Brasil é o 5º país do mundo com maior número de certificações de edifícios sustentáveis

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Gestão de recursos naturais e tecnologias que se conectam com a natureza se tornou tendência e estão mais presentes nas casas dos brasileiros

 

Não é de hoje que o tema sustentabilidade aparece em alta no mercado da construção civil. As mudanças de padrões, aliadas a um público mais exigente e informado, vem transformando o setor e promovendo uma melhora construtiva na busca por práticas e ações que aproveitam melhor os recursos naturais e preservam o ecossistema.

Dados de 2020 do United States Green Building Council (USGBC), criador do sistema LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental, em português) de classificação de edifícios sustentáveis, afirmam que o Brasil ocupa a 5ª posição no ranking mundial de sustentabilidade, do qual fazem parte 180 países. Atualmente o Brasil possui mais de 1.500 construções sustentáveis, sendo que 641 são certificadas e 50 milhões de metros quadrados ainda buscam a certificação Green Building Council Brasil.

A Certificação GBC Brasil Condomínio® foi desenvolvida pelo Green Building Council Brasil, com intenção de fornecer ferramentas necessárias para projetar, construir e operar condomínios residenciais que possuam alto desempenho e práticas sustentáveis. Busca-se fomentar o setor industrial em prol da sustentabilidade e transformação do ambiente construído, através da educação e disseminação das práticas necessárias para que a construção seja, de fato, sustentável.

Segundo Raul Penteado, Presidente do Green Bouilding Council Brasil, em editorial publicado no Anuário GBC Brasil 2020, o valor total de vendas das unidades familiares em edificações registradas ou certificadas GBC Casa&Condomínio somavam 4 bilhões em 2020. “Esses empreendimentos aliam desenvolvimento econômico com a redução média de 25% em energia, 40% a 60% em água, desviam mais de 80% dos resíduos de aterros sanitários e impactam positivamente a saúde e o bem-estar das pessoas”.

De acordo com o caderno Construção Verde: Desenvolvimento com Sustentabilidade, publicado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a expansão urbana do país é inevitável no cenário de crescimento populacional e de acesso à moradia, por isso, deve ser delineada sob o primado da sustentabilidade. As necessidades habitacionais do Brasil projetam a construção de quase 24 milhões de novas moradias entre 2009 e 2022. Considerando residências com 60 m² de área privativa em média, esse volume de edificações acarreta a construção de 2,1 bilhões de m². Por esse alto volume, a ocupação de novos espaços e a preservação ambiental devem ser harmonizadas, pautadas pelo equilíbrio entre as necessidades do homem e a natureza.

Segundo João Vitor Gallo, sócio da Petinelli Consultoria e Engenharia – empresa especializada em Green Building e 1ª empresa do mundo com o selo LEED Zero, da U.S. Green Building Council (USGBC)– o futuro das construções sustentáveis é muito promissor e nem um pouco distante da realidade atual. “Estamos numa era onde os recursos naturais estão cada vez mais escassos e a demanda por energia só cresce, contribuindo para o aumento do custo ao usuário final. Nesse cenário, construir melhor, gastando menos recursos, economizando dinheiro do usuário e trazendo um espaço mais saudável é um caminho sem volta. Em alguns estados norte americanos já é lei certificar prédios públicos e no Brasil isso está se tornando um padrão de mercado. Assim como os selos que encontramos em equipamentos eletroeletrônicos, a certificação de edifícios sustentáveis torna-se, cada vez mais, um requisito obrigatório para o comprador”, explica.

Seguindo essa premissa, um conjunto de ações apoiam o desenvolvimento sustentável na construção civil, entre eles as certificações ambientais para edificações fornecidas pelo Green Building Council Brasil e divididas nas categorias Verde, Prata, Ouro e Platina. Eles determinam parâmetros para avalizar o impacto ambiental dos edifícios, tanto na sua construção quando no seu uso. Os certificados ambientais são uma chancela de qualidade para os edifícios sustentáveis, que por seguirem padrões internacionais de qualidade também são mais confortáveis, uma vez que tem melhor aproveitamento térmico e utilizam de forma mais inteligente a iluminação natural.

Curitiba é uma cidade que há muito tempo se destaca na questão de sustentabilidade no Brasil e o mercado da cidade adotou a certificação como padrão de referência, o que tem sido confirmado com os novos lançamentos na capital. Essa vanguarda é comprovada pelo pioneirismo em várias áreas como a coleta seletiva de lixo e a implantação de áreas verdes que recebem a drenagem de chuva da cidade. Quando se analisa o m² construído de novos edifícios, comparando Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, a capital paranaense tem, proporcionalmente, mais m² quadrados certificados do que as outras grandes cidades do Brasil.

Inspirada nessa condição, a GT Building, do Paraná, criou um Conceito de Sustentabilidade que já está sendo adotado em boa parte de seus empreendimentos. Trabalhar com práticas sustentáveis tem o objetivo de demonstrar à sociedade a preocupação com o meio ambiente, assim como valorizar a moradia e bem-estar dos condôminos. Segue abaixo dois exemplos.

 

 “A ideia de sustentabilidade impulsiona a inovação e estimula a busca por novas tecnologias. É por isso que a GT trabalha com extrema preocupação com a eficiência energética, uso racional da água, segurança e saúde de seus operários, pontos de carregamento de carros elétricos, tratamento de ruídos, utilização de materiais de fornecedores certificados, além dos estudos de viabilidade e cuidados com a vizinhança e com o bairro. Isso é importante para o planeta como um todo, mas também para os moradores, que enxergam valor nessas ações e ainda vivem em um ambiente sustentável e saudável. Tudo isso valida o Conceito em nossos empreendimentos” – João Thomé, diretor da GT Building.

 

Bosco Centrale, lançamento da GT Building em parceria com a Gadens Incorporadora e a Teig Empreendimentos Imobiliários, carrega em seu nome aquilo que realmente é: o primeiro edifício com bosque vertical em Curitiba, que ficará localizado no Centro, e onde todos os moradores podem usufruir da vista verde na fachada. Todo o projeto foi pensado e desenvolvido para que este seja um edifício verde e sustentável, desde a construção com o uso de materiais recicláveis até o aproveitamento de recursos naturais. Além da etiqueta própria, a empresa busca a certificação GBC Condomínio, que atesta a sustentabilidade do Bosco Centrale.

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Já o edifício Casa Milano também busca a certificação GBC Condomínio com diferenciais adotados desde a sua concepção como: placas solares para geração de energia atendendo uma demanda de até 20% do consumo das áreas comuns, sistema de ventilação das garagens (DVC) controlado pela leitura de CO2, utilização de água pluvial para alimentar a área comum, sistema de irrigação eficiente com sensor de umidade, utilização de materiais certificados de acordo com a ISO 14024 (Selo Verde), reuso de água nos vasos sanitários das áreas comuns e utilização de materiais de baixo impacto ambiental, social e econômico visando reduzir as emissões de CO2 e a extração de recursos naturais não renováveis.

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Fonte: GT Building
Imagens: Divulgação

 

 

 

 

 

 

Prêmio Zayed de Sustentabilidade 2022 expande alcance global

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Com inscrição recorde de 151 países, Brasil, Índia, Quênia, EUA e China estão entre os principais países inscritos

 

Após um período de seis meses para as inscrições, em meio às restrições mundiais impostas pela pandemia da COVID-19, o Prêmio Zayed de Sustentabilidade, dos Emirados Árabes Unidos, prêmio global pioneiro em sustentabilidade, encerrou oficialmente as inscrições dos candidatos para a edição 2022. Com um notável número total de 4.000 inscrições, o Prêmio registra um aumento expressivo de 68,5% nas aplicações em comparação com o ciclo anterior. Ao passo que o Prêmio adiou a cerimônia de 2021 devido às circunstâncias do momento, as candidaturas para 2021 foram incluídas automaticamente no ciclo 2022, somando-se a novos pretendentes. O apetite maior por inscrições é um indicativo da prioridade que é dada à ação climática por parte de pequenas e médias empresas, organizações não-governamentais e escolas secundárias, que veem no prêmio um catalisador da inovação humana e de seu impacto subsequente.

Atraindo inscrições de um recorde de 151 países, o equivalente a mais de três quartos dos países do mundo, o Prêmio se mostra verdadeiramente global em termos de alcance e impacto. Isto representa uma quantidade robusta de iniciativas de economia sustentável baseadas em conhecimento e inovação, todas elas almejando o reconhecimento de suas soluções propostas para transformar o mundo, modeladas em meio a um cenário global dinâmico.

As iniciativas inscritas para esta próxima edição, que será realizada em janeiro de 2022, refletem as expectativas para a COP 26 e seguem na esteira da recuperação pós-pandemia, sendo as categorias com maior número de registros Comida (1.201) e Saúde (879), seguidas por Energia (759) e Água (627). E com 534 inscrições, o resultado talvez mais inspirador foi o de escolas secundárias globais, que completaram as inscrições mesmo enfrentando suspensões e encerramento das atividades, evidenciando o compromisso da juventude em todas as partes do mundo com um futuro sustentável.

 

“Inspirado no legado do pai-fundador dos Emirados Árabes Unidos, o Sheikh Zayed bin Sultan Al Nahyan, o Prêmio continua a demonstrar o comprometimento dos Emirados Árabes Unidos com a sustentabilidade e o humanitarismo. Estamos orgulhosos e motivados por ter recebido tantas inscrições apesar das condições difíceis que o mundo está enfrentando, e seguiremos em frente com dedicação, pois o Prêmio continua a cumprir o seu papel de apoiar agentes inovadores e organizações com visão de futuro, que buscam mudar nosso mundo para o melhor. À medida que a comunidade internacional continua a se unir em torno de ações climáticas ambiciosas à espera da COP 26, o alto número de participantes registrado este ano demonstrou que soluções criativas sustentáveis podem surgir em todas as partes do mundo e, o mais importante, têm condições de oferecer benefícios econômicos tangíveis com o progresso social.” – Dr. Sultan bin Ahmed Al Jaber, o Ministro da Indústria e Tecnologia Avançada dos Emirados Árabes Unidos e Diretor Geral do Prêmio Zayed de Sustentabilidade.

 

O destaque vai para as inscrições do Brasil, Índia, Quênia, EUA e China que reforçam a importância do Prêmio como o principal reconhecimento global à inovação, impacto e inspiração no campo da sustentabilidade, em importantes mercados globais emergentes. Essa alta notável evidencia a natureza multifacetada dos desafios e oportunidades no caminho para um futuro sustentável. O número expressivo de candidatos e a diversidade no alcance geográfico, compreendendo países desenvolvidos e emergentes, incluindo áreas remotas como Fiji e Kiribati, reflete a busca do Prêmio pela excelência em atrair agentes pioneiros operantes em uma estrutura de visão globalmente compartilhada, que estimula a abordagem da integração para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS, da ONU) e transformar a vida de milhões de pessoas.

Além disso, o Prêmio testemunhou um aumento notável das inscrições oriundas de países claramente focados em inovação sustentável, ao passo que mantém os esforços na capacitação de PMEs e organizações sem fins lucrativos, bem como incentiva e qualifica a juventude a assumir papel ativo no apoio a suas comunidades como futuros líderes de sustentabilidade. Os principais exemplos disso seriam as candidaturas substanciais da África do Sul, Ruanda, Japão, Indonésia, Dinamarca, México e Colômbia, entre outros.

A forte representatividade de projetos na categoria Saúde está alinhada aos desafios mundiais em curso apresentados pela pandemia. Dentre as soluções apresentadas, um grande número é voltado para as doenças transmissíveis, incluindo ações de resposta e mitigação de efeitos da COVID-19, seja por meio da telemedicina, clínicas móveis ou plataformas de TI. Além disso, muitas soluções enfocaram a saúde do recém-nascido, infantil e materna, promovendo um cruzamento entre saúde e o empoderamento das mulheres, que também foi atrelado a outros aspectos centrais da agenda de sustentabilidade. Na categoria Comida, que teve o maior número de inscrições, há uma presença marcante de soluções inovadoras de apoio à cadeia de valor agrícola, enquanto iniciativas relacionadas à agricultura e ao processamento de alimentos destacam a contínua transformação dos sistemas alimentares mundialmente.

Na categoria Energia, um foco preponderante em promover o acesso à energia e aplicação da energia solar está alinhado com a queda consistente de custo da tecnologia solar no mundo. Soluções para gerar eficiência energética e armazenamento de energia são temas comuns, com destaque para uma tendência para a transição energética. Por fim, na categoria Água, um grande número de soluções é orientado para a tecnologia de extração, filtração e purificação de águas residuais, especialmente em meio a pandemias e desastres naturais. Uma grande quantidade de propostas relacionadas à transmissão e distribuição de água pode guardar relação com respostas à escassez de água e à crise hídrica que cada vez mais o mundo enfrenta.

 

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Outra tendência animadora para o futuro da sustentabilidade é a quantidade robusta de inscrições de escolas secundárias, refletindo a voz cada vez mais amplificada dos jovens para acelerar a ação climática e o desenvolvimento sustentável. Um grande número de inscrições propôs projetos de horta escolar para ajudar a abastecer a escola e as famílias mais necessitadas em suas comunidades, atestando ainda mais a compreensão dos jovens sobre as complexidades e a natureza intersetorial da sustentabilidade.

O número recorde de países representados nas inscrições em 2021 reflete a natureza dinâmica do Prêmio, que, como a maioria das premiações globais teve que se ajustar a um cenário em transformação, atestando um alinhamento com a Década de Ação para compromissos globais acelerados, visando alcançar os ODS da ONU. Em consonância com esse mandato intersetorial, a maioria das soluções focou na resiliência dos ecossistemas e no  acesso a soluções, tornando um caso claro de benefícios econômicos da inovação sustentável e ação climática, enquanto muitas dessas soluções alavancam tecnologias das próximas gerações, focadas em Inteligência  Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT) para dar propulsão ao impacto.

Após o encerramento das inscrições, o Prêmio entra agora na fase de avaliação. Todas as inscrições serão verificadas por uma consultoria independente de pesquisa e análise. Um Comitê de Seleção composto por especialistas do setor renomados mundialmente avaliará as inscrições selecionadas e escolherá os finalistas. A terceira e última fase do processo de avaliação é o Júri, que se conectará em outubro, para selecionar os vencedores em cada categoria.

Desde o seu lançamento em 2008, o prêmio anual de US$ 3 milhões tem, direta e indiretamente, transformado a vida de mais de 352 milhões de pessoas em 150 países. Seu impacto global continua a crescer, à medida que catalisa ainda mais o alcance humanitário e o desenvolvimento sustentável. O vencedor de cada categoria recebe um prêmio de US$ 600.000. Os ganhadores da categoria Escolas Secundárias Globais dividem o mesmo valor entre seis instituições de seis regiões do mundo, cada uma recebendo até US$ 100.000.

Os vencedores dos prêmios de 2022 serão anunciados na cerimônia de premiação anual do Prêmio, que ocorrerá durante a Semana de Sustentabilidade de Abu Dhabi, em janeiro de 2022.

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Fonte Sherlock Communication

Imagens: Divulgação

 

 

 

 

 

 

 

NatureConnect – Sistema de iluminação natural

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Sistema de iluminação traz os benefícios da luz do dia natural para as pessoas dentro de casa

 

A exposição às quantidades certas de luz durante o dia, bem como as cores e dinâmicas da natureza, impactam fortemente nosso humor, níveis de energia, conforto, qualidade do sono e nossa saúde e bem-estar em geral. Em média, gastamos mais de 90% do nosso tempo dentro de casa, onde não conseguimos a quantidade certa e a qualidade da luz para nos sentirmos felizes e saudáveis.

A inovação de iluminação NatureConnect, da Signify, é baseada em princípios comprovados de Design Biofílico para nos reconectar ao mundo exterior. Ele imita os padrões naturais da luz do dia dentro de casa para criar ambientes confortáveis e envolventes.

A solução de iluminação NatureConnect combina várias luminárias LED com controle de iluminação intuitivo para uma experiência natural totalmente imersiva. Usando análogos naturais, os designers criaram uma experiência de iluminação universalmente desejável, ao mesmo tempo em que proporcionam aos usuários importantes benefícios biológicos e emocionais para o bem-estar.

O sistema é ganhador do IF DESIGN AWARD 2021, na categoria “Experiência do Usuário”.

 

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Luz do dia

Imita o ritmo diário do sol para ajudar as pessoas a permanecerem ativas durante o dia e descansarem bem à noite.

Clarabóia

Fornece uma visão para o céu para criar uma sensação de amplitude e conexão com a natureza.

Lightscape

Aplica cores naturais e dinâmica na parede para uma experiência totalmente imersiva.

 

O sistema usa conteúdo avançado e controle intuitivo para permitir experiências de iluminação totalmente adaptadas às suas necessidades, como o modo Ritmo Diurno, que proporciona iluminação dinâmica seguindo o ritmo do sol, e As Cenas claras,  usadas para adequar o ambiente às suas atividades e necessidades específicas.

 

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Energize – Estímulo energético

 

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Relax – Relaxamento

 

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Present – Concentração e Atenção

 

 

 

 

 

 

Fonte: Signify
Imagens: Divulgação

 

Mostra D&D apresenta tendências de inverno

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Composta por 22 ambientes, a Mostra D&D Inverno em Casa fica exposta até 20 de junho

 

 

O D&D Shopping inaugurou a primeira Mostra D&D Inverno em Casa, no último dia 28. Profissionais reconhecidos imprimem o valor de seus trabalhos em 22 ambientes, produzidos com excelência, produtos e objetos das marcas de design do shopping. A proposta da mostra é trazer alguns aspectos que marcam o estilo de decoração brasileira, mesclado com movimentos internacionais, entre texturas, objetos, cores e materiais, além de tendências, ideias e soluções para renovar e preparar a casa para a estação mais sofisticada do ano.

A diversidade das decorações abrange e atinge os mais variados estilos, do contemporâneo ao clássico e moderno. A delicadeza e sofisticação em cada projeto revelam o que há de mais exclusivo para quem procura o melhor unindo elegância, novidades e tendências, quando o tema é lifestyle . Entre os ambientes, é possível encontrar ambientes de contemplação, com abundância de vegetação, casas reformuladas com novos espaços de home office, livings para relaxamento e momentos em família, além de clássicos objetos como poltronas, sofás, tapetes e luminárias, que garantem o charme da estação.

 

“Vamos levar as reais necessidades de decoração para os visitantes. Para isso, selecionamos grandes nomes que figuram o cenário da arquitetura e design no Brasil para, além de divulgarem seus talentos e criatividade, apresentarem as novidades relacionadas a este universo” –  Angelo Derenze, diretor geral do D&D Shopping.

 

Ana Andrade e Andressa Haddad

Lounge Estar: O lounge de inverno foi criado a partir da uma arquitetura baseada nas necessidades do dia a dia, sem limitações. As pessoas definem os espaços, criando ambientes que otimizam a relação entre casa, lazer e trabalho. A inspiração para o lounge foi o estar presente, receber, ler, contemplar, estudar e relaxar, em um local descontraído e aconchegante, combinado ao charme rústico campestre.

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Claudia Tavora 

Varanda de inverno: A proposta da profissional foi criar um ambiente aconchegante e funcional. Um cantinho acolhedor com muito verde que se mescla aos demais materiais usados que trazem calor ao ambiente e induz o relaxamento.

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Ana Rozenblit

Dolce Far Niente: O conceito do espaço se baseia na expressão italiana que fala de relaxar despretensiosamente, apreciar um bom drink, música e a paisagem da Toscana. A opção por de cores quentes e iluminação indireta, traz o aconchego do inverno. Destaque para os mobiliários de design assinados pela Breton.

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Brunete Fraccaroli

Contemplação: As cores do ambiente foram pensadas para proporcionar um espaço sóbrio através da predominância do branco, com a elegância e versatilidade. Um convite para a contemplação e tempos atípicos, em um ambiente unindo elementos que inspiram um clima de conforto e comodidade.

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Camila e Antonio Figueiroa

ComfyRoom: Tudo no espaço foi pensado para trazer conforto e acolhimento, desde o design dos móveis até a escolha de tapetes e tecidos. Nos últimos tempos esse ambiente tem sido muito importante, e nada melhor para acompanhar um bom momento de lazer do que um bom livro e uma bebida bem quentinha.

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Camila Dirani e Maíra Marchió

Refúgio no campo: Um spa aconchegante e convidativo para servir de abrigo nos dias de inverno, um local para onde se foge para escapar do frio e dos problemas.

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Carolina Haguiara

homeoffice: A proposta é apresentar uma ideia de um espaço leve e acolhedor, remodelado para o novo morar de pandemia. Com um estilo contemporâneo, sem renunciar ao conforto, reflete uma atmosfera de impacto e equilíbrio.

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Fabiano e Tania Hayasak

Cozy Winter: Um pequeno ambiente de um living para relaxar, ler, tomar um vinho e até saborear um fondue. A ambientação conta com uma confortável e belíssima chaise, uma mesa lateral e outros mobiliários, todos da Artefacto, que compõem com um tapete macio da Santa Monica que parece um cobertor para aquecer o inverno.

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Flávia Cardozo

Courchevel: Um cantinho aconchegante que traz o calor para o inverno e sentir a poesia que esses dias imprime. O uso da madeira, nos tons, nas texturas, nos revestimentos, decorações, vegetação e iluminação traduz o acolhimento que se busca nessa estação.

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Gustavo Martins

Espaço Momento: Muito além de promover a preservação da cultura brasileira, o Espaço Momento busca a criação de novos pensamentos, sendo um campo de devaneio inserido na agitação da vida Metropolitana do Brasil. O nostálgico e o contemporâneo se mesclam no design, tendo peças que no passado marcaram o crescer e os encontros das famílias brasileiras. Em complemento, a proposta biofílica busca, por meio de texturas e sensações, trazer aconchego e criar uma conexão entre o espaço e seu usuário.

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Henrique Derenze e Fernanda Perlaky Derenze

Tea time: Um espaço aconchegante e invernal para o chá da tarde perfeito. Requinte e elegância em perfeita sintonia com as novas tendências da decoração, unindo elementos que inspiram um clima de conforto e comodidade.

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Juliana Sica e Bruno Isaac

Calore: O encontro do clássico “pied de poule” com o rústico Brick estonado formam uma base atual e moderna para receber os móveis italianos com seus confortáveis tecidos couro e veludo em cores contrastantes, acolhedoras e modernas. A tapeçaria sobreposta à parede revestida de tecidos aparece como um conforto ao olhar. Tudo isso junto e misturado para aquecer os encontros despretensiosos e incríveis que aquecem os corações depois de um longo período de isolamento social.

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Marcelo Borges & Arthur Athayde

All Blue: Imersão nos tons de azul. O ambiente busca trazer de relaxamento e tranquilidade, com variantes de tons de azul tornando ao espectador uma sensação de refrescância.

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Matheus Lima

New York Night: Os grandes e luxuosos apartamentos de Nova York foram as inspirações para a criação do espaço com uma proposta contemporânea e elegante. Pensando no inverno da cidade os quais são muitas vezes rigorosos, o profissional apresenta elementos que proporcionam um aconchego e uma iluminação intimista que destaca as peças da composição e proporcionam conforto.

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Telma Faska e Natalie Rivkind

Casulo: No inverno a sensação de acolhimento é muito reconfortante. Para isso o ambiente foi criado com uma estrutura metálica, remetendo ao formato de uma estufa, um banco e vários elementos e objetos que proporcionam essa atmosfera de aconchego e segurança.

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Patricia Pomerantzeff

Vamos esperar a primavera? O inverno! Ficar mais dentro de casa incentiva o parar, descansar, esticar a perna, ler um livro comprado faz tempo, escrever uma carta, fechar os olhos e lembrar das memórias esquecidas. Uma postura introspectiva requer um espaço protetor, para durar horas e quem sabe nem olhar o relógio. Cores frias? Estamos no Brasil, pode ser alegre sim. Texturas grossas? Uma boa manta e um chá quentinho já dão conta do recado. Vamos esperar a primavera?

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Renata Buttelli

Estilo inverno: O objetivo foi criar um espaço de aconchego e conforto, que traduza em cores e sensações, o requinte e a elegância do inverno e, ao mesmo tempo seja descontraído e leve. Destaque para o design do recamier, a textura do kilim, a elegância dos puffs. A estante e os objetos se integram ao conjunto, proporcionando leveza e descontração e as plantas ornamentais completam o equilíbrio do ambiente.

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Ricardo Rossi

Winter Time: O espaço “Winter Time” teve seu foco criativo na busca de ambiente com características de acolhimento e um clima intimista, usando materiais, peças e objetos com esse DNA.

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Rogério Perez

Inverno Frio: O inverno remete ao conforto de casa. A busca pelo aconchego em todos os nossos sentidos, seja bebendo um vinho, lendo livros, escutando o som da chuva, ou simplesmente sentado para aproveitar um momento sozinho. A proposta do espaço é encontrar todos esses momentos em um só.

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Selena Boutris e Larissa Maia

Inverno Très Chic: Inverno é a temporada perfeita para aproveitar a casa, prepará-la para os dias de frio a transformando em ambientes aconchegantes, assim criando espaços de desconexão com a rotina e ruptura do acelerado estilo paulistano. Esta proposta transita do estilo moderno sofisticado através do protagonista: o revestimento marmorizado, em conjunto com a contraposição da madeira, pontuando rusticidade e transferindo um equilíbrio de um ambiente simples para aquele refúgio/spa dos sonhos. Inspirada em tendências que remetem a temporada como os tons frios e nudes, materiais naturais que aquecem e formas arredondadas que garantem a sensação de acolhimento.

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Silene Cancela

Sol de inverno: O inverno em um país tropical propicia a oportunidade de vivenciar o sol e a natureza em cantos ao ar livre. Se aquecer ao sol saboreando um bom livro acompanhado de uma taça de vinho faz com que esta estação seja acolhedora e perfeita para reflexões silenciosas, validando escolhas e definindo novos caminhos. Individualmente ou com parcerias, segundo o xamanismo, é a estação propícia para a paz e para a compreensão. O balanço das escolhas e das prioridades ressignificando o que não serve mais e revalidando o que permanece. Que seja o momento de realinhamentos e validações, de eixo e de paz interior em universos particulares.

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Suzy Melo e Carol Melo – Que tal um vinho?: O inverno é convidativo a se recolher, e pensando nisso espaço foi desenvolvidos para trazer conforto, charme e calor. A escolha do vinho como hobby e a lareira como incentivo ao ficar em casa.

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Serviço D&D Inverno em Casa:

De 28 de maio a 20 de junho

Entrada gratuita

Local: D&D Shopping

Horário de funcionamento: segunda-feira a sexta-feira das 10h às 21h; sábado, das 10h às 20h; domingo das 14h às 19h.

 

 

Fonte: MD
Imagens: Rafa Renzo

Conheça o MINT BOX

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Sistema de reciclagem de biowaste é GOLD no IF DESIGN AWARD 2021!

 

MINT BOX é um projeto da Timing Technology para tratar o biowaste no local em bairros urbanos densos. O sistema de reciclagem pode transformar duas toneladas de biowaste em matéria orgânica limpa dentro de 18 horas. A Timing Technology cooperou com o governo local, em Zhejiang Hangzhou, na China, para instalar uma MINT BOX para um bairro com 5.000 habitantes.

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O projeto eliminou os maus odores de alimentos e pilhas de lixo e melhorou o saneamento público. A maioria da tecnologia de tratamento de biowastos no local serve apenas à indústria alimentícia. Para todos, desempenha um papel na vida das pessoas para melhorar seu ambiente de vida, graças ao seu design amigável à comunidade, operação eficiente e modelo de negócios único.

O sistema foi vencedor GOLD no IF DESIGN AWARD 2021!

 

“Brilhantemente simples, esta máquina de biowaste automatizada se encaixa transforma biowaste em adubo e tem um design distinto. Uma estrutura inovadora que contribui para comunidades mais sustentáveis.” – Declaração de Ouro, IF DESIGN AWARD 

 

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Por redação
Imagem: Divulgação

Floresta Vertical

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Projeto de conceito pioneiro na construção ecológica une ciência inovadora, sistemas passivos bioclimáticos e tecnologias pró-ativas

 

A torre sustentável Tao Zhu Yin Yuan, em construção no Distrito de Xinyi, na cidade de Taipei, em Taiwan, foi inspirada na estrutura de dupla hélice do DNA e contará com aproximadamente 23 mil árvores, arbustos e plantas distribuídos em seus 20 andares, cujo conceito arquitetônico é se tornar uma eco-construção residencial autosuficiente de energia, cuja energia é elétrica, térmica e também alimentar.

O projeto de aproximadamente 42.705 m² de área total, idealizado pelo escritório Vincent Callebaut Architectures e ganhador do International Architectural Competition em 2010, propõe criar um fragmento de paisagem vertical com consumo de energia mínima, uma espécie de “árvore habitada”. O edifício de design sinuoso completa uma torção de 90 graus à medida que sobe, uma volta de 4,5 graus por nível, e o formato foi escolhido aplicando-se o conceito taiji do ciclo incessante da vida, com base em quatro critérios: integrar-se ao perfil piramidal da volumetria da edificação, determinada pelos afastamentos urbanos; gerar uma área para jardins em cascata, suspensos ao ar livre; oferecer vistas panorâmicas do skyline de Taipei para todos os residentes; e fornecer privacidade a cada apartamento, evitando eixos visuais diretos.

Projetado também para aproveitar as condições climáticas e ambientais de seu terreno, as áreas verdes pretendem que o edifício absorva 130 toneladas de dióxido de carbono do ar anualmente, com cobertura verde de 246%, o que é quase cinco vezes maior do que o exigido pela regulamentação local. O escritório realizou análises de iluminação natural, análises térmicas e eólicas para refinar o projeto, otimizando a luz natural e a ventilação em todo o edifício. Design proposto para codificar um verdadeiro purificador de ar!

 

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O núcleo central do edifício possui um sistema de fachada dupla, que permite o controle passivo do clima na circulação vertical e espaços internos. Outras características ambientais incluem um sistema de reciclagem de água da chuva, vidro de alta performance, uma matriz solar fotovoltaica na cobertura, elevadores eficientes e monitores de poupança de energia automatizados que se adaptam às condições climáticas.

A estimativa é que toda essa “floresta verde”, habitada e cultivada através de seus próprios habitantes, absorva cerca de 130 toneladas de carbono por ano – um número cinco vezes maior que o exigido pela regulamentação local. As plantas fornecem oxigênio, deixam o ambiente mais úmido e atenuam o barulho.

 

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As plantas baixas das unidades seguem dois layouts típicos em pavimentos alternados, para melhor se ajustarem à estrutura de vigas treliçadas. Cada unidade contém 550 metros quadrados de espaço aberto, sem colunas, permitindo a máxima flexibilidade dos layouts internos e cada dupla hélice é representada no projeto por duas unidades habitacionais formando um nível completo. O edifício conta com um sistema estrutural de alta resistência à terremotos e intempérie, integrando um conceito sísmico de grau nuclear.

 

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Por Redação
Imagens: Vincent Callebaut Architectures

 

 

Participação brasileira na 17° Mostra Internacional de Arquitetura

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CONHEÇA A PARTICIPAÇÃO OFICIAL DO BRASIL

 

A Fundação Bienal de São Paulo anuncia o projeto que ocupará o Pavilhão do Brasil na 17° Mostra Internacional de Arquitetura da La Biennale di Venezia [Bienal de Veneza], que acontece de 22 de maio a 21 de novembro de 2021, com curadoria do arquiteto e estudioso Hashim Sarkis. A exposição “utopias da vida comum” tem curadoria do estúdio colaborativo Arquitetos Associados (composto pelos arquitetos e urbanistas Alexandre Brasil, André Luiz Prado, Bruno Santa Cecília, Carlos Alberto Maciel e Paula Zasnicoff) e do designer visual Henrique Penha.

utopias da vida comum” dialoga com o tema geral do evento, How will we live together?, e parte do mapeamento da presença das utopias em solo brasileiro, desde a cosmovisão Guarani da Terra sem Males até a contemporaneidade, destacando alguns momentos singulares em que ideias transformadoras promoveram ou têm o potencial de promover mudanças significativas no modo como a arquitetura e a cidade podem fomentar novas alternativas para a vida comum. A exposição será acompanhada de um catálogo digital, com lançamento previsto para o final de junho.

Simultaneamente à pré-abertura da 17. Mostra Internacional de Arquitetura da La Biennale di Venezia [Bienal de Veneza], no dia 20 de maio, a Fundação Bienal realizará, em seu canal no YouTube, um evento on-line para apresentar ao público a exposição utopias da vida comum. A live será realizada em parceria com o canal ARTE 1 e mediada pela jornalista Gisele Kato. A evento-online terá participação dos curadores do estúdio colaborativo Arquitetos Associados, e falas de representantes da Fundação Bienal de São Paulo e da Secretaria Especial da Cultura – pasta do governo federal que, sob o Ministério do Turismo, realiza a mostra conjuntamente com o Ministério das Relações Exteriores, além de um vídeo do Pavilhão do Brasil e fotos e vídeos das obras que compõem a mostra. O ARTE 1 também transmitirá a live em seu canal no mesmo dia, às 22h. O público poderá visitar a exposição a partir de sábado, 22 de maio, até domingo, 21 de novembro de 2021.

 

“A ideia de utopia perpassa vários momentos da história do pensamento e da produção do espaço brasileiro, muito antes da própria criação da palavra por Thomas More em seu conhecido livro. Transportar e ressignificar este conceito como um dispositivo para abordar o contemporâneo é o que procuramos fazer ao construir a narrativa curatorial” – Carlos Alberto Maciel

 

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Luiza Baldan, Sem título. Série Natal no Minhocão, 2009.

 

A exposição brasileira conta com dois núcleos, expostos nas duas salas que constituem o Pavilhão do Brasil. A sala menor abriga o núcleo Futuros do passado, dedicado a dois projetos icônicos da arquitetura moderna e às utopias que os orientaram, realizados entre o fim do Estado Novo e os anos JK (1946 e 1961). A sala grande recebe Futuros do presente, onde são exibidos dois vídeos, comissionados especialmente para a Bienal de Veneza, que refletem utopicamente sobre a ocupação das metrópoles contemporâneas.

How will we live together? foi proposto pelo arquiteto e acadêmico Hashim Sarkis, curador geral desta edição da Mostra Internacional de Arquitetura. Sarkis desafia a refletir sobre a possibilidade de um novo contrato espacial e imaginar espaços onde as pessoas possam, de fato, viver juntas no atual contexto de polarização política, de crescimento da desigualdade econômica em escala global e, agora, dos desafios impostos por uma pandemia. A curadoria incentiva os arquitetos convidados a envolverem outros participantes em seus projetos, sejam artistas, construtores, jornalistas, políticos, cientistas sociais ou os próprios cidadãos. Sarkis propõe, assim, retomar o papel do arquiteto como organizador e zelador de um contrato espacial comum à sociedade como um todo.

A prerrogativa da Fundação Bienal de São Paulo na realização da representação oficial do Brasil na 17ª Mostra Internacional de Arquitetura de Veneza é fruto de uma parceria com a Secretaria Especial da Cultura, responsável pelo desenvolvimento da política de intercâmbio cultural do país. É um reconhecimento à excelência do trabalho da Fundação Bienal de São Paulo, a outorga da realização do projeto.

 

“A realização das representações brasileiras neste espaço de prestígio que são as Bienais de Arte e Arquitetura de Veneza é vital para a promoção do patrimônio cultural do Brasil no exterior, uma das preocupações centrais da Secretaria Especial da Cultura”, afirma Mario Frias, Secretário Especial da Cultura.

 

As participações brasileiras nas Bienais de Arte e Arquitetura de Veneza ocorrem no Pavilhão do Brasil, construído em 1964 a partir de um projeto de Henrique Mindlin e mantido pelo Ministério das Relações Exteriores. Para José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal de São Paulo, “as representações nacionais em Veneza são ocasiões privilegiadas para compartilhar, com outros países, a força da produção artística e arquitetônica brasileira contemporânea”.

 

Pavilhão do Brasil na 17. Mostra Internacional de Arquitetura – La Biennale di Venezia

Comissário: José Olympio da Veiga Pereira, Presidente da Fundação Bienal de São Paulo
Curadoria: Arquitetos Associados (Alexandre Brasil, André Luiz Prado, Bruno Santa Cecília, Carlos Alberto Maciel e Paula Zasnicoff) e Henrique Penha
Título da exposição: utopias da vida comum
Local: Pavilhão do Brasil
Endereço: Giardini Napoleonici di Castello, Padiglione Brasile, 30122 Veneza, Itália
Data: 22 de maio a 21 de novembro de 2021

WELL: Certificação para SAÚDE e BEM-ESTAR

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Certificação WELL pode ser obtida em qualquer fase do ciclo de vida da edificação

 

A Certificação WELL surgiu em 2014 e é a primeira no mundo voltada exclusivamente sobre a saúde, qualidade de vida e bem-estar das pessoas que utilizam o ambiente construído. Durante a live de estreia da série BW Works, promovida pelo Movimento BW Expo, Summit e Digital, no dia 27 de maio, o engenheiro Eduardo Straub, sócio-proprietário da StraubJunqueira, afirmou que a certificação pode ser obtida em qualquer etapa do ciclo de vida da edificação, uma vez que é possível fazer adaptações no empreendimento construído. Após a primeira certificação, é necessário realizar uma recertificação a cada três anos justamente para verificar se suas características estão sendo mantidas. Como presidente do Comitê de Qualidade do Ar para adaptação da Certificação WELL na América Latina e atuando desde 2009 com as certificações de empreendimentos que buscam selos verdes, Straub comentou sobre os requisitos de desempenho da WELL, que englobam sete categorias: ar, água, alimento, luz, fitness, conforto e mente.

Todo esse processo é responsável por impulsionar o mercado e desafiar os arquitetos e designers a olharem não somente para o meio ambiente, mas também para as particularidades deste ambiente construído que impactam diretamente na saúde e bem-estar dos usuários. Portanto, a importância da certificação WELL é trazer à tona essa necessidade de reinventar os edifícios de forma que o usuário seja colocado em primeiro lugar.

 

“Sem dúvida, é mais fácil incorporar os requisitos da certificação no projeto, mas no Brasil existem dois edifícios construídos que foram adaptados para obtenção da WELL. Mesmo em construção, é possível também conquistá-la. Isso porque ela é uma certificação muito mais voltada à operação” – Eduardo Straub

 

Na avaliação de Straub, a WELL trabalha fortemente o Social da sigla ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa), pois atua diretamente com o stakeholders internos das empresas, ao proporcionar condições adequadas ao ambiente de trabalho. A certificação contribui na implantação de políticas de Recursos Humanos relacionados à saúde e bem-estar dos profissionais, em questões ligadas aos benefícios, suporte ao colaborador e sua família.

Em termos de ambiente, ele trouxe exemplos para melhorar a qualidade do ar, a iluminação, a acústica e utilizar mais elementos naturais no interior dos edifícios. Além disso, a certificação incentiva as empresas a adotarem programas que podem ajudar as pessoas a buscarem novos hábitos saudáveis em sua rotina e a realizar mudanças positivas de comportamento.  “Ao promover um ambiente de trabalho que levem os colaboradores a se sentirem bem resulta em pessoas felizes, seguras e engajadas e como consequência há um aumento de produtividade”, reforçou Straub.

Em termos de valores, uma certificação, em geral,  impacta de 3% a 5% no custo total da construção, conforme calcula Straub. Mas, esse índice pode ser maior ou menor, de acordo com as intervenções no ambiente construído, durante a construção ou no projeto. Outro ponto importante é que a WELL é complementar as certificações verdes, em especial o LEED. “Não se pode tirar nem uma nem outra. Precisamos continuar com foco na sustentabilidade ambiental e, ao mesmo tempo, se preocupar com as pessoas que estão no ambiente construído”, finalizou.

 

O BW Works Well Certification está disponível no site oficial do Movimento BW.

 

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A certificação WELL foi resultado de sete anos de pesquisa, em colaboração com profissionais da saúde e do meio acadêmico. A Certificação foi lançada pelo International WELL Building Institute (IWBI) e administrada em parceria com o órgão certificador Green Building Certification Institute (GBCI), também responsável pela certificação LEED Green Building Rating System.
Esta nova agenda da sustentabilidade agora inclui as pessoas como peça central, a certificação WELL é baseada no monitoramento dos impactos dos empreendimentos na saúde e bem-estar de seus ocupantes. A certificação permite que proprietários e incorporadores projetem espaços que promovam a saúde e bem-estar, bem como o aumento da produtividade e conforto dos usuários baseado em medições periódicas.
O Well possui uma abordagem holística sobre elementos do ambiente construído através de sete conceitos:

  1. Ar
  2. Água
  3. Nutrição
  4. Iluminação
  5. Fitness
  6. Conforto
  7. Mente

 

  1. AR

52% dos empreendimentos apontam (Occupational Safety and Health Administration, 1999) que os problemas relativos a qualidade do ar estão intrinsicamente ligados a ventilação inadequada. Em segundo lugar foi apontado problemas de contaminação interna do ar, com 16%, seguindo por fontes de contaminação externas ou desconhecidas.
A abordagem do WELL é otimizar e alcançar um desempenho superior na qualidade do ar no interior da edificação. Dentre os temas que representam esta categoria estão: o teste de qualidade do ar e seu monitoramento; filtragem e tratamento do ar interno; ventilação mínima necessária para a saúde dos usuários; controle de umidade do ar; seleção de materiais atóxicos; utilizar processo de construção que garantam uma melhor qualidade do ar para os trabalhadores durante a obra, reduzindo a quantidade de particulado em suspensão.

 

  1. ÁGUA

A grande preocupação no requisito de água, não é o consumo, mas sim, a qualidade da água consumida, acesso a água potável e filtragem da água. Uso de cloro e outros produtos para desinfecção; bactérias; sedimentos; quantidade de minerais dissolvidos na água; dureza da água são alguns critérios que devem ser considerados para a atendimento do WELL.

 

  1. NUTRIÇÃO

O WELL incentiva melhorias no habito alimentar através de cultivo de alimentos no empreendimento, respeito a restrições alimentares, local adequado para estoque e preparo de alimentos e pontos para higienização das mãos no empreendimento.

 

  1. ILUMINAÇÃO

Um projeto de iluminação adequado, dimensionamento de aberturas e controle de iluminação podem auxiliar no ritmo circadiano, além de melhorar a produtividade e humor dos usuários.
Os empreendimentos devem ser atentar aos seguintes conceitos para atendimento do WELL:  acesso a iluminação natural; iluminação artificial apropriada para a tarefa; ofuscamento; temperatura de cor.

 

  1. FITNESS

Para o atendimento desta categoria, o empreendimento deve estimular a atividade física. Os requisitos são voltados a incorporar atividades no dia a dia dos usuários, através da inclusão de escadas ergonômicas, projeto exterior agradável e com conexão a infraestrutura local, incluindo ciclovias, se possível.

 

  1. CONFORTO

As estratégias incorporadas no tema Conforto incluem: conforto térmico; acústico; ergonômico; e olfativo, acessibilidade e controlabilidade dos sistemas.

 

  1. MENTE

Os requisitos têm como objetivos melhorar a saúde mental e emocional dos usuários do empreendimento. O projeto deve acomodar espaços que promovam o relaxamento, desenvolver pesquisa de satisfação entre os funcionários sobre a qualidade do ambiente construído.

 

 

 

 

Fonte: BW e GBC Brasil
Imagens: Divulgação

 

CONEXÃO Observada

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Inspirado nas soluções de design já presentes na natureza, projeto propõe imersão total com o entorno

 

Inspirada nas casas ancestrais indígenas e planejada para estar totalmente imersa à um contexto natural original, a Casa Macaco, localizada em Paraty – RJ e idealizada pelo Atelier Marko Brajovic, orienta-se na verticalidade da floresta e pretende se conectar com os inúmeros habitantes do reino da flora e da fauna ao seu redor. Concluída em 2020, a casa recebeu este nome graças à uma família de macacos capuchinhos que surgiram no local, logo no início do projeto, e que segundo a equipe “ensinaram o caminho do porquê, onde e como elaborar o projeto”.

Com 86m2 de área construída, implantada entre árvores numa área de mata secundária e ocupando em planta 5m x 6m sem qualquer interferência na vegetação nativa, a casa se abre em todas as direções, graças a terraços internos laterais e a varanda no último andar, contando assim com ventilação natural cruzada e espaços de uso exterior cobertos. A cobertura está feita de placas termo acústicas de 3cm com as superfícies feita em galvalume e interior de PU.

A estrutura do projeto funciona sinergicamente entre componentes de madeira intertravadas, todas do mesmo perfil, revestida por pele de galvalume e isolamento termoacústico. No interior, acabamentos de produção artesanal em bambu, cortinas feitas com rede de pesca das comunidades locais e mobiliário combina objetos de design japonês com artesanato indígena Guarani. O uso do vidro amplia percepções e convida o olhar à contemplação da estética selvagem ao redor da casa, paisagismo possível ao impulsionar o crescimento natural das mesmas plantas endêmicas do entorno, reforçando assim a experiência de imersão.

 

A percepção da floresta é vertical e as melhores soluções de design já estão na Natureza. A Casa Macaco é um observatório. Um lugar de encontro e reencontro com outras espécies, para observar a Natureza fora e dentro de nós” – Atelier Marko Brajovic

 

A tipologia da Casa Macaco é de casa vertical com dois quartos transformável em salas graças aos serviços da cozinha e banheiro serem organizados por fluxos independentes. Dois terraços laterais favorecem a ventilação cruzada e um generoso terraço no último andar cria um ambiente multifuncional para atividades físicas, de estudo e de meditação.

 

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Para projetar a estrutura de apoio, os profissionais observaram quais plantas foram melhor adaptadas à topografia da terra e quais estratégias foram adotadas para permitir a estabilidade no crescimento vertical. Inspirado nas soluções de design já presentes na natureza, o projeto então recebe em sua base uma série de pilares finos e densos, tal qual na morfologia adventista das raízes âncoras da palmeira Juçara, garantindo assim a estabilidade da construção vertical.

 

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A casa compacta tem 54m² de área interna e outros 32m² de áreas cobertas, proporcionando uma conexão muito forte com o contexto natural da floresta. O projeto conta com madeira, bambu, aço e vidro dentre os principais materiais. Metais são Docol e Mekal.

 

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Por Redação
Imagens: Rafael Medeiros e Gustavo Uemura