Fluidez espacial

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Na área social, espaços amplos, integrados e convidativos dialogam entre si com sofisticação e aconchego.

 

A principal demanda para este projeto capitaneado pela arquiteta Sabrina Salles foi integrar sala, varanda e cozinha, visto que a planta padrão da construtora deste apartamento de 300 m² era convencional, com estes ambientes bem separados. Os clientes desejavam um apartamento amplo, aconchegante, onde pudessem reunir toda família. 

Localizado no Campo Belo, em São Paulo, o imóvel é bastante iluminado devido as grandes esquadrias do pé direito duplo. A sala de estar é o grande destaque na área social e dialoga com todos os outros espaços circundantes. Foi necessário mudar o lavabo de lugar e fazer toda a infra pelo próprio apartamento já que não era possível mexer no apartamento de baixo.

“Um conceito contemporâneo e sem excessos.” – Sabrina Salles

A escolha minuciosa por todos os materiais trouxe o aconchego e a elegância solicitados pela cliente, assim como o uso de cores mais sóbrias como o cinza, o azul, o branco e o preto. Os revestimentos em madeira e o porcelanato criaram uma atmosfera bastante acolhedora e sugerem certa comunicação visual entre os ambientes. Alguns destaques, como a chapelaria no hall, a adega para vinhos na estrada da cozinha, a caixa azul em marcenaria na área gourmet e o pilar com paisagismo entre a sala de estar e a varanda personalizaram o projeto; detalhes que atribuíram sofisticação aos espaços.

A sala de estar é o ambiente que os clientes mais usam, bem iluminada e ventilada devido a integração dos ambientes. Mesmo com o pé direito duplo o apartamento consegue ficar aconchegante devido os acabamentos e materiais utilizados.

 

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Mudanças no aspecto estrutural criou layout fluído entre os ambientes sociais. Da cozinha, pode-se observar sala de estar e jantar, varanda e espaço gourmet. O espaço gourmet ganhou destaque pela caixa azul em marcenaria.

 

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No quarto do casal, uma sala íntima próxima à janela traz mais funcionalidade ao ambiente. O painel de madeira atribui conforto térmico e aconchego. Destaque para a charmosa penteadeira com poltrona em veludo.

O banheiro da suíte do casal recebeu acabamentos claros em revestimentos e bancada. Tons neutros trazem elegância e sofisticação, sem excessos.

 

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Por redação
Imagens: Julian Herman

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagens:  Júlia Herman

 

 

 

 

 

 

 

 

Precariedade habitacional na América Latina é tema de projeto colaborativo

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“Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis” analisa áreas marginalizadas em Macapá, São Paulo e Cidade Juarez, no México.

 

A falta de moradia adequada é um dos maiores desafios para os governos e populações dos países da América Latina. A precariedade habitacional se manifesta por meio de favelas, cortiços e conjuntos habitacionais degradados. Em busca de alternativas para melhorias concretas, uma grande equipe de acadêmicos, com participação de líderes comunitários, criou o projeto colaborativo “Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis”. O primeiro resultado das ações foi um documentário que mostra, por meio de entrevistas e registros audiovisuais, o uso do espaço público e esforços de mobilização social em áreas marginalizadas de três cidades: Macapá (conhecidas como ressacas, localizadas na Amazônia brasileira), Paraisópolis (a maior comunidade da capital paulista, que completou 100 anos em 2021) e Sendero de San Isidro (em Cidade Juarez, no México, fronteira com os Estados Unidos). Três universidades latino-americanas estão envolvidas no projeto: Universidade Federal do Amapá, em Macapá, Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, e Universidad Autónoma de Cidade Juarez, no México.

“A América Latina é o lugar mais desigual do planeta e na configuração de suas cidades é possível realizar aproximações espaciais que ultrapassam os limites geográficos. Entre Macapá, São Paulo e Cidade Juarez existem imensas distâncias geográficas, porém, encontramos problemas semelhantes entre eles: falta de infraestrutura, exclusão social e pobreza. A falta de água nas casas também é apontada no documentário como um problema grave enfrentado pelos moradores”, explica Bianca Moro de Carvalho, coordenadora do projeto, doutora em Arquitetura e Urbanismo e mestre em Planejamento Urbano.

 

 

A cidade de Macapá é apresentada através da problemática das ressacas, que são áreas alagadas que concentram moradias de risco na capital. Essas regiões recebem grande número de migrantes do interior da Amazônia que buscam encontrar novas oportunidades de emprego, saúde e educação para suas famílias. São Paulo, a cidade mais rica do Brasil, é apresentada através de Paraisópolis, a quinta maior favela do Brasil. A comunidade é reconhecida por sua força de mobilizações sociais fortemente organizadas. No México, na Cidade Juarez, a precariedade destaca-se no conjunto habitacional San Isidro. Construído pelo governo mexicano, na região há falta de infraestrutura e a localização distante da cidade tem provocado abandono de milhares de casas. “Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis” também analisa o papel das lideranças locais na construção de espaços inclusivos e no exercício da cidadania.

“Essas pessoas muitas vezes são relegadas ao esquecimento porque fazem um trabalho silencioso. Precisamos dar visibilidade a eles e suas ações inspiradoras. É importante a própria comunidade identificar pessoas que estão realizando trabalho de grande importância para a sociedade, e entrar em contato conosco através da plataforma Cipesin, pois o projeto traz mensagens que funcionam como gritos de socorro. Identifica carências de infra-estrutura de nossas cidades, ao mesmo tempo que revela a necessidade de melhoria da qualidade de vida” – Bianca Moro de Carvalho

 

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O próximo trabalho, que também vai incluir documentário e entrevistas, será realizado no sertão da Bahia, em Bom Jesus da Lapa. O projeto usa a metodologia da mídia participativa, que pode ser uma forma criativa para o exercício da cidadania dos moradores das áreas segregadas,além de ser uma ferramenta que permite a inclusão social de moradores de regiões vulneráveis. A técnica utiliza recursos audiovisuais e mídia como forma de compreensão da linguagem urbana, arquitetônica e cultural. A proposta é registrar as condições de habitabilidade, informalidade e organização social dos assentamentos precários das populações de áreas fragilizadas, trazendo a possibilidade de ouvir suas vozes.

Conheça o projeto Cipesin
Site: https://cipesin.com

 

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Como a visualização de dados pode moldar a arquitetura e as cidades

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Saiba um pouco mais sobre como a visualização de som, imagens e dados demográficos podem inspirar criativamente a Arquitetura.

 

Manuel Lima é um designer e pesquisador conhecido por seu trabalho em visualização e mapeamento de redes complexas. Ele é o fundador do VisualComplexity.com, membro da Royal Society of Arts, e foi nomeado uma das “50 mentes mais criativas e influentes” pela revista Creativity. A entrevista a seguir explora suas inspirações e processos, assim como seus pontos de vista sobre como a visualização dos dados pode ajudar a melhorar a qualidade das nossas cidades.

 

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Anéis e espirais. Christian Tominski e Heidrun Schumann, exposição interativa em espiral aprimorada, 2008. Imagem © The Book of Circles, Manuel Lima

 

O que inicialmente o inspirou a converter dados em imagens?

Manuel Lima (ML): Às vezes é difícil encontrar esse momento específico em que a vida o impele a algo, mas me lembro de uma situação específica em 2004. Eu estava fazendo um mestrado em Belas Artes na Parsons School of Design, em Nova York. Eu estava na plateia assistindo a uma palestra de um professor chamado Christopher Kirwin, que apresentava algo como o “understanding spectrum“. É um diagrama que tem nomes diferentes, mas basicamente mostra como os dados levam à informação, informação ao conhecimento e conhecimento à sabedoria.

Embora minha experiência e treinamento tenham vindo do lado do design industrial, eu estava interessado e queria fazer parte desse processo. Especificamente, construindo uma ponte entre informação e conhecimento, entre produtores e consumidores. Eu acho que é uma das coisas mais difíceis que podemos fazer. Faz sentido quando os seres humanos são ótimos em coletar informações, e é por isso que temos o fenômeno do big data hoje.

Mas agora precisamos entender os dados, transformá-los em informações e, finalmente, em conhecimento. Esse é o nosso maior desafio. Para mim, foi como um chamado. Houve um tempo em que pensei: uau, preciso fazer parte desse movimento. Eu queria trabalhar criando conhecimento e sabedoria através de dados.

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Rodas e tortas. Jess3 Quem ocupa Wall Street ?, 2011. Imagem © The Book of Circles, Manuel Lima

Uma parte importante de saber o que fazer com os dados é saber quais perguntas devem ser feitas. Como você sabe quais são os dados relevantes que devem ser mostrados em meio a tantos?

ML: Eu acho que sempre surge da pergunta que você está tentando responder. Em sua mente, ao tentar realizar uma visualização, você está pensando em uma pergunta que deseja responder ou em uma mensagem que deseja transmitir. Às vezes, os dados que podem servir a esse propósito são ignorados. Então, digamos que você esteja tentando entender melhor os diferentes dados demográficos de um lugar. Provavelmente, tentaremos entender os usuários, no sentido de procurar saber como eles navegam através de um edifício ou projeto urbano. Você tem essa pergunta imediata em mente e os dados podem fornecer essa resposta.

Por isso, os dados sem processamento raramento são suficientes para que um padrão faça sentido. A resposta que você precisa está em visualizá-los. Se necessário, converter e traduzir dados em metáforas visuais e modelos que podem ser entendidos. Desta maneira, é possível responder a esta pergunta por meio de algum tipo de visualização ao mesmo tempo em que serve como mensagem que se deseja transmitir.

Como você faz isso? Como você trabalha?

ML: Hoje existem muitas ferramentas diferentes que você pode usar. Existem diferentes bibliotecas disponíveis para entender o mundo. Ultimamente, estou mais interessado em taxonomia, em entender o sistema. Eu realmente sinto que a visualização de dados é uma linguagem. Da mesma forma que a linguagem escrita é composta por blocos que assumem a forma de palavras que, por sua vez, são combinadas e criam sentenças, o mesmo acontece com a visualização de dados. Temos gráficos que você pode combinar usando cor, tamanho ou forma. E através desse processo, você cria mensagens significativas.

Procuro olhar para as diferentes maneiras pelas quais as pessoas têm usado essa linguagem, entendendo as semelhanças e as diferenças ao longo do tempo, não apenas nos tempos modernos, mas também voltando à história e entendendo como os humanos têm usado as imagens, símbolos e comunicação visual como meio de transmissão de informações.

Sempre fico fascinado por quanto tempo isso acontece. Estamos usando imagens há muito mais tempo do que a linguagem escrita. O alfabeto mais antigo conhecido tem aproximadamente 6.000 anos. O primeiro tipo de representação pictórica remonta a 40.000 anos atrás. Temos usado imagens e símbolos por muito mais tempo do que o sistema escrito. Então, de alguma forma, está embutido em nosso DNA; Temos uma forte inclinação para imagens.

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Ebbs e fluxos. Siori Kitajima e Ravi Prasad (oposto) Luz solar, gordura e felicidade, 2012. Imagem © The Book of Circles, Manuel Lima

Hoje, as pessoas não apenas escrevem e leem mais, mas também veem mais imagens: o Instagram e o Pinterest estão cheios de fotografias de arquitetura e cidades. Isso me leva à próxima pergunta: como você acha que a visualização de dados pode ajudar a arquitetura e as cidades?

ML: Eu acho que pode ajudar de três maneiras diferentes:

Pode servir de inspiração. Uma das melhores coisas que descobri sobre a complexidade visual é que, quando comecei a colocar a ciência por trás disso, há mais de quinze anos, notei uma maravilhosa polinização cruzada de ideias. Recebi e-mails de biólogos inspirados em recursos visuais que viram, por exemplo, algo completamente diferente. E até me lembro de um e-mail de um arquiteto que recebi naquela época; eles estavam usando visualizações que encontraram em uma rede social e estavam aplicando algumas dessas ideias em um edifício. A arquitetura, como qualquer campo criativo, pode ser inspirada por muitas áreas diferentes, uma delas é a visualização. Pode ser uma visualização de som, dados demográficos ou qualquer outra coisa, mas pode ser uma ótima fonte de inspiração.

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Formas e limites. Matteo Bonera, Giulia De Amicis, Francesco Roveta e Mir Shahidul Islam (Agência Visual) Tutti i voli portano a Londra (Todos os vôos estão indo para Londres), 2013. Imagem © The Book of Circles, Manuel Lima

A outra maneira é por meio da metodologia, que também pode ser inspiradora para a arquitetura. Hoje, muitos campos são gerenciados por códigos. Uma das melhores coisas que sigo são as artes generativas e as pessoas que criam arte através de códigos, através de algoritmos. Elas estão criando formas interessantes, imprevisíveis e únicas. Elas não são criadas por computadores, mas por máquinas. Então, eu acho que isso é algo que a arquitetura também está tentando entender: como a forma pode ser criada através de código, algoritmo e máquinas. Me parece muito interessante. Especialmente quando se trata de Inteligência Artificial – e estamos falando muito sobre design orientado por Inteligência Artificial. Há uma oportunidade para a arquitetura alimentada por inteligência artificial, onde podemos criar um elemento de surpresa através desse processo.

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Mapas e plantas. Ji Soo Han e Paul Ornsby, Situatorist Drawing Device, 2010. Imagem © The Book of Circles, Manuel Lima

Meu terceiro ponto é que a visualização pode trazer muitas ideias para arquitetos e planejadores urbanos. Um dos grandes projetos que vem à mente se chama Tracing the Visitor’s Eye, construído na cidade de Barcelona há aproximadamente 10 anos. Eles coletaram todas as imagens enviadas para o Flickr que foram tiradas na cidade de Barcelona. Duas coisas eram importantes: o momento em que a foto foi tirada e o local. Eles utilizaram esses dados e recriaram o caminho que as pessoas percorreram pela cidade. Agora imagine a riqueza dessa visualização. De repente, você tem esse mapa de onde as pessoas estão realmente navegando e por quais ruas estão andando. Por onde elas começam? Onde elas terminaram sua jornada? Para um planejador urbano, ou mesmo o prefeito de uma cidade, há muitas ideias realmente interessantes que podem ser derivadas desse processo.

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Nós e links. Justin Matejka e George Fitzmaurice (Autodesk Research) OrgOrgChart: A evolução de uma organização, 2012. Imagem © The Book of Circles, Manuel Lima

O lamentável é que, às vezes, as pessoas que estão tornando as visualizações realmente interessantes não estão necessariamente conversando com as pessoas que podem se beneficiar delas, como arquitetos e urbanistas. Eu acho que há uma grande oportunidade para esse tipo de pensamento estar mais conectado às pessoas que podem se beneficiar dele.

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Uma taxonomia de círculos: 1) Anéis e espirais 2) Rodas e tortas 3) Grades e gratículas 4) Ebbs e fluxos 5) Formas e limites 6) Mapas e plantas 7) Nós e links. Imagem © The Book of Circles, Manuel Lima

Fonte: Archdaily, por Fabian Dejtiar
Todas as imagens são cortesia de Manuel Lima 

Composição EXUBERANTE

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Criativo, exótico e colorido, projeto traz personalização e acrescenta humor aos ambientes, em perfeita alquimia entre estilos.

 

Para este antigo apartamento tradicional dos anos 50 de 800m² localizado em São Paulo, quarto projeto para um casal que gosta da personalização e das características exclusivas que o arquiteto Sig Bergamin atribui aos ambientes, o profissional uniu com maestria e humor um imenso senso de alegria à muita sofisticação. 

O ponto de força do projeto é a biblioteca que passou por grande renovação. Aproveitando a estante existente, originalmente de madeira escura, decidiu-se pintá-la em um tom de verde desenvolvido exclusivamente para o projeto, a fim de iluminar e atualizar a sensação datada do ambiente. Foram necessárias cerca de 10 tentativas para obter a cor certa e chegar a esta incrível e inesperada biblioteca verde.

A ideia para este decor foi de transformar um apartamento datado, com muita cara de antigo, em algo atemporal e com a cara dos proprietários. Para isso unimos cor, texturas, muita arte e design em uma composição de muito humor.” – Sig Bergamin

Sig escolheu as obras de Damien Hirst, Joan Miro e Jeff Koons para criar e completar o sentimento e o humor do ambiente, uma das características mais notáveis do espaço. Os clientes têm grande paixão pela arte e todas as obras integradas ao projeto são de uma coleção pessoal que eles vêm construindo ao longo de muitos anos.

A mesa art déco, uma das peças favoritas do profissional, foi projetada por ele. A madeira possui acabamento brilhante “mel encaracolado” e a parte superior recebeu couro de camelo.

 

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Referências art déco inspiraram e influenciaram todas as decisões e escolhas de móveis e design para o projeto. Painel que divide os ambientes de estar e jantar e permite visibilidade entre eles integra coleção pessoal dos moradores. 

Duas mesas compõem o ambiente e criam dinamismo no espaço. Na parede, quadro de Damien Hirst.

 

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O tecido que reveste as paredes é o mesmo usado nas cortinas. O vermelho nos abajures e nas duas poltronas cria dois pontos focais. Essa relação de elementos clássicos com tecidos e cores modernas é a dualidade empregada quase como regra nos projetos de Sig.

 

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Detalhe da mesa de centro Yves Klein, em um azul exuberante que ilumina o ambiente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Redação

Imagens: Bjorn Wallander

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3° edição NaLata Festival Internacional de Arte Urbana

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Terceira edição do NaLata promove a resistência por meio da modificação da paisagem de São Paulo através do grafite.

 

Pela terceira vez consecutiva, o NaLata Festival Internacional de Arte Urbana transforma a paisagem da cidade de São Paulo a partir da valorização da arte de rua. Com início em 15 de outubro, o evento conta com 14 artistas e acontece nos bairros de Pinheiros, Vila Madalena e na França. O governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, apresenta a edição de 2022 do festival. Com coprodução da Agência InHaus, NaLata e C.B ME, a curadoria artística é de Luan Cardoso, com patrocínio das empresas Tiger, QuintoAndar, Mars, Suvinil, Loga e copatrocínio da Bom Ar.

A fim de promover a democratização da arte nos espaços urbanos, como uma espécie de museu a céu aberto, o tema proposto para esta edição é Resistência. “O NaLata proporciona uma experiência cultural diferente em um espaço aberto, que está sempre em constante movimento. Para nós, a arte é uma importante ferramenta de resistência, (de)marcação de espaços e transformação. Reunir obras de novos artistas com nomes já consagrados é um grande ganho para a cidade, que cada vez mais se torna relevante no cenário mundial de muralismo”, comenta Luan Cardoso.

 

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Obra Chromadynamica para Valência (2020) de Felipe Pantone | Imagem cortesia de Felipe Pantone | Crédito FPSTUDIO

 

O argentino Felipe Pantone é um dos artistas convidados para integrar o grupo de talentos que transmutará cenários da capital paulista. Grande nome da arte contemporânea e reconhecido mundialmente, é grafiteiro desde os 12 anos. Em seu trabalho, utiliza muito da colisão entre o passado analógico e o futuro digital. Para Felipe, sua arte é uma forma de reflexão sobre como consumimos informações visuais. Além disso, para ele, graças aos avanços tecnológicos e à invenção de televisões e computadores, a percepção humana de luz e cor mudou completamente.

Seu conterrâneo, o artista e arquiteto Pastel FD também participa do festival. Sua obra não segue o padrão convencional de arquitetura e está orientada para a criação de um diálogo natural com o meio ambiente. Seu estilo floral traz referências à flores e plantas que crescem entre calçadas e em ambientes urbanos, como uma crítica ao reflexo humano de controle do espaço.

O pintor e escultor alexHORNEST, um dos nomes pioneiros do grafite das ruas de São Paulo, se inspira na relação entre a cidade e seus habitantes para compor suas obras. O artista acredita ainda na possibilidade de interação entre o trabalho e o espectador, onde um depende do outro para existir. Para criar texturas e contraste entre as camadas, alexHORNEST costuma utilizar uma mistura de tinta a óleo, acrílica e automotiva como principal elemento de suas pinturas, potencializando a tridimensionalidade – uma constante em suas produções.

Já o brasileiro Arlin Graff, que atualmente vive em Cleveland, utiliza elementos geométricos para compor suas obras e também se inspira na fauna selvagem, fazendo estudos aprofundados sobre cada animal a fim de entender a construção anatômica e o comportamento instintivo deles. Graff trará ao NaLata a pintura de uma onça-pintada, ressignificando a paisagem da Rua Pedroso de Morais, em Pinheiros.

Outro destaque será Rafael Sliks, um dos principais nomes do cenário mundial da arte urbana. Seu estilo pessoal faz referência a grandes figuras como Lascaux, Da Vinci, Magritte e Yves Klein, sem perder a identidade urbana e muito influenciada pelo skate e pela memória afetiva das HQs lidas na infância. No NaLata, Slikspintará sua primeira empena no Brasil.
A artista visual Manuela Navas também se apresentará. Utilizando técnicas de pintura, fotografia e xilogravura, ela costuma retratar em seus trabalhos cenas do cotidiano, quase sempre protagonizadas por corpos negros e femininos.

Representando a primeira geração de grafiteiros do Brasil, Speto trará aos arranha-céus de São Paulo seu estilo único, inspirado no folclore e na literatura de cordel brasileira. Nos anos 80, ainda adolescente, o artista comprou sua primeira lata por incentivo do filme Beat Street e nos anos 90, já estava auxiliando na construção da identidade visual de bandas renomadas da época, como Planet Hemp, Raimundos e Nação Zumbi.

Vai estar no evento o muralista contemporâneo Apolo Torres, que já teve trabalhos expostos no Brasil, na Itália e nos Estados Unidos. Reconhecido por estampar em suas obras diferentes perspectivas sobre o mundo e sobre o corpo em que habita, Apolo propõe a este festival uma empena que reproduz o interior de vários apartamentos, refletindo o modo de vida do cidadão paulistano.

 

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Obra Luz Negra, de Monica Ventura, ficará no Largo da Batata de 15 a 30 de outubro | Crédito Acervo da artista

 

Mônica Ventura levará a instalação Luz Negra para a região do Largo da Batata . “Uma mulher negra feliz é um ato revolucionário” é a frase da escritora Juliana Borges exposta no letreiro criado por Mônica. Seu trabalho gira em torno da complexidade da mulher preta inserida em diversos contextos sociais e culturais.

O paulistano Ise é mais uma das atrações do festival. Sua proposta é desenvolver trabalhos relacionando retratos e identidades através de pequenos grafites espalhados pela cidade, simbolizando personagens urbanos e cotidianos.

Éder Oliveira participa do NaLata colorindo os arredores da Rua Inácio Pereira da Rocha, na região de Pinheiros. Natural da região do Salgado paraense, possui trabalhos em acervo no Centro de Arte Dos de Mayo, em Madri, do Itaú Cultural, do Museu de Arte de Belém e do Museu de Arte do Rio, entre outros.

Artista e ativista, Panmela Castro desenvolveu sua trajetória na arte a partir de vivências no subúrbio carioca. Cria da pichação, dos bailes funk e do surfe ferroviário, ela exibirá essas influências em sua instalação “Amor Vandal”, parte da série de espelhos que também estão expostos na 13ª Bienal do Mercosul.

Filipe Grimaldi é um dos nomes brasileiros de peso que compõem o time de talentos da edição de 2022 do NaLata. Formado em design gráfico, ele utiliza letras, palavras e frases como sua principal característica, em que o contraste cromático também se faz muito presente.

A edição deste ano do NaLata inclui ainda a produção de um painel na França, assinado pelo brasileiro Thiago Nevs, que foi um dos ganhadores do concurso Novos Talentos Murais SP, realizado na edição de 2020, a fim de introduzir novos nomes à cena artística paulistana. Localizada na comuna de Biarritz, esta será a primeira incursão internacional do festival.

 

Casa NaLata

A programação do NaLata Festival integra arte urbana, música, workshops e eventos. Com isso, foi criada a Casa NaLata, como espaço de convivência e troca, onde toda essa movimentação artística acontecerá. A programação é gratuita e terá workshops ministrados pela Sticker Up e pelo coletivo de arte SHN, além de instalações assinadas pelos artistas Theodoro Autops, Gueto, Coyo, Loucos, Gui Ga e Lixomania. “O NaLata reforça o poder de transformação do meio pela arte”, comenta Juliano Libman, sócio da agência InHaus.

As principais ativações dos patrocinadores também ocorrem na Casa NaLata. A ambientação realizada pela Suvinil tem a cor tendência para o ano de 2023. A Tiger, cerveja puro malte, terá um bar exclusivo no local, onde também promoverá uma exposição que dialoga com a cultura urbana, trazendo o skate como um novo suporte para criações artísticas de renomados artistas da cena do grafite. Já o QuintoAndar marcará presença no lounge, com uma exposição de lambe-lambes que mostra que morar melhor é diferente para cada pessoa e que o morar, vai além das quatro paredes de um apartamento, valorizando o entorno e a comunidade. Os lambe-lambes poderão ser retirados gratuitamente pelo público. O ambiente também disponibilizará um mapa das empenas realizadas pelo NaLata desde sua primeira edição, em 2020.

“A Casa NaLata é um espaço de convivência, resistência e ocupação da cidade de São Paulo através da arte, onde todos são convidados para participar das diversas ativações e atividades artísticas,” informa Luiz Restiffe, sócio da agência InHaus.

A programação completa da Casa NaLata poderá ser conferida AQUI!

 

Sobre NaLata Festival

Idealizado e curado por Luan Cardoso, com coprodução da Agência InHaus, comandada por Juliano Libman e Luiz Restiffe, NaLata e C.B ME, o NaLata Festival Internacional de Arte Urbana traz para a população paulistana a oportunidade da vivência da arte, por meio de obras de muralistas importantes da cena do grafite mundial desde sua primeira edição, em 2020. O governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, apresenta esta edição, que conta com o patrocínio de Tiger, QuintoAndar, Mars, Suvinil, Loga e co-patrocínio da Bom Ar.

A cobertura do festival também pode ser acompanhada pelo site.

 

Serviço

Casa NaLata
Endereço: Rua Teodoro Sampaio, 2833 – Pinheiros, São Paulo
*Horário de funcionamento: Sexta e sábado das 14:00 às 23:00 e domingo das 14:00 às 18:00
Entrada gratuita

As empenas podem ser conferidas nos seguintes endereços:

alexHORNEST – Rua Inácio Pereira da Rocha, 80 – Pinheiros, São Paulo
Apolo Torres – Rua Arthur de Azevedo, 1985 – Pinheiros, São Paulo
Arlin Graff – Rua Pedroso de Morais, 227 – Pinheiros, São Paulo
Éder Oliveira – Rua Inácio Pereira da Rocha, 80 – Pinheiros, São Paulo
Felipe Pantone – Av. Brigadeiro Faria Lima, 628 – Pinheiros, São Paulo
Filipe Grimaldi – Rua Teodoro Sampaio, 2550 – Pinheiros, São Paulo
Manuela Navas – Rua Pedroso de Morais, 227 – Pinheiros, São Paulo
Panmela Castro – Rua Guaicuí, 47 – Pinheiros, São Paulo
Pastel – Av. Faria Lima, 558 – Pinheiros, São Paulo
Rafael Sliks – Rua Fernão Dias, 594
Speto – Av. Brigadeiro Faria Lima, 628 – Pinheiros, São Paulo
As instalações e intervenções artísticas dos artistas Mônica Ventura e Ise serão na região do Largo da Batata.

 

 

 

 

Orientada e Ambientada

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Soluções construtivas respeitam desnível do terreno e integram residência às características próprias do ambiente ao seu redor.

 

A Casa de Campo Quinta Quebracho está localizada em uma propriedade de um hectare localizada em uma comunidade rural a 25 km da cidade de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia.

A partir da construção da entrada da propriedade que antes não existia, o escritório BAC Arquitectura propôs um caminho que leva até a casa localizada na parte mais alta do local, dentro de uma topografia irregular e cercada por uma mata nativa de vegetação exuberante. Todos os cômodos têm vista para a mata, portanto, a casa adota uma forma retangular delimitada por dois maciços arbóreos e pelo desnível do terreno, que foi integralmente respeitado.

Orientada de norte a sul com ótima iluminação e ventilação natural, a circulação foi localizada ao sul junto à área de serviço como proteção dos ventos de inverno. No extremo norte, há vigas duplas de madeira em forma de guarda-sol que repousam sobre uma faixa de concreto para proteger tanto a área social quanto os quartos do sol da tarde e permitir a unificação da fachada.

 

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casa de campo quinta quebracho bac arquitectura Easy Resize com

 

A área privada é separada da área social e nela projetou-se um pé-direito duplo para manter o ambiente bioclimático regulado; esse pé-direito duplo dá a possibilidade de aproveitar o espaço como mezanino sobre a churrascaria com varanda para sala de jantar.

 

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casa de campo quinta quebracho bac arquitectura Easy Resize com

 

A cobertura de duas águas assenta em um canal de concreto aparente que funciona estruturalmente e permite que não haja apoios intermediários com um vão de nove metros, desta forma a área social abre-se completamente para a galeria, borrando os limites entre o exterior e o interior.

 

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casa qq planta

casa qq planimetria

 

 

 

 

 

 

 

Por BAC Arquitectura
Imagens: Bernardo Boehme

 

 

Impressão 3D – Parede de solo vivo

Parede de solo vivo que brota vegetacao e impressa em D UVA

Universidade de Virgínia desenvolveu uma nova tecnologia na área de bioconstrução: Parede de solo vivo que brota vegetação.

 

Uma nova pesquisa da Universidade de Virgínia (UVA), nos Estados Unidos, criou um método de impressão 3D que une a estrutura de edifícios com a vegetação. A matéria prima utilizada para a construção é basicamente solo local (terra) e sementes. A nova tecnologia é inédita na área de bioconstrução. O método permite a construção de elementos como paredes e telhados verdes, que funcionariam como isolantes naturais, absorvendo a água da chuva e proporcionando espaços verdes para pessoas, animais e polinizadores.

Para responder à – Por que temos que fazer com que a estrutura ou o edifício seja separada da natureza em que se encontra?” – o professor Ji Ma, na Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas da UVA, criou um grupo interdisciplinar dentro da universidade com acadêmicos de diversas áreas para, junto, eles desenvolvem um protótipo que comprovou que a impressão 3D de estruturas feitas de solo e sementes é possível de ser feita.

Usando uma impressora 3D do tamanho de uma mesa, o time explorou duas abordagens: em uma, imprimiram o solo e as sementes em camadas sequenciais; na outra, misturaram as sementes ao solo antes de imprimir. Segundo os pesquisadores, ambos os procedimentos deram certo.

 

Parede de solo vivo que brota vegetacao e impressa em D UVA

Parede de solo vivo que brota vegetacao e impressa em D UVA

 

A equipe então propôs criar estruturas com geometrias mais complexas, como cúpulas. Os pesquisadores testaram como o material sai da ponta da impressora (ou bocal), em um processo chamado ‘extrusão’. Não foi utilizado nenhum aditivo à mistura do solo.

Os resultados revelaram que as estruturas do solo impressas em 3D podem suportar o crescimento das plantas, mas provavelmente seriam limitadas a plantas que podem sobreviver com pouca água.

“Estamos trabalhando com solos e plantas locais misturados com água; a única eletricidade que precisamos é para mover o material e fazer funcionar uma bomba durante a impressão. Se não precisarmos de uma peça impressa ou se não tiver a qualidade certa, podemos reciclar e reutilizar o material no próximo lote de tintas”, disse Ehsan Baharlou, professor na Escola de Arquitetura da UVA que também participou da pesquisa.

 

Parede de solo vivo que brota vegetacao e impressa em D UVA

 

 

Escolha das sementes

Para encontrar a mistura certa de solo e sementes, os pesquisadores contaram com a ajuda de David Carr, da Blandy Experimental Farm, uma estação de campo de ciências ambientais no condado de Clarke, Virgínia. Ele forneceu conselhos iniciais sobre uma série de propriedades do solo.

Além de reter água, o solo precisa acumular matéria orgânica e armazenar nutrientes. Ele também precisa permitir que as plantas se fixem na estrutura impressa, para que, uma vez que tenham qualquer tamanho, não desapareçam ou sejam lavadas, ou desidratem e morram.

Carr propôs plantas que ocorrem naturalmente em áreas onde a vida está no limite – plantas nativas norte-americanas que crescem praticamente na rocha nua. “Os telhados verdes tendem a essas espécies que são boas em viver sob essas condições realmente duras, sendo queimadas ao sol”, disse Carr.

Ele recomendou as plantas suculentas como boas candidatas para estruturas de solo de impressão 3D. As suculentas, formalmente conhecidas como gênero sedum, são comumente usadas em telhados verdes. A fisiologia delas se assemelham ao cacto, podendo sobreviver com muita pouca água.

Os resultados da pesquisa foram publicados na revista Additive Manufacturing no início deste ano. A equipe também trabalha em experimentos com outros materiais biodegradáveis, incluindo o cânhamo.

 

Parede de solo vivo que brota vegetacao e impressa em D UVA

 

 

 

 

 

 

Fonte: CicloVivo
Imagens: Virginia University, Tom Daly e Divulgação.

 

Lançamento: Ebooks Rede Construção Digital e Industrializada

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E-books disponíveis para download gratuito trazem informações para levar a construção civil a um novo patamar

 

Com foco em inovação, transformação digital, sustentabilidade e industrialização, a Unidade CTE Enredes, através da RCDI, Rede Construção Digital e Industrializada, acaba de lançar uma série de ebooks com temas quentes e urgentes para os profissionais da indústria da construção. Fartos de ideias, experiências e boas práticas, os guias abordam tecnologias aplicadas aos canteiros de obras e o BIM (Building Information Modeling). Eles também tratam de soluções capazes de dar mais eficiência à construção civil, como os sistemas industrializados e os pré fabricados de concreto. Há, ainda, publicações com diretrizes para os programas de inovação corporativa e estratégias de marketing digital.

O conteúdo chama a atenção por sua atualidade, pertinência e consistência técnica. Ele se destaca,
também pela abordagem inovadora, focada nos desafios enfrentados pelas empresas na
implementação de novas soluções e em diretrizes objetivas para superar essas barreiras.

 

PRODUÇÃO COLETIVA

Cada um dos seis títulos é resultado de um trabalho árduo, que se estendeu por quase quatro meses, e que envolveu diferentes elos da cadeia produtiva. Eles são o resultado de Grupos de Trabalho (GTs) que se reuniram virtualmente ao longo de 2020 em uma série de atividades que incluiram debates, dinâmicas em grupo, palestras com especialistas externos e sessões de benchmarking.

 

“Durante a jornada dos seis GTs, buscamos intensamente mapear os problemas na cadeia, com foco em debater soluções e boas práticas para as empresas e para o Brasil” – Luiz Paulo Teixeira, facilitador dos Grupos de Trabalho e gestor do enredes Educação.

 

“Os autores das publicações são os 139 profissionais do setor que se engajaram nos GTs, representando as empresas que integram a Rede”, explicou Roberto de Souza, CEO do CTE. Segundo ele, uma marca interessante dos grupos foi reunir empresas de diversas regiões do Brasil e profissionais com múltiplos backgrounds. Isso garantiu representatividade capaz de gerar debates e insights significativos. O conjunto de guias é um passo importante na jornada da RCDI criada em 2018 e composta, atualmente, por 70 empresas líderes do setor.

 

“A Rede foi criada para exponenciar a digitalização e a industrialização da construção brasileira. Acreditamos nas conexões e no compartilhamento de conhecimento como alavancas para tornar o setor mais produtivo, sustentável e relevante para a sociedade” – Roberto de Souza, CEO do CTE.

 

LEGADO PARA O SETOR E PARA A SOCIEDADE

O lançamento dos e-books, realizado no último dia 20 de maio, contou com a participação de algumas personalidades do setor, além de representantes das empresas que compõem a Rede.

Na ocasião, Teresa Cristina Souza Lima, diretora de planejamento da Habiarte, comentou que os GTs reuniram especialistas do mais alto nível, que conversaram com os participantes de modo muito franco. “A compilação de todas essas experiências nos e-books trará muito conhecimento para fortalecer o mercado como um todo”, analisou a arquiteta, representando os autores dos e-books.

“A indústria da construção tem o hábito de trabalhar em silos. A iniciativa da Rede de reunir diferentes elos da cadeia para debater e gerar conhecimento rompe com essa barreira e contribui para promover mudanças tão necessárias”, complementou Sara Gusmão. Pesquisadora e doutoranda na Purdue University, Gusmão foi uma das integrantes do GT Industrialização.

Eduardo Carmelo, CEO da Entheusiasmos, comentou sobre o desafio contemporâneo de filtrar informação de qualidade e segura em meio a uma abundância de dados. “Precisamos ter uma curadoria e é esse o presente que a Rede traz para todos nós. Estamos falando sobre conhecimento qualificado que foi estruturado por gente corajosa e inovadora”, destacou Carmelo, que participou como palestrante do GT Inovação.

Representando a academia, Vahan Agopyan, reitor da USP, também prestigiou o lançamento dos ebooks. “Como professor, é valioso ter materiais como esses e-books em mãos, elaborados por equipes heterogêneas, que se reuniram em busca de um consenso. Essa é a melhor forma de gerar conhecimento sólido e relevante”, afirmou Agopyan. “Que a Rede não pare de produzir novos títulos e atualize os e-books publicados de tempos em tempos”, concluiu o professor.

 

Saiba mais sobre cada e-book recém-lançado

• “BIM: Integrando as Empresas da Cadeia Produtiva da Construção” — Oferece diretrizes para
a implementação da modelagem da informação em suas diferentes dimensões.
• “Implementação do uso de pré-fabricados de concreto na construção imobiliária” — Aborda
as necessidades das construtoras, gargalos no atendimento dessas demandas e diretrizes para
a melhoria dos contratos e para o desenvolvimento de novos produtos.
• “A Industrialização da Construção Envolvendo a Cadeia Produtiva” — Traça rotas para
remover gargalos à industrialização e apresenta diretrizes gerais para a construção modular.
• “Canteiros inteligentes: Tecnologias digitais aplicadas ao canteiro de obras” — Apresenta
tecnologias focadas em planejamento, execução e controle de obras e detalha estratégias para
implementá-las.
• “Diretrizes para Programas de Inovação nas Empresas da Cadeia Produtiva da
Construção” — Com ênfase nas particularidades das empresas do setor, aprofunda tópicos
como modelos de inovação, formação de uma cultura organizacional inovadora, design de
inovação e funding.
• “Marketing digital para o mercado imobiliário” — Trata assuntos como jornada do
consumidor e CX para a cadeia da construção, assim como as metodologias atuais para
impulsionar os resultados das empresas.

Os seis e-books da Rede Construção Digital e Industrializada estão disponíveis para download gratuito.

Clique AQUI para acessá-los.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: CTE
Imagem: Divulgação

SIMPLICIDADE e imaginação

Planejamento efetivo e estreita colaboração com clientes e parceiros dão forma aos projetos do designer, elaborados para serem experienciados.

 

Todo o trabalho desenvolvido pelo designer britânico Paul Cocksedge e sua equipe, no Paul Cocksedge Studio, fundado em 2004 por Paul e Joana Pinho, é liderado pela liberdade criativa. Nos últimos anos o Studio apresentou um olhar inovador e apurado, decorrente de pesquisas sobre processos, tecnologia, materiais e fabricação, abrangendo a idealização de produtos de design, projetos arquitetônicos, instalações e esculturas, todos infundidos com o senso de simplicidade, alegria e respeito que veio a caracterizar sua obra, a fim de criar designs únicos centrados nas pessoas.

 

“O que é importante para mim é encontrar aquele espaço de território desconhecido, onde somos capazes de descobrir coisas novas sobre materiais e sobre nosso próprio processo criativo.”  – Paul Cocksedge

 

No centro desse foco está uma atenção cuidadosa aos detalhes, uma vontade de questionar suposições anteriores sobre o design e uma ânsia em assumir ampla gama de projetos desafiadores. De acordo com o designer, tais projetos são provocados por uma ideia ou um material e, à medida que se trabalha nele, um caminho se desenvolve através disso e muito se configura dessa experimentação. Suas criações são verdadeiros convites à interação e sugerem uma experiência aos sentidos, um breve relacionar-se com o objeto e seu entorno.

 

Criado em parceria com o Sino Group, Time Loop é uma instalação projetada para a Yue Man Square de Hong Kong. A obra, feita em madeira de origem sustentável, foi inspirada na rica história do distrito de Kwun Tong, criada como um loop infinito que ecoa as constantes mudanças e o ritmo da vida na cidade. Os transeuntes podem sentar-se na peça que emoldura vistas da arquitetura circundante e tornar-se parte do movimento da cidade. “E esse é o simbolismo da forma”, reflete Paul Cocksedge.

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Primeiro projeto do Studio na África do Sul, iniciado pela Design Indaba e desenvolvido em parceria com a WSP e a construtora XLAM, a ……. É uma ponte de madeira permanente através do rio Liesbeek, na Cidade do Cabo, com sua estrutura projetada em madeira transversal (CLT) originada da árvore de Eucalipto. O design se inspira na forma como as tábuas de madeira são empilhadas, se unem e criam aglomerados de bancos, oferecendo às pessoas um lugar para se sentar e desfrutar da vista do rio, da natureza local e da vida selvagem. A CLT é uma alternativa mais sustentável ao concreto, alvenaria e aço, exigindo menos água e energia para fabricação. De acordo com Paul, a ponte é um gesto visual relativamente simples, mas aborda questões importantes em torno do nosso ambiente e como inovar com o uso da CLT na criação de estruturas interessantes.

 

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Por Redação

Imagens: Divulgação Paul Cocksedge Studio