Pegada de CARBONO, redução de impactos.

pegada de carbono

Saiba mais sobre a pegada de carbono na construção civil e como reduzi-la.

 

A construção civil é uma das áreas que mais contribui para a emissão de gases do efeito estufa, sendo praticamente protagonista no problema atual da pegada de carbono. A pegada de carbono é uma metodologia utilizada para calcular a emissão de gases do efeito estufa (GEE). Todos os gases nocivos ao planeta são convertidos em carbono equivalente. Os principais gases considerados para o cálculo são:

CO2 – Dióxido de Carbono: queima de combustíveis fósseis, desmatamentos e queimadas, transporte.

CH4 – Metano: agricultura, aterros sanitários e lixões.

N2O – Óxido Nitroso: combustão em carros, manutenção de solos agrícolas.

HFC – hidrofluorocarboneto: ar condicionado, refrigeração, retardadores de chamas, aerossóis e solventes.

PFC – perfluorocarbonetos: produção de alumínio.

SF6 – hexafluoreto de enxofre: equipamentos de eletricidade e energia.

 

Cada um desses gases possui um potencial diferente para aquecer a atmosfera. O Óxido Nitroso (N2O), por exemplo, é 310 vezes mais prejudicial que o dióxido de carbono. Isso significa que cada Kg de N2O equivale a 310 Kg de CO2. Dessa forma, utiliza-se o carbono como medida de grandeza para contabilizar esses gases.

O impacto ambiental causado por tais substâncias tem ganhado espaço na sociedade e na mídia. Diversos países se reúnem para discutir estratégias de redução de emissão de gases e assinam acordos de investimentos e comprometimento, como por exemplo o Acordo de Paris. 195 países assinaram o tratado mundial que objetiva conter o aquecimento global durante a COP21 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2015), em Paris. As medidas e metas do tratado passaram a valer no ano passado (2020), cada país dentro de seu contexto de crescimento populacional e econômico.

Hoje, o Brasil ocupa o 15º lugar na classificação mundial de quantidade de emissões de CO2 por consumo de energia. Muitas indústrias vêm atuando na redução da pegada de carbono. Contudo, ainda contam com baixos resultados, atingindo somente 10% nas reduções. A meta brasileira corresponde a uma redução de 66% na emissão de gases do efeito estufa por unidade do PIB até 2025 e de 75% até 2030. Ambas em relação a 2005.

 

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Esquema de pegada de carbono por estado brasileiro. (2018)

 

Como a pegada de carbono é contabilizada

Diversas atividades do nosso cotidiano envolvem a emissão de gases poluentes. Boa parte dos alimentos que compramos chegou até o mercado pelo transporte de caminhões. Antes disso, ocupou terras de plantio ou de pasto. Tanto os caminhões quanto o desmatamento para agricultura e pecuária são atividades que aumentam os níveis de carbono na atmosfera. Para fazer a conta desses níveis é possível utilizar dois métodos: o ‘top down’ ou o ‘botton up’.

 

‘Top Down’:

Emissões totais ÷ Emissões = Atividades Geradoras.

De cima para baixo, divide o total de emissões de uma entidade (organização, cidade, país…) pelas suas atividades.

‘Bottom Up’:

Atividades Geradoras ÷ Emissões = Emissões totais

Nesse caso são somadas as emissões de carbono de cada uma das atividades individuais.

 

A quantificação da emissão de carbono é necessária para contabilizar reduções e seu possível valor de comercialização. Sim, o carbono pode ser comercializado. Você já ouviu falar em créditos de carbono? É basicamente uma moeda de troca que consiste na não emissão de dióxido de carbono.

Representa um mercado de créditos que são gerados tanto na base da não emissão de gases, como em ações que revertem o problema. Programas de plantio de árvores ou de geração de energia renovável são exemplos dessas ações. Esses créditos podem ser comercializados. Assim, países ou empresas que não conseguem cumprir suas metas de redução, podem adquirir créditos.

Utilizamos o termo “sequestro de carbono” para atividades que absorvem carbono da atmosfera. A maior e mais natural delas é o crescimento de florestas. Cada hectare de floresta em crescimento pode absorver de 150 a 200 toneladas de carbono. A compensação de carbono é a procura pelo contrapeso das emissões de determinada empresa ou país.

 

 

A Construção Civil e a Redução da Pegada de Carbono

Em um edifício, devemos considerar os efeitos da pegada de carbono em dois momentos: Durante o período de construção e ao longo dos anos de uso. Um bom projeto e gerenciamento de obra são fundamentais para otimizar o processo, não adianta projetar uma casa eficiente se não forem considerados materiais e técnicas em sua construção. A etapa da obra geralmente é quando se tem o maior impacto. Cada material da construção (revestimentos, iluminação, estrutura, tijolos, portas, janelas…) também passa por um processo de fabricação, por isso o momento de especifica-los é de imprescindível importância, assim como entender o impacto desse processamento no ciclo de vida do material.

No Brasil, por exemplo, a siderurgia responde por cerca de 35% das emissões de carbono do setor industrial. Enquanto isso, a produção de cimento corresponde por 19%. Contudo, o aço pode ser reciclado, já o cimento, não. Se não houver uma logística de reciclagem, é muito possível que a destinação final seja o aterro sanitário ou algum lixão. Ambos são grandes emissores de gás metano e dióxido de carbono, portanto, quanto menos processado for o material, melhor. Deve-se priorizar o uso de materiais naturais facilmente assimilados pelo ambiente. Os principais materiais que emitem gases de efeito estufa são: aço, cal e o cimento.

Além da escolha dos materiais, existem outras técnicas que abrangem a redução da pegada de carbono em uma edificação e colaboram para reduzir os impactos do edifício durante seu uso. Uso de energia renovável (solar, eólica…); elementos passivos para conforto térmico, como brises e ventilação natural; captação de água da chuva; tratamento de água quando possível; paisagismo com vegetação densa; medição para alcançar melhorias; direcionar resíduos de obra para reciclagem, compostagem ou outras obras., etc, são algumas estratégias para empreendimentos mais sustentáveis e menos poluentes. É fundamental promover pesquisas acerca de materiais e técnicas construtivas. Assim, garante-se uma evolução constante de eficiência e qualidade na construção civil.

Uma boa ferramenta para elaboração de projetos de baixo impacto é a  “Climate Positive Design”. Gratuita, ela permite que você simule o projeto com tipologias genéricas de plantas. Então, ela cria uma estimativa de quanto carbono foi poupado ou sequestrado com seu design.

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Fontes:

Ugreen: www.ugreen.com.br
Ministério do Meio ambiente: www.mma.gov.br
Ferramente Climate Positive Designclimatepositivedesign.com
Observatório do Clima: www.observatoriodoclima.eco.br

Imagens: Divulgação Ugreen

 

 

 

Projeto brasileiro de mobilidade recebe prêmio mundial

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Startup paulistana Guiaderodas criou aplicativo colaborativo para medir nível de acessibilidade!

 

Guiaderodas é um aplicativo colaborativo que permite a pessoas com deficiência e mobilidade reduzida verificar o nível de acessibilidade existente em locais de todo o mundo. O projeto brasileiro foi o vencedor da terceira edição dos Prêmios Fundación MAPFRE à Inovação Social, na categoria “Mobilidade Sustentável e Segurança Viária”.

A startup paulistana receberá um prêmio de 30 mil euros para impulsionar o projeto. Além disso, a empresa teve acesso a um programa de mentoring e coaching da IE University e passará a integrar a Red Innova, uma comunidade privada de inovadores sociais criada pela Fundación MAPFRE. Concorreram aos prêmios 239 projetos criados por cientistas, pesquisadores, empreendedores, estudantes universitários e de escolas de negócios, entre outros.

Além de treinamentos, a plataforma ainda oferece certificação que reconhece as melhores práticas de acessibilidade. A avaliação profissional engloba normas técnicas, testes de funcionalidade dos espaços, treinamentos e campanhas de engajamento através do app.

Conheça mais AQUI!

 

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Fonte: CicloVivo
Imagens: Divulgação

 

 

 

Tecnologia e Economia andam de mãos dadas na Daikin

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Conheça a Daikin, marca líder mundial em condicionadores de ar com alta tecnologia e eficiência energética. 

 

A partir de outubro de 2020 a Daikin contempla em toda linha de produtos residenciais a etiqueta referente ao novo critério de classificação do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) para aparelhos de ar condicionado. Essa novidade trará ao consumidor mais tranquilidade e confiança no momento da escolha do melhor equipamento, visto que a nova classificação evidenciará fielmente a eficiência dos condicionadores de ar. 

Essa atualização tem como foco demonstrar realmente os níveis de eficiência energética dos equipamentos, para que o aparelho possa receber a ENCE (Etiqueta Nacional de Consumo de Energia) e o Selo Procel de Economia de Energia. Entre as mudanças, a nova Classe ‘A’ deverá apresentar eficiência de 5,5 W/W, contra os 3,24 aceitos anteriormente. Essa taxa de eficiência é importante para que, ao escolher um ar-condicionado, o consumidor tenha consciência do valor de seu investimente que posteriormente a sua aquisição proporcionará muito mais economia de energia a longo prazo.  

Essa atualização tem como foco demonstrar realmente os níveis de eficiência energética dos equipamentos, para que o aparelho possa receber a ENCE (Etiqueta Nacional de Consumo de Energia). Entre as mudanças, a partir de Julho deste ano de forma voluntária e partir de 2023 de forma compulsória, a nova Classe ‘A’ deverá apresentar eficiência de 5,5 W/W, contra os 3,24 aceitos anteriormente. Essa taxa de eficiência é importante para que, ao escolher um ar-condicionado, o consumidor tenha consciência do valor de seu investimento e que posteriormente a sua aquisição proporcionará muito mais economia de energia a longo prazo. 

E para quem já tem equipamentos Daikin, mudou algo em relação a eficiência energética e economia?  De forma alguma, os produtos da linha residencial Daikin continuam com a mesma qualidade e eficiência energética. A única diferença é que a partir de outubro de 2020, toda a produção utilizará essa nova etiquetagem. 

 

Para conhecer mais sobre os equipamentos Daikin acesse: www.daikin.com.br  

As novas classificações dos produtos Daikin estão disponíveis no site do Inmetro: http://www.inmetro.gov.br/consumidor/pbe/condicionadores-de-ar-indices-novos-idrs.pdf 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Daikin
Imagem: Divulgação

PEDRA sobre pedra

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Casa prioriza materiais locais, como pedras da escavação e tijolos guardados por anos de uma antiga olaria da família.

 

Uma casa com raízes. Essa é a Residência das Pedras, projeto de Albert Koelln e Ingrid Louise de Souza Dahm, da Cubo Verde Arquitetura Sustentável. Com cerca de 352 m² e localizada em Mondaí (SC), a casa foi construída predominantemente com materiais regionais, como a pedra ferro que compõe toda sua fachada. “Os materiais brutos da construção foram oriundos do próprio terreno ou proximidade. As pedras vieram da própria escavação do terreno e os tijolos das bancadas e paredes são de uma antiga olaria desativada, da família”, contam os profissionais. A madeira empregada também foi plantada especificamente para a construção, dez anos antes da construção do projeto. Tais escolhas tiveram impacto positivo, levando a uma redução de até 50 tCO². “Em outras palavras, esse montante equivale a 486 árvores capturando CO² no período de dez anos”, explicam.

Conceitualmente, o projeto é composto por três grandes planos de pedras que estruturam e configuram toda a espacialidade da casa. Além da preocupação com os materiais, os profissionais pensaram em paredes duplas, com camada interna de ar, que garante eficiência no isolamento termo-acústico. As esquadrias de PVC contam com vidro duplo e a construção privilegia a ventilação cruzada. Ainda há o reúso de água da chuva, captada para os vasos sanitários e torneiras do jardim. Destaque da construção, a pedra ferro é típica da região. No projeto, ela é oriunda da própria escavação do terreno, priorizando uma construção sustentável. 

 

“Quando o terreno fornece os principais materiais que irão compor o edifício que sobre ele se erguerá, aí temos um verdadeiro exemplo de Arquitetura Sustentável”-  Cubo Verde

 

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O desafio do escritório Cubo Verde foi projetar uma edificação que reforçasse as raízes da família dos proprietários. Residência das Pedras propõe um contraste entre o rústico e o arrojado, combinando em sua fachada pedras típicas da região com estrutura metálica (Biasi). Os profissionais se nortearam pela verdade dos materiais, que prezam pela simplicidade. Como complemento, a madeira (Madeireira Mondaí) e tijolinho compõem a materialidade do projeto.

A casa foi concebida respeitando a inclinação do terreno. Na sólida estrutura, rasgos estratégicos enquadram a paisagem e permitem a entrada de luz natural. Para o controle da umidade e controle da ventilação do subsolo, o contrapiso foi construído 40 cm acima do solo e grelhas foram instaladas em todo seu perímetro.

 

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A construção privilegia ventilação cruzada e higiênica, através do efeito chaminé, e todas as suas esquadrias são de PVC com vidro duplo. A elétrica aparente, por sua vez, foi pensada para que não houvesse rasgos nos tijolos – o que levou a uma diminuição de caliça. A solução também permite fácil adaptação à futuras demandas.

Rústica, traz em seu interior o predomínio dos mesmos materiais de sua estrutura. A madeira e tijolo são protagonistas, reforçando uma estética industrial. Prezando pela sustentabilidade, parte da madeira utilizada nas estruturas foi extraída de árvores do próprio terreno.  São paredes duplas, com camada interna de ar, com espessura de 8 cm – o que auxilia no isolamento térmico e acústico.

 

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A residência é composta por três grandes planos de predra, que estruturam e configuram toda sua espacialidade. O plano central de pedra separa a área social da íntima, permitindo que eventos diferentes pudessem acontecer simultaneamente, preservando a privacidade dos moradores.

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Por Redação
Imagens: Gabriel Guimarães

Tendências de cores para 2021

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Apostas e paletas apresentadas pela Pantone, Coral, Eucatex, Suvinil e Sherwin-Williams para o próximo ano!

 

Muito se deseja que 2021 traga consigo boas perspectivas, após um ano tão turbulento como foi 2020. Coragem, renovação, equilíbrio e esperança são algumas delas!  Pelo menos é isso que indicam as pesquisas de tendências das principais marcas de cores e tintas, que estudam comportamentos e os traduzem nos tons e paletas que devem colorir o ano seguinte. Reunimos aqui as apostas da Pantone – apresentadas na penúltima semana -, Coral, Eucatex, Sherwin-Williams e Suvinil para 2021.

 

PANTONE

marca global anunciou na última quarta (9) suas apostas para o próximo ano. Assim como em 2016, foram eleitas duas cores complementares, o 17-5104 Ultimate Gray, um cinza emblemático, e o 13-0647 Illuminating, um amarelo brilhante. A ideia é que a força e alegria do amarelo se complemente à segurança e estabilidade do cinza. A empresa ainda apresentou cinco paletas com os tons: Aviary, um grupo de cores emblemáticas e alegres inspirado na plumagem dos pássaros; Enlightenment, conjunto mais suave, com cinza, lilás e rosa claros; Intrigue, com uma fusão de influências e tons terrosos e vibrantes; Orbital, inspirado no espaço sideral, com tons brilhantes; e Sun and Shadow, com terrosos da natureza.

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13-0647 Illuminating / 17-5104 Ultimate Gray

 

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13-0647 Illuminating / 17-5104 Ultimate Gray

 

CORAL

O terroso Pedra Esculpida foi o eleito pela marca, por meio do ColourFutures, um estudo global promovido pela AkzoNobel que investiga comportamentos, para 2021. A partir desta pesquisa, a empresa de tintas apresentou ainda quatro paletas: Cores expressivas, para ambientes cheios de personalidade; Cores para unir, a partir da tendência da solidariedade, potencializada na pandemia, que se traduziu em terrosos, neutros e suaves; Cores atemporais, como amarelos, ocres e neutros, tem tudo a ver com valorizar o passado e buscar relevância para o futuro; e Cores do planeta, com tons que remetem ao mar, céu, grama, árvores e ao solo.

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Pedra Esculpida

 

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Cores Expressivas

 

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Cores Atemporais

 

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Cores para Unir

 

EUCATEX

A empresa também apostou em um amarelo para o próximo ano, o Manteiga de Cacau. A cor foi resultado de um estudo desenvolvido em parceria com a consultoria Tendere e rendeu também quatro paletas para diferentes perfis comportamentais. Tradição fragmentada traz um conjunto baseado na desconstrução das maneiras em que são pensadas a moda e o design; Nômade Natural, baseada nas formas da natureza, das florestas de eucalipto da Austrália ao semiárido brasileiro; Um romance com Kurt, na qual Kurt Cobain e seu estilo grunge são inspiração; e Mix étnico e majestoso, com cores vivas e uma profusão de interessantes contrastes.

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Manteiga de Cacau

 

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Nômade Natural

 

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Um romance com Kurt

 

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Mix étnico e majestoso

 

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Tradição fragmentada

 

SHERWIN-WILLIAMS

O estudo de tendência da marca resultou em uma vasta coleção, composta por quarenta tons divididos em quatro paletas, uma para cada perfil de consumidor. Santuário é alinhada ao design escandinavo, ideal para ambientes onde menos é mais; Encontro tem como base as heranças e histórias por trás delas e é voltada para espaços com materiais naturais; Continuidade, pensada para ambientes cotidianos, com brancos, grafites e toques de cores; e Fusão, que tem como foco a expressão criativa por meio do uso das cores.

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Santuário

 

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Fusão

 

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Continuidade

 

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Encontro

 

SUVINIL

O pôr-do-sol foi a inspiração para o rosa Meia-Luz, eleito tom de 2021 pela marca. O estudo Suvinil Revela apontou ainda três paletas, com 38 tons, que traduzem diferentes comportamentos. Resgate propõe uma busca pelo passado, comportamento evidenciado em momentos de crise como o que estamos vivendo; Consciência propõe repensar o consumo e buscar um novo minimalismo; e Conexão sugere um olhar otimista sobre a tecnologia e como a presença ativa no ambiente digital pode ajudar a conectar pessoas ao redor do mundo.

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Meia- Luz

 

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Conexão

 

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Resgate

 

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Consciência

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Redação
Fonte – Olhares
Imagens: Divulgação

 

Conformo acústico e eficiência energética

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Projetos de acústica e luminotecnia para a sustentabilidade das edificações.

 

A área da construção tem buscando reduzir o impacto ambiental de suas atividades por meio do atendimento de critérios estabelecidos em diversas certificações, como o LEED, GBC Condomínio, Aqua-HQE, Well, EDGE, Fitwel, entre outros, e também as recomendações previstas na Norma de Desempenho. Nesse sentido, tanto o projeto de acústica quanto o de luminotécnica são importantes para cumprir os requisitos, mas também para levar bem-estar e conforto aos usuários desses empreendimentos. O tema foi tratado no workshop Abordagens sustentáveis nos projetos de Acústica e Luminotecnia no Brasil e na Europa, durante a BW Expo, Summit e Digital 2020, que terminou nesta quinta (19).

Para rever as apresentações, basta clicar aqui.

Para Paula Longato, líder da equipe de iluminação em Berlim e na Europa da BuroHappold Engineering, a sustentabilidade na área luminotécnica significa combinar e integrar a luz natural com o planejamento inteligente da luz elétrica, baseado em procedimentos simples e claros. Isso significa introduzir a luz do dia no interior dos espaços, aproveitando todos os benefícios desse recurso natural, aplicando a eletricidade quando necessário.

“O projeto deve criar uma infraestrutura flexível de luminotécnica, sendo adaptável para que possa ser usado em um mesmo ambiente, para diferentes usos, sem a necessidade de reformar todo o espaço. O objetivo é criar soluções que permita reutilizar os equipamentos de iluminação em boas condições e não os usar apenas uma única vez. Além de sustentável, é uma forma excelente de poupar recursos. Essa modalidade reduz o investimento dos usuários e fornece manutenção enquanto o contrato estiver em vigor.” – Paula Longato, líder da equipe de iluminação em Berlim e na Europa da BuroHappold Engineering.

Paula comentou sobre a evolução da indústria de iluminação nas últimas décadas, que desenvolveu produtos mais sustentáveis, ampliando seu ciclo de vida. Por isso, em sua apresentação, ela reforçou a necessidade de reparar e reutilizar esses equipamentos ou dar uma destinação adequada para quando chegar ao final do seu ciclo de vida. Outra possibilidade seria transformar o produto em serviço, por meio do aluguel desses produtos.

 

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Já na área de acústica, Andrea Destefani, Sócia e Líder de Acústica da Ca2 Consultores Ambientais Associados, ponderou que a maioria dos edifícios não está preparado para fornecer a experiência auditiva que o usuário gostaria de ter. O motivo é que as três principais fontes sonoras – externas, empreendimento e interna – precisam ser avaliadas em conjunto para fornecer o desempenho acústico correto, observando os pontos críticos depois da ocupação dos empreendimentos.

Segundo Andrea, a abordagem deve ser multidisciplinar, porque ele possui, por exemplo, interface com os facilities, a fachada, a luminotécnica e o conforto térmico. Um exemplo é quando há uma academia nos andares superiores do edifício, que pode gerar impacto vibracional ou de ruído em pavimentos inferiores. Já na questão da luz natural, a escolha do vidro precisa também ser pensada do ponto de vista acústico, assim como se a abertura das janelas emitirá muitos ruídos externos. Outro ponto tratado por Andrea foi quanto as certificações, que exigem um desempenho acústico adequado para a edificações.

“O arquiteto responsável pelo projeto da acústica precisa estar bastante envolvido com várias disciplinas para dar suporte e argumentações quando for necessário, além de verificar se tudo o que é requisitado na certificação está sendo atendido. O ideal é que o projeto seja integrado para obter um melhor resultado.” – Andrea Destefani, Sócia e Líder de Acústica da Ca2 Consultores Ambientais Associados

 

Acesse a palestra AQUI!!

 

 

 

 

 

 

 

Por Mecânica Comunicação Estratégica
Imagem: Divulgação e Sustentativa

Caderno de legislação ambiental disponível para download!

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Colaboração do CAU/SP em legislação ambiental já está disponível para download gratuito.

 

 

Referência para compreensão das questões ambientais no Brasil, o livro “Instrumentos de Planejamento, Licenciamento e Gestão Ambiental no Estado de São Paulo” foi lançado no dia 30/11, e está disponível gratuitamente no site do CAU/SP.

Esta edição (2019) é uma iniciativa da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) em parceria com a autarquia, por meio da Comissão Temporária para Sistematização da Legislação Ambiental do CAU/SP 2020.

 

“Passamos para a próxima etapa, da ampla divulgação, para fazer chegar aos quase 60 mil arquitetos do Estado de São Paulo, às empresas, as mais de 10 mil empresas registradas no CAU, que terão esse material para poder usar como referência para sua atividade do dia a dia.” –  José Roberto Geraldine Junio, presidente do CAU/SP.

 

O livro compila a legislação aplicada e os instrumentos de planejamento, licenciamento e gestão ambiental no Estado. É dividido em três grandes blocos temáticos: planejamento e políticas públicas; licenciamento ambiental; e estrutura de gestão do sistema ambiental e de infraestrutura.

 

“Foram cinco anos de trabalho, que os arquitetos dedicaram a produzir um instrumento ambicioso, para que possamos ter informações homologadas pelo Sistema Ambiental de São Paulo, para que profissionais arquitetos, engenheiros e demais projetistas do território pudessem ter um instrumento poderoso para a qualidade dos nossos trabalhos.” – Eduardo Trani, subsecretário de Meio Ambiente.

 

Confira a íntegra do livro

Instrumentos de Planejamento, Licenciamento e Gestão Ambiental no Estado de São Paulo – Edição 2019

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: CAU/SP.
Imagem: Ilustrativa

 

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Pesquisa Datafolha, exclusiva para Casa e Mercado, mais uma vez indicou as marcas mais lembradas por arquitetos e designers de interiores de todo o País. 

 

Com o objetivo de identificar as marcas mais lembradas pelo público especificador da arquitetura e do design de interiores, Casa e Mercado realiza, todos os anos, pesquisa exclusiva através do Instituto Datafolha. A pesquisa utiliza metodologia quantitativa, por meio de abordagem telefônica, a partir da aplicação de questionário estruturado. 

O sorteio dos entrevistados é aleatório e teve como base, este ano, listagem contendo 4.026 nomes de profissionais especificadores, fornecida por Casa e Mercado. O questionário foi estruturado com 14 minutos de duração em média, contemplando, de forma simples e objetiva, a pergunta:

 

“Qual a primeira marca que lhe vem à cabeça quando se fala em…?. 

 

Este ano, foram entrevistados 200 profissionais de todo o País, abrangendo 46 categorias de vários segmentos de mercado, no período de 9 a 21 de setembro. 

Para definição das marcas vencedoras, em cada uma das categorias estudadas, foram realizados testes estatísticos de diferenças de proporções (Teste Z), com nível de confiabilidade de 95%, o que significa que uma mesma categoria pode apresentar mais de uma marca destacada. A margem diferencial, portanto, para mais ou para menos, é de 5%. 

Quanto ao controle de qualidade posterior à coleta de dados, cobriu-se no mínimo 20% do material de cada pesquisador e todos os questionários e a base de dados para processamento foram submetidos a uma análise e consistência entre todas as respostas. Em 2020, foram registradas 53 Marcas Top of Mind Casa e Mercado e o evento de premiação foi realizado em 10 de novembro, em ambiente virtual exclusivo.

Em ano tão emblemático como 2020, ter sua marca lembrada e reconhecida pelo público especificador da arquitetura e design de interiores é um feito e tanto, consequência de uma estratégia de comunicação e atendimento ao cliente diferenciada e eficiente” – Renato Marin, diretor geral de Casa e Mercado.  

 

ASSISTA NA ÍNTEGRA!

 

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IMAGEMSITERINNAI

IMAGEMSITEZETA

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geral

 

MARCAS VENCEDORAS

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Anuário 2021

 

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A CM, sempre comprometida em publicar projetos de arquitetura e urbanismo inovadores e de relevância, apresenta seu ANUÁRIO 2021, também suporte do prêmio To Of Mind Casa e Mercado!

Em sua 23° edição, o Anuário Casa e Mercado permeia integralmente o tema SUSTENTABILIDADE: são 20 projetos orientados por grande consciência ambiental e social, idealizados sob a premissa de uma responsabilidade construtiva, que abarca estratégias voltadas à eficiência operacional e ao máximo desempenho de materiais e tecnologias em todas as fases, desde o processo criativo ao habitar do espaço.

 

 

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Por Redação
Imagens: Divulgação

 

 

 

 

 

 

70% dos painéis elétricos no Brasil não atendem às normas!

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Especialista alerta sobre a importância da certificação para a segurança e afirma que, em caso de sinistros, todos os envolvidos podem ser responsabilizados.

 

 

Hoje, no Brasil, 70% dos painéis elétricos comercializados não atendem todas as normas que estão em vigor.  É o que afirmou o Engenheiro Eletricista Fábio Amaral, durante sua participação no Cinase, maior evento do setor elétrico da América Latina e que foi realizado neste ano de modo digital. 

Segundo Amaral, que é diretor da Engerey – especializada na montagem de painéis certificados – o principal motivo  que contribui para que não existam muitos painéis do tipo no país é a falta de  conhecimento do usuário final, que  procura, na maioria das vezes, o preço mais acessível. 

 

“Existe, ainda, a cultura de se comprar pelo preço.  E para se produzir painéis certificados e ensaiados é necessário um determinado perfil de montadores e temos poucos  com o perfil no país. A empresa precisa, também, ser capacitada, ter uma equipe técnica treinada, processos claros e bem definidos. Estes requisitos elevam seu valor final. ” – Fábio Amaral. 

 

Outro motivo que contribui para essa realidade é a falta de conscientização em relação aos perigos que a  eletricidade apresenta e os riscos que a falta de certificação e realização de todos os ensaios dos produtos pode trazer para uma instalação elétrica, entre eles risco de vida, como choques que podem levar à morte, e ao patrimônio, como prejuízos com a paralisação de maquinário na indústria, por exemplo. 

Fábio Amaral explica que existem duas normas atualmente em vigor no Brasil para painéis elétricos certificados: a ABNT NBR IEC 60439 – que deixará de ter validade no final do ano de 2021 – e a ABNT NBR IEC 61439 – que foi publicada em 2016 e, após um período de adequação de cinco anos, passará a ter obrigatoriedade d conformidade no ano de 2022. 

O objetivo das normas é estabelecer um referencial, um parâmetro técnico, condições mínimas para o perfeito funcionamento do produto. Além disso servem para garantir a segurança das pessoas e do patrimônio, a confiabilidade  do sistema e a continuidade do serviço, já que exigem ensaios, ou seja, testes rigorosos para verificação de seu funcionamento nas etapas de fabricação e montagem. 

 

“Uma surgiu para substituir a outra. A ABNT NBR IEC 61439 passou a utilizar o conceito ‘painel verificado’   e eliminou os conceitos TTA (conjuntos totalmente verificados) e PTTA (conjuntos parcialmente verificados)   descritos na ABNT NBR IEC 60439. Havia falta de clareza na descrição desta última norma, o que facilitava a comprovação   de conformidade sem a sua correta aplicação. Em caso de falhas, a lei seguirá a norma vigente e a responsabilização recairá sobre todos os envolvidos. Isso modifica consideravelmente o modo como a certificação deve ser encarada no Brasil” – Fábio Amaral. 

 

Contudo, as normas são de uso facultativo no Brasil, já que o que as tornam obrigatórias são as suas regulamentações.   E o que regulamenta a norma para painéis elétricos são as legislações vigentes, que se resumem à portaria 414 da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), ao código de defesa do consumidor e à NR-10. A primeira estabelece as condições gerais de fornecimento de energia elétrica e a segunda diz que ninguém  pode fornecer um produto que não esteja de acordo com as normas que ele precisar atender.  Já a NR-10 descreve os procedimentos para manipulação de painéis elétricos e outros tipos de instalações elétricas,  estando mais ligada à segurança no trabalho –  aplicando-se não apenas para as pessoas que terão contato diário próximo aos painéis elétricos, mas também aos funcionários responsáveis por sua instalação.

Em caso de sinistro, todos podem responder. Um aspecto pouco conhecido e debatido, mas muito importante nisso tudo,  é que a norma define a responsabilização solidária em caso de sinistros, ou seja, respondem especificador técnico  (projetista), o fabricante original dos equipamentos que compõem o painel, o montador e o usuário final que fez a  aquisição. Mercados específicos têm optado mais por painéis ensaiados, pois enfrentam situações que exigem confiabilidade, como  data centers, hospitais, aeroportos, shopping centers e indústrias onde o custo é muito alto em caso de paralização.  Mas, há muito o que avançar ainda no Brasil.

 

Fabio Amaral

 

 

 

 

 

Por Redação
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