Festival NaLata entrega mais de 2 mil m2 de arte urbana para São Paulo

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Artistas do mundo todo produziram murais e painéis exclusivos para esta edição, no intuito de transformar a cidade e ressignificar os espaços.

 

A segunda edição do NaLata Festival Internacional de Arte Urbana está ocorrendo no Largo da Batata, Faria Lima e no bairro de Pinheiros, deixando como legado cerca de 2,5 mil m2 de arte urbana para São Paulo. As obras de Obey, PichiAvo, Heloisa Hariadne, Zéh Palito, Verena Smit, Bicicleta Sem Freio, Finok, Doze Green, Kika Carvalho e a escultura de Jason Peters já estão finalizadas. As obras ficam nas ruas Teodoro Sampaio, 2767; Campo Alegre, 60; Arthur de Azevedo, 2103; Cunha Gago, 154; Rua dos Pinheiros, 1409 e Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2229, Rua Teodoro Sampaio, 2763, Avenida Pedroso de Morais, 691 e Largo da Batata, respectivamente.

O festival segue até dia 31 de outubro e apresenta ainda torres de contêineres, que fazem parte das instalações desta edição do NaLata Festival Internacional de Arte Urbana. Nela, os artistas brasileiros Minhau, Evol e Karine Guerra grafitaram a parte externa de três torres localizadas no Largo da Batata, enquanto o coletivo SHN grafitou a parte externa da Torre QuintoAndar – ativação da marca no evento.

 

Na Lata Bicicleta @Cabrauu Henrique Cabral

NaLata Festival Pichiavo II @Cabrauu

Na Lata @Cabrauu

Na lata Obey @Cabrauu Henrique Cabral

Na lata Obey @Cabrauu Henrique Cabral

 

Idealizado e realizado pela Agência Inhaus, comandada por Juliano Libman e Luiz Restiffe, em conjunto com o curador Luan Cardoso, o NaLata Festival Internacional de Arte Urbana traz para a população paulistana a oportunidade da vivência da arte, por meio de obras de muralistas importantes da cena do grafite mundial. Esta edição tem o patrocínio da QuintoAndar, Tiger, Suvinil, One, Iguatemi, TNT e Mundie e Advogados, e apoio da Triton e do Consulado-Geral da França em São Paulo.

 

As obras podem ser conferidas nos seguintes endereços
Rua Teodoro Sampaio, 2767 – Obey
Rua Campo Alegre, 60 – PichiAvo
Rua Arthur de Azevedo, 2103 – Heloisa Hariadne e Zéh Palito
Av. Brigadeiro Faria Lima, 2229 – Finok
Avenida Pedroso de Morais, 691 – Kika Carvalho
Rua Teodoro Sampaio, 2763 – Dozegreen
Rua Cunha Gago, 154 – Verena Smit
Rua dos Pinheiros, 1409 – Bicicleta Sem Freio
Largo da Batata – Jason Peters

 

Na Lata Heloisa e Zeh Palito @Cabrauu

Na Lata Heloisa e Zeh Palito @Cabrauu

Na Lata Heloisa @Cabrauu

 

 

Serviço
Casa NaLata
Endereço: Rua Fernão Dias, 682
Horário de funcionamento: 14:00 às 22:00, de quinta a sábado
Entrada gratuita
@nalata.festival.

Heloisa Crocco envelopa Kempinski Laje de Pedra em instalação

Casulo de Heloisa Crocco Kempinski Laje de Pedra

A obra de uma das artistas visuais mais influentes do Brasil está entre as maiores criações de arte contemporânea do Rio Grande do Sul

 

“Topomorfose”, a pesquisa que estuda o desenvolvimento e crescimento da madeira e suas texturas e marca a trajetória da artista Heloisa Crocco ganha um capítulo hiperbólico: o projeto Casulo que será instalado em Canela, na Serra Gaúcha.

A interferência, assinada em conjunto com a Perkins&Will, irá envelopar o tradicional Laje de Pedra, que se prepara para ser o primeiro hotel da rede de luxo Kempinski no Brasil. O projeto será uma das maiores intervenções artísticas contemporâneas do Rio Grande do Sul de escala comparável à intervenção no Muro da Mauá, em Porto Alegre, com 400m de extensão. Assim como na natureza, Casulo será um induto até o (re)nascimento.

 

“Por muitos anos a laje de pedra ficou escondida pela construção do hotel. Este foi o ponto de partida da ideia de “encasular” o existente para daqui três anos revelar a transformação. Pensei em um material da região, muito familiar ao meu trabalho e que quando for retirado será reaproveitado” – Heloisa Crocco

 

A estrutura é grandiosa: cinco mil barrotes de pinus de reflorestamento sustentável, com 7 metros de altura por 200m de comprimento irão sobrepor painéis com arte da obra de Heloisa Crocco impressa em lona fosca envelopando o edifício existente. Os painéis trazem estampados mais uma aplicação de Topomorfose, a pesquisa icônica da artista e designer.

 

Casulo de Heloisa Crocco Kempinski Laje de Pedra

 

A instalação começou em 1º de setembro e deve ficar pronta até o final de outubro. Casulo irá envelopar o Laje de Pedra até a obra de retrofit do hotel ser finalizada, em 2024. A madeira que já passou pela transformação do reflorestamento e que teve um papel importante na colonização da região no século XIX, agora irá absorver novas marcas da passagem do tempo, transformando-se conforme o andar dos anos e traduzindo de maneira precisa a pesquisa de décadas de Heloisa.

 

“A natureza, especialmente a madeira e o reaproveitamento, é o que rege meu trabalho. Existe esta fusão entre as linguagens arquitetura, arte, design e artesanato, isso sempre me interessou. Minha pesquisa é uma extensão da natureza  aplicada a todas estas expressões. A integração entre as linguagens é um desdobramento natural” – Heloisa Crocco

 

O projeto coloca arquitetura, história, arte, tempo e natureza lado a lado ao imprimir todos esses elementos na madeira, um símbolo material para representar o desejo da rede Kempinski em criar lugares únicos com identidade local.

Casulo será o portal de acesso ao Mirante do Laje, espaço de encontro da gastronomia, arte e cultura onde irá operar o recém anunciado restaurante 1835, parceira entre o grupo 20BARRA9 e o Toro Gramado, e, ainda, o Bar do Laje. “Nosso desejo sempre foi marcar a transformação do Laje com uma intervenção artística de grandeza proporcional, o Laje que renasce como arte e cultura”, celebra Márcio Carvalho, um dos sócios da LDP Canela S/A, proprietária do futuro Kempinski Laje de Pedra.

 

Casulo de Heloisa Crocco Kempinski Laje de Pedra

 

Concluídas as obras de renovação e expansão do hotel, igualmente assinadas pela Perkins&Will, o material envoltório será reaproveitado em suas áreas internas. Para isso, a artista e o empreendimento irão envolver estudantes de escolas públicas e universidades locais, a fim de transformar os elementos brutos da natureza em novos objetos artísticos e decorativos para o interior do hotel.

“Reaproveitar, reutilizar é a nova ordem e o que vejo de mais lindo neste caso é que através deste projeto envolveremos a comunidade como em um grande laboratório”, vibra Heloisa que buscou na memória os piqueniques da adolescência no Laje de Pedra e seu tempo de estágio em tapeçaria com a artista alemã Elizabeth Rosenfeld, um dos grandes nomes da elite cultural da região, raízes para desenvolver o projeto.

Casulo é uma criação de Heloisa Crocco e tem projeto arquitetônico e detalhamento de fachada da arquiteta Daniela Jacques, do escritório Divisão de Efêmeros.

 

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Heloisa Crocco Foto de Cristiano Carniel Easy Resize com

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Somos FTcom
Imagens: Cristiano Carniel e Divulgação

Em grande escala!

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Interação entre edifício histórico e uma nova arquitetura exigiu um equilíbrio delicado e uma execução cuidadosa

 

Ao transformar o Spruce Goose hangar, localizado em Los Angeles, em um espaço de trabalho inspirador e intrigante, o escritório ZGF Architects buscou criar experiências de maneira que honrem as inovações do passado enquanto celebra o “ethos moonshot” do Google.

O projeto exigiu uma abordagem de design totalmente única e foi restaurado e transformado através do desenvolvimento de uma estrutura de madeira histórica de 450.000 m2, de sete andares e 750 metros de comprimento. Construído por Howard Hughes em 1943 para a construção do avião Hércules IV (também conhecido como “Ganso de Abeto”), o hangar agora compreende espaços de trabalho, espaços de reunião e eventos, e espaços de amenidade dos funcionários. O projeto conquistou o selo LEED Gold®!

 

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Uma exploração altamente iterativa entre a equipe de design e o cliente resultou em uma configuração dinâmica de placas abertas, recuando a 6 metros do envelope interno e da coluna central, mantendo as vastas vistas longitudinais e garantindo que em cada ponto os usuários possam ver e sentir a estrutura original. Como resultado, o alto contraste entre a beleza repetitiva da estrutura histórica e a nova arquitetura dinâmica e imprevisível permite que ambos os elementos sejam compreendidos separadamente, enquanto estão intrinsecamente conectados visual e experiencialmente.

A nova arquitetura está situada dentro dos vastos volumes abertos do hangar em ambos os lados de sua coluna central totalmente restaurada, que divide os comprimentos do edifício. A modelagem variada de cada novo piso traz variedade à experiência do usuário com espaços de altura dupla e tripla e pontos de vista únicos, permitindo que a luz do dia flua para todos os níveis do edifício.

Para garantir que a coluna central seja um elemento de união, abriga espaços de colaboração e amenidade. As rotas de circulação visam aumentar a interação, com pontes ligando a nova arquitetura com a coluna central em vários pontos de cada nível, enquanto um calçadão gira em torno dos perímetros das novas placas em uma inclinação suave do térreo ao terceiro.

 

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A estética interior estabelece um ambiente mais maduro e sofisticado para a marca. A nova materialidade é sutil, permitindo que a estrutura de madeira original assuma um papel de protagonista. A textura foi escolhida em vez de cor com preferência por acabamentos foscos: revestimentos de parede metálica escovada em algumas áreas, estrutura de escritório de aço preto, tapetes monocromáticos e piso de concreto. Cor e padrão são introduzidos através dos diversos móveis que foram selecionados à mão e, em muitos casos, feitos sob medida, elogiando instalações de arte vibrantes e diversas.

A programação de arte completou a transformação do hangar em um novo local de trabalho excepcional; curadoria em parceria com a SPMDesign para ressoar com a narrativa geral do design e criar uma integração perfeita de arte e arquitetura, elevando a experiência do usuário.

Oito artistas foram contratados para criar obras originais em larga escala inspiradas na história da aviação do hangar, no ethos inovador da marca e no espírito multifacetado de Los Angeles. Esses trabalhos extraordinários estão cuidadosamente posicionados em todo o edifício, encorajando os usuários a desacelerar, ficar curiosos e se envolver em momentos de fuga caprichosa.

 

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Traduzido por Redação
Imagens: ZGF Architects

34ª Bienal de São Paulo

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Inicialmente prevista para 2020, mas adiada por conta da pandemia, Bienal tem 1.100 trabalhos de 91 artistas de todos os continentes.

 

A 34ª Bienal de São Paulo Faz escuro mas eu canto – abriu as portas ao público no Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera, e pretende reivindicar o direito à complexidade e à opacidade, tanto das expressões da arte e da cultura quanto das próprias identidades de sujeitos e grupos sociais. Curada por Jacopo Crivelli Visconti, Paulo Miyada, Carla Zaccagnini, Francesco Stocchi e Ruth Estévez, a mostra reconhece a urgência dos problemas que desafiam a vida no mundo atual, enquanto reivindica a necessidade da arte como um campo de encontro, resistência, ruptura e transformação.

 

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Exposição ‘Faz escuro mas eu canto’ da 34ª Bienal de São Paulo no Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera.

 

O ponto de partida do projeto curatorial da 34ª Bienal de São Paulo foi o desejo de desdobrar a mostra, ativar cada momento de sua construção e aguçar a vitalidade de uma exposição desta escala. Buscando dialogar com os públicos, tão amplos e tão distintos, que visitam a Bienal há décadas, a proposta foi expandir esta edição no espaço e no tempo. Na busca por uma linguagem para delinear os campos de força criados pelo encontro de obras produzidas em lugares e momentos distintos, propuseram algumas peças, e suas histórias, como enunciados: instalações que contam histórias com a ajuda de objetos diversos. O primeiro é composto por três objetos pertencentes ao acervo do Museu Nacional que sobreviveram de diferentes formas ao incêndio, entre eles o meteorito Santa Luzia, o segundo maior objeto espacial conhecido no Brasil. Esses enunciados pontuam a exposição, sugerem o tom no qual podem vibrar as obras ao seu redor, aglutinando e tornando tangíveis as preocupações e as reflexões da curadoria.

O título da 34ª Bienal, Faz escuro mas eu canto, é um verso do poeta amazonense Thiago de Mello, publicado em 1965.

 

“Ao longo desses meses de trabalho, rodeados por colapsos de toda ordem, nos perguntamos uma e outra vez quais formas de arte e de presença no mundo são agora possíveis e necessárias. Em tempos escuros, quais são os cantos que não podemos seguir sem ouvir, e sem cantar?’ – Jacopo Crivelli Visconti, Paulo Miyada, Carla Zaccagnini, Francesco Stocchi, Ruth Estévez, curadores da 34ª Bienal.

 

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Meteorito Santa Luzia, o segundo maior objeto espacial conhecido no Brasil, integrante do acervo do Museu Nacional.

 

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Obras de arte em exposição na 34ª Bienal de São Paulo.

 

O público pode optar por visitas livres ou participar de visitas mediadas, que ocorrem sem agendamento e em horários fixos, além de visitas temáticas, mediadas por profissionais de diferentes áreas. Os horários de cada tipo de mediação podem ser conferidos na agenda oficial do evento. Há ainda visitas em inglês, em espanhol, com interpretação em Libras ou específicas para crianças.

 

Exposição Faz escuro mas eu canto

Pavilhão da Bienal
4 Set — 5 Dez 2021
Entrada é gratuita, e apresentação de comprovante de vacinação contra Covid-19, com pelo menos uma dose, é obrigatória.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Bienal de São Paulo e G1.
Imagens: Patrícia Figueiredo e Divulgação

“SUPERSALONE” – The Lost Graduation Show

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Conheça The Lost Graduation Show no “supersalone” 2021, evento especial de Salone del Mobile.Milano

 

Uma das exposições mais aguardadas é a The Lost Graduation Show, com curadoria de Anniina Koivu, que apresentará 170 projetos de alunos formados entre 2020 e 2021, de 48 escolas de design em 22 países diferentes. Foi uma escolha difícil, dado que quase 300 escolas de design em 59 países responderam à chamada aberta no início de junho. O Salone del Mobile.Milano tem como objetivo apoiar as escolas de design, promovendo a nova geração de designers e narrando seu entusiasmo, coragem e trabalho duro em um momento de grande mudança para a profissão.

 

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Dos países europeus, a Alemanha é a mais representada em termos de escolas (oito, nada menos): a Bauhaus Universität (Weimar), o Hochschule für Technik und Wirtschaft (Berlim), o HFG (Karlsru ele), o UDK (Berlim), a Universidade de Ciências Aplicadas do FHP (Potsdam), o ABK Staatliche Akademie der Bildenden Künste (Stuttgart) e o Weißensee Kunsthochschule (Berlim); em seguida, há a Itália, com seis escolas: o IED, a Universidade Livre de Bolzano,, a Universidade Politécnica de Milão, a Scuola Politecnica di Design e o UNIRISM (San Marino); o Reino Unido com quatro escolas: Central SaintMartins, Falmouth University, Nottingham Trent University e royal Collegeof Art; França com a Ecole des Arts Décoratifs, l’École Nationale Supérieure de Création Industrielle, a Strate School of Design; depois a Polônia com a Academia de Belas Artes (Varsóvia), a Uniwersytet SWPS (Varsóvia), a Academia de Belas Artes (Wrocklaw); Espanha com a Escola DeSenhista e Artes Visuais da Catalunha, a Escola Universitária de Design, Inovação e Tecnologia (Madrid), a IE School of Architecture and Design (Madrid); Bélgica com a University College West Flanders e a Ecole Nationale Supérieure des Arts Visuels de La Cambre; Suíça com ECAL e o Zürcher Hochschule der Künste; Finlândia com a Escola Aalto; os Países Baixos com a Academia de Design di Eindhoven e Suécia com a Universidade de Lund.

O contingente das Américas incluirá a Universidade de Arte + Design emily carr do Canadá e a Université du Québec em Montreal; A Escola Nacional de Arquitetura, Arte e Design Tecnológico de Monterrey do México do México, e o Instituto Pratt dos Estados Unidos (NY) e a Escola de Design de Rhode Island.

Há também escolas na Ásia: Instituto Nacional de Design da Índia e The Design Village; O Instituto de Tecnologia Bandung da Indonésia e o Shenkar College of Engineering de Israel. Projetar. Art; Universidade de Arte Musashino do Japão; Virginia Commonwealth University do Catar; Academia E stroganov do Estado de Moscou; Cingapura,lasalle College of the Arts e Universidade Hanyang da Coreia do Sul.

 

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Paralelamente à exposição física, todos os trabalhos selecionados serão carregados em uma plataforma digital – @thelostgraduationshow – a fim de alcançar um público ainda maior e permitir um contato direto com os jovens criativos. Um júri de especialistas internacionais e protagonistas do mundo do design avaliará os projetos em exposição e atribuirá prêmios aos melhores de cada categoria.

 

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Chiaki YOSHIHARA seam of skin Credit Yunosuke ISHIBASHI Easy Resize com

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Salone del Mobile.Milano
Imagens: Divulgação Salone del Mobile.Milano

O trabalho de John Graz em exposição

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Exposição na Pinacoteca revisita a arte visual de John Graz, um dos mais importantes modernistas brasileiros

 

Inaugurada em 31 de julho pela Pinacoteca de São Paulo, a exposição John Graz: idílio tropical e moderno reúne cerca de 155 itens que revisitam a trajetória de Graz, um dos mais importantes nomes do modernismo no Brasil, com foco em sua atuação como artista visual e a dedicação de seus trabalhos à temática indígena, a fauna e flora, a história e cultura popular brasileiras.

A programação acontece no ano que antecede o centenário da Semana de Arte Moderna, que teve Graz como um dos participantes.

 

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A curadoria de Fernanda Pitta, curadora sênior, e Thierry Freitas, assistente curatorial do museu, ressalta a dedicação de Graz à criação de um imaginário moderno e tropical a partir de suas pinturas, desenhos e estudos, refletindo também a multiplicidade e versatilidade do artista.

 

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A organização expositiva das obras segue núcleos temáticos relacionados aos principais assuntos trabalhados pelo artista: Arcádia; Temática Indígena; Natureza brasileira, História e cultura popular; indigenismo e abstração e design. Ainda que o foco seja a produção visual, a exposição exibe mobiliários que demonstram o interesse de Graz pela criação de um design moderno e brasileiro, além de estudos de arquitetura, decoração e fotos dos ambientes que o artista idealizou.

Em 1925, Graz apresenta em São Paulo móveis tubulares, feitos de canos metálicos e laminados de madeira, com formas geometrizadas. Dotado de grande conhecimento técnico e fabril, acompanha pessoalmente a produção das peças no Liceu de Artes e Ofícios, onde conta com a colaboração de Federico Oppido (1877 – 1950).
Ao projetar os móveis, prevê sua distribuição no espaço e sua relação com painéis, vitrais e afrescos, sendo inovador na decoração de ambientes. A integração dos elementos é uma característica das casas decoradas por John Graz: a mesma proposta estende-se dos painéis pintados aos móveis, objetos e iluminação.

O artista desenhava os modelos em papel, em alguns casos executava projetos que demonstravam como havia pensado todo o interior da residência. Sua qualidade artística permitia que os clientes visualizassem suas ideias e certamente encantava àqueles que contratavam seus serviços.

 

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John Graz; guache e grafite sob papel; 70 x 100 cm.

 

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Residência Cunha Bueno; Jardim projetado por John Graz; Anos 30.

 

 

Serviço John Graz: idílio tropical e moderno

De 31 de julho de 2021 a 31 de janeiro de 2022

Estação Pinacoteca – Largo General Osório, 66 – Santa Ifigênia

De quarta a segunda, das 10h às 18h

Ingresso Gratuito, mas a entrada só é permitida com a reserva pelo site www.pinacoteca.org.br

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Pinacoteca
Imagens: Divulgação

 

80 anos de Yayoi Kusama

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Exposição em Berlim reúne a obra de Yayoi Kusama em retrospectiva abrangente instalada no Gropius Bau

 

A primeira retrospectiva da obra de Yayoi Kusama produzida nas últimas oito décadas está sendo apresentada no Gropius Bau, em Berlim, na Alemanha.

A exposição de 3.000 m² intitulada “Um buquê de amor que vi no universo” (A bouquet of love I saw in the universe, em inglês) retoma oito dos primeiros projetos de exposição de Kusama na Alemanha e na Europa durante a década de 1960 e parte de seu trabalho solo nos EUA e na Ásia nas décadas de 1950 e 1980. Yayoi Kusama é uma das artistas mais importantes da contemporaneidade do mundo, tendo como marca registrada os padrões pontilhados – ou bolinhas. Em grande parte influenciada por sua ansiedade e vívidos episódios de alucinação, que apareciam na forma de manchas, redes e flashes de luz, muitas de suas obras se tornaram a forma de expressar seus problemas mentais.

Na entrada, uma instalação de 11 metros de altura com 16 tentáculos rosa pontilhados convidam os visitantes a explorar suas criações hipnotizantes. A exposição oferece uma visão geral das eras criativas que marcaram seu trabalho, ao mesmo tempo em que engaja o visitante em inúmeras atividades imersivas, como uma sala de espelho infinito ou uma espaço com bolas de luz flutuantes e coloridas tão características do trabalho da artista.

 

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Os visitantes têm a oportunidade de explorar o pioneirismo de sua obra, incluindo o material de arquivo e os filmes que ela produziu nos últimos oitenta anos. É possível interagir com pinturas, esculturas, instalações, vídeos, imagens em grande escala e salas de caixas espelhadas.

 

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A exposição fica instalada até 15 de agosto em Berlim. Para quem deseja visitá-la mesmo não estando na cidade, o Gropius Bau disponibilizou um tour digital completo por suas instalações que pode acessado AQUI.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Designboom
Imagens: Luca Girardini / Divulgação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Kengo Kuma cria instalação em icônico edifício desenhado por Gaudí

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Escada da Casa Batlló recebeu uma cortina de 164.000 metros de correntes de alumínio para criar experiência imersiva aos visitantes

 

Como parte da nova Casa Batlló Experience, o arquiteto japonês Kengo Kuma foi convidado a projetar uma escada de emergência vestida com 164.000 metros de corrente de alumínio que captam a luz como se fossem redes de pesca. Segundo o arquiteto, as correntes brincam com a luz através do brilho, das silhuetas e das sombras criadas por seu formato ondulante.

O design tira inspiração da própria Casa Batlló, edifício modernista desenhado por Antoni Gaudí localizado em Barcelona, mais especificamente o pátio de luzes da residência. A instalação propõe uma gradação de tons, iniciando mais claros na parte superior, no nível do telhado, e escurecendo ao nível inferior, até atingir tons pretos.

 

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A escadaria parece suspensa no ar e cria um incrível efeito de passagem, pensado para enriquecer ainda mais a experiência dos visitantes do edifício icônico. A intervenção arquitetônica forma o núcleo da circulação vertical da Casa Batlló Experience, uma nova exposição imersiva de 2.000 m² dentro da obra-prima modernista. A nova escada conecta oito andares e os depósitos de carvão no porão.

 

“Imaginamos este espaço revestido de cortinas de alumínio, que com sua materialidade captam a luz como se fossem redes de pesca e nos mostram todas as suas formas: luminosidade, silhuetas, sombras; assim dispensando o uso de qualquer outro material e apagando esta caixa cega e sua escada usando apenas correntes” – Kengo Kuma

 

kengo kuma casa batllo gaudi foto pere vivas biel puig

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O projeto também encarou o desafio de encontrar uma solução para neutralizar o som das correntes. Para isso, o Departamento de Desenvolvimento e Inovação da empresa Montblanc criou painéis acústicos inovadores que cobrem o teto acima das correntes e neutralizam o ruído causado pelo seu movimento.

 

 

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Fonte: Designboom, Archello e Arquitectura Viva
Imagens: Pere Vivas e Biel Puig/Jordi Anguera/Divulgação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“SUPERSALONE” Special 2021 – Salone del Mobile.Milano

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Preparativos para um novo evento sob a bandeira do Salone del Mobile.Milano está em andamento! “Supersalone” será realizado de 5 a 10 de setembro de 2021, no Rho Fiera Milano.

 

O evento “supersalone” Special 2021 Salone del Mobile.Milano, programado para ocorrer de 5 a 10 de setembro, na Rho Fiera Milano, está tomando forma. Graças a um novo conceito, uma equipe excepcional de curadores e ao fato de ser a primeira grande exposição de design a abrir suas portas, o evento promete reafirmar a centralidade de Milão e do Salone del Mobile.Milano no cenário internacional de design, cultura e inovação.

supersalone” é um nome e logotipo altamente auspicioso, que serve como manifesto para o evento. Esta será uma ocasião única, um evento único, poderoso e imediatamente atraente e comunicativo. Será aberto todos os dias, não apenas para os profissionais, mas também para o público em geral; e promoverá polinizações cruzadas originais, aberturas e fusões, respeitando plenamente as regulamentações e protocolos de saúde impostos nacionalmente para combater a disseminação do Coronavírus.

O arquiteto Stefano Boeri e uma equipe internacional de colaboradores – Andrea Caputo, Maria Cristina Didero, Anniina Koivu, Lukas Wegwerth e Marco Ferrari e Elisa Pasqual do Studio Folder – todos cuidadosamente selecionados pelo Sr. Boeri com base em suas habilidades como designers, curadores, designers de instalação e gráficos. A equipe trabalhará com Giorgio Donà, co-fundador e diretor da Stefano Boeri Interiors, reunindo abertura, entusiasmo, conscientização e rigor na tentativa de criar itinerários inovadores que valorizem projetos e produtos em cenário construídos sobre proximidade, reflexão e compartilhamento.

 

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Stefano Boeri Curator Laila Pozzo©Michelangelo Foundation

“O “supersalone” é resultado da generosidade e da criatividade das empresas e profissionais de design em um ponto extremamente delicado na recuperação e relançamento da economia e da cultura. Pela primeira vez, o Salone del Mobile.Milano estará aberto para o grande público consumidor, permitindo-lhes a chance de selecionar e comprar os melhores produtos de design internacional. Graças aos esforços conjuntos de milhares de produtores, profissionais, varejistas, técnicos, operários, especialistas em exposição, designers e fãs, durante seis dias o Rho Fairgrounds será novamente o epicentro do design internacional. Gostaria de agradecer a FederlegnoArredo e ao Salone del Mobile.Milano pela confiança em mim e por sua coragem em estar determinado a honrar uma nomeação tão importante” – Stefano Boeri, arquiteto.

 

O formato proposto será o de uma grande biblioteca de design, que celebrará a renovada atenção e o cuidado dedicados aos espaços de convivência contemporâneos, projetados para valorizar e harmonizar os novos produtos e criações trazidos pelas empresas ao longo dos últimos 18 meses com seus produtos tradicionais que, graças à estreia da plataforma digital Salone del Mobile.Milano, estarão disponíveis para compra (parte dos lucros irá para uma causa beneficente).

 

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O layout consistirá em conjuntos paralelos longos, projetados para as categorias de bens específicos, e permitirá que as empresas narrarem suas próprias identidades e seus próprios produtos em paredes verticais e, em alguns casos, em superfícies horizontais, ambas modulares. Esta configuração de exposição fluida e dinâmica permitirá que os visitantes naveguem livremente dentro de um enorme arquivo nacional e internacional de criatividade, excelência e savoir faire.

Com a circularidade e a sustentabilidade mais em alta, todos os materiais e componentes de exibição foram projetados para serem desmontados e reutilizados. Além disso, graças ao projeto Forestami, uma área verde de acolhimento com 200 árvores, será montada no Portão Leste das feiras. As árvores serão posteriormente realocadas para a área metropolitana de Milão após os seis dias de evento.

A exposição nos parques será polinizada e dividida por áreas temáticas e itinerários idealizados pelo Studio Stefano Boeri Architetti e os cinco co-designers: arenas para palestras sobre compartilhamento de conhecimento e aprofundamento, lounges dedicados para reuniões comerciais e empresariais, áreas reservadas para jovens estudantes em escolas de design e para uma exposição de cadeiras premiadas com o Compasso d’Oro com curadoria da ADI, praças de alimentação concebidas e montadas em parceria com Identità Golose – O Congresso Internacional chef, e áreas de socialização e relaxamento. Uma programação especial de reuniões com algumas das principais figuras do cenário contemporâneo e pensadores do amanhã alternará com grandes eventos de música ao vivo, em colaboração com os maiores especialistas setoriais. Uma forma diferente de conceber o espaço expositivo, permitindo que ele se torne um lugar com múltiplas oportunidades de interface e, simultaneamente, um convite para parar, pensar e sentir e, portanto, um antídoto para a banalização apressado de tantas exposições.

 

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Triennale Milano será o centro da cidade “supersalone“, com uma série de ofertas culturais, incluindo uma série de projetos totalmente originais em cima das exposições da instituição. Nesse contexto, a combinação de presença digital e física fará com que uma experiência altamente envolvente. A nova plataforma Salone del Mobile.Milano foi projetada para promover o design em exposição com conteúdo original e linguagem média específica, e para colocar o usuário no centro do evento antes, durante e depois de sua visita. Os espaços expositivos e itinerários temáticos dialogarão com a plataforma de forma totalmente original e os produtos visualizados e reservados para posterior compra. É uma plataforma digital que criará novas formas de integração e interconexão entre diferentes mundos, usuários e mercados. É assim que o Salone del Mobile.Milano pretende servir como promotor e catalisador de atividades, pensamentos e sentimentos que permitirão que todo o setor e a cadeia de suprimentos como um todo recomecem otimistas em setembro!

 

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Fonte: Salone del Mobile.Milano
Imagem: Salone del Mobile.Milano