LEÃO DE OURO para Lina Bo Bardi!

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Segundo o curador do evento, Lina representa melhor do que qualquer outra arquiteta o tema da Bienal de 2021.

 

Arquiteta italiana naturalizada brasileira Lina Bo Bardi recebe hoje o Leão de Ouro Especial in memorian pela trajetória e conjunto de sua obra durante a 17ª Mostra Internacional de Arquitetura de La Biennale di Venezia. Lina é a primeira mulher brasileira a conquistar um Leão de Ouro e a terceira arquiteta brasileira a receber a honraria, depois de Oscar Niemeyer (1996) e Paulo Mendes da Rocha (2016).

Com o Leão de Ouro, a criatividade e o talento da mais conhecida arquiteta brasileira, Lina Bo Bardi (1914-1992), são reconhecidos mundialmente Segundo o curador do evento, o arquiteto libanês Hashim Sarkis, Lina representa melhor do que qualquer outra arquiteta o tema da Bienal de 2021, “Como viveremos juntos?”. Nascida em Roma e formada em Milão, a arquiteta veio ao Brasil em 1946 com seu marido, Pietro Maria Bardi, a convite do jornalista Assis Chateaubriand. E foi aqui que desenvolveu sua carreira com obras de relevância internacional, como o Museu de Arte de São Paulo (MASP), o Sesc Pompeia, a Casa de Vidro, o Solar Unhão e o Teatro Gregório de Mattos.

 

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O Sesc Pompeia, obra de Lina Bo Bardi listada como uma das 25 mais importantes obras arquitetônicas do pós-guerra. Pedro Kok.

 

Mesmo sendo europeia, Lina se tornou uma das principais intérpretes do Brasil para os brasileiros e para o mundo. Não só na Arquitetura, mas também por meio do design de móveis e objetos, das aulas na Universidade Federal da Bahia, dos seus livros e da sua atuação política. Segundo Hashim Sarkis, é uma carreira que destaca o arquiteto como coordenador de visões coletivas.

 

“Sua carreira como designer, editora, curadora e ativista nos lembra o papel do arquiteto como construtor de visões coletivas. Ela também exemplifica a perseverança da arquiteta em tempos difíceis, sejam guerras, conflitos políticos ou imigração, e sua capacidade de permanecer criativa, generosa e otimista o tempo todo. Lina Bo Bardi foi a arquitetura do compromisso comunitário, arquitetura entendida como um serviço coletivo, livre das amarras de qualquer escola de pensamento; uma arquitetura moderna e antiga ao mesmo tempo, popular, vernácula e culta, artesanal e não industrial, respeitadora da tradição mas também inovadora” – Hashim Sarkis, curador da 17ª Mostra Internacional de Arquitetura de La Biennale di Venezia.

 

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A Casa de Vidro, antiga residência de Lina Bo Bardi e P.M. Bardi.

 

Desde sua morte em 1992, a memória e o reconhecimento de seu trabalho são promovidos pelo Instituto Bardi sediado na Casa de Vidro através do acesso ao seu acervo e a promoção de atividades culturais. O novo portal online do Instituto Bardi reúne pela primeira vez uma retrospectiva completa de atividades culturais realizadas até hoje pelo Instituto em seus 30 anos de existência, além de um acervo inédito sobre a vida e obra de Lina Bo Bardi e P.M. Bardi, compilando a bibliografia e mapeando a obra do casal.

O website também dispõe de todas as participações do acervo da Casa de Vidro em exposições através do mundo, somando mais de 200 exibições. O acervo conta com uma página própria e atua também como ferramenta de pesquisa, facilitando a pesquisa de mais de 8 mil desenhos de Lina Bo Bardi. Pela primeira vez serão disponibilizadas também as plantas arquitetônicas da Casa de Vidro, além da possibilidade de alugá-la para apoiar financeiramente o Instituto.

 

Acesse o porta AQUI! 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Instituto Lina Bo Bardi
Imagens: Pedro Kok e Divulgação

Sherwin-Williams apresenta tintas ecológicas e ações sustentáveis para proteger o planeta

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Empresa adotou metas de sustentabilidade, com o objetivo de diminuir o impacto ambiental em suas operações globais, nos próximos 30 anos 

 

A Sherwin-Williams é líder global na fabricação, distribuição e venda de tintas e vernizes, com presença mundial há 155 anos. A empresa com sede em Cleveland, nos Estados Unidos e atuação no Brasil desde 1944, oferece para arquitetos e consumidores, produtos ecológicos à base de água e sem solvente na fórmula. A linha Eco foi desenvolvida com inovação e componentes exclusivos com o objetivo de trazer para o mercado de tintas soluções com baixo odor, que proporcionam bem-estar e conforto. Para cuidar das pessoas e proteger o planeta criou um pacto ambiental de preservação do meio ambiente, com ações de combate às mudanças climáticas e metas de sustentabilidade para os próximos 30 anos, em suas operações globais. 

 Seguindo o exemplo de outras grandes marcas, que estão investindo em temas voltados para responsabilidade ambiental, está comprometida em reduzir a emissão de gases do efeito estufa em 30% até 2030. Para construir um futuro melhor com o uso consciente e eficiente dos recursos naturais aumentará o uso de energia renovável para 50%, melhorando a eficiência energética em 20% e diminuindo o desperdício em 25% em suas plantas.  

Sendo uma das fabricantes que mais investe em pesquisa e desenvolvimento, a empresa se preocupa com todos os processos que envolvem a produção de tintas e vernizes, colocando em prática normas e diretrizes para alcançar a excelência em produtos e serviços. A companhia é a primeira indústria do mundo certificada pela OHSAS 18001 e a primeira na América Latina a obter o certificado ambiental ISO. 

 

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Pioneira na criação de diversas invenções práticas e inovadoras no varejo de construção como o rolo de pintura, guia de cor, primeira tinta acrílica e da lata resselável. A marca foi precursora da primeira linha ecológica do mercado ao substituir os solventes das tintas por água, reduzindo assim a toxicidade. A linha Eco apresenta produtos para diversas aplicações como o Sherwin-Williams Eco Resina Térmica, indicado para a redução das ilhas de calor nos grandes centros urbanos, contribuindo para a redução da temperatura das grandes cidades. O produto colore e protege, mantendo a casa mais fresca no verão e quente no inverno. 

O esmalte multi-superfícies Sherwin-Williams Eco Esmalte Base Água foi totalmente reformulado para oferecer melhor acabamento, nivelamento, mais cobertura e proteção a superfícies de metal, madeira, alumínio, galvanizado e zinco. O produto Premium à base de água possui baixo odor, excelente rendimento, secagem rápida e facilidade de limpeza e está disponível em 10 cores prontas nos acabamentos alto brilho e acetinado e mais milhares de tons no Sistema ColorSNAP. 

 

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“SUPERSALONE” – The Lost Graduation Show

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Conheça The Lost Graduation Show no “supersalone” 2021, evento especial de Salone del Mobile.Milano

 

Uma das exposições mais aguardadas é a The Lost Graduation Show, com curadoria de Anniina Koivu, que apresentará 170 projetos de alunos formados entre 2020 e 2021, de 48 escolas de design em 22 países diferentes. Foi uma escolha difícil, dado que quase 300 escolas de design em 59 países responderam à chamada aberta no início de junho. O Salone del Mobile.Milano tem como objetivo apoiar as escolas de design, promovendo a nova geração de designers e narrando seu entusiasmo, coragem e trabalho duro em um momento de grande mudança para a profissão.

 

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Dos países europeus, a Alemanha é a mais representada em termos de escolas (oito, nada menos): a Bauhaus Universität (Weimar), o Hochschule für Technik und Wirtschaft (Berlim), o HFG (Karlsru ele), o UDK (Berlim), a Universidade de Ciências Aplicadas do FHP (Potsdam), o ABK Staatliche Akademie der Bildenden Künste (Stuttgart) e o Weißensee Kunsthochschule (Berlim); em seguida, há a Itália, com seis escolas: o IED, a Universidade Livre de Bolzano,, a Universidade Politécnica de Milão, a Scuola Politecnica di Design e o UNIRISM (San Marino); o Reino Unido com quatro escolas: Central SaintMartins, Falmouth University, Nottingham Trent University e royal Collegeof Art; França com a Ecole des Arts Décoratifs, l’École Nationale Supérieure de Création Industrielle, a Strate School of Design; depois a Polônia com a Academia de Belas Artes (Varsóvia), a Uniwersytet SWPS (Varsóvia), a Academia de Belas Artes (Wrocklaw); Espanha com a Escola DeSenhista e Artes Visuais da Catalunha, a Escola Universitária de Design, Inovação e Tecnologia (Madrid), a IE School of Architecture and Design (Madrid); Bélgica com a University College West Flanders e a Ecole Nationale Supérieure des Arts Visuels de La Cambre; Suíça com ECAL e o Zürcher Hochschule der Künste; Finlândia com a Escola Aalto; os Países Baixos com a Academia de Design di Eindhoven e Suécia com a Universidade de Lund.

O contingente das Américas incluirá a Universidade de Arte + Design emily carr do Canadá e a Université du Québec em Montreal; A Escola Nacional de Arquitetura, Arte e Design Tecnológico de Monterrey do México do México, e o Instituto Pratt dos Estados Unidos (NY) e a Escola de Design de Rhode Island.

Há também escolas na Ásia: Instituto Nacional de Design da Índia e The Design Village; O Instituto de Tecnologia Bandung da Indonésia e o Shenkar College of Engineering de Israel. Projetar. Art; Universidade de Arte Musashino do Japão; Virginia Commonwealth University do Catar; Academia E stroganov do Estado de Moscou; Cingapura,lasalle College of the Arts e Universidade Hanyang da Coreia do Sul.

 

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Paralelamente à exposição física, todos os trabalhos selecionados serão carregados em uma plataforma digital – @thelostgraduationshow – a fim de alcançar um público ainda maior e permitir um contato direto com os jovens criativos. Um júri de especialistas internacionais e protagonistas do mundo do design avaliará os projetos em exposição e atribuirá prêmios aos melhores de cada categoria.

 

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Chiaki YOSHIHARA seam of skin Credit Yunosuke ISHIBASHI Easy Resize com

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Salone del Mobile.Milano
Imagens: Divulgação Salone del Mobile.Milano

MASP divulga projeto inédito de expansão

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Projeto arquitetônico do MASP em Expansão vai aumentar a área do Museu em 6.945 m2 com novo complexo vizinho sustentável

 

Previsto para inaugurar em 2024, o novo projeto irá aumentar 66% da área expositiva do Museu, com 14 andares de galerias, salas de aula, reserva técnica, laboratório de restauro, restaurante, loja e áreas de evento – conectadas ao edifício de 1968 através de uma galeria subterrânea – ampliando as atividades e a capacidade de receber visitantes.

O METRO Arquitetos Associados, escritório comandado pelos sócios Martin Corullon e Gustavo Cedroni, está à frente do projeto arquitetônico do MASP em Expansão, um ousado plano que vai aumentar em 6.945 m² a área do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand com um novo complexo. 100% financiado por doações de pessoas físicas, o novo prédio – batizado de Pietro Maria Bardi – funcionará no que foi um dia o edifício Dumont-Adams, vizinho da sede do Museu.

 

“Pensamos em uma solução arquitetônica para expandir o espaço e atuação do museu equiparando a estrutura física à sua ambição institucional, transformando-o para as próximas gerações” – Martin Corullon, sócio do METRO.

 

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Os 14 andares do anexo serão ocupados por cinco galerias expositivas e duas galerias multiuso, representando um aumento de 66% de área expositiva do MASP. O edifício também abrigará restaurante, bilheteria, loja, reserva técnica, salas de aula e laboratório de restauro. Ao final da reforma, a área total do MASP será de 17.680 m² – hoje, são 10.485 m².

O projeto desenhado por Corullon e Cedroni inclui uma passagem subterrânea – já autorizada pela Prefeitura de São Paulo e com publicação em decreto municipal – que conectará o primeiro subsolo do edifício anexo, a 3.25 metros sob o nível da Avenida Paulista, com o primeiro subsolo do edifício histórico do MASP, 5.10 metros abaixo do nível do vão livre, passando sob as calçadas da avenida e cruzando o trecho inicial da Rua Prof. Otávio Mendes.Outra transformação importante será a transferência da bilheteria para o novo prédio, liberando o vão livre e devolvendo a este espaço a sua utilização como praça pública, uso defendido por Lina Bo Bardi desde que idealizou a atual sede do MASP.

 

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O edifício terá os pavimentos junto ao chão totalmente transparentes, em diálogo com o vão livre, e os andares superiores revestidos com chapas metálicas perfuradas e dobradas, que permitirão uma imagem monolítica sem inviabilizar as vistas da paisagem e a entrada de luz natural através de aberturas estrategicamente posicionadas, de acordo com as necessidades dos espaços internos.

Visando soluções sustentáveis para reduzir a pegada de carbono, o projeto do METRO contará com certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design). Entre outros fatores o uso de LED em toda a iluminação e o sombreamento proporcionado pela fachada dupla, diminuindo a carga térmica interna e aliviando o sistema de climatização, tornam o edifício ambientalmente eficiente.

O projeto arquitetônico é uma coautoria do escritório de Corullon e Cedroni com Júlio Neves, arquiteto que ocupou o cargo de presidente do MASP por 14 anos, de 1995 a 2009 e é responsável pelo projeto legal do edifício.

 

MASP EXPANSAO SUBSOLO ®METRO ARQUITETOS Easy Resize com

MASP EXPANSAO SUBSOLO ®METRO ARQUITETOS Easy Resize com

MASP EXPANSAO TERREO ®METRO ARQUITETOS Easy Resize com

 

Há seis anos colaborando com o MASP, o METRO foi responsável pelo redesenho dos icônicos cavaletes de vidro desenvolvidos por Lina Bo Bardi que foram reinstalados no museu em 2016 e também foi responsável pelo projeto de 28 exposições no Museu como Arte da França: de Delacroix a Cézanne (2015), Portinari popular (2016) e A Mão do Povo Brasileiro, 1969/2016 (2016-2017), além de criar novas expografias de mostras como Histórias afro-atlânticas (2018), eleita pelo jornal norte-americano The New York Times como uma das melhores daquele ano. São também os responsáveis pelo desenvolvimento do Plano Geral de Intervenções no Museu, de 2016, com a definição dos projetos e obras de infraestrutura que vêm sendo realizadas como a troca dos elevadores, a reforma do grande auditório e a nova área administrativa do museu.

 

 

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Fonte: METRO
Imagens: Divulgação METRO

 

Uso da metodologia BIM na Linha 6-Laranja de metrô de SP

Montagem BIM Divulgacao ACCIONA

ACCIONA retoma a construção da Linha 6-Laranja com a utilização da metodologia BIM

 

Em outubro de 2020 a ACCIONA retomou a construção da Linha 6-Laranja do metrô de São Paulo, que é o maior projeto de infraestrutura público-privado (PPP) em desenvolvimento na América Latina e o maior em infraestrutura da história da companhia. Com evidentes benefícios para a população, a Linha 6 fará ligação entre as estações São Joaquim e Brasilândia, em um trecho de 15 km com 15 estações distribuídas ao longo da sua extensão. Conectando o centro da capital com o seu extremo noroeste e cruzando diversos bairros onde estão localizadas as principais universidades da cidade.

A obra foi retomada com melhorias além da implementação de novos e mais eficientes métodos de trabalho que também auxiliam na otimização de processos. Uma destas melhorias é a utilização da metodologia BIM (Building Information Modeling).

A ACCIONA já possui um grande compromisso com essa metodologia há alguns anos e está implementando o BIM com grande sucesso em vários de seus projetos em todo o mundo, tanto em edifícios quanto em infraestruturas. A empresa já tem casos de sucesso semelhantes, como o Bonde de Sydney e a extensão da Linha Vermelha do metrô de Dubai.

A metodologia BIM é baseada em um modelo digital do empreendimento em 3D, que é elaborado ainda na fase de projeto e desenvolvido ao longo da construção. Através desse modelo, é possível fazer a integração de todos os participantes: projetistas, subcontratados, fabricantes, entre outros. Todos fazendo um trabalho colaborativo na atualização do modelo em tempo real. E isso permite o acesso total das informações, que são geradas a qualquer momento e local. Além disso, com o uso do BIM é possível minimizar o uso do papel – outro ponto importante nas políticas de sustentabilidade da empresa.

 

Montagem BIM Divulgacao ACCIONA

 

O modelo BIM permite que o projeto seja visualizado e planejado com maior precisão desde a sua pré-construção. Alguns dos benefícios são: a detecção precoce de conflitos, erros e contratempos (internos ou externos) – o que elimina possíveis “perdas de tempo” com refações e ainda minimiza ou elimina possíveis mudanças com alto custo nas etapas de trabalho.

No caso da Linha 6-Laranja, a implementação desta metodologia ao longo da construção, desde as primeiras fases do projeto, permitirá que os modelos contenham os dados necessários para todas as demais etapas de construção. Alcançando, assim, uma única fonte de dados e informações geométricas que serão atualizadas ao longo de todo o processo. Com essas informações é possível perceber que o modelo BIM não é apenas um modelo geométrico em 3D. Ele também contém uma grande quantidade de informações que dão suporte em todas as fases do projeto, bem como na melhor tomada de decisão possível.

Além disso, ele também ajuda a criar um “inventário completo da construção” o que gera um grande banco de informações que constituirá um registro digital de toda a obra, podendo ser usado como modelo para demais obras no futuro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Pedro Rey Antón, Especialista em BIM na ACCIONA; Alessandra Barbetta e Bruna Vieira, Projetistas BIM na ACCIONA.
Imagens: Divulgação ACCIONA

Conheça o Place, ferramenta que reúne dados urbanísticos e valores praticados

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Startup fornece todas as variáveis da incorporação de um terreno em tempo real 

 

Estudos de viabilidade construtiva e financeira de terrenos, que consistiam numa das etapas mais morosas da incorporação imobiliária, passam, agora, a serem fornecidos em tempo real. O Place, startup do grupo de desenvolvimento imobiliário OSPA, utiliza algoritmos para cruzar dados urbanísticos com valores praticados pelo mercado na região.  

A ferramenta informa ao usuário, a partir do fornecimento do endereço ou de um clique em seus mapas, área total de terrenoszona, coeficiente de aproveitamentoprojeções sobre área privativa, valor do metro quadrado do projeto a ser construídoVGV, e todos os custos, da oferta aos proprietários (à vista ou permuta) aos do projeto em si (obras, outorgas, projeto, aprovação, marketing, impostos, comissões etc.) e retorno sobre o investimento, lucro líquido e margem líquida sobre custos totais. 

Em funcionamento em São Paulo desde junho, a ferramenta acaba de ser lançada em Porto Alegre e, ainda neste ano, estará operacional em Miami, onde projetos arquitetônicos realizados por outras empresas da OSPA proporcionaram o conhecimento de mercado e da legislação local necessário para o funcionamento da plataforma.  

 

A maneira como o sistema foi desenvolvido permite que ele seja facilmente adaptado para que funcione em qualquer município. Por exemplo, a alteração de alturas máximas e percentuais de recuos de cada zona estabelecidos pelos planos diretores demanda poucas horas de trabalho. Em breve, o Place funcionará em outras cidades. A meta é que opere em todas do país, o que dará incorporadores de diferentes regiões a segurança necessária para empreender em simultaneamente em várias praças” – Flávia Tissot, COO da startup

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Voltado a incorporadores, fundos de investimento imobiliário, arquitetos e imobiliárias, o Place também atende às necessidades de proprietários, que, sem acesso ao potencial construtivo e financeiro de seus terrenos, nunca sabequanto valem, de fato, seus bens. “Algumas funcionalidades, como o potencial construtivo e financeiro, valor de um lote à vista ou para permuta, permanecerão gratuitas. Isso facilita as negociações ao dar segurança para quem oferta um lote e ao incorporador, que, por sua vez, sabe quanto pode pagar sem comprometer o retorno pretendido”, diz Flávia.  

Desenvolvida pela equipe de TI da OSPA, a ferramenta se vale algoritmos para obter e cruzar informações de diversas fontes, desde valores de metro quadrado de lançamentos – atualizados continuamente – a dados relativos à legislação urbanística, estes bastante dispersos 

 

 

“Sites de prefeituras mostram, por exemplo, que o terreno está em determinada zona. Identificada essa informação, é necessário entrar em outro endereço para saber qual o coeficiente. Já a altura máxima está em outra tabela. São diversas páginas com interfaces pouco amigáveis que fornecem dados em diferentes formatos. No Place, essas e as demais variáveis que compõem a planilha de incorporação são fornecidas em tempo real, em uma tela interativa que dispõe de mapa 3D, onde se visualiza o que ocupa o lote e o seu entorno” – Flávia Tissot, COO da startup.

 

 

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A partir de outubro, o Place disponibilizará outras funcionalidades que comporão pacotes pagos. Os estudos incorporarão também o envelope legal e será possível acionar filtros para a seleção de terrenos com características específicas, a fim de que o incorporador possa visualizar apenas os que dispõem das que atendem às necessidades de seus projetos, como áreas com determinadas dimensões, bairros, zonas, altura máxima, valores de metro quadrado, dentre outros. 

Para um incorporador focado em alto padrão, por exemplo, poderá escolher filtrar apenas os lotes do Itaim, que possuam até mil metros quadrados de área, localizados na Zona ZEU e que tenham um valor de venda de metro quadro superior a R$ 20 mil. Já para empresas de pequeno porte, o interesse poderá ser por terrenos com até 500 metros quadrados em bairros mais afastados. Enfim, será possível visualizar apenas terrenos que se enquadram ao projeto que se pretende realizar”, conclui. 

 

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Solução inovadora produz água com recuperação físico-hídrica

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Com custo 50% mais baixo do que o investimento nas tradicionais represas, solução verde propõe a recuperação da paisagem, melhor absorção da água da chuva pelo solo e maior disponibilidade de água para a população

 

O período de estiagem na maior parte do País compromete os reservatórios de água que abastecem as principais hidrelétricas. Com menos água, a produção de energia se torna mais cara e o risco de apagões e desabastecimento volta a assombrar a população. Pesquisas indicam que a escassez de chuva para a geração de energia é a maior dos últimos 91 anos. Produzir água por meio de recuperação físico-hídrica das bacias hidrográficas, de forma sustentável e com investimentos mais baratos do que os empregados atualmente é a solução proposta pelo doutor e consultor Rinaldo de Oliveira Calheiros, responsável pela coordenação da equipe de sustentabilidade Hídrica da Synergia Socioambiental. 

O método desenvolvido e empregado por Calheiros resulta em Aumento da Disponibilidade Hídrica para Empreendimentos, Municípios e Regiões, título de seu projeto, e se tornou uma solução ambiental da Synergia para setores público e privado. Desenvolvida e aprimorada ao longo dos últimos anos, a metodologia se baseia na aplicação da chamada infraestrutura verde (soluções baseadas na natureza) que é mais sustentável e economicamente mais atraente do que os métodos tradicionais, conhecidos como infraestrutura cinza (baseado em obras de engenharia civil), podendo ser aplicada em qualquer bacia hidrográfica do País.

 

A escassez hídrica é cada vez mais iminente e parece ser inexorável. Fica cada vez mais claro que a única alternativa efetiva de evitar isso, ou pelo menos minimizar seus efeitos, é a aplicação de soluções baseadas na natureza. E isso não se trata de transformar tudo em grandes florestas, mas de adaptar nosso sistema de ocupação das áreas e nossos sistemas produtivos em atividades que respeitem os processos hidrológicos naturais, minimizando os impactos, racionalizando o uso e aumentando a produção de água” – Rinaldo de Oliveira Calheiros, responsável pela coordenação da equipe de sustentabilidade Hídrica da Synergia Socioambiental. 

 

Essa solução atende tanto governos e entidades públicas que queiram aumentar a capacidade de produção e disponibilidade de água das bacias hidrográficas de suas regiões, quanto empreendimentos imobiliários, indústrias, mineradoras e o agronegócio, setores tradicionalmente dependentes de grande quantidade de água.

 

Como funciona

O método para produção de água por meio de recuperação físico-hídrica das bacias tem como ponto chave o aumento da capacidade de retenção de água da chuva pelo solo. Com o passar dos anos, a ação do homem sobre a natureza vem causando impermeabilização do solo. Com suas ações sistemáticas, o método prevê a recuperação desse solo, para que ele retome sua capacidade de absorção, infiltração e percolação da água da chuva, aumentando assim as reservas hídricas subterrâneas. A solução parece lógica, no entanto é o planejamento dessa recarga em etapas sucessivas e específicas atuando em cada plano da paisagem que torna o método diferenciado e eficiente.

 

“Existe um conceito generalizado de que as ações de conservação de infraestruturas verdes só renderão resultados para as gerações futuras. Nesta alternativa isto não é verdadeiro, porque vamos além da recuperação da mata ciliar onde, de fato, o processo é demorado, afinal uma árvore demora alguns anos para crescer e exercer a proteção por inteiro que deveria dentro do processo hidrológico. O diferencial do modelo é que ele não está baseado apenas no reflorestamento, e sim na paisagem como um todo, começando pela mata de topo de morro onde é possível evitar o começo da erosão do solo e, principalmente, incluindo a área de meia encosta, com práticas como o terraceamento, a adequação da porosidade dos solos, a proteção das estradas rurais, entre outras ações, que fazem com que a retenção da água da chuva aconteça” –  Rinaldo de Oliveira Calheiros, responsável pela coordenação da equipe de sustentabilidade Hídrica da Synergia Socioambiental.

 

Calheiros explica que com a produção de água desta forma é possível recuperar rios e córregos que secaram, pois “ao aumentar a retenção de água pela infiltração no solo, a água que escorreria superficialmente e seria perdida em poucas horas ao abandonar a bacia hidrográfica na parte mais baixa do terreno através dos córregos é preservada abastecendo os lençóis subterrâneos, que por sua vez, irão abastecer as nascentes e os córregos através do fluxo de base. É essa água, que vem do fluxo de base, que diferencia os rios e córregos permanentes daqueles sazonais como os do Nordeste, por exemplo”, explica.  A solução é uma alternativa ágil, verde, ética e mais econômica para o aumento da capacidade hídrica. Em até um ano após o início do processo de recuperação da área já é possível notar um aumento significativo na vazão das nascentes, córregos e rio daquele sistema hídrico, afirma o professor.

No mundo, estima-se que 2,2 bilhões de pessoas (29% da população mundial) vivam sem acesso à água potável, e 4,2 bilhões de pessoas (55% da população mundialnão têm acesso a serviços de saneamento. Inclusive, já conversamos anteriormente sobre os riscos que a falta de saneamento e de água tratada podem causar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Synergia

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Nova lei paulistana aquece o mercado de recarga de veículos

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A nova Lei municipal que prevê a obrigatoriedade da instalação de carregadores de veículos elétricos e híbridos em edifícios residenciais e comerciais da capital paulista já está impactando os negócios das empresas do segmento

 

Lei municipal prevê a obrigatoriedade da instalação de carregadores de veículos elétricos e híbridos em edifícios residenciais e comerciais da capital paulista desde 31 de março. Apesar de garantir um crescimento dessa estrutura de recarga na cidade, a nova legislação paulistana ainda causa dúvidas no mercado.

A Zletric, empresa com sede em Porto Alegre (RS) que já possui cerca de 100 pontos de carregamento espalhados pelos estados do RS, SC, SP e RJ e se prepara para começar a atuar no PR, sugere uma estratégia para atender essa demanda: a forma mais segura e economicamente viável para as construtoras lidarem com a lei é entregarem os novos edifícios ou condomínios de São Paulo com todas as suas vagas previamente preparadas para receberem um aparelho de recarga no futuro, segundo Pedro Schaan, CEO da Zletric. “Essa lei não específica quantos carregadores devem ser instalados em cada prédio. E se, por exemplo, for um para cada vaga de automóvel elétrico, como será feito com os condomínios que fazem um rodízio entre as vagas?”, comenta Schaan.

A empresa oferece serviço de consultoria às construtoras para essa preparação, orientando sobre todos os procedimentos necessários para cada vaga receber o seu carregador individual e poderá alugar um carregador nacional, feito no RS, com assinatura mensal a partir de R$ 169,00. O cliente acionará o seu carregador por meio de um aplicativo no celular e pagará individualmente pelo consumo de energia.

 

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Carregadores da Zletric

 

Zletric VOLVO Infinity credito Arthur Rizzo Easy Resize com
Carregadores da Zletric

 

A Electric Mobility Brasil, que também opera neste mercado desde 2016 e já comercializou 1.600 pontos de recarga no País, aposta na venda dos seus carregadores portugueses da marca Efacec Electric Mobility. De acordo com Eduardo Sousa, CEO da empresa, as consultas das construtoras cresceram muito desde o início do ano. “Existem empreendimentos premium que decidiram que todas as suas vagas de veículos serão equipadas com um carregador. É uma estratégia de marketing dessas construtoras. A lei deixa algumas dúvidas, mas eu entendo que pelo menos um ponto de recarga seja obrigatório o prédio oferecer”, diz Souza.

O preço varia de acordo com a potência do aparelho e também em função de recursos “inteligentes”. Por exemplo: o mesmo carregador pode atender vários moradores, cada um deles utilizando um cartão de acesso personalizado, que permite a cobrança individualizada do consumo.

 

Carregador Aeroporto Campinas Easy Resize com
Carregador Aeroporto Campinas Easy Resize com

 

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Carregadores da Electric Mobility

 

Zletric e Electric Mobility Brasil vão expor suas tecnologias e soluções para o mercado de recarga no “Veículo Elétrico Latino-Americano”, que será realizado em São Paulo (SP), entre 23 e 25 de setembro. Elas também vão participar do “Congresso da Mobilidade e Veículos Elétricos” (C-MOVE), que acontecerá nos dias 23 e 24 de setembro, no auditório do Museu do Futebol do Pacaembu.

Mais informações em www.velatinoamericano.com.br.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: VE Open
Imagens: Divulgação

 

Amsterdã inaugura ponte impressa em 3D

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Primeira no mundo, ponte conta com uma rede de sensores que permitem monitorar mudanças como vibração, temperatura e interação do público

 

Uma ponte para pedestres impressa em 3D projetada por Joris Laarman e construída pela empresa holandesa de robótica MX3D foi inaugurada em Amsterdã, Holanda, seis anos após o lançamento do projeto. A impressão levou cerca de seis meses para ficar pronta.

Localizada no canal Oudezijds Achterburgwal, na Red Light District da cidade, a ponte tem 12 metros de comprimento, pesa 4,9 toneladas e foi fabricada com hastes de aço inoxidável por braços robóticos de seis eixos com equipamentos de soldagem.

Mais de uma dúzia de sensores ligados à ponte após a impressão ser concluída monitorarão a tensão, o movimento, a vibração e a temperatura em toda a estrutura à medida que as pessoas passam por cima dela e o clima muda. Esses dados serão alimentados em um modelo digital da ponte.

 

ponte amsterdam d

ponte amsterdam d

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A estrutura é um grande marco tecnológico, visto que nunca existiu uma peça de metal impressa em 3D capaz de lidar com tráfego de pedestres. Sua forma curva em forma de S e balaustradas com perfurações em forma de treliça foram projetadas usando um software de modelagem paramétrica.

A equipe por trás do projeto afirmou que a técnica mostra como a tecnologia de impressão 3D pode levar à construção de estruturas mais eficientes e sustentáveis. “Ao intensificar nosso jogo e a vontade de fazer mudanças como designers e engenheiros, podemos trazer a inovação necessária para fazer a diferença no ambiente”, afirma o engenheiro Stijn Joosten.

 

ponte amsterdam d

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Fonte: MX3D

Imagens: Adriaan de Groot, Jande Groen, Thijs Wolzak e divulgação.