70% dos painéis elétricos no Brasil não atendem às normas!

painel eletrico

Especialista alerta sobre a importância da certificação para a segurança e afirma que, em caso de sinistros, todos os envolvidos podem ser responsabilizados.

 

 

Hoje, no Brasil, 70% dos painéis elétricos comercializados não atendem todas as normas que estão em vigor.  É o que afirmou o Engenheiro Eletricista Fábio Amaral, durante sua participação no Cinase, maior evento do setor elétrico da América Latina e que foi realizado neste ano de modo digital. 

Segundo Amaral, que é diretor da Engerey – especializada na montagem de painéis certificados – o principal motivo  que contribui para que não existam muitos painéis do tipo no país é a falta de  conhecimento do usuário final, que  procura, na maioria das vezes, o preço mais acessível. 

 

“Existe, ainda, a cultura de se comprar pelo preço.  E para se produzir painéis certificados e ensaiados é necessário um determinado perfil de montadores e temos poucos  com o perfil no país. A empresa precisa, também, ser capacitada, ter uma equipe técnica treinada, processos claros e bem definidos. Estes requisitos elevam seu valor final. ” – Fábio Amaral. 

 

Outro motivo que contribui para essa realidade é a falta de conscientização em relação aos perigos que a  eletricidade apresenta e os riscos que a falta de certificação e realização de todos os ensaios dos produtos pode trazer para uma instalação elétrica, entre eles risco de vida, como choques que podem levar à morte, e ao patrimônio, como prejuízos com a paralisação de maquinário na indústria, por exemplo. 

Fábio Amaral explica que existem duas normas atualmente em vigor no Brasil para painéis elétricos certificados: a ABNT NBR IEC 60439 – que deixará de ter validade no final do ano de 2021 – e a ABNT NBR IEC 61439 – que foi publicada em 2016 e, após um período de adequação de cinco anos, passará a ter obrigatoriedade d conformidade no ano de 2022. 

O objetivo das normas é estabelecer um referencial, um parâmetro técnico, condições mínimas para o perfeito funcionamento do produto. Além disso servem para garantir a segurança das pessoas e do patrimônio, a confiabilidade  do sistema e a continuidade do serviço, já que exigem ensaios, ou seja, testes rigorosos para verificação de seu funcionamento nas etapas de fabricação e montagem. 

 

“Uma surgiu para substituir a outra. A ABNT NBR IEC 61439 passou a utilizar o conceito ‘painel verificado’   e eliminou os conceitos TTA (conjuntos totalmente verificados) e PTTA (conjuntos parcialmente verificados)   descritos na ABNT NBR IEC 60439. Havia falta de clareza na descrição desta última norma, o que facilitava a comprovação   de conformidade sem a sua correta aplicação. Em caso de falhas, a lei seguirá a norma vigente e a responsabilização recairá sobre todos os envolvidos. Isso modifica consideravelmente o modo como a certificação deve ser encarada no Brasil” – Fábio Amaral. 

 

Contudo, as normas são de uso facultativo no Brasil, já que o que as tornam obrigatórias são as suas regulamentações.   E o que regulamenta a norma para painéis elétricos são as legislações vigentes, que se resumem à portaria 414 da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), ao código de defesa do consumidor e à NR-10. A primeira estabelece as condições gerais de fornecimento de energia elétrica e a segunda diz que ninguém  pode fornecer um produto que não esteja de acordo com as normas que ele precisar atender.  Já a NR-10 descreve os procedimentos para manipulação de painéis elétricos e outros tipos de instalações elétricas,  estando mais ligada à segurança no trabalho –  aplicando-se não apenas para as pessoas que terão contato diário próximo aos painéis elétricos, mas também aos funcionários responsáveis por sua instalação.

Em caso de sinistro, todos podem responder. Um aspecto pouco conhecido e debatido, mas muito importante nisso tudo,  é que a norma define a responsabilização solidária em caso de sinistros, ou seja, respondem especificador técnico  (projetista), o fabricante original dos equipamentos que compõem o painel, o montador e o usuário final que fez a  aquisição. Mercados específicos têm optado mais por painéis ensaiados, pois enfrentam situações que exigem confiabilidade, como  data centers, hospitais, aeroportos, shopping centers e indústrias onde o custo é muito alto em caso de paralização.  Mas, há muito o que avançar ainda no Brasil.

 

Fabio Amaral

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagem: Divulgação

 

Solarium – Elegância sustentável

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Duas décadas de sucesso no mercado de pisos e revestimentos!

 

A inovação faz parte da cultura da Solarium, sempre na busca do melhor em design, tecnologia e sustentabilidade para oferecer soluções com beleza e funcionalidade. A coleção 2020trouxe produtos com as assinaturas de três reconhecidos arquitetos:  Arthur Casas, Rodrigo Ohtake e Vivian Coser . 

O conceito da Solarium em 2020 oscilou entre o silêncio e o barulho, o simples e o arrojado. Os extremos podem ser percebidos nas linhas curvas de Rodrigo Ohtake e na geometria reta e concreta de Arthur Casas, em contraste com a proposta de  Vivian Coser, que apresenta peças limpas e ao mesmo tempo intensas. 

 

Linha Morris, por Vivian Coser 

A criação nasceu a partir das curvas marcantes na arquitetura de Carlo Scarpa, um artista em meio a brutas formas retas de concreto, com um contraponto à arte intensa, colorida e vibrante de Sarah Morris. 

Na versão revestimento de parede a linha MORRIS ganha volume, com versões alto e baixo relevo, brincando com a diversidade de paginações. 

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SOLARIUM Revestimentos MORRIS

 

Na versão Cobogó alia o DESIGN a sustentabilidade de peças que ventilam e iluminam os espaços. 

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Com mais de vinte anos de história, uma seleção de designers criando produtos, duas fábricas, show rooms em algumas capitais do mundo, presença nas principais mostras de arquitetura e decoração no Brasil, a Solarium é referência de luxo e elegância no segmento de pisos e revestimentos em cimento. 

Empresa criada em 1997 pela arquiteta Ana Cristina de Souza Gomes, a partir da percepção de um nicho de mercado para revestimentos cimentícios artesanais com baixa absorção térmica e ecologicamente corretos, é pioneira neste perfil no Brasil, sempre investindo em tecnologia para desenvolver produtos que atendam às necessidades de cada projeto, com atenção a sustentabilidade.  Todos os produtos curam sem o auxílio de fornos, em um processo não-poluente, sem liberação de gases nocivos na atmosfera e sem utilizar fontes externas de energia. 

“Sempre quis mostrar o talento dos designers que temos no Brasil. Apostamos nisso desde a criação da marca e sabemos que ganhamos muita força e presença de mercado por estarmos sempre associados a grandes talentos da criação. Mas é mais do que isso. A Solarium e os designers que assinam suas peças trabalham como um time, em total integração.” –  Ana Cristina de Souza Gomes, idealizadora e presidente da empresa.  

A marca insiste em pesquisar e investir, pensando não apenas no negócio, mas também no crescimento da indústria brasileira como um todo e este pensamento é ainda mais relevante quando se fala na opção pelo trabalho com designers nacionais.

 

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagens: Divulgação

 

Tecnologia e SUSTENTABILIDADE

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Mais do que utilizar materiais sustentáveis, o projeto se baseia na amplitude, no aproveitamento de luz natural e no bem-estar humano. 

 

O Centro de Tecnologia de Edificações CTE, empresa de consultoria e gerenciamento do setor da construção civil, ganhou uma sede em São Paulo, com projeto de arquitetura desenhado para atender seus pilares de atuação: tecnologia, inovação e sustentabilidade. 

Com total liberdade de criação, o SuperLimão Studio propôs um layout inspirado nos ambientes de uma universidade, com uma grande área aberta e poucos pilares. Na área de trabalho, o mobiliário corporativo desenhado pelo escritório, em parceria com a Riccó, trouxe um formato menos monótono em comparação aos espaços ortogonais, com a inserção de mesas esfirras, como carinhosamente são chamadas as mesas triangulares. 

A arquitetura levou esse conceito também para o desenho das salas de reunião. Foram criadas salas triangulares para melhor aproveitamento do espaço. Além das salas formais, uma arquibancada acomoda outras interações dos colaboradores. O projeto ainda previu duas grandes áreas e diversas salas de reunião, em diferentes tamanhos, além de lugares fixos para os colaboradores. Os possuem dupla-função, podendo ser ocupados para momentos de descontração ou para brainstormings ao ar livre. 

 

“Para desenvolvimento do design, foi usada a técnica de parametrização, que conseguiu abraçar uma quantidade grande de espaço num maior perímetro e num custo possível.” – Super Limão 

 

A sustentabilidade não entra apenas nos aspectos de materiais – tudo é reciclado ou reciclável – e os materiais foram utilizados em sua forma natural. Outra novidade são os painéis acústicos nas mesas, que oferecem a possibilidade de deixar um lado revestido com laminado melamínico e outro com painel acústico. Como a escolha fica a critério dos colaboradores, um movimento colorido, que pode ser melhor visualizado à distância, se forma no ambiente de trabalho. 

A fachada ventilada do prédio é da ULMA e trata-se de uma placa tecnológica e cimentícia que permite variar os desenhos, remetendo às células do corpo. 

 

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A copa ganhou painéis de concreto, que não são muito pesados, com perfil similar a de um viaduto. O forro de toda a área corporativa é composto por cubetas preenchidas com materiais acústicos coloridos, deixando as instalações aparentes. 

Como um dos principais atributos do CTE é a sustentabilidade, o conceito do projeto busca misturar um aspecto neutro à inserção de materiais coloridos, baseando-se em elementos naturais como água, terra, ar e fogo, para compor o projeto de interiores. 

 

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O layout ortogonal foi adotado no projeto das salas de reunião, para melhor aproveitamento do espaço.

 

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Para brincar com a inserção de cores nas mesas, foi feita uma seleção de folhas de árvores com cores marcantes. Assim como no auditório, vários ambientes receberem materiais aplicando o conceito da biofilia. 

 

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Nas áreas molhadas, o tom de azul prevalece, numa misturas de piso de borrachas e carpetes. 

 

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Por Redação
Imagens: Maíra Acayaba

Living é a nova cozinha!

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Sofás, cadeiras e poltronas e banquetas representaram um aumento de  vendas de 36%, 35% e 12%, respectivamente, entre os meses de junho e agosto de 2020.

 

 

Isolamento social fez com que os espaços ganhassem novos significados e os consumidores optassem por produtos que gere conforto no espaço mais utilizado para descansar e, agora, também trabalhar: a sala de estar!

Devido à maior permanência em casa, em especial a quem foi possibilitado home office, houve um movimento de valorização e interesse pelo lar e as pessoas foram às compras. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, no acumulado do ano, o aumento na venda no setor moveleiro foi de 39,9%. Sofás, cadeiras e poltronas e banquetas representaram um aumento de vendas de 36%, 35% e 12%, respectivamente, entre os meses de junho e agosto de 2020. Os dados são da Sierra Móveis que possui 72 lojas pelo país.

“Estes dados reforçam que a prioridade das compras foram os produtos voltados ao living, ambiente mais frequentado pelos membros das famílias atualmente. Me atrevo a dizer que o living é ‘a nova cozinha’”- André Tissot, fundador da Sierra Móveis.

 

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Por Redação
Imagens: Divulgação Sierra Móveis

7º Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel anuncia premiados

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Conheça os premiados e projetos que participam de exposição gratuita!

 

O Instituto Tomie Ohtake, com o apoio da AkzoNobel, divulga os três projetos premiados e inaugura a exposição dos 13 selecionados nesta sétima edição do Prêmio de Arquitetura do Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel. No total foram 246 inscrições, provenientes de 14 Estados brasileiros e Distrito Federal. Entre os selecionados, cujas obras farão parte também de um do catálogo, há projetos localizados no Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo, Ilha de Rei George na Antártica. 

Com o apoio da Japan House São Paulo, os três premiados realizarão viagens ao Japão para  conhecer de perto a tradição arquitetônica do país, que se reinventa dia a dia com soluções cada  vez mais inovadoras. A parceria promoveu ainda uma troca de correspondências sobre arquitetura,  série que uniu uma das vocações dos dois centros culturais sobre as produções brasileira e  japonesa, durante os meses de junho e julho, nas redes sociais de ambas instituições. 

Com mais essa edição, o Instituto Tomie Ohtake e a AkzoNobel continua a mapear a produção arquitetônica contemporânea, ao destacarem, pelo sétimo ano consecutivo, projetos significativos   construídos no panorama atual brasileiro. A relação urbana e o comprometimento com o sítio de implantação e a sustentabilidade,  
bem como a inventividade projetual e construtiva são os critérios fundamentais que norteiam a premiação. 

 

 

PROJETOS PREMIADOS – CATEGORIA PROFISSIONAIS

Academia-Escola / Unileão / Juazeiro do Norte – CE
A seleção foi feita por um júri formado pelos arquitetos Diego Mauro, Elisabete França,  Fernando Túlio, Juliana Braga e Pedro Varella. A exposição gratuita acontece até o dia 7 de fevereirLins Arquitetos Associados; George Lins e Cintia Lins.

Imagem: Joana França

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Estação Antártica Comandante Ferraz / Ilha Rei George -Antártica
Estúdio 41 Arquitetura; Emerson Vidigal, Eron Costin, Fabio
Henrique Faria, João Gabriel Rosa, Dario Corrêa Durce.

Imagem: Leonardo Finotti

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Requalificação da Colina do Senhor do Bonfim / Salvador – BA
Sotero Arquitetos; Adriano Mascarenhas.

Imagem: Leonardo Finotti

Requalificação da Colina Sagrada do Bonfim foto Leonardo Finotti

 

 

MENÇÃO HONROSA

Instalação Arquitetura na Periferia – XII Bienal Internacional de
Arquitetura São Paulo – SP / Belo Horizonte – MG
Arquitetura na Periferia; Carina Guedes, Mariana Borel.

Imagem: Thiago Silva

Instalação Arquitetura na Periferia foto Thiago Silva

 

MENÇÃO HONROSA: SUSTENTABILIDADE

Quiosque e Abrigo de Canoas / Mangaratiba – RJ
Estudio Flume; Christian Teshirogi, German Nieva, Noelia Monteiro.

Imagem: German Nieva

Quiosque e abrigo de canoas foto German Nieva

 

MENÇÃO HONROSA: COR

Museu da Cachaça / Salinas – MG
Jô Vasconcellos

Imagem: Junia Mortimer

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Projetos selecionados que também farão parte da exposição

Aeroporto de Florianópolis – Terminal Internacional de Passageiros/Florianópolis – SC
Biselli Katchborian Arquitetos Associados; Mario Biselli e Artur Forte Katchborlan.

Imagem: Nelson Kon

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Capela Ingá-Mirim / Itupeva – SP
messina | rivas; Francisco Rivas, Rodrigo Messina, Guadalupe Sappia.

Imagem: Federico Cairoli

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Casa Cavalcante / Cavalcante – GO
BLOCO Arquitetos; Daniel Mangabeira da Vinha, Henrique Eduardo Caldas Coutinho e Matheus Conque
Seco.

Imagem: Daniel Mangabeira

casa cavalcante foto Daniel Mangabeira da Vinha

 

Edifício Huma Klabin / São Paulo – SP
Una Arquitetos; Cristiane Muniz, Fábio Rago Valentim, Fernando Felippe Viégas e Fernanda Barbara.

Imagem: Nelson Kon

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Edifício Manga / Vila Santa Thereza / Manaus – AM
Laurent Troost Architectures; Laurent Troost e Diogo Lazari.

Imagem: Maíra Acayaba

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Ocupação Conexidade / Rio de Janeiro – RJ
Estúdio Chão; Antonio Pedro Coutinho e Adriano Carneiro de Mendonça.

Imagem: Diego Padilha

Ocupacao Conexidade foto Diego Padilha

 

Requalificação urbana e ambiental da Orla Marítima de Ilha Comprida / Ilha Comprida – SP
Boldarini Arquitetos Associados; Marcos Boldarini e Lucas Bertholdo Nobre.

Imagem: Leonardo Finotti

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Mostra Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel
De sexta a domingo, do meio-dia às 17h.

 

 

Por Redação
Imagens: Divulgação

 

EXPO REVESTIR 2021

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ANFACER comunica participantes, expositores e profissionais  que a edição de 2021 será 100% digital.

 

A Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmicas para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres (ANFACER) é proprietária e realizadora, há quase 20 anos, da EXPO REVESTIR, a maior feira de revestimentos da América Latina e a quarta maior do segmento em todo o mundo. Ao longo destes anos, o evento se tornou presença obrigatória para profissionais e empresários da construção civil, arquitetos, engenheiros e profissionais de outros setores da cadeia da construção, tendo atingido a marca de 60.000 visitantes em sua edição de 2020.

Preocupada com seu seleto público, mas também com seus expositores, colaboradores e todos os envolvidos na realização da EXPO REVESTIR, a ANFACER buscou diversas alternativas à manutenção do evento, consultando profissionais médicos de alto gabarito, bem como o próprio Poder Público, por meio do envio de Ofícios ao Governador do Estado de São Paulo, e ao Prefeito da Cidade de São Paulo.

Como resultado dessas consultas, verificou-se que não há condições para a realização presencial de um evento do porte da EXPO REVESTIR nos próximos meses. Não há também, segundo se apurou, amparo legal ou protocolo sanitário que permita a realização de um evento com mais de 60.000 pessoas entre visitantes e expositores, em um pavilhão com as dimensões do Transamérica Expo Center, com pouco mais de 40.000 metros quadrados, sem causar aglomeração, como é a EXPO REVESTIR. Assim, a edição de 2021, programada para o mês de março, será 100% digital. 

A ANFACER se solidariza com todas as vítimas do Covid-19 e dará novas informações em breve.

 

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Por Redação
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Seminário Nacional de Urbanismo – CAU/BR

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Acesse cobertura completa, apresentações e vídeo.

 

O I Seminário Nacional de Urbanismo foi promovido virtualmente no dia 10 de novembro de 2020 pelo CAU/BR e organizado pelas Comissões de Política Profissional (CPP) e de Política Urbana e Ambiental (CPUA).

Veja aqui o vídeo com a gravação do evento e acesse PDFs apresentados por alguns dos debatedores e a cobertura de todos os debates!

 

ABERTURA – Gestão responsável das cidades
Por Luciano Guimarães, presidente do CAU/BR.

https://caubr.gov.br/presidente-do-cau-br-defende-gestao-comprometida-com-planejamento-urbano/

 

OBSERVANDO O URBANISMO – Da Cidade ao Urbano.

Palestrante Cristóvão Fernandes Duarte
Arquiteto e urbanista pela UFRJ, mestrado em Urbanismo e doutorado em Planejamento Urbano e Regional também pela UFRJ. Foi Superintendente Regional do IPHAN para os estados do Pará e Amapá e professor da Universidade da Amazônia. É professor associado da UFRJ e coordenador do mestrado profissional em Arquitetura Paisagística. Atualmente também é professor do Departamento de Urbanismo e Meio Ambiente e do Programa de Pós-Graduação em Urbanismo da FAU-UFRJ. PDF da apresentação:

https://www.caubr.gov.br/wp-content/uploads/2020/11/Olhando-o-urbanismo-CAU-BR.pdf

https://www.caubr.gov.br/seminario-de-urbanismo-discute-a-evolucao-da-cidade-e-da-humanidade/

 

 

A EDUCAÇÃO URBANÍSTICA: A Importância da Formação do Cidadão na Construção de Cidades Melhores.

Palestrante: Simone Sayegh – Arquiteta e urbanista formada pela FAUUSP (1995), graduada em pedagogia e pós graduanda em Neurociência pelo Albert Einstein. Participa do GT Infância, Juventude, Cidade, Educação, do IAB-SP. Trabalhou 18 anos na difusão da Arquitetura em revistas especializadas e sites para o público final, como revista AU – Arquitetura e Urbanismo. Seus textos constam em livros de arquitetura e livros técnicos. Responsável pelo desenvolvimento dos cursos e oficinas do projeto Casacadabra.

Palestrante: Maria Elisa Baptista –  Arquiteta e urbanista, mestre em Arquitetura e Urbanismo pela UFMG e doutora em Urbanismo pela UFRJ. Professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da PUC Minas. Presidente Nacional do Instituto de Arquitetos do Brasil.

Mediadora: Josélia Alves – Doutora em Geografia-UFF-RJ e mestre em Urbanismo-PROURB-UFRJ, com Especialização em Planejamento e Meio Ambiente-Geografia-UFAC. Graduada em Arquitetura e Urbanismo-Faculdades BENNETT-RJ. Tem experiência em Planejamento e Projeto de Edificações e do Espaço Urbano e pesquisa em projetos urbanos e habitação popular. Professora da Universidade Federal do Acre – UFAC e Conselheira Federal CAU-BR pelo Acre, membro da Comissão de Ensino e Formação-CEF e coordenadora da Comissão de Política Urbana e Ambiental-CPUA do CAU-BR. Autora do livro “Quando a Rua vira Rio: vulnerabilidade socioambiental urbana”.

https://caubr.gov.br/seminario-defende-educacao-cidada-para-construir-cidades-para-todos/

 

 

A LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA:  A Importância da Manifestação Popular no Exercício da Cidadania.

Palestrante: Victor Carvalho Pinto – Jurista especializado em infraestrutura, desenvolvimento urbano e finanças públicas. Doutor em Direito Econômico e Financeiro pela Universidade de São Paulo. Autor do livro “Direito Urbanístico: Plano Diretor e Direito de Propriedade”. Consultor Legislativo do Senado Federal na área de Desenvolvimento Urbano. Sócio do escritório Viana, Castro, Apparecido e Carvalho Pinto Advogados. Colaborador do Lincoln Institute of Land Policy, do Laboratório Arq.Futuro/Insper de Cidades, do site Caos Planejado e do Projeto Infra2038. Integrou a carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental do Governo Federal.

em gestão pública, mestre em transportes e doutorando em geografia. Foi coordenador da área urbana e relator, pelo Ipea, do Relatório do Brasil para Habitat III. Participou da elaboração de planos diretores e da discussão sobre agricultura familiar no Mercosul. Foi analista de infraestrutura no Ministério das Cidades e analista em reforma e desenvolvimento agrário no Ministério do Desenvolvimento Agrário. Desenvolve pesquisas em desenvolvimento urbano, agrário e regional, em especial sobre mobilidade, rede urbana e agricultura familiar. É apoiador do Sistema CAU nas discussões sobre a Nova Agenda Urbana, Habitat III e indicadores urbanos.

Mediador: Ednezer Rodrigues Flores – Arquiteto e urbanista e Consultor Hospitalar, tendo como atividades principais a elaboração de projetos de arquitetura, coordenação e consultoria técnica para a implantação de Estabelecimentos de Saúde, em diversos municípios do Estado do Rio Grande do Sul; sócio-diretor do escritório de arquitetura Arqhos Arquitetura & Consultoria Ltda; arquiteto responsável pelo setor de arquitetura da empresa Incorp-Consultoria e Assessoria Ltda; atuação em paralelo na área de docência de especialização, voltado a arquitetura e ao planejamento e administração hospitalar. Conselheiro Federal CAU-BR pelo Rio Grande do Sul, coordenador-adjunto da Comissão de Política Urbana e Ambiental-CPUA, membro da Comissão de Organização e Administração-COA.

https://www.caubr.gov.br/seminario-afirma-a-importancia-da-participacao-popular-no-urbanismo/

 

 

A AUTOCONSTRUÇÃO URBANA.  –  Propostas de Reurbanização.

Palestrante: Maria Teresa Diniz  –   Arquiteta e urbanista formada pelo Izabela Hendrix em Belo Horizonte, mestre em geografia pela Université Panthéon-Sorbonne. Trabalhou na Secretaria Municipal de Habitação de São Paulo – Sehab, onde foi coordenadora do Programa de Urbanização de Paraisópolis e do GT Projetos, liderando uma equipe de especialistas que desenvolveu as diretrizes de projetos para urbanização de favelas e habitação de interesse social. Sua equipe foi responsável pelo concurso nacional de projetos RENOVA/SP. Chefia a assessoria técnica da SMT e uma das responsáveis pela edição do Manual de Desenho Urbano e Obras Viárias da Prefeitura.

PDF da apresentação:  C_MariaTeresaDiniz_2020

Apresentador: Emerson do Nascimento –  Arquiteto e urbanistas formado pela Universidade CEUMA em 2007. MBA na plataforma BIM- Modelagem Planejamento e Orçamento. Atua em projetos e execuções de Arquitetura e Urbanismo para os segmentos público e privado. Conselheiro Federal do CAU/BR pelo estado do Maranhão, membro da Comissão e Organização e Administração e coordenador adjunto da Comissão de Política Profissional, hoje respondendo pela coordenação.

 

 

 A ATHIS E O URBANISMO – Melhoria Habitacionais e Regularização Fundiária.

Palestrante: Gilson Paranhos – Graduado pela Universidade de Brasília, desenvolveu pelo escritório Milton Ramos e Figueiredo Ferraz, o Aeroporto de Confins, em Minas Gerais. Participou, em Abadiânia-GO, das pesquisas em argamassa armada com o arquiteto João Filgueiras Lima – Lelé. Assumiu a presidência do IAB no Distrito Federal e, posteriormente, a presidência Nacional do Instituto de Arquitetos do Brasil tornando-se o porta-voz das Entidades Nacionais de Arquitetura e Urbanismo em Brasília. Representou ativamente, junto ao Congresso Nacional, na criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo no Brasil. Foi presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal – CODHAB defendendo a “bandeira da ATHIS” e no mesmo momento foi vice-presidente, da região Centro-Oeste, da Associação Brasileira das Companhias e Agentes Públicos de Habitação no Brasil. Atualmente desenvolve consultorias e projetos diversos em Brasília e proximidades.

Palestrante: Myrian Cardoso – Doutora em Ciências do Desenvolvimento Socioterritorial do Núcleo de Altos Estudos da Amazônia e mestre em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Pará. Especialista em Planejamento Urbano Integrado e Gestão Governamental pela (FGV) e Engenharia de Segurança do Trabalho (UNAMA). Possui curso de extensão universitária em Planos Diretores e Regularização Fundiária. Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade da Amazônia e em Direito (FEAPA). É coordenadora técnica da Comissão Permanente de Regularização Fundiária da PROAD/UFPA e coordenadora científica da Comissão Nacional de Regularação Fundiária, bem como coordenadora idealizadora do Coletivo MultiverCidades da Amazônia.

PDF da apresentação: Myriam Cardoso

Mediador: Andre Blanco – Arquiteto e urbanista, especialista em Arquitetura Bioclimática e Sustentabilidade em Arquitetura e Urbanismo pela (UPC Barcelona Espanha). Mestre em Geociências (UNICAMP), diretor presidente do Instituto de Cooperação e Desenvolvimento Ambiente Total, conselheiro do CAU/SP, diretor SASP e fundador do Acampa BR e tem atuação em Bioarquitetura e Ecourbanismo.

https://caubr.gov.br/seminario-nacional-de-urbanismo-debate-athis-e-regularizacao-fundiaria/

 

 

CIDADES PÓS PANDEMIA: Cartografia Urbana da Covid 19 sob recorte de Gênero.

Palestrante: Carolina Pescatori  –  Arquiteta e urbanista formada pela Universidade de Brasília; mestre em Arquitetura da Paisagem pela Pennsylvania State University, EUA e doutora em Teoria e História do Urbanismo pela UnB. É professora da FAU-UnB e do Programa de Pós-graduação da FAU-UnB; membro da diretoria da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (ANPUR) e editora-chefe da Revista Paranoá: Cadernos de Arquitetura e Urbanismo. PDF da apresentação:

Cartografia da Covid-19 e as mulheres_ seguindo o rastro do vírus no DF (1)

Palestrante: Maribel Aliaga – Professora adjunta do Departamento de Projeto, Expressão e Representação e do Programa de Pós Graduação da FAU da UnB; arquiteta e urbanista pela Faculdade Belas Artes de São Paulo; mestre em Arquitetura pelo Programa de Pesquisa em Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; doutora em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília; pesquisadora do Grupo de Pesquisa da História do Urbanismo e da Cidade e do Grupo de Pesquisa Pedagogias do Espaço; e conselheira no IAB-DF, participando na Comissão de Gênero e de Educação. PDF da apresentação:

Apresentação_Seminário_CAU

https://caubr.gov.br/pesquisadoras-da-unb-falam-sobre-cartografia-urbana-da-covid-19-sob-recorte-de-genero/

 

 

 

 

 

 

 

Por CAU/BR

Imagens: Divulgação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“Infinito Vão: 90 anos de Arquitetura Brasileira” estreia no Sesc 24 de Maio

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Exposição traz ao público um recorte da história da arquitetura brasileira a partir de obras e projetos de 96 arquitetos emblemáticos.

 

A partir de 25 de novembro, o Sesc 24 de Maio recebe a exposição “Infinito Vão: 90 Anos de Arquitetura Brasileira”. Com curadoria de Fernando Serapião e Guilherme Wisnik, a mostra traz ao público um recorte da história da arquitetura nacional por meio de obras e projetos arquitetônicos de 96 figuras emblemáticas do setor, como Lina Bo Bardi, Lucio Costa, Oscar Niemeyer, Vilanova Artigas e Paulo Mendes da Rocha .

O recorte curatorial compreende desde os anos 1920, marcados pela Semana de Arte Moderna de 1922, até os dias atuais. A mostra convida o visitante a conhecer e refletir sobre a liberdade de criação trazida pela modernidade e pela contemporaneidade advindas de novas perspectivas artístico-culturais em contraponto à arquitetura clássica, influenciada por construções europeias. Exposta entre 2018 e 2019 na Casa de Arquitectura, em Portugal, “Infinito Vão” é realizada pela primeira vez em território brasileiro e reúne obras e documentos desde o projeto da primeira Casa Modernista de Gregori Warchavchik, passando pelos movimentos ligados ao “Direito à Cidade” e ao emaranhado de coletivos e ocupações que discutem o tema da habitação nos anos 2010.

Entre as obras expostas está o próprio edifício do Sesc 24 de Maio, projetado por Paulo Mendes Rocha e o escritório MMBB Arquitetos, e inaugurado em 2017. Localizado no centro histórico da cidade, entre as ruas 24 de Maio e Dom José de Barros, o edifício é composto por 13 andares interligados por rampas e vidraças, procurando “agradar ninguém, mas a todos de uma vez só”, nas palavras do arquiteto. O projeto, inclusive, rendeu à Mendes da Rocha e ao MMBB premiações como o International Urban Project Award (IUPA), concedido em outubro deste ano pelas publicações internacionais Bauwelt, da Alemanha e World Architecture WA, da China.

 

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Sesc 24 de Maio – Paulo Mendes da Rocha e o escritório MMBB Arquitetos.

 

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Museu de Arte de São Paulo – Lina Bo Bardi.

 

Um dos principais pontos que conduziram a curadoria da exposição é que a arquitetura faz parte de um contexto cultural e histórico amplo, que coexiste e compartilha referências com outras linguagens, como as artes plásticas, a literatura e a música. Não à toa, o título da mostra toma de empréstimo versos de Drão (1982), música de Gilberto Gil – “O verdadeiro amor é vão, estende-se infinito, imenso monolito, nossa arquitetura”.

A música, em particular, foi fonte de inspiração para os curadores organizarem os núcleos da mostra:

Do Guarani ao Guaraná (1924-43); A Base é uma Só (1943-57); Contra os Chapadões Meu Nariz (1957-69); Eu Vi um Brasil na TV (1969-85); Inteiro e Não pela Metade (1985-2001) e Sentimento na Sola do Pé (2001-2018). Apresentados conforme contextos histórico-culturais, cada núcleo faz menção a uma composição da época.

 

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Núcleo Do Guarani ao Guaraná (1924-1943) – Conjunto da Pampulha – Oscar Niemeyer

 

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Núcleo A Base é uma Só (1943-1957) – Edifício Lausann – Adolf Franz Heep

 

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Núcleo Contra os Chapadões Meu Nariz (1957-1969) – Parque do Flamengo – Affonso Reidy e Roberto Burle Marx.

 

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Núcleo Eu Vi um Brasil na TV (1969-1985) – Centro Cultural São Paulo – Eurico Prado Lopes e Luiz Benedito de Castro Telles

 

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Núcleo Inteiro e Não Pela Metade (1985-2001) – Escola Guignardi – Gustavo Penna

 

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Núcleo Sentimento na Sola do Pé (2001-2018) – Estação Antártica Comandante Ferraz – Estúdio 41

 

Público poderá visitar gratuitamente de 25 de novembro de 2020 a 27 de junho de 2021, mediante agendamento prévio pelo site sescsp.org.br/24demaio. Conferir possíveis mudanças por conta de novas medidas preventivas.

As visitas à exposição têm duração máxima de 60 minutos e o uso de máscara facial é obrigatório para todas as pessoas, durante todo o período. Não será permitida a entrada de acompanhantes sem agendamento.

Exposição: “Infinito Vão: 90 Anos de Arquitetura Brasileira”
Curadoria: Fernando Serapião e Guilherme Wisnik
Local: Sesc 24 de Maio – 5º andar – Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo.

Confira mais AQUI.

 

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagens: Divulgação  e Sergio Brisola (Edifício Lausann)

Hidrogênio VERDE

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Brasil tem potencial de alavancar novos negócios com hidrogênio verde. Saiba mais sobre este e outros temas tratados no primeiro dia da BW Expo, Summit e Digital 2020.

 

O Brasil tem o potencial de ser um dos principais fornecedores de hidrogênio verde no mundo, devido a sua matriz energética renovável. Essas fontes de energia limpa são a matéria-prima básica para a produção de hidrogênio verde. Isso significa que o país tem condições de implantar uma economia do hidrogênio, por meio de uma estratégia nacional, como está sendo feito em países europeus e asiáticos e nos Estados Unidos. Essa é uma das considerações trazidas pelos palestrantes do Núcleo Transformação Energética – Hidrogênio da BW Expo, Summit e Digital 2020.

As inscrições para participar do evento são gratuitas e podem ser realizadas diretamente neste link.

 

“A demanda por produtos sustentáveis, a maior conscientização do mercado consumidor e mudanças climáticas estão cada vez mais evidentes. Assim, 66 países do mundo decidiram que irão se tornar carbono neutro até 2050. Desse total, 18 já estabeleceram planos nacionais de descarbonização, no qual, em sua maioria, o hidrogênio verde aparece como alavanca dessa transformação. E o Brasil está inserido no núcleo dessa temática, porque seu custo de produção de energia limpa é um dos mais baixos do planeta. Com isso, a possibilidade de fazer hidrogênio verde de maneira sustentável e economicamente viável se ressalta.” –  Paulo Alvarenga, CEO da ThyssenKrupp.

 

Nesse cenário, Ansgar Pinkowski, Gerente de Inovação e Sustentabilidade da Câmara de Comércio e Indústria Brasil Alemanha-RJ, apresentou de forma inédita a pesquisa H2 Sectormapping Brasil, uma realização da Aliança Brasil Alemanha de Hidrogênio Verde, a pedido do Ministério de Minas e Energia e do governo da Alemanha.

Os resultados mostraram que das empresas e instituições entrevistadas 55% estão cientes e estão pensando em trabalhar com o hidrogênio, e que quase 80% acredita que o hidrogênio será competitivo comercialmente entre cinco e dez anos. Eles elencaram como a principal barreira atual a viabilidade econômica, sendo necessária a implementação de incentivos fiscais e financiamentos especiais para o desenvolvimento da economia do hidrogênio no país. Pinkowski ressaltou que o Brasil pode trabalhar no desenvolvimento de uma economia sustentável e ser um exportador de uma comodity sustentável. Outro ponto também é a possibilidade de explorar a produção nacional de amônia, equalizando a balança comercial brasileira ao diminuir suas importações.

 

“Com isso, haverá uma descentralização da economia, já que a geração desse hidrogênio verde poderá estar localizada em diversos estados, favorecendo regiões mais carentes, fomentando empregos e alavancando a economia local” –  Ansgar Pinkowski, Gerente de Inovação e Sustentabilidade da Câmara de Comércio e Indústria Brasil Alemanha-RJ

 

BW Dia H wte e a gua AM

 

Além disso, a pesquisa mostrou que é preciso haver o engajamento e comprometimento do governo para a elaboração de uma estratégia de hidrogênio verde brasileira. Essa política pública, segundo Pinkowski, será importante para mandar sinais para o mundo sobre o interesse do país nesse mercado. Hoje, muitas nações estão se posicionando, nesse sentido, a fim de atrair a atenção de investimento nessa área, como o Chile, Marrocos e a Arábia Saudita.

Paulo Emílio de Miranda, presidente da Associação Brasileira do Hidrogênio (ABH2), comentou que o Brasil já está se movimentando nessa proposta para implantação de uma economia de hidrogênio no país. A associação juntamente com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) tem promovido, ao longo desse ano, reuniões com diversos agentes e instituições públicos e privados, a fim de construir esse plano.

Segundo Miranda, iniciativas para o uso do hidrogênio verde têm sido feitas por institutos de pesquisa e universidades em todo país, incluindo também empresas da área de energia, como Furnas, CESP e Itaipu. Os projetos incluem a produção de hidrogênio a partir de biogás, tratamento biológico de rejeitos com possibilidade de produção de hidrogênio, armazenamento do hidrogênio, fabricação de veículos de passageiro híbrido, embarcação de propulsão híbrida, entre outros.

 

Waste-to-Energy

O Núcleo Waste-to-Energy também esteve em evidência na programação da BW Expo, Summit e Digital 2020. O curador Yuri Schmitke, presidente da Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren), ministrou a palestra Saneamento Energético no Brasil: panorama mundial e brasileiro do WTE, no qual reforçou que o Brasil precisa subir a hierarquia da gestão de resíduos sólidos, buscando a reciclagem, a digestão anaeróbia, a compostagem e o tratamento térmico. “Os rejeitos deveriam ir para o aterro sanitário, somente após esgotadas todas as possiblidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis”.

Ele mostrou o potencial que o Brasil teria em tratar o resíduo e, ao mesmo tempo, produzir energia. “Hoje, 48% da população reside em uma das 28 regiões metropolitanas com mais de 1 milhão de habitantes. Isso representa um potencial de tratar 97 mil toneladas por dia de resíduo sólido urbano via usinas waste-to-energy (WTE). Já nos 35 municípios com mais de 600 mil habitantes, o potencial é de 60,5 mil toneladas/dia”. Esse tratamento resultaria em uma geração de energia de 18,9 TWh por ano nas 28 regiões metropolitanas e 11,75 TWh por ano nos 35 municípios. “Com isso, seria possível chegar a 5% da demanda nacional da energia”. Contudo, o país ainda não possui nenhuma planta de grande porte de WTE.

Já o engenheiro Oscar Kimura (Suíça/Brasil), diretor de Vendas América Latina da Swan Analytische Instrumente AG, Suíça, discorreu sobre A importância da instrumentação online em UREs. Na Suíça, existem 30 unidades de recuperação energética, situadas dentro das cidades, sem influenciar os arredores. Ele comentou sobre o ciclo água vapor em UREs, ressaltando as características das plantas e a importância da química da água. “O objetivo da química da água adaptada ao processo é prevenir e/ou reduzir falhas do ciclo água vapor ou de seus componentes”.

Outro ponto tratado por ele foi o papel dos instrumentos online, que possibilitam a supervisão e controle da química geral das plantas; controle automático de dosagem de produtos químicos de tratamento; controle de limpeza do ciclo; detecção de vazamentos de água de resfriamento e de possíveis vazamentos de ar, entre outros.

 

Crise hídrica

O tema da água foi tratado no Workshop Crise Hídrica – Mito ou Realidade?, promovido pela curadora do Núcleo Conservação de Recursos Hídricos, Ana Luiza Fávaro, bióloga e sócia-fundadora da Acqua Expert Engenharia Ambiental. Esse evento está dividido em três partes, que serão apresentadas ao longo dos três dias da BW Expo, Summit e Digital 2020. Como participantes estão: o engenheiro sanitarista João Rosa, sócio-fundador da Acqua Expert, Marcelo Bueno, gerente regional – membrane technology da Toray do Brasil, e Eduardo Pacheco, diretor do portal Tratamento de Água

Nessa primeira etapa, Rosa trouxe dados sobre o atual uso do recurso hídrico. O consumo total de água é de 1.101 m³/s, sendo que a maior parte vai para a irrigação (66,1%), seguido pelo uso animal (11,6%), indústria (9,5%) e abastecimento humano (11,6%). “A aumento do consumo da água não é proporcional ao crescimento populacional, porque as mudanças de hábito, consumo e comportamento interferem nessa equação, podendo levar a uma elevação per capita muito maior”.

Rosa enfatizou que se os hábitos atuais de comportamento e de alimentação se mantiverem como está, não será possível manter o fornecimento de água potável para todas as pessoas. Além disso, a questão do consumo de energia também pesa nessa balança, porque a produção demanda uma quantidade expressiva de água, em especial, nos modelos termelétrico, hidrelétrico e nuclear.

No Workshop, Pacheco tratou da qualidade da água potável no país, asseverando que estão surgindo moléculas complexas nos mananciais urbanos, dificultando seu tratamento por uma Estação de Tratamento de Água (ETA) convencional. “Se os mananciais estão ruins temos que buscar água mais longe. Isso significa que ela não pode custar o mesmo valor de um manancial próximo, porque houve, por exemplo, muito trabalho e esforço para a construção de adutoras para o transporte desse recurso”.

Ele reforçou que uma crise está sendo desenhada porque existe uma concentração de pessoas em regiões, onde há menos água. “A região Norte tem muita água e pouca gente, enquanto a região Sudeste tem muita gente, mas pouca água. Além disso, vemos muitas pessoas ocupando área de mananciais, que podem resultar em poluição desses importantes locais”.

Totalmente virtual, com transmissão pelo site oficial, a BW conta com mais de 100 horas de conteúdo, atividades interativas, ações de relacionamento e de negócios e exposição de produtos, serviços e tecnologias. A programação tem palestras, webinars e debates relacionados ao nove Núcleos Temáticos: Agronegócio Sustentável, Conservação de Recursos Hídricos, Construção Sustentável, Economia Circular, Reciclagem de Resíduos na Construção, Resíduos Sólidos, Transformação Energética – Hidrogênio, Valorização de Áreas Degradadas e Waste-to-Energy.

 

BW Expo, Summit e Digital 2020

Data: 17 a 19 de novembro

Horário: a partir das 14h00

Informações, inscrições e programaçãowww.bwexpo.com.br

 

 

 

 

Por Assessoria BWexpo
Imagem: Divulgação