Construção sustentável e acessível para casas populares ganha financiamento com a retomada do programa Minha Casa Minha Vida

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Sistema ICF lite Quanthun, que pode reduzir até 30% dos custos de uma obra convencional, ganha financiamento da Caixa Econômica Federal. 

 

Sustentabilidade e acessibilidade são conceitos ainda um tanto incompatíveis, na prática. De forma geral, o sustentável é para poucos. Assim, quando surgem produtos básicos para uso em escala, o impacto é grande, tanto imediato, quanto como importante sinal de mudanças no mercado.

A retomada do programa Minha Casa Minha Vida irá impulsionar a sustentabilidade em escala nas construções populares, com o financiamento da Caixa Econômica Federal para o sistema ICF lite, do Grupo Quanthun. Segundo Miguel Spina, diretor de pesquisa e desenvolvimento, a empresa foi pioneira em adaptar esse sistema internacional para a versão brasileira, enxergando todos os processos da mão de obra para proporcionar melhor custo x benefício.

Pensando em melhorar o nível de moradia para os brasileiros, com custo baixíssimo, o sistema construtivo em ICF lite Quanthun entrega a casa completa, da fundação até a laje. E depois é só se preocupar com os acabamentos.

 

Sistema ICF – Insulated Concrete Forms (Formas de Concreto Isoladas)

A tecnologia – funcional e efetiva para todos os tipos de projetos e orçamentos – consiste na substituição de estruturas básicas da construção, como caixaria de vigas e colunas, tijolos, blocos, etc, por peças feitas em EPS classe F, (Poliestireno Expandido – popularmente conhecido no Brasil como Isopor®) e apenas preenchidas com quantidades reduzidas de concreto e aço. O EPS é fabricado a partir de pequenos grânulos à base de petróleo, compondo a família dos plásticos recicláveis. No entanto, 98% do material é composto de ar e apenas 2% de poliestireno. Durante sua produção, o EPS passa por um processo de expansão, por isso o nome poliestireno expandido.

 

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Vantagens

As vantagens estruturais e sustentáveis vão desde redução considerável de custos diretos e a longo prazo, até a diminuição de tempo de conclusão da obra (até 50%), e otimização logística (40% mais leve que o tradicional).

Outras vantagens práticas do ICF lite incluem:

  • Requer menos mão de obra;
  • Redução de desperdícios (quebras e excessos);
  • Redução de aço e concreto;
  • Evita retrabalho;
  • Baixo custo de manutenção;
  • Baixo consumo de energia elétrica;
  • Maior conforto térmico (estabilidade térmica verão/ inverno)e acústico;
  • Previne infiltrações, umidade e mofo;
  • Não propaga chamas;
  • Aumenta a vida útil do imóvel (estimativa 400 anos).

 

Perguntas frequentes

Posso pendurar quadros e móveis na parede?

Como a forma é revestida com argamassa, é possível pendurar quadros e peças de até 10kg, por meio de buchas de fixação. Para armários de cozinha, mezanino, escadas, prateleiras e redes de descanso, deve-se chumbar diretamente no concreto, que está presente na parte interna das formas.

As placas de EPS (isopor) do Sistema ICF pegam fogo?

As formas ICF são fabricadas com EPS classe F, antichama e se decompõe a partir de 80ºC, portanto não pegam fogo. Em incêndios, o poliestireno expandido classe F (EPS-F), popularmente conhecido como “isopor”, é aliado no combate à propagação das chamas.

 

Em que estruturas ou ambientes os painéis EPS podem ser utilizados?

Podem ser empregados para executar tanto paredes quanto coberturas inclinadas, sendo largamente executados em residências, prédios comerciais, industriais e casas populares, muros, fundações e até mesmo em piscinas, suportando inclusive abalos sísmicos. O Sistema ICF se encaixa como qualquer junção da construção tradicional, fazendo a união das paredes sem qualquer dificuldade. Quanto às modificações, assim como na construção convencional, se não forem paredes estruturais da obra qualquer modificação será possível.

 

É necessária mão de obra especializada para executar construções com o Sistema ICF?

O sistema é compatível com a mão de obra existente no mercado (pedreiros, pintores e ajudantes), com poucas horas de qualificação oferecidas pelo próprio fabricante, que também acompanha a obra com presença física de consultores técnicos em todo o Brasil. Qualquer engenheiro estrutural está apto a dimensionar uma obra em ICF.

 

Consigo financiar minha obra em ICF?

Sim. O único sistema ICF financiável pela Caixa Econômica Federal é o ICF lite Quanthun.

 

Origem do Sistema ICF

O Sistema em ICF foi desenvolvido na Europa após a Segunda Guerra Mundial, na década de 40, por August Schnell e Alex Bossard, mas com a utilização de resíduos de madeira reciclada e cimento como material isolante. Mas foi somente na década de 60 que a primeira fôrma ICF foi patenteada há 53 anos. O empreiteiro Werner Gregori, um jovem imigrante alemão, desenvolveu a ideia enquanto passava férias na praia no Canadá ao observar uma caixa térmica e castelos de areia. Em um ano, ele desenvolveu a primeira forma em ICF, com as dimensões 0,40 x 1,20 m, com os encaixes macho e fêmea, amarras de metal. A patente foi oficialmente apresentada no Canadá em 22 de março de 1966 e o pedido concedido nos EUA em 24 de outubro de 1968. Pouco depois, Gregori foi à Alemanha para se encontrar com a BASF, indústria química que inventou o EPS, popularmente conhecido como isopor. Sua fôrma ainda não era patenteada na Europa e os inventores desenvolveram ainda mais a ideia. Karl Holik combinou o EPS com o cimento portland para criar o primeiro ICF composto em 1971 e uma fôrma de parede plana foi desenvolvida por uma empresa suíça, a Argisol. (BASTOS JÚNIOR, 2018).

 

Obra em ICF Lite da Quanthun Easy Resize com

 

O Grupo Quanthun nasceu em 2020 na cidade de Atibaia (SP), com o propósito de inovar o mercado construtivo, criar soluções para reduzir o número de processos e acelerar o término de obras, evitando desperdícios,

São especialistas no sistema ICF, desenvolvendo e produzindo canaletas baldrame para fundação, formas para parede e laje, kits para muros, soluções para piscinas, e materiais complementares para revestimento, impermeabilização e acabamento de piso e parede construídos com EPS (Isopor). O Grupo também oferece sistema de franquias para construtores e fabricantes que têm projetos de casas populares com intuito de pulverizar esta inovadora tecnologia para todo Brasil.

Para atender a demanda, a Quanthun possui fábricas próprias e franquias em São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e previsão de novas unidades no Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraíba.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagens: Divulgação Grupo Quanthun

 

Iniciativa vai criar primeira casa de alvenaria sustentável do Brasil

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Projeto de retrofit contará com materiais recicláveis, madeira de reflorestamento, água de reúso e energia solar; imóvel servirá de modelo para profissionais e estudantes de arquitetura e engenharia civil.

 

Uma iniciativa da Paulo Cardoso Comunicações, em parceria com empresas de arquitetura, de produção de madeira tratada, painéis de madeira, energia solar, de sustentabilidade, decoração e construção civil, vai transformar um imóvel na Grande São Paulo na primeira casa de alvenaria sustentável do Brasil. A obra faz parte do projeto intitulado “My Wood Home” e irá utilizar madeira de reflorestamento, além de água de reúso, entre outras soluções verdes.

O projeto é da Scali Wood+Arch, que reformará uma casa localizada entre os municípios de Jundiaí e Franco da Rocha, na Grande São Paulo. O imóvel, que tem cerca de 400 m² de área construída, passará a ter 450 m². O projeto prevê seis suítes, um espaço em conceito aberto com cozinha, sala de jantar e sala de tv, um deck, área gourmet, solarium, um lago, um escritório, uma lavanderia e uma adega, distribuídos entre pisos inferior, térreo e superior.

“Vamos fazer um retrofit, que é a modernização dessa casa, da década de 90. O projeto prevê uma construção híbrida, mesclando estruturas de madeira com vedações diversas. Um dos nossos objetivos é mostrar o quanto a madeira é prática, barata, confortável e sustentável” – Silvia Scali, arquiteta responsável pelo projeto.

 

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Segundo levantamento do Green Building, entre 2019 e 2021, o número de projetos com esta preocupação ambiental cresceu 22% no Brasil. O instituto ainda aponta que o Brasil já é o quinto país do mundo com mais construções no padrão ESG (sigla, em inglês, para práticas ambientais, sociais e de governança).

O projeto começou a ser idealizado ainda em 2008 após uma viagem do proprietário do imóvel, o jornalista Paulo Cardoso, CEO da Paulo Cardoso Comunicações e idealizador do congresso e do workshop My Wood Home, para a Argentina, onde conheceu projetos sustentáveis com madeira. A previsão é concluir a reforma até o final de 2023.

A ideia é que tanto o projeto de modernização quanto o imóvel sirvam de modelo para a construção civil brasileira, para as empresas parceiras do projeto poderem usar o espaço como um showroom e, principalmente, para que sejam realizados workshops para estudantes de arquitetura e engenharia civil.

 

Tendência

“Atualmente, todas as empresas precisam adotar um olhar mais atento para as práticas de ESG. A construção civil brasileira é exemplo de segmento que caminha na direção de projetos mais sustentáveis. Temos certeza de que essa iniciativa ajudará o mercado a entender ainda mais a importância da madeira nos projetos”, afirma Silvio Lima, especialista em madeiras e gerente da unidade industrial da Montana Química, multinacional brasileira parceira do projeto.

A parceria incluirá ajudar no tratamento e preservação da madeira de eucalipto roliço das estruturas, dos decks, das portas, das janelas e dos pisos. Por fim, a empresa também oferecerá as texturas e soluções de seu catálogo.

 

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O imóvel, que tem cerca de 400 m² de área construída, passará a ter 450 m².

 

 

 

Biomimética: Observando a natureza!

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Você sabe o que é biomimética?

 

“Bio”, significa vida, e “mimética” significa imitar. A biomimética consiste basicamente em buscar soluções inspirando-se na natureza.

Um design inteligente muitas vezes é fruto de uma sequência de versões que não deram tão certo, ele vai sendo aprimorado e novos produtos vem com melhorias baseadas nas imperfeições da versão anterior, de acordo com feedbacks. É na busca por um design inteligente que a natureza aparece. Afinal, ela nada mais é que um sistema formado por anos de evolução e ciclos de feedback.

A biomimética é uma das principais tendências de design dos próximos anos, ela busca entender mecanismos da natureza para aplicar na tecnologia. Observar e aprender é um bom caminho. Na arquitetura, explorar a biomimética absorvendo as formas da natureza e compreendendo a função dos elementos naturais é um caminho para construções mais orgânicas. Essa função pode ser uma estratégia, um sistema ou uma estrutura, e sua aplicação pode resolver praticamente qualquer problema! A biomimética garante que a solução encontrada seja uma solução sustentável. Afinal, a natureza é a própria sustentabilidade.

 

Um bom exemplo é o The Gherkin, um dos edifícios mais icônicos da Inglaterra. Ele foi um dos primeiros a adotar conceitos modernos de biomimética em sua concepção. A torre de 180 metros de altura possui sistema de ventilação de ar semelhante a esponjas do mar e anêmonas, essas espécies se alimentam direcionando o fluxo da água do mar através de seus corpos. Da mesma forma, o Gherkin é apoiado por uma estrutura de exoesqueleto e é projetado para que a ventilação flua por todo o edifício.

 

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Exemplos de biomimética também são aplicados na tecnologia. A moda dos prédios espelhados causou um grave problema ambiental nas cidades. Essas fachadas provocam ilusões de ótica nos pássaros, eles não conseguem visualizar o vidro, que para eles reflete o céu, e acabam esbarrando. Ao observar o comportamento de pássaros na natureza, cientistas perceberam que eles desviavam das teias de aranha. Contudo, as teias de aranha também são praticamente transparentes, mas analisando as características de uma teia de aranha, percebeu-se que elas refletiam raios ultravioletas e os pássaros eram capazes de enxergar esses reflexos e, então, desviavam da teia. A solução encontrada foi desenvolver uma película de vidros que reflete raios ultravioletas. Com essa película, evita-se que os pássaros esbarrem em edifícios com fachadas espelhadas.

 

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Outro bom exemplo é a de determinada textura, que evita a proliferação de bactérias. Embora a água do mar esteja repleta de microorganismos a pele dos tubarões está sempre limpa e isso ocorre porque sua pele possui uma textura que impede que bactérias se comuniquem e deste modo elas não se reproduzem. A partir da observação desse fenômeno, pesquisadores criaram uma textura que inibe o crescimento de bactérias. A Sharklet se tornou uma ótima opção para substituir o uso excessivo de produtos químicos em hospitais, por exemplo.

 

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Por fim, considerando que a natureza possui milhões de espécies, sistemas e estratégias, a biomimética leva sempre a uma solução original. Cada vez mais, empresas que adotam estratégias sustentáveis têm vantagens competitivas no mercado. Além disso, elas apostam na coexistência harmônica das pessoas com o meio natural e garante uma visão sistêmica.

É a busca por soluções em um sistema que é fruto de muitos anos de evolução: a natureza, que se regenera e utiliza recursos de maneira estratégica. Não existe modelo mais eficiente de reciclagem que uma planta que morre e serve de adubo para que outra planta cresça em seu lugar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Ugreen: www.ugreen.com.br
Imagens: Divulgação

by Kamy entrelaça arte e design na Casa Brasil Bicentenário Lisboa 2022

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Grife apresenta arazzos, tapeçarias e tapetes exclusivos durante evento que valoriza a presença brasileira em Portugal e comemora 200 anos da independência do Brasil.

 

A by Kamy representa o design têxtil brasileiro na Casa Brasil Bicentenário Lisboa 2022, entre 5 e 13 de novembro, em uma instalação montada na prestigiada Avenida Liberdade, número 12. A mostra é promovida pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) em parceria com a Embaixada Brasileira na capital portuguesa, que convidaram marcas como a by Kamy para compor o espaço.

Além de destacar internacionalmente a arte o design do nosso país, o evento aproveita a ocasião do Bicentenário da Independência (1822-2022) para contar a história do desenvolvimento brasileiro em diversos setores, passando pelo agronegócio, indústria e serviços, além de trazer uma visão de futuro dos negócios e da brasilidade.

A instalação conta com a curadoria do arquiteto, designer e crítico Bruno Simões, profissional que também supervisionou o conceito, a narrativa, a escolha das marcas e das peças tal como na instalação brasileira do último Fuorisalone em Milão-ITA. Diante da responsabilidade de representar a tecitura brasileira em mais um palco internacional, a by Kamy selecionou peças exclusivas do seu acervo que abrangem três dos pilares sustentados pela marca nos últimos anos:

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Tapeçaria Arazzo Tarsila® Abaporu (1,37 x 1,20m), da by Kamy

 

Uma das artistas brasileiras mais reconhecidas mundialmente, Tarsila do Amaral® foi uma das principais entusiastas de um fazer artístico genuinamente brasileiro, pregando a valorização de uma identidade regional em meio à efervescência do movimento modernista brasileiro.

No ano em que celebramos o centenário da Semana da Arte Moderna de 1922, da qual Tarsila curiosamente não esteve envolvida diretamente, a by Kamy selecionou duas peças icônicas da artista, tecidas sob licença exclusiva, interpretadas em arazzos por meio de um minucioso processo de seleção de matérias-primas e confecção manual.

Os arazzos Tarsila® Religião Brasileira III (0,90 x 0,69m) e Tarsila® Abaporu (1,37 x 1,20m) representam o rico acervo da by Kamy Arte, que se propõe a conectar a brasilidade e a arte por meio do design têxtil.

 

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Arazzo Tarsila® Religião Brasileira III (0,90 x 0,69m), da by Kamy

 

 

by Kamy Verde

Da origem ao destino dos produtos, a by Kamy se preocupa com o impacto ambiental de cada escolha criativa que faz, engajando-se verdadeiramente nas questões de sustentabilidade e prezando pela produção de uma arte e design 360º. Para evidenciar toda esta capacidade criativa e sustentável da marca, desembarcam em Lisboa, também, três peças assinadas pelo designer Ricardo Centurione e uma pelo diretor artístico Kiko Maldonado.

Os designers desenvolveram as tapeçarias no galpão da by Kamy Verde, unidade criativa da grife que dá espaço e recursos para que designers e artesãos de diferentes gerações, pontos de vista, gostos e expertises, como é o caso desta dupla, troquem ideias, experimentem materiais e criem sem amarras. A partir da reutilização inovadora e responsável de fragmentos de tapetes, a by Kamy desenvolve novas peças únicas e exclusivas, como é o caso dos exemplares levados até a capital lusitana.

Traços limpos e lineares se tornaram a identidade de Centurione, que assina as peças Bela Vista 1 e Bela Vista 2, ambas com 95 cm de diâmetro, que podem ser utilizadas como tapetes ou tapeçarias em paredes. Elas interpretam a paisagem brasileira de formas sinuosas, com camadas e formas sobrepostas de maneira harmônica e fluída, trazendo cores e movimento para a cena.

 

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Tapetes/Tapeçarias Bela Vista 1 e 2 (ambos com 95 cm de diâmetro), da by Kamy

 

Adicionalmente, o designer também criou a tapeçaria Sabedoria Verde (1,22 x 1,82 mm), que parte da sabedoria emanada pela natureza, exaltando-a aos olhos quem a vê, tomando as árvores e as partes que formam esse todo vivo e eficaz como inspiração em particular.

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Tapeçaria Sabedoria Verde (1,22 x 1,82 m), da by Kamy

 

Kiko, por sua vez, exercita sua pop art atual a partir do uso de objetos impessoais, como fragmentos de tapetes, partindo do pressuposto que eles também são elementos culturais.

Com o tapete Flora, de dois metros de diâmetro, o experiente designer parte do costume de se dar nomes femininos inspirados em nomes florais, muito em conta da delicadeza e da beleza que evocam, para criar uma ode à primavera e à exuberância de cores, cor e vitalidade desta estação.

 

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Tapeçaria Sabedoria Verde (1,22 x 1,82 m), da by Kamy

 

 

by Kamy Jovem

Com o olhar atento ao futuro do design e crente que a essência da brasilidade vai muito além do território nacional e inclusive dos próprios brasileiros, a by Kamy leva até o Casa Brasil Bicentenário Lisboa 2022 o tapete Dhurie Geometria Florentinas, assinado pelo jovem designer italiano Fabio Fanfani, na cor Mix Rust e 2,60 x 1,50m.

O desenho foi criado em parceria com a by Kamy para ser apresentado durante a Semana de Design de São Paulo, ganhando a partir dali novas interpretações a partir das técnicas e materiais empregados, sendo produzido hoje como Kilim, Dhurie e Tear – o que denota a capacidade e expertise técnica da marca.

A peça apresenta a tradicional geometria arquitetônica da italiana Florença e sua conexão com o Brasil, país visto no mundo todo como um símbolo de alegria, miscigenação, harmonia e beleza natural, aliando a transfiguração cartesiana com a hereditariedade do design.

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Tapeçaria Sabedoria Verde (1,22 x 1,82 m), da by Kamy

 

 

Relatório de EMF com a ONU revela que metas contra poluição plástica até 2025 estão se tornando inatingíveis

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Aceleração urgente no combate à poluição plástica é necessária para atingir metas até 2025.

 

O compromisso de usar apenas embalagens plásticas reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis até 2025 provavelmente não será cumprido, de acordo com o último relatório de progresso do Compromisso Global por uma Nova Economia dos Plásticos.

Progresso mensurável está sendo feito em relação ao Compromisso Global, mas o uso de embalagens flexíveis e a falta de investimento em infraestrutura de coleta e reciclagem significam que a meta de embalagens plásticas 100% reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis até 2025 está se tornando inatingível para a maioria das empresas signatárias.

O relatório de progresso do Compromisso Global de 2022 – produzido pela Fundação Ellen MacArthur e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – também destaca:

  • A utilização de conteúdo reciclado em embalagens plásticas continua a aumentar fortemente, tendo duplicado nos últimos três anos
  • Mais da metade das empresas signatárias reduziram o uso de plástico virgem desde 2018, mas o uso geral entre o grupo aumentou em 2021, voltando aos níveis de 2018
  • A parcela de embalagens plásticas reutilizáveis diminuiu ligeiramente para uma média de 1,2%

 

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Quatro anos após o lançamento do Compromisso Global para uma Nova Economia dos Plásticos, o relatório anual de 2022 mostra que o progresso varia de acordo com o grupo signatário.

A parcela de conteúdo reciclado pós-consumo aumentou de 4,8% em 2018 para 10,0% em 2021. Embora tenha levado décadas para as empresas atingirem a marca de 5%, os signatários do Compromisso Global duplicaram para 10% em apenas três anos.

Marcas e varejistas devem continuar a aumentar exponencialmente seu uso de conteúdo reciclado se quiserem atingir a meta agregada de 26% até 2025. Embora algumas empresas parecem estar a caminho de superar sua meta, outras precisarão acelerar significativamente esse uso para atingi-las.

Desde 2018, mais da metade – 59% – das marcas e varejistas reduziram o uso de plástico virgem. No entanto, no ano passado, os aumentos de alguns dos maiores usuários de embalagens plásticas resultaram em um aumento geral de 2,5%, revertendo as quedas observadas em 2019 e 2020.

A razão pela qual algumas empresas não atingiram o pico de utilização de plástico virgem é devido ao aumento no uso total de embalagens plásticas. Isso reforça a necessidade de as empresas dissociarem o crescimento do uso de embalagens plásticas.

Em 2021, as primeiras marcas globais anunciaram metas quantitativas para aumentar a adoção de embalagens reutilizáveis. No entanto, 42% dos signatários ainda não introduziram nenhum modelo de reutilização em suas estratégias de embalagem.

 

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Muitas empresas têm investido em maneiras de alcançar 100% de reciclabilidade técnica para embalagens plásticas rígidas, mas o benefício desse investimento está sendo sufocado pela infraestrutura inadequada de coleta e triagem em todo o mundo. Embalagens plásticas flexíveis, como sachês e películas, representam um problema significativo. A dificuldade de reciclá-los – na prática e em escala – é uma das principais razões pelas quais a maioria das empresas não alcançarão sua meta de usar apenas embalagens plásticas reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis até 2025.

 

“O Compromisso Global continua a fornecer transparência sem precedentes sobre como as principais empresas estão lidando com a crise da poluição plástica. As últimas descobertas demonstram a necessidade de intensificar urgentemente os esforços – tanto de empresas quanto de governos. São necessários planos viáveis e ambiciosos das empresas para dimensionar a reutilização, lidar com a questão das embalagens flexíveis e reduzir a necessidade de embalagens descartáveis. Os governos devem tomar medidas para ajudar a acelerar o progresso. Paralelamente, devemos trabalhar para estabelecer um tratado global ambicioso para acabar com a poluição plástica. Organizações como a recém-lançada Coalizão Empresarial para um Tratado Global de Plásticos – convocada pela Fundação Ellen MacArthur e a WWF – estão aqui para ajudar os governos a aproveitar essa oportunidade única em uma geração”. – Sander Defruyt, líder da Iniciativa de Plásticos da Fundação Ellen MacArthur.

 

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Os signatários governamentais do Compromisso Global agora representam um bilhão de pessoas. Mais de 500 empresas, governos, ONGs e outras organizações se alinharam em torno de uma visão comum de uma economia circular para plásticos. A Fundação Ellen MacArthur e o PNUMA continuarão trabalhando com os signatários para ajudar a enfrentar a crise da poluição plástica.

Marcas e varejistas têm o potencial de oferecer uma contribuição positiva e significativa para enfrentar a crise da poluição plástica. Para isso, eles devem adotar estratégias ambiciosas para ampliar as estratégias de reutilização, inovando para além de embalagens plásticas flexíveis sempre que possível e reduzindo o uso de embalagens de uso único. A reciclagem por si só não é suficiente para parar o fluxo de poluição plástica.

Em todo o mundo, o apoio do governo a uma ferramenta internacional e juridicamente vinculativa para enfrentar a crise continua a crescer. No entanto, é necessária uma aceleração significativa dos esforços políticos para ajudar a resolver o problema e a transição para uma economia circular para plásticos.

 

“A transparência proporcionada pelo Compromisso Global nos ajuda a entender o quão grande é a lacuna que ainda precisamos preencher. É claro que grandes desafios permanecem à medida que as empresas buscam cumprir o Compromisso Global. À medida que os países iniciam negociações para uma estratégia global para acabar com a poluição plástica, o Compromisso Global fornece uma estrutura importante para ajudar a acelerar as ações de combate à poluição plástica. Ao aderir ao Compromisso Global e engajar no início do processo, os governos podem identificar áreas prioritárias para acabar com a poluição plástica de forma eficaz e acelerar o progresso. Nesse sentido, temos o prazer de ver que 34 governos nacionais e subnacionais adicionais em diferentes continentes se comprometeram a aderir ao Compromisso Global desde o início de 2022.” –  Inger Andersen, Diretor Executivo, PNUMA.

 

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SOBRE O COMPROMISSO GLOBAL

O Compromisso Global por uma Nova Economia dos Plásticos, coordenado pela Fundação Ellen MacArthur em conjunto com o Programa para o Meio Ambiente da ONU, une empresas, governos e outras organizações com perspectivas e metas em comum, visando solucionar o desperdício e a poluição de plástico e poluição na sua origem. Os signatários do Compromisso trabalharão para eliminar os itens de plástico que não precisamos; inovar para que todos os plásticos que precisamos sejam reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis; e circular tudo o que usamos, mantendo os materiais dentro da economia e fora do meio ambiente.

Desde seu lançamento, em 2018, mais de 500 signatários se comprometeram a manter os plásticos na economia circular e fora do meio ambiente, incluindo empresas que representam 20% da produção global de embalagens plásticas. Todas as empresas e governos signatários se comprometeram com metas ambiciosas para 2025 e relatar publicamente seus resultados todos os anos.

Para mais informaçõesemf.org/global-commitment | @circulareconomy

 

SOBRE O PROGRAMA PARA O MEIO AMBIENTE DA ONU

O PNUMA é a principal voz mundial sobre o meio ambiente. Ele proporciona liderança e incentiva parcerias com o objetivo de cuidar do meio ambiente inspirando, informando e permitindo que as nações e as pessoas melhorem sua qualidade de vida sem comprometer a das futuras gerações.

Mais informações: unep.org | @UNEP

 

 

 

 

8ª edição do Connected Smart Cities & Mobility

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Evento revela as cidades mais inteligentes e conectadas do país e propõe debate de ideias e projetos para dar eficiência à relação entre os municípios e seus habitantes.

 

A 8ª edição do Connected Smart Cities & Mobility, principal encontro nacional entre sociedade civil, academia, iniciativa privada e poder público para o debate e apresentação de projetos sobre cidades inteligentes e mobilidade urbana, ocorrerá agora em outubro.

Realizado de 4 a 5 de outubro de 2022, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, e também no dia 6 de outubro, mas apenas na versão digital, o evento é esperado com muita expectativa pela iniciativa privada e pelas gestões públicas em todo o país, porque é durante o Connected Smart Cities & Mobility que é revelada qual a cidade mais inteligente e conectada do país.

Trata-se da edição 2022 do Ranking Connected Smart Cities, elaborado em parceria com a Urban Systems. O ranking CSC é um minucioso levantamento que identifica as cidades que melhor se posicionaram na avaliação de critérios por eixos de mobilidade, urbanismo, meio ambiente, tecnologia e inovação, economia, educação, saúde, segurança, empreendedorismo, governança e energia. A edição 2022 do Ranking Connected Smart Cities coletou dados e informações de todos os municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes, totalizando 680 cidades.

No ano passado, São Paulo (SP) se manteve no primeiro lugar geral do ranking. Florianópolis (SC) foi a segunda colocada, seguida de Curitiba (PR), Brasília (DF), São Caetano do Sul (SP), Rio de Janeiro (RJ), Campinas (SP), Niterói (RJ) e Salvador (BA). Também foram premiadas as cidades de Balneário Camboriú (SC), Belo Horizonte (MG), Barueri (SP), Palmas (TO), e Jaguariúna (SP). Prefeitos e secretários municipais receberam o troféu de cidade mais inteligente e conectada do Brasil.

 

Soluções inteligentes para cidades inteligentes

A transformação da pirâmide demográfica, os fluxos migratórios acelerados pela pandemia, a recessão econômica mundial que pressiona e transforma as relações de trabalho e as formas de consumo, entre tantas outras “novas” realidades deflagradas nos últimos dois anos evidenciaram a necessidade de propor o debate em torno das transformações necessárias nas relações entre os centros urbanos e seus habitantes. É nesse contexto que o Connected Smart Cities & Mobility acontece.

Temos como propósito aproximar os stakeholders e promover as boas práticas e os projetos que viabilizem melhorias concretas na experiência cotidiana de cada indivíduo. O objetivo do Connected Smart Cities & Mobility é trazer soluções para tornar as cidades brasileiras mais inteligentes, humanas e sustentáveis e, por isso, reunimos empresas de diversos segmentos de atuação e o poder público para que juntos viabilizem sinergias que promovam desenvolvimento” – Paula Faria, CEO da Necta – Conexões com Propósito, idealizadora do evento.

O evento tem 12 palcos simultâneos nas quais as seguintes temáticas serão abordadas por especialistas: cidades prósperas, cidades empreendedoras, cidades participativas engajadas urbanismo sustentável nas cidades, cidades conectadas, cidades resilientes e inclusivas, mobilidade para as pessoas, mobilidade ativa, mobilidade compartilhada, veículos elétricos, data analytics e tendências, conectividade e integração.

Além de rodadas de negócios e workstations, o Connected Smart Cities & Mobility conta com a participação de empresas líderes em soluções inteligentes para mobilidade, urbanismo, meio ambiente, energia, tecnologia e inovação, educação, saúde, segurança e empreendedorismo.

 

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Prêmio

Ainda durante o Connected Smart Cities & Mobility acontece também a premiação dos melhores projetos inovadores, orientados para a resolução de problemas das cidades e elaborados por pessoas jurídicas de direito público ou privado, com sede no Brasil.

Este ano, o prêmio está dividido em duas categorias: Negócios Pré-Operacionais, referindo-se a iniciativas que ainda não atingiram o break even e que estão sendo financiadas por investimentos e não pelo resultado das receitas e lucros gerados. A segunda categoria são Negócios em Operação, ou seja, produtos ou serviços que já tenham gerado receita para suas empresas e que estão plenamente disponíveis no mercado.

Na oitava edição, o prêmio é uma iniciativa da plataforma Connected Smart Cities & Mobility, da Necta, em parceria com a Neurônio Ativação de Negócios e Causas.

 

AirConnected

Simultaneamente ao Connected Smart Cities, a Necta organiza o AirConnected – Transporte Aéreo Resiliente, Flexível e Tecnológico, evento dedicado à cadeia do transporte aéreo para debater a colaboração entre os diferentes atores, com a finalidade de encontrar alternativas sustentáveis, considerando a necessidade de flexibilidade e adequação de todos os envolvidos.

Em 2022 o evento traz uma novidade: o lançamento do Connected Urban Air Mobility (CUAM), conectando as novas soluções de mobilidade aérea, como eVTOLs e aeronaves regionais elétricas, com a discussão da cadeia de transporte aéreo, de cidades e mobilidade urbana, eventos simultâneos e complementares ao CUAM.

Em 2021, o Connected Smart Cities & Mobility e o AirConnected reuniram mais de 300 palestrantes e, aproximadamente, 600 pessoas no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, além de 2.400 acessos que foram registrados na plataforma de transmissão online.

 

SERVIÇO

8ª Connected Smart Cities & Mobility e Airconnected

Quando: 4 a 5 de outubro de 2022 (presencial) e 6 de outubro (digital).
Onde: Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.
Inscrições: clique aqui.

Ônibus elétricos começam a ser testados em Curitiba

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Veículos vão circular pelas ruas da capital para avaliar experiência dos usuários e desempenho no transporte coletivo.

 

A real transição para uma mobilidade elétrica nas cidades precisa incluir veículos usados no transporte coletivo, como os novos modelos de ônibus elétricos que serão testados em Curitiba, a partir desta semana. Entre os dias 19 e 26 de setembro de 2022, os curitibanos e curitibanas poderão conhecer de perto como são os novos ônibus elétricos, que estarão circulando em cinco linhas – Campo Comprido/CIC, Jardim Ludovica, Detran/Vicente Machado, Campina do Siqueira/Batel e Campo Alegre.

A capital do Paraná pretende dar um salto de qualidade na mobilidade ativa e limpa com a entrada destes veículos na operação do transporte coletivo. O primeiro veículo desta fase de demonstração vai ser trazido pela fabricante chinesa Higer, operada no Brasil pela TEVX Motors, mas outros fabricantes também se preparam para trazer seus veículos à Curitiba.

A circulação dos novos ônibus elétricos pretende avaliar configurações de veículos, seu desempenho nos itinerários e a experiência dos usuários, e ainda vai permitir o treinamento de motoristas na nova tecnologia.

“Essa rodada de testes é a consolidação da construção de política pública de estímulo à uma nova matriz energética para o transporte coletivo. Temos um compromisso com o futuro da cidade, alinhado aos desafios do combate aos riscos climáticos. É a construção da mobilidade limpa para Curitiba e seus cidadãos”, observa Luiz Fernando Jamur, presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ippuc), responsável pela articulação com os parceiros para a realização dos testes, juntamente com a Urbs.

 

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A demonstração foi viabilizada como um marco para a chegada dos veículos para testes, nos termos do chamamento público feito pela Prefeitura. Todo o processo conta com o apoio de parcerias com diferentes atores do segmento, como o Projeto TUMI E-Bus Mission, que reúne entidades de fomento à eletromobilidade no mundo – WRI, 40Cities e GIZ.

A demonstração foi viabilizada como um marco para a chegada dos veículos para testes, nos termos do chamamento público feito pela Prefeitura. Todo o processo conta com o apoio de parcerias com diferentes atores do segmento, como o Projeto TUMI E-Bus Mission, que reúne entidades de fomento à eletromobilidade no mundo – WRI, 40Cities e GIZ.

A empresa já colaborou para a transição energética da frota de importantes capitais da América Latina, como Santiago (Chile) e Bogotá (Colômbia). Agora a empresa participa do processo em cidades inteligentes brasileiras, como Curitiba.

 

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Vantagens

A eletromobilidade no transporte coletivo reduz a emissão de poluentes gerados pelo uso de combustíveis fosseis e ruído urbano, com impacto direto na saúde e na qualidade de vida do cidadão. No dia a dia, o usuário também é beneficiado pelo conforto dos veículos, equipados com ar-condicionado, mais espaço entre as poltronas e com avançados sistemas de segurança. O ônibus da Higer tem autonomia para rodar 270 quilômetros, capacidade para 89 passageiros – na configuração feita para Curitiba – e recarrega em até três horas.

Além de imprescindível para o enfrentamento das cidades às mudanças climáticas, a transição para ônibus elétricos representa um salto de qualidade para o setor”, afirma Cristina Albuquerque, gerente de Mobilidade Urbana do WRI Brasil. “O TUMI E-Bus Mission quer acelerar a eletrificação do transporte coletivo em centenas de cidades do mundo, e Curitiba é uma das 20 cidades que recebem apoio aprofundado para liderar esse processo. Apresentar a tecnologia à população é um marco importante”, conclui.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: CicloVivo
Imagens: Divulgação

Impressão 3D – Parede de solo vivo

Parede de solo vivo que brota vegetacao e impressa em D UVA

Universidade de Virgínia desenvolveu uma nova tecnologia na área de bioconstrução: Parede de solo vivo que brota vegetação.

 

Uma nova pesquisa da Universidade de Virgínia (UVA), nos Estados Unidos, criou um método de impressão 3D que une a estrutura de edifícios com a vegetação. A matéria prima utilizada para a construção é basicamente solo local (terra) e sementes. A nova tecnologia é inédita na área de bioconstrução. O método permite a construção de elementos como paredes e telhados verdes, que funcionariam como isolantes naturais, absorvendo a água da chuva e proporcionando espaços verdes para pessoas, animais e polinizadores.

Para responder à – Por que temos que fazer com que a estrutura ou o edifício seja separada da natureza em que se encontra?” – o professor Ji Ma, na Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas da UVA, criou um grupo interdisciplinar dentro da universidade com acadêmicos de diversas áreas para, junto, eles desenvolvem um protótipo que comprovou que a impressão 3D de estruturas feitas de solo e sementes é possível de ser feita.

Usando uma impressora 3D do tamanho de uma mesa, o time explorou duas abordagens: em uma, imprimiram o solo e as sementes em camadas sequenciais; na outra, misturaram as sementes ao solo antes de imprimir. Segundo os pesquisadores, ambos os procedimentos deram certo.

 

Parede de solo vivo que brota vegetacao e impressa em D UVA

Parede de solo vivo que brota vegetacao e impressa em D UVA

 

A equipe então propôs criar estruturas com geometrias mais complexas, como cúpulas. Os pesquisadores testaram como o material sai da ponta da impressora (ou bocal), em um processo chamado ‘extrusão’. Não foi utilizado nenhum aditivo à mistura do solo.

Os resultados revelaram que as estruturas do solo impressas em 3D podem suportar o crescimento das plantas, mas provavelmente seriam limitadas a plantas que podem sobreviver com pouca água.

“Estamos trabalhando com solos e plantas locais misturados com água; a única eletricidade que precisamos é para mover o material e fazer funcionar uma bomba durante a impressão. Se não precisarmos de uma peça impressa ou se não tiver a qualidade certa, podemos reciclar e reutilizar o material no próximo lote de tintas”, disse Ehsan Baharlou, professor na Escola de Arquitetura da UVA que também participou da pesquisa.

 

Parede de solo vivo que brota vegetacao e impressa em D UVA

 

 

Escolha das sementes

Para encontrar a mistura certa de solo e sementes, os pesquisadores contaram com a ajuda de David Carr, da Blandy Experimental Farm, uma estação de campo de ciências ambientais no condado de Clarke, Virgínia. Ele forneceu conselhos iniciais sobre uma série de propriedades do solo.

Além de reter água, o solo precisa acumular matéria orgânica e armazenar nutrientes. Ele também precisa permitir que as plantas se fixem na estrutura impressa, para que, uma vez que tenham qualquer tamanho, não desapareçam ou sejam lavadas, ou desidratem e morram.

Carr propôs plantas que ocorrem naturalmente em áreas onde a vida está no limite – plantas nativas norte-americanas que crescem praticamente na rocha nua. “Os telhados verdes tendem a essas espécies que são boas em viver sob essas condições realmente duras, sendo queimadas ao sol”, disse Carr.

Ele recomendou as plantas suculentas como boas candidatas para estruturas de solo de impressão 3D. As suculentas, formalmente conhecidas como gênero sedum, são comumente usadas em telhados verdes. A fisiologia delas se assemelham ao cacto, podendo sobreviver com muita pouca água.

Os resultados da pesquisa foram publicados na revista Additive Manufacturing no início deste ano. A equipe também trabalha em experimentos com outros materiais biodegradáveis, incluindo o cânhamo.

 

Parede de solo vivo que brota vegetacao e impressa em D UVA

 

 

 

 

 

 

Fonte: CicloVivo
Imagens: Virginia University, Tom Daly e Divulgação.

 

Prêmio Zayed de Sustentabilidade 2023

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Prêmio de US$ 3 milhões atrai 4.538 inscrições de 152 países. Alto número de inscrições reflete a necessidade de sistemas mais resilientes em resposta aos crescentes impactos das mudanças climáticas globais.

 

Após uma fase bem-sucedida de inscrições de 4 meses, o Prêmio Zayed de Sustentabilidade, prêmio global pioneiro dos Emirados Árabes Unidos por reconhecer a excelência em sustentabilidade, encerrou oficialmente as inscrições para o ciclo de 2023. Mais de 4.500 inscrições foram recebidas nas cinco categorias do Prêmio de Saúde, Alimentação, Energia, Água e Ensino Médio Global, de um recorde de 152 países, demonstrando o crescente alcance e impacto global do Prêmio.

Os vencedores do Prêmio Zayed de Sustentabilidade serão anunciados na Cerimônia de Premiação que será realizada em 16 de janeiro de 2023 como parte da Semana de Sustentabilidade de Abu Dhabi. O Prêmio testemunhou um aumento de 13% nas inscrições em relação ao ano passado de pequenas e médias empresas (PMEs), organizações sem fins lucrativos e escolas de ensino médio. O total de submissões de PMEs aumentou em todas as categorias, ressaltando uma tendência crescente de que as PMEs estão colocando a sustentabilidade no topo de sua agenda.

“Nos últimos 14 anos, o Prêmio Zayed de Sustentabilidade tem incentivado soluções práticas para desafios globais que geram impacto tangível ao nível comunitário mundial. Inspirado pelo compromisso com o desenvolvimento sustentável e o legado humanitário do Sheikh Zayed bin Sultan Al Nahyan, até o momento, o Prêmio melhorou a vida de 370 milhões de pessoas em 151 países. Este ano, vimos inscrições de um número recorde de países em todas as categorias, desde saúde, alimentação, energia, água e ensino médio global. Estou animado para ver quais soluções criativas os candidatos deste ano trarão para a mesa, principalmente porque os Emirados Árabes Unidos se preparam para sediar a COP 28 no próximo ano.” – H.E Dr. Sultan Ahmed Al Jaber, Ministro da Indústria e Tecnologia Avançada dos Emirados Árabes Unidos e Diretor Geral do Prêmio.

As inscrições deste ano foram mais diversas do que nunca, revelando o impacto das mudanças climáticas em todos os países em todos os continentes e refletindo uma crescente conscientização de que a ação climática urgente é fundamental para atingir as metas globais de carbono zero até meados do século.

Mais inscrições recebidas este ano vieram de países em desenvolvimento da África Subsaariana, Sul da Ásia, Leste Asiático, América Latina, Oriente Médio e Norte da África, o que é uma importante indicação da crescente participação dos países em desenvolvimento na luta contra as mudanças climáticas.

Os países que mais enviaram foram Quênia, Índia, China, Egito, Brasil e os Estados Unidos. Ao receber inscrições de uma ampla variedade geográfica, o prêmio está mais bem equipado para cumprir sua missão de impulsionar o desenvolvimento sustentável e humanitário, impactante, inovador e inspirador em todo o mundo. As categorias Alimentos (1.426) e Saúde (946) atraíram o maior número de inscrições, seguidas por Energia (736) e Água (601), enquanto a categoria ensino médio global recebeu 829 inscrições.

 

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Na categoria Alimentos, que recebeu um aumento de quase 20% nas inscrições em relação ao ano passado, muitas inscrições apresentaram soluções destinadas a alcançar a produção sustentável de alimentos para enfrentar a crescente insegurança alimentar e desnutrição em um mundo ameaçado pelas mudanças climáticas.

Na categoria Saúde, várias entradas abordam as fragilidades dos sistemas de saúde expostos pela pandemia de Covid-19 e oferecem soluções que fornecem serviços de saúde mais resilientes, inclusivos, acessíveis e sustentáveis às pessoas mais necessitadas.

Na categoria Energia, o Prêmio recebeu inúmeras inscrições focadas em melhorar o acesso à energia sustentável em comunidades vulneráveis, apoiar o Objetivo 7 do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, energia acessível e limpa para todos e impulsionar a transição energética de baixo carbono.

Por fim, na categoria Água, várias inscrições ofereciam soluções destinadas a abordar os desafios de produção de água limpa, mudanças climáticas e gestão de recursos hídricos enfrentados em todo o mundo e, particularmente, em países em desenvolvimento.

O número de inscrições recebidas do ensino médio cresceu 55% em relação ao ano passado, o que é especialmente encorajador e uma prova da crescente conscientização dos jovens sobre os desafios e riscos apresentados pela crise climática e sobre a oportunidade de liderar o desenvolvimento sustentável. As inscrições, na categoria ensino médio global, propuseram soluções de gerenciamento de resíduos, sistemas de energia limpa e sistemas alimentares como hidroponia e aquaponia, refletindo o pensamento inovador dos alunos e a consideração cuidadosa dos projetos mais adequados para suas comunidades locais.

Após o encerramento das inscrições, o Prêmio entra agora na fase de avaliação. Todas as inscrições serão agora selecionadas por uma consultoria independente de pesquisa e análise. Um Comitê de Seleção, composto por especialistas do setor de renome mundial, avaliará as inscrições qualificadas e selecionará os candidatos. A terceira e última instância do processo de avaliação é o Júri, que se reunirá em outubro, para eleger por unanimidade os vencedores de cada categoria.

Desde o seu lançamento em 2008, o Prêmio de US$ 3 milhões transformou, direta e indiretamente, a vida de mais de 370 milhões de pessoas em todo o mundo. Seu impacto global continua a crescer, pois catalisa ainda mais o alcance humanitário e o desenvolvimento sustentável. Cada vencedor nas categorias de saúde, alimento, energia e água, recebe US$ 600.000 para expandir o escopo e a escala de sua(s) solução(ões) de sustentabilidade, enquanto a categoria ensino médio global tem seis vencedores, representando seis regiões do mundo, com cada vencedor recebendo até para US$ 100.000.

 

 

 

 

 

Imagens: Divulgação