água e energia eólica. Tecnologia sustentável que, aliada à processos construtivos planejados, encontra sua máxima no uso de materiais simples transformados pelo conhecimento.

 “A nossa CASA SUSTENTÁVEL é feita de matéria e de espírito.  A matéria-prima, os subprodutos inutilizados da atividade mineradora, é o principal componente: no uso ecologicamente adequado, aproveitamos suas qualidades e propriedades. Em espírito, a unidade de habitação pretende ser um lar, lugar que, mesmo em sua simplicidade, seja capaz de criar um senso de orgulho e autoestima”- Gustavo Penna.

A Casa conta com sistemas ecologicamente corretos e que já estão acessíveis no mercado, como aquecimento solar, a geração de energia, biodigestores, tanques de compostagem e captação de água pluvial.

A volumetria lúdica e dinâmica da casa desempenha um papel na sua funcionalidade: melhorar sua ventilação natural pela condução dos ventos, sombrear a fachada transparente e possibilitar interessantes combinações de montagem das unidades. O projeto prevê a implementação de painéis fotovoltaicos e turbina eólica.

 

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O Departamento de Engenharia de Minas da Universidade Federal de Minas Gerais, em parceria com a Gerdau, desenvolveu a produção de blocos, piso drenante e argamassa a partir da pozolana – substância obtida do processamento dos rejeitos de minério de ferro – uma solução que pode transformar a gestão de resíduos da mineração no futuro. Além do valor de reciclagem e seus benefícios térmicos, o método representa uma nova forma de sustentabilidade social.

As paredes são autoportantes, usando tijolos de 19 x 39 cm. O telhado é leve, construído em chapa metálica ondulada suportada por perfis metálicos.  O layout programático possibilita futuras expansões.

 

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Por Redação
Imagens:  Jomar Bragança

50 espécies da Mata Atlântica que podem ser plantadas na calçada!

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Cartilha lançada pela prefeitura de Salvador pode ser aproveitada por outras cidades, especialmente as que possuem bioma Mata Atlântica.

 

A prefeitura de Salvador, na Bahia, criou o Plano Diretor de Arborização Urbana, e como parte das ações lançou uma cartilha bem completa para plantios nos espaços urbanos. Quais espécies são mais indicadas e como plantar árvores em calçadas são algumas das dúvidas respondidas no documento que, apesar de ser intitulado “Manual Técnico de Arborização Urbana de Salvador”, pode ser aproveitado por qualquer cidade, especialmente as que possuem bioma Mata Atlântica.

Para plantios em passeios, por exemplo, o manual destaca a necessidade de verificar a largura do corredor, para harmonizar a circulação dos pedestres e o desenvolvimento da árvore. É preciso usar espécies com sistemas radiculares que reduzem danos nas calçadas e sistemas subterrâneos como água, esgoto e telefonia. Dentro os fatores de maior importância a se considerar para o plantio estão o porte, formato da copa (reduzindo a demanda constante e dispendiosa por podas) e adaptação ao clima. A distância da árvore de mobiliários urbanos como sinalização de trânsito, semáforos e hidrantes, é outro elemento importante considerado de acordo com o manual.

 

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Um dos diferenciais do documento é o guia com fotografias e a ficha técnica contendo informações e características de cada uma das de 50 espécies indicadas para serem plantadas em ambiente urbano, como ambiente de origem, porte, locais para plantio e folhagem. Todas as plantas citadas são nativas da Mata Atlântica.

A publicação está disponível para download gratuito AQUI.

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagem: Divulgação

Centenário do Instituto de Arquitetos do Brasil

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Um século de arquitetura e urbanismo pela democracia, cultura e direito à cidade.

 

O IAB – Instituto de Arquitetos do Brasil, comemora hoje 100 anos e convida todos e todas para uma ação nacional simultânea: entre 18h30 e 20h30, projetar, da janela ou mesmo de uma praça pública, peças gráficas que mostrem que o IAB está, há um século fazendo arquitetura e urbanismo pela democracia, cultura e direito à cidade.

Confira algumas artes propostas pelo IAB que você pode projetar https://we.tl/t-7hWls9B5KL

 

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“Mesmo não podendo estarmos juntos em uma grande festa, vamos colocar nossas lutas, nossa história e nossa alegria de fazer parte dessa rede nas ruas do máximo de cidades possíveis, mostrando a capilaridade e capacidade de ação coletiva que nossa centenária entidade possui!” – IAB

 

Para celebrar, o Instituto também promoverá uma tarde de reflexões, homenagens, discussões e intervenções urbanas.  A partir das 13h20 começa o 166° COSU que será transmitido no Youtube do IAB https://cutt.ly/iab100

Veja a programação completa no link e participe!

 

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Fonte: IAB
Imagens: Divulgação IAB

Nas ALTURAS

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Casa na árvore tem estrutura de container e utiliza 80% de materiais reciclados.

 

Criado para a contemplação da natureza, esse refúgio no interior de São Paulo tem projeto de Barros Assuane Arquitetura. Liderado por Daniel Assuane Duarte e Nádia Barros Assuane, conta com 257 m² divididos em três pavimentos. “A casa deveria se integrar com o meio, sem prejudicar as árvores nativas ao redor”, aponta o profissional. Por isso, ela é elevada do nível do solo, permitindo a preservação do solo original, sem prejudicar a drenabilidade e a dinâmica das raízes. A solução ainda permitiu que as janelas e varandas ficassem na altura das copas das árvores.

Construída com sistema modular em container marítimo, a casa suspensa ainda preza pela reutilização de materiais. “Praticidade e reciclabilidade foram os pontos fortes para a escolha deste sistema. O volume de material reciclado utilizado nesta obra chega a 80%”, afirma Daniel. No interior, a madeira de demolição foi escolhida como revestimento e as sobras dos recortes do container dão vida às portas. Buscando eficiência, o projeto conta ainda com ventilação cruzada e telhado verde, com sistema de reaproveitamento da água de chuva.

 

A premissa do projeto foi de uma casa de campo que se integrasse ao ecossistema do local, com sustentabilidade e reciclabilidade” – Barros Assuane Arquitetura.

 

Com estrutura de container marítimo, a casa suspensa de Barros Assuane Arquitetura conta com sombreamento durante todo o dia, por ser construída sob as árvores. Posicionada para privilegiar a ventilação cruzada e com sistema de isolamento nas paredes, possui um conforto térmico que dispensa ar-condicionado.

Além de preservar o solo original do terreno, a casa na árvore conta com telhado verde modular, de fácil manutenção. Além de proporcionar conforto térmico e integrar a casa com a natureza, ele conta com sistema de armazenamento de água de chuva, para minimizar a necessidade de irrigação. A madeira (SM Madeiras) foi escolhida como revestimento parcial da fachada. Unida com a estrutura metálica, conferiu um ar industrial e rústico para a casa.

 

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Os pilares metálicos (Gerdau) fazem a sustentação da construção. Seu sistema em “v” proporciona economia de concreto e área de fundações, pois gera uma única base para dois apoios. As fundações são do tipo rasas, uma vez que a casa é leve e o solo, firme.

A madeira (SM Madeiras) foi escolhida como revestimento parcial da fachada. Unida com a estrutura metálica, conferiu um ar industrial e rústico para a casa. Elementos náuticos, reaproveitados de navios já não mais navegantes,  remetem ao antigo uso do container e trazem bossa – como a escotilha da porta de entrada.

 

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Internamente, a madeira de demolição foi garimpada de fornecedores independentes, que reaproveitam o material de casas antigas. A planta privilegia as áreas comuns e varandas, com um conceito de integração. Rústica, mas acolhedora, conta com móveis e objetos decorativos da Kristalle e Amo Madeira. A iluminação, por sua vez, é da Leati.  Os ambientes possuem ventilação cruzada e amplas aberturas, para troca de ar e conforto térmico.

Chapas reaproveitadas dos recortes dos containers da estrutura da casa tornaram-se portas internas. A madeira de demolição também estrutura as divisões e foi escolhido por, além de ser um material reciclado, dispensar a necessidade de pintura. Todas as paredes da casa são isoladas com manta termo acústica, para maior conforto térmico.

 

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Mesmo nas áreas íntimas, a premissa foi de integração com a natureza, onde a casa se encaixa entre as árvores, como um quebra-cabeça. As grandes esquadrias, com porta de correr, levam a uma varanda com deck de madeira, para contemplação da vista. Todas as paredes da casa são isoladas com manta termo acústica, para maior conforto térmico.

A casa container é suspensa e dividida em três pavimentos. No total, são dois quartos – um no térreo, outro no segundo pavimento – com duas varandas com deck de madeira. A casa como um todo privilegia os espaços de estar, com jardim verde no segundo pavimento e na cobertura.

 

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Por Marcela Millan
Imagens: Celso Mellani

Prêmio Saint-Gobain AsBEA de Arquitetura

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Prêmio Saint-Gobain AsBEA de Arquitetura prorroga inscrições até 19 de fevereiro.

 

Foram prorrogadas as inscrições para a 8ª edição do Prêmio Saint-Gobain AsBEA de Arquitetura. O Prêmio é realizado pelo Grupo Saint-Gobain, líder mundial em produtos para construção, em parceria com a AsBEA (Associação Brasileira de Arquitetos), que se uniram nessa edição a fim de reconhecer e premiar projetos de arquitetura que se destacaram na proposição de soluções para o conforto do ambiente, bem como a inovação, sustentabilidade, arquitetura, além mobilizar profissionais e estudantes que acreditam que a construção civil exerce significativa contribuição o bem-estar dos usuários. O Prêmio ainda incentiva o uso de tecnologias e soluções inovadoras, e a correta especificação de produtos e processos construtivos.

Os interessados podem se inscrever AQUI até a nova data limite: 19 de fevereiro de 2021.

 

Os participantes das categorias Profissional (modalidade: Projeto e Edificação) e Acadêmica (modalidade: Projeto Acadêmico) irão concorrer a R﹩ 330 mil em prêmios, uma viagem internacional e terão o seu talento reconhecido. Dando as boas-vindas a essa parceria com a AsBEA, além das categorias Destaques em Conforto Acústico, Conforto Térmico, Inovação e Sustentabilidade, esta edição conta com quatro Destaques AsBEA, aplicáveis a projetos de 2.000 metros quadrados (2.000 a 10.000 metros quadrados, acima de 10.000 metros quadrados) e o prêmio destaque Roberto Cláudio dos Santos Aflalo.

A Saint-Gobain atua há mais de 80 anos no Brasil com um portfólio diversificado de marcas como Brasilit, Isover, Norton, PAM, Placo, Sekurit, Telhanorte e Quartzolit. O Grupo tem mais de 12 mil colaboradores diretos e indiretos no país, vendas anuais de R﹩ 8,1 bilhões em 2019, assim como 57 fábricas, 34 centros de distribuição, 3 mineradoras, 75 lojas, 3 escritórios comerciais e 1 centro de pesquisa e desenvolvimento.

 

 

 

 

 

Fonte: Webershandwick
Imagem: Divulgação

Odair Senra é reeleito presidente do SindusCon-SP

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Diretoria do SindusCon-SP reelegeu Odair Senra para a Presidência.

 

Para um novo mandato de dois anos, a Diretoria do SindusCon-SP reelegeu Odair Senra para a Presidência e Eduardo Zaidan para a Vice-Presidência Administrativa e Financeira da entidade. Composta por 14 vice-presidentes, a Diretoria eleita tomou posse em 1º de janeiro. Pelo estatuto da entidade, este colegiado escolhe o presidente e o vice Administrativo e Financeiro. Senra e Zaidan foram eleitos por aclamação. O estatuto prevê que a reeleição consecutiva do presidente se dê apenas uma vez. Isto favorece a renovação constante da liderança do SindusCon-SP.

Também tomaram posse em 1º de janeiro, para um mandato de dois anos, os representantes à Fiesp e os 3 membros e 3 suplentes do Conselho Fiscal. Para um mandato de quatro anos, tomaram posse 12 dos 24 membros do Conselho Consultivo. Os 12 restantes, com dois anos de mandato, permanecem por mais dois anos. Desta forma, a cada biênio, metade do Conselho é renovada, mantendo-se uma continuidade em suas atividades.

 

 

Odair Senra
Presidente do SindusCon-SP, Odair Senra.

 

Sobre o SindusCon-SP

O SindusCon-SP é a maior associação de empresas da indústria da construção na América Latina. Congrega 850 construtoras associadas e representa as cerca de 50 mil empresas de construção residencial, industrial, comercial, obras de infraestrutura e habitação popular, localizadas no Estado de São Paulo. Tem sede na capital paulista, e representações em nove regionais e uma delegacia nos principais municípios do Interior. A construção paulista representa 27,6% da construção brasileira, que por sua vez equivale a 4% do PIB brasileiro.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: SindusCon-SP
Imagem: Divulgação SindusCon-SP.

Pegada de CARBONO, redução de impactos.

pegada de carbono

Saiba mais sobre a pegada de carbono na construção civil e como reduzi-la.

 

A construção civil é uma das áreas que mais contribui para a emissão de gases do efeito estufa, sendo praticamente protagonista no problema atual da pegada de carbono. A pegada de carbono é uma metodologia utilizada para calcular a emissão de gases do efeito estufa (GEE). Todos os gases nocivos ao planeta são convertidos em carbono equivalente. Os principais gases considerados para o cálculo são:

CO2 – Dióxido de Carbono: queima de combustíveis fósseis, desmatamentos e queimadas, transporte.

CH4 – Metano: agricultura, aterros sanitários e lixões.

N2O – Óxido Nitroso: combustão em carros, manutenção de solos agrícolas.

HFC – hidrofluorocarboneto: ar condicionado, refrigeração, retardadores de chamas, aerossóis e solventes.

PFC – perfluorocarbonetos: produção de alumínio.

SF6 – hexafluoreto de enxofre: equipamentos de eletricidade e energia.

 

Cada um desses gases possui um potencial diferente para aquecer a atmosfera. O Óxido Nitroso (N2O), por exemplo, é 310 vezes mais prejudicial que o dióxido de carbono. Isso significa que cada Kg de N2O equivale a 310 Kg de CO2. Dessa forma, utiliza-se o carbono como medida de grandeza para contabilizar esses gases.

O impacto ambiental causado por tais substâncias tem ganhado espaço na sociedade e na mídia. Diversos países se reúnem para discutir estratégias de redução de emissão de gases e assinam acordos de investimentos e comprometimento, como por exemplo o Acordo de Paris. 195 países assinaram o tratado mundial que objetiva conter o aquecimento global durante a COP21 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2015), em Paris. As medidas e metas do tratado passaram a valer no ano passado (2020), cada país dentro de seu contexto de crescimento populacional e econômico.

Hoje, o Brasil ocupa o 15º lugar na classificação mundial de quantidade de emissões de CO2 por consumo de energia. Muitas indústrias vêm atuando na redução da pegada de carbono. Contudo, ainda contam com baixos resultados, atingindo somente 10% nas reduções. A meta brasileira corresponde a uma redução de 66% na emissão de gases do efeito estufa por unidade do PIB até 2025 e de 75% até 2030. Ambas em relação a 2005.

 

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Esquema de pegada de carbono por estado brasileiro. (2018)

 

Como a pegada de carbono é contabilizada

Diversas atividades do nosso cotidiano envolvem a emissão de gases poluentes. Boa parte dos alimentos que compramos chegou até o mercado pelo transporte de caminhões. Antes disso, ocupou terras de plantio ou de pasto. Tanto os caminhões quanto o desmatamento para agricultura e pecuária são atividades que aumentam os níveis de carbono na atmosfera. Para fazer a conta desses níveis é possível utilizar dois métodos: o ‘top down’ ou o ‘botton up’.

 

‘Top Down’:

Emissões totais ÷ Emissões = Atividades Geradoras.

De cima para baixo, divide o total de emissões de uma entidade (organização, cidade, país…) pelas suas atividades.

‘Bottom Up’:

Atividades Geradoras ÷ Emissões = Emissões totais

Nesse caso são somadas as emissões de carbono de cada uma das atividades individuais.

 

A quantificação da emissão de carbono é necessária para contabilizar reduções e seu possível valor de comercialização. Sim, o carbono pode ser comercializado. Você já ouviu falar em créditos de carbono? É basicamente uma moeda de troca que consiste na não emissão de dióxido de carbono.

Representa um mercado de créditos que são gerados tanto na base da não emissão de gases, como em ações que revertem o problema. Programas de plantio de árvores ou de geração de energia renovável são exemplos dessas ações. Esses créditos podem ser comercializados. Assim, países ou empresas que não conseguem cumprir suas metas de redução, podem adquirir créditos.

Utilizamos o termo “sequestro de carbono” para atividades que absorvem carbono da atmosfera. A maior e mais natural delas é o crescimento de florestas. Cada hectare de floresta em crescimento pode absorver de 150 a 200 toneladas de carbono. A compensação de carbono é a procura pelo contrapeso das emissões de determinada empresa ou país.

 

 

A Construção Civil e a Redução da Pegada de Carbono

Em um edifício, devemos considerar os efeitos da pegada de carbono em dois momentos: Durante o período de construção e ao longo dos anos de uso. Um bom projeto e gerenciamento de obra são fundamentais para otimizar o processo, não adianta projetar uma casa eficiente se não forem considerados materiais e técnicas em sua construção. A etapa da obra geralmente é quando se tem o maior impacto. Cada material da construção (revestimentos, iluminação, estrutura, tijolos, portas, janelas…) também passa por um processo de fabricação, por isso o momento de especifica-los é de imprescindível importância, assim como entender o impacto desse processamento no ciclo de vida do material.

No Brasil, por exemplo, a siderurgia responde por cerca de 35% das emissões de carbono do setor industrial. Enquanto isso, a produção de cimento corresponde por 19%. Contudo, o aço pode ser reciclado, já o cimento, não. Se não houver uma logística de reciclagem, é muito possível que a destinação final seja o aterro sanitário ou algum lixão. Ambos são grandes emissores de gás metano e dióxido de carbono, portanto, quanto menos processado for o material, melhor. Deve-se priorizar o uso de materiais naturais facilmente assimilados pelo ambiente. Os principais materiais que emitem gases de efeito estufa são: aço, cal e o cimento.

Além da escolha dos materiais, existem outras técnicas que abrangem a redução da pegada de carbono em uma edificação e colaboram para reduzir os impactos do edifício durante seu uso. Uso de energia renovável (solar, eólica…); elementos passivos para conforto térmico, como brises e ventilação natural; captação de água da chuva; tratamento de água quando possível; paisagismo com vegetação densa; medição para alcançar melhorias; direcionar resíduos de obra para reciclagem, compostagem ou outras obras., etc, são algumas estratégias para empreendimentos mais sustentáveis e menos poluentes. É fundamental promover pesquisas acerca de materiais e técnicas construtivas. Assim, garante-se uma evolução constante de eficiência e qualidade na construção civil.

Uma boa ferramenta para elaboração de projetos de baixo impacto é a  “Climate Positive Design”. Gratuita, ela permite que você simule o projeto com tipologias genéricas de plantas. Então, ela cria uma estimativa de quanto carbono foi poupado ou sequestrado com seu design.

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Fontes:

Ugreen: www.ugreen.com.br
Ministério do Meio ambiente: www.mma.gov.br
Ferramente Climate Positive Designclimatepositivedesign.com
Observatório do Clima: www.observatoriodoclima.eco.br

Imagens: Divulgação Ugreen