Floresta Vertical

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Projeto de conceito pioneiro na construção ecológica une ciência inovadora, sistemas passivos bioclimáticos e tecnologias pró-ativas

 

A torre sustentável Tao Zhu Yin Yuan, em construção no Distrito de Xinyi, na cidade de Taipei, em Taiwan, foi inspirada na estrutura de dupla hélice do DNA e contará com aproximadamente 23 mil árvores, arbustos e plantas distribuídos em seus 20 andares, cujo conceito arquitetônico é se tornar uma eco-construção residencial autosuficiente de energia, cuja energia é elétrica, térmica e também alimentar.

O projeto de aproximadamente 42.705 m² de área total, idealizado pelo escritório Vincent Callebaut Architectures e ganhador do International Architectural Competition em 2010, propõe criar um fragmento de paisagem vertical com consumo de energia mínima, uma espécie de “árvore habitada”. O edifício de design sinuoso completa uma torção de 90 graus à medida que sobe, uma volta de 4,5 graus por nível, e o formato foi escolhido aplicando-se o conceito taiji do ciclo incessante da vida, com base em quatro critérios: integrar-se ao perfil piramidal da volumetria da edificação, determinada pelos afastamentos urbanos; gerar uma área para jardins em cascata, suspensos ao ar livre; oferecer vistas panorâmicas do skyline de Taipei para todos os residentes; e fornecer privacidade a cada apartamento, evitando eixos visuais diretos.

Projetado também para aproveitar as condições climáticas e ambientais de seu terreno, as áreas verdes pretendem que o edifício absorva 130 toneladas de dióxido de carbono do ar anualmente, com cobertura verde de 246%, o que é quase cinco vezes maior do que o exigido pela regulamentação local. O escritório realizou análises de iluminação natural, análises térmicas e eólicas para refinar o projeto, otimizando a luz natural e a ventilação em todo o edifício. Design proposto para codificar um verdadeiro purificador de ar!

 

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O núcleo central do edifício possui um sistema de fachada dupla, que permite o controle passivo do clima na circulação vertical e espaços internos. Outras características ambientais incluem um sistema de reciclagem de água da chuva, vidro de alta performance, uma matriz solar fotovoltaica na cobertura, elevadores eficientes e monitores de poupança de energia automatizados que se adaptam às condições climáticas.

A estimativa é que toda essa “floresta verde”, habitada e cultivada através de seus próprios habitantes, absorva cerca de 130 toneladas de carbono por ano – um número cinco vezes maior que o exigido pela regulamentação local. As plantas fornecem oxigênio, deixam o ambiente mais úmido e atenuam o barulho.

 

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As plantas baixas das unidades seguem dois layouts típicos em pavimentos alternados, para melhor se ajustarem à estrutura de vigas treliçadas. Cada unidade contém 550 metros quadrados de espaço aberto, sem colunas, permitindo a máxima flexibilidade dos layouts internos e cada dupla hélice é representada no projeto por duas unidades habitacionais formando um nível completo. O edifício conta com um sistema estrutural de alta resistência à terremotos e intempérie, integrando um conceito sísmico de grau nuclear.

 

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Por Redação
Imagens: Vincent Callebaut Architectures

 

 

Participação brasileira na 17° Mostra Internacional de Arquitetura

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CONHEÇA A PARTICIPAÇÃO OFICIAL DO BRASIL

 

A Fundação Bienal de São Paulo anuncia o projeto que ocupará o Pavilhão do Brasil na 17° Mostra Internacional de Arquitetura da La Biennale di Venezia [Bienal de Veneza], que acontece de 22 de maio a 21 de novembro de 2021, com curadoria do arquiteto e estudioso Hashim Sarkis. A exposição “utopias da vida comum” tem curadoria do estúdio colaborativo Arquitetos Associados (composto pelos arquitetos e urbanistas Alexandre Brasil, André Luiz Prado, Bruno Santa Cecília, Carlos Alberto Maciel e Paula Zasnicoff) e do designer visual Henrique Penha.

utopias da vida comum” dialoga com o tema geral do evento, How will we live together?, e parte do mapeamento da presença das utopias em solo brasileiro, desde a cosmovisão Guarani da Terra sem Males até a contemporaneidade, destacando alguns momentos singulares em que ideias transformadoras promoveram ou têm o potencial de promover mudanças significativas no modo como a arquitetura e a cidade podem fomentar novas alternativas para a vida comum. A exposição será acompanhada de um catálogo digital, com lançamento previsto para o final de junho.

Simultaneamente à pré-abertura da 17. Mostra Internacional de Arquitetura da La Biennale di Venezia [Bienal de Veneza], no dia 20 de maio, a Fundação Bienal realizará, em seu canal no YouTube, um evento on-line para apresentar ao público a exposição utopias da vida comum. A live será realizada em parceria com o canal ARTE 1 e mediada pela jornalista Gisele Kato. A evento-online terá participação dos curadores do estúdio colaborativo Arquitetos Associados, e falas de representantes da Fundação Bienal de São Paulo e da Secretaria Especial da Cultura – pasta do governo federal que, sob o Ministério do Turismo, realiza a mostra conjuntamente com o Ministério das Relações Exteriores, além de um vídeo do Pavilhão do Brasil e fotos e vídeos das obras que compõem a mostra. O ARTE 1 também transmitirá a live em seu canal no mesmo dia, às 22h. O público poderá visitar a exposição a partir de sábado, 22 de maio, até domingo, 21 de novembro de 2021.

 

“A ideia de utopia perpassa vários momentos da história do pensamento e da produção do espaço brasileiro, muito antes da própria criação da palavra por Thomas More em seu conhecido livro. Transportar e ressignificar este conceito como um dispositivo para abordar o contemporâneo é o que procuramos fazer ao construir a narrativa curatorial” – Carlos Alberto Maciel

 

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Luiza Baldan, Sem título. Série Natal no Minhocão, 2009.

 

A exposição brasileira conta com dois núcleos, expostos nas duas salas que constituem o Pavilhão do Brasil. A sala menor abriga o núcleo Futuros do passado, dedicado a dois projetos icônicos da arquitetura moderna e às utopias que os orientaram, realizados entre o fim do Estado Novo e os anos JK (1946 e 1961). A sala grande recebe Futuros do presente, onde são exibidos dois vídeos, comissionados especialmente para a Bienal de Veneza, que refletem utopicamente sobre a ocupação das metrópoles contemporâneas.

How will we live together? foi proposto pelo arquiteto e acadêmico Hashim Sarkis, curador geral desta edição da Mostra Internacional de Arquitetura. Sarkis desafia a refletir sobre a possibilidade de um novo contrato espacial e imaginar espaços onde as pessoas possam, de fato, viver juntas no atual contexto de polarização política, de crescimento da desigualdade econômica em escala global e, agora, dos desafios impostos por uma pandemia. A curadoria incentiva os arquitetos convidados a envolverem outros participantes em seus projetos, sejam artistas, construtores, jornalistas, políticos, cientistas sociais ou os próprios cidadãos. Sarkis propõe, assim, retomar o papel do arquiteto como organizador e zelador de um contrato espacial comum à sociedade como um todo.

A prerrogativa da Fundação Bienal de São Paulo na realização da representação oficial do Brasil na 17ª Mostra Internacional de Arquitetura de Veneza é fruto de uma parceria com a Secretaria Especial da Cultura, responsável pelo desenvolvimento da política de intercâmbio cultural do país. É um reconhecimento à excelência do trabalho da Fundação Bienal de São Paulo, a outorga da realização do projeto.

 

“A realização das representações brasileiras neste espaço de prestígio que são as Bienais de Arte e Arquitetura de Veneza é vital para a promoção do patrimônio cultural do Brasil no exterior, uma das preocupações centrais da Secretaria Especial da Cultura”, afirma Mario Frias, Secretário Especial da Cultura.

 

As participações brasileiras nas Bienais de Arte e Arquitetura de Veneza ocorrem no Pavilhão do Brasil, construído em 1964 a partir de um projeto de Henrique Mindlin e mantido pelo Ministério das Relações Exteriores. Para José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal de São Paulo, “as representações nacionais em Veneza são ocasiões privilegiadas para compartilhar, com outros países, a força da produção artística e arquitetônica brasileira contemporânea”.

 

Pavilhão do Brasil na 17. Mostra Internacional de Arquitetura – La Biennale di Venezia

Comissário: José Olympio da Veiga Pereira, Presidente da Fundação Bienal de São Paulo
Curadoria: Arquitetos Associados (Alexandre Brasil, André Luiz Prado, Bruno Santa Cecília, Carlos Alberto Maciel e Paula Zasnicoff) e Henrique Penha
Título da exposição: utopias da vida comum
Local: Pavilhão do Brasil
Endereço: Giardini Napoleonici di Castello, Padiglione Brasile, 30122 Veneza, Itália
Data: 22 de maio a 21 de novembro de 2021

WELL: Certificação para SAÚDE e BEM-ESTAR

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Certificação WELL pode ser obtida em qualquer fase do ciclo de vida da edificação

 

A Certificação WELL surgiu em 2014 e é a primeira no mundo voltada exclusivamente sobre a saúde, qualidade de vida e bem-estar das pessoas que utilizam o ambiente construído. Durante a live de estreia da série BW Works, promovida pelo Movimento BW Expo, Summit e Digital, no dia 27 de maio, o engenheiro Eduardo Straub, sócio-proprietário da StraubJunqueira, afirmou que a certificação pode ser obtida em qualquer etapa do ciclo de vida da edificação, uma vez que é possível fazer adaptações no empreendimento construído. Após a primeira certificação, é necessário realizar uma recertificação a cada três anos justamente para verificar se suas características estão sendo mantidas. Como presidente do Comitê de Qualidade do Ar para adaptação da Certificação WELL na América Latina e atuando desde 2009 com as certificações de empreendimentos que buscam selos verdes, Straub comentou sobre os requisitos de desempenho da WELL, que englobam sete categorias: ar, água, alimento, luz, fitness, conforto e mente.

Todo esse processo é responsável por impulsionar o mercado e desafiar os arquitetos e designers a olharem não somente para o meio ambiente, mas também para as particularidades deste ambiente construído que impactam diretamente na saúde e bem-estar dos usuários. Portanto, a importância da certificação WELL é trazer à tona essa necessidade de reinventar os edifícios de forma que o usuário seja colocado em primeiro lugar.

 

“Sem dúvida, é mais fácil incorporar os requisitos da certificação no projeto, mas no Brasil existem dois edifícios construídos que foram adaptados para obtenção da WELL. Mesmo em construção, é possível também conquistá-la. Isso porque ela é uma certificação muito mais voltada à operação” – Eduardo Straub

 

Na avaliação de Straub, a WELL trabalha fortemente o Social da sigla ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa), pois atua diretamente com o stakeholders internos das empresas, ao proporcionar condições adequadas ao ambiente de trabalho. A certificação contribui na implantação de políticas de Recursos Humanos relacionados à saúde e bem-estar dos profissionais, em questões ligadas aos benefícios, suporte ao colaborador e sua família.

Em termos de ambiente, ele trouxe exemplos para melhorar a qualidade do ar, a iluminação, a acústica e utilizar mais elementos naturais no interior dos edifícios. Além disso, a certificação incentiva as empresas a adotarem programas que podem ajudar as pessoas a buscarem novos hábitos saudáveis em sua rotina e a realizar mudanças positivas de comportamento.  “Ao promover um ambiente de trabalho que levem os colaboradores a se sentirem bem resulta em pessoas felizes, seguras e engajadas e como consequência há um aumento de produtividade”, reforçou Straub.

Em termos de valores, uma certificação, em geral,  impacta de 3% a 5% no custo total da construção, conforme calcula Straub. Mas, esse índice pode ser maior ou menor, de acordo com as intervenções no ambiente construído, durante a construção ou no projeto. Outro ponto importante é que a WELL é complementar as certificações verdes, em especial o LEED. “Não se pode tirar nem uma nem outra. Precisamos continuar com foco na sustentabilidade ambiental e, ao mesmo tempo, se preocupar com as pessoas que estão no ambiente construído”, finalizou.

 

O BW Works Well Certification está disponível no site oficial do Movimento BW.

 

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A certificação WELL foi resultado de sete anos de pesquisa, em colaboração com profissionais da saúde e do meio acadêmico. A Certificação foi lançada pelo International WELL Building Institute (IWBI) e administrada em parceria com o órgão certificador Green Building Certification Institute (GBCI), também responsável pela certificação LEED Green Building Rating System.
Esta nova agenda da sustentabilidade agora inclui as pessoas como peça central, a certificação WELL é baseada no monitoramento dos impactos dos empreendimentos na saúde e bem-estar de seus ocupantes. A certificação permite que proprietários e incorporadores projetem espaços que promovam a saúde e bem-estar, bem como o aumento da produtividade e conforto dos usuários baseado em medições periódicas.
O Well possui uma abordagem holística sobre elementos do ambiente construído através de sete conceitos:

  1. Ar
  2. Água
  3. Nutrição
  4. Iluminação
  5. Fitness
  6. Conforto
  7. Mente

 

  1. AR

52% dos empreendimentos apontam (Occupational Safety and Health Administration, 1999) que os problemas relativos a qualidade do ar estão intrinsicamente ligados a ventilação inadequada. Em segundo lugar foi apontado problemas de contaminação interna do ar, com 16%, seguindo por fontes de contaminação externas ou desconhecidas.
A abordagem do WELL é otimizar e alcançar um desempenho superior na qualidade do ar no interior da edificação. Dentre os temas que representam esta categoria estão: o teste de qualidade do ar e seu monitoramento; filtragem e tratamento do ar interno; ventilação mínima necessária para a saúde dos usuários; controle de umidade do ar; seleção de materiais atóxicos; utilizar processo de construção que garantam uma melhor qualidade do ar para os trabalhadores durante a obra, reduzindo a quantidade de particulado em suspensão.

 

  1. ÁGUA

A grande preocupação no requisito de água, não é o consumo, mas sim, a qualidade da água consumida, acesso a água potável e filtragem da água. Uso de cloro e outros produtos para desinfecção; bactérias; sedimentos; quantidade de minerais dissolvidos na água; dureza da água são alguns critérios que devem ser considerados para a atendimento do WELL.

 

  1. NUTRIÇÃO

O WELL incentiva melhorias no habito alimentar através de cultivo de alimentos no empreendimento, respeito a restrições alimentares, local adequado para estoque e preparo de alimentos e pontos para higienização das mãos no empreendimento.

 

  1. ILUMINAÇÃO

Um projeto de iluminação adequado, dimensionamento de aberturas e controle de iluminação podem auxiliar no ritmo circadiano, além de melhorar a produtividade e humor dos usuários.
Os empreendimentos devem ser atentar aos seguintes conceitos para atendimento do WELL:  acesso a iluminação natural; iluminação artificial apropriada para a tarefa; ofuscamento; temperatura de cor.

 

  1. FITNESS

Para o atendimento desta categoria, o empreendimento deve estimular a atividade física. Os requisitos são voltados a incorporar atividades no dia a dia dos usuários, através da inclusão de escadas ergonômicas, projeto exterior agradável e com conexão a infraestrutura local, incluindo ciclovias, se possível.

 

  1. CONFORTO

As estratégias incorporadas no tema Conforto incluem: conforto térmico; acústico; ergonômico; e olfativo, acessibilidade e controlabilidade dos sistemas.

 

  1. MENTE

Os requisitos têm como objetivos melhorar a saúde mental e emocional dos usuários do empreendimento. O projeto deve acomodar espaços que promovam o relaxamento, desenvolver pesquisa de satisfação entre os funcionários sobre a qualidade do ambiente construído.

 

 

 

 

Fonte: BW e GBC Brasil
Imagens: Divulgação

 

CONEXÃO Observada

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Inspirado nas soluções de design já presentes na natureza, projeto propõe imersão total com o entorno

 

Inspirada nas casas ancestrais indígenas e planejada para estar totalmente imersa à um contexto natural original, a Casa Macaco, localizada em Paraty – RJ e idealizada pelo Atelier Marko Brajovic, orienta-se na verticalidade da floresta e pretende se conectar com os inúmeros habitantes do reino da flora e da fauna ao seu redor. Concluída em 2020, a casa recebeu este nome graças à uma família de macacos capuchinhos que surgiram no local, logo no início do projeto, e que segundo a equipe “ensinaram o caminho do porquê, onde e como elaborar o projeto”.

Com 86m2 de área construída, implantada entre árvores numa área de mata secundária e ocupando em planta 5m x 6m sem qualquer interferência na vegetação nativa, a casa se abre em todas as direções, graças a terraços internos laterais e a varanda no último andar, contando assim com ventilação natural cruzada e espaços de uso exterior cobertos. A cobertura está feita de placas termo acústicas de 3cm com as superfícies feita em galvalume e interior de PU.

A estrutura do projeto funciona sinergicamente entre componentes de madeira intertravadas, todas do mesmo perfil, revestida por pele de galvalume e isolamento termoacústico. No interior, acabamentos de produção artesanal em bambu, cortinas feitas com rede de pesca das comunidades locais e mobiliário combina objetos de design japonês com artesanato indígena Guarani. O uso do vidro amplia percepções e convida o olhar à contemplação da estética selvagem ao redor da casa, paisagismo possível ao impulsionar o crescimento natural das mesmas plantas endêmicas do entorno, reforçando assim a experiência de imersão.

 

A percepção da floresta é vertical e as melhores soluções de design já estão na Natureza. A Casa Macaco é um observatório. Um lugar de encontro e reencontro com outras espécies, para observar a Natureza fora e dentro de nós” – Atelier Marko Brajovic

 

A tipologia da Casa Macaco é de casa vertical com dois quartos transformável em salas graças aos serviços da cozinha e banheiro serem organizados por fluxos independentes. Dois terraços laterais favorecem a ventilação cruzada e um generoso terraço no último andar cria um ambiente multifuncional para atividades físicas, de estudo e de meditação.

 

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Para projetar a estrutura de apoio, os profissionais observaram quais plantas foram melhor adaptadas à topografia da terra e quais estratégias foram adotadas para permitir a estabilidade no crescimento vertical. Inspirado nas soluções de design já presentes na natureza, o projeto então recebe em sua base uma série de pilares finos e densos, tal qual na morfologia adventista das raízes âncoras da palmeira Juçara, garantindo assim a estabilidade da construção vertical.

 

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A casa compacta tem 54m² de área interna e outros 32m² de áreas cobertas, proporcionando uma conexão muito forte com o contexto natural da floresta. O projeto conta com madeira, bambu, aço e vidro dentre os principais materiais. Metais são Docol e Mekal.

 

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Por Redação
Imagens: Rafael Medeiros e Gustavo Uemura

STOP VIRUS: fita adesiva com tecnologia antiviral

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Solução desenvolvida pela Adelbras apresenta atividade antiviral na proteção de superfícies

 

A Adelbras, indústria nacional especializada na produção e distribuição de fitas e produtos adesivos, há 52 anos, anuncia o lançamento da STOP VIRUS.  Segundo a fabricante, a fita adesiva antiviral tem eficiência na
prevenção de infecções por Coronavírus e outros vírus e bactérias cientificamente comprovada através de testes realizados por respeitados laboratórios, como QASARBIO e UNICAMP.

STOP VIRUS foi concebida com base na tecnologia NANOATIVtm, que torna possível transformar a fita em um potente agente antiviral, capaz de proteger a superfície por até 25 dias. A tecnologia foi desenvolvida por pesquisadores da empresa EHRENA e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), impulsionados pela pandemia da Covid-19. No desenvolvimento, formou-se uma parceria entre a EHRENA e o fabricante de fitas adesivas Adelbras, com o propósito de levar ao mercado essa inovação tecnológica e mercadológica. Diante dessa parceria, coube à Adelbras o processo de escalonamento para viabilizar a oferta da STOP VIRUS para o mercado nacional.

 

“É notória a contribuição da STOP VIRUS à sociedade, especialmente no atual cenário econômico e social. A tecnologia contida na STOP VIRUS é a única no mundo com ativo virucida de origem orgânica e fonte renovável, o que vai de encontro à necessária sustentabilidade ambiental” – Marcos Chohfi, gerente de marketing da Adelbras.

 

O produto chega ao mercado para contribuir decisivamente pela melhoria da saúde populacional, uma vez que pretende proteger diversas superfícies, em ambientes residenciais, públicos e corporativos. À medida que ajuda a diminuir a disseminação do Coronavírus, colabora para a retomada dos negócios e das atividades cotidianas em geral.

 

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Como aplicar

– Antes de aplicar a fita adesiva Stop Vírus, limpe e seque as superfícies com um pano seco comumente utilizado para limpeza;

– Após aberto, conserve o rolo da fita adesiva em local seco e ao abrigo do sol;

– Substitua a fita sempre que houver sujeira ou umidade;

– Não limpe a fita com álcool ou produtos de limpeza;

– Não utilize em locais úmidos;

– Lembre-se de que o produto não é indicado para áreas externas expostas ao sol;

– Mesmo após aberto mantenha o produto devidamente embalado, para que a validade de dois anos e as características antivirais sejam garantidas.

 

Onde aplicar

– Superfícies diversas: puxadores, maçanetas, corrimãos, carteiras escolares, mesas, balcões, interruptores, botões, braços de cadeiras, carrinhos e separadores;

– Aplicações industriais: catracas, bancadas, plataformas, áreas administrativas e de convivência, auditórios, restaurantes, máquinas, utensílios e equipamentos de uso compartilhado em geral;

– Aplicações corporativas: indústrias, escritórios, serviços, comércios, shoppings, supermercados, clubes, academias, igrejas, bares, hotéis, restaurantes, escolas, residências, consultórios e casas de repouso.

 

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Fonte Adelbras
Imagens: Divulgação

 

jaderalmeida | LAB

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Designer Jader Almeida abre seu primeiro showroom em São Paulo

 

jaderalmeida LAB é um espaço destinado a inúmeras atividades, como o próprio nome sugere, no qual ideias, projetos e a comercialização tomam forma a partir deste importante endereço na cidade de São Paulo, um hub para todos os parceiros que congregam nossas atividades, um espaço que reúne os produtos do portfólio – living, lighting e outdoor – aos desenvolvimentos exclusivos, um ponto de convergência para aqueles que compartilham do bom design!

Situada na Avenida São Valério, 98, Cidade Jardim, jaderalmeida Lab se constitui de duas edificações distintas. A antiga residência foi transformada em um invólucro livre de paredes internas. Com ampla permeabilidade visual, os dois patamares criam diferentes sensações conforme são percorridos. A outra edificação é nova, e segue o conceito de pavilhão aberto, com pureza geométrica e clareza de usos. Nestes dois planos configuram os pisos, sendo o térreo protegido por vidros e o rooftop livre sugere uma área de convívio e contemplação.

Todos os espaços revelam uma arquitetura precisa, com um apurado senso de proporção e rigor geométrico. Mais de 500m2 conectados pela sequência de ambientes que sugerem o estilo de vida contemporâneo. Materiais nobres, soluções adequadas e o apurado senso estético ficam evidentes em cada detalhe.

 

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O portfólio jaderalmeida é uma miríade de possibilidades e soluções integradas, que se relacionam com a arquitetura e com os objetos do cotidiano. Todos os produtos contêm unidade de linguagem e uma identidade própria, que proporcionam combinações entre si, ou ainda, com outros objetos da vida atual. Em 2021, o portfólio living recebeu alguns desdobramentos para famílias de produtos recém lançados, como por exemplo as coletâneas OLIVE, MET, JUNE, MUNICK, BRAVA e ALBA. A cadeira CROSBY, por exemplo, se desdobrou para uma versão com braços e também como poltrona.

Além disso, o novo sistema multiuso CITY se demonstra como uma solução completa, com variadas possibilidades de uso – como contenedores, apoios, assentos – e tamanhos que se adaptam a diversos layouts de projeto. Para a coleção outdoor, o sofá BLOCK e a coleção WIRED exploram a estrutura em metal como partido de projeto, onde os elementos vazados promovem leveza visual. Assim como em 2020, as tramas permanecem em destaque, como nas famílias de produtos CUBO, BALLI e BEA.

A coleção ainda apresenta acessórios como os inusitados cestos WIRED e ventilador VORTEX que complementam os ambientes de forma elegante e funcional. Para complementar o portfólio lighting, Jader Almeida desenvolveu os pendentes ARBÓREA e FULL, que se destacam pelas formas escultóricas de acabamento primoroso. Para esse primeiro momento em 2021, são mais de 30 produtos inéditos. Assim se define a coleção jaderalmeida, plural em sua produção, mas com significados únicos que convergem em elegância sem frivolidades estéticas, onde cada peculiaridade conta uma história, e cada acabamento é capaz de conectar as pessoas por afetividade e emoção.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: jaderalmeida|LAB 
Imagem: Divulgação

Confira o roteiro da 3° SEMANA ABERTA UIA2021RIO

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UIA2021RIO oferece 3ª semana aberta para debates e reflexões em maio!

 

A SEMANA ABERTA UIA2021RIO é uma semana especial de conteúdos disponibilizados abertamente ao público, e parte integrante do 27º Congresso Mundial de Arquitetos, promovido pela União Internacional de Arquitetos (UIA), pela primeira vez no Brasil. O 27º Congresso é previsto para 18 a 22 de julho, recentemente formatado para integrais transmissões remotas, que se adaptam à atual situação pandêmica. Anteriormente presencial, o modelo havia sido redesenhado para roteiro híbrido. A SEMANA ABERTA antecede seu roteiro com sessões virtuais abertas que perduram neste mês de maio, de 17 a 20, após iniciarem-se no último março pela inaugural Semana Mundial de Arquitetos UIA2021RIO.

“Com o recrudescimento atual da crise sanitária no Brasil e no mundo, a União Internacional de Arquitetos (UIA) e o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) determinaram que todos os eventos presenciais planejados para o período entre 18 e 22 de julho de 2021 sejam realizados remotamente – tudo será digital. Lamentamos não poder recebê-los no Rio, mas há aspectos positivos”, informa o descritivo.

Depois de uma estreia impactante, com 35,6 mil participantes, de 159 países, em debates focados na questão da desigualdade social, a segunda semana aberta dá continuidade ao projeto, guiada pelo eixo temático “Mudanças e Emergências”. Serão três debates e a Live da Semana, momento em que os especialistas trarão reflexões e propostas para as questões abordadas nos dias anteriores, bem como responderão perguntas enviadas pelo público.

De março a junho haverá uma extensa e intensa programação virtual, aberta a todos os continentes, trilíngue. É válido pontuar que até o último dia deste mês (31/5), todo o conteúdo permanece disponível ao público, mediante inscrição gratuita. Depois, só terão acesso os inscritos no Congresso – inclusive, para os congressistas também está agendada uma série de ArchiTalks exclusivos, a realizar-se em 20 de maio, a partir das 18h, estruturados em 20 minutos de duração cada.

Ainda na primeira quinzena deste mês, será disponibilizado na plataforma exclusiva do UIA2021RIO o conteúdo do ‘Diálogos Habitar América Latina’, promovido pela Rede de Bienais de Arquitetura da América Latina (REDBAAL).

 

Inscreva-se gratuitamente AQUI!

 

 

 

Confira o roteiro da TERCEIRA Semana Mundial de Arquitetos UIA2021RIO

17/5 (segunda-feira), 9h – Emergências de um Novo Arquiteto
Convidados Esteban Benavides e Jane Hall
Moderação Francesco Perrotta

18/5 (terça-feira), 9h – Câmbios Climáticos
Convidados Luiz Alberto de Oliveira e Ailton Krenak
Moderação Margareth da Silva Pereira e Igor de Vetyemy

19/5 (quarta-feira), 9h – Mudanças Tecnológicas e Sociais
Convidados Silvio Meira e Ester Carro
Moderação Igor de Vetyemy

20/5 (quinta-feira), 11h – Live da Semana ‘Mudanças e Emergências’

Debate especial e ao vivo com diversos especialistas convidados que trarão reflexões e propostas para as questões abordadas na semana.

 

 

Na plataforma também estarão outros conteúdos exclusivos, como as ArchiTalks, organizados em 20 minutos de duração com:

Anibal Coutinho (Brasil)
Estúdio 41 (Brasil)
Giancarlo Mazzanti (Colômbia)
Gustavo Utrabo (Brasil)
Gustavo Martins (Brasil)
Jô Vasconcellos (Brasil)
Lilian dal Pian (Brasil)
Li Hu (China)
Mapa Arquitetura (Brasil/Uruguai)
Tia Kansara (Reino Unido)
Matheus Seco (Brasil)
Ma Yansong (China)
Patrícia Llosa (Peru)
Paulo Henrique Paranhos (Brasil)
Paulo Musa (Brasil)
Sonali Rastogi (Índia)
Tang Yan (China)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: UIA2021rio
Imagem: Divulgação

Waste-to-Energy – Gestão de resíduos

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Setor de reaproveitamento energético de resíduos contribui para a diminuição dos gases de efeito estufa

 

O Núcleo Waste-to-Energy da BW Expo, Summit e Digital 2020 promoveu uma programação intensa de palestras que mostrou a importância desse setor para a conservação do meio ambiente. Peter Kurth, presidente da Federação Europeia de Gestão de Resíduos e Serviços Ambientais (FDE), que apresentou números do segmento no continente e fez uma avaliação sobre o posicionamento europeu sobre o Green Recovery e a economia circular. “O WTE é essencial para gestão de resíduos na união europeia e exerce um importante papel no tratamento de resíduos não recicláveis. Sem dúvida, é chave para proteção climática por diminuir a emissão gases de efeito estufa e por contribuir para a descarbonização do planeta”, disse na abertura da programação.

A segunda palestra foi ministrada por Flavio Matos, desenvolvedor de projetos do CNIM – Constructions Industrielles de la Méditerranée, que apresentou uma série de dados que comprovam a viabilização de projetos Waste-to-Energy (WTE). Em suas considerações finais, sugeriu que sejam criadas condições econômicas adequadas para viabilização de usinas de tratamento térmico, através da oferta de tarifas de eletricidade da ordem de 700R$/MWh, especificas a esta tecnologia. “Este valor poderia ser aplicado para plantas de menor porte, e de forma regressiva, conforme capacidade de tratamento de RSU, chegando a cerca de 550R$/MWh para plantas de maior porte”. Além disso, ele ponderou que o complemento da receita necessária para viabilizar usinas WTE poderia vir de uma adicional tarifa de tratamento (gate fre) a ser pago por meio de tarifa na conta de consumo conjunta ou espelhada em ouros serviços públicos, como a conta de água.

Daniel Sindicic, CEO do Grupo LARA, apresentou um dos maiores projetos de usinas de waste-to-energy do mundo, a Usina de Recuperação Energética Mauá, instalada em uma área de 90 mil m², cuja capacidade será de processar 3 mil toneladas de resíduos e gerar até 80 MW de energia. Uma das conquistas da usina é que o fornecimento de componentes, equipamentos e materiais é cerca de 90% nacional. “Estamos utilizando o que há de melhor em termos de tecnologia para favorecer a sustentabilidade do meio ambiente e, principalmente, foi uma decisão correta na forma de gestão dos nossos resíduos. A usina não interfere nas atividades de reciclagem e programas ambientais”, disse Sindicic. O projeto atende os padrões de emissão e de qualidade do ar e vai impactar de forma positiva a região, com a criação de novos empregos e a geração de energia elétrica.

Na sequência, Athaydes Leite, CEO da PlaNET Brasil, falou sobre a Elaboração de Projeto Econômico-Financeiro de Tratamento Biológico, trazendo modelos de negócios que comprovam a viabilidade desse tratamento. Contudo, ele afirma que a  elaboração de um modelo econômico-financeiro para um projeto de tratamento biológico depende de várias variáveis, incluindo o tipo de resíduo utilizado.  Outros dois pontos ressaltados por ele é que os parâmetros de processo são fundamentais para determinar a viabilidade dos projetos bem como a analise empírica é essencial para assegurar o sucesso de implementação do projeto.

 

Potencial

Para Amaro Pereira Júnior, professor de Planejamento Estratégico da COPPE/UFRJ, existe um grande potencial de mercado no Brasil para o aproveitamento energético de resíduos. “O Brasil é país continental e cada região produz uma variedade de tipos de biomassa que podem contribuir nesse processo. Ademais, temos resíduos que estão sendo desperdiçados ao serem simplesmente descartados”. Como exemplos estão: a produção de 45 milhões de pneus por ano, do qual 20 milhões são descartados, a produção de 1,6 milhão de resíduos derivados do coco e 1,5 milhões de equipamentos eletroeletrônicos descartados por ano. A grande disponibilidade de recursos somada a capacitação técnica nacional possibilita instalar usinas que favorecerão a geração de emprego e renda; “O aproveitamento energético de resíduos é um potencial que não se pode descartar”.

Em sua palestra, o engenheiro químico André Wagner Andrade fez um breve histórico sobre o lixo e trouxe aspectos qualitativos e quantitativos dos resíduos. Segundo ele, qualquer prática ou tentativa de execução de um sistema integrado de resíduos sólidos será falho, incompleto ou de eficiência duvidosa se não houver processos dinâmicos e contínuos de caracterização dos resíduos gerados. Ele também enfatizou que a recuperação energética é vital e necessária, assim como a disposição final de aterros deixa um passivo para gerações futuras. “Para deixarmos um legado justo para o futuro, a integração entre sistemas de não geração, redução, reutilização, reciclagem e recuperação energética de nossos resíduos deve ser uma prioridade”.

Patrícia Donaine, membro do Grupo de Experts do WtERT Brasil, salientou como os impactos e prejuízos ambientais são incalculáveis. “Existem diversos os elementos químicos em risco de escassez nos próximos 100 menos, o que significa que a busca por uma eficiência melhorada não resolve o problema”, disse. “Os recursos são finitos, por isso é necessária uma mudança completa no sistema, no qual a cultura de consumo e descarte deve passar a ser como consumo regenerativo”, acrescentou. Nesse sentido, Patrícia estava se referindo a implantação da economia circular, cuja a premissa é o lixo zero. “Os resíduos deixam de existir, há uma transformação no design do produto e questionamentos sobre os insumos e sua durabilidade”.

 

Financiamento

Para trazer detalhes sobre o financiamento de usinas WTE, foi convidado para ministrar a palestra no Núcleo, Humberto Bizerril Gargiulo, sócio e fundador da Upside Finance, que ressaltou alguns dos principais desafios nessa área. Uma delas está ligada a venda de energia, que pode ser feita por geração distribuída. “O problema é a limitação de apenas 5MW, além de não haver qualquer tipo de benefício fiscal e o marco regulatório não está consolidado”. Por isso, ele sugeriu a criação de um mercado livre de baixa tensão, que pode ser enquadrado como projeto prioritário, usufruindo de benefícios fiscais.

Na avaliação de Gargiulo, o cenário mercadológico representa outro risco porque ainda é preciso elaborar um marco regulatório com regras mais claras, que garantam 100% de entrega do lixo à usina WTE e a desativação dos lixões e aterros sanitários junto com o cancelamento gradual de suas licenças ambientais.

Outro tema tratado foi licenciamento ambiental em usinas de recuperação energética (URE). “A primeira licença (licença prévia – LP) é a mais importante, tendo em vista suas características gerais e por demonstrar a viabilidade ambiental do empreendimento, aprovando sua concepção e sua localização, dentre outros aspectos envolvidos no licenciamento ambiental”, disse José Mateus Bichara, diretor técnico da Atmosplan Engenharia e Consultoria Ambiental.

Sobe o Estado de São Paulo, ele mencionou que existe uma regulamentação que possibilita a emissão de uma Licença de Operação a Título Precário (LOTP), que permite o funcionamento integral do empreendimento, objetivando verificar aspectos operacionais e a eficiência dos sistemas de controle estabelecidos, por meio de um programa de avaliações e monitoramentos e para eventual emissão da Licença de Operação (LO).

Josmar Pagliuso, professor da Universidade de São Paulo, traçou comparativos entre os quatro principais processos disponíveis ligados as plantas de wte: combustão (incineração), gaseificação, pirólise e coprocessamento. Ele apontou os fatores que são importantes para a escolha de uma dessas rotas, como a capacidade, necessidade de pré-tratamento do resíduo, geração de produtos e subprodutos,  investimento, área, complexidade operacional e maturidade tecnológica, confiabilidade e disponibilidade. “A pirólise, por exemplo, é mais adequada para a produção de insumos que de energia elétrica, geralmente o gás produzido é consumido no próprio processo, e a recuperação indireta de energia é feita através do “óleo”.

A penúltima apresentação do Núcleo Waste-to-Energy foi ministrada por Julien Dias, professor da ISAE/FGV, que tratou da viabilidade econômico-financeira de projetos de recuperação energética de resíduos. Ele elencou quatro critérios para a análise de viabilização do projeto: estudo de viabilidade econômico-financeira como validação do planejamento estratégico; investimento e fontes de recursos; análise de viabilidade sob a ótica do investidor e análise de viabilidade sob a ótica do financiador. De acordo com usa explicação, a viabilidade econômica de projeto de infraestrutura é baseada em um tripé (receita, tecnologias & insumos e taxa de retorno), que permite maximizar a alavancagem e a rentabilidade dos ativos. “É preciso identificar bem as receitas, ter uma tecnologia comprovadamente testada, garantir a entrega de insumos no longo prazo e buscar uma taxa de retorno equilibrada”, acrescentou Dias.

Por fim, o advogado Tiago Trentinella, pesquisador da Universidade de Osaka, no Japão, ministrou a palestra Burn Them all?  An Introduction to waste incineration law in Brazil and Japan. Em suas conclusões, ele ponderou que mesmo tendo regulamentações equivalentes, o Japão incinera mais e recicla mais, enquanto o Brasil enterra mais e recicla menos. “É preciso mudar a maneira de pensar sobre essa questão no Brasil, uma vez que existe um conceito de que se houver a queima de resíduos, os catadores não terão mais empregos. Mas, isso não é verdade, não haverá a exclusão da reciclagem, da coleta seletiva com a implementação dessas usinas. A questão principal é que falta espaço para a construção de aterros sanitários no país, então, não podemos prescindir de alternativas viáveis para o desafio dos resíduos”, comentou

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: BW
Imagem: Divulgação

IRIDE, uma nova forma de “ver” a luz!

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Lucifero’s apresenta IRIDE, a nova família de projetores nascido da colaboração com Mario Cucinella Design

 

Do encontro entre o know-how de iluminação de Lucifero e a experiência de design de Mario Cucinella, nasce uma família de luminárias com design minimalista e refinado que busca maior funcionalidade e versatilidade da luz emitida para o espaço. Projetado para diferentes usos, é adequado para ambientes internos e externos, a criação entra no panorama do design Made in Italy.

Iride é o resultado de um estudo sobre o olho humano, nossa câmera natural, em que a íris e o diafragma têm a função de regular a quantidade de luz que entra no olho ou na lente. Assim nasceu a ideia de um projetor inspirado no mundo da fotografia, cuja estética remonta ao design dos dials de ajuste encontrados em todas as câmeras, pensado para se adaptar a todos os ambientes graças às múltiplas combinações de cores e acabamentos disponíveis, que o tornam um produto único e muito versátil.

Seu design essencial se adapta a todos os contextos: a coleção é composta por diferentes tamanhos e elementos. O corpo fundido é personalizável e disponível mediante solicitação em cores diferentes para combinar com o snooter em acabamento cromado, preto e bronze. A gama é complementada por muitos acessórios e filtros que enriquecem e aumentam as possibilidades de engenharia de iluminação do produto. O efeito “backlight” gera uma emissão ajustável que garante maior conforto visual e anti-reflexo.

O produto está disponível em dois métodos de fixação diferentes: versão de trilho, em trilhos eletrificados trifásicos, ou com superfície de fonte de base circular montada; a última solução oferece várias possibilidades de ajuste graças ao movimento em um eixo duplo de rotação. Os projetores de trilha estão disponíveis em dois acabamentos: preto e branco; enquanto o modelo de superfície está disponível em várias cores para maior personalização.

 

IRIDE On set Easy Resize com

Imagens Recorte MIDIAS Easy Resize com

 

Mario Cucinella é um designer e arquiteto italiano, fundador da Mario Cucinella Architects, um estúdio de design internacional com sede em Bolonha e Milão. Ele tem uma sólida experiência em projetos arquitetônicos baseados em pesquisas relacionadas a questões de sustentabilidade de acordo com uma abordagem holística. Em 2015 criou a SOS – Escola de Sustentabilidade em Bolonha, para a formação de novos profissionais na área do design sustentável. Em 2018 foi curador do Pavilhão Italiano na 16ª Mostra Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza com a exposição “Arcipelago Italia”. Durante anos colabora com algumas das empresas de design italianas que simbolizam o Made in Italy e em maio de 2019 lançou Mario Cucinella Design com a coleção Building Objects, inspirado nos seus projetos de arquitetura ao trabalhar com empresas italianas de excelência. Em 2021 nasceu a linha Mario Cucinella Design for Recicling. O impacto e a importância do seu trabalho, tanto do ponto de vista ambiental como social, como arquiteto e educador, foram reconhecidos com a Honorary Fellowship do American Institute of Architects (2017) e com a International Fellowship do Royal Institute of British Arquitetos (2016).

 

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Lucifero é a história de uma família que, com intuição e determinação, levou uma pequena empresa fundada em 1978 em Bolonha a ser, hoje, líder na produção de luminárias arquitetônicas de alta qualidade e totalmente “made in Italy”. Itália “. Em 2018 a Lucifero juntou-se à Unidade de Negócio Cefla Lighting. A Lucifero desenha novas soluções, através do estudo e da investigação, para criar sempre uma luz melhor. Combina criatividade, inovação e curiosidade com continuidade e fiabilidade ao longo do tempo, é composta por uma equipa de pessoas unidas que vivem o seu trabalho mais como uma paixão do que como uma necessidade. O objetivo é integrar o corpo luminoso com a arquitetura, em continuidade com as funções do espaço que o acolhe. Lucifero é definido com o significado de Archi- Iluminação Tecnológica: uma expressão que acolhe o elevado nível do design, capaz de satisfazer as necessidades de qualquer aplicação, seja retalho, hotelaria, iluminação artística, educacional ou ecológica.

 

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Fonte Mario Cucinella Architects
Imagens: Divulgação